O ESPAÇO BRASILEIRO ANTES DA INDUSTRIALIZAÇÃO
 PERÍODO COLONIAL: não era permitida a instalação de
manufaturas, garantindo assim as mercadorias produzidas
pela metrópole.
 Permitia-se apenas a presença dos engenhos.
 A agricultura tornou-se a principal atividade econômica
que à luz do Pacto Colonial significava a entrada da
economia brasileira nos circuitos dos fluxos internacionais
determinados pela divisão internacional do trabalho (DIT).
 Com a condição de fornecedor de produtos primários e de
seus derivados para o mercado europeu, o Brasil
transforma-se
num
verdadeiro
“Arquipélago
Econômico”, uma vez que suas regiões não conseguiram
uma interligação que permitisse o abastecimento do
mercado consumidor interno e não do estrangeiro, fato
explicado ante o baixo poder aquisitivo da população.
A PRIMEIRA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
BRASILEIRA: 1808 - 1930
 A transmigração da família real portuguesa e a abertura dos
portos às nações amigas, eliminando as barreiras e isentando de
impostos as matérias-primas industriais importadas, estimulando
a instalação de fábricas.
 Todavia, a ausência de máquinas pesadas exigia sua importação,
sobretudo da Inglaterra, avalista da coroa portuguesa.
 Este fato aprofundou a nossa dependência externa: econômica e
tecnológica.
 Pequeno surto industrial no começo do século XIX.
 Causas do fraco desempenho da indústria neste período:
1. pequeno mercado interno, limitado pela escravatura;
2. desinteresse das elites nacionais, cuja maior preocupação eram
os lucros obtidos com a exportação do café;
3. carência dos meios de produção, que precisavam ser
importados da Inglaterra.
 A atividade industrial surge quando a agricultura cafeeira estava consolidada.
 FATORES FAVORÁVEIS À INDUSTRIA
a) excedentes de capitais provenientes da exportação do café;
b) infra-estrutura para o escoamento da produção em direção ao porto de Santos com
a implantação das ferrovias;
c) grande fluxo de imigrantes decorrente do fim da escravidão, originando um
mercado consumidor local e uma mão-de-obra especializada trazida das fábricas
européias.
 Concentração da indústria na região sudeste: 65,3%. Rio de Janeiro, capital federal
com mais de 1 milhão de pessoas e São Paulo com mais de 100 mil, porém,
contando com os recursos gerados pela agricultura cafeeira.
 O êxodo rural disponibilizou a mão-de-obra necessário para o aparecimento de um
operariado urbano.
 Péssimas condições de trabalho nas fábricas.
 Surgimento de cortiços e favelas que, em São Paulo e Rio de Janeiro, tornaram-se
comuns.
A SEGUNDA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL BRASILEIRA
PRIMEIRA FASE – 1930 a 1955
 A crise da bolsa de valores de NY precipitou o fim do ciclo do café – 1929.



FATORES DA 2ª REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
1. Crise do capitalismo mundial de 1929
2. Êxodo rural provocado pela crise do café
3. A política nacionalista dos governos Vargas (1930-45 e 1950-54): forte intervenção do
Estado na economia (infra-estrutura: portos, sistemas de transportes, geração de energia e
indústria de base)
Companhias estatais: Companhia Vale do Rio Doce (CVRD), 1942; Companhia Siderúrgica
Nacional (CSN), em 1947; Companhia Hidrelétrica do São Francisco (CHESF), em 1951 e a
Petrobras, em 1953.
Instalação de indústrias e bens de consumo não-duráveis (tradicionais) – que exige
menos investimentos. Exemplos: tecelagens, fábricas de produtos alimentícios e de bebidas,
calçados, estabelecimentos de torrefação de café.
4. A acumulação de capitais gerada pela agricultura cafeeira, além da mão-de-obra abundante
e relativamente qualificada (formada pelos imigrantes e seus descendentes), grande mercado
consumidor, ampla infra-estrutura etc.
A eclosão da Segunda Guerra Mundial – foi uma barreira às importações de máquinas
industriais – redução da industrialização brasileira.
MODELO DE SUBSTITUIÇÃO DE IMPORTAÇÕES.
SEGUNDA FASE – 1956 a 1990: O DESENVOLVIMENTISMO
 Começa com o governo de Juscelino Kubitschek (19561961)
 Característica: adoção de uma política de abertura do
mercado ao capital externo. Forte presença de
transnacionais. Incentivos fiscais, tarifários e de créditos
abundantes.
 Excelente crescimento industrial: tanto no setor de bens de
consumo (63%) quanto no setor de base (37%), em parte
proveniente do ingresso de investimentos estrangeiros.
 Transnacionais traziam tecnologia de ponta que as nacionais
não podiam concorrer. Privilegiou dois setores: petrolífero e
automobilístico (impôs a opção errada do rodoviarismo no
país e padrões de consumo – o American way of life).

IMPOSIÇÃO DO CAPITAL ESTRANGEIRO COM A COMPLACÊNCIA DAS
CLASSES DOMINANTES NACIONAIS. ESTE PROCESSO ESTÁ EM CURSO.
 A associação com os capitais internacionais, capitais nacionais e
capital estatal – formação do tripé que garantiu a presença de um
capitalismo dependente do capital externo.
 Tripé sobre o qual foi estruturado o parque industrial brasileiro:
1. Indústrias de base – formadas com capitais estatais. Petrobras (setor
petroquímico) e as siderúrgicas Cosipa, Usiminas, CSN (setor
siderúrgico);
2. Indústrias de bens de consumo não-duráveis – formadas por
capitais privados nacionais. Ex: indústrias alimentícias, de bebidas, de
beneficiamento de produtos agrícolas (arroz, algodão, têxteis, de
torrefação de café etc.)
3. Indústrias de bens de consumo duráveis – formadas por capitais
privados internacionais. Ex: indústrias automobilísticas, de
eletrodomésticos, de equipamentos eletrônicos etc.
GOVERNOS MILITARES (1964-1984)
 Deram continuidade ao modelo de desenvolvimento
dependente e até o aprofundaram.
 Todavia, nos anos 1970, os Estados Unidos elevaram as
taxas de juros praticadas pelo mercado financeiro
internacional, além da crise do petróleo dos anos 1973-79.
 A elevação dos juros fez a dívida externa saltar de 20
bilhões de dólares, em 1975, para 129 bilhões, em 1995.
 RESULTADO: a “década perdida” de 1980 – diminuição
do ritmo do crescimento do PIB deu origem ao desemprego,
incrementando as desigualdades sociais.
INTEGRAÇÃO NACIONAL
 Feita com a eliminação dos regionalismos
econômicos, voltados para o mercado externo
 A integração ocorreu em fins da década de
1970, quando a industrialização do Centro-Sul
atingiu seu apogeu – implicando no fim das
“ilhas econômicas”.
A DÉCADA DE 1990: A TERCEIRA REVOLUÇÃO
INDUSTRIAL BRASILEIRA?
 Surge uma reorientação do capitalismo internacional – investimentos diretos das
grandes corporações internacionais em direção aos paises subdesenvolvidos,
sobretudo aos industrializados, como o Brasil.
 O QUE EXPLICA ESTE FATO:
1. Saturação dos mercados consumidores dos países desenvolvidos – o que exige a
conquista de novos mercados pelas transnacionais.
2. Rápida obsolescência das máquinas industriais dessas empresas imposta pela
Terceira Revolução Industrial – transferindo-as para países periféricos, como o
Brasil.
3. Competição entre as transnacionais, detonada pela ascensão das economias do
Japão e dos países da Europa Ocidental, estimulando uma corrida pelos mercados
dos paises pobres.
4. Abundante riqueza natural dos países subdesenvolvidos ( recursos energéticos e
matérias-primas estratégicas).
 Essa expansão das transnacionais foi apoiada pelos seus governos e pelos
organismos internacionais como o FMI e a OMC. A POLÍTICA NEOLIBERAL
imposta tem como objetivo abrir os mercados nacionais aos produtos dos países
ricos – GRUPO DOS SETE (Estados Unidos, Japão, França, Reino Unidos,
Alemanha, Itália e Canadá – G-8 (se incluirmos a Rússia).
 MODELO
ECONÔMICO
NEOLIBERAL
E
O
CONSENSO DE WASHINGTON (abertura dos mercados
aos produtos importados)
 PROPÕE: políticas de privatização e queda das barreiras
comerciais.
 Às privatizações seguiram-se demissões de pessoal,
decorrentes das inovações tecnológicas; remessas de lucros
às matrizes, situadas em países desenvolvidos. Ex: o Brasil
fez a Lei de Remessas de Lucros, para atender aos interesses
do capital internacional.
 Flexibilização dos direitos trabalhistas.
 Diminuição do papel dos sindicatos.
 Desemprego estrutural pela utilização das inovações
tecnológicas.
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DAS INDÚSTRIAS
 FATORES LOCACIONAIS
1. Matérias-primas
2. Transportes
3. Energia
4. Mão-de-obra (barata ou qualificada)
5. Mercado consumidor
6. Incentivos ou isenções fiscais
AS MATÉRIAS-PRIMAS
QUADRILÁTERO FERRÍFERO
 Delimitado pelos municípios de Belo Horizonte, Santa Bárbara,
Congonhas, Sabará e Mariana.
 Formado no Pré-Cambriano, rochas magmáticas e metamórficas –
do Proterozóico (Ferro e manganês)
 O ferro segue dois destinos:
1. Produção do vale do rio Doce (sob monopólio da CVRD –
privatizada em 1997), é vendida ao mercado externo.
2. Produção do vale do rio Paraopeba – é vendido ao mercado
interno, destinando às siderurgias e metalúrgicas, tanto as situadas
no vale do Aço (Usiminas, Açominas e Mannesman) e as de outros
estados (Cosipa – Cubatão/SP e CSN – Volta Redonda/RN).
Obs: o manganês é direcionado para o mercado interno (siderúrgicas
e metalúrgicas).
A SERRA DO NAVIO (AMAPÁ)
 Possuía vastas reservas de manganês,
extraído de forma intensa pela US Beetlehem
Steel (EEUU).
 Atualmente o local parece uma paisagem
lunar e graves problemas ambientais.
 A produção era exportada através do Porto de
Santana.
O MACIÇO DO URUCUM (MS)
 Afloramento cristalino, situado no Pantanal
Matogrossense, rico em manganês.
 As grandes distâncias que o separam dos
maiores centros industriais brasileiros,
facilitam sua exportação para a Argentina,
aproveitando-se a calha dos rios Paraná e
Paraguai.
SERRA DOS CARAJÁS (PA)
 Localização: sul do Pará – maior reserva de minério de ferro
de alto teor do mundo.
 Possui ainda vastos veios de ouro, cobre, alumínio e outros
minérios.
 Sua exploração comercial teve início em 1990 pela CVRD
sua proprietária, que envia quase tudo para o Japão.
 Construção da Estrada de Ferro de Carajás (controlada pela
CVRD) que a conecta com o Porto de Itaqui/Ponta da
Madeira (São Luiz – Maranhão) e a usina hidrelétrica de
Tucuruí.
 Obs: temia-se pelo sucesso do empreendimento devido aos
preços baixos dos minérios, todavia, atualmente, ocorre uma
grande valorização. Teme-se ainda pela impossibilidade de
poder-se pagar os investimentos feitos na infra-estrutura
para colocar o projeto em ação.
O VALE DO RIO TROMBETAS (PA)
 No município de Oriximiná, às margens do rio
Trombetas – uma das maiores reserva do Brasil, de
bauxita (alumínio e alumina), obtida pelo processo
da eletrólise.
 A produção é escoada por barcaças até Barcarena
(PA), próximo de Belém, onde a Albras e a
Alunorte exploram estes minerais.
O TRANSPORTE
 É vital para o escoamento da produção de
qualquer tipo de indústria.
 As indústrias de mineração, assim como as de
base, necessitam transportar grandes volumes
de matérias-primas. Assim, os principais
meios de transportes são as ferrovias e as
hidrovias.
RAPIDEZ
MEIOS DE
CUSTOS
TRANSPORTES
AEROVIÁRIO
RODOVIÁRIO
FERROVIÁRIO
HIDROVIÁRIO
FERROVIAS/HIDROVIAS/RODOVIAS
 Serra do Navio – ligada por ferrovia ao Porto de
Santana (Amapá)
 Quadrilátero Ferrífero – escoa a produção de ferro
através da Estrada de Ferro Vitória-Minas via Porto de
Tubarão (ES), próxima de Vitória. É propriedade da
CVRD.
 Maciço
do
Urucum
–
utiliza
a
hidrovia
Paraguai/Paraná até Buenos Aires (Argentina).
 A maioria das indústrias brasileiras, especialmente as
de bens de consumo utilizam as rodovias.
 Projeto Grande Carajás – Estrada de Ferro Carajás
que chega ao Porto de Ponta da Madeira/Itaqui (MA),
São Luiz.
A ORGANIZAÇÃO DA REDE DE TRANSPORTE
DESDE O COLAPSO DO CAFÉ
 As redes informacionais – satélites, sistemas de
transportes, antenas, cabos de fibras óticas e
terminais de computadores, além dos sistemas de
transportes de cargas e pessoas (rodoviário,
hidroviário, aeroviário, ferroviário) são o suporte
básico para a estruturação do território.
 No Brasil predomina o transporte rodoviário,
incrementado no governo JK, desativando muitas
ferrovias por influência da indústria petroquímica e
petrolífera.
TRANSPORTE RODOVIÁRIO
 Predomínio absoluto do transporte rodoviário, a partir da
segunda metade do século XX, quando muitas ferrovias
foram desativadas.
 A opção pelo rodoviarismo atendeu aos interesses das
transnacionais ligadas aos setores automobilístico e
petroquímico, dentre outros.
 Os grandes espaços pouco povoados do Norte e do CentroOeste foram integrados por rodovias nos últimos cinqüenta
anos.
 O modelo vem se mostrando insustentável, em decorrência
dos altos custos dos fretes, puxados para cima pelos preços
dos combustíveis e pela manutenção das estradas.
TRANSPORTE FERROVIÁRIO
 AS CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA ANTES DA PRIVATIZAÇÃO
O sistema ferroviário brasileiro antes da privatização era composto por quatro redes
ferroviárias, controladas e operadas por três empresas:
1. a Rede Ferroviária Federal S.A. (RFFSA) que operava a maior malha do país
(aproximadamente 77% do total) e era controlada pelo governo federal;
2. a Estrada de Ferro Vitória Minas (EFVM) controlada e operada por uma estatal - a
Vale do Rio Doce - e responsável por aproximadamente 38% do total de produção
de transporte deste setor em 1995;
3. a Estrada de Ferro Carajás (EFC), também controlada e operada pela Vale do Rio
Doce - e responsável por aproximadamente 30% do total de produção de transporte
deste setor em 1995;
4. a Ferrovia Paulista S.A. (FEPASA) controlada pelo governo do estado de São Paulo,
com malha de média extensão e pequena produção de transporte (4,5% em 1995),
mas situada no estado de maior relevância econômica do país - São Paulo.
É interessante ressaltar que as ferrovias EFVM e EFC eram, e continuam sendo,
ferrovias majoritariamente dedicadas ao transporte de minério de ferro da Cia. Vale
do Rio Doce.
VIAGEM DE TREM-BALA ENTRE RIO E SÃO
PAULO DEVE DURAR 1H25
H
I
D
R
O
V
I
A
S
D
O
B
R
A
S
I
L
SISTEMA DE COMPORTAS E ECLUSAS
HIDROVIA DO RIO PARAGUAI-PARANÁ
ESPECIALISTAS QUEREM HIDROVIA TELES PIRES–
TAPAJÓS ESCOANDO A SOJA DE MATO GROSSO
HIDROVIA TIETÊ-PARANÁ
HIDROVIA TIETÊ-PARANÁ
 Aspectos físicos e econômicos da área de influência
da Hidrovia: 2.400 km de estirões navegáveis; mais
de 6.000 km de margens lacustres e fluviais;
Banha cinco estados brasileiros: São Paulo, Goiás,
Paraná, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul;
Abrange mais de 220 municípios, totalizado uma
área de influência de 800 mil km2;
Renda per capita média de US$ 5 mil, 25 milhões de
KW instalados, 10 reservatórios, 10 eclusas;
Integra cinco países do Cone Sul: Brasil, Argentina,
Uruguai,
Paraguai
e
Bolívia;
Hidrovia do Mercosul: rios Paraná, Tietê, Paraguai,
Grande, Paranaíba e afluentes.
HIDROVIA DO TOCANTINS
HIDROVIA DO RIO MADEIRA
ESCOAMENTO DA
PRODUÇÃO
CORREDORES DE EXPORTAÇÃO
 Articulação entre diversos sistemas de transportes –
rodovias, ferrovias e hidrovias – voltados para o
escoamento da produção para o mercado externo.
 EXEMPLOS: portos de Santos (SP), Paranaguá
(PR), Rio Grande (RS) e Vitória-Tubarão (ES).
 Este sistema de transporte tem sido cobiçado por
grandes empresas nacionais e transnacionais,
através da política de privatização.
 Problemas portuários: alto cobrados pelos
sindicatos para carga e descarga, falta de
armazenamentos, equipamentos obsoletos etc.
ENERGIA NO BRASIL
 Principal matriz energética: hidreletricidade (85%
do total)
 A crise energética – os apagões. Falta de uma
política energética séria, poucos investimentos,
ausência de manutenção da rede de transmissão.
 Privatização do setor energético.
 ALTERNATIVAS
–
construção
de
novas
termelétricas (10% do total), utilizando o gás
boliviano; compra da eletricidade produzida pelos
países vizinhos – Venezuela e Argentina.
TERMONUCLEARES
 Programa nuclear brasileiro – Angra I, II e III,
além da construção do submarino nuclear (Projeto
Aramar, em Iperó – SP), sob controle da marinha
de guerra.
 Impossibilidade de construção de armas nucleares
– Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares
(ONU) – AIEA (Agência Internacional de Energia
Atômica).
 Acidente com o Césio – 137, Goiânia (GO), em
1987.
O PROÁLCOOL
 Gerado pelo impacto trazido pelas crises do petróleo (19731979).
 Objetivo: diminuir o impacto nas importações brasileiras
com as crises do setor.
 CRÍTICAS: não substitui o petróleo, mas apenas a
gasolina; elevado custo de produção, pois exige grandes
áreas para plantio; as queimadas, só agora coibidas;
desgaste do solo, por ser uma monocultura; o subproduto, o
vinhoto, despejado nos rios; expulsão das culturas
alimentares para locais mais distantes do mercado
consumidor, encarecendo o custo final dos alimentos;
aparecimento dos bóias-frias, trabalhadores temporários; ser
o álcool usado apenas em carros de passeios e caminhões
leves e não em grandes máquinas e equipamentos que
continuam usando o petróleo.
PETRÓLEO
 Criada a Petrobras, no segundo Governo Vargas.
 Primeira área explorada: o Recôncavo Baiano
(BTS).
 As crises do petróleo dos anos 1970,
incrementou a produção, com destaque para a
plataforma continental.
 Autossuficiência em petróleo a partir das bacias
de Campos (RJ) e Santos (SP), além gás natural
boliviano, diversificando a matriz energética do
país.
CARVÃO MINERAL
 Encontrado em pequenas quantidades no país.
Importado em larga escala.
 Localização: estados do Sul (PR, SC, RS). Apenas
em SC sua extração é, economicamente, viável.
 Rio Grande do Sul – baixo teor calorífico, restringe
seu uso apenas nas termelétricas.
 Santa Catarina – as reservas são maiores e possui
melhor qualidade, utilizado nas siderúrgicas. É
coqueificável, utilizado na produção de aço.
 Processo de coqueificação e pelotização ou
aglomeração dos minerais (purificação).
A INTERIORIZAÇÃO DAS INDÚSTRIAS
 Processo de desconcentração industrial.
 Reduziu a participação relativa das áreas de industrialização tradicional, como São
Paulo, na composição da riqueza produzida no país.
 FATORES DA DESCONCENTRAÇÃO INDUSTRIAL
1. Mão-de-obra mais barata, porque não sindicalizada;
2. A oferta de incentivos e isenções fiscais;
3. A oferta de terrenos mais baratos;
4. Impostos mais baixos decorrentes da chamada “Guerra Fiscal”;
5. Ausência de legislação ambiental (sem monitoramento das condições ambientais;
6. As inovações tecnológicas (telecomunicações, informática e a robótica) que
permitem a desvinculação entre as unidades de produção e a área administrativa fator estratégico para a redução dos custos de produção.
Download

Slide 1