PLANOS AEROVIÁRIOS ESTADUAIS PLANOS AEROVIÁRIOS ESTADUAIS Definição O Plano Aeroviário Estadual é o documento macrodiretor do planejamento integrado do transporte aéreo e da infra-estrutura aeroportuária de interesse estadual. PLANOS AEROVIÁRIOS ESTADUAIS OBJETIVO Definir as diretrizes de desenvolvimento da infra-estrutura aeroportuária do sistema estadual de aeroportos nos horizontes de curto, médio e longo prazos; Definir o sistema estadual de aeroportos compatível com o desenvolvimento sócio-econômico e do transporte aéreo no Estado Quantificar os custos relativos à implementação das obras e serviços necessários ao desenvolvimento dos aeroportos selecionados; Orientar a aloção de recursos financeiros de programas federais de investimentos. LEI Nº 8.399, DE 07 DE JANEIRO DE 1992 Especifica a destinação dos recursos originados por adicional tarifário criado pela Lei nº 7.920, de 12 de dezembro de 1989, que “cria o Adicional de Tarifa Aeroportuária e dá outras providências”. Art. 1º ... I - ... II - vinte por cento destinados à aplicação nos Estados,em aeroportos e aeródromos de interesse regional ou estadual, bem como na consecução de seus planos aeroviários. § 1º ... § 2º A parcela de vinte por cento especificada neste artigo constituirá o suporte financeiro de um Programa Federal de Auxílio a ser proposto e instituído de acordo com os Planos Aeroviários Estaduais estabelecidos através de convênios celebrados entre os Governos Estaduais e o Departamento de Aviação Civil, do Ministério da Aeronáutica. § 3º Serão contemplados com recursos dispostos no parágrafo anterior os Aeroportos Estaduais constantes dos Planos Aeroviários, e que sejam objeto de convênio específico firmado entre o Governo Estadual interessado e o Departamento de Aviação Civil, do Ministério da Aeronáutica. PLANOS AEROVIÁRIOS ESTADUAIS METODOLOGIA FASES DE EXECUÇÃO Levantamento e análises preliminares Definição do Sistema de Aeroportos Desenvolvimento e Implantação do Sistema ÁREAS DE ATUAÇÃO Análise dos Transportes (Previsão de Demanda de Passageiros e Quantificação do Movimento de Aeronaves); Análise da Economia Regional; Análise da Infra-estrutura Aeronáutica. PLANOS AEROVIÁRIOS ESTADUAIS RR AP AM PA CE MA PI AC TO RO BA MT GO MG MS ES SP PR REVISADOS (12) SC EM REVISÃO (3) RS RJ RN PB PE AL SE HISTÓRICO DO PLANEJAMENTO REVISÕES ESTADO SIGLA ANO Pernambuco Mato Grosso do Sul Goiás Minas Gerais Rondônia PAEPE PAEMS PAEGO PAEMG PAERO 1998 1999 1999 2000 2000 HISTÓRICO DO PLANEJAMENTO REVISÕES ESTADO SIGLA ANO Espírito Santo Bahia Pará Rio de Janeiro Rio Grande do Sul PAEES PAEBA PAEPA PAERJ PARGS 2000 2001 2001 2002 2002 HISTÓRICO DO PLANEJAMENTO REVISÕES ESTADO SIGLA ANO Alagoas Mato Grosso PAEAL PAEBA 2004 2004 DEFINIÇÃO DO CAMPO DE ESTUDOS Diretrizes do EMAer Levantamentos e Análises Preliminares: •Infra-estrutura Aeroportuária •Histórico do Transporte Aéreo •Dados Sócio-econômicos Necessidades do SAC Campo Preliminar de Estudos Solicitações do Governo Estadual CAMPO DE ESTUDOS PAECE/2001 Campo Preliminar de Estudos DEFINIÇÃO DA REDE DE AEROPORTOS Análise da Infra-Estrutura Aeroportuária Campo de Estudos Análise do Potencial do Sítio Aeroportuário Análise SócioEconômica e Previsão de Demanda por Transporte Aéreo ANÁLISE DA INFRA-ESTRUTURA AEROPORTUÁRIA Análise quanto às condições atuais dos aeroportos envolvendo: capacidade de pista, pátio e terminal de passageiros; estado de conservação e possibilidades de expansão; adequação ao Plano Básico de Zona de Proteção de Aeródromo; adequação dos equipamentos de proteção ao vôo e seção contra-incêndio. Tipologia de Aeroportos formulação de modelos de aeroportos de pequeno e médio portes, com base no grupo da aeronave de planejamento definido pelos estudos de transporte aéreo, em função das faixas de demanda. Planta de Situação Configuração Atual ANÁLISE SÓCIO-ECONÔMICA Objetivos Hierarquização dos municípios: definição e classificação dos municípios mais importantes no contexto sócio-econômico do Estado. METODOLOGIA ANÁLISE SÓCIO-ECONÔMICA Método de Análise Hierárquica (Indicadores Econômicos) Uso da ferramenta GIS METODOLOGIA HIERARQUIZAÇÃO DE TODOS OS MUNICÍPIOS DO ESTADO Indicadores Econômicos População Urbana e Total Polarização (soma da população polarizada e nº de municípios polarizados) PIB / ICMS / Valor Adicionado/Renda Per Capita Consumo de Energia Elétrica por categoria (residencial, comercial, industrial e total) Número de Leitos (hotéis e pousadas) Número de Agências Bancárias Empresas (estabelecimentos industriais e comerciais) IDH-M METODOLOGIA Classificação sócio-econômica dos municípios MUITO ALTO Polarização - Nacional Típica de Capitais estaduais ALTO Polariza a região de seu entorno (mercado regional) Economia consolidada com grande diversidade de atividades econômicas MÉDIO Área de influência limitada às localidades mais próximas (mercado regional e Local) Economia consolidada com atividades econômicas menos diversificadas BAIXO Exerce pouca ou nenhuma influência na sua região de entorno sendo polarizado por municípios mais fortes Economia não consolidada com carência tanto de investimentos quanto de diversificação das atividades produtivas RESULTADO PRELIMINAR DA CLASSIFICAÇÃO ECONÔMICA - CE MUNICÍPIOS CLASSIFICAÇÃO FORTALEZA MUITO ALTO MARACANAU ALTO SOBRAL ALTO JUAZEIRO DO NORTE ALTO CAUCAIA ALTO AQUIRAZ ALTO CRATO ALTO PACAJUS MEDIO HORIZONTE MEDIO ITAPIPOCA MEDIO ARACATI MEDIO MARANGUAPE MEDIO IGUATU MEDIO CAMOCIM MEDIO CANINDE MEDIO Hierarquização Econômica METODOLOGIA Outras Variáveis analisadas a partir do GIS • Polarização • Estudo denominado de Regiões de Influência das Cidades, elaborado pelo IBGE - 1998 • Arranjos Produtivos Locais - APL (clusters) • Estudo dos Arranjos Produtivos Locais - Ministério do Planejamento e Gestão (2003) • Sistema de Transporte • Identificar o nível de Acessibilidade dos municípios • Avaliação do sistema de transporte do Estado • Setor Turístico • Identificar os principais pólos turísticos existentes, bem como aquelas localidades onde o turismo ainda não esteja consolidado, mas que ofereçam condições atraentes para sua exploração • Planos, Programas e Projetos Polarização ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS SISTEMA DE TRANSPORTE POTENCIAL TURÍSTICO ANÁLISE DO TRANSPORTE AÉREO Objetivo Quantificar a demanda por transporte aéreo nos aeroportos do Sistema Aeroportuário Estadual. ANÁLISE DO TRANSPORTE AÉREO Metodologia Análise dos dados estatísticos do Tráfego de Passageiros, Aeronaves e Sócio-Econômicos; Análise do Resultado da Hierarquização Econômica; Formulação da Modelagem: Quantitativa (modelagem econométrica) Caracterização da Demanda: Negócio, Turismo e Acessibilidade Análise do Potencial de Tráfego Aéreo; Análise da Rede Aeroportuária Estadual; Previsão de Demanda. ANÁLISE DO TRANSPORTE AÉREO O Transporte Aéreo no Ceará O Estado do Ceará conta atualmente com dois aeródromos públicos com operação regular: Fortaleza (SBFZ) administrado pela INFRAERO e Juazeiro do Norte (SBJU). ANÁLISE DO TRANSPORTE AÉREO Análise de Demanda Previsões para o Aeroporto de Fortaleza Quadro 1. Movimento de Passageiros (embarque + desembarque) Tráfego Regular Tráfego Não-Regular Aviação Ano Geral Doméstico Internacional Doméstico Internacional 2003 1.459.764 87.066 244.765 68.856 8.248 2009 2.509.938 114.774 682.598 78.268 38.971 2014 3.552.760 156.862 1.068.351 108.171 54.843 2024 7.104.135 265.198 2.261.305 184.211 108.958 Total Geral 1.868.699 3.424.550 4.940.986 9.923.808 Quadro 2. Movimento de Aeronaves (pouso + decolagem) Ano 2003 2009 2014 2024 Tráfego Regular Tráfego Não-Regular Doméstico Internacional Doméstico Internacional 20.337 1.155 9.769 568 38.808 1.452 18.961 532 48.250 1.809 25.437 722 77.473 2.759 45.226 1.212 Fonte: Demanda Detalhada dos Aeroportos Brasileiros - IAC/2004 Aviação Geral 4.657 19.486 27.421 36.319 Total Geral 36.486 79.239 103.640 162.990 ANÁLISE DO TRANSPORTE AÉREO Resultado da Análise A partir das análises de economia e demanda obteve-se o potencial de mercado por transporte aéreo do Estado . DEFINIÇÃO DA REDE DE AEROPORTOS Análise da Infra-Estrutura Aeroportuária Campo de Estudos Análise do Potencial do Sítio Aeroportuário Análise SócioEconômica e Previsão de Demanda por Transporte Aéreo Diretrizes do EMAer REDE DE AEROPORTOS PROPOSTA Informações Oficiais do Estado PAECE - 1984 Sistema de Aeroportos Proposto PAECE -2004 Rede de Aeroportos Proposta CLASSIFICAÇÃO DOS AEROPORTOS REGIONAL Atende a regiões de interesse estadual; Apresenta demanda por transporte aéreo regular; Adequado a operação de aeronaves da aviação regional; Liga grandes centros estaduais e capitais. LOCAL Operação exclusiva da aviação não regular (pequeno porte e charter) induzida principalmente pela atividade econômica local. COMPLEMENTAR Dá apoio a operações aéreas em localidades de difícil acesso; Esta classificação é usada também quando há interesse na preservação da infra-estrutura local (quando existe). CLASSIFICAÇÃO DOS AEROPORTOS TURÍSTICO Atende a regiões de interesse estadual; Apresenta demanda por transporte aéreo nãoregular; Adequado a operação de aeronaves da aviação não- regular; Apresenta importância da atividade turística. METROPOLITANO SISTEMA DE AEROPORTOS Diretrizes do EMAer REDE DE AEROPORTOS PROPOSTA Informações Oficiais do Estado Metas e Propostas de Desenvolvimento Custo de Implantação Proposta de Desenvolvimento O Aeródromo de Oiapoque foi selecionado para compor o sistema estadual de aeroportos devido à sua importância econômica e por apresentar demanda por transporte aéreo em ligações com a capital. Desta forma, foi classificado como regional, devendo estar 2002 2007 2017 capacitado para operar aeronaves do tipo R2 a partir do primeiro horizonte de planejamento. R2 R2 R2 ATIVIDADES: 60 60 60 1998/2002 - demarcação, com cerca, de área patrimonial IFR IFR IFR adequação/ manutenção manutenção com 135,00ha; elaboração de lei municipal de uso do solo para o entorno do aeroporto, de forma a serem implantação evitadas utilizações incompatíveis com a atividade o 2.100,0 2.100,0 2.100,0 aeronáutica, incorporando as diretrizes da Portaria n 1.141/GM5, de 08 Dez 87; desobstrução da zona de 30,0 30,0 30,0 proteção através da remoção de vegetação alta e 170,0 170,0 170,0 elevações existentes na lateral direita, parte de rodovia 15,0 15,0 15,0 7,925,00 7,925,00 7,925,00 em terra localizada na lateral esquerda, bem como desativação da atual saída, pátio de aeronaves e terminal de passageiros; expansão de 900,0m da pista asfalto asfalto asfalto de pouso e decolagem, totalizando 2.100,0m x 30,0m, 37/F/B/X/T 37/F/B/X/T 37/F/B/X/T em asfalto; aumento do suporte da pista existente para 37/F/B/X/T; construção de saída com 170,0m x 15,0m e de pátio de aeronaves com 7.925,00m2, ambos em 243,00 243,00 243,00 asfalto e localizados de acordo com os critérios de 675,00 675,00 675,00 tipologia; construção de terminal de passageiros com 243,00m2 e de estacionamento de veículos com 675,00m2; instalação de estação permissionária de EPTA CAT "A/C" EPTA CAT "A/C" EPTA CAT "A/C" telecomunicação aeronáutica tipo “A”; adequação dos BN / FR BN / FR BN / FR auxílios luminosos; construção de edificação com 15,00 15,00 15,00 15,00m2 para abrigar a estação de telecomunicação aeronáutica; 2003/2007 - manutenção das instalações existentes; 2008/2017 - manutenção das instalações existentes. CLASSIFICAÇÃO: Regional CÓDIGO: 3 LOCALIZAÇÃO: Sítio Atual ÁREA PATRIMONIAL (ha): 135,00 PREVISÕES AERONAVE DE PLANEJAMENTO PAX NA HORA-PICO TIPO DE OPERAÇÃO ATIVIDADES ÁREA DE MOVIMENTO PISTA comprimento (m) largura (m) SAÍDA comprimento (m) largura (m) PÁTIO área (m²) comprimento (m) largura (m) REVESTIMENTO SUPORTE (PCN) ÁREA TERMINAL TEPAX (m²) ESTAC. DE VEÍCULOS (m²) PROTEÇÃO AO VÔO ÓRGÃOS ILUMINAÇÃO ÁREA EDIFICADA (m²) Proposta de Desenvolvimento Previsão de Investimentos GRUPO DISCRIMINAÇÃO Pista de Pouso e Decolagem Pista de Táxi Área de Movimento Pátio de Aeronaves Drenagem Subtotal Terminal de Passageiros Terminal de Passageiros Estacionamento de Veículos Subtotal Equipamentos Edificação Proteção ao Vôo Balizamento Noturno Subtotal Edificação Serviço de Combate a Equipamentos Incêndio Pátio de Viatura Estacionamento de Veículos Subtotal Infra-Estrutura Básica Sistemas Obras Complementares Complementares Paisagismo/Urbanização Subtotal Engenharia Estudos/Projetos/Fiscal./Gerenciamento Subtotal TOTAL SERVIÇO ampliação reforço implantação reforço implantação ampliação reforço construção construção construção inst./equip. construção inst./equip. construção inst./equip. construção construção construção construção construção execução 1º HORIZONTE 2º HORIZONTE 2.880.000,00 495.000,00 194.400,00 645.000,00 371.940,00 4.586.340,00 611.530,00 56.250,00 667.780,00 415.000,00 5.250,00 583.500,00 1.003.750,00 140.000,00 570.000,00 12.000,00 4.000,00 726.000,00 150.540,00 37.840,00 16.340,00 204.720,00 467.260,00 467.260,00 7.655.850,00 - 3º HORIZONTE 3.180.000,00 1.980.000,00 87.750,00 370.000,00 322.500,00 355.000,00 6.295.250,00 319.060,00 39.750,00 358.810,00 116.250,00 116.250,00 39.855,00 15.950,00 7.180,00 62.985,00 44.165,00 44.165,00 6.877.460,00 TOTAL 6.060.000,00 2.475.000,00 194.400,00 87.750,00 645.000,00 370.000,00 322.500,00 726.940,00 10.881.590,00 930.590,00 96.000,00 1.026.590,00 415.000,00 5.250,00 699.750,00 1.120.000,00 140.000,00 570.000,00 12.000,00 4.000,00 726.000,00 190.395,00 53.790,00 23.520,00 267.705,00 511.425,00 511.425,00 14.533.310,00 INOVAÇÕES NA METODOLOGIA ANÁLISE DA INFRA-ESTRUTURA E DO POTENCIAL DO SÍTIO AEROPORTUÁRIO Introdução de novas tecnologias Sistema de Informações Geográficas - GIS; levantamento aerofotográfico; imagens de satélites. INOVAÇÕES NA METODOLOGIA ANÁLISE SÓCIO-ECONÔMICA Potencial Sócio-Econômico na definição do potencial sócio-econômico dos municípios empregou-se o processo de hierarquização analítica, desenvolvido por Thomas Saaty. INOVAÇÕES NA METODOLOGIA MAIOR PARTICIPAÇÃO DO ESTADO Ações do Estado coleta de dados da infra-estrutura aeroportuária; coleta de dados sócio-econômicos; análise de intermodalidade dos transportes, em conjunto com o IAC; análise sócio-econômica, em conjunto com o IAC; VANTAGENS DA NOVA METODOLOGIA Agilização do processo de revisão; Possibilidade do Estado passar a contar com um banco de dados da infra-estrutura aeroportuária atualizado; Maior participação do Estado na definição da Rede de Aeroportos proposta, devido ao seu envolvimento nas demais fases da revisão. VANTAGENS DA NOVA METODOLOGIA Maior confiabilidade nos resultados da análise e hierarquização sócio- econômica; Fornecimento planejamento detalhado; aos Estados aeroportuário de um mais