UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ - UFPR AVALIAÇÃO PEDOLÓGICA E IDENTIFICAÇÃO DA FRAGILIDADE DE DIFERENTES PAISAGENS NA ÁREA DE CONTRIBUIÇÃO DA REPRESA DO IRAÍ Coordenador: Prof. Dr. Luiz Claudio de Paula Souza Prof. Msc. Angelo Evaristo Sirtoli Prof. Msc. Marcelo Ricardo de Lima Eng. Agr. Msc. Annelissa Gobel Donha Bolsista: Fábio Vicente Ferreira DEPARTAMENTO DE SOLOS E ENGENHARIA AGRÍCOLA INTRODUÇÃO •NECESSIDADE DA PRESERVAÇÃO DOS MANANCIAIS • CRESCIMENTO DAS CIDADES •CONFLITO ENTRE CRESCIMENTO E PRESERVAÇÃO •NECESSIDADE DE CONHECER OS DIFERENTES GRAUS DE FRAGILIDADE SUA OCORRENCIA ESPACIAL BEM COMO A QUANTIFICAÇÃO. •AUXILIAR NA TOMADA DE DECISÃO OBJETIVOS •IDENTIFICAR E CARACTERIZAR AS DIFERENTES UNIDADES TAXONOMICAS DE SOLOS. •IDENTIFICAÇÃO DA FRAGILIDADE POTENCIAL E EMERGENTE •CARACTERIZAR OS PRINCIPAIS FATORES QUE CONDICIONAM OS DIFERENTES GRAUS DE FRAGILIDADE PARA AUXILIAR NA TOMADA DE DECISÃO MATERIAL E MÉTODOS MATERIAL CARTOGRAFICO E IMAGENS CARTA PLANIALTIMÉTRICAS DA REIGIÃO – ESCALA 1:10000 LEVANTAMENTO DE SOLOS DO ESTADO DO PARANÁ – EMBRAPA (1984) FOTOGRAFIAS AÉREAS ESCALA 1:30000 IMAGENS DE SATÉLITE 220_078 – DATA 02/09/02 PROGRAMAS DE GEOPROCESSAMENTO – ARCVIEW 8.2 – IDRISI32 – CARTA LINX1.2 MATERIAL CAMPO TRADO HOLANDES PA RETA CARTA DE CORES – MUNSELL MARTELO PEDOLÓGICO MATERIAL E MÉTODOS MÉTODOS – LEVANTAMENTO DE SOLOS CARACTERIZAÇÃO MORFOLÓGICA – LEMOS & SANTOS (2002) CARACTERIZAÇÃO QUÍMICA E GRANULOMÉTRICA – EMBRAPA (1997) CLASSIFICAÇÃO TAXONOMICA – EMBRAPA (1999) LEVANTAMENTO DE SOLOS – EMBRAPA (1995) MÉTODOS – FRAGILIDADE FRAGILIDADE POTENCIAL E EMERGENTE – ADAPTADO ROSS (1994) MÉTODO – LEVANTAMENTO FRAGILIDADE – GEOPROCESSAMENTO ANÁLISE DE SUPORTE A DECISÃO – ANÁLISE POR MULTIPLOS CRITÉRIOS (IDRISI32 – EASTMAN, 2002) UNIDADES TAXONOMICAS DE SOLOS PRINCIPAIS UNIDADES TAXONOMICAS IDENTIFICADAS UNIDADE TAXONOMICA LATOSSOLO BRUNO DISTRÓFICO típico CAMBISSOLO HÚMICO ALUMÍNICO típico CAMBISSOLO HÚMICO DISTRÓFICO típico CAMBISSOLO HÁPLICO Ta DISTRÓFICO típico NEOSSOLO LITÓLICO DISTRÓFICO típico GLEISSOLO HÁPLICO Ta EUTRÓFICO típico ORGANOSSOLO MÉSICO SÁPRICO típico HORIZ. A SOLUM GEOLOGIA RELEVO DRENAGEM Proeminente 165 cm Argilito Plano Bem Drenado Proeminente 120 cm Argilito Ondulado Bem Drenado Proeminente 110 cm Argilito Suave Ondulado Bem Drenado Moderado 130 cm Argilito Suave Ondulado Bem Drenado Proeminente 30 cm Argilito Ondulado Mod Drenado Moderado 12 cm Sedimentos Plano Mal Drenado Organico 12 cm Plano Mal Drenado O mapa de solos apresentará as unidades taxonômicas acima citadas ou associações delas. MAPA DE SOLOS EM FASE PRELIMINAR PROPOSTA PARA A DETERMINAÇÃO DA FRAGILIDADE – UNIDADES DE PAISAGEM CORRELAÇÃO MAPA PRELIMINAR DE SOLOS X UNIDADES DE PAISAGEM UNIDADES DE PAISAGEM X UNIDADES TAXONOMICAS DE SOLOS UNIDADES DE PAISAGEM - IHS – SOMBREAMENTO E MNT UNIDADES DE PAISAGEM X UNIDADES TAXONOMICAS DE SOLOS PLANO SUAVE ONDULADO ONDULADO FORTE ONDULADO MONTANHOSO Classes de Declive Plano Suave Ondulado Ondulado Forte Ondulado Montanhos Escarpado há 962.7 1575.3 1646.3 227.4 2.0 0.0 % 21.8 35.7 37.3 5.2 0.0 0.0 UNIDADES DE PAISAGEM X UNIDADES TAXONOMICAS DE SOLOS UNIDADES DE PAISAGEM CLASSES DE DECLIVE UNIDADES DE PAISAGEM + CLASSES DE DECLIVE UNIDADES DE PAISAGEM X UNIDADES TAXONOMICAS DE SOLOS PRINCIPAIS UNIDADES DE PAISAGEM X SOLOS UNIDADE CLASSES TAXONOMICAS RELEVO ÁREA (%) LBd1 LATOSSOLO BRUNO Distrófico típico SUAVE ONDULADO 10.2 LBd1 LATOSSOLO BRUNO Distrófico típico ONDULADO 4.8 LBd2 LATOSSOLO BRUNO Distrófico típico + CAMBISSOLO HÚMICO Distrófico típico SUAVE ONDULADO 4.0 LBd3 LATOSSOLO BRUNO Distrófico típico + CAMBISSOLO HÁPLICO Ta Distrófico típico SUAVE ONDULADO 4.7 Ach ALISSOLO CRÔMICO Húmico típico + CAMBISSOLO HÚMICO Distrófico típico SUAVE ONDULADO 3.3 Ach ALISSOLO CRÔMICO Húmico típico + CAMBISSOLO HÚMICO Distrófico típico ONDULADO 0.5 CHd1 CAMBISSOLO HÚMICO Distrófico típico + NEOSSOLO LITÓLICO Distrófico típico ONDULOADO/FORTE ONDULADO 0.9 CHd2 CAMBISSOLO HÚMICO Distrófico típico + ALISSOLO CRÔMICO Húmico típico SUAVE ONDULADO 3.1 CHd2 CAMBISSOLO HÚMICO Distrófico típico + ALISSOLO CRÔMICO Húmico típico ONDULADO 0.6 CHd2 CAMBISSOLO HÚMICO Distrófico típico + ALISSOLO CRÔMICO Húmico típico FORTE ONDULADO 2.7 CHa CAMBISSOLO HÚMICO Alumínico típico + LATOSSOLO BRUNO Distrófico típico SUAVE ONDULADO 7.0 CHa CAMBISSOLO HÚMICO Alumínico típico + LATOSSOLO BRUNO Distrófico típico ONDULADO 2.5 CXvd! CAMBISSOLO HÁPLICO Ta Distrófico típico SUAVE ONDULADO 7.3 CXvd1 CAMBISSOLO HÁPLICO Ta Distrófico típico SUAVE ONDULADO/ONDULADO 0.8 CXvd2 CAMBISSOLO HÁPLICO Ta Distrófico típico muito profundo SUAVE ONDULADO 6.6 GX1 GLEISSOLO HÁPLICO PLANO 4.0 GX1 GLEISSOLO HÁPLICO SUAVE ONDULADO 1.7 GX2 GLEISSOLO HÁPLICO + CAMBISSOLO HÚMICO Distrófico típico SUAVE ONDULADO 3.0 GX2 GLEISSOLO HÁPLICO + CAMBISSOLO HÚMICO Distrófico típico SUAVE ONDULADO/ONDULADO 3.2 Gxve GLEISSOLO HÁPLICO Ta Eutrófico típico SUAVE ONDULADO 3.8 RLd NEOSSOLO LITÓLICO Distrófico típico + CAMBISSOLO HÚMICO Alumínico típico FORTE ONDULADO 2.7 Oys ORGANOSSOLO MÉSICO Sáprico típico PLANO 22.5 FRAGILIDADE POTENCIAL FRAGILIDADE DO MEIO AMBIENTE: “ ... O GRAU DE SUSCETIBILIDADE AO DANO, ANTE À INCIDÊNCIA DE DETERMINADAS AÇÕES.” VEROCAI (1997) ESTUDOS DE FRAGILIDADE SÃO NECESSÁRIAS INFORMAÇÕES TEMÁTICAS DE: GEOMORFOLOGIA, ROSS (1994 E 1997) GEOLOGIA, PEDOLOGIA, CLIMATOLOGIA E USO DA TERRA FRAGILIDADE POTENCIAL: ANÁLISE DAS INFORMAÇÕES DE: SOLOS, DECLIVIDADE, DISTÂNCIA DA DRENAGEM, DISTÂNCIA DA REPRESA, ÁREA DE PRESENVAÇÃO PERMANENTE FRAGILIDADE POTENCIAL FRAGILIDADE POTENCIAL Classes Muito Baixa Baixa Média Alta Muito Alta Área (ha) 962.7 1575.3 1646.3 227.4 2.0 FRAGILIDADE POTENCIAL CRUZAMENTO DE CLASSES DE DECLIVE COM CLASSES DE FRAGILIDADE POTENCIAL Classes Declive Plano Suave Ondulado Ondulado Forte Ondulado Montanhoso Escarpado Total Muito Baixa 2.4 13.8 4.6 0.0 0.0 0.0 20.7 Baixa 1.9 9.4 17.3 0.5 0.0 0.0 29.2 Média 16.9 12.1 13.7 3.3 0.0 0.0 46.0 Alta 0.5 0.2 2.0 1.4 0.0 0.0 4.1 CRUZAMENTO CLASSES DE FRAGILIDADE POTENCIAL COM CLASSES DE SOLOS Classes de Solos LATOSSOLO BRUNO CAMBISSOLO + LATOSSOLO BRUNO GLEISSOLO HAPLICO + ORGANOSSOLO GLEISSOLO HAPLICO + ORGANOSSOLO % 18 20 38 3 Fragilidade Muito Baixa Baixa Média Alta Muito Alta 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 FRAGILIDADE POTENCIAL FRAGILIDADE POTENCIAL Área de Preservação Permanente ÁREA (ha) MUITO BAIXA BAIXA MÉDIA ALTA MUITO ALTA 22.4 86.3 364.5 40.0 0.0 (%) 4.4 16.8 71.0 7.8 0.0 Universal Transversa de Mercator Datum Corrego Alegre USO E OCUPAÇÃO CLASSES DE USO USO DO SOLO VEGETAÇÃO SECUNDÁRIA AVANÇADA VEGETAÇÃO SECUNDÁRIA INICIAL REFLORESTAMENTO CAMPO PASTAGEM AGRICULTURA ÁREA URBANA ÁREA (ha) (%) 360.8 997.9 131.8 261.2 269.3 972.2 1397.6 8.2 22.6 3.0 5.9 6.1 22.0 31.8 CLASSES DE USO USO DO SOLO Área de Preservação Permanente VEGETAÇÃO SECUNDÁRIA AVANÇADA VEGETAÇÃO SECUNDÁRIA INICIAL REFLORESTAMENTO CAMPO PASTAGEM AGRICULTURA ÁREA URBANA ÁREA (ha) 55.4 195.5 23.6 24.7 17.8 104.8 133.1 (%) 9.8 34.7 4.2 4.4 3.2 18.6 24.0 FRAGILIDADE EMERGENTE FRAGILIDADE DO MEIO AMBIENTE: “ ... O GRAU DE SUSCETIBILIDADE AO DANO, ANTE À INCIDÊNCIA DE DETERMINADAS AÇÕES.” VEROCAI (1997) ESTUDOS DE FRAGILIDADE SÃO NECESSÁRIAS INFORMAÇÕES TEMÁTICAS DE: GEOMORFOLOGIA, ROSS (1994 E 1997) GEOLOGIA, PEDOLOGIA, CLIMATOLOGIA E USO DA TERRA FRAGILIDADE EMERGENTE: INFORMAÇÕES DE: FRAGILIDADE POTENCIAL USO DA TERRA FRAGILIDADE EMERGENTE FRAGILIDADE EMERGENTE Analise por Multiplos Critérios Fragilidade Muito Baixa Fragilidade Muito Alta FRAGILIDADE EMERGENTE FRAGILIDADE EMERGENTE Classes Muito Baixa Baixa Média Alta Muito Alta Área (ha) 471.5 1160.7 1378.8 1306.6 32.2 (%) 10.8 26.7 31.7 30.0 0.7 FRAGILIDADE EMERGENTE CRUZAMENTO ENTRE FRAGILIDADE EMERGENTE E USO ATUAL Classes de Uso Vegetação Secundária Avançada Vegetação Secundária Inicial Reflorestamento Campo Pastagem Agricultura Urbanização Total Percentual Muito Baixa 277.9 170.3 11.2 0.0 0.0 0.0 0.0 459.5 10.8 Baixa 77.6 785.2 115.9 73.2 98.6 6.1 0.0 1156.5 26.7 Média 0.0 23.7 2.8 185.1 166.9 822.9 177.4 1378.8 31.7 Alta 0.0 0.0 0.0 0.0 2.2 130.4 1174.0 1306.6 30.0 Muito Alta 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 32.2 32.2 0.7 FRAGILIDADE EMERGENTE FRAGILIDADE EMERGENTE Área de Preservação Permanente Classes Muito Baixa Baixa Média Alta Muito Alta Área (ha) 31.7 220.8 110.1 145.2 5.4 Área (%) 6.2 43.0 21.4 28.3 1.1 CRUZAMENTO FRAGILIDADE EMERGENTE X FRAGILIDADE POTENCIAL CLASSES Problema Sem Problema Problema Equilíbrio Classes Problemas Sem Problemas Equilibrio com Problemas há 2285.8 1511.4 616.4 % 51.8 34.2 14.0 TABULAÇÃO CRUZADA ENTRE FRAGILIDADE, EMERGENTE E FRAGILIDADE POTENCIAL E USO PREDOMINANTE Fragilidade Emergente Fragilidade Potencial M. Baixa Uso M Baixa 232.9 Vs Baixa 161.8 Vs Média 76.9 Vs Alta 0.0 M Alta 0.0 Baixa 120.9 421.7 560.1 58.0 0.1 Uso P Vs - R - C Vs - R Vs Vs Média 418.0 378.3 528.4 54.0 0.1 Uso Ag - Ur Ag - Ur C - Ag Vs - C Vs Alta 129.6 306.8 836.2 33.9 0.0 Uso M. Alta Uso Ur 0.0 P - Ag 0.0 Ag - Ur 0.0 Ag - Ur 32.2 Ur 0.0 Vs – Vegetação Secundária; R – Reflorestamento; C – Campo; P – Pastagem; Ag –Agricultura; Ur – Urbana 51.8% - Uso aumentou o grau de fragilidade emergente em relação a fragilidade potencial Problema Agricultura Urbanização Total % 28.3 61.2 89.5 Sem Problema Vegetação Secundária Reflorestamento Total % Equilibrio com Problema % 87.1 Campo e Pastagem 31.5 8.5 Agricultura 52.9 95.6 Total 84.4 CONCLUSÕES FRAGILIDADE POTENCIAL • FRAGILIDADE POTENCIAL MUITO BAIXA E BAIXA SÃO CONSTITUIDAS POR LATOSSOLO BRUNO E CAMBISSOLOS • FRAGILIDADE POTENCIAL ALTA E MUITO ALTA SÃO CONSTITUIDAS DE GLEISSOLOS E ORGANOSSOLOS • APROXIMADAMENTE 50% DA ÁREA TEM USO AGRICOLA E URBANO FRAGILIDADE EMERGENTE • FRAGILIDADE EMERGENTE MUITO BAIXA E BAIXA 1500ha VEGETAÇÃO SECUNDÁRIA – REFLORESTAMENTO – CAMPO • FRAGILIDADE EMERGENTE MÉDIA E ALTA AGRICULTURA E URBANO AVALIAÇÃO • 52% DA ÁREA APRESENTA PROBLEMAS – FRAGILIDADE EMERGENTE < FRAGILIDADE POTENCIAL (61% URBANO) • 34 % AREA SEM PROBLEMAS – VEGETAÇÃO SECUNDÁRIA (87%) • 14% EQUILIBRIO COM PROBLEMA – 53% AGRICULTURA – CAMPO E PASTAGEM (31%) ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE • ANALISE MAIS DETALHADA (CAMPO) PARA A IDENTIFICAÇÃO REAL DA CONDIÇÕES