Múltiplas ICP’s - O futuro da documentação digital Documento Digital ICP Múltiplas ICP’s 15/02/2004 JHP Consultoria 1 Múltiplas ICP’s - O futuro da documentação digital Do que vamos falar ... Arquivo de documentos legais digitalizados Foto, Vídeo, R-X, Som como Documentos Digitais Transmissão de documentos de curso legal Consultas confidenciais a cadastros Certificação de Equipamentos e Programas Correio Eletrônico Seguro Transações Bancárias sem repúdio Compras pela Internet sem repúdio A ICP – Infra-estrutura de Chaves Públicas A ICP – Brasil e Múltiplas ICP’s 15/02/2004 JHP Consultoria 2 Múltiplas ICP’s - O futuro da documentação digital Agenda Admirável Mundo Novo da WWW Documento Digital Cadeia de Confiança – CD > AC > AC Raiz Certificado Digital AC – Autoridade Certificadora AC Raiz da ICP – Infraestrutura de Chaves Públicas ICP – Brasil – MP 2.200-2 de 24/08/2001 Digitalização de Documentos em papel – cópia Impressão de Documentos Digitais – cópia Múltiplas ICP’s – o futuro da documentação digital 15/02/2004 JHP Consultoria 3 Múltiplas ICP’s - O futuro da documentação digital WWW ??? World Wide Web Rede Mundial de Computadores 15/02/2004 JHP Consultoria 4 Múltiplas ICP’s - O futuro da documentação digital ..... o que não se deseja na WWW “Na Internet ninguém sabe que você é um cachorro ....”(NYT) 15/02/2004 JHP Consultoria 5 Múltiplas ICP’s - O futuro da documentação digital PARA ESTAS DÚVIDAS O QUE SE DESEJA Quem é o autor do documento ? IDENTIDADE ! Documento foi alterado ? INTEGRIDADE ! Alguém leu o documento ? SIGILO ! Documento foi renegado ? Documento tem curso legal ? NÃO REPÚDIO ! ICP - Brasil ! A solução está no uso de tecnologia de criptografia de chaves públicas, em uma ICP - Infra-estrutura de Chaves Públicas 15/02/2004 JHP Consultoria 6 Múltiplas ICP’s - O futuro da documentação digital Porque usar a criptografia ? Para OCULTAR INFORMAÇÕES, impedindo a ação mal intencionada: - criptografia é a escrita em código - transformando um texto em algo secreto - tem origem nas guerras desde Júlio César EXEMPLO: DESLOCAMENTO DE 3 LETRAS A= D D=G G=J B=E E=H H=K C=F F=I I =L 15/02/2004 .... JHP Consultoria 7 Múltiplas ICP’s - O futuro da documentação digital Criptografia - exemplo ALO Codificação DOR Decodificação ALO BRASILIA Cifração EUDVLOLD Decifração BRASILIA ALGORÍTMO: DESLOCAMENTO DE 3 LETRAS A= D D=G G=J B=E E=H H=K C=F F=I I =L 15/02/2004 .... JHP Consultoria 8 Múltiplas ICP’s - O futuro da documentação digital Criptografia simétrica -Mesma chave é utilizada para codificar e decodificar Uma chave para cada relacionamento (ex: um CD com 200 pacientes precisaria de 200 chaves) - Algoritmo utilizado não é mais secreto - Chave utilizada é secreta - mais rápida -EXEMPLO: DES 15/02/2004 JHP Consultoria 9 Múltiplas ICP’s - O futuro da documentação digital Criptografia simétrica - Mesma chave é utilizada para codificar e decodificar ASSINATURA e/ou SIGILO Remetente codifica arquivo com a chave Destinatário decodifica o arquivo com a mesma chave 15/02/2004 JHP Consultoria 10 Múltiplas ICP’s - O futuro da documentação digital Criptografia assimétrica O que uma chave codifica só a outra decodifica Vantagem – um par de chaves por usuário Par de chaves: uma secreta (privada) e outra pública Chaves usam números primos gigantes, de 240 casas e usam funções irreversíveis de aritmética modular Desvantagens – mais complexo e lento EXEMPLO: RSA (Rivest, Shamir e Adlemand) Fonte: Livro dos Códigos – Simon Singh – Record 2001 15/02/2004 JHP Consultoria 11 Múltiplas ICP’s - O futuro da documentação digital Porque a criptografia assimétrica é segura? PORQUE CHAVE PÚBLICA É ARITMÉTICA !!! Primeiro, não existe fatoração, ou divisões sucessivas, para os números primos, por outro lado a decodificação de função irreversível, baseada em aritmética modular, só pode ser realizada na base da tentativa e erro, em tabelas enormes, e mais, usando números primos gigantes, a decodificação pode levar alguns milhares ou milhões de anos, mesmo com computadores muito rápidos. 15/02/2004 JHP Consultoria 12 Múltiplas ICP’s - O futuro da documentação digital Explicando: Esta tela, uma foto, um Raio-X, um vídeo, um som, uma palestra, um texto, uma planilha, etc, que seja DIGITAL é um conjunto de elementos onde cada um está codificado em números na base dois, ou seja, dígitos binários, 0 e 1, portanto processáveis por aritmética, conjunto a que podemos dar o nome de ARQUIVO DIGITAL 15/02/2004 JHP Consultoria 13 Múltiplas ICP’s - O futuro da documentação digital Obtendo a INTEGRIDADE (Resumo de Mensagem ) O arquivo digital compõe-se de números binários e o resumo digital dele (HASH) é um cálculo simples destes números. O arquivo digital resultante do cálculo tem tamanho pequeno e fixo; É seguro pois não permite a operação reversa, ou seja, dado o valor HASH não é possível obter o arquivo. É seguro pois não existem dois conteúdos para um mesmo valor de HASH . 15/02/2004 JHP Consultoria 14 Múltiplas ICP’s - O futuro da documentação digital Verificando a INTEGRIDADE Remetente calcula resumo do arquivo transmite o arquivo e o seu resumo Destinatário recebe o arquivo e o seu resumo calcula novo resumo do arquivo Destinatário compara os dois resumos do arquivo Se forem iguais o arquivo está íntegro 15/02/2004 JHP Consultoria 15 Múltiplas ICP’s - O futuro da documentação digital Criptografia assimétrica Obtendo a AUTORIA (assinatura) O que uma chave codifica só a outra decodifica Remetente codifica (assina) o resumo (HASH) do arquivo com sua chave privada Destinatário decodifica (verifica) o resumo (HASH) do arquivo com a chave pública do remetente 15/02/2004 JHP Consultoria 16 Múltiplas ICP’s - O futuro da documentação digital Criptografia assimétrica Obtendo o SIGILO O que uma chave codifica só a outra decodifica Remetente codifica (cifra) arquivo com chave pública do destinatário Destinatário (somente ele) decodifica (decifra) o arquivo com sua chave privada 15/02/2004 JHP Consultoria 17 Múltiplas ICP’s - O futuro da documentação digital O que é o Documento Digital ? O Documento Digital é composto de: do conteúdo do arquivo e do resumo digital (HASH) deste, assinado (ou seja, cifrado) com a CHAVE PRIVADA DO AUTOR. 15/02/2004 JHP Consultoria 18 Múltiplas ICP’s - O futuro da documentação digital Cópia Digital de um Documento Da digitalização de uma foto ou texto ou chapa de Raio X ou qualquer documento, obtemos um arquivo digital com a cópia digitalizada daquele documento. Este arquivo será um documento digital se alem do seu conteúdo, contiver o resumo digital (HASH) deste, assinado com a CHAVE PRIVADA DO AUTOR. Para ter curso legal deverá ser autenticado digitalmente por alguém de fé pública, ou seja, um tabelião ou o funcionário público a que for apresentado. 15/02/2004 JHP Consultoria 19 Múltiplas ICP’s - O futuro da documentação digital Documento Digital Original Qualquer arquivo digital, uma foto, um texto, um RaioX, ou qualquer outro, será um documento digital original se alem do seu conteúdo, contiver o resumo digital (HASH) deste, assinado com a CHAVE PRIVADA DO AUTOR. Para ter curso legal deverá estar assinado por uma Chave Privada contida em Certificado Digital emitido por Autoridade Certificadora credenciada pela ICP Brasil ou de AC reconhecida por quem receber o documento. 15/02/2004 JHP Consultoria 20 Múltiplas ICP’s - O futuro da documentação digital Documento Digital é Indivisível Qualquer documento digital original ou cópia tem o seu HASH correspondente assinado pela CHAVE PRIVADA do AUTOR. Assim, se considerarmos como documento um conjunto de fotos ou de textos ou de chapas de Raio-x, uma parte deste conjunto, que vier a ser utilizada individualmente deverá ser novamente assinada pelo autor. Isto porque ao retirar-se esta parte, a assinatura existente (HASH) considera o conjunto todo e não a parte ou o que restou do conjunto sem aquela parte. 15/02/2004 JHP Consultoria 21 Múltiplas ICP’s - O futuro da documentação digital A Guarda da Documentação Digital, exige do autor ou usuário um planejamento cuidadoso, face à indivisibilidade do documento digital de forma confiável para que ele não perca suas informações no futuro ou que elas sejam objeto de contestação. Por exemplo, os cheques processados por um banco são guardados e assinados individualmente, assim como as transferências eletrônicas pela Internet. 15/02/2004 JHP Consultoria 22 Múltiplas ICP’s - O futuro da documentação digital Quebra da Integridade do Documento Notas Fiscais de Saída podem ser guardadas em bloco a partir da via fixa e fotos e chapas de Raio-X de um mesmo tratamento podem ser arquivadas em conjunto, mas tratamentos distintos de um mesmo paciente devem ser arquivadas em separado. Ao retirar-se uma parte de um conjunto digital, a assinatura existente (HASH) considera o conjunto todo e não a parte ou o que restou do conjunto sem aquela parte e assim a verificação da assinatura acusará o arquivo como não confiável, pela QUEBRA DA SUA INTEGRIDADE. 15/02/2004 JHP Consultoria 23 Múltiplas ICP’s - O futuro da documentação digital Certificado Digital, o que é ? É um arquivo digital que contém as informações necessárias à identificação de um indivíduo ou programa, equipamento, componente, produto, etc, incluindo sua chave pública; Através do uso de Certificados Digitais podemos saber se uma chave pública pertence realmente a uma determinada pessoa ou organização Usualmente está disponível em uma base de acesso livre na Internet (diretório X.500). 15/02/2004 JHP Consultoria 24 Múltiplas ICP’s - O futuro da documentação digital Certificado, para que serve ? Correio Eletrônico seguro Transações Bancárias sem repúdio Compras pela Internet sem repúdio Consultas confidenciais a cadastros Arquivo de documentos legais digitalizados Transmissão de documentos de curso legal Contratos digitais de curso legal Certificação de Equipamentos Certificação de Programas de Computador Certificação de vídeo, som e comandos digitais 15/02/2004 JHP Consultoria 25 Múltiplas ICP’s - O futuro da documentação digital Certificado Digital é confiável ? Para se garantir que um certificado não seja falso é necessário que ele seja emitido por uma Autoridade Certificadora (AC), entidade reconhecida pelos seus elevados padrões de segurança, cujos certificados são considerados confiáveis no contexto de sua utilização; Para tanto o certificado contém a assinatura digital da AC emissora. 15/02/2004 JHP Consultoria 26 Múltiplas ICP’s - O futuro da documentação digital Armazenamento do Certificado No Navegador Internet de sua preferência Em disquete No HD do seu Microcomputador Em disquete protegido por SW criptográfico, Em CD ROM, protegido por SW criptográfico Em SMART CARD, com processador Em TOKEN, com processador (EM ORDEM CRESCENTE DE SEGURANÇA) 15/02/2004 JHP Consultoria 27 Múltiplas ICP’s - O futuro da documentação digital Autoridade Certificadora (AC) o que é ? Uma AC é quem recebe solicitações de certificados, as autentica, emite os certificados solicitados, informa se os certificados estão revogados ou não. Estabelece regras de emissão e manutenção de seus certificados, que definem o seu método de trabalho e o grau de confiança de seus certificados. Pode emitir diversos tipos de certificados, uns mais complexos e mais seguros que outros, mais simples. Suas regras de funcionamento estão registradas no documento Declaração de Práticas de Certificação, DPC. Cada Certificado tem suas características definidas no documento Política de Certificado – PC, usualmente disponíveis na página da AC na Internet. 15/02/2004 JHP Consultoria 28 Múltiplas ICP’s - O futuro da documentação digital ICP – Infra-estrutura de Chaves Públicas Regras de Credenciamento Regras de Auditoria Autoridades Certificadoras (AC’s) Políticas de Segurança (PS’s) Declaração de Práticas de Certificação (DPC’s) Políticas de Certificados (PC’s) Listas de Certificados Revogados (LCR’s) Autoridades de Registro (AR’s) Autoridades de Registro Local (ARL) Repositórios de chaves, certificados, LCR’s 15/02/2004 JHP Consultoria 29 Múltiplas ICP’s - O futuro da documentação digital A Cadeia de Confiança da Certificação “Em geral, uma entidade CONFIA numa segunda entidade quando a primeira entidade assume que a segunda entidade se comporta exatamente como a primeira entidade espera”. O COMPORTAMENTO de uma AC é definido nos seus documentos de Política de Segurança - PS, Declaração de Prática de Certificação – DPC e nas Políticas de cada Certificado - PC A AUDITORIA é necessária exatamente para avaliar se o que está escrito existe, se os procedimentos são realizados e se os sistemas funcionam conforme previsto. 15/02/2004 JHP Consultoria 30 Múltiplas ICP’s - O futuro da documentação digital A Cadeia de Confiança do Certificado AC Raiz da ICP ...................................................................................... AC AC AC ........................... Certificados Tipos de Cert. A1,A2,A3 S1,S2,S3 15/02/2004 Certificados AC AC Certificados Certificados JHP Consultoria 31 Múltiplas ICP’s - O futuro da documentação digital Credenciamento de uma AC Elaboração da PS – Política de Segurança Elaboração da DPC – Declaração de Práticas de Certificação Elaboração das PC’s - Políticas de Certificados Submissão e aprovação pela Auditoria da AC Raiz da ICP Definição das Autoridades de Registro (AR’s) 15/02/2004 JHP Consultoria 32 Múltiplas ICP’s - O futuro da documentação digital ICP Brasil Criada pela MP 2.200-2 de 24/08/2001, mantida pelo Art. 2º da Emenda Constitucional 32 de 16/09/2001 A MP estabelece no artigo 10 parágrafo primeiro a presunção legal para os documentos digitais assinados por Certificados Digitais emitidos por AC credenciada pela AC Raiz da ICP Brasil Documentação : na AC Raiz, o ITI, no site www.iti.gov.br 15/02/2004 JHP Consultoria 33 Múltiplas ICP’s - O futuro da documentação digital ICP Brasil – Estrutura Atual AC Raiz AC CertSign AC SERPRO AC SRF AC CertSignSRF 15/02/2004 AC SERASA AC CaiXa AC SerproSRF JHP Consultoria 34 Múltiplas ICP’s - O futuro da documentação digital ICP Brasil – Alguns fatos e-Gov PR – desde Janeiro de 2002 SPB – Sistema de Pagamentos Brasileiro, desde 22 de abril de 2002, R$1,5 Trilhão até hoje DOU – Diário Oficial da União, dez/2002 Receita 222 – IN 222 – Cria o e-CPF e o e-CNPJ e permite consulta aos dados fiscais do contribuinte Tabelionatos – desde abril de 2002 Acórdão TST AIRO 76.787/2003-900-2-00-4, não conhecendo de agravo de instrumento enviado por e-mail sem certificação da ICP Brasil, www.tst.gov.br Lei Estadual de Pernambuco, determinando a remessa de documentos fiscais assinados por Certificados ICP Brasil, a partir de Julho de 2003 15/02/2004 JHP Consultoria 35 Múltiplas ICP’s - O futuro da documentação digital Múltiplas ICP’s - Regras Regras Técnicas: protocolos, formatos, interoperação, etc ... Regras de Relacionamento e Auditoria: aderência de PS’s, DPC’s e PC’s, parciais ou não Regras para o Curso Legal dos documentos aderência entre si da Legislação em cada domínio 15/02/2004 JHP Consultoria 36 Múltiplas ICP’s - O futuro da documentação digital Múltiplas ICP’s - Sugestões Certificação Cruzada AC Ponte (Bridge CA) Reconhecimento Cruzado CTL – Lista de Certificados Confiáveis Certificado Legalmente Aceito Hierarquia Absoluta Validação Delegada a Terceiro 15/02/2004 JHP Consultoria 37 Múltiplas ICP’s - O futuro da documentação digital Certificação Cruzada de Múltiplas ICP’s Uma AC assina o Certificado de outra AC (unilateral) e vice versa (mútua) AC Raiz da ICP 1 AC Raiz da ICP n ...................... AC ...................... AC AC Certificados Certificados 15/02/2004 AC Certificados Certificados JHP Consultoria 38 Múltiplas ICP’s - O futuro da documentação digital AC Ponte para Múltiplas ICP’s Uma AC Raiz aceita pelas outras AC Raiz assina o Certificado de cada AC Raiz AC Ponte (Bridge CA) ................................ ASSINA ................................. .......... AC Raiz ICP 1 15/02/2004 AC Raiz ICP 2 AC Raiz ICP 3 AC Raiz ICP 4 JHP Consultoria AC Raiz ICP n 39 Múltiplas ICP’s - O futuro da documentação digital Reconhecimento Cruzado “Uma AC Raiz é aceita como confiável pelas outras AC Raiz se a primeira tiver sido licenciada ou auditada por uma terceira parte confiável” TERCEIRO CONFIÁVEL LICENCIA ou AUDITA .......... AC Raiz ICP 1 15/02/2004 AC Raiz ICP 2 AC Raiz ICP 3 AC Raiz ICP 4 JHP Consultoria AC Raiz ICP n 40 Múltiplas ICP’s - O futuro da documentação digital CTL – LISTA DE CERTIFICADOS CONFIÁVEIS “Trata-se de uma estrutura de dados (PKCS#7) assinada digitalmente por terceira parte confiável, que contem uma lista de HASH da Chave Pública das Autoridades Certificadoras Confiáveis, os identificadores das políticas praticadas por elas e permite o uso de extensões” TERCEIRO CONFIÁVEL DISTRIBUI LISTA .......... Ch.Púb. AC Raiz ICP 1 15/02/2004 Ch.Púb. AC Raiz ICP 2 Ch.Púb. AC Raiz ICP 3 Ch.Púb. AC Raiz ICP 4 JHP Consultoria Ch.Púb. AC Raiz ICP n 41 Múltiplas ICP’s - O futuro da documentação digital CERTIFICADOS LEGALMENTE ACEITOS “Entidade do Governo credenciada para tal, conforme a legislação do País, assina a Chave Pública de uma Autoridade Certificadora, sem obediência a PS, DPC ou PC padronizadas e esta pode ter a sua chave pública auto-assinada.” ENTIDADE CREDENCIADORA LEGAL ASSINA .......... Ch.Púb. AC Raiz ICP 1 15/02/2004 Ch.Púb. AC Raiz ICP 2 Ch.Púb. AC Raiz ICP 3 Ch.Púb. AC Raiz ICP 4 JHP Consultoria Ch.Púb. AC Raiz ICP n 42 Múltiplas ICP’s - O futuro da documentação digital Hierarquia Estrita “A AC Raiz única comum é quem assina e emana a CONFIANÇA para toda a cadeia de AC’s a ela subordinadas em dois níveis, e nenhuma delas pode auto assinar sua chave pública.” AC Raiz da ICP ...................................................................................... AC Certificados 15/02/2004 AC ........................... AC AC Certificados Certificados JHP Consultoria AC Certificados 43 Múltiplas ICP’s - O futuro da documentação digital Validação Delegada a Terceiro “As decisões de CONFIANÇA, tipo - Devo confiar neste Certificado? - são tomadas pelo cliente mediante a consulta a um servidor de uma terceira parte confiável, mediante processos e protocolos de comunicação segura padronizados” TERCEIRO CONFIÁVEL RESPONDE CONSULTA .......... Ch.Púb. AC Raiz ICP 1 15/02/2004 Ch.Púb. AC Raiz ICP 2 Ch.Púb. AC Raiz ICP 3 Ch.Púb. AC Raiz ICP 4 JHP Consultoria Ch.Púb. AC Raiz ICP n 44 Múltiplas ICP’s - O futuro da documentação digital Obrigado! [email protected] (61) 9986 9305 15/02/2004 JHP Consultoria 45 Múltiplas ICP’s - O futuro da documentação digital Segunda Parte Detalhamento Técnico [email protected] (61) 9986 9305 15/02/2004 JHP Consultoria 46 Múltiplas ICP’s - O futuro da documentação digital Repassando: criptografia assimétrica 1 – O Destinatário transmite para o mundo inteiro a sua chave pública, ou seja, dois números e e N, este o resultado da multiplicação de dois números primos gigantes, que só ele sabe quais são: p x q = N Detalhes 2 – Quem quiser usa este número N para criptografar a MENSAGEM DIGITAL M em C, que vai enviar para o Destinatário, usando a função exponencial modular, C = M ** e (mod N), aritmeticamente irreversível Detalhes 3 - Destinatário recebe a mensagem e como só ele sabe os dois números p e q que foram usados para gerar N, só ele consegue decifrar a mensagem recebida Detalhes 15/02/2004 JHP Consultoria 47 Múltiplas ICP’s - O futuro da documentação digital Repassando: criptografia assimétrica - O que uma chave codifica só a outra decodifica - Par de chaves: uma secreta (privada) e outra pública - Chaves baseadas em números primos muito grandes, 240 casas - Vantagem – um par de chaves para cada usuário - Desvantagens – mais complexo e lento EXEMPLO: RSA ASSINATURA - Remetente codifica mensagem com sua chave privada - Destinatário decodifica a mensagem com a chave publica do remetente SIGILO - Remetente codifica mensagem com chave pública do destinatário - Destinatário decodifica mensagem com sua chave privada 15/02/2004 JHP Consultoria 48 Múltiplas ICP’s - O futuro da documentação digital Como funciona? Assinatura Digital ASSINATURA DO DOCUMENTO 1 – Remetente obtém resumo digital (HASH) da mensagem 2 – Remetente codifica o resumo digital (HASH) da mensagem com sua chave privada, assinando-a então 3 – Remetente envia a mensagem e o resumo assinado, ou seja, o DOCUMENTO DIGITAL, para o destinatário 15/02/2004 JHP Consultoria 49 Múltiplas ICP’s - O futuro da documentação digital Como funciona? Verificando assinatura VERIFICAÇÃO DA ASSINATURA E INTEGRIDADE 4 - Destinatário decodifica o resumo da mensagem recebido com a chave publica do remetente, verificando assim a assinatura documento 5 - Destinatário calcula novo resumo digital da mensagem 6 - Destinatário compara os dois resumos da mensagem, aquele recebido e o novo calculado 7 - Se forem iguais a mensagem está íntegra 15/02/2004 JHP Consultoria 50 Múltiplas ICP’s - O futuro da documentação digital Como funciona? Criando Sigilo Digital CIFRANDO E ASSINANDO O DOCUMENTO 1 - Remetente codifica a mensagem usando uma chave simétrica 2 - Remetente obtém resumo digital da mensagem 3 - Remetente codifica o resumo digital (HASH) da mensagem com sua chave privada, assinando-a então 4 - Remetente codifica a chave simétrica usada acima com a chave pública do destinatário 5 - Remetente envia a mensagem codificada, o seu resumo digital e a chave simétrica codificada, ou seja, o DOCUMENTO DIGITAL CONFIDENCIAL, para o destinatário 15/02/2004 JHP Consultoria 51 Múltiplas ICP’s - O futuro da documentação digital Como funciona? Abrindo Sigilo Digital DECIFRANDO, VERIFICANDO ASSINATURA E INTEGRIDADE DO DOCUMENTO 6 - Destinatário decodifica a chave simétrica codificada recebida do remetente com a sua chave privada 7 - Destinatário decodifica a mensagem codificada recebida do remetente com a chave simétrica decodificada acima 8 - Destinatário decodifica o resumo da mensagem recebido do remetente com a chave publica do remetente, verificando assim a assinatura do documento 9 - Destinatário calcula novo resumo digital da mensagem 10 - Destinatário compara os dois resumos da mensagem, aquele recebido e o novo calculado 11 - Se forem iguais a mensagem está íntegra 15/02/2004 JHP Consultoria 52 Múltiplas ICP’s - O futuro da documentação digital Obrigado! [email protected] (61) 9986 9305 15/02/2004 JHP Consultoria 53 Múltiplas ICP’s - O futuro da documentação digital Terceira Parte Detalhamento Aritmético [email protected] (61) 9986 9305 15/02/2004 JHP Consultoria 54 Múltiplas ICP’s - O futuro da documentação digital Explicando: criptografia assimétrica 1 – O remetente transmite para o mundo inteiro a sua chave pública, ou seja, dois números e e N, este N o resultado da multiplicação de dois números primos gigantes, que só ele sabe quais são: pxq=N Por exemplo: e = 7 (escolhido aleatoriamente) p = 17, q = 11 Então, N = 187 15/02/2004 VOLTAR JHP Consultoria 55 Múltiplas ICP’s - O futuro da documentação digital Explicando: criptografia assimétrica 2 – Quem quiser usa este número N para criptografar a MENSAGEM DIGITAL M, dando o nome de C, que vai enviar para o Destinatário, usando a função exponencial modular, C = M ** e (mod N), aritmeticamente irreversível Usa, por exemplo, a letra X (“kiss”) equivalente ao número binário “0101 1000”, ou o decimal “88”, ou seja, M = 88 Cifra a mensagem usando C = 88 ** 7 (mod 187), que é C = 894.432 (mod 187), ou C ao RESTO de 894.432 / 187. 15/02/2004 = 11 (mod 187), C = JHP Consultoria VOLTAR 56 Múltiplas ICP’s - O futuro da documentação digital Explicando: criptografia assimétrica 3 - Destinatário recebe a mensagem como só ele sabe os dois números p e q que foram usados para gerar N, só ele consegue calcular um número d, a chave de decifragem, conhecida como CHAVE PARTICULAR, calculada como d = 1 (mod (p-1) x (q-1) ) / e, d = 1 (mod 160) / 7, d = [160/7], ou seja d = 23 15/02/2004 VOLTAR JHP Consultoria 57 Múltiplas ICP’s - O futuro da documentação digital Explicando: criptografia assimétrica 3 - Destinatário então decifra a mensagem na fórmula: M = C ** d (mod N), M = 11 ** 23 (mod 187), M = 11 ** 16 (mod 187) x 11 ** 4 (mod 187) x 11 ** 2 (mod 187) x 11 (mod 187), M = 154 x 55 x 121 x 11 (mod 187) M = 88 M = X (“kiss”) 15/02/2004 VOLTAR JHP Consultoria 58 Múltiplas ICP’s - O futuro da documentação digital Obrigado! [email protected] (61) 9986 9305 15/02/2004 JHP Consultoria 59