UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU INSTITUTO A VEZ DO MESTRE ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA EM GESTÃO DE QUALIDADE Por: Amanda Paiva de Lima Orientador Prof. Professora Fabiane Muniz Rio de Janeiro 2009 2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU INSTITUTO A VEZ DO MESTRE ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA EM GESTÃO DE QUALIDADE Apresentação Candido de Mendes monografia como à requisito Universidade parcial para obtenção do grau de especialista em Administração da Qualidade Por: . Amanda Paiva de Lima 3 AGRADECIMENTOS Aos meus amigos, Marcio Moreira, Luana Nogueira, Giuliana de Luca, Vanessa de Araújo, Wagner e a minha amiga de trabalho Thais. Agradecer a minha familia, e ao meu namorado pela compreenção e ajuda na elaboração desse trabalho, e a Profª Fabiane Muniz pela compreensão e paciência. Em especial ao Criador por mais está oportunidade de evoluir. 4 DEDICATÓRIA Dedico este trabalho aos que sempre confiaram em minha vitória, minha mãe Aldizia, minha tia Salvelina, ao meu namorado Bartolomeu por sua ajuda no desenvolvimento desse trabalho, minhas irmãs Thuany e Alexandra, e a minha sobrinha Fernanda. 5 RESUMO As constantes mudanças de mercado tem exigido tomadas de medidas drásticas por parte das empresas e de seus profissionais. Programas como Marketing de relacionamento e Endomarketing surgiram e tem facilitado na relação entre profissionais, colaboradores e o mercado, como garantia de uma satisfação mútua entre as ambas partes “Empresa e Mercado”. A facilidade de o Endomarketing, ajuda na relação entre profissionais e colaboradores e assim ambos compreendem melhor os benefícios que uma boa relação promove para o bem-estar do ambiente de trabalho. O Marketing de Relacionamento ou pós-marketing, consiste em uma estratégia de negócios que visa construir pró-ativamente relacionamentos duradouros entre a organização e seus clientes, contribuindo para o aumento do desempenho desta e para resultados sustentáveis. Diante de tudo isso, profissional de Gestão de qualidade desempenha um papel primordial na garantia desse serviço e na elaboração de metas que vão dar suporte de qualidade na execução dessas tarefas. Além desses, outros programas também surgem com o mesmo foco, porém a presença do profissional de Gestão de Qualidade em todos eles, é indispensável para a perfeita execução e acompanhamento. Desenvolver serviço de qualidade deve ser um compromisso de toda a empresa. Todas as atividades da organização devem servir ao objetivo de criar valor para o cliente. Por mais sofisticada que seja a tecnologia da informação, é simplesmente um instrumento para melhorar a qualidade do serviço. 6 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 07 CAPÍTULO I - EMPRESA E CLIENTE 09 CAPÍTULO II - GESTÃO DE QUALIDADE 21 CAPÍTULO III – PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 31 CAPÍTULO IV – TOTAL QUALITY MANAGENEMT 37 CONCLUSÃO 44 BIBLIOGRAFIA 46 WEBGRAFIA 47 ÍNDICE 48 7 INTRODUÇÃO Este trabalho tem como objetivo, mostrar como a boa administração pode melhorar a gestão da qualidade e tornar as empresas ainda mais competitivas em seus mercados. Para este trabalho, buscaremos informações que de forma significativa irão contribuir para o esclarecimento deste tema que ocupa nos dias de hoje a atenção de muitas empresas e profissionais da área, uma vez que o mercado esta em constante mudança e a concorrência atenta as mesma. O profissional ou empresa que aplica uma boa administração, significa que a posta numa boa gestão de qualidade e como conseqüência torna-se uma referencia no mercado. O Resultado desse esforço é recompensado com o reconhecimento por parte dos clientes, funcionários, sócios e a concorrência, traduzidos em dinamismo, comprometimento profissional e a valorização dos esforços empreitados. Todo o esforço relatado lá em cima, tem como objetivo, oferecer um serviço essencial ao desenvolvimento dos negócios, e a satisfação do cliente e a conquista de mercado. Atender, satisfazer e encantar, formão uma escala de excelência. Uma empresa só alcança qualidade quando surpreende, surpreender exige percepção e imaginação, pois o que surpreende hoje pode se tornar rotina quando muitos passam a oferecer a "surpresa" A maioria dos serviços está associada mais a necessidades psicológicas do que propriamente essenciais ou básicas. Os exemplos são bastante simples. Mas podem levar você a explorar o potencial da psicologia e da imaginação humanas diante do serviço de qualidade. Será que o seu serviço não possui um valor agregado de impacto psicológico ou emocional ao mercado? É claro que sim. Ponha a imaginação para funcionar, tendo por base as "fraquezas" humanas. Necessidade de reconhecimento, conforto, status, personalização, intelectuais, de prestígio, de exclusividade e refinamento. Seu 8 serviço pode prometer mais do que você imagina. Pense nisso e deixe que os profissionais façam a sua parte, na busca por um serviço impecável com foco na Gestão de qualidade, aonde será visível a valorização do trabalho e mercado. 9 CAPÍTULO I EMPRESA E CLIENTE Sem sombra de dúvidas, as empresas hoje vivem em função do movimento do mercado, para se orientarem. Vender hoje em dia já não é mais o objetivo principal das empresas. Além disso, as empresas procuram se relacionar com o mercado e clientes, como forma de garantir a venda de hoje e sempre. Mas isso não tem sido fácil para elas, uma vez que a concorrência também está de olho nesse mesmo mercado e cliente. Sai na frente nessa luta desenfreada pela fidelidade do cliente, quem melhor estiver preparado. Manter um cliente é mais barato do que conquistar novos. No entanto é preciso ser assertivo na necessidade do cliente. Manter a base atualizada, e mais que isso, utilizá-la de forma inteligente e analítica que faça com que o cliente sintase plenamente atendido pela organização. O comprador de hoje, é repleto de informações que ele usa como forma de defesa na hora de ir às compras. Exigente, veloz, poderoso, disseminador, vingativo, sem tempo e multi-antenado. Ciente das suas certezas, o cliente não se deixa levar pela conversa de quem vende, de primeira, quer saber logo os benefícios e garantias que o produto lhe concede. Caso contrário, outro na esquina estará disposto a oferecer o mesmo que a sua empresa, mas com todas as garantias e preço que o cliente quer. Conhecer o cliente é fundamental para ter acesso a ele em todos os momentos decisivos de compra. O grande ponto é oferecer algo do seu interesse na hora certa. O relacionamento baseado no diálogo é o principal caminho para sustentar essa relação. (Richard L. Willians e Marsahall Sashkin, 1992) 10 O cliente quer ser ouvido, quer dar sua opinião, quer ter um canal de comunicação com a empresa. Na verdade o cliente quer com isso ganhar tempo. Tempo é, na verdade, um novo valor que precisa ser totalmente compreendido pelas empresas. Para se ter uma idéia, algumas pessoa, principalmente mulheres, segundo pesquisas, dizem que para ganhar tempo estão dispostas a pagar mais no total da compra. Por isso, é fundamental fazer uma comunicação integrada, voltada para o consumidor, e ligada nas tendências do mercado. 1.1 IMPLEMENTAÇÃO DA ESTRATÉGIA De acordo com conceitos de Peter Wright (2000) o âmbito e o andamento da implementação da estratégia dependem, em grande parte, dos objetivos da estratégia de nível corporate e dos tipos de problemas que a estratégia tem de resolver. Cada uma depende do tamanho do problema enfrentado pela organização e do tempo disponível para resolvê-lo. Quanto maior e mais imediato o problema, claro, mais difícil a tarefa do administrador. As intervenções evolucionárias acontecem quando os problemas da organização são pequenos e há relativamente pouca pressão para resolvê-los. Essas intervenções consistem em decisões rotineiras dos administradores, comumente relativas ao pessoal, tomadas numa resposta direta aos problemas ou numa tentativa de melhorar o desempenho de uma unidade. Não envolvem uma grande virada na estratégia organizacional ou em procedimentos operacionais básicos, e em geral não são percebidas como mudanças estratégicas. O processo pode ser ineficiente, mas geralmente é tolerado, já que gera mudanças. Problemas pequenos que tenham de ser resolvidos imediatamente pedem intervenções gerenciais. Já que a situação é basicamente estável, o administrador pode concentrar-se na área problemática e ignorar os efeitos de 11 decisões tomadas em outras partes da organização. Esses efeitos secundários são pequenos, e são, portanto absorvidos sem dificuldades pela organização. Por outro lado, os problemas sérios exigem intervenções planejadas em mais de uma área da organização: os administradores devem reconhecer e preservar as inter-relações entre as diferentes áreas mesmo durante o processo de introdução de mudanças. Se tiver bastante tempo, um administrador pode subdividir o problema e abordar uma parte de cada vez, num processo chamado de intervenção seqüencial. Num período de anos ele pode realizar metodicamente uma série de mudanças. Quando o tempo é curto, os administradores são forçados a fazer grandes mudanças simultaneamente, de acordo com um processo de intervenção complexa. A negociação e a coordenação dessa teia de decisões interdependentes geralmente exigem uma força tarefa ou algum outro mecanismo para juntar todas as partes interessadas. É comum que uma mudança drástica no ambiente exija uma intervenção complexa. Além disso, à medida que o meio ambiente fica mais turbulento, as intervenções complexas podem ser necessárias com a maior freqüência. A mudança pode efetivamente destruir uma organização, se não tiver sido prevista. (Richard L. Willians e Marsahall Sashkin, 1992) 1.2 ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA Enquanto ciência, a administração estuda as necessidades sóciotécnicas da organização, seu conjunto de diretrizes, cultura, processos, recursos e capital, possibilitando a realização de seu negócio de forma estruturada, integrada e consolidada. Na concepção sistêmica, a administração é entendida como um mecanismo estruturador e articulador de processos e recursos empresariais para a consecução dos resultados almejados: geração de bens, lucro e promoção do bem-estar social. 12 A administração convencional enfoca o presente pela análise dos indicadores de desempenho e resultados dos processos responsáveis pela atual vantagem competitiva, enfim pela sustentação da organização, enquanto que a estratégica visa à vantagem competitiva futura para melhor posicionamento frente à concorrência, pelo desenvolvimento de competências de vanguarda A administração estratégica é um desafio constante para os administradores. Os ambientes e suas mudanças constantes exigem rapidez e assertividade para enxergar as mudanças, tendências e adotar um posicionamento estratégico. Isso determinará o sucesso ou insucesso da organização, independente de a organização ter ou não fins lucrativos. Não se trata apenas de se estabelecer objetivos e imputá-los às equipes, uma vez que, são muitos os fatores a considerar. A análise dos ambientes, dos pontos fracos e fortes da empresa alinhada à missão, aos objetivos gerais e seus Stakeholders, ou seja, outras empresas, clientes, fornecedores, funcionários, credores e comunidades, fazem do planejamento e a adoção da estratégia uma tarefa ainda mais desafiadora. (Peter Wright, J. Mark Kroll e John Parnell, 2000) 1.3 DEFINIÇÃO DE ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA J. Mark Kroll (2000) explica que estratégia refere-se aos planos da Altaadministração para alcançar resultados consistentes com a missão e os objetivos gerais da organização. A administração estratégica pode ser vista como uma série de passos em que a Alta-administração deve realizar as seguintes tarefas: 1. Analisar as oportunidades e ameaças ou limitações que existem no ambiente externo; 2. Analisar os pontos fortes e fracos de seu ambiente interno: 13 3. Estabelecer a missão organizacional e os objetivos gerais: 4. Formular estratégias (no nível empresarial, no nível de unidades de negócio e no nível funcional) que permitam à organização combinar os seus pontos fortes e fracos com as oportunidades e ameaças do ambiente: 5. Implementar as estratégias: 6. Realizar atividades de controle estratégico para assegurar que os objetivos gerais da organização sejam atingidos. A interpretação das tarefas demonstra que o processo é seqüencial e que estão diretamente inter-relacionadas. “Cada estágio do processo de administração estratégica deve ser considerado em conjunção com os demais porque uma mudança em um ponto qualquer afetará outros estágios do processo”. A administração estratégica é um processo constante e a organização deve promover adaptações articuladas entre seus pontos fortes e fracos com o ambiente para se manter competitiva. A organização é afetada por forças ambientais externas. Mas as organizações também causam impactos sobre seu ambiente externo. A elaboração do projeto reveste-se de importância capital, pois uma parcela significativa da realização de planos estratégicos redunda em fracasso por projetos desestruturados. Atualmente, a metodologia do PMI (Project Management Institute) é tida como a de maior eficácia no desenvolvimento de projetos e o BSC (Balanced Scorecard) se apresenta como a ferramenta mais utilizada na orientação e implementação do planejamento. O administrador estratégico é o responsável por criar um clima organizacional propício para a implementação do plano a partir do envolvimento da alta-administração e lideranças intermediárias, criando sincronia, sintonia e sinergia em todos os envolvidos no processo, o que somente ocorrerá com a clara comunicação dos benefícios almejados, uma 14 vez que empreitadas de longo prazo tendem a perder foco e força com o passar do tempo. A escalada dos objetivos ensejados exige monitoramento constante e conseqüente correção e reorientação do plano (orientações emergentes), esta etapa de controle – o PDCA (plan-do-check-act) é parte integrante e importante em qualquer esforço de planejado. Resumidamente poderíamos conceituá-la como sendo a administração voltada a fortalecer as competências da organização com vistas a obtenção da vantagem competitiva ante a concorrência. Mas isto é muito pouco para vislumbrarmos todo o escopo nela contida. Então, começamos por faturar o ambiente empresarial em suas duas grandes dimensões: a externa e a interna à empresa. No cenário externo estão os atores com os quais a organização se relaciona e outros ainda, que a influenciam indiretamente: clientes, concorrentes, fornecedores, os agentes de governança (stakeholders), a sociedade, tecnologias, elementos conjunturais (economia, política, meioambiente), etc., enfim, eventos e processos sobre os quais a empresa não tem governança, mas que necessita conhecer o como, o porque e o quando dos acontecimentos que provocam ameaças ou possibilitam oportunidades para organização. Para maior compreensão, vide artigo “Inteligência Competitiva” neste sitio. Neste ambiente, a organização só pode valer-se da inteligência nas inúmeras perspectivas: a inteligência do cliente, a inteligência do concorrente e a inteligência de mercado, pois como num jogo de xadrez, vence que consegue perceber antecipadamente os movimentos do oponente e aplica táticas eficazes de ataque. Na dimensão interna temos a inteligência organizacional – o conhecimento que a organização tem de si mesmo - suas forças e fraquezas e neste sentido consegue implementar programas de aprendizagem e desenvolvimento de seu capital humano, posto que se traduz, nesta era do conhecimento, como o ativo de maior relevância (embora seja um passivo!). 15 A administração estratégica se ocupa com o futuro da organização, assumindo uma filosofia da adaptação, buscando como resultado a efetividade por meio da inovação ou diversificação visando o desenvolvimento sustentado com atitudes pró-ativas (auto-estimulação) com posturas de crescimento (conjuntura de oportunidades x fraquezas) ou de desenvolvimento (conjuntura de oportunidades x forças). Seu grande foco é a estruturação da organização com o objetivo de instalar as condições exigidas no esforço de um planejamento estratégico que promoverá a organização à níveis de maior competitividade e conseqüente vantagem no mercado de inserção. Começando com as premissas básicas (negócio, missão, visão, objetivos permanentes), diretrizes, políticas, análise do ambiente externo (oportunidades, fraquezas, concorrência), do ambiente interno (forças, fraquezas), enfim todas as variáveis relevantes para a formulação do plano estratégico. A elaboração do projeto reveste-se de importância capital, pois uma parcela significativa na realização de planos estratégicos redunda em fracasso por projetos desestruturados. Atualmente, a metodologia do PMI (Project Management Institute) é tida como a de maior eficácia no desenvolvimento de projetos e o BSC (Balanced Scorecard) se apresenta como a ferramenta mais utilizada na orientação e implementação do planejamento. Seu grande foco é a estruturação da organização com o objetivo de instalar as condições exigidas no esforço de um planejamento estratégico que promoverá a organização à níveis de maior competitividade e conseqüente vantagem no mercado de inserção. Começando com as premissas básicas (negócio, missão, visão, objetivos permanentes), diretrizes, políticas, análise do ambiente externo (oportunidades, fraquezas, concorrência.), do ambiente interno (forças, fraquezas), enfim todas as variáveis relevantes para a formulação do plano estratégico. Com a mesma ótica, porém, de forma mais abrangente esclarece: “A legislação federal, por exemplo, é influenciada pela atividade de lobistas; o ambiente ecológico pode ser melhorado por meio de ações de responsabilidade social empresarial; o comportamento do consumidor pode ser influenciado via propaganda e promoções de vendas; varejistas grandes e 16 economicamente poderosos podem afetar as ações de fornecedores; e estratégias de preço e melhorias no produto certamente influenciam as atividades dos concorrentes. Estratégia e a sua importância são muitos os fatores que justificam a importância da “estratégia”, principalmente para o mundo globalizado. A organização vivencia constantes ameaças por meio das concorrências, sejam regionais, nacionais ou internacionais e o governo é uma influência constante. Com isso, entende-se a importância do “líder” numa organização. “Em administração estratégica, pode-se argumentar que o executivo ideal do futuro será um líder, não um mero administrador”. (Richard L. Willians e Marsahall Sashkin, 1992) 1.4 A QUEM COMPETE AS DECISÕES ESTRATÉGICAS As decisões estratégicas são responsabilidade da Alta-administração da organização, embora, o porte e o tipo da empresa diferenciarão os envolvidos nas decisões. “Além de envolver mais de uma área da organização, as decisões estratégicas geralmente requerem a obtenção e alocação dos recursos dimensionados (humanos organizacionais e físicos). E depois, as decisões estratégicas envolvem um longo período de tempo, algo entre alguns anos até uma década. Em conseqüência, as decisões estratégicas são orientadas para o futuro, com ramificações em longo prazo. Em outras palavras, as decisões estratégicas requerem comprometimento. (Peter Wright, J. Mark Kroll e John Parnell, 2000) 1.5 CRIANDO UM DIFERENCIAL E RIQUEZAS POR MEIO DA ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA É evidente que se esperam bons resultados com a implementação da administração estratégica, no entanto, conforme mencionado é importante 17 entender que esse é um processo contínuo e que necessita de aferições constantes. “Ocasionalmente, é claro, a estratégia pretendida pela administração é implementada, mas normalmente a estratégia pretendida e a estratégia realizada (o que a administração implementa na realidade) diferem. A razão disso é que ocorrem eventos ambientais ou organizacionais não previstos que provocam mudanças na estratégia pretendida. Portanto, a administração estratégica começa com a determinação de fatores que podem ser estabelecidos por meio da análise de S.W.O.T., determinando a missão e os objetivos de uma empresa, identificando os pontos fortes, pontos fracos, oportunidades e ameaças. Após a implementação, a ênfase e os esforços são direcionados para o controle estratégico como forma de garantir que as estratégias tenham sucesso para se atingir os objetivos. A administração estratégica é um grande diferencial para competitividade entre as organizações. (Peter Wright, J. Mark Kroll e John Parnell, 2000) 1.6 MODELO DE GESTÃO ESTRATÉGICA Já ouvimos a frase “o que não se mede não se gerencia” várias vezes e através de diversos autores e fontes. A conseqüência de não se gerenciar é que sem gestão não há execução. E quando tratamos de estratégia, falta de execução é um desastre. A disciplina da gestão é o ponto fundamental para garantir a boa execução da estratégia. Assim sendo, é importante: - Definir um modelo de gestão estratégica onde a responsabilidade de execução esteja clara; - Ter momentos específicos de análise e tomada de decisão; 18 - Ter uma solução tecnológica para automatizar e sistematizar a gestão da estratégia. (Peter Wright, J. Mark Kroll e John Parnell, 2000) Modelo de Organização Focada em Estratégia Fonte: Kaplan & Norton, A Organização orientada para Estratégia 1.7 MAPEAMENTO ESTRATÉGICO A difícil tarefa de executar a estratégia exige que se criem instrumentos que a traduzam em uma linguagem comum a todos da organização, 19 possibilitando ainda a sua gestão. O Balanced Scorecard é, atualmente, a ferramenta mais eficaz para o mapeamento da estratégia. Um bom mapa estratégico possibilita a correta definição de indicadores e metas estratégicas e seleção e priorização dos projetos estratégicos. O Balanced Scorecard, quando utilizado como parte de um modelo de gestão estratégica abrangente com foco na execução da estratégia, é um poderoso instrumento de alinhamento, gestão e comunicação da Estratégia. Qualquer tipo de organização pode utilizar o BSC e desfrutar de seus benefícios. “Se você examinar a lógica Scorecard, verá que todas as setas acabam em aspectos financeiros, porém começam em aspectos como habilidades, tecnologias e desenho de processos. É isso que precisamos medir hoje, para influenciar os resultados futuros...” (Norton, 2001) 1.8 ALINHAMENTOS ORGANIZACIONAIS Não adianta ter um carro veloz, se a estrada é ruim. Alinhar processos, estrutura e tecnologias às necessidades da estratégia garantem perfeitas condições à estrada que são necessárias ao se percorrer para chegar à visão de futuro. Este é um dos vetores para que a estratégia seja executada de forma eficaz e eficiente. Para que a operação consiga atender às demandas impostas pela estratégia, é preciso ter: - Processos modelados e alinhados à estratégia; - Estrutura organizacional compatível com a estratégia; 20 - Conexão via Fatores Críticos de Sucesso das operações com a estratégia; - Contribuições estratégicas das equipes identificadas e reconhecidas. (Peter Wright, J. Mark Kroll e John Parnell, 2000) 1.9 COMUNICAÇÃO DA ESTRATÉGIA E REMUNERAÇÃO “Envolver” significa “comprometer-se”, “tomar parte”. É justamente esse um ponto fundamental para a execução da estratégia. Se o conjunto de pessoas que compõe uma organização não se sentir parte da estratégia, sua implementação dificilmente será concretizada. Como todos os funcionários de uma organização podem se envolver e executar algo que não conhecem? A estratégia precisa se tornar familiar a todos. Porém, assim como em qualquer grupo de pessoas, existem diferenças entre os funcionários de uma organização que tornam o desafio de comunicar a estratégia algo complexo, mas extremamente importante. Outro ponto fundamental é garantir que as pessoas sejam devidamente recompensadas pela boa implementação da estratégia. Assim sendo, o modelo de remuneração variável deve garantir o estímulo à implementação da estratégia. (Peter Wright, J. Mark Kroll e John Parnell, 2000) 21 CAPÍTULO II GESTÃO DE QUALIDADE Gestão de qualidade é uma estratégia empresarial, bastante difundida, que visa associar qualidade a todas as etapas e processos de uma empresa ou organização. A gestão de qualidade não só apenas afeta a gestão da empresa, mas também os fornecedores e todos aqueles que trabalharem junto à empresa. Segundo a Universidade Vanderbilt "a área de qualidade tem suas raízes na agricultura". Uma pesquisa estatística realizada por R.A Fischer na Inglaterra, no início deste século, inspirou W. Edward Deming a devotar sua vida ao ensino e à melhoria dos métodos de qualidade. Depois da 2ª Guerra Mundial, Deming não encontrava interesse algum nas metodologias de qualidade nos Estados Unidos. Então, ele foi para o Japão, onde encontrou um público receptivo para suas idéias. Os japoneses (toyota) abraçaram totalmente as idéias e metodologias de qualidade, e começaram a integrar os conceitos à sua base industrial. Uma definição fundamental de qualidade é o atendimento aos requisitos. O termo qualidade tem diferentes significados para diferentes pessoas. J.M Juran (1988) diz que "Qualidade é adequação para o uso" e Gitlow et al, (1989), afirma que "a qualidade inclui a expectativa que o produto ou serviço exceda às expectativas do cliente". Um produto ou serviço que exceda à nossa idéia pré-concebida da qualidade do produto ou serviço a ser recebido provavelmente será chamado de um produto ou serviço de qualidade. 22 2.1 SURPREENDENDO O CLIENTE Richard L. Williams e outros especialistas acreditam que atender, satisfazer e encantar forma uma escala de excelência. Uma empresa só alcança qualidade quando surpreende os clientes. Surpreender exige percepção e imaginação, pois o que surpreende hoje pode se tornar rotina quando muitos passam a oferecer a "surpresa". A maioria dos produtos e serviços está associada mais às necessidades psicológicas do que propriamente essenciais ou básicas. Os exemplos são bastante simples. Mas podem levar a explorar o potencial da psicologia e da imaginação humanas diante do consumo. Será que o seu produto não possui um valor agregado de impacto psicológico ou emocional ao consumidor? É claro que sim. Ponha a imaginação para funcionar, tendo por base as "fraquezas" humanas. Necessidade de reconhecimento, conforto, status, personalização, intelectuais, de prestígio, de exclusividade, refinamento. “Manter um cliente exige o estabelecimento de um relacionamento tênue entre dois pontos de vista diferentes, porém não diferentes: o do cliente e do vendedor”. Vavra (1993 m.r pg 32) 2.2 A IMAGEM DA EMPRESA Peters (1982) salientava que a importância da satisfação total do cliente depende de vários pontos de contato do cliente com a empresa. São os "momentos da verdade". Representam todo e qualquer episódio que transmita alguma impressão sobre a empresa, seu produto ou serviço, e que contribui para a formação da imagem. 23 Fazer certo da primeira vez, em todos os pontos de contato com o cliente, é oportunidade de atendê-lo bem e, naturalmente, de conservá-lo. É a forma mais efetiva de moldar uma imagem positiva. 2.3 NA DIREÇÃO CERTA Segundo Peters (1982) muitas são as vantagens de direcionar uma empresa para a satisfação dos clientes: • Aquisição de vantagem competitiva duradoura em relação à concorrência • Garantia de sobrevivência a estabelecimento de condições favoráveis ao crescimento e desenvolvimento da empresa • Fidelidade dos clientes, uma vez que suas expectativas e necessidades se tornam alvos para os quais a sua empresa empenha esforços a vigor • Encantamento do cliente por inovações que atendam expectativas e necessidades até então desconhecidas por ele próprio • Maior lucratividade, vendas e mercado redução dos custos da nãoqualidade Além disso, programas de relacionamentos são adotados para garantir o relacionamento eficaz e de confiança entre a empresa, seus clientes e fornecedores. 2.4 MARKETING DE RELACIONAMENTO Marketing de relacionamento ou pós-marketing, significa construir e sustentar a infra-estrutura dos relacionamentos de clientes. É a integração dos clientes com a empresa, desde o projeto, desenvolvimento de processos 24 industriais e de vendas. De maneira geral, consiste em uma estratégia de negócios que visa construir pró-ativamente relacionamentos duradouros entre a organização e seus clientes, contribuindo para o aumento do desempenho desta e para resultados sustentáveis. Peter Drucker elegeu algumas regras fundamentais para a utilização do marketing de relacionamento na busca por vantagem competitiva. • O relacionamento com o cliente é de responsabilidade da empresa. Qualquer reclamação ou conflito por parte do cliente é provocado por uma falha empresarial. • A empresa deve perguntar-se constantemente o que pode ser feito para facilitar e melhorar a vida de seus clientes. • Conhecer profundamente o cliente. • Tornar o cliente conhecido por todos os funcionários da empresa. Ele não deve aguardar para que alguém o identifique e solucione seus problemas adequadamente. • Transformar o cliente em sócio de um clube exclusivo, ou seja, proporcionar atividades e disponibilizar recursos que só os clientes da empresa têm acesso. Vavra (1993) define o marketing de relacionamento como o processo de garantir satisfação contínua e reforço aos indivíduos ou organizações que são clientes atuais ou que já foram clientes. Os clientes devem ser identificados, reconhecidos, comunicados, aditados em relação à satisfação e respondidos. Alguns estudiosos acreditam que a mensuração da satisfação dos clientes pode ser o diferencial de empresas bem-sucedidas em relação a outras. A empresa precisa ter essa mensuração externa por uma ou todas as razões seguintes: • Satisfação de clientes é frequentemente equiparada a qualidade. 25 • O compromisso por um programa de satisfação de clientes demonstra liderança em uma categoria de negócios. • Mensurações internas de satisfação de clientes podem ser inadequadas ou impróprias. • Ouvindo os clientes, as empresas podem se beneficiar e passar a ser voz ativa no mercado. • Muitos clientes não reclamam abertamente porque podem achar que nada vai ser feito. • Um programa de satisfação de clientes é uma poderosa ferramenta para estimular a melhoria dos produtos ou serviços. 2.5 FIDELIZAÇÃO DE CLIENTES: O QUE SIGNIFICA FIDELIZAR CLIENTES? Segundo alguns dicionários, fiel é aquele que é digno de fé, cumpre aquilo a que se propõe, sendo leal, honrado, verdadeiro, íntegro e amigo. No mundo empresarial, cliente fiel é aquele que esteja envolvido, satisfeito, ou melhor, encantado com um fornecedor a ponto de manter um consumo freqüente, optando por uma empresa em particular, sempre que necessitar de um determinado produto ou serviço. No campo do consumo, nem os gestores de marcas tradicionais podem se sentir como antes: a adesão dos clientes a concorrentes novatos começa com uma pequena traição chamada experimentação. Com tanto potencial de volubilidade, não surpreende que as grandes empresas proclamem a fidelização como sua prioridade número 1. Num levantamento da publicação Meio & Mensagem, especializada em publicidade, 40% dos 20 maiores anunciantes do país consultados declararam 26 que o principal objetivo de suas campanhas neste ano será dirigido para resultados que consolidem os vínculos com os clientes, em maior proporção do que aqueles que visam reforçar a imagem institucional ou mesmo aumentar as vendas e sua participação de mercado. Segundo o estudo internacional da consultoria McKinsey, os esforços que estimulam os clientes fiéis a gastarem mais compensam as perdas dos desertores. A McKinsey investigou como os moradores de 1200 lares se relacionavam com 16 diferentes setores que vendem desde cartões de crédito e seguros de vida à celulares e itens de consumo rotineiro. Constatou que existem, nesse universo, seis segmentos de consumidores. Três deles podem ser considerados leais: mantêm ou ampliam continuamente seus gastos com as empresas. Os demais grupos tendem a ser volúveis: gastam cada vez menos e estão constantemente reavaliando as opções de compra. Por quê? Mudaram seu estilo de vida ou estão descontentes com os produtos e serviços. Uma descoberta foi à existência de um grupo predominante, que a McKinsey chamou de "ponderados". Representam, em média, 40% dos clientes de cada um dos 16 setores estudados. Estes costumam avaliar suas compras pelos quesitos de preço, desempenho do produto e atendimento. Para eles, apelos emocionais pouco contam. O prêmio para quem influenciá-los a gastar mais são resultados duplamente superiores aos obtidos com os emotivos. Mas, como são teimosos, convencer esses consumidores é sempre complicado. Outra surpresa do estudo é que, na maioria dos setores, a insatisfação representa uma pequena proporção das causas da migração dos consumidores. Tome o exemplo de um banco que decidiu investir toda a sua verba para corrigir falhas de atendimento. Conseguiu, sim, reduzir o número de contas fechadas. Entretanto, o efeito disso no balanço foi marginal. Os correntistas estavam depositando menos porque suas necessidades haviam mudado. Muitos clientes estavam, por exemplo, sustentando os filhos 27 em faculdades caras. Os padrões que influenciam a lealdade variam de setor para setor. As empresas bem-sucedidas em manter altos níveis de fidelização de clientes classificaram assim algumas lições importantes sobre fidelização. • Um bom serviço ou produto será sempre a base para o desenvolvimento da fidelidade do cliente. Sem ele, nenhum programa para fortalecer o relacionamento de uma empresa com seus clientes será bem sucedido. • As empresas devem desenvolver produtos e serviços personalizados de acordo com o que os clientes individuais querem e não de acordo com o que as empresas estão atualmente preparadas para oferecer ou de acordo com aquilo que acham que os clientes querem. • Desenvolver a fidelidade do cliente deve ser um compromisso de toda a empresa. Todas as atividades da organização devem servir ao objetivo de criar valor para o cliente. • Reunir informações sobre os clientes não é tudo. Por mais sofisticada que seja a tecnologia da informação, é simplesmente um instrumento para melhorar a qualidade do produto e do serviço para atender as necessidades individuais dos clientes. • O impacto econômico do foco de uma empresa na fidelidade do cliente torna-se evidente apenas após um longo período de tempo. Portanto, a avaliação a longo prazo do comportamento do cliente é essencial para se compreender o retorno sobre o investimento em iniciativas de fidelização. Sem avaliação, uma empresa pode perder permanentemente o seu foco na fidelidade do cliente. • Nunca percam de vista as atividades dos seus concorrentes. O bom relacionamento com clientes é o resultado de uma somatória de fatores positivos: atendimento prestativo, serviços eficientes e uma política de valorização de clientes dentro do negócio. 28 Quando estes fatores andam em linha, e com padrões definidos de qualidade, tem-se com os clientes o sentimento de satisfação e reconhecimento, que pode derivar para reputação – a certeza dos clientes sobre a qualidade da empresa, ou seja, a confiança. Com isso, as empresas (algumas) que conseguiram com alguns clientes o que muitos chamam de fidelidade, sabem que manter um cliente é mais barato do que conquistar novo. A lição é que ações para fidelizar clientes não devem ser automáticas. É preciso primeiro conhecê-los a fundo e só então agir. “Cliente satisfeito é a alma de qualquer negócio de sucesso! O grande desafio de vendas é conquistar clientes absolutamente fiéis. Entendo que o papel do vendedor profissional é fundamental nesse processo e a cultura da empresa em valorizar a área de vendas também é vital para que esse cliente seja seu segundo vendedor”. Gilclér Regina Disponível em: http://www.administradores.com.br Acessado em 19/01/2009 ás 18:42hs 2.6 ENDOMARKETING O Endomarketing é utilizado como recurso estratégico para melhoria da produtividade. E o que vem a ser Endomarketing? Segundo Saul Bekin, (Bekin,Saul,1995:XVII), Endomarketing, são ações de Marketing voltadas para o público interno ( Funcionários) das empresas e organizações. 29 Tem como objetivo, desenvolver com os funcionários noções da importância de um serviço orientado para atender aos clientes, fazendo-os ter a capacidade de responder qualquer dúvida que surja dentro da companhia, e isso inclui envolvimento, comprometimento, valorização e, principalmente, qualificação dos funcionários, visando assumir responsabilidades e iniciativas, conhecendo todas as rotinas de serviço da empresa onde atuam. O grande desafio do Endomarketing é proporcionar aos empregados uma condição de aplicação de valores como: transparência, empatia, afetividade, comprometimento e cooperação, transformando esses valores em crescimento e desenvolvimento dos empregados e conseqüentemente, em ganhos de produtividade. Ao se analisar as grandes empresas que implantaram o processo de endomarketing, é possível analisar que os ganhos de produtividade e a satisfação do cliente quando observou a mudança, foram enormes. Nesse caso, percebe se que o que muda realmente é o seguinte: a comunicação fica mais clara, os empregados adquirem mais liberdade para expor suas idéias, chegam aos seus gerentes com mais facilidade. Com esse contato com seus gerentes, os empregados sentem-se mais seguros para tomar iniciativas, pois estão certos de que entenderam muito bem a filosofia adotada pela empresa, a missão, visão, enfim, estão mais preparados para fazer a empresa crescer e crescerem com ela, uma vez que de agora em diante, não mais serão chamados de empregados, mais sim colaboradores. “O Endomarketing por si só não é capaz de trazer resultados positivos para a empresa. Ele é resultado de uma filosofia criada para tratar os relacionamentos do empregado com a empresa, 30 reforçando condições de motivação e participação, agindo mais ao nível de cultura organizacional. O sucesso ou fracasso de um modelo estratégico fundamentado na participação e no engajamento dos empregados dependerá, em muito, da congruência dos interesses desses com os da empresa e do retorno que ambos obterão”. Disponível em: htt:///www.mundomarketing.com.br/matéria.asp/codmateria =1588 Visitado em 30-12-2008 ás 18 h 31 CAPÍTULO III PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO A ação de planejamento é essencial á Gestão da Qualidade. Juran considera, por exemplo, que a definição mais adequada de TQM envolve, exatamente, a função do planejamento como elemento básico do conceito (Juaran e Gryna, 1991). A importância do planejamento não é questão que se possa colocar em dúvida. É o processo de definição da relação desejada da organização com seu ambiente; é um processo de determinação de objetivos. Para a realização de uma administração estratégica é necessária a compreensão dos seguintes pontos: Uma estratégia é uma ação que uma empresa/organização toma para alcançar um ou mais de seus objetivos; Um objetivo fundamental de administração estratégica é identificar porque algumas empresas/organizações são bem sucedidas e outras sucumbem; As definições tradicionais de estratégia enfatizam que uma estratégia organizacional é o resultado de um processo racional de planejamento. Por estar centrando sua análise no ambiente externo, o planejamento estratégico pressupõe que as condições internas da empresa não sofrerão alterações, o que leva a uma eficácia limitada na resolução de problemas globais. Já a administração estratégica apresenta-se como uma evolução das idéias iniciais do planejamento empresarial, buscando considerar a variabilidade de todos os elementos envolvidos no processo: a configuração interna da empresa, as condições ambientais e as relações que se estabelecem entre a empresa e o ambiente. 32 Embora a administração estratégica atribua significativa relevância aos aspectos internos da organização, não se perde de vista que o objetivo maior da empresa é fornecer produtos e serviços adequados ao seu ambiente. A administração estratégica recebe mais usualmente a crítica relacionada com a dificuldade de se prever a melhor estratégia de longo prazo, num ambiente com alto nível de turbulência ambiental. Se por um lado á dificuldade de se prever a melhor estratégia de longo prazo é uma crítica, o planejamento estratégico surgiu exatamente como uma ferramenta para enfrentar os desafios de um ambiente em turbulência tanto política quanto social ou econômica. Para ser usada, essa ferramenta requer, também, novas competências e culturas gerenciais capazes de traduzir o pensamento em ação estratégica. Toda Empresa é parte integrante do seu ambiente. Enquanto os níveis mais baixos (operacional) da empresa estão relacionados com os seus aspectos internos, a tarefa dos níveis mais elevados (estratégico) é estudar e mapear as oportunidades e ameaças que o ambiente impõe a empresa. Assim, o conhecimento objetivo sobre o ambiente é fundamental para o processo estratégico, no sentido de se obter a adequada compatibilidade entre a empresa e as forças externas que afetam direta ou indiretamente seus propósitos, objetivos, desafios, metas, estratégias, políticas, estrutura, recursos, planos, programas, projetos, procedimentos e etc. E para alcançar os resultados desejados é necessário que a empresa os decomponha até que sejam transformados em ações e resultados. Toda empresa possui, implícita ou explicitamente, missão, propósitos, macroestratégias, macro-políticas, objetivos, estratégias, políticas projetos. Entender os concorrentes é muito importante na administração estratégica, precisamos: avaliar os produtos/serviços ofertados, as características diferenciais, sua produção, os pontos de venda existentes, a 33 qualidade, qual a imagem após a venda, quais as estratégicas operacionais, entre outras características. Normalmente os empresários, se defrontam com a dificuldade em determinar os objetivos do negócio, o quanto pretende produzir, quais os mercados querem atingir, onde serão vendidos os produtos, custos, qualidade. Traduzir a Estratégia em termos operacionais Fonte: Kaplan & Norton, A Organização orientada para Estratégia 34 3.1 IMPLEMENTAÇÃO DO PROGRAMA DE RELACIONAMENTO A implantação de um programa de gerenciamento de relacionamento com clientes tipo CRM, TQM, TCM, deve observar alguns aspectos importantes: - Vender a todos os funcionários a importância do relacionamento com o cliente para o futuro da empresa; - Identificar sempre os casos de sucesso e utilizá-los para motivação da equipe, e como modelo de ação futura; - Prever o controle completo da pós-venda; - Criar um sistema eficaz de atendimento, encaminhamento e solução de reclamações de clientes; - Medir o sucesso para que os resultados sejam tangíveis e possam ser medidos e acompanhados em termos de melhorias contínuas. Contudo, qualquer tipo de programa de qualidade visa melhorar os processos operacionais, os produtos e os serviços. Todos eles são compostos por uma série de atividades planejadas que agregam valor à entrega ou prestação de um determinado produto/serviço, reduzindo o risco de falhas. A Qualidade Total deve estar integrada à missão, aos objetivos e aos planos gerais da organização. É por isso que uma recomendação é a adoção de padrões internos de qualidade. Segundo a US Small Business Administration (Administração de Pequenas Empresas dos Estados Unidos) "Para obter uma certificação ISO 9000, uma empresa deve atender a certos padrões de garantia de qualidade em suas operações, certificados por uma agência independente de certificação. O sistema de garantia de qualidade, e não o produto ou serviço por si, obtêm a certificação. 35 Qualquer certificação ISO 9000 informa aos clientes: Esta empresa possui um sistema em funcionamento para assegurar que qualquer produto ou serviço que ela venda atenda consistentemente aos padrões internacionais de qualidade. As empresas que obtêm a certificação ISO 9000 geralmente se beneficiam de custos operacionais reduzidos e de uma maior demanda por seus produtos ou serviços." Não há dúvidas que qualquer organização que adote padrões internacionais ganha uma vantagem competitiva sobre sua concorrência. 3.2 ENTENDER AS EXPECTATIVAS DO CLIENTE Relacionada à importância de medir a satisfação do cliente está a avaliação das expectativas do cliente. Ao medir as expectativas do cliente, os gerentes das empresas devem levar em consideração diversas questões, como cultura, estruturas sociais dominantes, condições de concorrência existentes, a situação econômica local e aspectos legais e regulamentares que orientam aquela determinada atividade econômica, apesar de as expectativas não serem muito facilmente mensuráveis, pois há uma mistura de conceitos subjetivos e objetivos. Normalmente, seu cliente terá mais dificuldade para avaliar um serviço do que um produto. A opinião sobre qualidade em um serviço prestado vem da comparação que o cliente faz entre sua expectativa de um serviço e o serviço prestado. Qualquer empresa atinge a gestão de qualidade e uma satisfação total do cliente quando consegue inovar. A inovação nos serviços ao cliente requer criatividade e percepção do que surpreenderia a empresa cliente. A maioria dos produtos e serviços necessários está mais relacionada a necessidades psicológicas do que a necessidades básicas. O mix de negócios deve agregar o valor do impacto psicológico sobre seus serviços de suporte. 36 Reconhecer que as pessoas são o recurso mais importante e que os funcionários têm conhecimento e experiência para contribuir. Toda a equipe da empresa, sem restrições, deve se envolver quando ela decide implementar um programa de garantia de qualidade. Mude os padrões se sua empresa ainda vir os funcionários meramente como "executores de tarefas". Realmente dê poderes ao funcionário. Valorize a iniciativa e o pensamento árduo em apoio às suas empresas clientes, o interesse, a integração, a criatividade e a dedicação dos funcionários aos padrões e metas previamente propostos. As decisões sempre devem contar com o consenso entre a equipe, o que leva mais à liderança do que à hierarquia. - Indicadores e Metas - Nível de satisfação das empresas clientes. - Nível de satisfação dos interessados. - Crescimento e desenvolvimento da empresa. - Resultados Alcançar padrões internacionais de excelência organizacional. A melhoria dos processos operacionais, procedimentos e satisfação do cliente, reduzindo o risco de falhas, adotando padrões internacionais. (Marshall Sashkin e Kenneth J. Kuiser, 1993) 37 CAPÍTULO IV TOTAL QUALITY MANAGENEMT A TQM teve sua origem a partir de uma criação japonesa denominada círculos da qualidade (QCs – quality Circles), algumas vezes chamada de círculos de controle da qualidade. A idéia embutida nesses círculos era reunir os trabalhadores em encontros semanais para discutir formas de melhorar o ambiente e a qualidade do seu trabalho. Os trabalhadores eram estimulados a identificar os problemas potenciais da qualidade e a seguir discuti-los e apresentar suas próprias soluções. Os primeiros círculos da qualidade começaram a funcionar no Japão em 1962 e, por volta de 1980, eles já eram mais de 100 mil em organizações japonesas. Esses círculos foram levados para os Estados Unidos em 1970 e nos anos 80 estavam bem difundidos. Seu incontestável sucesso no Japão fez com que eles se disseminassem pelas atividades norte-americanas, nas quais todos esperavam resultados imediatos e em grande escala. Eles se tornaram tão comuns que em 1986 a Business Week os descreveu como a “febre” dos anos 80. Embora funcionassem com sucesso no Japão e exercesse um impacto positivo na melhoria da qualidade das atividades daquele país, nos Estados Unidos seu sucesso foi bastante limitado. Em determinadas situações, seu efeito sobre a qualidade chegou a ser mesmo negativo. No final dos anos 80, sua aplicação tornou-se, em grande parte, praticamente esquecida, para depois desaparecer tão rapidamente como surgiu. Seu fracasso deveu-se mais a forma como eles eram utilizados do que a qualquer motivo inerente a técnica. (Bussiness Week, 20 de janeiro 1986) Desde o surgimento do TQM (Total Quality Management) têm sido amplamente utilizado em indústria, educação, governo e serviços. Chama-se total porque o seu objetivo é a implicação não só da empresa inteira mais 38 também a organização estendida: fornecedores, distribuidores e demais parceiros de negócios. O TQM é composto de estágios tais como: planejamento, Organização controle, liderança. Tanto qualidade quanto manutenção são qualificadas de total porque cada empregado que participa é diretamente responsável pela realização dos objetivos da empresa. E segundo W. Edwards Deiming considerado o pai da produção e do controle da qualidade, ele reconheceu que os trabalhadores eram as únicas pessoas cuja posição realmente tornava possível o controle do processo da produção. Ele desenvolveu o que é hoje conhecido como o Ciclo de Deming: Planejar, Executar, Verifivar e Agir (PDCA), acreditando que a TQM devia constituir o fundamento, as verdadeiras bases de uma empresa. No TQM os funcionários possuem uma maior gama de qualificações. Então a comunicação organizacional (em todos os níveis) torna-se uma peça chave da estrutura da empresa. No fordismo, ao contrário do TQM, esta responsabilidade é limitada à gerência. A Toyota (Japão), por exemplo, foi primeira a empregar o TQM. Esse conceito de gestão de qualidade vem do toyotismo, que é um modo de produção japonês, do qual a Toyota foi à precursora. O toyotismo foi à solução encontrada para a produção no Japão pós segunda guerra. A situação que eles tinham era bem diferente da americana, por isso o fordismo (modelo de produção em massa) não pode ser usado no Japão. O método japonês era um sistema flexível. A mão de obra não era extremamente segmentada como a de Henry Ford, e era multifuncional, dando flexibilidade para a produção japonesa da época que era pequena, e tinha recursos escassos. O modelo de Toytota valorizava a capacitação dos profissionais e a eficiência. Esta é a sua semelhança com a gestão de qualidade. (Chiavenato, 1896) 39 4 .1 A IMPLEMENTA DA GESTÃO DE QUALIDADE Segundo Richard L. Williams, para que a TQM seja implementada com sucesso, é necessário um esforço calculado, coordenado e abrangente de toda a empresa. O esforço deve ser calculado, no sentido de ser intencional, e não conseqüência de algum outro programa gerencial. Os objetivos da empresa e de sua liderança devem ser suficientemente calculados a ponto de serem óbvios a todos os gerentes, empregados, fornecedores e clientes. “Os esforços da TQM devem ser coordenados entre empregados, supervisores, gerentes e assessores. E deve circular pela empresa de maneira sistemática e coordenada; talvez surjam se for o caso, alguns obstáculos isolados de resistência à mudança. E o esforço da TQM deve ser abragente no sentido de incluir não apenas uma ou duas técnicas ou ferramentas, mas tantas quantas forem necessárias.” (Richards L. Williams, 1995, pg.102, 103) Por outro lado, a gestão de qualidade leva muitos empresários a se inibir na hora de implantar, estas sendo normalmente de pequeno ou de médio porte, isso acontecem por que muita gente pensa que são necessários processos caros e trabalhosos. Mas isto não é verdade. Claro que em grandes empresas o processo acaba sendo feita de maneira mais complexa e com investimentos maiores. Mas a gestão de qualidade pode ser levada para dentro das empresas sem grandes gastos. Os métodos utilizados são tão variados como as próprias organizações e dependem de habilidade, conhecimento e experiência das pessoas envolvidas. Por ser um processo complexo, as técnicas diferem. Não há norma ou processo perfeito, nem há apenas uma forma de se chegar á TQM. 40 A gestão de qualidade tem uma série de conceitos que precisam ser absorvidos por cada um dos profissionais que trabalham dentro da empresa. O segredo para utilização eficaz das ferramentas consiste em permitir que os trabalhadores vejam os resultados de seu esforço. Com um feedback adequado, as ferramentas podem ser uma parte importante da filosofia da TQM. E para isto não são gastos financeiros que precisamos, e sim liderança e motivação para fazer com que todos mudem a sua maneira de pensar para a empresa como um todo poder melhorar. (Marshall Sashkin e Kenneth J. Kiser, 1993) 4.2 RESISTÊNCIAS Á MUDANÇA É natural que as pessoas resistam ás mudanças, todos nós atuamos bem em uma “zona de segurança”, e nos sentimos em perigo quando somos solicitados a agir fora dela. Quando ameaçadas, geralmente as pessoas resistem em mudar e muitos se esforçam ao maxímo para evitar que aquela mudança se instale em sua empresa. Essa resistência pode ser um problema, porque o sucesso da implementação da TQM em geral requer mudanças significativas tantos de idéias como de ação. Se os trabalhadores não estiverem propensos a aceitar a mudança, quaisquer tentativas de implementação a TQM terão poucas chances de funcionar. A maioria das pessoas recebe as mudanças de uma maneira egocêntrica de acordo com os seus próprios interesses. E elas estão mais preocupadas com a forma como aquela mudança as afetará pessoalmente, do que com os benefícios que poderá trazer para a organizção. Mas quando os empregados confiam na administração, eles ficam mais propensos a aceitar transformações na empresa. Há quatro formas de um gerente transmitir confiança e “vender” a importancia de aceitar a mudança. Primeiro, explicando os benefícios específicos que virão com a mudança, e as consequencias de se agarrar ás condições atuais. Segundo, explicar sempre por que as coisas acontecem de tal forma, em vez de limitar-se a dizer como 41 tudo deveria ser feito. Terceiro, ser franco; o subterfúgio é facilmente reconhecido pela maioria das pessoas. Quarto, dedicar certo tempo para se relacionar com os empregados; quanto mais o gerente os conhecer, mais eles sentirão propensos a aceitar novas idéias. 4.3 PRINCIPIOS DA QUALIDADE Conforme conceito de Deming a gestão de qualidade total, como às vezes é chamada, tem alguns princípios básicos, listados abaixo: - Qualidade é algo que pode e deve ser gerenciada; - Problemas devem ser prevenidos, não remediados; - Processos e não pessoas são os frutos dos problemas; - Todo mundo tem um fornecedor e um cliente; - Cada empregado da empresa é responsável por manter a qualidade; - A qualidade precisa ser medida; - A melhora da qualidade precisa ser contínua; - Objetivos são baseados em necessidades, não são negociados; - O padrão de qualidade é livre de defeitos; - Planejar e organizar para melhorar a qualidade; - O gerenciamento deve liderar e estar envolvido diariamente no processo. A gestão de qualidade é uma filosofia empresarial. Uma empresa que trabalha efetivamente com ela tem as suas fundações baseadas na busca pelo melhor a cada dia que passa. Uma placa dourada, pendurada na parede, com os princípios da empresa em baixo relevo é bonito, mas se cada um dentro da organização não acreditar e viver aquilo, de nada adianta. 42 Atualmente a gestão da qualidade está sendo uma das maiores preocupações das empresas, sejam elas voltadas para a qualidade de produtos ou de serviços. A conscientização para a qualidade e o reconhecimento de sua importância, tornou a certificação de sistemas de gestão da qualidade indispensável para as micro e pequenas empresas de todo o mundo. A certificação da qualidade além de aumentar a satisfação e a confiança dos clientes, reduzirem custos internos, aumentar a produtividade, melhorar a imagem e os processos continuamente, possibilita ainda fácil acesso a novos mercados. Esta certificação permite avaliar as conformidades determinadas pela organização através de processos internos, garantindo ao cliente um produto ou serviço concebido conforme padrões, procedimentos e normais. Fazer a TQM funcionar talvez seja uma tarefa complexa, mas, com certeza, não é impossível, especialmente para uma média empresa. Isso não significa, entretanto que a TQM não funcione em pequenas ou grandes organizações. Para que a TQM funcione, ela precisa tornar-se parte integrante da cultura da organização. Ela não se origina a partir de esforço de algumas pessoas compromissadas. Ela acontece somente quando a grande maioria, se não todos, do pessoal de uma empresa demonstra compromisso diário com seus princípios. A TQM não é uma um acessório de uma organização; ela é o fundamento sobre o qual repousa a própria organização. O desenvolvimento inicial da TQM enfatizou três conceitos básicos: ferramentas, treinamentos e técnicas. As ferramentas eram os sistemas de avaliação que possibilitavam melhorar a resistência dos produtos fabricados; o treinamento envolvia o nível da qualidade pretendida por todos na empresa; e as técnicas eram os métodos para melhorar a qualidade dos produtos e serviços. 43 Segundo W. Edwards Deming, a TQM não pode ser “instalada’’ em uma organização, como se “instala um carpete em uma nova casa”. Se não pode ser desse modo, então deverão ser outras as formas de se proceder a uma implementação bem-sucedida da TQM. “Primeiro, um bom conhecimento do funcionamento da empresa, como as coisas de fato acontecem, quem faz as coisas acontecerem, e o que precisa acontecer para que as metas sejam cumpridas. Em segundo lugar, o pessoal deve conhecer bem a TQM, o que é o que não é, e como funciona”. (W. Edwards Deming, 1981) Desse modo, TQM não significa que uma organização deva buscar a perfeição de todos os seus produtos e serviços. Significa alcançar os mais altos padrões possíveis da qualidade, em serviços e produtos, de acordo com o contexto da organização. A filosofia da TQM diz que a qualidade não é uma meta fixa a ser alcançada, celebrada e depois esquecida; ao contrário, ela é um alvo em movimento, e a meta é a melhoria contínua. 44 CONCLUSÃO O profissional de gestão da qualidade vive momentos em que a toda ora são colocados a prova sua capacidade. O mercado brasileiro está em constante mudança, fruto da dependência das economias exterior. Essas mudanças afetam direitamente o mercado nacional, tranformando de forma brusca todas as politicas de mercado existentes e ditando novas regras, que vai exigir do profissional habilidade extrema, capacidade de adaptação e uma visão apurada de mercado para fazer frente a essas variações. Sai na frente o profissional que num curto de espaço de tempo, conseguir adaptar a política da sua instituição e colocar de forma magistrada no rumo que a nova lei de mercado dita. Esse tipo de mudança em muito afeta também na forma de trabalho desses profissionais, as condições mudam, uma vez que o mercado muda também. As ferramentas outro ora necessárias para o desenvolvimento de suas atividades, hoje não servem mais, pois a indústrias da tecnologia não para de invadir o mercado com novidades. Se outro dia você precisava de uma máquina de escrever, hoje quem não tem um computador ´´ para não falar em notebook e outras ferramentas de última geração que estão chegando``, para desenvolver o seu plano elabora, perde espaço para a concorrência e prestígio diante da do mercado. A formação contínua do profissional vai ajudá-lo a enfrentar, entender e viver o dia-a-dia do seu ambiente de trabalho, fazendo dele um ninho aonde sempre brotará novas ideias e projeções de um futuro repleto de glória para os homens que buscam a excelência na gestão da qualidade 45 Esperamos que este trabalho tenha enriquecido este tema muito oportuno nos dias de hoje. Queremos com isso suscitar a consciência de que, a valorização do profissional é de extrema importância, uma vez que são os esforços deste, em conjunto com a instituição, que vão valorizar a atividade da sua empresa, conquistar novas metas e garantir a continuidade dos seus negócios. Pois a valorização do homem muito contribui para o fortalecimento de laços que garantem vantagem competitiva e destaque perante a concorrência. 46 BIBLIOGRAFIA WRIGHT, Peter; KROLL, Mark J; PARNELL, John. Administração Estratégica. São Paulo: Atlas S.A, 2000. KOTLER, Philip. Administração de Marketing. São Paulo: Atlas S.A, 2000 WILLIAMS, Richard L. Como implementar a qualidade total na sua empresa. Rio de Janeiro: Campos, 1998. PALADINI, Edson Pacheco. Gestão da Qualidade – Teoria e Prática. São Paulo, Atlas S.A, 2008. 47 WEBGRAFIA http://www.artigonal.com – acessado em 19/01/2009 as 20:30hs http://www.administradores.com.br – acessado em 19/01/2009 as 18:42h http://www.endomarketing.com – acessado em 30/12/2008 as 18:15h http://www.hsm.com.br – acessado em 15/10/2008 as 12:09hs http://www.mundodomarketing.com.br – acessado em 30/12/2008 as 18:15hs http://www.guiarh.com.br – acessado em 15/11/2008 as 12:17hs http://www.poolonline.com - acessado em 20/01/2009 as 17:45hs 48 ÍNDICE FOLHA DE ROSTO 2 AGRADECIMENTO 3 DEDICATÓRIA 4 RESUMO 5 SUMÁRIO 6 INTRODUÇÃO 7 CAPÍTULO I EMPRESA E CLIENTE 09 1.1 – Implementação da Estratégia 12 1.2 – Administração Estratégica 11 1.3 – Definição de Administração Estratégica 12 1.3 – A quem compete as decisões Estratégica 16 1.5 – Criando um diferencial e riquezas por meio da Administração Estratégica 17 1.6 – Modelo de Gestão Estratégica 17 1.7 – Mapeamento Estratégico 18 1.8 – Alinhamento Organizacionais 19 1.9 - Comunicação da Estratégia e Remuneração 20 49 CAPÍTULO II GESTÃO DE QUALIDADE 21 2.1 – Surpreendendo o Cliente 22 2.2 – A imagem da empresa 22 2.3 – Na direção certa 23 2.4 – Marketing de Relacionamento 23 2.5 – Fidelização de clientes: O que significa fidelizar clientes? 2.1 – Endomarketing 25 28 CAPÍTULO III PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 31 3.1 – Implementação do programa de relacionamento 34 3.2 – Entender as expectativas do cliente 35 CAPÍTULO IV TOTAL QUALITY MANAGENEMT 37 4.1 – A implementação da Gestão de Qualidade 39 4.2 – Resistência á mudança 40 4.3 – Princípios da Qualidade 41 50 CONCLUSÃO 44 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 46 WEBGRAFIA 47 ÍNDICE 48