A POLÍTICA
MONETÁRIA
EM UM AMBIENTE DEMOCRÁTICO,
TODA POLÍTICA ECONÔMICA
RESULTA DA
MOBILIZAÇÃO POLÍTICA
DE GRUPOS SOCIAIS
ORGANIZADOS.
PLANO DE MOBILIZAÇÃO POLÍTICA
PLANO
ESTRATÉGICO
AÇÃO
POLÍTICA
LEGISLATIVO
EXECUT IVO
ALIANÇAS
COMUNICAÇÃO
APOIO
TÉCNICO
INSTITUCIONAL
ESPECIALIZADA
SOCIAL GERAL
ACADÊMICO
PESQUISAS
PARCERIAS
EXTER IOR
A POLÍTICA MONETÁRIA EXISTE
PORQUE GRUPOS SOCIAIS
INTERESSADOS E
POLITICAMENTE ORGANIZADOS
A SOLICITARAM,
PELOS CAMINHOS LEGAIS E
LEGÍTIMOS,
E FORAM BEM SUCEDIDOS.
O SUCESSO DA AÇÃO POLÍTICA:
CONSTITUIÇÃO DA
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
TÍTULO III: DA ORGANIZAÇÃO DO ESTADO
CAPÍTULO I: DA ORGANIZAÇÃO POLÍTICOADMINISTRATIVA
Art. 21. Compete à União:
VII – emitir moeda
Art. 164. A competência da União para emitir
moeda será exercida exclusivamente pelo
Banco Central.
§ 1º É vedado ao Banco Central
conceder, direta ou indiretamente,
empréstimos ao Tesouro Nacional …
MISSÃO DECLARADA DA
POLÍTICA MONETÁRIA:
O OBJETIVO DE “CONTROLAR A
LIQUIDEZ” É ...
“CONTROLAR A LIQUIDEZ”,
INDEPENDENTE E ACIMA DE
QUAQUER POLÍTICA ECONÔMICA.
BASE TÉCNICA
DA POLÍTICA MONETÁRIA:
“TEORIA” QUANTITATIVA DA MOEDA - TQM
A MESMA NOTA DE DINHEIRO “M” PODE SER
TROCADA SUCESSIVAMENTE “V” VEZES POR
MERCADORIA CUJO VALOR É DADO PELA
QUANTIDADE VENDIDA “Y” MULTIPLICADA
PELO SEU PREÇO DE VENDA “P”:
M
x
V=Y
x
P
PORTANTO,
P = V/Y x M
BASE TÉCNICA
DA POLÍTICA MONETÁRIA:
TQM - “TEORIA” QUANTITATIVA DA MOEDA
CONCLUSÃO: O NÍVEL GERAL DE PREÇOS DE
TODAS AS MERCADORIAS DEPENDE, APENAS E
EXCLUSIVAMENTE, DO VOLUME “M” DE MOEDA
EXISTENTE NA ECONOMIA.
PORTANTO, DINHEIRO SÓ INFLACIONA.
P = V/Y
x
M
REGRAS ACEITAS PARA
VALIDAR A TEORIA MONETARISTA
1. NÃO EXISTE DESEMPREGO = QUEM QUER
TRABALHAR ESTÁ EMPREGADO.
2. NÃO HÁ MÁQUINAS PARADAS = A
PRODUÇÃO É A MÁXIMA POSSÍVEL.
3. TODO O CAPITAL FINANCEIRO ESTÁ
APLICADO NA PRODUÇÃO = GOVERNO NÃO TEM
DÍVIDA E NÃO HÁ ESPECULAÇÃO FINANCEIRA.
4. TODAS AS EMPRESAS VENDEM TUDO QUE
PRODUZEM = NÃO HÁ ESTOQUES EXCEDENTES.
POR CONSEQÜÊNCIA, A OFERTA AGREGADA É
UMA RETA VERTICAL EM NÍVEL FIXO, EXÓGENO
E IGUAL AO PIB REAL MÁXIMO POSSÍVEL.
NO IMAGINÁRIO POPULAR SÃO BEM ACEITAS
AS FANTASIAS:
1. A INFLAÇÃO É UM MONSTRO DE
ORIGEM DESCONHECIDA QUE PRECISA
SER COMBATIDO,
2. O DINHEIRO VEM DA GRÁFICA DA
CASA DA MOEDA, E
3. O GOVERNO NÃO PODE FAZER
DINHEIRO PORQUE CAUSA INFLAÇÃO.
NA TEORIA MONETÁRIA SÃO BEM ACEITOS OS
PARADIGMAS:
1. A INFLAÇÃO É UM PROBLEMA QUE
PRECISA SER COMBATIDO QUALQUER
QUE SEJA A SUA CAUSA,
2. O DINHEIRO VEM DOS BANCOS, E
3. O BANCO CENTRAL DO GOVERNO NÃO
PODE FAZER DINHEIRO PORQUE CAUSA
INFLAÇÃO.
A TEORIA MONETÁRIA RECOMENDA DUAS LINHAS
DE ATUAÇÃO DA POLÍTICA MONETÁRIA:
1. A INFLAÇÃO É UM PROBLEMA QUE
PRECISA SER COMBATIDO QUALQUER
QUE SEJA A SUA CAUSA,
ATUAÇÃO: O PROGRAMA DE METAS DE
INFLAÇÃO.
3. O BANCO CENTRAL DO GOVERNO NÃO
PODE FAZER DINHEIRO PORQUE CAUSA
INFLAÇÃO.
ATUAÇÃO: OBTER EMPRÉSTIMOS NOS BANCOS
PRIVADOS PARA COBRIR O DÉFICIT DO
TESOURO NACIONAL.
HÁ AMPARO NA IDEOLOGIA POPULAR PARA
MÁXIMA MONETARISTA:
O BANCO CENTRAL DO GOVERNO NÃO PODE
FAZER DINHEIRO PORQUE CAUSA INFLAÇÃO.
PARA EVITAR A INFLAÇÃO:
1. QUALQUER DÉFICIT DO GOVERNO DEVE SER
FINANCIADO PELOS BANCOS.
2. O GOVERNO DEVE FAZER SUPERÁVIT
PRIMÁRIO PARA PAGAR AO MENOS PARTE
DOS RESPECTIVOS JUROS.
3. O SUPERÁVIT PRIMÁRIO DEVE SER
SUFICIENTE PARA MANTER A DÍVIDA
PÚBLICA SOB CONTROLE.
NA TEORIA MONETÁRIA, O
ENDIVIDAMENTO PÚBLICO POR CONTA
DO DÉFICIT DO TESOURO NACIONAL
É VIRTUOSO, É A SOLUÇÃO IDEAL, POIS
1. EVITARIA A INFLAÇÃO, MESMO QUE O
GOVERNO EXPANDA A DEMANDA
AGREGADA COM CRÉDITO.
2. NÃO TERIA CUSTO PARA A
SOCIEDADE.
3. O GASTO COM JUROS É ASSUNTO
IRRELEVANTE.
PERGUNTA: QUAL É A MOEDA “M”
DA TQM DA POLÍTICA MONETÁRIA?
P = V/Y
x
M
RESPOSTA:
BASE MONETÁRIA = PAPEL MOEDA MAIS
RESERVAS DOS BANCOS NO BANCO CENTRAL.
M1 = BASE MONETÁRIA MAIS DEPÓSITOS À VISTA
M2 = M1 MAIS POUPANÇA
M3 = M2 MAIS TÍTULOS DA DÍVIDA PÚBLICA
M4 = M3 MAIS TÍTULOS PRIVADOS
M5 = M4 MAIS CONFISCO DO PLANO COLLOR
BASE MONETÁRIA AMPLIADA = BASE MONETÁRIA
MAIS PARTE DOS TÍTULOS DA DÍVIDA PÚBLICA
FATO 1: SEMPRE HÁ EMISSÃO DE MOEDA
1. QUANDO O GOVERNO TEM DÉFICIT
PRIMÁRIO.
2. QUANDO O PAÍS TEM SUPERÁVIT EXTERNO.
3. QUANDO O GOVERNO PAGA JUROS DA
DÍVIDA PÚBLICA.
FATO 2: SÓ HÁ DESTRUIÇÃO DE MOEDA
1. QUANDO O GOVERNO FEDERAL TEM
SUPERÁVIT PRIMÁRIO.
2. QUANDO O PAÍS TEM DÉFICIT EXTERNO.
VISÃO DO BANCO CENTRAL
O DÉFICIT OU O SUPERÁVIT DO TESOURO
NACIONAL E
O SUPERÁVIT OU O DÉFICIT DO PAÍS COM
O EXTERIOR
SÃO INDESEJÁVEIS
“FATORES CONDICIONANTES”
QUE O BANCO CENTRAL
TEM QUE COMBATER.
Boletim do Banco Central do Brasil
II.1 – Fatores condicionantes da base monetária
Operações
do Tesouro
Período
Nacional
(A)
Operações
do Setor
Externo
(B)
Operações do
Tesouro
Nacional mais
Setor Externo
(C=A+B)
Operações
Monetárias
Total das
operações
(D=E-C)
(E)
1995
-8,9
33,5
24,5
-15,6
9,0
1996
10,6
19,1
29,7
-33,3
-3,6
1997
-9,0
-16,0
-25,0
46,2
21,3
1998
-25,5
-36,1
-61,6
74,0
12,4
1999
-24,8
-23,7
-48,6
63,3
14,8
2000
-39,1
6,5
-32,6
31,5
-1,1
2001
-16,4
-25,5
-41,8
49,5
7,6
2002
-25,5
-32,9
-58,4
83,3
24,9
2003
-1,2
0,7
-0,5
0,4
-0,1
2004
-48,3
14,6
-33,7
49,3
15,5
SOMA
-188,0
-59,9
-247,9
348,6
100,7
NA VISÃO DO BANCO CENTRAL
CABE A ELE DECIDIR QUAL É O SALDO DA
MOEDA DISPONÍVEL NA ECONOMIA.
1. ELE PODE DECIDIR DESTRUIR A MOEDA
CRIADA PELO DÉFICIT DO TESOURO
NACIONAL OU PELO SUPERÁVIT EXTERNO.
2. ELE PODE DECIDIR EMITIR A MOEDA
RETIRADA PELO SUPERÁVIT DO TESOURO
NACIONAL OU PELO DÉFICIT EXTERIOR
NA VISÃO DO BANCO CENTRAL
1. ELE PODE DECIDIR DESTRUIR A MOEDA
CRIADA PELO DÉFICIT DO TESOURO
NACIONAL OU PELO SUPERÁVIT EXTERNO.
POR ISSO, ELE VENDE TÍTULOS DO TESOURO
NACIONAL NO MERCADO FINANCEIRO.
2. ELE PODE DECIDIR EMITIR A MOEDA
RETIRADA PELO SUPERÁVIT DO TESOURO
NACIONAL OU PELO DÉFICIT EXTERIOR
POR ISSO, ELE RECOMPRA TÍTULOS DO TESOURO
NACIONAL MERCADO FINANCEIRO.
COMO ELES CHEGARAM LÁ?
ENTRETANTO
O BANCO CENTRAL RETIRA DINHEIRO QUE
SERÁ
DEVOLVIDO
MAISDO
TARDE,
COM JUROS.
NA
VENDA
DE TÍTULOS
TESOURO
NACIONAL NO MERCADO FINANCEIRO.
O BANCO CENTRAL DEVOLVE AO MERCADO,
COMATO
JUROS,
DINHEIRO ANTES
RECOLHIDO.
NO
DE RECOMPRAR
TÍTULOS
DO TESOURO
NACIONAL DO MERCADO FINANCEIRO.
PORTANTO
NA VENDA DE TÍTULOS DO TESOURO
NACIONAL NO MERCADO FINANCEIRO,
O BANCO CENTRAL NÃO RETIRA DINHEIRO
DEFINITIVAMENTE. APENAS TOMA
EMPRESTADO E PROMETE PAGAR JUROS.
NO ATO DE RECOMPRAR TÍTULOS DO TESOURO
NACIONAL DO MERCADO FINANCEIRO,
O BANCO CENTRAL DEVOLVE O DINHEIRO QUE
JÁ EXISTIA, E PAGA JUROS.
PORTANTO
O BANCO CENTRAL NÃO RETIRA DINHEIRO
DEFINITIVAMENTE. APENAS TOMA EMPRESTADO
E PROMETE EMITIR DINHEIRO PARA
PAGAR JUROS.
O BANCO CENTRAL DEVOLVE O DINHEIRO QUE
JÁ EXISTIA,
JUNTO COM DINHEIRO NOVO QUE ELE
EMITE PARA PAGAR OS JUROS.
EM RESUMO,
NAS OPERAÇÕES COM TÍTULOS PÚBLICOS
O BANCO CENTRAL
EMITE DINHEIRO NOVO PAGANDO JUROS.
NÃO DESTRÓI MOEDA, APENAS TROCA POR
TÍTULO COM 100% DE LIQUIDEZ.
NÃO DESTRÓI MOEDA, NEM MESMO AQUELA
QUE ELE PRÓPRIO CRIA.
PEGA DINHEIRO OCIOSO SEM RENDIMENTO E
ENTREGA MOEDA REMUNERADA.
EM RESUMO,
NAS OPERAÇÕES COM TÍTULOS PÚBLICOS
O BANCO CENTRAL
REMUNERA O CAPITAL FINANCEIRO OCIOSO.
TOMA EMPRESTADO O DINHEIRO QUE ELE
MESMO DECIDIU EMITIR PARA PAGAR JUROS.
O CONCEITO DE DÉFICIT PÚBLICO DA TEORIA
MONETÁRIA
Boletim do Banco Central do Brasil
Quadro IV.20 - Necessidades de financiamento do setor público
R$ milhões
2003
2005
Discriminação
1995
1999
2001
Total nominal
Governo federal e Bacen
Governos estaduais e municipais
Empresas estatais
47
15
23
8
96
66
30
-
61
44
24
-6
970
455
257
742
56
39
27
- 10
315
436
003
124
63
73
5
- 15
641
284
416
060
Total primário
Governo federal e Bacen
Governos estaduais e municipais
Empresas estatais
- 1 737
- 3 297
1 170
390
- 31 087
- 22 672
- 2 105
- 6 310
-
43
21
10
11
655
980
471
204
-
66
38
13
13
173
744
821
608
-
93
55
21
16
505
741
323
440
Total juros pagos
Governo federal e Bacen
Governos estaduais e municipais
Empresas estatais
48
18
21
8
127
88
32
5
105
66
34
4
625
435
728
463
122
78
40
3
488
179
825
484
157
129
26
1
146
025
739
381
010
430
083
498
747
727
913
107
158
209
589
640
245
881
694
670
ENDIVIDAMENTO PÚBLICO
D = D-1 + GJ + GF – T
A DÍVIDA PÚBLICA DE HOJE D
É IGUAL
À DÍVIDA PÚBLICA DE ONTEM D-1
MAIS
O GASTO COM JUROS DESSA MESMA
MAIS
DÍVIDA PÚBLICA GJ
O GASTO FISCAL DO GOVERNO GF
MENOS
A RECEITA TRIBUTÁRIA T
EVOLUÇÃO ECONOMICAMENTE
JUSTIFICÁVEL DE UMA
DÍVIDA PRIVADA
GASTO
COM
JUROS
DÍVIDA
GANHO
DE
RECEITA
EVOLUÇÃO DA DÍVIDA PÚBLICA
CONSIDERANDO 0 EFEITO
SOBRE A RECEITA
PREVISTO PELA TEORIA
MONETÁRIA
GASTO
COM
JUROS
PERDA
DE
RECEITA
DÍVIDA
PÚBLICA
A DÍVIDA PÚBLICA CRESCE À TAXA
(1 + r)/(1 - β2)
GASTO COM
JUROS
PERDA DE
RECEITA
PORTANTO,
AS CONDIÇÕES PARA QUE A DÍVIDA PÚBLICA
PARE DE CRESCER SÃO
β2 < - r  O GOVERNO INVESTE PARA
AUMENTAR RECEITA TRIBUTÁRIA
OU
r < - β2  O GOVERNO EMPRESTA
DINHEIRO A UMA TAXA DE JUROS
NEGATIVA.
MAS,
O GOVERNO NÃO INVESTE COM
LUCRO
POIS
É UMA INSTITUIÇÃO SOCIAL
PIORANDO A SITUAÇÃO:
BANCO CENTRAL DO BRASIL
SALDO DA CONTA DO TESOURO NACIONAL
350
SALDO MÉDIO
EM 2008 =
267 BILHÕES
250
200
150
100
GASTO COM JUROS
EM 2008 =
34 BILHÕES
50
dez/08
ago/08
abr/08
dez/07
ago/07
abr/07
dez/06
ago/06
abr/06
dez/05
ago/05
abr/05
dez/04
ago/04
abr/04
dez/03
ago/03
abr/03
dez/02
ago/02
abr/02
dez/01
ago/01
abr/01
0
dez/00
REAIS BILHÕES
300
CONCLUSÃO:
COMO O GOVERNO NÃO INVESTE
COM LUCRO,
ENTÃO,
SE O GOVERNO NÃO OBTIVER
EMPRÉSTIMO GRÁTIS
A DÍVIDA PÚBLICA CRESCERÁ
ATÉ EXPLODIR
CONSEQÜÊNCIA:
COMO O GOVERNO
FAZ INVESTIMENTO SOCIAL E
NÃO INVESTE COM LUCRO
ENTÃO
A TEORIA ECONÔMICA NÃO
PODE SER USADA PARA
RECOMENDAR O
ENDIVIDAMENTO PÚBLICO.
COMANDO MAIOR DA POLÍTICA MONETÁRIA
COPOM - COMITÊ DE POLÍTICA MONETÁRIA
MEMBROS DA DIRETORIA COLEGIADA:
 Presidente
 Diretores
 Chefes de Departamento
 Assessores de diretoria
 Assessor de Imprensa
Coordenador do Grupo de Comunicação
Institucional
NÃO SE FAZ A PERGUNTA CORRETA À
SOCIEDADE QUE PAGA PELA POLÍTICA
MONETÁRIA:
VOCÊ PREFERE TER DINHEIRO PARA
COMPRAR MAIS, AINDA QUE PAGANDO
PREÇOS MAIORES,
OU
VOCÊ PREFERE QUE OS PREÇOS SEJAM
MENORES, MESMO QUE VOCÊ NÃO
TENHA DINHEIRO PARA COMPRAR?
O MODELO MATEMÁTICO DO PROGRAMA
DE METAS PARA A INFLAÇÃO
EQUAÇÃO 1: O BANCO CENTRAL SOBE A TAXA DE JUROS
QUANDO AUMENTA A INFLAÇÃO (FUNÇÃO DE
REAÇÃO).
EQUAÇÃO 2: PIB É UMA FUNÇÃO DA TAXA DE JUROS
E DE “CHOQUES EXÓGENOS DE DEMANDA”
(CURVA IS).
EQUAÇÃO 3: INFLAÇÃO É FUNÇÃO DA VARIAÇÃO DO
PIB E DE “CHOQUES EXÓGENOS DE OFERTA”
(CURVA DE PHILLIPS).
APESAR DE FAZER DÍVIDA PÚBLICA, O
AVANÇADO MODELO MATEMÁTICO
CIENTÍFICO DA TEORIA MONETÁRIA NÃO
INCLUI O RESPECTIVO GASTO COM JUROS.
POLÍTICA ECONÔMICA BRASILEIRA
O QUE É EXCESSO
DE DEMANDA?
O QUE É
EXCESSO DE PIB?
PERGUNTAS E RESPOSTAS QUE NÃO
SÃO FEITAS:
O QUE É EXCESSO DE DEMANDA?
É EXCESSO DE RENDA DO CONSUMIDOR?
O QUE É EXCESSO DE PIB?
É PRODUÇÃO DEMAIS?
É GENTE DEMAIS COM EMPREGO?
PAINEL DE CONTROLE MACROECONÔMICO
ALGUMAS VARIÁVEIS – OBJETIVO:
PIB:
Y = 1,562 GF + 3,171 SM + 76,274 TC - 0,212 DIV - 1,135 RLE
ELASTICIDADES DO PIB EM RELAÇÃO À POLÍTICA ECONÔMICA:
IMPORTAÇÕES:
Z = 3,775 - 8,782 TC + 0,118 GF - 0,0170 DIV + 0,2546 DIVEX
PREÇOS:
P = 0,151599 SM + 10,36518 TC + 0,481644 GF
ÍNDICE GERAL DE PREÇOS (INFLAÇÃO):
IGP = 0,252 GF + 0,491 SM + 32,537 TC - 0,046 DIV - 1,177 RLE
ELASTICIDADES DA INFLAÇÃO EM RELAÇÃO À POLÍTICA ECONÔMICA:
RENDA DISPONÍVEL:
YD = -255,9 + 2,301 SM + 89,569 TC + 2,483 GF -0,0580 DIV -0,933 RLE
20 de novembro de 2003
REDUÇÃO CONSECUTIVA JÁ PRODUZ
ECONOMIA PARA OS CONSUMIDORES
A QUEDA FOI DE 11 PONTOS PERCENTUAIS.
A queda consecutiva na taxa de
juros que ocorre desde julho já gera
certa economia para o consumidor.
Uma análise a médio prazo mostra que,
se há quatro meses o cliente de banco
pagava, em média, R$ 65,27 em juros
pelo uso da linha de cheque especial,
ele desembolsa pela mesma linha, hoje,
pouco mais de R$ 58.
A POLÍTICA MONETÁRIA
PODE SER DEFINIDA COMO
UMA POLÍTICA DE GARANTIA
DE PREÇO MÍNIMO
EFICIENTE.
HÁ AMPARO NA IDEOLOGIA POPULAR PARA OS
PRINCÍPIOS ACADÊMICOS ADOTADOS NO
PROGRAMA DE METAS DE INFLAÇÃO:
1. O ÚNICO PROBLEMA DA SOCIEDADE
É A INFLAÇÃO,
2. A ÚNICA POLÍTICA ECONÔMICA QUE
SE PODE PRATICAR É A MONETÁRIA,
3. O ÚNICO INSTRUMENTO DE
COMBATE À INFLAÇÃO É A TAXA DE
JUROS.
NA TEORIA MONETÁRIA, É IRRELEVANTE
DISCUTIR O ENDIVIDAMENTO PÚBLICO
POR CONTA
DO PROGRAMA DE METAS DE INFLAÇÃO,
POIS
1. TODO DÉFICIT DO GOVERNO É FACILMENTE
FINANCIADO PELOS BANCOS.
2. O GOVERNO SEMPRE FAZ SUPERÁVIT
PRIMÁRIO PARA PAGAR PARTE DOS
RESPECTIVOS JUROS.
3. O SUPERÁVIT PRIMÁRIO É SEMPRE
SUFICIENTE PARA MANTER A DÍVIDA
PÚBLICA SOB CONTROLE.
A TAXA SELIC FIXADA ACIMA DO MERCADO
TAXA
DE
JUROS
SELI C
VOLUME DE
CAPITAL
LEVA À CRIAÇÃO DE DÍVIDA PÚBLICA POR
PARTE DA POLÍTICA MONETÁRIA
A POLÍTICA MONETÁRIA TURBINA A DÍVIDA
1200
SÓ OS CALOTES TÊM RETARDADO
A EXPLOSÃO DA DÍVIDA PÚBLICA.
800
600
400
200
INFORMADA
CONTÁBIL
2005
2004
2003
2002
2001
2000
1999
1998
1997
1996
1995
1994
1993
1992
1991
1990
1989
1988
1987
1986
1985
1984
1983
1982
1981
0
1980
BILHÕES DE REAIS DE 2005
1000
EVOLUÇÃO DA DÍVIDA PÚBLICA
CONSIDERANDO O
EFEITO TURBINA DA
POLÍTICA MONETÁRIA
GASTO
COM
JUROS
PERDA
DE
RECEITA
DÍVIDA
PÚBLICA
A SOLUÇÃO DO BANQUEIRO QUANDO UMA
EMPRESA TEM DIFICULDADES PARA PAGAR
O EMPRÉSTIMO FEITO:
AUMENTE O FATURAMENTO, CORTE (OS OUTROS)
GASTOS E FAÇA MAIS EMPRÉSTIMOS.
A SOLUÇÃO DA POLÍTICA MONETÁRIA QUANDO
A DÍVIDA PÚBLICA AMEAÇA DESCONTROLAR:
AUMENTE A CARGA TRIBUTÁRIA,
CORTE OS GASTOS FISCAIS,
CONTINUE FINANCIANDO O DÉFICIT E
OFEREÇA MAIS TÍTULOS DA DÍVIDA PÚBLICA
PARA CONTROLAR A INFLAÇÃO.
A SOLUÇÃO DA POLÍTICA MONETÁRIA QUANDO
A DÍVIDA PÚBLICA AMEAÇA DESCONTROLAR:
O SUPERÁVIT PRIMÁRIO:
1. AUMENTO DA CARGA TRIBUTÁRIA
2. CORTE DE GASTOS SOCIAIS
3. PRIVATIZAÇÃO DE SERVIÇOS
4. PRIVATIZAÇÃO DE ATIVOS
OFICIAL:
A VISÃO POPULAR:
“Destacam-se nestas funções as
políticas associadas ..., a saber, a
geração de superávits primários,
que objetivam o controle do
endividamento público e do
processo inflacionário” ... (pág. 3)
In “GASTO SOCIAL DO GOVERNO CENTRAL, 2001-2002”,
SECRETARIA DE POLÍTICA ECONÔMICA DO MINISTÉRIO DA
FAZENDA, BRASÍLIA, NOVEMBRO DE 2003.
SUPERÁVIT PRIMÁRIO
NÃO É SOLUÇÃO.
JUROS DA DÍVIDA PÚBLICA
TEORIA MONETÁRIA: OS JUROS DA
DÍVIDA PÚBLICA SÃO EXCLUÍDOS DOS
MODELOS MATEMÁTICOS USADOS PARA
JUSTIFICAR A POLÍTICA MONETÁRIA DE
ENDIVIDAMENTO PÚBLICO.
POLÍTICA MONETÁRIA: OS JUROS DA
DÍVIDA PÚBLICA SÃO EXCLUÍDOS DO
ORÇAMENTO DA UNIÃO.
REALIDADE: O GASTO COM JUROS DA
DÍVIDA PÚBLICA É LIVRE E
DESCONTROLADO.
JUROS DA DÍVIDA PÚBLICA
COMO OCORRE EM TODO GASTO DO GOVERNO, O
BANCO CENTRAL EMITE DINHEIRO QUANDO PAGA
JUROS DA DÍVIDA PÚBLICA.
O BANCO CENTRAL TEM O PODER DE EMITIR O
QUANTO QUISER DE DINHEIRO, SEM TER GERADO
RECEITA, SEM PREVISÃO, SEM CONTROLE, SEM
TRANSPARÊNCIA E SEM AUDITORIA.
EM MATÉRIA DE EMISSÃO DE DINHEIRO,
O BANCO CENTRAL ESTÁ ACIMA DA
SOCIEDADE E DOS PODERES
CONSTITUÍDOS DA NAÇÃO.
2005
2004
2003
2002
2001
2000
1999
1998
1997
1996
1995
1994
1993
1992
1991
1990
1989
1988
1987
1986
1985
1984
1983
1982
1981
1980
BILHÕES DE REAIS DE 2005
O BANCO CENTRAL EMITE DINHEIRO
SEMPARA
LASTRO
PAGAR
NA PRODUÇÃO
JUROS
400
350
300
250
200
150
100
50
0
-50
2005
2004
2003
2002
2001
2000
1999
1998
1997
1996
1995
1994
1993
1992
1991
1990
1989
1988
1987
1986
1985
1984
1983
1982
1981
2,5
1980
SALDO DO DINHEIRO ESTÉRIL EMITIDO
3,0
TRILHÕES
DE REAIS
2,0
1,5
1,0
0,5
0,0
O BANCO CENTRAL EMITE DINHEIRO
PARA PAGAR JUROS
E TOMA ESSA MOEDA EMPRESTADA DE NOVO.
O BANCO CENTRAL EMITE DINHEIRO
PARA PAGAR OS JUROS,
TOMA ESSA MOEDA EMPRESTADA DE NOVO
E CHAMA ISSO DE
ROLAGEM AUTOMÁTICA
DA DÍVIDA PÚBLICA.
GASTO COM JUROS DA DÍVIDA PÚBLICA
TÍTULOS DA DÍVIDA PÚBLICA EM PODER DO
PÚBLICO EM DEZEMBRO DE 2007
1 TRILHÃO E 229 BILHÕES
TAXA DE JUROS SELIC EM DEZEMBRO DE 2007
11,25% A.A.
GASTO COM JUROS EM DOZE MESES
138 BILHÕES E 375 MILHÕES
IGUAL A 4.388 REAIS POR SEGUNDO
CONSEQÜÊNCIAS DA POLÍTICA MONETÁRIA
A DÍVIDA PÚBLICA
O GASTO COM JUROS
A EMISSÃO DE MOEDA ESTÉRIL
A CARGA TRIBUTÁRIA
O CORTE DE INVESTIMENTOS SOCIAIS
A ECONOMIA NACIONAL
SEGUEM TRAJETÓRIAS EXPLOSIVAS
A POLÍTICA MONETÁRIA É GLOBAL
2005
A POLÍTICA MONETÁRIA É GLOBAL
A POLÍTICA MONETÁRIA É GLOBAL
U.S. NATIONAL DEBT CLOCK
The Outstanding Public Debt as of 03 Nov 2009
at 12:05:00 PM GMT is:
The National Debt has continued to increase an average of
$3.78 billion per day since September 28, 2007!
A 2% ao ano, um gasto com juros de 7 mil e 551
dólares por segundo.
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MISSÃO DECLARADA DA POLÍTICA MONETÁRIA