ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
SISTEMA DE ENERGIA ININTERRUPTA (Nobreak)
ET-DD-012/2010
ET-DD-012/2010 - Sistema de Energia Ininterrupta (Nobreak)
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ÍNDICE
1.
2.
2.1.
2.2.
3.
4.
5.
5.1.
5.2.
5.3.
5.4.
5.5.
6.
6.1.
6.2.
6.3.
6.4.
6.5.
6.6.
6.7.
6.8.
7.
8.
8.1.
8.2.
8.3.
9.
10.
11.
OBJETO .............................................................................................................................. 3
REFERÊNCIAS .................................................................................................................... 3
Referências Técnicas ......................................................................................................... 3
Legislação Federal sobre o meio ambiente:..................................................................... 3
MEIO AMBIENTE................................................................................................................. 4
DESCRIÇÃO ........................................................................................................................ 4
CONDIÇÕES GERAIS ......................................................................................................... 4
Geral .................................................................................................................................... 4
Documentação técnica ...................................................................................................... 5
Política de manutenção...................................................................................................... 6
Acessórios, materiais e serviços de instalação ............................................................... 6
Embalagem, etiquetagem e transporte ............................................................................. 6
CONDIÇÕES ESPECÍFICAS ............................................................................................... 7
Requisitos Gerais ............................................................................................................... 7
Requisitos do Sistema/Painel ............................................................................................ 7
Requisitos dos Bancos de Baterias .................................................................................. 9
Requisitos dos Quadros de Manobras ............................................................................. 9
Requisitos dos Demais Componentes.............................................................................. 9
Requisitos dos Bastidores ................................................................................................ 9
Requisitos do Software de Gerenciamento ...................................................................... 9
Diagrama de Bloco ........................................................................................................... 10
GARANTIA ........................................................................................................................ 10
INSPEÇÃO ........................................................................................................................ 10
Ensaios de aceitação ....................................................................................................... 10
Ensaios de aceitação em fábrica..................................................................................... 12
Ensaios de aceitação em campo ..................................................................................... 12
TREINAMENTO ................................................................................................................. 12
APRESENTAÇÃO DAS PROPOSTAS .............................................................................. 12
LOCAL DE REALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS ..................................................................... 13
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1.
1.1.
OBJETO
Estabelecer critérios e exigências técnicas mínimas para elaboração de projeto,
fornecimento e serviços de instalação de sistema de energia ininterrupta (nobreak) para o
provimento energia elétrica emergencial aos equipamentos de missão crítica, instalados
no Centro de Medição de Brasília - CM.
2.
REFERÊNCIAS
2.1.
2.1.1.
Referências Técnicas
ABNT NBR 15014 - Conversor a semicondutor - Sistema de alimentação de potência
ininterrupta, com saída em corrente alternada (nobreak) – Terminologia
ABNT NBR 15204 - Conversor a semicondutor - Sistema de alimentação de potência
ininterrupta com saída em corrente alternada (nobreak) - Segurança e desempenho
ABNT-NBR 5410 - Instalações elétricas de baixa tensão
ABNT NBR 11388 (código secundário EB-2060) - Sistemas de pintura para equipamentos
e instalações de subestações elétricas – Especificação
ABNT NBR 8755 (código secundário NB-908) - Sistema de revestimentos protetores para
painéis elétricos - Procedimento
EN 50091-2 - Specification for uninterruptible power systems (UPS). EMC requirements
IEC 62040-2-Uninterruptible power systems (UPS) - Part 2: Electromagnetic compatibility
(EMC) requirements
IEC 62040-1-1 - Uninterruptible power systems (UPS) Part 1-1: General and safety
requirements for UPS used in operator access areas
IEC/EN 62040-3 - Uninterruptible power systems (UPS) Part 3. Method of specifying the
performance and test requirements
ABNT Livro ISO 9001 - Uma ferramenta de Gestão Empresarial
ISO 4001 - Shipbuilding - Inland navigation - Raft-type life-saving apparatus
Classificação de acordo com IEC/EN 62040 – VFI-SS-111
2.1.2.
2.1.3.
2.1.4.
2.1.5.
2.1.6.
2.1.7.
2.1.8.
2.1.9.
2.1.10.
2.1.11.
2.1.12.
2.2.
2.2.1.
2.2.2.
2.2.3.
2.2.4.
2.2.5.
2.2.6.
2.2.7.
2.2.8.
2.2.9.
1
Legislação Federal sobre o meio ambiente:
Constituição da República Federativa do Brasil - Título VIII: Da Ordem Social - Capítulo
VI: Do Meio Ambiente
Lei nº. 5.357, de 17.11.67 - Estabelece penalidades para embarcações e terminais
marítimos ou fluviais que lançarem detritos ou óleo em águas brasileiras, e dá outras
providências
Lei nº. 7.347, de 24.07.85 - Disciplina a ação civil pública de responsabilidade por danos
causados ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético,
histórico, turístico e paisagístico, e dá outras providências;
Lei nº. 9.605, de 12.02.98 - Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas
de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências;
Decreto Legislativo nº. 43, de 29.05.98 - Aprova o texto da convenção internacional sobre
preparo, resposta e cooperação em caso de poluição por óleo;
Portaria Interministerial nº. 19, de 29.01.81 - Contaminação do meio ambiente por bifenis
poliu clorada - PCBs (Askarel, Aroclor, Clophen, Phenoclor, Kanechlor, etc.)
Portaria do Ministério dos Transportes nº. 204, de 20.05.97 - Regulamento dos
transportes rodoviários e ferroviários de produtos perigosos;
Resolução do CONAMA1 nº 1, de 23.01.86 - Dispõe sobre os critérios básicos e diretrizes
gerais para o Relatório de Impacto Ambiental - RIMA;
Resolução CONAMA nº. 9, de 31.08.93 - Óleos lubrificantes e resíduos;
CONAMA – Brazilian National Council on the Environment
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2.2.11.
3.
3.1.
3.2.
3.3.
3.4.
3.4.1.
3.4.2.
3.4.3.
3.5.
Resolução CONAMA nº. 23, de 12.12.96 - Controle de movimentos transfronteiriços de
resíduos perigosos e seu depósito;
Resolução do CONAMA nº. 237, de 19.12.97 - Dispõe sobre os procedimentos e critérios
utilizados no licenciamento ambiental;
MEIO AMBIENTE
Em todas as etapas da fabricação, do transporte, do recebimento e da instalação das
chaves de aferição devem ser rigorosamente cumpridas à legislação ambiental brasileira
e as demais legislações estaduais e municipais aplicáveis.
FORNECEDORES estrangeiros devem cumprir a legislação ambiental vigente nos seus
países de origem e as normas internacionais relacionadas à produção, ao manuseio e ao
transporte, até o seu aporte no Brasil.
O FORNECEDOR é responsável pelo pagamento de multas e pelas ações decorrentes de
práticas lesivas ao meio ambiente, que possam incidir sobre o COMPRADOR, quando
derivadas de condutas praticadas por ele ou por seus SUBCONTRATADOS.
Para orientar as ações do COMPRADOR quanto à disposição adequada dos materiais
depois de retirados do sistema elétrico, o LICTANTE deve apresentar juntamente com sua
proposta, quando exigido pelo COMPRADOR, as seguintes informações:
Materiais utilizados na fabricação dos itens fornecidos e de seus respectivos
componentes, informando também a composição físico-química desses materiais;
Eventuais efeitos nocivos desses materiais ao meio ambiente quando de sua disposição
final;
Orientação quanto à forma mais adequada de disposição final dos materiais.
O COMPRADOR poderá verificar, nos órgãos oficiais de controle ambiental, a validade
das licenças de operação e de transporte do FORNECEDOR e SUBCONTRATADOS.
4.
4.1.
DESCRIÇÃO
O sistema de energia ininterrupta em corrente alternada é composto de um equipamento
de 60 kVA, banco de baterias, quadros de distribuição e de manobras com os respectivos
disjuntores, chaves, borneiras, cabos, leito de cabos, eletrodutos e demais itens
necessários à instalação. Este sistema deve ter capacidade de fornecer 48 KW, na barra
crítica, para alimentação de forma emergencial e continuada, por no mínimo 60 minutos,
das cargas de missão crítica, protegendo-as contra interrupções e oscilações na
qualidade da energia elétrica fornecida pela concessionária.
5.
CONDIÇÕES GERAIS
5.1.
5.1.1.
Geral
O FORNECEDOR será responsável pela elaboração do projeto de instalação,
fornecimento dos equipamentos necessários e dos serviços de instalação associados, nas
quantidades e características necessárias para o seu funcionamento pleno e correto. Os
serviços deverão ser desenvolvidos com mão de obra especializada.
Os equipamentos desta ET deverão atender às últimas revisões das normas técnicas
citadas no item 2.
O LICITANTE poderá cotar equipamentos projetados ou fabricados com base em outras
normas, desde que comprovem que as mesmas sejam equivalentes ou melhores que as
citadas nesta ET.
O LICITANTE deverá indicar claramente na proposta sob que normas o equipamento
proposto será projetado e fabricado. Caso as normas sob as quais o equipamento tenha
sido projetado e fabricado não estejam relacionadas ou sejam diferentes das descritas no
item 2.1, estas deverão ser anexadas à proposta em português, inglês ou espanhol.
Os equipamentos e materiais fornecidos deverão ser adequados e, se necessário,
especialmente tratados e embalados para entrega, transporte, armazenamento e
serviços, para as condições tropicais de alta temperatura, alta precipitação e ambiente
5.1.2.
5.1.3.
5.1.4.
5.1.5.
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5.1.6.
5.1.7.
5.1.8.
5.1.9.
5.1.10.
5.2.
5.2.1.
5.2.2.
5.2.2.1.
5.2.2.2.
5.2.2.3.
5.2.2.4.
5.2.2.5.
5.2.2.6.
5.2.2.7.
propício à formação de mofo e fungos. Os materiais e processos de tropicalização
deverão estar de acordo com as melhores práticas comerciais e industriais.
O COMPRADOR deverá notificar, por escrito, o FORNECEDOR a ocorrência de
eventuais imperfeições no curso de execução dos serviços, fixando prazo para a sua
correção;
Deverão ser corrigidos e/ou reexecutados os serviços e substituídos os materiais não
aprovados pelo COMPRADOR, caso os mesmos não atendam às especificações
constantes n e s t a E T ;
No caso do FORNECEDOR, como resultado das suas operações, prejudicar áreas
e/ou bens móveis e equipamentos incluídos ou não no seu setor de trabalho, deverá
recuperá-los ou substituí-los, deixando-os em conformidade com o seu estado original;
Todas as medidas de segurança deverão ser seguidas, conforme legislação em vigor,
com atenção especial para o uso de uniformes e EPI adequados à execução dos
serviços;
Ao final do serviço, deverá ser executada limpeza geral, devendo o espaço ser entregue
em perfeitas condições de ocupação e uso.
Documentação técnica
O FORNECEDOR deverá entregar para todos os equipamentos, ou itens do
fornecimento, os seguintes dados referentes a cada módulo ou item construtivo:
Código atribuído pelo fornecedor;
Quantidade total no fornecimento;
Função, resumidamente;
Tempo médio entre falhas (MTBF), em anos;
O tempo médio para reparo (MTTR) durante a garantia, não pode exceder 48
(quarenta e oito) horas.
O FORNECEDOR deverá entregar os Manuais de Instrução contendo todas as instruções
para armazenagem, transporte, desembalagem, montagem, instalação, operação e
manutenção de cada equipamento, incluindo no mínimo:
Identificação de toda e qualquer simbologia utilizada nos mesmos;
Lista de módulos com nomes e códigos;
Descrição dos alarmes, identificando tipo, localização e ponto de saída;
Precauções a serem tomadas para instalação;
Identificação clara dos componentes sensíveis à eletricidade estática.
Desenhos típicos de instalação, incluindo:
Dimensões gerais (peso, largura, altura, profundidade, etc.);
Detalhes de montagem física;
Configuração dos equipamentos/materiais no bastidor mostrando a vista frontal e
posterior, indicando componentes principais, sub-bastidores e módulos equipados,
posições fiadas e não equipadas;
Diagrama em blocos, identificando todos os equipamentos seus pontos de
medição e teste e interfaces com outros equipamentos, se aplicável, bem como
níveis e impedâncias nos pontos de interligação, testes e ajustes;
Localização física de todos os pontos de interligação (aterramento, energia,
alarmes, etc.);
Diagramas de Interligação entre os equipamentos, com o esquemático de toda
fiação, conectores e blocos terminais;
Diagramas de conexões dos blocos terminais, identificando todas as conexões
externas tais como: áudio, alarmes, comandos, etc.;
Layout das réguas terminais e acesso de cablagem.
Lista de materiais e cabos a serem utilizados na instalação, com as respectivas
especificações técnicas e referências do fornecedor.
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5.2.3.
5.2.4.
5.2.5.
5.2.5.1.
5.2.5.2.
5.2.6.
5.3.
5.3.1.
5.3.2.
5.4.
5.4.1.
5.4.2.
5.4.3.
5.4.4.
5.5.
5.5.1.
5.5.2.
Todas as descrições técnicas e especificações contidas no manual bem como literatura e
todos os dados complementares deverão ser entregues em português e com todas as
grandezas expressas no Sistema Internacional de Unidades (SI).
Ao final das atividades de instalação e testes, o FORNECEDOR deverá atualizar e ou
confeccionar os manuais de instrução e projetos de instalação – As Built que formarão a
documentação definitiva do sistema.
O envio dos Manuais de Instrução, por equipamento, Projeto da Instalação e As Built ao
COMPRADOR se dará em 2 (duas) etapas e deverão ser entregues impressos e em CDROM:
Etapa Preliminar (início das instalações): 02 (dois) conjuntos completos contendo os
Manuais de Instrução e Projeto de Instalação com todos os requisitos técnicos solicitados
para análise.
Etapa Definitiva (Final das instalações): 02 (dois) conjuntos completos contendo os
Manuais de Instrução com as eventuais alterações aprovadas e ocorridas durante a
instalação e As Built para aprovação.
Caso sejam feitas alterações nos equipamentos durante a instalação ou durante o
comissionamento, caberá ao FORNECEDOR proceder à revisão e à atualização dos
manuais.
Política de manutenção
O FORNECEDOR obriga-se, sempre que solicitado, a prestar apoio ao COMPRADOR na
identificação de entidades defeituosas, seja por tele diagnose ou pela presença de
pessoal qualificado, por ele indicado.
O prazo para atendimento não deverá exceder a 02 (duas) horas para identificação de
defeitos por telediagnose e no máximo 72 (setenta e duas) horas para envio de pessoal
qualificado, quando for solicitado pelo COMPRADOR.
Acessórios, materiais e serviços de instalação
Deverão ser fornecidos todos os materiais necessários para a montagem e a instalação
dos equipamentos. A lista dos materiais de instalação deverá contemplar todos os
materiais necessários, tais como: cabos, kits de aterramento, braçadeiras, cabos de
alimentação, etc.
A lista definitiva com as respectivas quantidades dos materiais de instalação será definida
em função dos detalhamentos dos respectivos projetos executivos.
Os serviços de instalação, de responsabilidade do FORNECEDOR, deverão compreender
as seguintes atividades:
Elaboração do cronograma de instalação;
Elaboração dos formulários de teste em campo;
Desembalagem, limpeza, montagem e instalação dos equipamentos (sistema,
bancos de baterias, cabos, leito de cabos, eletrodutos e demais itens necessários)
no CM em local a ser definido pelo COMPRADOR;
Execução de todas as interfaces com outros equipamentos e com os quadros de
distribuição e interligações entre os mesmos;
A execução de todos os serviços de instalação terá acompanhamento de técnicos do
COMPRADOR.
Embalagem, etiquetagem e transporte
O método de embalagem deverá ser elaborado de forma a garantir a proteção adequada
aos equipamentos, durante o transporte, contra chuvas pesadas, sol forte, umidade e
mudanças bruscas de temperatura.
Todas as pequenas peças deverão ser etiquetadas e embaladas adequadamente,
protegidas com papel impermeabilizado ou equivalente e devidamente reforçado com tiras
de aço de dimensões apropriadas.
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5.5.3.
Quando aplicável, as embalagens dos equipamentos deverão ser apropriadas para
materiais sensíveis à eletricidade estática. Essas embalagens deverão conter o seguinte
tipo de aviso: “ATENÇÃO: ESTE EQUIPAMENTO CONTÉM COMPONENTES
SENSÍVEIS A DESCARGAS ELETROSTÁTICAS”.
6.
CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
6.1.
6.1.1.
Requisitos Gerais
Transferir as cargas supridas automaticamente para a rede reserva, sem interrupções,
nas seguintes condições:
Sobrecarga na saída do inversor;
Tensão CC fora das tolerâncias admitidas;
Sobretemperatura;
Avaria do inversor.
Inibir a transferência automática para a rede reserva quando a tensão da rede reserva
estiver fora dos limites admitidos;
Dispor de Bypass estáticos eletrônicos de estado sólido para comutação automática caso
ocorra interrupção do suprimento da concessionária ou os níveis de tensão deste
suprimento estejam inadequados. O Bypass deve suportar comutação de corrente até 8
(oito) vezes a corrente nominal. Não se admitindo o emprego de comutadores que
utilizem chaves tipo contatores.
Dimensionar e prover malha de terra necessária ao adequado funcionamento do sistema.
Dotar os circuitos eletrônicos mais sensíveis a descargas eletrostáticas de proteção
adequada.
Identificar os equipamentos quanto à sensibilidade para descargas eletrostáticas.
Dispor de pulseira de escoamento de carga estática, para ser usada pelos membros das
equipes de manutenção, se aplicável.
6.1.2.
6.1.3.
6.1.4.
6.1.5.
6.1.6.
6.1.7.
6.2.
6.2.1.
6.2.2.
6.2.3.
6.2.3.1.
6.2.4.
6.2.4.1.
6.2.5.
6.2.6.
6.2.7.
6.2.8.
Requisitos do Sistema/Painel
Potência total: 60 kVA – trifásico
Fator de potência ≥ 0,8
Entrada – Rede:
Tensão Nominal: 380VCA / Trifásico + Neutro +Terra;
Variação da tensão: ±15 % da tensão nominal;
Fator de potência >0,9;
Distorção de corrente < 3 %;
Frequência: 60 Hz ± 0,5%.
Saída – Consumidor:
Tensão Nominal estabilizada: 380VCA/ Trifásico + Neutro + Terra;
Regulação:
1 % em regime estático, para 100% da carga
Freqüência: 60 Hz + 0,5 % em falta de energia
Forma de onda senoidal
Distorção harmônica: < 3% THD para cargas lineares ou não
Fator de crista: 3:1
Fator de potência: > 0,8
Sobrecarga: até 150% / 1 minuto
Sobrecarga de 125 % até 10 minutos
Rendimento global: > 90%
Ruído Acústico: 65 dBA a 1 (um) metro de distância;
Temperatura em Operação: 0 a 40 °C;
Umidade: 0 a 95%;
Dupla conversão on line com tempo de comutação de bypass nos dois sentidos ≤4 ms.
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6.2.9.
6.2.10.
6.2.11.
6.2.11.1.
6.2.12.
6.2.13.
6.2.14.
6.2.15.
6.2.16.
6.2.17.
6.2.18.
6.2.19.
6.2.20.
6.2.21.
6.2.22.
6.2.23.
6.2.24.
Controle por microcontroladores.
Cartões de circuito impresso (comando eletrônico) com guias e bloqueios que impeçam a
inserção em posições erradas.
Retificador:
Com no mínimo 12 pulsos, configurável;
Opção de partida lenta (Soft start) para compatibilidade com conjunto gerador diesel;
Inversor PMW com freqüência ≥ 15 KHz, com tecnologia IGBT.
Chapa com tratamento e pintura conforme NBR 11388 e NBR 8755, ou normas
internacionais equivalentes.
Régua de conexão elétrica com acesso preferencialmente pela abertura frontal do painel.
Proteções, no mínimo:
Sobrecorrente/surto na entrada CA;
Sobrecarga/curto-circuito na saída;
Sobrecorrente/curto-circuito/surto de tensão nas baterias;
Sobreaquecimento do conjunto retificador/inversor;
Bateria baixa.
Comandos, no mínimo:
Chave bypass (manual/automática), com sincronismo entre equipamento e rede.
Dispositivos de supressão de transientes na entrada e saída.
MTBF de no mínimo 100.000 horas.
Desligamento automático ou manual sem prejuízo de operação da carga presente na
barra crítica.
Refrigeração: Ventilação forçada redundante e por convecção natural.
Sinalizações, com visualização frontal, por LED de alto brilho (quadro sinótico) e indicação
sonora, de no mínimo:
Condições de serviço e operação;
Nobreak em bypass;
Sobretensão CA;
Rede presente/ausente na entrada;
Tensão normal na saída;
Bateria em descarga;
Bateria em nível baixo;
Fim da carga nas baterias;
Anormalidade/acionamento do bypass;
Defeito no equipamento;
Falha de ventilação forçada;
Sobretemperatura.
Saídas em contato seco programáveis para sinalização remota.
Visor em LCD disponibilizando no mínimo as seguintes grandezas e informações:
Tensão de entrada e de saída por fase;
Corrente de entrada e de saída por fase;
Freqüência;
Potência nominal por fase;
Fator de potência;
Autonomia do banco de baterias;
Autonomia máxima a plena carga;
Tempo decorrido após a inicialização;
Data/hora;
Sinalização de anormalidades (autodiagnose);
Visualização de recarga e monitoração das baterias;
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6.2.25.
6.3.
6.3.1.
6.3.2.
6.4.
6.4.1.
6.4.2.
6.4.3.
Visualização de eventos com data e hora.
Portas de comunicação RS232C, RS485 e RJ45 com protocolo SMNP.
Requisitos dos Bancos de Baterias
Compostos por baterias estacionárias seladas, reguladas por válvulas (VRLA), sem
emissão de gases, com eletrólito absorvido ou gel, com autonomia de pelo menos 60
(sessenta) minutos, a uma carga de 48 KW, na barra critica. O COMPRADOR não
admitirá a utilização de baterias automotivas seladas ou não.
Dispor de carregador de baterias configurável.
Requisitos dos Quadros de Manobras
Devem ser instalados o mais próximo possível dos equipamentos.
Dispor de disjuntores com características elétricas adequadas a cada
circuito/equipamento.
Dispor de dimensões suficientes para abrigar pelo menos dois disjuntores (futuras
ampliações).
6.5.
6.5.1.
Requisitos dos Demais Componentes
Fiação com cabos flexíveis, isolação em PVC, classe 750 V, antichama, identificados com
anilhas, e terminais para conexão.
6.6.
6.6.1.
6.6.2.
Requisitos dos Bastidores
Autossustentado.
Quantidade: 02(dois): Para a instalação do banco de baterias deverão ser instalados dois
bastidores. Na impossibilidade o LICITANTE deverá oferecer com sua proposta outra
solução com respectiva justificativa.
Dispor de disjuntor para desligamentos, que permita a troca de baterias sem desligamento
das cargas (barra crítica).
Dispor de conector apropriado para o sistema de aterramento externo.
Dispor de conectores apropriados para conexão do banco de baterias
Dispor de conectores para futuras interligações a outros bastidores visando futura
expansão do banco de baterias.
Dispor de acesso para manutenção e testes apenas pelas portas dianteiras, traseiras e
superiores, não se admitindo acesso pela lateral por impossibilitarem disposição lado a
lado.
Dispor de conector para notebook ou rede, para supervisão.
6.6.3.
6.6.4.
6.6.5.
6.6.6.
6.6.7.
6.6.8.
6.7.
6.7.1.
6.7.2.
Requisitos do Software de Gerenciamento
O software de gerenciamento/monitoração deve:
Permitir acessos multiusuários;
Opera em Ambiente: Windows/NT/Unix/Linux/Novel;
Realizar autodiagnose e informar remotamente e via visor LCD do painel;
Gerenciar banco de baterias tanto em carga quanto em descarga, e informar seu
estado remotamente e via visor LCD do painel;
Detectar e informar falhas na rede e informar seu estado remotamente e via visor
LCD do painel;
Realizar medições de todos os parâmetros elétricos de entrada e saída em tempo
real e informar remotamente e via visor LCD do painel;
Transmitir comandos e/ou mensagens;
Fazer o registro de eventos de ocorrências de, pelo menos, os últimos 1000 (mil)
eventos, com data e hora;
Salvar os dados automaticamente antes do shutdown.
O FORNECEDOR deverá entregar ao COMPRADOR as licenças de uso de todos
software embarcados no sistema.
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Nota:
A Tabela 1, no final desta ET, contém, de forma resumida, as características básicas do
nobreak.
6.8.
6.8.1.
Diagrama de Bloco
O diagrama abaixo ilustra os principais blocos do sistema.
FILTRO
EQUIPAMENTO
NO-BREAK
DUPLA
CONVERSÃO
SAIDA
QUADRO DE
MANOBRAS
SAIDA
QUADRO DE
DISTRIBUIÇÃO
CA
380
VCA
BANCO DE
BATERIAS
ENTRADA
QUADRO DE
MANOBRAS
CARREGADOR
CONFIGURÁVEL
380
VCA
Figura 1: Diagrama de blocos do sistema
7.
7.1.
7.2.
7.3.
7.4.
7.5.
GARANTIA
O período mínimo aceitável de garantia integral é de 24 (vinte e quatro) meses de
operação satisfatória, contados a partir de Certificado de Aceitação Provisório, emitido
quando da entrega e comissionamento do sistema. Após os 24 (vinte e quatro) meses,
sem que seja evidenciado qualquer problema será emitido o Certificado de Aceitação
Definitivo. A garantia mencionada neste item deverá ser a emitida pelo fabricante do
equipamento.
Durante este período, o FORNECEDOR deverá garantir serviços e fornecimento de
equipamentos para normalização de qualquer defeito, que não seja atribuível a uso
inadequado, sem ônus ao COMPRADOR.
Caso durante o período de Aceitação Provisória seja verificado que algum equipamento
objeto do fornecimento apresente não conformidade com as especificações, o
COMPRADOR poderá rejeitá-lo e exigir do FORNECEDOR sua imediata substituição ou
correção, sem qualquer ônus, iniciando-se um novo período de garantia de 24 (vinte e
quatro) meses de operação satisfatória, para o conjunto afetado. A substituição do
equipamento deve ocorrer em até 48 (quarenta e oito) horas, a partir do comunicado do
COMPRADOR.
O FORNECEDOR deverá fornecer reparo para todo o(s) software(s) proprietário,
compreendendo toda e qualquer correção e/ou atualização, ao longo de 04 (quatro) anos
de operação, sem ônus para o COMPRADOR.
O FORNECEDOR deverá garantir por um prazo mínimo de 5 (cinco) anos após o término
da garantia técnica mencionada acima a disponibilização e obtenção de componentes,
peças e módulos sobressalentes.
8.
INSPEÇÃO
8.1.
8.1.1.
Ensaios de aceitação
A inspeção (testes, exames e verificação de desempenho) compreende de avaliação dos
equipamentos e serviços objetos do fornecimento, verificando a conformidade técnica dos
mesmos em relação às normas e especificações contidas nessa ET.
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8.1.12.
8.1.13.
8.1.13.1.
8.1.13.2.
O FORNECEDOR deverá entregar junto à documentação técnica prevista no item 5.2.5.1
02 (duas) vias do documento “Protocolo de Testes” descrevendo todas as rotinas e testes
que devem ser realizados, em campo e em fábrica, nos equipamentos fornecidos, bem
como as fichas de testes, os relatórios dos testes e relação de ferramentas e instrumentos
que serão utilizados.
As fichas de testes deverão contemplar os valores esperados para cada medição, e/ou
comportamento do sistema ou equipamentos em cada situação a ser testada.
Os relatórios de testes devem conter o registro de todas as medidas efetuadas devendo
apresentar duas colunas, contendo, respectivamente, os valores nominais e um espaço
para o COMPRADOR anotar os resultados dos testes.
Todos os instrumentos de medição utilizados nos testes deverão ser homologados e
certificados por entidades nacionalmente acreditadas e dentro de seus períodos de
validade.
Os instrumentos utilizados no teste deverão ser externos, trifásicos, com registro de
memória para todas as grandezas apuradas.
O FORNECEDOR será responsável pela execução de todos os testes de recebimento
dos equipamentos e instalações, provendo os equipamentos e instrumentos necessários;
Os testes realizados em fábrica e em campo não eximem o FORNECEDOR da
responsabilidade de funcionamento de acordo com o exigido nesta ET.
Caso os testes em campo indiquem não atendimento às exigências contidas nesta ET, o
FORNECEDOR deverá retirar o equipamento das instalações do COMPRADOR em até
48 (quarenta e oito) horas a partir do comunicado do COMPRADOR.
A rejeição de qualquer material ou serviço, em virtude de falhas constatadas, não
dispensa o FORNECEDOR de cumprir as datas de entrega prometidas. Se, na opinião do
COMPRADOR, a rejeição tornar impraticável a entrega de materiais nas datas previstas,
ou se tornar evidente que o FORNECEDOR não será capaz de satisfazer as exigências
estabelecidas nesta ET, o COMPRADOR se reserva o direito de rescindir todas as suas
obrigações e de obter materiais e serviços de outro FORNECEDOR.
Todos os itens rejeitados em inspeção devem ser substituídos por novas unidades
instaladas (quando aplicável), por conta do FORNECEDOR, sem ônus para o
COMPRADOR.
Para os testes deverá ser aplicado uma carga resistiva de 48 kW por um período de 6
(seis) horas ininterruptas, devendo o sistema apresentar funcionamento normal e
satisfatório. Não será admitido o emprego de cuba salina como carga.
Devem ser realizados, no mínimo, os seguintes testes. O FORNECEDOR deve incluir
outros testes que julgar necessários.
Verificação de todas as características elétricas dos equipamentos, baterias e quadro de
manobras, contemplando no mínimo:
Potência total e por fase na entrada e na saída;
Tensão na entrada e saída por fase;
Corrente na entrada e saída por fase;
Fator de potência;
Rendimento do conjunto;
Funcionamento dos alarmes e sinalizações;
Funcionamento do bypass automático e manual.
Transferência de carga: Devem ser realizadas operações manuais de interrupção de
fornecimento de energia primária, e verificação da comutação automática da alimentação
da carga da barra crítica para o banco de baterias e a operação inversa. As comutações
devem ocorrer sem qualquer interferência humana nos dois sentidos, sem que seja
gerada nenhuma interferência ou perturbação na alimentação da carga alimentada. O
número mínimo de ciclos de interrupções e reativações da energia primária deverá ser de
10(dez), e imediatamente após o término das 6 (seis) horas de operação ininterrupta.
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8.3.1.1.
9.
9.1.
9.2.
9.3.
9.4.
9.5.
10.
10.1.
10.2.
10.3.
Autonomia dos bancos de bateria: Deverá ser verificado e comprovado o tempo de
autonomia do sistema fornecido por no mínimo 60 (sessenta) minutos.
Teste de sobrecarga: Deverá ser aumenta gradualmente a carga a partir de 48 kW até
atingir valor suficiente para provocar a transferência da alimentação da carga pelo bypass
não provocando interrupção de fornecimento de energia e a operação inversa. As
comutações devem ocorrer sem qualquer interferência humana nos dois sentidos, sem
que seja gerada nenhuma interferência ou perturbação na alimentação da carga
alimentada. O número mínimo de operações deste teste deve ser de 6 (seis).
Ensaios de aceitação em fábrica
O COMPRADOR se reserva o direito de dar início aos Testes de Fábrica somente após a
comprovação, através do Relatório de Testes, dos pré-testes realizados pelo Fabricante.
Todos os equipamentos e baterias serão submetidos aos ensaios de aceitação em fábrica
(ou nas dependências do FORNECEDOR, desde que este conte com um laboratório
equipado para essa finalidade, com certificado ABNT NBR 9001 ou equivalente
internacional).
Ensaios de aceitação em campo
Os serviços de aceitação em campo do sistema e equipamentos deverão ocorrer em dois
estágios (aceitação parcial e final).
A aceitação parcial deverá incluir os testes de aceitação dos equipamentos
individualmente (testes isolados) e a aceitação final deverá incluir a autonomia dos
bancos de baterias.
TREINAMENTO
Os treinamentos realizados pelo FORNECEDOR devem abranger cursos completos do
sistema de gerenciamento, operação, manutenção e instalação para cada equipamento
fornecido, devendo ser realizados antecipadamente aos testes de aceitação. O local do
treinamento deverá ser definido de comum acordo com o COMPRADOR, podendo ser em
fábrica ou nas instalações do COMPRADOR.
Deverão ser previstos 02 (dois) participantes para os treinamentos. O FORNECEDOR
deverá apresentar seu programa padrão de treinamento para apreciação pelo
COMPRADOR em até 20 (vinte) dias após a assinatura do contrato.
Para o treinamento o FORNECEDOR deverá disponibilizar toda a documentação didática
necessária.
Em caso de fornecimento de equipamentos fabricados no exterior, o FORNECEDOR
deverá providenciar instalações adequadas, no Brasil, com toda a infraestrutura teórica e
prática necessária para cada curso do treinamento.
Os custos de deslocamentos e estadia dos treinandos serão de responsabilidade do
COMPRADOR.
APRESENTAÇÃO DAS PROPOSTAS
O LICITANTE deverá incluir entre os documentos sob pena de desclassificação as
seguintes informações à sua proposta:
Um resumo técnico, individualizado do tipo de equipamento proposto, com a descrição de
suas características técnicas, incluindo quantidades, dimensões, peso, consumo e
indicação das interfaces externas (aterramento, energia, barra crítica, saída e entrada dos
cabos de alimentação, alarmes, portas de comunicação etc.).
Memória de cálculo da capacidade de armazenamento de energia dos bancos de baterias
a serem fornecidos, juntamente com as folhas de dados do fabricante das mesmas, que
informem a capacidade de fornecimento de cada bateria para uma curva de descarga de
60 minutos a plena carga comprovando os cálculos. O LICITANTE deverá utilizar em seus
cálculos a tensão de descarga 10,5 V por bateria ou 1,75 V por elemento. Os cálculos
deverão considerar o rendimento do equipamento em aquisição.
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11.1.
LOCAL DE REALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS
O serviço será realizado no CM localizado na região metropolitana de Brasília-DF em
local a ser determinado pelo COMPRADOR.
Tabela 1 – Características Básicas do Nobreak
Características
Gerais
Entrada - Rede
Características Básicas - Nobreak
Dupla conversão on line
Controle por microcontroladores
Inversor PMW com freqüência ≥ 15 KHz
Retificador com no mínimo 12 pulsos
Potência total: 60 kVA – trifásico
Fator de potência ≥ 0,8
By pass com chave estática
Entrada By-pass
By pass manual para manutenção
Quadros de manobras de entrada e saída
Tensão Nominal
380VCA / Trifásico + N +T
Variação da tensão
±15 % da tensão nominal
Fator de potência
>0,9
Distorção de corrente
<3%
Frequência
60 Hz ± 0,5%
Tensão nominal estabilizada: 380VCA/ Trifásico +
Neutro + Terra
Regulação: + 1 % em regime estático, para 100% da
carga
Freqüência: 60 Hz + 0,5 % em falta de energia
Forma de onda senoidal
Distorção harmônica: < 3% THD para cargas lineares
Saída - Consumidor ou não
Fator de crista: 3:1
Fator de potência: > 0,8
Sobrecarga: até 150% / 1 minuto
Sobrecarga de 125 % até 10 minutos
Rendimento global: > 90%
Tempos de comutação de by-pass nos dois sentidos: ≤4
ms
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