ENCONTRO DE GESTORES DA SAÚDE:
Absenteísmo - Implicações Econômicas e Produtivas para os Prestadores de
Serviços de Saúde
ICT - Índice de Capacidade como ferramenta
de gestão em saúde do trabalhador:
Alternativas para reduzir custos e desenvolver programas de
promoção a saúde
Mozar de Leone Mauro – Superintendente de Recursos Humanos
Maria Carmen Martinez – Coordenadora do Núcleo de Epidemiologia
Grupo Técnico de Promoção da Saúde do Trabalhador
Outubro / 2010
Caesar Park – são Paulo - SP
O objetivo é ser humano
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Custos com saúde
O objetivo é ser humano
Problema
 Índice de absenteísmo
 Custo de pessoal (real X orçado)
Desgaste e estresse no trabalho
Comprometimento da capacidade para o trabalho
O objetivo é ser humano
Custos com absenteísmo
Está havendo no mundo inteiro, especialmente nas
grandes cidades, uma tendência de aumento do
absentismo.
O absentismo-doença, de acordo com estudos
internacionalmente reconhecidos, apresenta uma
correlação direta com a motivação para o trabalho, que
talvez tenha diminuído neste milênio.
Paradoxalmente, também de acordo com experiência
internacional e mesmo brasileira, o absentismo-doença não
diminui com o aprimoramento da qualidade da assistência
médica prestada pelas empresas.
O objetivo é ser humano
Absenteísmo – a real dimensão
IMPACTOS DIRETOS
IMPACTOS INDIRETOS
• Cobertura de MO
• Reposição
• dobras/sobrecarga
• banco de horas
• horas extras
• stress da equipe
• custos de reposição MO
• custos de treinamento
• impactos na qualidade
do atendimento
• prejuízos aos clientes
• > custos operacionais
• < competitividade
O objetivo é ser humano
Alinhamento estratégico
Perspectiva: aprendizado e
conhecimento
Estratégia: reforçar processos de
desenvolvimento organizacional e
capacitação com ênfase em
humanização e resultado
Indicadores
Índices da Pesquisa Clima/Engajamento/Suporte - Hay Group
Custo de Pessoal (Folha + Terceiros) real x orçado
Absenteísmo
Custo de turn-over (contratação + treinamento + rescisão)
Gerenciamento de riscos
à saúde e bem-estar do
colaborador
O objetivo é ser humano
Ciclo do gerenciamento de riscos
5. Redirecionamento
das ações
1. Avaliação
dos riscos
2. Planejamento
do plano de
ação
4. Avaliação
das ações
3. Implementação
das ações de
intervenção
Leka, Griffiths e Cox, 2003
O objetivo é ser humano
Áreas envolvidas
SESMT
Qualidade - Gestão
de riscos
Serviço
Social
Recursos
Humanos
Consultoria
interna
Epidemiologia
Universidade
ICEP-HS
O objetivo é ser humano
Áreas envolvidas:
Atribuições
Recursos
Humanos
•Estabelecer diretrizes para a gestão de pessoas na
organização, de acordo com o planejamento estratégico da
instituição.
Saúde
Ocupacional
•Planejar, desenvolver e avaliar ações voltadas à promoção
da saúde, à prevenção de agravos e à reabilitação da saúde
do trabalhador.
Segurança no
trabalho
•Planejar, desenvolver e avaliar ações voltadas à segurança
no trabalho e no meio ambiente, visando proteger a saúde e
segurança do trabalhador.
Serviço Social e
Benefícios
•Administrar benefícios, planejar, desenvolver e avaliar ações
voltadas ao bem estar e qualidade de vida dos colaboradores
Epidemiologia
•Suporte técnico-metodológico para desenvolvimento e
avaliação de estudos, atividades, programas e serviços; bem
como participação no desenvolvimento de ações.
Gerenciamento
de riscos
Universidade
•Orientação e acompanhamento de iniciativas visando
prevenir ou minimizar riscos ocupacionais presentes nas
atividades do Hospital.
•Suporte técnico-metodológico para desenvolvimento e
avaliação de estudos e de atividades.
O objetivo é ser humano
Propostas de melhorias
Comitê de
Gestão de
Pessoas
Grupo Técnico em Gestão de
Promoção a Saúde do
Colaborador
PAPEL:
 Integração das áreas de interesse em
saúde do trabalhador.
 Fornecer subsídios técnicometodológicos para a tomada de decisão
do Comitê de Gestão de Pessoas
 Desenvolvimento conjunto de soluções
entre as diversas áreas envolvidas com a
saúde, segurança e bem-estar dos
colaboradores
ATIVIDADES:
 Planejamento, desenvolvimento e
avaliação conjunta das ações de escopo
comum às diversas áreas.
 Painel de indicadores e de ações.
 Gerenciamento de risco no conceito de
PDCA
O objetivo é ser humano
ICT - Índice de Capacidade para o
Trabalho:
resultados preliminares - 2009
Grupo Técnico de Promoção da Saúde
Outubro / 2010
O objetivo é ser humano
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ICT – Índice de Capacidade
para o Trabalho
É uma medida-síntese em saúde do trabalhador.
Informa “quão bem está, ou estará, um(a)
trabalhador(a) presentemente ou num futuro
próximo, e quão capaz ele ou ela podem executar
seu trabalho, em função das exigências, de seu
estado de saúde e capacidades físicas e mentais”.
O objetivo é ser humano
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Referencial teórico
Formação e qualificação
Características
sócio-demográficos
Estilos de vida
Estado de saúde
Exigências físicas e
Mentais no trabalho
Capacidade
para o trabalho
Produtividade
Morbidade
Mortalidade
Absenteísmo
Aposentadoria precoce
Bem estar
Conflito com chefias, colegas e clientes, conflito de papéis, pressão
de prazos, pressão de responsabilidades, volume de trabalho,
restrição no uso de habilidades e de conhecimentos, limitação sobre
o controle do próprio trabalho, falta de perspectivas de
desenvolvimento profissional, falta de reconhecimento e de
valorização, jornada de trabalho, levantamento e transporte de
pesos, uso de força muscular dinâmica ou estática, equipamentos e
ferramentas inadequadas, calor/frio, ruído, umidade, contaminantes
biológicos, contato com sofrimento e morte, violência ...
O objetivo é ser humano
Objetivos
Caracterização da situação:
conhecer as
características da população avaliada
Magnitude dos problemas:
identificar o perfil de capacidade para o
trabalho, o nível de estresse e a
prevalência de outros riscos à saúde
Identificação de
fatores associados
ao ICT
Comitê Executivo
Dimensionamento
dos riscos à CT
Prioridades
Ações de intervenção
(integradas ao BSC)
O objetivo é ser humano
Análise descritiva:
Desgaste no trabalho
Figura 3: Modelo Demanda-Controle
Demandas do trabalho
Baixo
Alto
Baixo esforço
Alto
Trabalho ativo
Controle
sobre o
trabalho
Aprendizado ativo,
motivação para
desenvolvimento de
novos padrões
de novos
comportamentos
Baixo
Trabalho passivo
Alto esforço
Risco de desgaste
psicológico e
doença física
Fonte: adaptado de SCHNALL (1998); KARAKEK e THEORELL (1990)
O objetivo é ser humano
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Análise descritiva:
Desequilíbrio esforço-recompensa
O objetivo é ser humano
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Fatores associados à
capacidade para o trabalho
 Sexo feminino
 Elevação do IMC
 Sedentarismo
 Excesso de compromisso
Tarefa
 Elevação dos anos na empresa
 Cargo de Auxiliar/Assistente
 História de acidente de trabalho
 Aumento de exposição a situações que
favorecem dor e lesão
 Diminuição do apoio social
 Setores / áreas
Instituição
Comprometimento da
Capacidade para o Trabalho
Indivíduo
 Intensificação do desequilíbrio
esforço-recompensa
O objetivo é ser humano
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NÍVEL
FATOR DE RISCO
INTERVENÇÕES
PROPOSTAS / EM
ANDAMENTO
Indivíduo
 Sexo feminino
 Elevação do IMC
 Sedentarismo
Excesso de compromisso
Tarefa
 Elevação dos anos na
empresa
 Cargo de Auxiliar/Assistente
 História de acidente de
trabalho
 Aumento de exposição a
situações que favorecem dor e
lesão
 Diminuição do apoio social
 Setores / áreas
Instituição
 Intensificação do
desequilíbrio esforçorecompensa
 Trazer + colaboradores p/ Programa
Sou Saudável
 Adequação do cardápio do refeitório de
colaboradores
 Atividades de incentivo à prática de
atividade física
 Projeto Ergonomia: ações indicadas a
partir das avaliações realizadas; análises em
áreas prioritárias
 Estudo de redimensionamento do
quadro de enfermagem
 Análises estratificadas das áreas
críticas
Manter e reforçar a educação continuada e
desenvolvimento profissional
Remuneração: mérito p/ os que per formam +
via aval. desempenho
 Reconhecimento público das posturas e
performance que queremos dos colaboradores
Criar oportunidades de crescimento/carreira
 Fazer Endomarketing
O objetivo é ser humano
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Custos com saúde