Análise Textual Matemática Inglês Matemática PROVA DISCURSIVA Terceirão ALUNO: Professores: Célio Jhonny Pc Sal Questões 01 - 05 01 - 05 01 - 05 01 - 05 Análise Textual Professora: Yani Guga 01 - 05 01 - 05 Inglês DATA:13/03/15 Professor: Richard 01 - 08 LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES 1. 2. Este caderno de avaliação contém as questões discursivas enumeradas acima. Verifique se o caderno está completo ou se há alguma imperfeição gráfica que possa gerar dúvidas. Se necessário, peça sua substituição antes de iniciar a avaliação. 3. Leia cuidadosamente cada questão da avaliação e utilize, quando houver, o espaço final da avaliação como rascunho. 4. Durante a realização das respectivas avaliações serão colhidas as assinaturas dos alunos. 5 . O tempo de duração da avaliação será de 3 horas e 30 minutos e o aluno só poderá entregá-la após 1 hora e 30 minutos do seu início 6 . Preencha o caderno de resoluções corretamente com o seu nome, série, nome do professor e disciplina. 7 . Apenas serão corrigidas questões totalmente respondidas com caneta azul ou preta OS FISCAIS NÃO ESTÃO AUTORIZADOS FORNECER INFORMAÇÕES ACERCA DESTA AVALIAÇÃO PROVA DE MATEMÁTICA – Professor Célio Knupp Questão 01) Numa pesquisa com alunos das Fatecs foram feitas, entre outras, duas perguntas: Você se declara afrodescendente? Você fez o ensino médio integralmente em escola pública? Com os dados obtidos na pesquisa, foi construído o diagrama de Euler-Venn da figura. No diagrama, considere que: U é o conjunto universo da pesquisa; A é o conjunto dos alunos que se declaram afrodescendentes; e P é o conjunto dos alunos que fizeram o ensino médio integralmente em escola pública. De acordo com os dados do diagrama, determine o número de alunos consultados que responderam “Sim” às duas perguntas e o número dos que responderam “Não” às duas perguntas. o o Sim às duas perguntas : 78 Não às duas perguntas: 48 Questão 02) Dos 50 candidatos para tirar a Carteira Nacional de Habilitação de uma autoescola, 15 foram reprovados na prova teórica e 25, na prática. Nove candidatos foram reprovados simultaneamente nas provas teórica e prática. Faça o diagrama e determine quantos candidatos não foram reprovados em nenhuma dessas provas. O diagrama de VENN abaixo, ilustra o enunciado. Sendo T os reprovados na prova teórica e P os reprovados na prova prática, temos que o total de candidatos que não foram reprovados em nenhuma das provas é dado por: 50 - 6 - 9 - 16 = 19 Questão 03) Uma indústria de calçados recolheu em seus revendedores produtos defeituosos e, entre os pares defeituosos, observou o seguinte: 25% haviam descolado a sola. 17% havia problemas com costuras. 15% dos calçados recolhidos tinham descolado a sola e possuíam problemas na costura. em 18% o único defeito era a falta de um dos cadarços. Nesse sentido, responda as questões: A) Faça um diagrama ilustrando os dados do enunciado. B) Qual a porcentagem dos calçados recolhidos que apresentaram outros defeitos não listados acima. A porcentagem de calçados sem os defeitos citados é de 55 %. C) Calcule a porcentagem do calçado recolhido não ter como defeito a sola ou as costuras descoladas. A probabilidade é dada por: P = 18 % + 55 % = 73 %. Questão 04) 2 Se A = {x Z / x é ímpar e 1 x 7} e B = {x R / x – 6x + 5 = 0}, responda as questões: A) Faça um diagrama representando os conjuntos A e B, e represente o conjunto das partes da intersecção dos conjuntos A e B. Sejam os conjuntos A = {1, 3, 5, 7} e B = {1, 5} O conjunto das partes da intersecção de A com B é: P(A B) = {, {1}, {5}, {1, 5}}. B) Determine o conjunto complementar de B em relação a A. CA B = { 3, 7}. Questão 05) 2 Considere os conjuntos, A = {x R / x – 3x – 70 < 0} e B = {x Z / x é divisor de 48}, e determine os elementos do conjunto (A B) . O conjunto A é formado por todos os reais entre – 7 e 10. x2 – 3x – 70 < 0 x2 – 3x – 70 = 0 Delta = (-3)2 – 4.1.(-70) = 9 + 280 = 289 X = - (-3 ) ± 17 / 2 = - 7 ou 10 . Já o conjunto B é formado pelos divisores de 48 B = { ±1 , ±2 , ±3 , ±4 , ±6 , ±8 , ±12 , ±16 , ±24 , ±48} Portanto (A B) = { ±1 , ±2 , ±3 , ±4 , ±6 , 8} PROVA DE MATEMÁTICA – Professor Jhonny Questão 01) Considerando os algarismos 1,2,3,4,5,6 e 7. Responda: A) Quantos números de quatro algarismos distintos podemos formar? 7.6.5.4=840. B) Quantos números pares de quatro algarismos distintos podemos formar? 6.5.4.3=360. Questão 02) O código de abertura de um cofre é formado por seis dígitos (que podem se repetir, e o código pode começar com o dígito 0). Quantos são os códigos de abertura em que os dois últimos algarismos são pares? 10.10.10.10.5.5=250000 Questão 03) Observe a charge: Considerando a palavra assistir, quantos anagramas podemos formar? P83,2 8! 3360. 3! 2 ! Questão 04) Aconteceu um acidente: a chuva molhou o papel onde Teodoro marcou o telefone de Aninha e apagou os três últimos algarismos. Restaram apenas os dígitos 58347. Observador, Teodoro lembrou que o número do telefone da linda garota era um número par, não divisível por 5 e que não havia algarismos repetidos. Apaixonado, resolveu testar todas as combinações numéricas possíveis. Azarado! Restava apenas uma possibilidade, quando se esgotaram os créditos do seu telefone celular. Determine o total de ligações que Teodoro fez. 4.3.2 – 1 = 23 ligações Questão 05) Observe a charge. Considerando a palavra PARTIDO, quantos anagramas apresentam as letras P e T juntas? 6! 2 ! 1440 PROVA DE MATEMÁTICA – Professor PC Questão 01) A sombra de um prédio, num terreno plano, numa determinada hora do dia, mede 15 m. Nesse mesmo instante, próximo ao prédio, a sombra de um poste de altura 5 m mede 3 m. Calcule a altura do prédio, em metros 𝑯 𝟏𝟓 = 𝟑 H=25 m 𝟓 Questão 02) Considere a figura acima formada por dois triângulos retângulos e calcule o valor de x. 2 17 = 82 + a2 289 = 64 + a2 a = 15 u.m 152 = 92 + x2 225= 81 + x2 x=12 u.m Questão 03) No da figura acima, DE//BC. Nessas condições determine: A) a medida x 𝟗 𝟔 = 𝒙+𝟏 𝒙−𝟏 9x-9 = 6x+6 9x-6x = 6+9 3x = 15 x= 5 u.m B) o perímetro do ABC. 2p= 9+6+11+4+6=36u.m. Questão 04) Uma rampa de inclinação constante, como a que dá acesso ao Palácio do Planalto em Brasília, tem 4 metros de altura na sua parte mais alta. Uma pessoa, tendo começado a subi-la, nota que após caminhar 12,3 metros sobre a rampa está a 1,5 metros de altura em relação ao solo. A) Faça uma figura ilustrativa da situação descrita. B) Calcule quantos metros a pessoa ainda deve caminhar para atingir o ponto mais alto da rampa. 𝟏,𝟓 𝟒 = 𝟏𝟐,𝟑 𝟏𝟐,𝟑+𝒙 49,2 = 18,45 + 1,5x 30,75 = 1,5x x = 20,5 m Questão 05) A figura abaixo representa um triângulo ABC retângulo em A, dividido em dois triângulos, ACD e ABD, ambos retângulos em D. 𝟒 𝒉 Calcule o valor, em cm, de AD = h = 𝟗 h² = 36 h= 6 cm 𝒉 PROVA DE MATEMÁTICA – Professor Sal Questão 01) 2 3 , Calcule o 4 8 Se A T e A 1 representam, respectivamente, a transposta e a inversa da matriz A determinante da matriz B AT 2A 1 . O determinante de Daí, 3 4 2A 1 2 1 2 A é igual a 2 3 2 8 4 3 4. 4 8 Logo, A 1 8 4 4 4 3 3 2 4 4 . 2 1 1 4 2 e, portanto, 3 11 2 4 4 2 B 2 2 . 3 8 2 1 5 7 O resultado pedido é 2 5 11 11 83 . 2 2 7 5 2 2 7 Questão 02) i j, se i j i j, se 1 j Sejam duas matrizes A e B : A (aij )33 , tal que aij e B A 2 . Assim, calcule a soma dos elementos da diagonal secundária de B. A soma dos elementos da diagonal secundária da matriz B é igual a 2 b13 b22 b31 a11a13 a12a23 a13 a33 a21a12 a22 a23 a32 a11a31 a32a21 a33a31 1 3 2 6 3 9 3 2 4 2 6 5 1 4 5 3 9 4 149. Questão 03) Atualmente, com a comunicação eletrônica, muitas atividades dependem do sigilo na troca de mensagens, principalmente as que envolvem transações financeiras. Os sistemas de envio e recepção de mensagens codificadas chamam-se Criptografia. Uma forma de codificar mensagens é trocar letras por números, como indicado na tabela-código a seguir. 1 2 3 4 5 1 Z T O J E 2 Y S N I D 3 X R M H C 4 V Q L G B 5 U P K F A Nessa tabela-código, uma letra é identificada pelo número formado pela linha e pela coluna, nessa ordem. Assim, o número 32 corresponde à letra N. A mensagem final M é dada por A B M, onde B é uma matriz fixada, que deve ser mantida em segredo, e A é uma matriz enviada ao receptor legal. Cada linha da matriz M corresponde a uma palavra da mensagem, sendo o 0 (zero) a ausência de letras ou o espaço entre palavras. José tuitava durante o horário de trabalho quando recebeu uma mensagem do seu chefe, que continha uma matriz A. De posse da matriz B e da tabela-código, ele decodificou a mensagem. 12 0 A 45 30 1 20 0 26 45 50 13 34 13 16 21 8 32 24 20 3 50 3 0 11 35 25 4 0 17 42 1 0 0 0 11 10 14 B6 8 44 11 10 15 8 30 1 31 19 19 3 4 0 4 8 31 0 0 0 6 16 32 20 17 0 8 13 30 20 10 20 O que a chefia informou a José? A matriz 12 0 M 45 30 1 22 14 51 22 45 M é tal que 20 13 8 50 25 0 26 34 13 32 24 3 0 4 0 45 50 16 21 20 3 11 35 17 42 31 23 23 42 55 31 22 53 21 51 55 0 0 0 0 51 42 32 34 52 33 31 55 0 52 1 10 0 14 0 6 0 8 11 44 11 10 15 8 30 31 19 4 8 19 31 3 0 4 0 6 8 32 30 20 20 17 10 16 13 1 0 0 0 20 0 0 0 . 0 31 Portanto, a chefia informou a José: “Sorria, você está sendo filmado”. Questão 04) Considere as matrizes A aij 22 , tal que aij i2 j2 , e B bij 22 , tal que bij i j . 2 Determine pela lei de formação, a matriz C resultante da soma das matrizes A e B. cij aij bij i2 j2 (i j)2 2 [(i j)2 i j]. Portanto, c c C 11 12 c c 21 22 2 [(1 1)2 1 1] 2 [(1 2)2 1 2] 2 [(2 1)2 2 1] 2 [(2 2)2 2 2] 6 14 . 14 24 Questão 05) 2 3 4 0 por P= M , N M matriz N N definida M. e PP uma 1 0 1 5 Sejam as matrizes M x N + N x M. Calcule o menor elemento da matriz P A matriz P é tal que 2 3 4 0 4 0 2 3 P 1 0 1 5 1 5 1 0 8 3 0 15 8 0 12 0 4 0 0 0 2 5 3 0 11 15 8 12 4 0 3 3 19 27 . 7 3 Portanto, o menor elemento da matriz P é 7. PROVA DE ANÁLISE TEXTUAL – Professora Yani Leia atentamente os dois textos seguintes e responda às questões 01 a 05. TANTO MAR TANTO MAR Chico Buarque Chico Buarque 1975 (primeira versão)* 1978 (segunda versão) Sei que estás em festa, pá Fico contente E enquanto estou ausente Guarda um cravo para mim Foi bonita a festa, pá Fiquei contente E inda guardo, renitente Um velho cravo para mim Eu queria estar na festa, pá Com a tua gente E colher pessoalmente Uma flor do teu jardim Já murcharam tua festa, pá Mas certamente Esqueceram uma semente Nalgum canto do jardim Sei que há léguas a nos separar Tanto mar, tanto mar Sei também quanto é preciso, pá Navegar, navegar Sei que há léguas a nos separar Tanto mar, tanto mar Sei também quanto é preciso, pá Navegar, navegar Lá faz primavera, pá Cá estou doente Manda urgentemente Algum cheirinho de alecrim Canta a primavera, pá Cá estou carente Manda novamente Algum cheirinho de alecrim *Letra original, vetada pela censura; gravação editada apenas em Portugal, em 1975. Como se pode perceber, os textos acima são duas versões do compositor Chico Buarque, para uma mesma canção. Questão 01) Releia os textos e observe a presença dos advérbios: Cá e Lá nos dois poemas. O que eles sugerem no texto? Cá sugere o lugar onde o eu lírico está: o Brasil, Lá sugere o lugar onde a Revolução acontece: Portugal. Existe alegria pelo Lá, onde a revolução sugere um avanço político, e tristeza pelo Cá, onde ideias conservadores prevalecem. Questão 02) É possível reconhecer nos textos os estados de ânimo do eu lírico? Transcreva os versos que comprovem sua resposta. O estado de ânimo do eu lírico oscila entre a alegria, a frustração, a teimosia, a doença e a carência. Questão 03) Em ambos os poemas, há a recorrência a elementos próprios da linguagem de Portugal. A interjeição pá “exprime o som da queda de um corpo duro ou o choque de dois corpos” (Dicionário Caldas Aulete). Tal interjeição, que aparece em todas as estrofes dos dois poemas, provavelmente destituída de um sentido definido, tem a função de marcar a presença da linguagem própria dos povos portugueses. Levante hipóteses: quem é ou quem são os interlocutores do eu lírico? E quem é o eu lírico? Os interlocutores do eu lírico são os portugueses ou Portugal. O eu lírico representa todo o povo brasileiro. O par EU e TU é um princípio organizador nos dois textos. A pessoa que fala dirige-se a alguém, com quem se fala. Questão 04) Relacione os dois textos e complete o quadro abaixo: Tanto Mar (1975) Presente Tanto Mar (1978) Passado Frustração Projetado para o futuro Lamentação Doença RESPOSTA Tanto Mar (1975) Tanto Mar (1978) Presente Passado Esperança Frustração Projetado para o futuro Projetado para o passado Exaltação Lamentação Doença Carência Questão 05) A Revolução dos Cravos, que pôs fim na ditadura salazarista em Portugal, durou aproximadamente 17 meses: entre abril de 1974 a novembro de 1975, e despertou, nos países do mundo ocidental, uma profunda perplexidade mesclada de curiosidade e ansiedade. O que é possível inferir da relação entre este contexto histórico e a presença da temática do presente e do passado nos dois poemas? O primeiro poema é escrito para exaltar a revolução e para instaurar a adesão do Eu a este acontecimento histórico que proporcionou mudanças políticas consistentes entre os portugueses. Quando o segundo poema foi publicado, já havia ocorrido a diluição dos ideais da revolução, portanto, ele substitui o discurso de exaltação pelo discurso de lamentação. Em decorrência da presença do presente e passado, o primeiro poema projeta-se para o futuro, para o qual estão voltadas as expectativas do EU. O segundo poema volta-se para o passado lamentando as expectativas que não se cumpriram. PROVA DE ANÁLISE TEXTUAL – Professor Guga Questão 01) Quais são os seis elementos básicos da comunicação? Emissor, receptor, mensagem, código, referente e canal. Questão 02) Leia os textos a seguir. BATMAN Eles passarão. Eu morcegão. FORTUNATO, Oscar. Tipo assim. Goiânia: Gráfica UFG, 2014. POEMINHO DO CONTRA Todos esses que aí estão Atravancando meu caminho Eles passarão... Eu passarinho! QUINTANA, Mário BATMAN Batman (ou traduzido, Homem-Morcego) é um personagem de histórias em quadrinhos. Publicada pela editora norte-americana DC Comics, cuja primeira aparição foi em maio de 1939, na revista Detective Comics #27, embora haja controvérsia em relação aos desenhos de Frank Foster de 1932 . Mais tarde, juntamente com a revista Superman (também da DC Comics) e Homem-Aranha (da Marvel Comics), Batman seria um dos mais conhecidos super-heróis do mundo. Wikipédia Considerando os textos acima, nota-se que eles estabelecem uma relação entre si. Que tipo de relação é essa? Como ela ocorre? Intertextualidade/dialogia/citação. Ocorre quando um texto faz uma referência clara a outro texto ou usa informações de outro texto. Questão 03) Leia o texto a seguir. “Olá meus amores, estava com tanta saudade de vocês, do meu bloguinho... Desculpem o sumiço, me mudei já vai fazer dois meses e ainda estamos sem internet em casa, estou escrevendo essa postagem do meu serviço, aproveitando que está calmo por aqui. Meu pai e eu compramos uma casa nova em outro bairro, um bairro estranho, a casa é linda, mas o lugar não é muito agradável não. Confesso que só fiz isso por causa da minha mãe, mas essa nunca foi minha vontade. Meus planos eram outros, queria morar sozinha, mas meu coração mole acabou sedendo (sic) mais uma vez e não pude fazer o que eu queria. (...) Retirado de http://diariodebordodeumagarota.blogspot.com.br/ Considerando as características próprias de um blog e o texto lido, qual a função de linguagem predominante? Explique. A função de linguagem é a emotiva ou expressiva. Ocorre quando o emissor fala na mensagem sobre si. Questão 04) Na função apelativa, o emissor usa na mensagem o receptor como centro da informação. Como isso ocorre? Dê um exemplo. Referindo-se ao receptor na maior parte do texto, citando-o, compelindo-o a fazer algo, como compras, por exemplo. Questão 05) Defina função metalinguística e dê um exemplo. Ocorre quando o código usa o próprio código pra se explicar, como um dicionário que usa palavras para definir o que são palavras. PROVA DE ESPANHOL – Professor Eduardo Lobos Leio texto e responda em às questões 01 a 03 em Português. PASEO DE LA MANO DE MIS LIBROS Aunque suene un poco complicado, un libro puede ser una compañía interesante durante una caminata. Cuando leés mientras caminás, tu destino se va llenando de sorpresas, los paisajes se enriquecen y las emociones se multiplican. ‘En el Oeste del Desierto, un comportamiento que podría ser considerado inexplicable en otro sitio, e incluso indefendible, es tolerado —y a veces incluso fomentado—. Pero a medida que mi hija de diez años, Hannah, se interesa más y más sobre lo que es normal y se preocupa por si nuestra familia califica para esta distinción, me bombardea con preguntas sin respuesta. ¿Por qué corrijo a los cronistas de béisbol que no pueden escucharme y les cuento a nuestras aves de corral historias de por qué la gallina cruzó el camino? ¿Por qué le he puesto un sobrenombre a mi motosierra (Tiburón de tierra) y a mi desmalezadora (Cuyo)? ¿Y por qué, por supuesto, a menudo no uso pantalones? A veces me gustaría que mi hija, Hannah, preguntara algo simple, como la mortalidad, Dios, o de dónde vienen los bebés. Hace poco preguntó: “Papá, ¿por qué leés mientras caminás?” Cada año camino cerca de 1.300 kilómetros a la redonda en estas salvajes tierras del desierto de Reno (Estados Unidos) y probablemente leo durante unos 800 de ellos. Me convertí en un “bibliopedestre”. Hace tanto tiempo, que he olvidado por qué lo hago, pero buscando una respuesta honesta para Hannah, he estado excavando en las razones. Para empezar, caminar y leer son actos similares en muchos aspectos. Ambas son formas de ejercicio: uno entrena el cuerpo, el otro, la mente. Son excelentes cuando se desarrollan en soledad. Cada una nos lleva de un lugar a otro y, sin embargo, el propósito principal es siempre el viaje y no el destino. Las dos aumentan nuestro sentido del mundo, amplían el panorama y nos ayudan a ubicarnos dentro de él. Un buen libro, al igual que una buena caminata, nos lleva lejos de casa, hacia una serie de sorpresas que en última instancia le dan su significado al concepto de casa. Lectura y caminata tienen otra cosa en común: aunque la mayoría de nosotros sabe cómo hacer las dos, rara vez las hace. Como Mark Twain dijo: “El hombre que no lee no tiene ninguna ventaja sobre el hombre que no sabe leer”. ¿Podemos decir lo mismo de una persona que tiene las piernas sanas pero se niega a caminar? Aunque Karl Marx hizo algunos profundos planteos sobre el valor de los libros, fue el Marx más sabio, Groucho, quien observó: “Fuera de un perro, un libro es el mejor amigo del hombre. Dentro de un perro está demasiado oscuro para leer”. Un libro, como un perro, es una buena compañía y yo no puedo salir a caminar sin llevar ambos conmigo. También me gustan los contrastes que un libro cuidadosamente elegido puede crear en el paisaje por el que me muevo. No hay nada como estar en el río con Twain o en el mar con Melville. Cuando hace calor, me encanta Sueños árticos de Barry Lopez o Invierno de Rick Bass. Incluso John Muir, quien es uno de los más célebres caminantes, empacaba libros para el camino. Muir también estaba familiarizado con el “libro de la naturaleza”, un tropo conocido por muchas culturas. Liber naturae, el libro de la naturaleza, es la idea de que el mundo natural es una especie de texto sagrado y que la revelación de su significado depende de nuestra disposición para leerlo cuidadosamente. Visto desde esta perspectiva, el mundo del libro y el libro del mundo están íntimamente relacionados. Por supuesto, no soy Muir, y soy más Groucho que Karl. Y éste es un desierto totalmente abierto con mil peligros. Es cierto que en varias ocasiones la lectura me ha metido en problemas: he pisado montículos de hormigas o túneles de ardillas. Pero la mayor parte de las sorpresas que provienen de la lectura y el senderismo simultáneos son buenos porque mirar el mundo, luego la página y de regreso al libro se convierte en un juego de las escondidas: ahora no lo ves, ahora sí. Una tarde, levanté la vista para ver a un berrendo erguido sobre una cresta rocosa por encima de mí. Esa tarde, cuando se hizo demasiado oscuro para leer, levanté la cabeza para presenciar la luna creciente, en estrecha conjunción con Venus, flotando por encima de la ventana superior de mi carpa. Cuando leemos una guía de viaje mientras caminamos somos considerados normales. Se entiende que necesitamos el libro para reconocer y nombrar las cosas de este mundo y evitar perdernos en él. Como le expliqué a Hannah, la lectura puede ayudarnos a descubrir dónde estamos y revelar por qué nuestras conexiones con los demás y con el mundo que caminamos todos los días son valiosas en primer lugar. Aunque Hannah insiste en que soy “totalmente no como los otros papás”, ella parecía convencida por mi razonamiento. “Sí, papá, puedo ver eso”, dijo. “Ahora, ¿qué pasa con eso de no usar pantalones?” Questão 01) ¿Cuál es el sentimento manifestado por el autor del texto el hecho de leer um libro? Questão 02) La lectura realizada en papel y la hecha de un e-book .es la misma? Explique. Questão 03) ¿Qué relación existe entre el hecho de caminar y de leer en el contexto? Justifique su respuesta. Questão 04) Escriba em español las siguientes palabras A) Povo B) Ainda C) Talvez D) Traços E) Século GENTE __________________________________. AÚN __________________________________. PUEDE SER __________________________________. HUELLAS ___________________________________. SIGLOS __________________________________. Instrucciones: Vea la siguiente viñeta y responda las cuestiones 05 y 06 Questão 05) ¿Cuál es la critica de la tira? Justifique. Questão 06) Traduzca el segundo cuadro ( Y tipo que hablamos de ropa....) para el portugués. Y... tipo que hablamos de ropa, de tienda, de talles, de marcas... mucha ropa, ¿ntendés? Questão 07) ¿Cuál(es) de la(s) frase(s) esta(n) gramáticalmente correcta(s). I. II. Hace mucho frio Está muy frio Justifique su respuesta. Questão 08) Completa com Muy,Mucho,Mucha,Muchos,Muchas. A) B) C) D) E) Había ________dias complicados. Todos son __________amigos Ella es ________preocupada com sus estudios Tiene __________amigos competentes Ella llegó ________antes que tú.