ANEXO II Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior FORMULÁRIO - REQUISITOS PARA A CRIAÇÃO DE CURSOS NOVOS IDENTIFICAÇÃO ÁREA DE AVALIAÇÃO: HISTÓRIA PERÍODO DE AVALIAÇÃO: 2007-2009 ANO DE PUBLICAÇÃO DESTE DOCUMENTO: 2008 COORDENADOR DE ÁREA: RAQUEL GLEZER CURSO: MESTRADO ACADÊMICO 1.PROPOSTA DO CURSO Recomendações da área no que se refere ao perfil do programa, formação teórica e metodológica, etc. A proposta de um curso de Mestrado deve apresentar objetivos claros e precisos; metas a serem alcançadas, com identificação do profissional a ser formado; articulação entre objetivos, estrutura curricular, linhas de pesquisa e projetos de pesquisa, produção acadêmica sistemática indicando relações de pesquisa entre os docentes. No processo de formação do aluno deve haver equilíbrio entre a formação teóricometodológica, no sentido mais amplo do conhecimento histórico, e as práticas de pesquisa. Na proposta do curso deve haver equilíbrio na estruturação das disciplinas, com o objetivo de formação que inclua o domínio da bibliografia clássica e da produção contemporânea. A proposta do curso deve indicar a relação com a comunidade em que está inserido e qual a contribuição que deve trazer. Os aspectos formais devem ser cumpridos: formulários corretamente preenchidos; regulamento do curso anexado à proposta; documento de aprovação do curso pelos órgãos superiores da IES. 2. CORPO DOCENTE Requisitos mínimos, estabelecidos pela área, para composição do corpo docente do novo curso. O corpo docente mínimo para a abertura de um programa de mestrado é de 10 (dez) doutores, docentes permanentes, com dedicação exclusiva ou integral, sendo possível até 20% de doutores com titulação em outras especialidades correlatas, desde que integrados no perfil do programa e nas linhas de pesquisa propostas. Os docentes permanentes devem ter alguma experiência em orientação de monografias de conclusão de curso, TCC e/ou de Iniciação Científica. É desejável que os docentes tenham atividades há pelo menos 3 anos na IES, com produção científica equilibrada e relativa aos campos de pesquisa em que atuam. Pode haver docentes colaboradores e visitantes, além dos permanentes. 1 3. ATIVIDADE DE PESQUISA Requisitos da área para a organização das linhas e atividades de pesquisa. As atividades de pesquisa devem estar relacionadas com a proposta do programa, a área de concentração, as linhas de pesquisa, de acordo com a especialização do corpo docente. Há necessidade de indicar a existência de acervos documentais (existentes ou a serem formados) para as atividades de pesquisa empírica. Deve haver proporção entre a quantidade de docentes e os projetos de pesquisa em desenvolvimento. Espera-se a integração dos alunos do programa nos projetos coletivos, direcionando-os para redes de pesquisa. A inserção de docentes permanentes em redes de pesquisa é valorizada. 4. PRODUÇÃO INTELECTUAL Critérios e recomendações da área quanto à produção bibliográfica, técnica e/ou artística do curso novo. A produção bibliográfica do curso deve incluir a produção docente, de acordo com os critérios de qualificação definidos pela CAPES, e a produção discente, se possível desde o processo de iniciação científica. A produção do corpo docente deve ser equilibrada nas temáticas específicas, coerente com a proposta do programa, área de concentração, linhas de pesquisa e bem distribuída entre todos os docentes. A divulgação da produção deve ser dirigida de forma ampla à comunidade dos historiadores, nos variados veículos reconhecidos. 5. INFRA-ESTRUTURA DE ENSINO E PESQUISA Recomendações específicas da área sobre o comprometimento institucional para a implantação e o êxito do curso novo (ex.: biblioteca, acesso à Internet, laboratórios, etc.). Um curso novo de pós-graduação na área de História deve apresentar documentos comprobatórios do comprometimento da IES para a implantação do programa, descrevendo o que já existe em: condições físicas para a instalação do programa (salas para docentes; para o funcionamento administrativo/científico do programa; para atividades conjuntas de docentes e discentes); descrição de biblioteca com acesso on line e com relação de conteúdo específico no campo dos estudos históricos; descrição de equipamentos de informática e multimeios; rede de acesso à internet; acesso aos bancos de dados e informações on line; descrição de laboratórios, centros de documentação, núcleos de pesquisa com histórico de funcionamento; participação em programas de capacitação docente; incentivos da IES à capacitação docente; programas já realizados de MINTER e DINTER; relação de convênios concretizados com agências de fomento; capacidade de captação de recursos financeiros externos; descrição das relações estabelecidas com a comunidade. 6. OUTRAS Outras recomendações que a área julga importantes para a implantação e êxito do curso novo. Não deve ser esquecida a necessidade de espaço e de pessoal administrativo e especializado de apoio para secretarias, biblioteca, laboratórios, núcleos, centros de documentação. Caso a IES tenha curso de graduação em História, apresentar um curto histórico do curso; relacionar a quantidade de alunos formados nos últimos 5 anos; e se possível, fazer o eventual acompanhamento dos egressos em suas atividades profissionais. Caso a IES tenha atividades de extensão já realizadas, se relacionadas com a proposta do curso, deve fazer a descrição delas, com os resultados obtidos. 2 CURSO: DOUTORADO ACADÊMICO 1.PROPOSTA DO CURSO Recomendações da área no que se refere ao perfil do programa, formação teórica e metodológica, etc. A proposta do curso de Doutorado deve apresentar objetivos claros e precisos; metas a serem alcançadas, com identificação do profissional a ser formado; articulação entre objetivos, estrutura curricular, linhas de pesquisa e projetos de pesquisa, produção acadêmica sistemática indicando relações de pesquisa entre os docentes. No processo de formação do aluno de doutorado deve haver equilíbrio entre a formação teórico-metodológica, no sentido mais amplo do conhecimento histórico, e as práticas de pesquisa. Na proposta do curso deve haver equilíbrio na estruturação das disciplinas, com o objetivo de formação que inclua o domínio da bibliografia clássica e da produção contemporânea, visto que o profissional deve ter autonomia intelectual. A proposta do curso deve indicar a relação com a comunidade em que está inserido e qual a contribuição que deve trazer. Os aspectos formais devem ser cumpridos: formulários corretamente preenchidos; regulamento do curso anexado à proposta; documento de aprovação do curso pelos órgãos superiores da IES. 2. CORPO DOCENTE Requisitos mínimos, estabelecidos pela área, para composição do corpo docente do novo curso. Para a abertura de um programa de Doutorado o corpo docente existente no curso de Mestrado deve passar por um processo de credenciamento, que leve em consideração a experiência em orientações concluídas de mestrado e a produção científica, de acordo com o regulamento do programa e as orientações da IES. A quantidade mínima de corpo docente para a abertura de um programa de doutorado,que já tenha um mestrado, é de quatro (04) doutores, docentes permanentes, com dedicação exclusiva ou integral, sendo possível até 10% de doutores com titulação em outras especialidades correlatas, desde que integrados no perfil do programa e nas linhas de pesquisa propostas. No caso de Doutorado sem mestrado prévio, há necessidade de existência do mínimo do corpo docente permanente. Pode haver docentes colaboradores e visitantes, além dos permanentes. Valoriza-se o intercâmbio com outros programas nacionais e a integração em grupos de pesquisa nacionais. 3. ATIVIDADE DE PESQUISA Requisitos da área para a organização das linhas e atividades de pesquisa. As atividades de pesquisa devem estar relacionadas com a proposta do programa, a área de concentração, as linhas de pesquisa, de acordo com a especialização do corpo docente. Há necessidade de indicar a existência de acervos documentais para as atividades de pesquisa empírica. Deve haver proporção entre a quantidade de docentes e os projetos de pesquisa em desenvolvimento. Espera-se a integração dos alunos do programa nos projetos coletivos, direcionando-os para redes de pesquisa. Espera-se a presença de bolsistas de produtividade do CNPq no programa. A inserção de docentes permanentes em redes de pesquisa nacionais e internacionais é valorizada. 3 4. PRODUÇÃO INTELECTUAL Critérios e recomendações da área quanto à produção bibliográfica, técnica e/ou artística do curso novo. A produção bibliográfica do curso deve incluir a produção docente, de acordo com os critérios de qualificação definidos pela CAPES, e a produção discente, se possível desde o processo de iniciação científica. A produção do corpo docente deve ser equilibrada nas temáticas específicas, coerente com a proposta do programa, área de concentração, linhas de pesquisa e bem distribuída entre todos os docentes. A divulgação da produção deve ser dirigida de forma ampla à comunidade dos historiadores, nos variados veículos reconhecidos. Espera-se alguma produção intelectual docente divulgada nos estratos superiores do Qualis Periódicos. Espera-se a participação do corpo docente em eventos especializados no país e no exterior. 5. INFRA-ESTRUTURA DE ENSINO E PESQUISA Recomendações específicas da área sobre o comprometimento institucional para a implantação e o êxito do curso novo (ex.: biblioteca, acesso à Internet, laboratórios, etc.). A proposta deve conter todos os elementos necessários para a análise das condições de funcionamento: espaço, biblioteca; acesso on line; laboratórios etc. Os requisitos para o curso de mestrado devem ser cumpridos também no curso de doutorado. 6. OUTRAS Outras recomendações que a área julga importantes para a implantação e êxito do curso novo. São Paulo, 11 de outubro de 2008. Raquel Glezer Coordenadora da área de História 4