O parto vaginal é o único vilão da paralisia cerebral? Melania Amorim [email protected] IMIP – UFCG – IPESQ PARALISIA CEREBRAL DEFINIÇÃO Encefalopatia crônica não progressiva da infância (ECNPI) Grupo heterogêneo de síndromes clínicas não progressivas caracterizadas por disfunção postural e motora, aparecendo precocemente depois do nascimento, secundárias a um defeito ou lesão do cérebro imaturo, por uma variedade de causas. Ocorrem no período pré-natal, perinatal ou pós-natal, geralmente com início das manifestações antes de um ano de idade. O diagnóstico definitivo geralmente é postergado até 4-5 anos. PARALISIA CEREBRAL MANIFESTAÇÕES Incapacidade de andar Convulsões Déficit cognitivo Anomalias extrapiramidais DISTÚRBIO MOTOR Diplegia Hemiplegia Tetraplegia PARALISIA CEREBRAL MANIFESTAÇÕES ACESSÓRIAS 1. Deficiência mental (30 a 70%): formas tetraplégicas, displégicas ou mistas 2. Epilepsia (25 a 35%): forma hemiplégica ou tetraplégica 3. Distúrbios da linguagem 4. Distúrbios visuais: déficit da acuidade visual ou dos movimentos oculares (estrabismo) 5. Distúrbios do comportamento 6. Distúrbios ortopédicos: retrações fibrotendíneas (50%), cifoescoliose (15%), coxa valga (5%) e deformidades nos pés PARALISIA CEREBRAL CLASSIFICAÇÃO De acordo com a disfunção motora De acordo com a topografia da lesão De acordo com o grau de incapacidade relacionado ao transtorno neuromuscular PARALISIA CEREBRAL CLASSIFICAÇÃO De acordo com a disfunção motora: Extrapiramidal ou discinética Atetóide Coréica Distônica Atáxica Espástica Mista PARALISIA CEREBRAL CLASSIFICAÇÃO De acordo com a topografia da lesão: QUADRIPLEGIA TRIPLEGIA DIPLEGIA HEMIPLEGIA MONOPLEGIA PARALISIA CEREBRAL CLASSIFICAÇÃO De acordo com o grau de incapacidade: LEVE MODERADO GRAVE PARALISIA CEREBRAL ÁREAS AFETADAS CÓRTEX Espasticidade GÂNGLIOS DA BASE Distonia/Discinesia CEREBELO Ataxia PARALISIA CEREBRAL INCIDÊNCIA Global: em torno de 2 por 1.000 nascidos vivos 3,6 por 1.000 nascidos vivos (EUA – CDC, 2008) 2,08 por 1.000 nascidos vivos (EUROPA, 2002) Reino Unido: 2,1 por 1.000 nascidos vivos (UKCP, 2006) Brasil: estima-se em torno de 6-7 por 1.000 nascidos vivos Causa importante de processos por má prática em todo o mundo!!! PARALISIA CEREBRAL INCIDÊNCIA Associação importante com prematuridade e baixo peso Peso ao nascer < 2500g = 16 por 1.000 nascidos vivos Peso ao nascer > 2500g = 1,2 por 1.000 nascidos vivos (UKCP, 2006) A incidência não tem diminuído nos últimos 30 anos em países desenvolvidos a despeito do uso disseminado de CTG intraparto e de um aumento de CINCO vezes da taxa de cesáreas!!!! (CLARK & HAWKINS, 2003) PARALISIA CEREBRAL Surman G, Hemming K, Platt MJ, Parkes J, Green A, Hutton J, Kurinczuk JJ. Children with cerebral palsy: severity and trends over time. Paediatr Perinat Epidemiol. 2009 ;23: 513-21. PARALISIA CEREBRAL ETIOLOGIA Causas pré-natais: complicações da gravidez (pré-eclâmpsia, infecções perinatais, trombofilias, hemorragias, uso de drogas) Causas perinatais Prematuridade Baixo peso Tocotraumatismo: hemorragia intracraniana Asfixia Perinatal: APENAS 10% DOS CASOS Causas pós-natais: trauma cerebral, infecções (encefalite, meningite), convulsões, hidrocefalia, toxinas, hipóxia PARALISIA CEREBRAL vs. PREMATURIDADE TODOS OS RECÉM-NASCIDOS RN COM PARALISIA CEREBRAL Clark et al., 2008 PARALISIA CEREBRAL ANTECEDENTES ANTENATAIS Trabalho de parto prematuro Restrição do crescimento fetal Infecções congênitas Complicações da gravidez: hemorragias, infecções virais pré-eclâmpsia, trombofilias, Ausência de condutas obstétricas preventivas: TOCOLÍTICOS, CORTICÓIDE, SULFATO DE MAGNÉSIO Eventos hipóxicos intraparto (menos de 10% dos casos) ETIOLOGIA INTRAPARTO DA PARALISIA CEREBRAL ENCEFALOPATIA NEONATAL Disfunção neurológica durante a 1a. semana de vida 2-3 por 10.000 nascidos vivos Manifestações clínicas Dificuldade respiratória Hipotonia – hiporreflexia Estado de consciência anormal Convulsões ETIOLOGIA INTRAPARTO DA PARALISIA CEREBRAL TASK FORCE ON NEONATAL ENCEPHALOPATHY AND CEREBRAL PALSY, 2003 (ACOG, AAP) ETIOLOGIA INTRAPARTO DA PARALISIA CEREBRAL ENCEFALOPATIA NEONATAL Ocorre em 2-3: 1000 nascidos vivos Em cerca de 75% não há sinais clínicos de hipoxia intraparto Encefalopatia Hipóxico-Isquêmica é apenas um tipo de encefalopatia neonatal Outras causas: AVC pré-natal, infecções intrauterinas (como rubéola), malformações do SNC, genéticas e outras ETIOLOGIA INTRAPARTO DA PARALISIA CEREBRAL ENCEFALOPATIA NEONATAL Causas diversas podem estar relacionadas Hipóxia (EHI) Hemorragia Anomalias congênitas Febre intraparto História familiar de convulsões ENCEFALOPATIA NEONATAL ETIOLOGIA INTRAPARTO DA PARALISIA CEREBRAL ENCEFALOPATIA NEONATAL Apenas 10% dos casos se devem a hipóxia/isquemia Hipóxia vs. Paralisia Cerebral PC resultando de asfixia intraparto aguda é ainda menos frequente (menos que 10%), porque NEM TODOS OS CASOS DE EIH RESULTAM EM PARALISIA CEREBRAL ETIOLOGIA INTRAPARTO DA PARALISIA CEREBRAL A maioria dos casos de lesão cerebral neonatal NÃO ocorrem durante o trabalho de parto e parto, nem se devem à ressuscitação ou tratamento neonatal inadequado. ETIOLOGIA INTRAPARTO DA PARALISIA CEREBRAL ENCEFALOPATIA NEONATAL E PARALISIA CEREBRAL A maioria dos casos são atribuíveis a eventos que ocorrem ANTES do início do TP: Anomalias do desenvolvimento Distúrbios metabólicos Distúrbios autoimunes Distúrbios da coagulação Trauma COMBINAÇÃO DOS FATORES ETIOLOGIA INTRAPARTO DA PARALISIA CEREBRAL EVENTOS INTRAPARTO ASSOCIADOS COM HIPOXIA Hemorragia: DPPNI, outras hemorragias graves Prolapso de cordão umbilical Eclâmpsia FCF não tranquilizadora Distocias Uso indiscriminado de ocitocina Tocotraumatismos ETIOLOGIA INTRAPARTO DA PARALISIA CEREBRAL HIPOXEMIA – ISQUEMIA HIPEROXIA LESÃO DE REPERFUSÃO ↓GLICOSE E ↓ SUPRIMENTO DE OXIGËNIO FALHA PRIMÁRIA DE ENERGIA CASCATA DE EVENTOS BIOQUÍMICOS ↑ ESTRESSE OXIDATIVO DETERIORAÇÃO DO METABOLISMO CEREBRAL DISFUNÇÃO CELULAR MORTE CELULAR ETIOLOGIA INTRAPARTO DA PARALISIA CEREBRAL ETIOLOGIA INTRAPARTO DA PARALISIA CEREBRAL For babies born at term it is best to begin resuscitation with air rather than 100% oxygen. ETIOLOGIA INTRAPARTO DA PARALISIA CEREBRAL ETIOLOGIA INTRAPARTO DA PARALISIA CEREBRAL ESCORES DE APGAR vs. HIPOXIA-ISQUEMIA Apgar entre 0 – 3 no 5o. minuto: 1,8 por 1.000 NV Aumento do risco de PC (81x) e morte neonatal (386x) No entanto: 73% das crianças com PC têm Apgar 5o. minuto entre 7 e 10 80% das crianças com Apgar de 0-3 que sobrevivem não apresentam anomalias neurológicas na idade escolar Apenas 7% das sobreviventes têm PC ETIOLOGIA INTRAPARTO DA PARALISIA CEREBRAL pH CORDÃO UMBILICAL vs. HIPOXIA-ISQUEMIA pH < 7 + Apgar < 3: marcador mais sensível de morbidade neonatal grave em bebês a termo Aumento significativo de convulsões com redução do pH: 6,9 – 6,99 = 9% < 6,8 = 50% < 6,7 = 80% Aumento da mortalidade neonatal ETIOLOGIA INTRAPARTO DA PARALISIA CEREBRAL pH CORDÃO UMBILICAL vs. HIPOXIA-ISQUEMIA Porém… Cerca de 2/3 dos RN com pH < 7,0 não são admitidos em UTI neonatal e não desenvolvem sequelas Fatores de risco para morbidade neonatal grave em RN com pH < 7,0: necessidade de reanimação neonatal e uso de drogas vasoativas Estratégias terapêuticas para preservar a função cerebral nos casos de acidemia grave devem focar nesses RN ETIOLOGIA INTRAPARTO DA PARALISIA CEREBRAL pH CORDÃO UMBILICAL vs. HIPOXIA-ISQUEMIA Incidência de pH < 7: 3,7 por 1.000 nascimentos EVOLUÇÃO Morte neonatal: 6% Convulsões: 16% Sobrevida com sequelas: 17% Morbidade neurológica + mortalidade = 23% Sobrevida sem anormalidades neurológicas = 77% ETIOLOGIA INTRAPARTO DA PARALISIA CEREBRAL LA MECONIAL vs. HIPOXIA-ISQUEMIA 99,6% dos RN com LA meconial e peso > 2500g não têm PC Estudos caso-controle não demonstram associação entre LA meconial e PC Não há utilidade na inclusão do LA meconial como critério diagnóstico de asfixia intraparto ETIOLOGIA INTRAPARTO DA PARALISIA CEREBRAL ENCEFALOPATIA HIPÓXICO-ISQUÊMICA (EHI) DESFECHOS PERINATAIS Morte: 15-20% Sobrevida com sequelas: 25% Retardo mental, disfunção visual (motora ou perceptiva), hiperatividade, epilepsia e paralisia cerebral Sobrevida sem sequelas: 55-60% ENCEFALOPATIA HIPÓXICO-ISQUÊMICA vs. PARALISIA CEREBRAL ETIOLOGIA INTRAPARTO DA PARALISIA CEREBRAL Em resumo… A maior parte dos casos de paralisia cerebral resultam de causas multifatoriais e não-preveníveis que ocorrem durante o desenvolvimento fetal ou no RN depois do parto, e não de um evento hipóxico intraparto isolado. ETIOLOGIA INTRAPARTO DA PARALISIA CEREBRAL CRITÉRIOS PARA DEFINIR UM EVENTO INTRAPARTO AGUDO SUFICIENTE PARA CAUSAR PC Essenciais (TODOS OS 4 DEVEM ESTAR PRESENTES!!!) 1. Evidência de acidose metabólica (pH < 7,0 e déficit de base >12mmol/l) no sangue do cordão umbilical ao nascimento 2. Início precoce de encefalopatia grave ou moderada em neonatos com mais de 34 semanas 3. Paralisia cerebral do tipo quadriplégica espástica ou discinética 4. Exclusão de outras etiologias identificáveis: trauma, distúrbios da coagulação, condições infecciosas ou distúrbios genéticos TASK FORCE ON NEONATAL ENCEPHALOPATHY AND CEREBRAL PALSY, 2003 (ACOG, AAP) ETIOLOGIA INTRAPARTO DA PARALISIA CEREBRAL CRITÉRIOS PARA DEFINIR UM EVENTO INTRAPARTO AGUDO SUFICIENTE PARA CAUSAR PC Critérios que coletivamente SUGEREM mas não são específicos de insultos isquêmicos nas proximidades do parto (0-48h): 1. Evento hipóxico sentinela ocorrendo imediatamente antes ou durante o parto 2. Bradicardia súbita e prolongada ou ausência de variabilidade da FCF na presença de desacelerações tardias ou variáveis persistentes, geralmente depois de um evento hipóxico sentinela, quando o padrão anterior era normal 3. Escores de Apgar de 0-3 por mais de 5 minutos TASK FORCE ON NEONATAL ENCEPHALOPATHY AND CEREBRAL PALSY, 2003 (ACOG, AAP) ETIOLOGIA INTRAPARTO DA PARALISIA CEREBRAL CRITÉRIOS PARA DEFINIR UM EVENTO INTRAPARTO AGUDO SUFICIENTE PARA CAUSAR PC Critérios que coletivamente SUGEREM mas não são específicos de insultos isquêmicos nas proximidades do parto (0-48h): 4. Início de envolvimento multissistêmico dentro de 72 horas do nascimento 5. Estudo de imagem precoce evidenciando anormalidade cerebral difusa aguda TASK FORCE ON NEONATAL ENCEPHALOPATHY AND CEREBRAL PALSY, 2003 (ACOG, AAP) ETIOLOGIA INTRAPARTO DA PARALISIA CEREBRAL TIPOS DE PC E EVENTOS HIPÓXICOS AGUDOS INTRAPARTO Somente paralisia cerebral quadriplégica espástica e, menos comumente, discinética estão hipóxicos agudos intraparto. associadas com eventos ATENÇÃO: PARALISIA QUADRIPLÉGICA NÃO É ESPECÍFICA DE HIPÓXIA INTRAPARTO Tipos de PC com improvável associação com hipóxia aguda intraparto: hemiparética, hemiplégica, diplegia espástica e ataxia. TASK FORCE ON NEONATAL ENCEPHALOPATHY AND CEREBRAL PALSY, 2003 (ACOG, AAP) ETIOLOGIA INTRAPARTO DA PARALISIA CEREBRAL PARALISIA CEREBRAL QUADRIPLÉGICA ESPÁSTICA ETIOLOGIA INTRAPARTO DA PARALISIA CEREBRAL PARALISIA CEREBRAL DISCINÉTICA (ATETÓTICA) PARTO VAGINAL E PARALISIA CEREBRAL EVENTOS HIPÓXICOS AGUDOS INTRAPARTO Podem acontecer tanto na cesárea como no parto normal Risco aumentado nos partos distócicos Associação com cuidados intraparto inadequados Mas atenção! CESÁREA ELETIVA NÃO PREVINE CONTRA PARALISIA CEREBRAL E ESTÁ ASSOCIADA COM AUMENTO DE MORBIDADE MATERNA E NEONATAL The good news is that: “It is not the obstetrician's fault" The bad news is that: “There is probably not a lot we can do about it in labor." Dr. Ralph Dauterive, Chairman of the obstetrics and gynecology department at New Orleans. PARTO VAGINAL E PARALISIA CEREBRAL CUIDADOS INTRAPARTO INADEQUADOS Falha de vigilância do bem-estar fetal Falha de preenchimento do partograma Negligenciar sinais de asfixia fetal Uso inadequado de ocitocina acarretando taquissistolia Tempo entre decisão e parto > 30 minutos em casos de asfixia iminente Uso inadequado de fórceps ou vácuo-extrator (incluindo tempo para extração superior a 20 minutos) PREVENÇÃO DA PARALISIA CEREBRAL MEDIDAS ANTEPARTO Prevenção do parto prematuro Prevenção e tratamento da pré-eclâmpsia Prevenção de infecções congênitas Tratamento adequado das hemorragias Em situações com risco iminente de prematuridade: Uso de tocolíticos CORTICOTERAPIA ANTENATAL (24-34 semanas) Sulfato de Magnésio para neuroproteção (<34 semanas) PREVENÇÃO DA PARALISIA CEREBRAL MEDIDAS INTRAPARTO Ausculta fetal: intermitente x contínua Preenchimento do partograma Identificação das distocias Conduta adequada nas distocias EVITAR uso indiscriminado de ocitocina EVITAR amniotomia precoce EVITAR manobras intempestivas no período expulsivo Tempo “decision to delivery” (30 minutos) PARALISIA CEREBRAL: ASPECTOS MÉDICO-LEGAIS PARALISIA CEREBRAL: ASPECTOS MÉDICO-LEGAIS WORKUP PARA PARALISIA CEREBRAL Considerando os critérios do ACOG: Critérios Essenciais Work-up Evidência de acidose metabólica Gasimetria arterial do cordão Início precoce de encefalopatia moderada ou grave em RN > 34 semanas EEG precoce Paralisia cerebral quadriplégica espástica ou discinética RNM de crânio Exclusão de outras etiologias Peso ao nascer, estatura, circunferência cefálica, patologia placentária, hemograma com contagem diferencial, hemoculturas, USG de crânio, RNM de crânio PARALISIA CEREBRAL: DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL POR RNM Fig. 4. A. Hémimégalencéphalie, en séquence T1, mise en évidence dans le cadre d’une IMOC attribuée à un placenta praevia hémorragique . B. Lissencéphalie mise en évidence par IRM in utero en séquence T2, à la suite de la découverte d’une anomalie de forme de la vallée sylvienne en échographie. C. Schizencéphalie diagnostiquée en séquence T2, à la suite d’un handicap neurologique infantile de 95 %, attribué initialement à une asphyxie perpartum. D. Atteinte élective du globus pallidum en séquence T1 dans un cas d’athétose en rapport avec une cytopathie mitochondriale. Acidose néonatale prolongée due à un déficit en pyruvate kinase PARALISIA CEREBRAL: DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL POR RNM Aspects histologiques inflammatoires chroniques associés aux IMOC sans anomalie macroscopique du placenta. A. Villite chronique d’étiologie indéterminée (CVUE) : infiltrat lymphocytaire dans le stroma villositaire (flèche). B. Intervillite chronique d’étiologie indéterminée (CIUE) : infiltrat macrophagique dans l’espace intervilleux (flèche). PARALISIA CEREBRAL: DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL POR RNM Aspect histologique de chorangiose placentaire témoignant d’une hypoxie chronique (plus de dix capillaires/villosité). WORKUP PARA PARALISIA CEREBRAL Critérios sugestivos mas não são específicos de isquemia aguda Work-up Evento hipóxico sentinela ocorrendo imediatamente antes ou durante o TP Interpretação da CTG, hemograma com contagem diferencial e plaquetas, NRBC Considerando os critérios do ACOG: Bradicardia súbita e sustentada ou Interpretação da CTG, variabilidade ausente associada com DIPs hemograma com contagem tardios, persistentes ou variáveis, diferencial e plaquetas, NRBC geralmente depois de um evento hipóxico sentinela Apgar de 0 a 3 além de 5 minutos Apgar com 10 e 15 minutos Início de envolvimento multissistêmico dentro de 72h de vida TP, TTPA, fibrinogênio, creatinina, eletrólitos, glicose, cálcio, função hepática, ECO Exames de imagem precoces evidenciando anomalia cerebral aguda não focal USG de crânio, RNM de crânio