CARTEIRA DE PRODUÇÃO
PROPOSTA DE ESTRUTURAÇÃO
A sustentabilidade é o único
caminho para um processo
continuo de produção.
OBJETIVOS:







Fomentar a produção cinematográfica, criando
condições sustentáveis de investimento, otimização
e retorno financeiro e institucional.
Incentivar a regionalização da produção.
Criar formatos de produção compatíveis com as
possibilidades comerciais do mercado exibidor.
Viabilizar a captação de recursos .
Oferecer aos incentivadores e patrocinadores uma
maior visibilidade.
Geração de empregos.
Incentivar a infra-estrutura do setor.
FORMATO JURÍDICO:

Consórcio entre pessoas jurídicas que
utilizarão a Carteira de Produção para a
viabilização da produção através de
economia
de
escopo,
otimização
compensatória de lucros e perdas e
captação de recursos para projetos
selecionados pelo grupo e aprovados pela
Ancine.
CONSIDERAÇÕES










a grande maioria dos filmes nacionais estão se pagando na produção,
o modelo de produção existente é incompatível comercialmente com as
possibilidade de retorno da exibição,
a necessidade de produzir mais para melhor produzir,
A existência de inúmeras produtoras capacitadas em diversos estados
da união,
a formação de publico é essencial para a nossa continuidade,
a rentabilidade do produto deve ser explorada no seu conjunto,
o mercado audiovisual no Brasil está em expansão,
há dificuldades de realização de parcerias com distribuidores e
exibidores
um aumento significativo na inclusão de filmes nacionais na TV aberta
e no mercado de home vídeo
a existência de incentivo publico de valor relevante para o setor,
Produção no Brasil
• Totalmente baseada em incentivos
– Bilheteria longa metragem (1995 a 2004) = R$
407 milhões
– Captação longa metragem (1995 a 2004) = R$
380 milhões
• Dispersão na captação
– tempo médio de captação: 2 a 3 anos
– 489 projetos em captação em dezembro 2004
(66% dos projetos em carteira)
Produção no Brasil
• Indicadores da dispersão
• Média de filmes por produtora = 1,74 (95/2004)
• Máximo de filmes por produtora = 12 (95/2004)
• Patrocínio 19% empresas privadas, 81% estatais
(95/2004)
• R$ 1.056.845.743,45 autorizados (LM, dez 2004)
• R$ 116.865.515,00 captados (LM, dez 2004)
• 455 projetos (LM, dez, 2004)
Número de produtoras por estado
180
161
160
número de produtoras
140
120
94
100
80
60
40
20
1
1
2
2
3
3
4
6
PB
AL
MT
ES
PE
BA
CE
SC
12
12
13
13
MG
DF
RS
PR
0
estado
SP
RJ
Figura 7 - Renda x Captação de Longas Metragens de Ficção
(1995 a 2005)
10.000
9.000
Captação (1000 R$)
8.000
7.000
6.000
5.000
4.000
3.000
2.000
1.000
0
0
5.000
10.000
15.000
20.000
Renda (1000 R$)
Fonte: Ancine, 2006
25.000
30.000
35.000
40.000
Figura 8 - Distribuição da Captação em Filmes Nacionais (1995 a 2005)
25,0%
22,6%
20,0%
18,9%
15,7%
15,0%
12,4%
12,0%
10,0%
7,4%
5,0%
3,7%
2,3%
2,3%
1,4%
0,9%
0,5%
0,0%
Até 100
100 a
500
500 a
1000
Fonte: Ancine, 2006, elabordo por IPT
1000 a
2000
2000 a
3000
3000 a
4000
4000 a
5000
(mil R$)
5000 a
6000
6000 a
7000
7000 a
8000
8000 a
Mais
9000 que 9000
Teoria de Carteiras
As carteiras de produtos são adotadas por inúmeras
razões, entre elas:
• Otimização do uso de equipamentos e insumos
comuns (economias de escopo)
• Economias de escala de canais de distribuição
• Redução do risco dos negócios
No caso do cinema, estas três características estão
presentes
CARTEIRA DE PRODUÇÃO






Formação de grupos de dez produtoras para a produção de 1
filme de até um milhão de reais, por ano, por produtora.
Industrializar a produção para aproveitamento de mão de obra,
insumos e serviços de terceiros em escala anual, visando
através de negociações uma remuneração mais freqüente para
os profissionais e descontos significativos na produção.
Captação de recursos de forma conjunta
Os projetos audiovisuais são individuais, previamente aprovados
pelo grupo,
A movimentação de recursos e prestação de contas é individual
e responsabilidade exclusiva de cada produtora,
A contabilidade é
administrada por cada produtora, com
supervisão do grupo e auditoria independente.
CONSELHO DELIBERATIVO







3 representantes das produtoras
1 representante da Ancine
1 representante da SAV-MINC
1 representante da CVM
1 representante da distribuição
1 representante da exibição
1 representante ABEPC
FUNÇÕES DO CONSELHO
DELIBERATIVO





Avaliar os projetos escolhidos por cada
produtora.
Sugerir estratégias de comercialização para
os filmes produzidos.
Estabelecer linhas de atuação para
continuidade da carteira de produção
Fomentar a formação de outros grupos de
carteira de produção
Representar politicamente o grupo.
COORDENAÇÃO DE PRODUÇÃO



Diretor executivo
Diretor administrativo
Diretor de relações externas
CASA DE
CINEMA
ARAÇA
AZUL
FAM
FILMES
DESIGN
PROD.
RAIZ
PROD.
COORDENAÇÃO
DE PRODUÇÃO
LEÃO
FILMES
PENNA
PROD.
AMILCAR
PROD.
SANTO
FILME
ANDRADE
PROD.
ESTRUTURA





Produção em economia de escopo
Uma equipe trabalhando de forma reduzida
Parceria com empresas de infra-estrutura, terceirização da
“equipe da pesada”
Parceria com empresas de insumos cinematográficos
Cada filme será viabilizado no seguinte cronograma:
 até 7 semanas de pré-produção
 até 5 semanas de filmagem
 até 14 semanas de finalização



Total de 26 semanas
1 filme por ano para cada participante
Filmado em 4 por um
70
68
66
64
62
60
58
56
54
52
50
48
46
44
42
40
38
36
34
32
30
28
26
24
22
20
18
16
14
12
10
8
6
4
2
0
1°
2°
3°
4°
5º
6º
7º
8º
9º
10º
7
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
Filma 5
7
12
17
22
27
32
37
42
47
52
Pós 14
12
17
22
27
32
37
42
47
52
57
TOTAL S
26
31
36
41
46
51
56
61
66
71
7
Filma 5
Pré
Pré
Pós 14
TOTAL S
ESTRUTURA









Duração média de 80 minutos
80 latas de negativo por filme
800 latas por ano
Edição digital
Janela 1:85
Som ótico
Som e mixagem dolby
Telecinagem anamorfica e full screen
Cópia zero
ESTRUTURA
EQUIPE
Produtor executivo

















Diretor de produção
Produtor de Set
Produtor de elenco
Assistente - produtor de
locação
Assistente - produtor de frente
Assistente - produtor de
finalização
2 assistentes de produção
Diretor
Primeiro assistente de direção
Continuista
Diretor de fotografia
Primeiro assistente de câmera
Operador de stedcam
Eletricista e assistente
Maquinista













Contra-regra
Diretor de arte
Produtor de arte
Cenógrafo/cenotécnico
Figurinista
Costureira
Camareira
Maquiadora
Cabeleireira
3 motoristas
Estagiário produção
Estagiário direção
Estagiário finalização
Total equipe no set 25 pessoas
ESTRUTURA - ELENCO





Verba total R$ 150.000,00
Até 3 atores principais – cachê R$ 20.000,00
Até 10 atores secundários – cachê R$ 5.000,00
Até 30 atores pequenos papeis – cachê R$
1.000,00
Figuração - verba variável de R$ 10.000,00
ESTRUTURA - EQUIPAMENTOS







50 semanas cada – 2 semanas de
deslocamento
Uma Câmera completa
Um steadycam
Um equipamento de Captação de áudio
Maquinaria básica
Iluminação de 20.000 watts
Aluguel eventual - gerador para externa.
ESTRUTURA - TRANSPORTE





Uma van para imagem.
Um caminhão de elétrica e maquinaria.
Três van’s para equipe e elenco.
Três automóveis para pré e pós.
Aluguel eventual - ônibus para figuração.
ORÇAMENTO INDIVIDUAL











Material Sensível
Equipamento 35 mm
Equipamento elétrica
Maquinaria
Equipamentos de Som
Laboratório 1º fase
Laboratório 2º fase
Laboratório 3º fase - 6 cópias e outros
Estúdio de som / efeitos sonoros
Pacote Musical
Sub-total
(37,5%)
60.000,00
75.000,00
25.000,00
20.000,00
10.000,00
20.000,00
45.000,00
55.000,00
35.000,00
30.000,00
375.000,00
ORÇAMENTO INDIVIDUAL
custos variáveis








Desenvolvimento
Pré-produção
Equipe
Elenco
Projeto de arte
Encargos, seguros e tributos
Verba produção/ outras despesas
Sub-total
(62,5%)
25.000,00
50.000,00
110.000,00
150.000,00
80.000,00
60.000,00
150.000,00
625.000,00
FORMAS DE OPERAÇÃO




Acordos com fornecedores: locadores de
equipamentos para iluminação, maquinário, som
direto e câmara; estúdios; finalizadoras de som e
imagem; laboratórios cinematográficos e material
sensível
Os participantes da Carteira se obrigam a creditar
todos os incentivadores e patrocinadores em cada
filme produzido.
Capitalização através da venda de quotas em
dinheiro;
Abertura de FUNCINES para atender a projetos
de produção, distribuição e exibição.
CAPTAÇÃO DE RECURSOS

Lei Audiovisual - seis milhões e seiscentos mil reais.

Artigo 3º - um milhão e quinhentos mil reais.

Co-produção com fornecedores.

Financiamento através do Procult – BNDES – dois milhões –
investimento da produtora.

Financiamento através do Procult – BNDES - um milhão para
capital de giro e desenvolvimento da carteira.
PROCULT

Endividamento de cada empresa:



100 mil reais para recursos próprios
50 mil para desenvolvimento de projetos
Garantias:



Bens 25 mil reais.
Participação na bilheteria 10% até 100 mil.
Fundo perdido 25 mil reais.
INVESTIMENTOS,
PARTICIPAÇÕES E COMISSÕES










Recursos próprios R$ 100.000,00
nos dois primeiros anos e 50% no restante
Lei Audiovisual R$ 660.000,00
30% durante 2 anos
Captação e colocação 60.000,00
Art. 3º R$ 150.000,00
15% co-produção
Laboratório R$ 50.000,00
70.000,00 – pagamento direto
5% co-produção
Elétrica e Imagem R$ 50.000,00
70.000,00– pagamento direto
5% co-produção
Televisão Aberta R$ 50.000,00
150.000,00 em mídia
5% + direito de exibição
Reaplicação: 15% na carteira de produção
Equipe artística: 5% - roteiro, direção e outros
20%
Público Esperado por Janela de
Exibição
Cinema Nacional
 DVD Aluguel
 DVD Venda
 PPV
 TV Fechada
 TV Aberta

260.000
650.000
66.750
42.000
1.800.000
45.000.000
PERFOMANCE REALISTA
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS
ITENS
Cinema
RECEITAS
CUSTOS
RESULTADO
%
1.798.500,00
1.052.408,78
746.091,22
41,48%
450.000,00
276.150,00
173.850,00
38,63%
DVD RENTAL
1.500.000,00
905.069,06
594.930,94
39,66%
Pay per View
10.725,00
1.400,00
9.325,00
86,95%
Pay TV
33.450,00
2.000,00
31.450,00
94,02%
Free TV
282.500,00
2.000,00
280.500,00
99,29%
INTER I
139.425,00
30.000,00
109.425,00
78,48%
INTER II
27.885,00
10.000,00
17.885,00
64,14%
Total em R$
4.242.485,00
2.279.027,84
1.963.457,16
46,28%
Total em
US$
1.977.848,48
1.062.483,84
915.364,64
DVD SELL
JOINT VENTURE


A Joint Venture é um instrumento jurídico que
estabelece as regras de relacionamento entre duas
ou mais empresas, sem interferir na estrutura
societária, restringindo-se aos aspectos
operacionais.
Normalmente é celebrada entre duas empresas
visando a troca ou transferência de tecnologia,
experiências e realização de operações de forma
conjunta.
As visões positivas de uma
joint-venture
a) não há participação societária, mas tão somente
um relacionamento operacional, com prazo
determinado, que pode ser prorrogado segundo
vontade das partes;
b) a empresa menos desenvolvida recebe apoio da
mais desenvolvida por aporte de tecnologia,
conhecimento e acesso a novos mercados, etc.
c) obrigam a empresa a ajustar-se a uma nova
realidade e adotar práticas de gestão mais eficazes;
d) ensinam a compartilhar conhecimentos e
experiências.
As visões negativas
a) a empresa não tem cultura para conviver
com terceiros no seu processo de
administração;
b) o parceiro não é bem escolhido, criando
risco de investimentos sem retorno;
c) abertura da empresa a terceiros sem uma
garantia de continuidade;
d) a joint-venture não agrega nada de especial
a empresa.
Associação ou Join Venture
PREPARAÇÃO:
- Avaliação de duas ou mais empresas
- Busca de sinergias e benefícios que a transação trará para as empresas envolvidas
- Preparação da Proposta de Associação
- Sugestão da estratégia de associação ou Joint Venture
ABORDAGEM:
- Contato com os potenciais sócios
- Apresentação genérica para os novos sócios
- Assinatura de um termo de confidencialidade
- Disponibilização de uma cópia da Proposta de Associação.
NEGOCIAÇÃO:
- Negociação das avaliações e valores das empresas envolvidas.
EXECUÇÃO
-Assessoria para a empresa e seus advogados na interação com auditores e advogados.
- Acompanhamento dos elementos negociais, detalhes jurídicos, contábeis e fiscais da
operação
- Assessoria na elaboração dos contratos de compra e venda e acordos entre acionistas.
Joint venture ou empreendimento
conjunto

associação de empresas, não definitiva e
com fins lucrativos, para explorar
determinado(s) negócio(s), sem que
nenhuma delas perca sua personalidade
jurídica. Difere da sociedade comercial
(partnership) porque se relaciona a um único
projeto cuja associação é dissolvida
automaticamente após o seu término.
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