AGÊNCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL 1º ENCONTRO DE REGULAÇÃO ECONÔMICA Agências Reguladoras Federais Ronei Saggioro Glanzmann Brasília 18 de novembro de 2009 ORGANOGRAMA SETOR AÉREO Presidente da Répública CONAC Ministério da Defesa Secretaria de Aviação Civil 2 INFRAERO ANAC COMAER/DECEA CENÁRIO ATUAL • Aviação Civil Brasileira – Números gerais (julho/2009) Aeronaves: 12.178 Helicópteros: 1.255 Aeródromos: 3,5 mil - Aeródromos públicos: 742 Companhias aéreas (passageiros + carga): 25 - Companhias aéreas de carga: 5 Pilotos Privados Avião / Helicóptero: 4.563 / 431 Pilotos Comerciais Avião / Helicóptero: 6.320 / 1.262 Pilotos de Linha Aérea Avião / Helicóptero: 5.186 / 621 Comissários Válidos: 8.519 Mecânicos de Vôo: 81 Escolas: 155 Aeroclubes: 154 3 MAPA DE RESISTÊNCIA À ACESSIBILIDADE - KERNEL DENSITY 4 Panorama da Infra-Estrutura Aeroportuária Aeroportos Públicos Brasileiros 5 Fonte: Superintendência de Infra-Estrutura Aeroportuária / ANAC Panorama da Infra-Estrutura Aeroportuária Aeroportos – Tráfego Regular 6 Fonte: Hotran (2008) Panorama da Infra-Estrutura Aeroportuária Aeroportos – Mercado Internacional 7 Fonte: Superintendência de Infra-Estrutura Aeroportuária / ANAC INFRAESTRUTURA AEROPORTUÁRIA Saturação de Aeroportos Aeroporto SBBR - Brasília SBGL - Galeão SBGR - Guarulhos SBSP - Congonhas SBKP - Viracopos SBCF - Confins SBBH - Pampulha SBPA - Porto Alegre SBCT - Curitiba SBRF - Recife SBSV - Salvador SBEG - Manaus Ano Esperado para Saturação TPS Pátio Pista Saturado 2011 2016 2013 Após 2025 2023 Saturado Saturado 2019 Saturado Controlado Controlado Saturado Saturado Após 2025 Saturado 2019 Após 2025 2018 2010 2017 2010 2020 Após 2025 Saturado 2012 2016 2010 Após 2025 Após 2025 Saturado 2017 Após 2025 Saturado 2013 Após 2025 Fonte: Secretaria de Aviação Civil e ANAC 8 INFRAESTRUTURA AEROPORTUÁRIA Necessidades de Investimentos • Copa do Mundo de 2014 • O Brasil espera receber mais de 500 mil turistas estrangeiros • 12 cidades sedes distribuídas por todo o país • A INFRAERO planeja investir cerca de R$ 7 bilhões em reformas e ampliações dos aeroportos. Sendo R$ 1,95 bilhões só na Terminal SP • Jogos Olímpicos de 2016 9 DEMANDA DO TRANSPORTE AÉREO Movimento de Aeroportos (Pax) – Principais Países – 2007 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 País Estados Unidos China Reino Unido Espanha Japão Alemanha França Itália Brasil Canadá Passageiros em 2007 1.450.454.344 349.833.285 242.994.752 210.034.018 203.530.697 185.738.662 140.178.881 129.240.610 120.403.126 101.192.029 Fonte: ACI – Airport Council International. World Airport Traffic Report 2007. 10 DEMANDA POR TRANSPORTE AÉREO Evolução Movimento de Aeroportos – Mundo (bilhões de pax) 5.00 4.80 4.87 4.80 4.49 4.60 4.40 4.27 4.20 4.01 4.00 3.80 3.60 3.65 3.56 3.55 3.62 3.40 3.20 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 Fonte: ACI – Airport Council International. 11 TRANSPORTE AÉREO – EMPRESAS REGULARES 12 TRANSPORTE AÉREO – EMPRESAS REGULARES 13 TRANSPORTE AÉREO – EMPRESAS REGULARES Evolução das Tarifas Médias no Brasil – Mercado Doméstico Tarifa Média em R$ atualizada pelo IPCA 600.00 500.00 400.00 300.00 200.00 100.00 0.00 2002 14 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 REGULAÇÃO ECONÔMICA DA AVIAÇÃO PRINCÍPIOS BÁSICOS 15 LIBERDADE DE OFERTA Lei nº 11.182/2005 (Lei de criação da ANAC) Art. 48, §1º: Fica assegurada às empresas concessionárias de serviços aéreos domésticos a exploração de quaisquer linhas aéreas, mediante prévio registro na ANAC, observada exclusivamente a capacidade operacional de cada aeroporto e as normas regulamentares de prestação de serviço adequado expedidas pela ANAC. 16 LIBERDADE TARIFÁRIA Art. 49 da Lei 11.182 “Na prestação de serviços aéreos regulares, prevalecerá o regime de liberdade tarifária. § 1º - No regime de liberdade tarifária, as concessionárias ou permissionárias poderão determinar suas próprias tarifas, devendo comunicá-las à ANAC, em prazo por esta definido.” 17 DEFESA DA CONCORRÊNCIA Papel da ANAC x Papel do SBDC 18 PARTICIPAÇÃO DE CAPITAL ESTRANGEIRO Limitação no CBA (Art. 181, II): “A concessão somente será dada a pessoa jurídica brasileira que tiver pelo menos 4/5 (quatro quintos) do capital com direito a voto, pertencente a brasileiros...” 19 CONCESSÃO DE AEROPORTOS A Lei 11.182 prevê a elaboração do modelo de concessão pela ANAC A ANAC elabora e propõe o modelo ao Presidente da República Minuta sendo discutida por vários órgãos (MD, BNDES, STN, SEAE, MPOG e Casa Civil) Decreto Presidencial x Projeto de Lei Decisão do executivo Governo define os aeroportos que entrarão no PND O único aeroporto que já está no PND é São Gonçalo do Amarante - RN A ANAC aplica o modelo e concede os aeroportos 21 CONCESSÃO DE AEROPORTOS Princípios Fundamentais Incentivar a competição no setor aeroportuário Concessão individual ou em grupo de aeroportos Concessão ou autorização Limitação a integração vertical Participação de empresas aéreas na concessão dos aeroportos Participação do aeroporto nas atividades correlacionadas (handling, catering etc) Regulação por incentivo O governo diz o quer e a concessionária a decide como fazer Metas e gatilhos Alocação de risco Alocar para quem tem maior capacidade de gerenciar aquele risco 22 Metodologia – Análise Espacial Elaboração de um MAPA DE RESISTÊNCIA À ACESSIBILIDADE Kernel Density: método de análise por múltiplos critérios Mapa contínuo, em que é dado um grau melhor de acessibilidade quanto mais próximo estiver o pixel de uma via ou aeroporto; Se a proximidade for a uma concentração de infraestruturas de transporte, o valor será ainda mais significativo. 23 Metodologia – Análise Espacial Elaboração de um MAPA DE RESISTÊNCIA À ACESSIBILIDADE Kernel Density: método de análise por múltiplos critérios Levou-se em consideração não apenas o quantitativo, mas também a densidade de vias de cada localidade e a velocidade média de deslocamento de cada via; Os resultados obtidos, por meio de ponderações, foram aplicados no espaço, de modo a obter uma avaliação de acessibilidade contínua para todo o território brasileiro; Cada sede municipal pôde ser classificada conforme seus graus de acesso, ao gerar o mapa contínuo (mapa raster); A escala para esta classificação variou de 0 a 255. O valor 255 representa o município com maior problema de acesso. 24