Caminhos para Melhorar o Aprendizado (www.paramelhoraroaprendizado.org.br) Ricardo Paes de Barros (SAE) Setembro de 2011 1. Sobre o progresso recente e a necessidade de continuidade Pelo PISA o Brasil está entre os 5 países que mais progrediram ao longo da última década (33 pontos na escala PISA) Mesmo assim, continua entre os 15 países com pior desempenho, 38 pontos abaixo do Chile A velocidade atual vamos atingir 2021 com o nível de aprendizado que o Chile tinha em 2009. A escolaridade dos jovens brasileiros que acabam de entrar na idade adulta é idêntica a dos pais dos jovens chilenos que acabam de entrar na idade adulta Apenas 25% dos nossos alunos alcança nível adequado de proficiência, quando a meta para 2021 é de 70% 2 Pelo PISA o Brasil está entre os 5 países que mais progrediram ao longo da última década (33 pontos na escala PISA) Distribuição dos países segundo a progreso no desempenho médio nas avaliações de português, matemática e ciências entre 2009 e 2000 60 50 Progresso entre 2000 e 2009 40 Brasil 30 33 20 10 0 -10 -20 -30 -40 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 Distribuição dos países (%) Fonte: Dados extraídos do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA/OCDE) de 2009. Os dados estão disponíveis no site http://www.inep.gov.br/internacional/novo/ PISA/resultados.htm 3 Mesmo assim, continuamos entre os 15 países com pior desempenho, 38 pontos abaixo do Chile. À velocidade atual, vamos atingir 2021 com o nível de aprendizado que o Chile já havia alcançado em 2009 Distribuição dos países segundo o desempenho médio nas avaliações de português, matemática e ciências: PISA, 2009 600 580 560 540 520 Proficiência 500 480 460 440 Chile 420 38 400 Brasil 380 360 340 320 300 0 10 20 30 40 50 60 Distribuição dos países (%) 70 80 90 Fonte: Dados extraídos do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA/OCDE) de 2009. Os dados estão disponíveis no site http://www.inep.gov.br/internacional/novo/ PISA/resultados.htm 100 4 Evolução da escolaridade por coorte de nascimento: Brasil 14 13 12 Escolaridade (anos de estudo) 11 10 9 9 Nascidos em 1980 no Beasil 8 7 Brasil 6 5 4 3 2 1 0 1920 1925 1930 1935 1940 1945 1950 1955 1960 1965 1970 1975 1980 Ano de nascimento Fonte: Estimativas produzidas com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2007 e na Encuesta de Caracterización Socioeconómica Nacional (Chile) de 2006. Evolução da escolaridade por coorte de nascimento: Brasil e Chile 14 13 12 Escolaridade (anos de estudo) 11 10 9 9 Nascidos em 1980 no Beasil 8 7 6 Brasil Chile 5 4 3 2 1 0 1920 1925 1930 1935 1940 1945 1950 1955 1960 1965 1970 1975 1980 Ano de nascimento Fonte: Estimativas produzidas com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2007 e na Encuesta de Caracterización Socioeconómica Nacional (Chile) de 2006. Evolução da escolaridade por coorte de nascimento: Brasil e Chile 14 13 12 Escolaridade (anos de estudo) 11 10 9 9 Nascidos em 1952 no Chile 9 Nascidos em 1980 no Beasil 8 7 6 Brasil Chile 5 4 3 2 1 0 1920 1925 1930 1935 1940 1945 1950 1955 1960 1965 1970 1975 1980 Ano de nascimento Fonte: Estimativas produzidas com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2007 e na Encuesta de Caracterización Socioeconómica Nacional (Chile) de 2006. A escolaridade dos jovens brasileiros que acabam de entrar na idade adulta é idêntica a dos pais dos jovens chilenos que acabam de entrar na idade adulta Evolução da escolaridade por coorte de nascimento: Brasil e Chile 14 13 12 Escolaridade (anos de estudo) 11 10 Nascidos em 1952 no Chile 9 9 9 28 anos de atraso Nascidos em 1980 no Brasil 8 7 Chile 6 Brasil 5 4 3 2 1 0 1920 1925 1930 1935 1940 1945 1950 1955 1960 1965 1970 1975 1980 Ano de nascimento 8 Apenas 25% dos nossos alunos alcança nível adequado de proficiência, quando a meta para 2021 é de 70% Porcentagem de alunos com aprendizado adequado: Brasil, 2009 100 Porcentagem que atingiram a Meta 3 90 80 Meta para 2021 70 60 50 Língua Portuguesa Matemática 40 34 30 33 26 29 20 15 11 10 0 4ª/5º EF 8ª/9º EF 3ª EM 4ª/5º EF 8ª/9º EF 3ª EM 9 2. Como acelerar o aprendizado: Necessidade de melhorar a qualidade do gasto com educação Aumentando o volume de recursos (públicos e privados) alocados à educação Elevando a efetividade do que se já gasta (melhorar a qualidade do gasto) Fazer os dois: melhorando a qualidade dos que se já gastava, aumentando o gasto e alocando melhor os recursos adicionais. Melhorar o aprendizado é preocupação de todos os países ricos e pobres Um país com um aprendizado em Matemática 15 pontos na escala SAEB maior (tipicamente o que se aprende num ano letivo) terá uma taxa de crescimento 1% mais acelerada. 10 Relação entre a taxa de crescimento anual do PIB por trabalhador no período 2002-2006 e a proficiência em Matemática na 8 a série em 1995: Unidades da Federação 5 4 Taxa de crescimento (%) 3 2 1 1pp 0 15 17 -1 -2 Um aprendizado em Matemática 15 pontos maior Impacto (tipicamente o que na se do programa aprende em amostra um anoentre letivo) levaque a alunos fizeram as avaliações uma taxa de crescimento no PIB diagnóstica e somativa por trabalhador 1% mais acelerada -3 -4 -5 210 215 220 225 230 235 240 245 250 255 260 265 270 275 280 Proficiência em matemática Fonte: Estimativas produzidas com base no dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) de 2002 a 2006 e do Sistema de Avaliação da Educação BásicaSAEB/INEP 11 3. Escopo do Estudo: Associação ou Causalidade: o que importa para o desenho de políticas educacionais? Para o desenho das políticas educacionais o que se deseja conhecer é em quanto o aprendizado irá se alterar caso uma determinada ação seja implementada (impacto causal da ação) e não simplesmente quão maior é o aprendizado nas escolas que implantaram a ação em comparação com as que não implantaram (associação); Buscamos identificar isolar e quantificar a magnitude do impacto de diversos fatores determinantes do aprendizado; Construímos um mapa dos impactos e não apenas um mapa de fatores associados ao aprendizado. 12 3. Escopo do Estudo Existe um amplo esforço mundial para se identificar isolar e quantificar os determinantes do aprendizado; Dentre os 400 estudos nacionais e internacionais identificados, com base em critérios de qualidade e relevância (qualidade da publicação e representatividade da amostra – amostra mínima de 1,500 alunos), 165 foram selecionados para análise; Os resultados destes estudos foram (i) catalogados, (ii) organizados por temas, (iii) comparados em termos da magnitude e (iv) avaliados segundo: Validade interna da análise Validade externa da análise e Precisão e robustez das estimativas. 13 4. Dificuldades para se identificar isolar e quantificar a magnitude do impacto dos determinantes do aprendizado Múltiplos agentes: aluno, família, comunidade, professor, turma, escola, sistema educacional Múltiplas características de cada um dos agentes Características observáveis e não observáveis Conhecimento é acumulado ao longo das séries, logo a nota do SAEB na 8ª série depende das condições da escola, professores, família e aluno ao longo de todas as séries Características variáveis no tempo e entre séries 14 Mecanismos utilizados para isolar o impacto da expansões no número efetivo de horas de aula sobre o aprendizado Forma de expansão Aumento no número de dias letivos Redução no absenteísmo dos professores Mecanismo utilizado para isolar o impacto Diferença na precipitação de neve entre distritos (Maryland) e ajuste no mês para o início do ano letivo (década de 1960) na Alemanha (primavera para o final do verão) Experimento (Índia) e diferenças na distância à escola e nas condições climáticas Reforço e recuperação Pequena diferença na nota para acesso a recuperação e reforço Aumento no número de aulas por dia letivo Reforma chilena ao final da década de 1990. Aumento na duração da aula Observacional 15 5. Avaliando a relevância substantiva e promovendo a comparabilidade entre as estimativas de impacto Toda unidade de medida de impacto tem numerador e denominador: Aumento no aprendizado (numerador) por ano de experiência do professor (denominador) Aumento no aprendizado (numerador) por número de alunos a menos em cada turma (denominador) Impacto do quê? Vários determinantes (características dos sistemas educacionais, escolas e professores) Sobre o quê? Sempre sobre o aprendizado Sempre que possível, padronizamos o impacto sobre o aprendizado para a escala SAEB 16 5. Avaliando a relevância substantiva e promovendo a comparabilidade entre as estimativas de impacto Desvios-padrões das notas na escala SAEB (alunos que tendo aula com um bom professor (entre 20% melhores) aprendem por ano 29% de um desviopadrão a mais que um alocado a um professor pior(entre os 20% piores)) Pontos na escala SAEB (alunos que tendo aula com um bom professor (entre 20% melhores) aprendem por ano 9,6 pontos na escala SAEB a mais que um alocado a um professor pior (entre os 20% piores) Aceleração do aprendizado (anos equivalentes) (alunos que tendo aula com um bom professor (entre 20% melhores) aprendem por ano 68% mais que um alocado a um professor pior (entre os 20% piores) Cumprimento das metas (Para uma escola hipotética onde no início todos os professores estavam entre os 20% piores, passar a ter todos os professores entre os 20% melhores garante que a nova turma de alunos que inicia a 1ª série irá ao alcançar a 8ª série tendo cumprido quase 100% da 3ª Meta. 17 5. Avaliando a relevância substantiva e promovendo a comparabilidade entre as estimativas de impacto Impossibilidade de padronizar as unidades dos fatores determinantes (impacto do quê?) O impacto de reduzir o tamanho da sala de aula em 30% é duas vezes maior que o de estudar com um professor com 3 anos de experiência ao invés de com um sem experiência Mas o impacto de reduzir o tamanho da sala de aula em 10% é menor que o de estudar com um professor com 5 anos de experiência ao invés de com um sem experiência O que tem mais impacto sobre o aprendizado? Redução no tamanho da turma ou experiência do professor? 18 Magnitude do impacto da qualidade do professor sobre o aprendizado dos alunos Aprendizado dos alunos que tem aula com os melhores (20% melhoes) professores Aprendizado típico em um ano letivo Impacto da qualidade do professor Aprendizado dos alunos que tem aula com os piores (20% piores) professores 9,6 pontos na escala SAEB 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 Aprendizado ao longo de um ano letivo 19 Magnitude do impacto da qualidade do professor sobre o aprendizado dos alunos Aprendizado dos alunos que tem aula com os melhores (20% melhoes) professores Aprendizado típico em um ano letivo Impacto da qualidade do professor Aprendizado dos alunos que tem aula com os piores (20% piores) professores 0% 20% 40% 60% 68% do aprendizado típico de um ano letivo 80% 100% 120% 140% Aprendizado ao longo de um ano letivo 20 Magnitude do impacto da experiência do professor sobre o aprendizado dos alunos Aprendizado quando o professor tem de 3 a 5 anos de experiência Aprendizado típico em um ano letivo Impacto da experiência Aprendizado quando o professor não tem experiência 0 2 4 6 3,3 pontos na escala SAEB 8 10 12 14 16 18 20 Aprendizado ao longo de um ano letivo 21 Magnitude do impacto da experiência do professor sobre o aprendizado dos alunos Aprendizado quando o professor tem de 3 a 5 anos de experiência Aprendizado típico em um ano letivo Impacto da experiência Aprendizado quando o professor não tem experiência 0% 20% 40% 60% 80% 22% do aprendizado típico de um ano letivo 100% 120% 140% Aprendizado ao longo de um ano letivo 22 6. Impacto da exposição ao professor sobre o aprendizado do aluno Se a escola e o professor são importantes, então o grau de exposição a eles também tem que ser fundamental Existem diversos mecanismos para se aumentar o grau de exposição dos alunos aos professores: Aumento no ano letivo, Efetivo cumprimento do ano letivo, Redução no absenteísmo de alunos e professores, Aumento no número aulas por dia letivo, Aumento na duração das aulas, Redução no tamanho das turmas. 23 6. Impacto da exposição ao professor sobre o aprendizado do aluno O aprendizado de um aluno alocado a um professor que não faltou durante o ano letivo tem tipicamente um aprendizado 44% maior que o que teria caso fosse alocado a um professor que faltou 10 dias O aprendizado de uma aluno alocado a uma turma com 15 alunos tem tipicamente um aprendizado 44% maior que o que teria caso fosse alocado a uma turma com 22 alunos 24 Magnitude do impacto sobre o aprendizado dos alunos de uma redução no tamanho da turma de 22 para 15 alunos Aprendizado em uma turma com 15 alunos Aprendizado típico em um ano letivo Impacto do tamanho da turma Aprendizado em uma turma com 22 alunos 6,6 pontos na escala SAEB 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 Aprendizado ao longo de um ano letivo 25 Magnitude do impacto sobre o aprendizado dos alunos de uma redução no tamanho da turma de 22 para 15 alunos Aprendizado em uma turma com 15 alunos Aprendizado típico em um ano letivo Impacto do tamanho da turma Aprendizado em uma turma com 22 alunos 0% 20% 40% 44% do aprendizado típico de um ano letivo 60% 80% 100% 120% 140% Aprendizado ao longo de um ano letivo 26 Duração do ano letivo em países selecionados País Número de dias letivos num ano escolar Japão 243 Coréia do Sul 220 Israel 216 Luxemburgo 216 Holanda 200 Escócia 200 Tailândia 200 Hong Kong 195 Reino Unido 192 Hungria 192 Suazilândia 191 Finlândia 190 Nova Zelândia 190 Nigéria 190 França 185 Estados Unidos 180 Fonte: EDU in Review 27 Magnitude do impacto sobre o aprendizado dos alunos de uma expansão no número de dias efetivos de aula Aprendizado quando o ano letivo tem 200 dias efetivos de aula Aprendizado típico em um ano letivo Impacto do ano letivo Aprendizado quando o ano letivo tem 190 dias efetivos de aula 6,6 pontos na escala SAEB 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 Aprendizado ao longo de um ano letivo 28 Magnitude do impacto sobre o aprendizado dos alunos de uma expansão no número de dias efetivos de aula Aprendizado quando o ano letivo tem 200 dias efetivos de aula Aprendizado típico em um ano letivo Impacto do ano letivo Aprendizado quando o ano letivo tem 190 dias efetivos de aula 0% 20% 40% 44% do aprendizado típico de um ano letivo 60% 80% 100% 120% 140% Aprendizado ao longo de um ano letivo 29 7. Atingindo a 3ª meta: Todo aluno com aprendizado adequado à sua série Para uma escola hipotética onde no início todos os professores eram medianos, passar a ter todos os professores entre os melhores (20% melhores) garante que a nova turma de alunos que inicia a 1ª série irá ao alcançar a 8ª série tendo cumprido quase ½ (44%) da 3ª Meta Para uma escola hipotética onde metade dos professores são jovens e sem experiência, passar a ter todos os professores com ao menos 3 anos de experiência garante que a nova turma de alunos que inicia a 1ª série irá ao alcançar a 8ª série tendo cumprido 1/8 (13%) da 3ª Meta 30 7. Atingindo a 3ª meta: Todo aluno com aprendizado adequado à sua série Para uma escola hipotética onde os professores faltam em média 10 dias por ano letivo, passar a ter professores que faltam apenas 5 dias por ano letivo garante que a nova turma de alunos que inicia a 1ª série irá alcançar a 8ª série tendo cumprido mais de ¼ (28%) da 3ª Meta Para uma escola hipotética onde todos as turmas têm 24 alunos, passar a ter turmas de 20 alunos garante que a nova turma de alunos que inicia a 1ª série irá alcançar a 8ª série tendo cumprido ¼ (28%) da 3ª Meta 31 Porcentagem de alunos com aprendizado adequado (acima de 300 na escala SAEB Relação entre progresso no aprendizado médio e aumento na porcentagem de alunos com nível de aprendizado adequado (300 pontos na escla SAEB): Matemática - 8a série 70 100% 65 90% 60 80% 55 70% 50 60% 8 séries com um bom professor 45 50% 40 40% 35 30% 30 sériescom comefetivos efetivos10 5 88séries dias adicionais de aula 25 20% 8 séries com um professor mais experiente 20 10% 15 0% 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 Melhoria na Proficiência Média em Matemática - 8a Série 32 8. Principais limitações Compilamos estimativas do impacto de um fator mantendo os demais constantes (Ceteris paribus) Mas mantendo os demais fatores constantes em que nível? Quão dependente é a estimativa de impacto ao nível dos demais fatores? Dificuldades com a validade externa (e daí com a utilidade) das estimativas Diferenças na sensibilidade à margem intensiva e extensiva: aumento na experiência de todos os professores versus aumento na proporção de professores com experiência 33 8. Principais limitações Impactos diretos e indiretos: Avalia-se prioritariamente o impacto direto de reduções no tamanho da turma sobre o aprendizado. Mas reduções no tamanho das turmas podem requerer aumento no número e daí a uma queda na qualidade dos professores Foco apenas no aprendizado: Turmas homogêneas são melhores para o aprendizado Mas outros objetivos da educação podem relevar a que turmas heterogêneas sejam preferíveis Falta informação sobre custos, o que impede uma avaliação da relação custo-efetividade das diversas alternativas 34 Flexibilidade e atratividade como instrumentos para reduzir a evasão e o abandono no Ensino Médio Ricardo Paes de Barros (SAE) Junho de 2012 Gráfico 2: Evolução da taxa de evasão de jovens de 15 a 17 anos por grupo de séries, Brasil 30 28 26 1a a 5a série Porcentagem de jovens de 15 a 17 anos (%) 24 22 20 18 16 14 12 10 8 6a a 7a série 6 4 8a série e ensino médio 2 0 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 36 Gráfico 3: Distribuição dos jovens de 15 a 17 anos que já evadiram segundo a série em que evadiram , Brasil 100 90 Porcentagem de jovens de 15 a 17 anos (%) 80 Evadiram da 1a a 5a série do fundamental 70 60 50 40 30 20 Evadiram da 6a série do fundamental até a 3a do médio 10 0 1992 1993 1995 1996 1997 1998 1999 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 37 Evolução do acesso a escola e conclusão do médio: Brasil 100 90 80 Frequenta escola Porcentagem de jovens (%) 70 Aos 21 anos já havia concluído o médio 60 50 Frequenta o médio regular 40 30 20 10 0 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 38 Evolução do acesso a escola e conclusão do médio: Brasil 100 90 80 Frequenta escola Porcentagem de jovens (%) 70 60 Frequenta o médio regular 50 40 30 Aos 19 anos já havia concluído o médio 20 10 0 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 392008 Gráfico 5: Evolução da distribuição dos jovens que frequentam escola segundo o ciclo que frequentam, Brasil Porcentagem de jovens de 15 a 17 anos que frequentam a escola (%) 100 90 Frequentam o Fundamental 80 70 60 50 40 30 20 Frequentam o Médio 10 0 1992 1993 1995 1996 1997 1998 1999 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 40 Evolução do acesso a escola de jovens de 15 a 17 anos: Brasil 100 90 Porcentagem de jovens de 15 a 17 anos (%) 80 Frequenta escola 70 60 Frequenta o médio regular Frequenta o fundamental ou EJA 50 40 30 20 Não frequenta a escola Não frequenta a escola nem completou o médio 10 0 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 41 Alternativas ao médio tradicional versus alternativas (estratégias) para se realizar o médio tradicional (ou que o torne mais atraente) Estratégias para um Ensino Médio mais atraente Estratégias para tornar o Ensino Médio mais atraente Estratégia Diversidade, alternativas, possibilidades de escolha Goiás P Paraná Indaiatuba (São Paulo) P Estratégias para tornar o Ensino Médio mais atraente Estratégia Goiás Diversidade, alternativas, possibilidades de escolha P Passo a passo, lidando com a impulsividade, semestralização P Paraná Indaiatuba (São Paulo) P P Estratégias para tornar o Ensino Médio mais atraente Estratégia Goiás Paraná Diversidade, alternativas, possibilidades de escolha P Passo a passo, lidando com a impulsividade, semestralização P P Intensificação das atividades, melhor uso do ano letivo P P Indaiatuba (São Paulo) P Estratégias para tornar o Ensino Médio mais atraente Estratégia Goiás Paraná Diversidade, alternativas, possibilidades de escolha P Passo a passo, lidando com a impulsividade, semestralização P P Intensificação das atividades, melhor uso do ano letivo P P Redução das perdas devido ao abandono e reprovação P P Indaiatuba (São Paulo) P Estratégias para tornar o Ensino Médio mais atraente Estratégia Goiás Paraná Diversidade, alternativas, possibilidades de escolha P Passo a passo, lidando com a impulsividade, semestralização P P Intensificação das atividades, melhor uso do ano letivo P P Redução das perdas devido ao abandono e reprovação P P Incentivos, melhores chances de inserção no mercado de trabalho Indaiatuba (São Paulo) P P Estratégias para tornar o Ensino Médio mais atraente Estratégia Goiás Paraná Diversidade, alternativas, possibilidades de escolha P Passo a passo, lidando com a impulsividade, semestralização P P Intensificação das atividades, melhor uso do ano letivo P P Redução das perdas devido ao abandono e reprovação P P P P Incentivos, melhores chances de inserção no mercado de trabalho Maior interação aluno-aluno e aluno-professor Indaiatuba (São Paulo) P Estratégias para tornar o Ensino Médio mais atraente Estratégia Goiás Paraná Diversidade, alternativas, possibilidades de escolha P Passo a passo, lidando com a impulsividade, semestralização P P Intensificação das atividades, melhor uso do ano letivo P P Redução das perdas devido ao abandono e reprovação P P P P Incentivos, melhores chances de inserção no mercado de trabalho Maior interação aluno-aluno e aluno-professor Atendimento individualizado, orientação personalizada e tutoria Indaiatuba (São Paulo) P Estratégias para tornar o Ensino Médio mais atraente Estratégia Goiás Paraná Diversidade, alternativas, possibilidades de escolha P Passo a passo, lidando com a impulsividade, semestralização P P Intensificação das atividades, melhor uso do ano letivo P P Redução das perdas devido ao abandono e reprovação P P P P Incentivos, melhores chances de inserção no mercado de trabalho Maior interação aluno-aluno e aluno-professor Atendimento individualizado, orientação personalizada e tutoria Sistematizando informações versus fonte de informações Indaiatuba (São Paulo) P Estratégias para tornar o Ensino Médio mais atraente Estratégia Goiás Paraná Diversidade, alternativas, possibilidades de escolha P Passo a passo, lidando com a impulsividade, semestralização P P Intensificação das atividades, melhor uso do ano letivo P P Redução das perdas devido ao abandono e reprovação P P P P Incentivos, melhores chances de inserção no mercado de trabalho Maior interação aluno-aluno e aluno-professor Atendimento individualizado, orientação personalizada e tutoria Sistematizando informações versus fonte de informações Habilidade para escutar versus habilidade para transmitir conhecimentos Indaiatuba (São Paulo) P Dificuldades com as estratégias apresentadas para tornar o Ensino Médio mais atraente Estratégias para tornar o Ensino Médio mais atraente Estratégia Dificuldade Diversidade, alternativas, possibilidades de escolha Necessidade de adaptação dos alunos transferidos Passo a passo, lidando com a impulsividade, semestralização Necessidade de preparação para os exames de admissão à educação superior Intensificação das atividades, melhor uso do ano letivo Possibilidade de reduzir a atratividade entre os alunos menos interessados Redução das perdas devido ao abandono e reprovação Maiores dificuldades de organizar os cursos, alocar professores e enturmar alunos Incentivos, melhores chances de inserção no mercado de trabalho Necessidade de diversificar os incentivos Maior interação aluno-aluno e aluno-professor Necessidade de melhorar a qualidade dos professores Atendimento individualizado, orientação personalizada e tutoria Sistematizando informações versus fonte de informações Habilidade para escutar versus habilidade para transmitir conhecimentos