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ILCT é uma publicação técnico-científica criada em 1946, originalmente com o nome FELCTIANO. Em setembro de 1958, o seu
nome foi alterado para o atual.
Este exemplar sobreviveu e é um dos nossos portais para o passado, o que representa uma riqueza de história, cultura e
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REVISTA, desde a sua publicação, permanecendo por um longo tempo na biblioteca, e finalmente chegando até você.
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Fábrica de leite
elll
pó da S. A. Fábrica de Produtos .-llimenUcios "VIGOR",
Cruzeiro, Estado de São Paulo.
digitalizado por
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PARA A
INDÚSTRIA DE LATlCINIOS
SUA
linha
uma
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completa
1
I
EX-FELCTIANO
MARÇO-ABRIL
Pág. ·3
I
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PASTEURIZAD.QRES
APARELHOS DE
PLACAS INOXIDÁVEIS
11
AlFA·LAVAl
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Rei.taltlit.lo dI' 70 Ítnoo
no campo da C'ngenhllria
DplicDlla aol' lalicín i o&.
PalllellrizlI e re8friD
Jelte tlm cin'uilo fet"hado
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1.000.000 Keal/hora.
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BATEDEIRAS
AlFA-LAVAL
Tipo K\'D.R. d.
11\,0 inoxidável.
DE S N ATA D E I R AS
PADRONIZADORAS
FILTROS E
AlFA·LAVAL
Novo modêlo l)llllearlt7 DOS meamoa
princípio. dOll 1l�le('e��ore,,: .Maior
eficiência e mlllor .Iml)hrlca�io
�@.lI opcra�õctl.
Armin Weege,
DIs"lbuidor., J
natural de Santa Catarina
CIA. FÁ 10 B·ASTOS
( O M
..... otrlz· R ua Teófilo 0.10'"
Paulo _
Ruo Tupinombó,
Ruo Halleld. �99
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R ( IO
81/83·
364
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nrimeiro colocado . no Curso de
Indústrias Lacteas, em 1959.
828 -Slio
30· Porto Alegr,
Curlllbo
R io de Janeiro - Rua Florêncio de Abreu,
Belo Hor izon te -
Av
Juiz de F6ra - Ruo Dr
Julio
de
Murici,
Castilho.,
249/253
digitalizado por
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Pâg. 4
EX-FELCTIANO
MARÇO-ABRIL
EX-FELCTIANO
Formatura dos Técnicos .em 'Lacticíi1ios de 1959
No dia 15 de dezembro de 1959, no Salão de Festas do Instituto de Lac­
ticínios �'Cândido Tostes" realizou-se a solenidade .de entrega de diplomas dos
alunos que concluíram o CURSO DE INDÚSTRIAS LÁCTEAS, em 1959.
Foi paraninfa da turma a senhorita Pautilha Guimarães, Técnica em Lac­
ticínios do E.T.A., ex-aluna do Instituto, tendo se especializado eI? Lacticínios.
nos Estados Unidos da América do Norte.
Uma delegação do Escritório Técnico de Agricultura Brasil-Estados Uni­
dos estêve presente à Festa de Formatura, chefiada pelo Dr. Raul Lima, mem­
bro da diretoria do E.T.A., no' Rio de Janeiro. A delegação, constituída do Dr.
Walter Souer, Mr. Merril Asay, Miss Patsy
Graves
e Sra. Alice Gammon Corio­
lano, visitou deD;lOradamente o Instituto, tendo regressado ao Rio após as soleni­
dades.
Foi orador da turma o formando Ronaldo TorneI da Silveira.
Obteve o primeiro lugar nos dois anos" do Curso. de Indústrias Lácteas
Sr. Armin Weege, natural �e Blumenau, Estado de Santa Catarina.
Estão, portanto, aptos para o desempenho da profissão de
os seguintes Técnicos, da turma de 1959:
ARMINWEEGE
o
lacticinistas,
MARÇO-ABRIL
Pâg: 5
Técnica de Análises Químicas
A Divisão de Inspeção de Produtos de Origem Animal do Minis­
tério da Agricultura, ao publicar as técnicas de análises qu Únicas ado­
t��a� em sua Se�ão de Tecnologia, tem e� mira não sq padronizar de­
.
,
fInItIvamen�e taIS e�ames �o.s. LaboratorIos
RegIonais de que dispõe,
como tambem solUCIOnar dIfICuldades frequentemente surgidas quan­
do de exames em outros laboratórios dos Estados ou Territórios que re­
cebem produtos elaborados sob Inspeção Federal; em realidade tem-se
ve�ificado 9.u� as di.
'
prego de tecnlCas dIferentes.
Doutra parte, a Divisão deseja e receberá.com grande satisfação
as críticas e sugestões que venham a ser apresentadas. Só depois de
uma apreciaç�o pôr parte das diversas insti,tuições também dedicadas'
ao assunto, a Divisão de Inspeção fará imprimir essas técnicas, que
foram preparadas pelo Dr. JOSÉ SAMPAIO FERNANDES, com a co­
laboração de sua equipe de Químicas e Técnicas de laboratório, com
exercício na Seção de Tecnologia desta Divisão. A todos nossos melho­
res, agradecimentos.
.
Logo a seguir serão dadas a conhecer as técnicas de exame bacte­
rIológico em uso �
ADSON FURTADO DE' SOUZA
Diretoria da Divisão de Inspeção
de Produtos
ANA MADALENA CRAVES
Animal, em 19 de julho de 1958.
J. Bifone
DANTE NOLASCO PEREIRA
-
de
Origem
Diretor
DARCI DE ABREU MOREIRA
ERNESTO LIVA FILHO
:Chave das Abreviações
FÉLIX VALENTIM LEITE
IRINEU MAXIMIANO DE OLIVEIRA
JARBAS DA COSTA VIDAL
JOÃO BATISTA SILVA
LUCíLIO MACIEL LEITE
NILTON BORRAJO CID
ORMEU MEDEIROS TOLEDO
OTO RAFAEL ARANTES
REINALDO GOMES DE CARVALHO
REYNALDO XIMENES CARNEIRO
RONALDO TORNEL DA SILVEIRA
RUY DE ALMEIDA MONTEIRO
VOLNEY MARINHO PASSOS
WALDOMIRO DE CASTRO
adço . .. . . .. . ... .
adal .
add . . . . . . . . .... .
alco .
alca .
alcn .
alc d .
alc d d
Am .
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.
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Bé . . . . . . . . . . . . .
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calcd
. . . . . . ..
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a di ção
adicion al
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Kg . . . . . . . . . . .
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M . . . ... . . . . . . .
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.
.
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aparelho
aparelhagem
aproximadamente
aq,uosa
Baumé .
calcule e c alcine
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org
p
.
digitalizado por
.
.
.
. . . . . . . . ...
. .. . .
. . . . . . . . . ..
quilograma
litro (s)
milar
metro (13)
máximo
metil
miligrama (s)
mínimo e minuto
misturar (verbo)
misturado
mililitro
milímetro
micrograma (s)
norm al (concentra·
ção
N
org'ânico
(pêso)
pesar
arvoredoleite.org
calcdt
cm . . .... .. . .. .
cone . . . .. . . . ..
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cris .
EX-FELCTIANO
MARÇO-ABRIL
Pág. 6
. . . . . ..
. . . . . ..
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cristço .
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H2 O
inorg
ins .
titço
-
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'
.
.
..
,
.
c aleuladamen�e ,
centímetro ( s )
conoentrado ( como'
verbo)
concentrado
concentração
conteúdo
cristalizM' ( como
.verbo)
:cristalizado
cristaliZ ação
densidade
determinar ( verbo)
determin8ido
determi�ação
diâmetro
. diluir ( verbo)
diluido
diluição
destilar
destilado
destilação
elétrico
equivalente
etH
evaporar (verbo)
evaporado
evaporação
extrair ( verbo)
extra!to
,extraído
extração
grama ( s )
.hora ( s )
água, destilada
inorgânico
insolúvel
,titulação
F. A.
Farmacopéia
F. Br. .
Farmacopéia '
ricana
nica
Ame­
pf . . ..... . . ....
parágrafo
et. pet . . . . . . .. . éter petróleo
.
pd . . . . ... .. . . padrão
pdd . . .. ..... .
padronizado
pdço . . ..... ... padronizaçá!o
p. c . ..... . . . .. ponto d� congelação
p. e . ... . .... ... ponto de ebulição
p. esp . ..... .. . pêso específico
ponto· de fusão
p. f . .. . ....... .
pH . . ........ .. conc. iqn hidrogênio
p-:ecipitar (v, e rbo)
pp� . . . . . . . • . . . .
'pptd . . .. .. . . . .
precipitado
precipiltação
pptço . . ..... .. .
prep . . ... . . . .. � preparar (v�rbo)
pl.'lepd -. .
.... . pl'eparado
preparação
prepço . . .. . . . .
qual . . .. . .. .... , qualita;tivo
Tesp . . .. . .. ... . , respectivam,ente
rvpm . . .. ... ....
revolução p/ minuto
quanUtativo
quant . . .. .. . . .
saturar ( verbo)
st . . .. . . ..... . .
saturado
std . . . . .. : . . . .
stço .
.. . .. .. . saturação
.seg . . ... . . .. . . segundo (nos seus
sentidos)
separar ( verbo)
sep . . ......... .
separado
·sepd . . .. .....
separação
sepço . . .. ..... .
solúvel
sol . . .. ... . . . .
solço . . ..... . . solução
... . . . . .. 'padrão ( estandar)
std .
. . . ... . . . estandartizado
std .
. , .. . . . estandartização
, stdço
. . .. . ... . . técnico
tec .
t'emp
. ..... .. . tempeTa·tura
titular (verbo )
tit .
. . .. .... . .
titulado
titd . . .........
F. Bra . . ... .... . Farmacopéia brasI··
leira
Vál. . . .. .. .... . volume
p or cento
% . . . .. . . .. . . .
R . . .. ... ..... . marca regi&trada
volco . . ... . .. . . volumétrico
,
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
'
','
.
.
..
,
"
.
.
A"gtla de Abastecimento
DETERMINAÇÕES
1
2
3 4 5 6 7 8 -
Coleta da amostra
Cara cteres organolépticós
.
Resíduo total
Cinza
Amônia liwé e combinada
Nitritos
NitraJtos
Cloretos
9
10
11
12
-
Matéria orgânica
Dureza da água
Metais
Chumbo
13 - Cobre
14 - Zinco
15
16
17
- Cloro livre
----.,
Arsênico
- Arsênico
determinação
EX-FELCTIANO·
18
19
20
21
22
23 24 .,-
25
1
--
MARÇO-ABRIL
Ácido bórico
Fluoretos
Selênio
MagnéSiO
. .. .
Ferro
Sulfatos
Sulfídrico
Compostos fenólieos
Coleta, de amostr-a: Tome um
frasco de 1000 m1 com rôlha, limpo, '::\,­
vado ao H2 S04 e a: seguir com H2 f)
arté não mais revelar acidez. Se a amos­
tra é duma torneira, abra e deixe esco...·­
rer um pouco. Encha completamente o
'frasco; esvasie. Repita
essa operação
. duas vêzes pelo menos.
Encha, então
.
completamente e arrolhe depois de la­
·var a 'ifôlha com água. A rôlha será sem­
pre segura na mão, dUl.'lante tôda a ope.,..
raç'ão. Se a água contiver matérias sus­
.. .. .,em
.....
.
pensas, caso
que
só poderá ser utili·­
zada depois de filtrada, deixe em re­
.
pouso por algumas horas, para que a
matéria suspensa se deposite, e verifi­
que no depósito, pelo exame microsc6pico, sua natuif eza, anotando a presen­
ça de infusórios, ciliados ou fl.agel,adc,s,
cabelos, pêlos, resíduos vegetais, etc. As
vêzes há matéria areienta, que não pre­
cisa ser levada em conta.
Também se
poderá c,entrifugar a água,
depois
de
agitá-la, para exrume microscópico d·]
depósito.
-.-
2 - Caracteres organolépticos
Límpida, incolor, sem cheiro, gôsto pró­
prio, agradável na água potável. Anote
os característicos encontrados.
britâ­
3
Resíduo total - Quando a maté­
ria suspensa é / in,significante, não
ha
necessidade de filtrar a. água. Evapore a
200 a 250 m1 em cápsula tarada própri '.t,
de platina, em _ B .M. e depois na ·estufa
a 180QO por uma hora. Esfrie por 20 m
e pese. Retorne a cápsula à estufapCtr
mais 20 mino esfrie e pese de novo. Má­
ximo admissível : 500 p.p:m.
-'.-,
4 - Cinzas - Leve a cápsula à mufla
na temperaturá de 525-55090 e queime
até ficar branco. Esfrie, pese o que dar'Í
a perda por calcinação ( matéria orgâ­
nica 'e substânci'as volá-teis) .
5 - Amônia livre e combinada Quase tôdas as águas contêm amônia
Pág. 7
.
livre ou combinada, sob a forma de car­
bonato ou outro sal. Máximo : 0,005 mg
por litro. Reagentes :
a) - Solução de Nessler
dissolva
143 g Na OH em 950 11111 de' água destila­
da. FUtre por amianto. Junte 50 g. de Hg
I2 v.ermelho do fil tra;do le dil ua alI.
.
l\1:Istur
usandD o
e bem dejx'e repousar,
liquido sobrenadante.
-
b � :- Solução padf.·ão de . cJoreto . de
.
mom?
- DIssolva
3,15 g de NH4 OI, e'lll
�
agua lIvre de NH3 e dil:ua alI. Tome 10
rol dessa solução e dilua a 1 1. Cada' ml
desta última solução equivale a 0 ,01 mg
.
.d e aJmônia (NH9) .
.
O trabalho deve ser realizado em sa­
la especial onde não haj a vapores amo­
niacais nem vidros contendo 'amônia
retirllindo-se êstes, antes
de iniciM'
determinação.
�
A determina ção compreen de a desti­
lação e a nesslerização.
Destila�ão - Ponha num fr'asco dt
ml cêrca de 400 'ml de água comum
e ferva, ligando o frasco a um refrige­
ramte, tipo Liebig de 50 em, até que os
vapores condensados não
dêem
ma1s
amônia com o Nessler. Lave o f.rasco !1
seguir com água acidul a da por HeI, qU;)
se escorre bem. Ponha então 500 ml ua
água a examinar ,e. junte 1 g de carbo­
nato de 'sódio recentemente
aquecido.
Ligue ao condensador e destile, reco­
lhendo algumas porções de 50 ml. Em
geral, três porções bastam.
1000
Nesslerização - Encha uma bureta
c om a solução padrão de NH4 01 e va!';e
vários tubos de Nessler 0,2 m1 0,5 ml
e 1,5 ml dessa solução. Leve o volume a
50 ml com água destilada, isehta de .
amônia. Ponha os tubos, j unte com as
em
tTês porções destiladas, num porta tubos
de fundo branco. Adicione a cada tU')3
2 m1 de solução de Nessler, misture e
avalie pela intensidade da côr a quanti­
dade de amônia presente na água. Esta
determinação se . realiza melhor pela
forma descrita, devido à rápida mudalL­
ça de '7.>m da côr prod\lzida pelo Ne�­
sler.
Por precaução, continue a destilaçã�,
recolhendo porções de . 50 m1 até que o
.
digitalizado por
.
arvoredoleite.org
Pág. 8
MARÇO-ABRIL
destilado. não. dê reação. CDm o. Nessler,;
Cada
50 ml
reação será
que °apresente
comparado. com um padrão.. SDme o to­
tal de amônia assim determinada e ex­
100
prima-se o. resultado. ,em
água. SupDnha-se
da
litrDs
que DS primeirDs
50
0,5
de
ml destiladDs compararam
com
9-
500ml da água CDrres­
pDnderia a 0,8 ml da sDluçãD a 10 m g
p D r litro. D U 0,008 ' m g d e amôn.ia em 500
ml da água ou 0,016 g por utro o u 01,6
mg (0,0016 g) em 100 °litrDs. Costuma-.�e
de amônia em
por
partes
exprimir 'Os resultadDs _ em
100 . 000. Nesse caso. será igual 0,0016
para 100 000 g. O resultado. 'Obtido.
-
g
dá
d;3
uma idéia Telativa da quantidade
matéria Drgânica nitrDgenada na água.
6-
Nitritos- MDdificadD- Reagen­
8-
Cloretos - IndicadDr : SDl. 5g K2
Cr 04 em
H2
O, j unte SDl. sat.
Ag N03
vermelho., p er­
até ligeiro. precipitado.
100 ml.
manente. Filtre e dilua a
Solução padrão de Ag N03 - Dissol­
4,791 g de Ag
1 1., 1 ml 1 mg
N03 em
va
H2
O e dilua a
C1. Titlile c'Om ca.
Detenninação: Tome
�
100
ml de água,
j unte gôtas do indi adDr fenDlftaleína.­
Se aparecer róseo., titule
'O
C03 cDm
0,05 n-.
dez ao.
metil-orange,
C03 Ca. Junte
H2
a�l­
1 ml
co.n
neutTalize
da SDl. K2 Cr
04
e
titule CDm a sol. padrão. de Ag N03 . Fa­
ça cDrreçãD da quantidade da
Ag N03 necessária para
nas
c'Ündições dar o mesmo. tom em
de água livre de Cl, adicionado
sDl.
úe
mesmas
100
de 1
ml
ml
de sDl. K2 OT 04.
Limite regulamentar �
mo, de 01 pDr litro.
10
presença de um pDUC'Ü de permangam,.(.­
to de _ pDtássio;
- Ácido. sulfúrico., diluído.
b)
1:3;
0,01 n de permangana­
(0,3163 de permanganato.
c) - SDlllÇão
to. de pitássiD
de pDtássio por litro) ;
d)- SDluçãD
(0,63
0,01
n de ácido. oxálicD
de ácido oxálicD pDr litro.) . Os dDis
cDrresponde':.-­
líquidDS tituladDs devem
se vDlume a vDlume.
100 ml da água
5 ml de ácido sulfúri­
'co 1: 3. Junte IDgo 10ml da sol. 0,01 n de
permanganato. e ferva por 5 mino Se
Determinação: Tome
em exame e j unte
houver descoramentD,
0,01
j unte'
tantDs 1 °
n do. permanganato.
de
pDtássiD qúantDs forem necessáriDs pa­
ra que
rante
o
5
líquido. se mantenha róseo. du,:"
mino de ,ebuliçã'O. Junte, a quen­
te, idêntico vDlume da SDl.
0,01
n de áCi­
do. oxálic'O
de
permanganato.
j untadDs) ,e titule
fDram
de p otássio
o ,exc, e SSD
de
ácido.
0,01
:n
re
permanganato. de potássio.. A quantida­
de de ml gasta nesta última titulagf�m
cDrrespDnde ao número de'
0,01
n de perm:anganatD de pDtássio CDn­
sumidDs pela miaté'ria
plique êsse algarismo. pDr
0,08
para te�­
se a quantidade de oxigênio. em
100
li­
trDs de água. A água não de'v e
mais de
tre
2
a
5
2
mg de DxigêniD pDr litro. En­
mg a á,gua' é suspeita.
10 - Dureza Ida água (Boutron-Bol­
det) - Aparelhagem:
a)
mg, máXI­
em -
redestilaçãD
oxálicD ainda .quente, pela sDl.
g de KCl.
água
na
a ) - Água destilada isenta d e maté­
rias o argânicas, pela
ml da sDl.
tes:
S04
Matéria organlca
- Bureta hidrotimétrica de
5
de capacidade. Divida o v'Olume de
ml
,em 22 paívtes iguais.
Cada
m.1
2,4
divisão.
II
I
eorrespDnde a um grau hidrotimétri'';D.
Além do. zero., há uma Dutra divisão. qu.?
representa a quantidade de sabão n�­
cessária para dar espuma permanen"e
à água destilada 'e que deve ser deSCDn­
tada no. cálculo.
b) - frasco de rôlha 'esmeril co.m di­
visões para
10, 20, 30
,e
40
ml.
Reagentes:
a) - Solução de cloreto de cálcio
Trata 0,2253 g de carbDnatD de cálcio.
pUTO, num becher, pDr ácido. clDridricD
diluído, ,tendo. cuidado. para não. haver
perdas pDr prDJeç ã o, até que tudo. ten10la
sido. disSDlvidD. Evapore até secar e"TI
banho maria, j unte água ,e evapDre 0P.
nDVD, repetindo isso., duas vêzes ' mais,
para eliminar todo. excesso. de ácido
clDrídrico. DlssDlva o. resíduo. CDm água
destilada e passe para balão. de. litro,
completando.. ODntém 0,25 g de Ca
- .oI 2
pDr litro.
a
b ) - Solu�ã� ,de sabão - Pese de 50
60· g de sabão Marselha SêCD a 1009°1
e dissDlva em
800 ml de álcDDI
500 ml de
cento.. Filtre e j unte
90 p or
água:3.o
a
filtrado.
Ver i Ensaio da solução de sabão:
fique, tDmandD 40 rol da sDl. cálcica no
frasco. próprio. e vase gõta a gôta a sDl. e
sabão. POT meio. da bureta hidrDtimét.'i­
0,2
ca, ag{tandD o frasco. arrDlhadD dedevez
em quando., CDm fôrça, até que se fOr'11le
permanente
espuma
uma camada de
pDr 5 min., de 5 a 6 mm de altura. A ioLo
de saJbãD será norm:a,l quando. exigir 22
divisões da bureta, além da divisão. su­
peri'Or
lua. CDm álcDDl a 609 . . Se estiver fraca,
j unte mais sabão.
Ensaio da água (dureza total): Re '1_
ta a 'Operação. acima CDm 40 ml da áglla
a examinar, depDis de retificada a SDl .
de sabão. O número de divisões da bil­
bidrDtimétri�o
reta representa 'O grau
da água: (gràu francês cDrrespDnde a
1 g de 03 é a pDr 100$ litros dáo:ua.
Áflua com 109 contém 10 g de sais úe
cálcio. ,e magnésio.. calculadDs em carbo­
nato. de cálcio.. A o dureza tDtal nijo deve
C
ser superiDr a
Pág.9
MARÇO-ABRIL
EX-FELCTIANO
Método de Kubol - Reagentes :
padrão., que os segundDs 50 ml CDm 0.3
do. padrão. e que a terceira porção. esta­
va livre de amônia. A quantidade tDtal
. EX-FELCTIANO
209.
<Se ao praticar o. ens'aiD se fonnarepl
grumos, é pDrque prDvàvelmente a água
terá mai s de 309. Será necessário. dil 'l1la, tomand' O -se 20-10 ml DU 5 ml da
água cDmpletando-se 40 CDm água des­
tilada. Se se tàmar 20ml, é preciso. m ü­
tiplicar os graus encontrados pDr 2. Se
10 ml, multiplica-se pDr 4, etc.
Dureza permanente: Ferva 100 ml da
água em cápSula DU balão., pDr 20-30
mino Esfrie e complete vDlume com água
destilada e filtre . Determine a dureza
da água no. filtrado..
Dureza telr.llorária,: Diferença
a tDtal e a permanente. '
en tre
11"- Metais- PDde ser preciso, �.s
vêzres, determin ar pequenas
qual1tida­
des de chumbo, zinco '8 cobre, o. que é
raro.. Nesses casos, há necesRidadf' d'e PV!)_
pDrar de 1 a 4 litrDs da água, separando.
os metais sob a forma de sulfuretDs, peld.
CDrrent'
sulfuretD de amônia. Lave o. precipita­
do.. DissDlva em ácido. nítric'O
Junte alguns ml de ácido. sulfúrico e
cDncentre.
12 - Chumbo -:- Retire o chumbo,
'tIlatandD a SDl. concentrada CDm 50 por
cento. de álcDDl (100 a 150 ml). Filtre e
dissDlva o. precipitado. c'Om
amônia, levandD-se a sol. ao vDlume de
(10 ml
DU tantas
ml
100 DU 200 ml.
Sature
metadequantDs
CDm água
de hidrDgêniD sulfuradD, para ter uma
idéi a da quantidade de sulfureto de
chumbo que se fDrma. A Dutra metade,
j unte gôtas de ácido. acéticD, água de
cDmparandD-se
sulfuradD,
hidrDgêniD
CDm padrões. 0,3 mg de chumbo. pDr lI­
doa sDl.
ml(prova
rl\�
tro. dão. CÔT parda amarelenta
Klut) . 0�5 mg a 1 mg pDr litro. já pDdem
a am'Ostra ( cólicas
SeintDxicaçãD
) . O churn­
prDvocaT
Multi­
Drgânica.
bD não. deve ultrapassar 0 1 p.p.m. Os
padrões devem ter de 0,00025 a 0,0001 g
pDr litrD.·'
consumir'
Nota: PDde-se pesquisar diretament,e
na água cDlDcandD 300 ml desta nllin
provete de uns 20 cm de altura, - sôl''l'e
fundo. branco. 3 a 4 ml de ácido. acétirD
e 4 a 5 gôtôas de Dl. a 10 por cento. ele
sulfuretD de sódio. puro.. Se a prova ql.la­
Utativa fôr pDsitiva, realize a prDVla
quantitativa.
13 -. Cobre - NDva pDrçãD de s.ol.
s
cDncentrada acima é tratada para
digitalizado por
re-
arvoredoleite.org
4
fI
I
I
Pág. 10
MARÇO-ABRIL
EX-FELCTIANO
tirar o álcool do filtrado peJa evapo::-a18 - Acido bórico - Empl'legue vidro
ção. Trate depois por amônia para eli- isento de boro. Pesquisa 'e identificaç9:Q.
minar o ferro, se houv'er e filtre. O fil- Evapore aJté .secura, parte do , filtrado
trado é neutralizado com ácido sulfúri.- alcalino de 1-16, tl'lato com 1-2 rnl H2 O,
co. Adicione mais 2 ml de ácido sulfúti- e ,acidifique- ligeiramente c'Üm NaOH e
C'Ü
evapore a-té secura. Junte pequena
'
Ae 0,5 8!mpéres por 2 hrs. para retir'ar o quantidade de H2 O acidifique l,evemencÜ
' bre.
te com HOI diluído e ponha tira de pa�
lavando-se o depÓSito com álcool e se- pel de curcuma no líquido.. Evapore at�
cando para ter o cobre. Se a qúantidade secura em B.M. e continue 00 aquecimen­
é muito pequena, dissolva com ácido ní- to até que o pa,pel seque. Se houver H3
tri "O, evanorp. até secura, eliminando o B03 o papel de curcuma adquire colo­
ácido, retomando pela água e tratanio r.acão v,ermelho çereja. P.ara confirmar,
'com s'Ol. 'a 10% (giotas) de sulfureto de aplique gôtas de NH4 OH (1+1) sôbre
sódjo, comparando com p,adrões.
o papel de curcuma ay.ermelhado: a
O cobre não deve ultrapassar 3 p.p.m: - côr oliva-escura será devida ao H3 B03.
.
19 - Fluoretos - Reagentes:
14 - Zinco - Neutralize a sol. prov�la) -' sol. estoque de fluoreto de' S0nip.nte de elp,trólize do cobere, com amônia. Donc'entre e junte 2 g de oxalato de dio. Dissolva 2,22g de NaF (pureza
potás�io e 1,5 g de sulfato de potássio e 98%) '
b) -:- sol. padrão do fluoreto dé sódio
eletrolize o zinco com co,rrente de 0;3
ampéres, Dor 3 hrs. Pese o eletrodo, t8,'" Dilua 10 rnl da sol. estoque alI (1 ml
l vado
rado pre
- vi'amente, denois de la
dessec
0,25 g de Th(N03H. 12H2 O, ou 0,2 g
sar 15 p.p.m.
15 - Cloro livre - Meca de 250 a l-})O de Th (N03H. 4H2 O em 1 I H2 O;
d) - indicador v'ermelho de alizarina
ml da água, iunte 0,5 g de jodeto de iJ'u0,01% de sol. aquosa de alizarina sultáqsio is ento 'de. iodatos e titule com soL
fnnato de sódio (vermelho de alizarina
001 n dp. t.io<!ulfato de sódio,expTiml1�ri'l
do o T,esultado 'em mg de Cl por litro Li- S);
e) - sol. de HCI. 0 05 n, exata;
mites: 1 p.p. m. como máximo e' 0,05
f) - sol. de Na OH. 0,05 n, exata;
p um. como mínimo residual.
- sol de cloridrato de hidroxilamig)
mostra:
a
,
da
Prenaro
Arc:ênico
16
na
LO
gl100 ml.
Evapore de 0,5 a 1 litr õ da amostra até
secura denoi� de iuntar:
Aparelhagem especial:
ções de N-a C03 sÓlido. Ferva o rresíduo
a)
fraJscos de Claisen de 250 ml;
asc;im obtido com H2 O' passe para ur{l
b)
Tubos de Nesslêr
6 tubos
Diba
quente.
filtro lave bem com água
compridos de 50 m1. Os tubos devem ser
o filtrado até volume determinado ê testados com os reativos em branco, de
use-o para determinar As a H3 B03.
maneira a dar coloração de igual inDetermin�,cão do arsênjco - To17
' tensidade. Para isso tome 40 m1 H2 O
me porção do fHtrado lalcalino de 1-16, até quase a marca. Junte tal quantida-:­
Que não contenha mais de 0,03 mg As. de da sol. de Th (N03) 4 que depois de
Se a porcão tomada fÔ'r superior a 10 completar 8!té a marca e mistuTando, a
ml, evapore até ca. de 10 ml em BIVI. côr se muda em róseo ,de, smaiado.
Transfira -a sol. para o ap. Gutzeit d� m'esma quantidrude sol. de Th (N03J4
frasco de 60rnl (mod. pequeno para usada deve ser empreg'ada
quantidades de As inferiores a 0,05 mg tes dos demais tubos, re}eitando os que
de As2 03, lavando rlQlm outros 10 rnl de 'mostra.rem intensidades da' coloração.,
H2 O. Junte 20 ml H2 'S04 (1+2). Pro- observável, diferente.
ceda depois como indicado no capítulo
Preparo da a;rrl!l'!)stra: Se a amostra
sôbre elementos metálicos ou não, ,e resíduoq nos Drodutos comestíveis, parti11- contiver H2 S oxide com 0,1 ml de H2
ev.apor,ar.
do do pontõ "junte 5 rnl do reag,ente 02 a 30%
· ' ,antes de
numa cápsuamostra
da
ml
100
depois,
KI."
,
_
_
-...:
,
1.
l'
I
I
i
:1
r
I
EX-FELCTIANO
MARÇO-ABRIL
Pág. 11
la de porcelana ou de Pt, alcalinize em (N03)4 sufidente para dar um leve
tom róseo definido. Compare todos os
presença do fe' nolftaleína,
10%, evitando excesso e evapore à �Q pontos finais de coloração com es:,à
côr;
rnl sôbr,e
da ,ebulição. Durante a ,evaporação
b) - Tubo com amostra: Junte 1
mantenha a lam�stra alcalina ajuntan­ ml do indicador ao tubo de amostrn.
e contendo
19 de uréia. Eletftolize com corrente
do de mome, nto
40 rnl do des,tilado, 1 rnl de
porções do Na OH.a 10%. Passe os 20 nll sol. NH2 OH. HCI e quantidade sol. H�'l
Pese
o ,eletrodo 8.ntes e depois,
do evaporado para o balão do Olaisen, 0,05
n tal
que a quantidade total de
contendo pérOlas de vidTO, "e previa­ ácido no tubo (acidez prevtamente de­
mente lavado com Si 02 gelatinoso, 3!CU­ tda. mais quantidade de 0,05 n de, HCI)
mul�do no frasco. Ooloque ' o frascq iguale 2 ml de RCI 0,05 n. Dilua ao vo­
contendo a amostra numa placa de lume 'e misture. Se na detção. preliIlll­
amianto de 15 cm x 15 em x 0,625 em nar da acidez se verificar que 40 ml
com orifício central de 2,5 mm sôbr.e bi­ do destilado e, xig'em mais de 2 rnl da
co com cha�a ajustada, média. Arro­ sol. de Na OH para neutralização, não
lhe cuidadosamente o g,argalo do, fras­ adicione sol. de HCI ao ,tubo de amos­
co com rôlha de dois orifícios, atra;lf's tra mas junte8!o tubo padrão a mesma
dos quais passe o termômetro e.a haste quantidade de ácido que foi encontrac!a
de um separador pequeno com salda: no tubo de amostra., Se os 40 m1 de des­
em 1 I.
apertada de 2 mm de diâmetro. Tanto tilado precisarem mais de 5 rnl de Na
o termômetro' como o tubo de separa­ OH 0,05 n, será necessá:rio répetir a
dor dev'
detção. sob condições favoráveis para 0,01 mg F
e
fundo do frasco. Tape o outro garg(l,b . baixar aO acidez.
Vase
por meio
de bure­
'c) - sol. d
ultrapas
[o deve
zinco n
ado.
do frasco com boa rôlha de borracha ta de precisão graduada ,em 0,05 ml a
(Pode-se usar também um apar'elho de sol. de Th (N03)4 com agitações fr('­
destilaç'ão com juntas tôdas de vidro)., quentes '8!té que apareça o róseo' le �'F!,
Ligue o f'rasco
comparável à côr do tubo de compara­
água. Junte 20 rnl de sol. de HCl04 é:t ção (a). Anote a quantidade
de '!'h
.
60% ao frasco, passando pela cápslUa (N03)4 usada;
de evaporação e pelo separ.ador., Junte,
c)
Tubo padrão: Junte 1 ml do inem seguida, quantidade da sol. sa't. d� dicador ao tubo padrão contendo 4úrnl
Ag CI04 que baste para precipita:r os, de H2 O, 1 ml sol. de NH2 OH, HCI e 2 m1
cloretos (previamente determinados por ou mais de HCI 0,05 n, de Rcôrdo com o
tit. com AgN03, 'e destile a 1329C + 3'Q exigido pelo tubo com a amostra;
pOl'd) - Se a porção pequenas
com adição gotejada de -água atravês
alíquota escolhida
do separador para manter a tempera­ para detção. já contém 2-5 rnl de aci­
tura durante a destilação. Colete ca. dez 0,05 n, junte exatamente a meS1ra
de 200 m1 de destilado. Dilua para o voI. quantidade de ácido ao ,tubo padrão.
(200 rnl) e misture bem. Use 40 ml do Junte e:x!atamente a mesma quantida­
destilado para determinarr acidez, com de de sol. de Th (N03)4. que foi adicio­
1 ml do indicador. Misture bem e ano�e nada '8!0 tubo com a amostra. Ao tubo
o número de rnl do NaOH 0,05 n neces­ padtão (agora mais fürtemente colorJ­
sário para neutr.alização . Repita a pr�­ do que 'O tubo da 'am
J ostra),
paração e ,a destilação com 100. rnl de drão de N� de uma bureta de 10 ml,
H20, em lugar da aJmostra, para fazer misturando .até que a côr se compare
a pTova em branco.
com a do tubo de amostra. Leve o con­
teúdo de ambos os· tubos, padrão e
Determinação: Pr.epare um padràô,
em tubo de compal'lação, colorido, um amostra, ao mesmü vol. Misture as sol.
em cada tubo e deixe que escapem a3
ou mais tubos de amost' ra
bôlhas de ar 3!ntes de efetuar a compa­
modo:
raçã'O de côr. Experimente o ponto fi·
a) - Tubo de comparação colorido:
- Junte 2 ml de HCIO,05 n a 40 rnl de nal, 8!dicionando 1-2gôtas de sol. NaF
H2 O, 1 ml do indicrudor alizarina, 1 ml ao tubo padrão. Dever-se-á notar di,,·
da sol. de NH2 OH, HOI e sol. de Th tinta mudança de côr.
'
,
digitalizado por
arvoredoleite.org
MARÇO-ABRIL
Pág. 12
Cálculo: subtraia os rnl da sol. de
NaF que f o ram necessários para a pro­
va 'em branco dos ml da sol. de NaF
necessários para a amos'tra.
F' (p.p. milhão) =
=ml NaF
x
ml dest. total
x
10
ml parte aliquota x pê s o da amostra
Ex.: 106 ml amostra evpdo. e disMio.
a 200 ml, dos quais 'toma dos 40 rnl de
parte aliquO'ta que corre'sponderam a 5
mi de sol. de NaF, darão:
5 x 200 x 10
= 2,5 F p.p.m;
40 x 100
limite: - 1 p.p.m.
20 - Selênio
Padrão: - 0.1 de Sf',
puro, em 5 rol HN0 3 ,e 10 rnl HCI. Eva­
pore até secura e retO!ITle com H2 O
c om 2 rnl H2 S04 diluído. Complete 1 1.
(1 rnl
0,00001 g 'Se).
Determinação: Evapore de 100 a 500
pr,�sumí­
rnl (conforme a quantidade
' ostra de água,
vel de selênio) , da am
adicionada de 5 ml de H2 S04, cone.,
em B.M. e e- m cápsula de p orc el ana ;üé
volume de ca. de 10 rnl. C ompl et e 10
rnl. Passe para tubo de ensaio. Junte 4
a 5 gôtas de sol. KI a 1 %. Aqueça at5
f.er ve r para '
Oompare a côr vermelho-tijolo com. p'.l­
drões contendo quantidades conheCIdas
de selênio traltadas da mesma maneira
que a amostr,a.
Quando a quantidade de selênio é ',u­
ficie.ntemente importante, forma um
d ep óqito de pó vermelho-tijolo. Limite
0,05 p.p.m.
21 - Magnésio - Precipite cálcio, SP
h ou ver, pelo oxalato de amônio �m 200
rnl da água e ,eX)aminar neutrall2íanc10
em NH4 OH e ligeiro excesso dêste aI·
calino. Filtr,e,
tendo oxalato de amônio. Conc entre o
filtrado ruté 200 rnl, acidule com HCI
(1+1) e junte 3 g (NH4) 2 HP04 ,e sufi­
ciente quantidade de HCI (1+1) pala
produzir sol. clara' quando o. (NH4? 2
HP04 é di �solvido. Quando frIO alcau­
nize com NH4 OH, ,agitando s em�r e.
Junte 2 rol de excesso de NH4 OH, e der'S{e
em r epou so por 12 hrs., filtre decanta�­
do o líquido que sobrenada � lave 4 ve­
por decantação, com NH4 OH
zes
,
(1+10) . Dissolva o ppt. ,em HeI (lx1)
,
EX-FELCTIANO
dil. a ca. d e 150 rnl, junte um pouco d:�
(NH4) 2 HP04 e ppt. com NH4 (como
anteriormente. Deixe 12 hrs. filtre, la�
ve com NH4 OH (1+10) , ponha em ca�
dinho de poroelana, queime, calcine e
pese com Mg2 P2 07, calcule para Mg
Mg2 P2 07 x 0,2197
Mg - Limite 0,3
p.p.m.
22
- Ferro - Preparo da arr.o')stl'cl.
na ausência de fosfatos. Evap ore
ar.é
secura de 100 rnl a 1 I da água em pre­
sença de' HCI e algumas gôtas de B1';
r et ome com 5 ml de HCI (1+1) , dilu-a
a 100 ou mais, d e modo a; trabalhar com
conoentração máxima de 1mg' de Fe.
Reagentes:
a) - Padrão de ferro - Dissolva 0.7
g de ,sulfato rerroso aimoniacal em pe­
quena quantidade de água, junte 25
rnl de H2 S04 (1+5) , aqueça; um pOlh:O
e oxide completamente cum pe'rmang!1'
nato de pot ãssi o, completa
= 0,1 nig Fie;
b) - solução a 2 % de tiocianato de
potássio;
c) - solução de 6,3 p. 1 de KMn 04.
Determinação: Tliace uma curva COlll
qtds. crescentes do padrão, adicionado
do reagente tiociainato,
sempr,e ern
quantidade idêntica, levado tudo a 25
ml. Tome 5,10 ou 15 ml da sol. p r ep . e,n
1-24 adicione 'O reagente tiocianat:J,
complete 25 ml e ensaie no colorímetl")'
Branco será H2 O com quantidade de
reagente de ttocianruto idêntica: à usada
na prova, lev,ado o voI. a 25 mI.
23 - Sulfatos - Se um ensaio prévJo
indicar a presençla de sulfatos 'em quan­
tidade presumIvelmente acima do l,imi­
te acidifique de 100 ai 250 ml da agu:l
e� eXaime c om HCI conc. e, junte 5 rrl,
de sol. de NH4 CI a 10 %, ferva. Se hou­
ver turvacão filtre e lave quatro ou
cinco v ez es �om H2 O' fervendo. O fil­
trado, 'Ou a água üriginal,se nã'Ü tur,­
var, é p o st o a ferver e adic�onado , d� SOL
de Ba Cl2 a 10 % gôtai a gota, ate llgel­
, xcesso.
ro e
de vez em quando, se o p recip. é pe3a­
do. Reti're d'
por papel isento de cinzas, de mal h�s
c�rradas paTa pp,t. finos, lave c om H2 O
quente ruté ficar isento de cloretos, se-
1
I
EX-FELCTIANO
MARÇO-ABRIL
que, quei'
tante. Calcule lem S04:
p x 0,41152 = 804 na tomada da almos
tra
p = pês'Ü
Limite - 10 mg por litro.
24
Su)fídrico - a águ a não de\Te
apresentar cheiro de sulfídrico, nem di=,!­
ve da'r
de plumbito de sódio (acetaito A chum-'
bo tr.atad'O por 'excesso de NaOH) quan.,.
do se faz p,assar o vapor da água em
exame, em 'ebulição, a'través o papel. A
pr ov à pode ser realizada em 'erlenmeyer
de 500 rol tapado com 00 papel de plUi"l'l­
bito de sódio e contendo de 250-400 ml
da água.
-
Pág. 13
, 25 - Compostos fenólicos - Reagentes:
a) - s ol. a 1 % d e goma acácia;
b) - sol. de acetato de sódio a 50 %
c) - reagentes nitroanilina diazoti­
zado, 1,5 g de p. ni-troanilina básica. em
500 ml de água contendo 40 ml de HCI
conc. A diazotização é preparada no
momento de usar juntando 0,75 ruI de
sol. a 10 p. de nitrito de sódio a 25 rn1
da sol. de p. nitToanilina.
Determinação: Tome 10 a 25 ml da
água, acidul,e com HCI O,l n, ju.nte 1 rnl
da soL (a) , 1 rnl da sol. (b) e 1 rnl d0
r,eagente ( c) completo, i. é dia
' zotizado,
O aparecimento de coloração indica fe­
,
nol .
Leite em N_tureza Fresco Pasteurizado
1
2
3
4
5
6 7 -
8
9 -
10
11
12
13
14
15
16 17 18 19
20
21
22
23
24
25
26 -
Goleta da amo stra
Preparo da amostra
Caracteres organolépticos
Pêso esp ecífico
Gordura
Provas para contrôle do álcool
amílico
Ex trato sêco pelo calculador
Extrat. o sêco por eva, p o ração
Extrato sêco p ela fórmula de
Fl eischman
Acidez
Cinzas ( resíduo mineral fix o )
Alcalinidade das cinzas
Cloretos nas cinzas
Nitrogênio to tal ( em protid e s )
CaseÍna
Albumina
Lactose
índice
de
refração
d o sôro
cúprico
ín dice crioscópico
Urina no leite
Gelatina n o leite
S,a caroS' e n o leite
Nitratos no leite
Ami do
Lacto filtração
Prova para diferençar
leite cru
do cozido
27 - Prova para peroxidase
28 - Prova d e n eutralizantes
29 - Prova d e alizarina
30 - Prova d e fosfatase
libertac,o.
i od o ex pelir
1 - Colela
da o
amostra
a)
Leite entregue nas usi nas: A
��mo stragem de cada forn ecedor
p o dp
�er méd ia, i sto é toman do p equenas
porções de leite de várias latas, de ma­
neira a constituir um lote médio QU que
pode eventualmente ser de um ou outr'3
latão, separadamente.
b) - D e fiscali zação no entre;losto .
[mtes' de en trega às autori dades muni ­
cipais ( n o ato de embarque ou desem­
harque ) . Alavando
amostragem
por usi ­
H2 O con­
c om média
na, p o r regwo ou auto-tran sp orte e, em
certos casos, a critério da inspeção, por
lata .
c) - Caso especial de anormali dad e
d e d eterminado forn ecedor: coleta ,nas
L.zen das. A coleta p o derá ser realizad'-l
de leit e de animais suspeit o s de res­
,po nsáveiS' pelas anomalias, ou d e leite
de determinados centros de o rdenha
( estábulo s, retiros ) .
digitalizado por
arvoredoleite.org
F
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MARÇO-ABRIL
Modo de coletar - A coleta de am(ls-'
tra de leite é operação de grande im­
portância. Amostra mal recolhida inva­
l i da o trabalho do analista, por, maior
que tenha sido o rigôr técnico empre ­
gado na execução. E' indispensável ho­
mogeneizar p rimeiramente o leite, an­
tes da coleta, o que p o d e ser feito, seja
por meio d e agitação, por intermédio de
um mexedor a dequado, seja ,p or trans·
vasamentos repetidos de um recipiente
para outro.
Do leite bomogeneizado,
s'erá recolhido, p o r meio de um caneco
de m etal, especi almente feito para êsse
Ílm, p el,o m enos f 1, que é , diretamente
colocado em garrafa limpa, clara e que
possa , p erfeitamente ser fechada ; p, o de­
rá jun tar à amostra, para fim de con ­
servação 0,02 %
de bicloreto de mer­
curlO, não esquecendo de rotular o
frasco, assinaland o a presença do vene­
no . Quan do fôr p,ossível, conserve a
menos de 10Q C evitando assim o con­
servador . Também' serve, 0 , 1 % de for ·
moI a 40 % , como conservador . Se o lei­
te fô!' servir para a prova de fosfatase,
o con servador deverá ser CHC13 e não
deve haver fen o i s nas rôlhas.
Nota: E' in disp en sável que o caneco
o mex e d o r ou o recipiente para o
transvase estejam em ,perfeito estad o de
limp eza e sejam esterilizados antes de
en trar em contato com o leite. Para evi­
tar q ue, a' o serem recolhi das as amos­
tras, o leite d e uma lata p o ssa contami­
nar o da outra, passe água fervente em
todos o s utensílios empregados tantas
vêzes quantas tiverem de servir, procu­
'
ran do também não contam i n á-los pelo
contat, o das IYJ.ãos, roupas 'ou de qual­
quer outra forma. Enxague o caneco com
um p ouco do próprio leite d o qual vai
ser retirada a amoS' tra, rejei tando de-,
pois, isso no mínimo duas vêz es .
f'
2 �'Pz'eparo d a amostra - Aqueça !1
amo stra em B. M. a 38Q para um frasco
de 1 I com rôlha de esmeril, sêco e es­
'
téril. Esfrie ràpidamente até tempo en­
tre 10 e 20Q• Agite.
3 - Caracteres organolépticos - Téc.
nica: Antes de p roce der ,à abertura do
frasco, conten d o o
pro . d ut
mogeneizado, tenha o cuid a d o d e veri':'
EX-FELCTIANO
ficar com aten ç ão o estado d a amostra,
quanto à sua autenticidade, isto é , o es­
tad o como se apresenta a etiqueta, ·fô·
lha d e p apel com assinatura, barbante,
lacre e sinete. Aberto o vasilhame, exa-.
m i n e atentamente o produto quanto às
proprie dades o rgano lépticas, isto é, as­
p e to, côr, cheir,o e sab o r e consistência,
assim como sôbre a presença de . maté­
rias em suspensão ; nota n do e observan­
do o mais preCisamente p ossível.
Indicações sôbre sabor e cheiro­
Leite fres co tem o sabo r ligeiramente
ndocicado, cheiro característi co, emb o ra
não p r, o nuncia d o . O cheiro d esaparece
p ràticamente quando o leite é guardado
por algumas horas ou quando é arejado,
depois d e resfriado . As causas de chei ­
J os es'i ranhos podem' ser d evidas a dis·
túrbios fisiológicos do animal que se­
ereta o leite, a alimentação que lhe é
forn ecida p ela absorção de substâncias
de cheiros p ronunciados colocados nas
proximidades do leite ;
devi d o
à de­
compo sição do leite, resultant e da ação
d e microorganismos ; devido ,à presençã
de matérias estranhas no leite e, fi nal­
mente, à mo difi cação p o r ação química.
Certos metais, como cobre e o ferro,
con tribuem ,para sabor metálico o u sa­
h o r oxida d o . Leite contendo substância.
�on servadora não deve ser provado .
4 - Pêso especifico - Encha o pro­
vde çom amo stra previamente
homo·
geneiza da
( po r agitação da garrafa de
baixo para cima ou vice-versa ) evitan­
do as bolhas gaso sas e na tempo d e mais
de 10Q a mais 2QQ• Intro d uza cui dadosa­
mente no leite o termo-Iactod ensímetro,
deixando-,o flutuar livremente. Logo que
'
e e ssê m os movimentos adquiridos pelo
clensimetr o d e imersão sem ter aderido
8 parede, observe o ponto de graduação
que deve coincidir exatamente
com o
menisco formad o· p elo contato da haste
com o lei t e . Erga um pouco o d ensime­
tro, enxugue a haste com uma tira d e
, p apel d e filtro e repita a sua imersão.
até p róximo
do
t raço anterio rmente
cih servado. Espere que cesse a oscilação
e p ro c e d a a nova leitura da m esma for­
ma p ela qual foi feita a primeira, regis­
t ra n d o nessa o casião 'o número que re-
presen tará a verdadeira d ensidade do
leite, se êste estiver a 1 5 Q C . A densida ­
de é p ossível de correção, se a tempo
foi outra .
Leia a temp . marcada pelo
.
lermômetro sem retirar o densímetro
do leite . Se ó termômetro, em lugar de
es tar na p a"te superior da haste, estiver
no bôj o do d ensímetro, êste d eve ser
suspenso o necessário para aparecer a
('scala termométrica, continuando imer­
sa a parte ,on de estão localizados o re­
servatório com m ercúrio e f) lastro do
aparêlho . O lei te que fica aderid o ao
vidro, dificultando a leitura, deve ser
reUrado com pap el de ·filtro. E' bom
c orrigir o êrr, o de menisco, próprio dE'
cada densímetro . Com os dados forne ­
cid o S' p elo densím etro e p elo t ermôme�
tro, tem-se a densidade 1 5Q• Como é di�
ficil encontrar um leite a 1 51:> C, ou co­
kcá-Io n essa temp., faça a correção da
densidade em função d a temperatura
por mei o de c álculo . ,Cada gráu de
lemp. �cima ou abaixo de 1 5QC, é mul­
tlpli cado por 0 ,2.
O resultado d essa
multiplicação é somado à d ensi dade li�
da, se a tempo estiver acima d e 1 5Q ou'
diminui da, se a tem p o estiver abaixo. Se
a tempo fôr superio r a 20Q o fator 0 ,2
não p o d e ser aplicado. A lei tura d o m e ­
n i s c o deve ser p ela s u a parte inferior.
Exemplos: - 1 Q caso -
Temp eratura superior a 15Q
Densi dade lida na escala - 30 ( co rri­
gi d a , p ara o menisco )
Temperatura do leite lida no termôme.
tI'O - 1 8 Q
Cálculo :
31:>
18 - 15
0,2 x
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3
30 + 0,6
0,6
=
30,6,
i s to é, 1 030, 6 d e densidade
a'
2Q caso -
1 51:>.
; .
Temperatura i n ferior a 1 5Q
D ensidade lida na escala
,tro : 30
do
densÍme­
Cálculo :
15 - 12
0,2 x
3
3 0 - 0,6
=
31:>
0,6
29,4,
isto é, 1029,4 . d e d ensidade a 1 5"' .
5
-
Gordura
Reagentes -
a ) - H2 S04 -.1 ,8 2 0 - 1 ,8 25
amílico pUI'lSSlmO D =
0 , 8 1 5 - O, de p o n t, o de ebuliçãi>
'
1 28Q - 1 30Q C,. comp.rovado por
ensaio em branco.
b) ' - álcool
Determinação
Coloque no butirômetro de leite, por meio d e me didor, 1 0
rpJ d o reagente, ( a ) junt e 1 1 m l d e leite
bem homogeneizado n o butirômetro, sô.
bre o ácido, vagarosamente, p ara· que a
mis tura não se faça de ,pronto, junte só­
bre o leite 1 rnl de álcool amílico
( 0, 8 1 5 ) : Fech e o butirômetro com rô­
lha própria e agite até completa disso­
lução da caseina. Coloque o b utirômetro
n o centrifugador e deixe que a centri ­
fugaçã o se processe p o r 5 m i n o no m á­
xim o d e velocidade. Retire o butirôme ­
tI'O d o centrifugador, force a rôlha para
baixo ou para cima, a fim de que a ca­
mada de gordura fique inteiramente
compreen d i da na porção graduada da
haste e coloque imerso em B. M. a
6 5-70Q com a haste para cima, durante
5 a 10 m i n o Retire o butirômetro e pro­
ceda i m ediatam' e nte a leitura. A gordu­
ra se caracteriza p ela côr amarela e
transparência que . apresenta,
em con ­
·traste com o líquido restan te, de côr es­
rura intensa . Para proceder à leitura, é
n ecessário ter c o mo p o n t,o de reparo a
b ase da coluna p o r êle formado ou a
parte mais baixa do menisco fazendo-se
coincidir um d êsses p ontos com o traço
corresp on dente ao ° ( zero ) ou a um dos
traços de- graduação onde tal coinci"
dência fôr mais fáci l ; o que se conSe­
gue forçando a rôlha . Do p onto d e re­
paro tomado, até o extremo oposto do
espaço o cupad o p ela gordura, lê-se na
haste graduada do butirômetro a quan­
tidade de gordura % de leite exami­
n ad o . '
Exemplo: - A base da
coluna foi
ho�
o a ser
Temperatura do leite lida n o termôme­
ajustada no traço assinalado pelo númetro : 1 2QC
1'9 1 (um) e o m enisco atingiu o o itavo
digitalizado por
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MARÇO-ABRIL
traço
acima
de
3;
a leitura será
3,8 - 1 = 2,8 % .
Se a base da coluna
partisse de zero e o menisco superior
atingisse o sext,o traço acima de 3 , '.l.
'
leitura seria 3,6 % .
Para m�ior segurança dos resultados,
convém repetir a centrifugação e a
imersão do blitirômetro n o , B. M . a
65�709C, para verificar se há concor...
d ân cia nos números obti d o s na leitura
Se isso n ã,o aco n t e cer, será ' n ecessário
repetir a o p eração a té que haj a coinci­
dência. .
6 - Prova para contrôle d o álcool
a.mílico -
a ) - O álcool amílico destinado às
provas de Gerb er, deve ter as seguintes
cara c terísticas : D 0 ,8 1 5 - 0 ,8 1 8 a 1 59,5 C
ou ( 0, 8 1 0 a 0 , 8 1 2 a 209C) ; deve destilar
en tre 128 e 1 309C, não deve deixar re­
gí duo maior de 0,0023 % , depois de eva­
porado em B. M .
10 ml, misturad o s
com 1 0 ml de HCI 1 , 1 6 devem dar l í ­
q u i d o límpido que se turvará quand o
a dicionado de 1 ml de H2 O . Misturad o
c o m igúal ' voI . de H2 S04 con c . só ,deve
d ar coloraçã o levemente parda .
D eve
dar resulta dos üo ncordan t e S', até mais
ou menos 0,05 % com o método d e deter­
minar gordura ,por extração e pesada.
b)
Prova O 'Sullivan - Mis ture bem
iguais vol. de H2 O e H2S 0 4 ( 1 ,829 ) .
Aj uste a densi d ade para 1 ,5 1 . Ponha 20
ml d essa mistura n o butirômetro e m a i s
2 ml de álcool amílic'o . Misture e c e n ­
trifugue .
Não
d eve h a v e r separação
oleosa . Aqueça a 8 0Q, com a rôlha reti­
I ada, p o r meia hora . Arrolhe e centri­
fugue . Não deve haver separação oleo ­
sa . Junte 2 ml de H2 O . Misture, esfrie
(' deixe uma noite . Nenhum ,óleo d ev e
aparecer depois de nova centrifugação.
7
Extraio s êco pelo calculador Use para calcular ó extrato sê co t o tal,
o lacto calculador de Ackermàn, que
c onsta de dois discos justap ostos e pre­
sos n o cen tro p o r um parafuso : o disco '
menor, interno, tem uma graduação cor­
respon dente ,às densidades
de 1 020 c
1 0 3 7 e uma seta indicadora do extra t u
a ser achado i enquanto o
disco maior
tem 2 circuloS' também gra duados, um
i nterno, correspondendo sua graduação
,
EX-FELCTIANO
à gordura, d e 0,7 a 6,0 % e outro exter ­
n o , üom a p ercentagem do extrato sêco
n ser calculado .
Faze n do-se com que o traço da gra­
duação do disc o móvel correspán dente
à' dens'i da de, coincida com o d o círculo
j n terno correspondente à gordura, acom­
panhan do-se a seta, acha -s e, no círculo
externo, a p ercentagem d o extrato sêco
total existente n o produto .
, 8 - Extrato s êco pela evaporação Tare n o cristalizador de vidro ou d ê
alumínio previamente l i m p o e sêco . Pi ­
p e t e 1 0 ml de leite bem homogeneizado
para · o cristaliza.dor t arado . Evapore em
B. M . até a secura . Complete a S'eca­
gem ' p o r 3 horas na estufa aquecida a
98 - 1 009 . Esfrie no dessecador, e pese
ritpi damen te . Refira % d o resíduo co ·
mo sólidos totais ( extrato sêco ) .
-
9
Extrato s êco pela
Fleischman - Fórmula :
1 ,2 G + 2,665
G
D
\
,;l ) 1 = N =
de
g
de extrato sêc,o ( sólidos totai s )
p o r 1 0 0 ml d o
densi dade do leite a 1 59 •
1 0 - Acidez Reagentes:
a)
- sol.
alcoólica a
leína
( ou em bico de Bunsen, regulado p ara
n ão ultrapa ssar essa temp . ) �
Resfrie,
pese e calcule % .
1 2 - Alcalilli dade das cinzas - Pas­
se aS' cinzas ob ti das acima, com p eque­
no voI . de água p ara e rlenmeyer d e 250
ml, lavando muito b em a cápsula o u ca­
cl inho . Jun te 20 ml de ácido sulfúrico
0,1 Í1 e fen olftaleína, que n ão deve dar
côr . Aqueça em B . M . · por' 5 m i n o Titu­
le a quente, com sol . N a OH 0 , 1 n até
róseo ,p ersistent e .
V x 1 0 = Alcalinidáde das
A
V
1 % de fenolfta­
b) - sol. D o r n i c contendo 4,444 g de
hidróx i d o de sódio por litro ( ou
dilui n d o 1 1 1 ml de Na OH n a
1000 m l ) .
Meça para b echer sêco, 1 0 ml de leite
h e m homoge n eizado, j unte 3 go tas de
sol . de .fenolftaleína e gotej e a sol. Dor­
lI ic até aparecimento de ligeira colora ­
ção r,ó sea, ,p ersistente
( 1 5 seg. ) , tendo
cui d a do de proceder a agitação durante
o gotej ament o . Leia n a bureta o núme­
ro d e décimos d e ml d e sol . alcaliRá
gastos e dê o resultad o em gráus Dor­
nic . Se quizer dar o reS'ultado em sol .
ú,l n divida os gráus Dornic p o r 0,9 .
,
1 1 - CinzÇls
C al ci n e até ciRzas
brancas em c a dinho de porcelana ou de
quartz,o 20 ml d a amostra,
evaporada até secura, em
cinzas em
ml de S'ol . n, n a ' tomada da amostra.
Refira a % de cinzas, Pode t ambém
referir a o leite.
diferen ça entre a quantidade do
áci do 0,1 n tomado e o número de
ml da s,o l . Na OH 0 , 1 n gasto na
t i tção .
A = p êso das cinzas .
13
Cloreto nas cinzas - Evapo r e
( · m cápsula de quartzo o u de p orcelana
20 ml da amostra, carb onize e incinere
n 525Q, até cinzas brancas . Esfrie, j unte
5 0 ml de H2 O, passando para um b alão
, ele 1 0 0 ml . Aci dule com HN0 3 . Lave a
cápsula ou cadinho e complete com
H2 O. Filtre p o r filt r o sê co . Tome 20 ml
do filtrado num becher de 200 ml, n eu­
t ral ize com carb onato de cálcio em ex­
cesso e titule em presença de cromato
d e p o t ássi,o, até aparecimento da côr do
cromato de prata ( v ermelho escuro ) .
(V x f x 0,00585 x 1 0 0 ) = g de clore-
V
F
S
tos em cloreto de só dio em 1 0 0 mI
' do leite .
ml da sol . de n itrato de
0,1 n gasto S' na titulação
,p rata
de nitrat,o de
p rata
fator da sol .
0,1 n
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MARÇO-ABRIL
EX-FELCTIANO
fórmula de
100 (D
gramaS' de lípides
leite
>
S = ml da amostra
contidos
usada para a titulação .
na
sol.
1 4 - Nitrogênio total - ( em proti­
d e s ) - Método Kj eldahl
Meça 10 ml
d a amo stra, passando-a p ara bal � o Kj el -
H2S 0 4 1 ,84 ; 0,5 g de sulfato de cobre ;'
1 0 g de bisulfato de p otássio . D igira,
cyaporan do a água, aquecendo depois o
liquido até ficar claro durante ainda hora
e meia. Esfri e . Junte ca . de 300 ml d '�
H2 O e 60 ml sol. de Na OH 1 ,32, depoi!5
de adaptar o b alã o ao aparêlho de d e s ·
tilação, cuj a p o n t a mergulh a em 5 0 mi
.(l e sol. de H2 S 0 4 0 , 1 em erlenmeyer de
500 mI. Também se ,p o d e receb er o , des­
tilado em 50 ml de sol. sat. de ácido b Ó­
ri co em presença de bromocresol verde,
titulando p el o HCl 0 , 1 n . In dicador : use
verrrielh o congo ou vermelho de metila.
Depois de destilados ca. 2/3 do líquido
do b alão, ab aixe o erlenmeyer l ibertan ­
do a p o nta, destile mais 5 mino l aye, ti­
tule o excesso de ácido 0 , 1 n do erlen­
m eyer p ela sol. Ná O H 0,1 !i.
V' x 0 , 0 0 1 4 x 1 0 0 x 6,38 = g
A
d:e
pro -
t i d e s p.or 1 0 0 mI de leite
V = diferença entre o s
ml d e H2 SO f
0 , 1 n, tomadas e , o nQ de mI de sol .
de Na OH 0 , 1 n gastos n a titulação .
A = número de mI da amostra.
-
1 5 - Caseína
Meça 10 ml da amos­
t r a p assan do-a para um b e cher d e 1 0 0
ml . Ju n t e 40 m I de H2 O a 5 0 Q e 1 mI clt:
s o l . d e alúmen d e p o t ássio satura d a ,
conservan do a mistura a 409 e agitan do
sempre. Filtre por p a p el d e -fil tro sem
cinz as, lave o b e cher e o fil tro com 50
pll d e H2 O, recolhendo o filtrado e as
6guas d e lavagem num becher ele 4 0 0
m l , res'ervan do-as para de terminação d e
album ina. Transfira o p ap el de filtro
c :') m o resíduo p ara balão Kj elclahl. Efe­
tue a digestão, destile e calcule como
em 1 6 .1 4 , calculando % em voI. de
leite .
-
16
Albumina - Reagen t e : sol. d (�
.Al m é n n ( tanino, 4 g ; álcool etílico 5 0 % ,
1 9 0 m l d e ácido acético a 25 % , 8 mI) .
Jun te ao filtrado obtido da precipitação
da caseína na ,op eração precedente, 1 0
Fi ltre.
Agite .
m l d a sol . d e Alménn .
Lave o filtro com 5 0 ml de H2 O . Trans ­
f ] f a o p a p el filtro c o m o resí duo p ar;:i.
lZj eldahl e proceda como em H I . 1 4 cal­
c ul a n d o % e m voI . d o leite .
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MARÇO-ABRIL
fH2 O. Sol . B : 3 4 6 g de tartarat'Ü de po·
tá ssio e sódio e 103 de Na OH p uro, sê­
co . A sol . B deve ser fervida e filtra da
por algodão de vidr'Ü . A m istura é feita
de cada vez. Determine o título .
vi amente resfriado, aproximadamente H
O?, em quan tidade
tal que ultrapasse
m ai s ou menos 1 cm do bulbo do termô­
metro . Agite .
O termômetro vai b ai.
xand o vagarosamente, e àS' vêzes, sem
precisar de adição de cristal, sóbe ràpi- '
c1 amente, estacionando p o r alguns se­
gun dos no ponto m aXImo d e subi da,
,p ara depois recomeçar a descer . :ítsse
ponto m áximo é chamado p o n t o de con­
gelação .
dextrose, p ela forma assinalada ante­
riormente até redução fin al .
S e a 'sol .
de Fehling estiver exata, 1 0 ml da sol .
de dextrose devem correspon der ' a 1 0
m l da sol . d e Fehling . Se gastar, p . e . ,
1 1 ml .o título d e FehIing será 0 ,055 para
açúcar inverti do, d extrose .o u . levulose,
0 , 0 7 3 7 para lactose .
Prepar'o de leite - Passe 25 rol do
leite fresco para b alão aferido de 5 0 0
m l , j unte 1 0 ml d a s o l . A e 8,8 ml de sol.
Creme de alumina para a defecação
0 . 5 1 1 de Na OH . Agite e complete 500
- Divida uma st>l. sat. a frio de alúmen
m l . Filtre para frasco sêco . O filtrad ú
em duas p o rções desiguais, junte à
deve ' s e r perfeitamente claro. Tome �)
maior ligeiro excesso de sol. NH4 OH e,
ml de cada uma das soIs. A e B d e Feh­
p o u co a pouco, a restante sol. d e alú­
ling, d e título já conhecido, num frasco
men, até ligeira sol. ácida. Este creme I�
de 250 ml ; j unte ca. de 5 0 ml d e H2 O,
usado tamb ém na defecação do leite,
m i sture e ferva sôbre amianto . Titule
rl di cionando 0 , 5 ml d e ácido acético � I
e m ebul i ç ão permanente,
vasando
de
30 % e 25 ml do crem e .
bureta cheia com sol. defecada, do leite,
cui dadosamente n o início e r ápidamen ­
1 8 - lndice de refração do sôro cú­
te depois, de maneira que todo ,o cobre
pricp a 209 C - Reagentes : sol. de Cu
tenha sido depositado em 3 mino vol­
S04 5H2 O ( 72,5 g d e Cu S04 5H2 O em
t ::m d o a juntar devagar as últimas p o r ­
1 I H2 O ) . Essa sol. p adrão deverá dar
ções. Observa n d o contra a luz difusa do
36Q no refratômetro de imersão a' 20Q C .
dia p o d e notar, no final, que quan do {I
Sua densidade deve ser igual 1 ,0 4 4 3 fi
cobre foi reduzido, desaparece o tom
20QC/4QC. Adicione para 4 vol. de leite
2.zulado do líqui do, ficando incol,or o a
um vol. da sol. Cu S04 5H20, agite forte­
l evemente amarel,o .
O equivalente d p
m ente, filtre . Leve um p o u co de sôrn
1 0 m l da mistura de Fehling corresp o n - . f.iltrado límpi d o ao refratômetro, com n
de, quando exato, a 0 , 0 6 7 de lactose e
tem p . do b anho a 20Q •
Se o sôro n ão
0,05 para açúcar inverti d o , dextrose ou
estiver lím p i do , deve ser refiltra do . Fa·.
levulo se .
Ç H a leitura que é 'o índice .
Terminada a titulagem do leite, faç:1
Conlrôle · do refl'alômell'o antes de s e
o cálculo : o número de ml gastos da bu­
proceder à leitura - Convém sempre
reta, p ara reduzir o FehIing contém a
aferir o refratômetro com água destila­
quantidade de açúcar Oactose, no c a­
da recentemente fervi da e resfriada. A
so ) necessário p ara reduzir, .os 1 0 ml d a
água d estilada dá a 1 5Q a leitura 1 5Q, 5 ;
mistura de FehIing, cuj o título p ara 1 0
a 20Q, 1 4Q, 5 ; a 25Q, 1 3Q, 25 .
m l j á é con,hecido . E m lugar de titular
1 9 - lndice crioscópico - Material :
c ontra a luz, p o d e usar como i n dicador
v p arêlho d e Bechmann
completo, com
3-4 gotas de sol. a 1 % de azul d e me­
seu termômetro :
tileno .
a ) - determin e o ponto zero do ter­
Suponha que gastou 1 5 ml da sol . de
môm etro por m e io de H2 O recen t emen.,
leite defecado e que o título Fehling é
t<� fervida, fri a ;
0 , 0 7 3 7 , então, em 1 5 ml de sol. d,o leite
b ) - efetue o contrôle d o termôme­
h á 0 ,0 7 3 7 g de lactose e em 500 (25 do
tro, d eterminando o í n dice crioscópico
. leite original) ,
d e duas sol . d e sacarose pura, uma a
Multiplicando o resulta0 , 0 7 3 7 x 500 .
7 % e outra a 1 0 % , ambas a 2 0Q • A d i ­
do p o r 4 , ter-se-á e m
15
feren ç a e n t r e o s í n d i ce s cfi,os � ópic'Ü s
1 00 m l do leite original .
o b t i d o s nã o deve ultrapassar 0,2 . S e fôr
obtido outro resultado, faça-se correção
Padronização da sol. de Fehling ­
do termômetro, divi dindo 0,2 p ela di ­
Dissolva 0,5 g de dextrose anidra pur,.l
fere n ç a entre os í n d i ce s obtid'Üs.
em H2 O dilua a 1 0 0 ml. Sôbre 10 ml da
sol. d e Fehling (5 ml de cada uma ) , d i ­
Determinação - Ponha n o
provete
lu i d,os com 5 0 ml de água, vase a sol. de
que faz p arte do aparêlho o leite pre-
MARÇO-ABRIL
EX-FELCTIANO
EX-FELCTIANO
.
Quase semprE; ' há, Dontu do, n ecessi­
d ade de se adicionar um cristal de gêlo
t S'emen te ) , :1gitan do, então, p ar a obter
a cristalização e a . s ub i d a do termôme .
tro . Cálculo : ( quan do houver necessi ­
d ade de correção ) : ( c - a) f + 0,422 =
ín d I ce crl oscópico da amostra .
c
=
ín,dice encontrado
a = índice crioscópico da sol, de sa"
Cárose a 7 %
'fator d e correção d o terrrômetro
Leite com aci dez sUperior a 0,2 % de
úcido látIco não serve mais p ara d e Ler­
m inação do ín dice .
20 - Urina no leiie -
Prova ele Pup o - Tome 5 m!
do leite num tubo de ensaio, jun te 5 m i
ele HCl 1 , 1 9 , 5 m l d e ál cool etílico abso­
l u t o e 0,5 ml d e HN 0 3 1 ,42 . Na p resen ­
ça de urina ap arecerá coloração rósea
yj olácea ;
o
a)
b ) - Prova da fluorescência - Leve
p e quena quantidade ele leite a uma lâm­
p a da de quartzo . Na ,presenÇ a de urina
::-. parecerá fluorescência azulada. Com­
p are com leite p uro .
21 - Gelatina
Tome H ) ml de leite
n um pfovete graduado . Passe p ara um
h e cher de 1 0 0 ml. Junte 1 0 ml da sol .
de nitrato d e m ercúrio ( mercúrio 5 g,
ú c i elo nítric o 10 g, água 250 m l ) . Deixe
5 mino em repouso . Filtre . Junte 2 0 ml
dt sol . std . de ácido pícrico ao filtra­
do . Na presença de gelatina ap arecerá
turvação o u p p d . amarelo .
22 - Sacarose - Tome 1 5 ml do leite
n um tubo de ensaio de 5 0 mI . Junte 1
ml de HCI 1 ,1 9 e 0,1 g de resorci n a .
Agite . Aque�a em B,. M . p or 5 mino S e
houver sacarose,
a.p arecerá
coloração
.
vermelha .
'Pág. 19
23 - Nitraios - Prepare o sôro de
l eite tomando 5 ml de leite no tubo de
'Volny e juntando 4 a 5 gotas de cloreto
ele cálcio a 4 % . Ferva, b em arrolhado,
(Iurante 1 0 min o em B . M . D eixe' re­
pousar e filtre . Coloque numa c áp sula
de p orcelana 1 ml da sol . ácid a de dife ­
nilamina a 0,01 % no H2 S04 e no cen­
tro da c áp sula, gôta a gôta sem mi stu ­
rar, 0,5 ml de sôro . Se n o fim de alguns
min . aparece côr azul que aumenta aos
poucos, é sinal da presença de n itrato'.;
no leite . Em caso de ausência, forma-se
m ancha escura .
1 ) - L eite tratado com p eróxido d e
hi drogê n i o também d á c ô r azul.
2)
A sensibil i dade da p rova é aun' entada quan do ' .se adiciona ao reagen ­
te uma pequena quanti dade de cloreto
de sódio em pó, n o momento justo em
que se vai usá-lo .
24 - AmicJo - Tome 1 0 ml da amos ­
tra num tub o de ensai'Ü, ferva, res'frie
em água gelada, j unte 2 gotas de sol. de
i o d o sat. Se h ouver amido, aparecerá
coloração azul que desaparece p elo
aque cimento :
25 - Lacio-filtração - Material : Gar .
afa el e lacto-filtração de Mini t ;
algo­
dão em disco devi damente colocado n a
garrafa . D eite p e l o fundo
da garrafa
meio litro de leite homogen eizado e fi l­
tre sob a pressão da pêra, por disco de
algo dão de 30 mm . Aqueça o leite a 4 01',
Ee fôr necessário . Uma vez terminada a
filtração, retire o algo dão e classifique
o lei te, em relação à quanti dade de su­
j e i ra que con tém, de acôrdo com a se­
gui nte tabela :
I
ótimo - ausê n ci a de resíduo microscà ­
p icamente ;
Bom - "meio miligrama de resíduo em
1 litro ;
Regular - dois e meio
resíduo em 1 l itro ;
miligramos
de
Mau - cinco miligramos de resíduo
em 1 litro ;
Péssimo - dez miligram o s ' de resíduo
em 1 litro .
Cada laboratório preparará a sua es­
cala em discos p reparados com as quan­
tidades d a escala .
O resí duo é consti�
digitalizado por
arvoredoleite.org
Pág. 20
MARÇO-ABRIL
tuido de estêrco, p alha,
pequeno s insetos, etc .
terras,
EX-FELCTIANO
indica n eutralização.
Pode-se
obter,
quando se filtra o leite que foi n eutra ­
U zado, um sôro turvo, mas cu}o ,pH é
sempre superior a 6,5, p o dendo chegar
tl 8,5 se o leite foi a dicionad o de carb o ­
nat o d e sódio .
p êlos,
26 - Diferenciação entre leite cru e
( de. Rothenfüsser)
cozido - Reagente
- - 1 g de clori drato de p arafinileno dia­
mina em 1 5 ml d e H2 O e junte a essa sol.
A dicione os reagentes
dicada .
gênea . O pH do líquido aS'sim mistura­
d o não deve p assar de 6,5 . Mais de 6,5
Sol. de borato de sódio ( tampão )
30 - Prov a de fosfatose - Reagen­
tes :
( Borato de sódio ( Na2 B4 0 7 . 1 0 H2 O )
28,427 q
( Hidróxido de sódio (Na O H ) ' 3,27 g
( Agua até completar . .
1 0 0 0 rol
.
Es-
ta sol. d everá ter p H 9,6
( 2,6
Reagente de Gibbs ( B . Q . C . ) . . . . .
Sol . de acetatq de chumb o . . . .
Substrato tampão . . . .
I
.
. ...
dibromoquinona
( álcool etílico a 9 5 %
I
(�e �;� �� . �h��� o ��
( Agua . . . .
"
. .
N
Cloroimina
0,04 g
( isento de aldeídos) 10 ml
���� H3i
(O
. . .
. . . . . . . . . .
.
��
o
1 00 ml
( fos'fat o de di-sódio e fenHo· . .
0,5 g
( água . . '. . . . . . . . . . . . . . . . .
5
ml
( sol. de borato de sódio ( tampão ) ' 0,5 mI
( Reagente de Gibbs . . . . . . . . . 0;05 ml
na
fira a camada i n color para um b al ão
v olumétrico de 1 00 0 ml. Adicione 1 00
ml da sOl. de b orato de sódio ( tampão ) .
Complete o voI . com H2 O . Esta sol .
ordem i n ­
Agit e o tubo contendo a sol. I . D eixe
em rep'ouso p o r 5 min .
29 - Prova de alizarina
Junte a �
out � a de 2 g de guaiacol em 1-35 m l de '
ml de leite, 3 ml de álcool etílic.o ( ne u '
ál cool a 96 % . Prepare o sôro, tratando
tralizado previament e )
a 68 % e con­
1 0 0 ml de leite p o r 6 ' ml da s ol. de su ­
tendo 0,2 % de alizari n a . O leite fresco,
baceüÜo d e chumbo, agite, filtre .
To­
me 1 0 ml d o filtrado e trate p o r 1-2
de acidez igual a 0,1 6 a 0,17 % não coa ·
gotas de água oxigenada a 0,3 % e d e­
gula e dá tonalidade rósea lilás ; leite
com 0,18 a 0 , 1 9 % de acidez d á flo c o s
pois p o r uma p equena quant i dade d e
,
m u i t o f i n o s r ó s e o s o u vermelho p ál i ­
reativo d e Rothenfüsser . Agite . O s'ô ro
dos ; l e i t e c o m 0,20 % d e ' a c i d e z d á p ar ­
do lei te cru toma uma c o l oração viole ­
tículas finíssimas e t o n alidade verme­
ta in tensa, enquanto o do leite cozido
lho p ardacenta ; com 0,36 % , coagulação
continua incolo r .
espo ntânea e a tonalidade amarelo . Com
27 - Peroxidade - Meça 10 ml d a
0,22, as p artículas são finas, d e . um p ar- ;
a mostra em t u b o d e ensaio de 20ml, gra­
do avermelhado ;
com 0,25 % ,
flocos
duado . Adicione 2 ml da s,o1. de guaia­
gran des ou p equenos de tom pard o ; com
c ol e 2-3 gotas de água oxigenada. Agi­
'
0,27 %, flo co s grandes de tonalidacl es
te . O ap_areciment o d e uma coloração
p ardo amarelada ;
com 0,31 %,
-flocos
r ósea ( salmão ) i n di ca que o leite não
gran des, de tom amarelo ,pardacent o e
foi aquecido, além de 75Q, mais de 5
j 6 se nota cheino e sabor azêdo .
Se a
minuto s .
uma acidez de 0 , 1 6 - 0, 1 8 % corres­
28 - Neutralizante no leite - Prova
p o n d e m flocos caseinosos e côr verme ­
de álcool metílico - Agite 20 ml d e
lho tijolo eS'curo, p o de-se afirm ar pre-;
leite com 30 ml de álcool me tílioo .
O
sença de bactérias formadoras de fer ­
leite n ormal dá um precipitad o grossei­
mento de coagulação .
Se a tonalidade
do líquido é violeta, apresentando flo­
ro em poucos segun dos e que se depo.
cos finos p o d e-se supo r moléstia
do
sita ràpidamente enquant,o o leite neu­
úbere - leite alcalino .
tralizado d á uma mistura quase homo·
,
Pág. 21
MARÇO-ABRIL
EX-FELCTIANO
deverá t e r pH 9,6 .
A dicione 2 ml de álcool iso -butílico .
Agite . D e !xe separar as camadas. TransSol. de p irofosfato de .sódio . . . . . . . .
Soluções coloridas para
Solução vermelha . . . .
Soluçã'o amarela . . . .
. . . .
. . . .
Splução azul . . . . . . .
..
. . . .
I
estabelecer a curva padrão
( Cromat,o de amôni o (NH4 ) 2 Cr04
0,84 g '
( Sol. de h i dróx i d o d e amônio a 2,8 %
1 000 ml
..
( Sulfato de cobre ( Cu S04 5H2 0 )
6,24 g
( Sol. de hi dróxido de amônio a 2 .8 %
1 0 00 ml
. . . . . . . . . .
Transfira as quantidades in dicadas n a
tab ela, p ara tubos de ensaio graduados
' de 5 ml. Complete em todos 'os tub o s o
( pirofosfato de sódio - Na4P207 1 0H20
10 g
1 0 0 ml
( água . . . . . . . . . . . . . . . . . "
( Cloreto de aquo p entamino cobalto
( IH - Co (NH3 ) 5 H2 0 CI3 ( Cloreto
cob áltico róseo ) . . . .
1 ,8 g
( Sol. de hi dróxi d o de amônia a 2,8 %
1 00 0 ml
...
. . . . . ..
Conserve em gela­
deira e n o m áximo por 7 dias .
I
vol . de 5 ml, com H 2 0 . Agite. Faça a lei­
tura n o aparêlho comparadot. Conhec i .
d o s êstes p o ntos, prepare a curva.
TAB ELA
Soluções Coloridas
Unidades
Azul
ml
Amarelo
ml
Vermelho,)
ml
0,5
1
0,25
0,4
2
0,5
0,5
0,75
3,5
0,8
0,7
1 ,0
5
1,0
0,55
0,6
7,5
1 ,25
0,75
0,75
10
1 ,5
0,5
0,25
15
2,5
0,5
20
2,75
0,5
25
3,00
0,5
50
3,75
0,5
100
4,0
0,5
500
4� 5
0,5
Transfira p ar a tubo de ensaio, c o m G
auxílio da p i p e ta, 1 0 ml do substrato
tamp ão e 1 mI d a amostra . Aqueça . em
R . M. a 4 1 Q p o r 6 0 mino e depois em
digitalizado por
B.
arvoredoleite.org
Pág. 22
MARÇO-ABRIL
, M . fervente, p o r ' 5 min . Esfrie em b a ­
nho de água e gêlo . Adicione 0,1 ml da
rat o de sódio tampão. Agi t e cuidadosa .
mente .
wI . de acetatio de chumb o . Agite b em .
Filtre em filtro sêco . Receba o filtrado
Transfira
em um tubo de ensaio sêco .
co m o auxílio de uma p ip eta 5 ml do
fil trado ,p ara o tubo do aparêlho com­
par�do r . Adicione 0,5 ml d a sol. de boInterpretação
EX-FELCTIANO
Adicione 2 gotas
rl�agente de Gibbs. D eixe
repouso
as unidades' dc fosfatase n a
curva pa­
drão previamente est ab eleci da .
dos
resultados
Leite
Até 2,3
, IP asteurizado
,
De 3 a 1 0
,
Mais d e 1 0
D efeitos de pasteurização OiU adição d �
leite cru ao p asteurizado
Leite cru.
CREMES
A ) Creme
- C.oleta da amostra
- Caracteres organolépticos
- Gordura
- Acidez
- Gelatina'
- Agar-agar
- Sacarato de cálcio
- Gorduras estranhas.
1 - Coleta. da amostra - Homog,e ui­
ze bem, tomando mais ou m'enos 200 ml .
por parcela. Em caso de estar espêsso,
a,q ueça � amostra a 3 0-359 e enLão
mIsture. Se houver pedaços de mantei­
ga separados, aqueça a 389 ou mesmo
,
até.
509 em B. M. môrno,
misturando
be I?- a amostra para pesadas imediatas.
EVIte super aquecimento da
amostra
par a que não haj a a separação oleüsa,
.
maIS comum nos cremes ralos.
2
Caracteres organolépticos
Aberto o vasilhame, examine atenta­
mente o produto quanto às proprieda­
des organolépticas, isto é, aspeto, côr,
.
cheIro '� � abor, consistênci'a e presença
da matena em suspensão, procurando
descrever o .observado da maneira mais
precisa possível. Cheiro " e sabor
côr e
aspeto não devem apresentar a:n:ormali­
dade.
3 - Gordura
Funke :
em
do
por 15 min . Meça a coloração azul d e ..
scnvolvida no colorímetro. D etermine
Unidades Fosfalase
1
2
3
4
5
6
7
8
( 0, 0 5 ml )
-
I)
Método
K.oehler­
:a) - Coloque 'no batirômetro espe­
CIal para creme, 1 0 m1 de ácido sulfúri­
co ( D= 1 ,82 ) ;
b) - pipete-se, com auxílio de pipe ta
para creme, 5 ml d'0 creme e deixe que
esco;r � vagarosamente sôbr,e
o
ácido
sulfurIco que já se encontra n o butirô­
metro;
c)
:- meça 5 ml de H2 O , cOloq .J e
essa pIpeta c o m água na parte 'Superior
prolong ada e alargada da pipeta para
c,re?le, qu � por sua vez tem a ponta \n­
.
fenor no InterIOr d'0 butirômetro. Deixe
escorrer H2 O p el a pipeta para creme
sob con�tante Totação desta, cinsegui!l
do por � st;e meio r e�irar da pipeta para
,
creme
todas �s partlCulas de creme q L1 0
geralmente fIcam aderidas ' à s parede� ;
:
d ) - j unte por meio da bureta 1 ml
,
de alcGol amílico, agite, continue como
para o leite, aquecendo a 68-709, c ent:ci­
fugando e lendo.
. II
-
Método por pesada:
a) - Pese por meio do 'tubo para pi­
petar o creme, no c,opinho especial que
f �z parte do butirômetr.o para mantei­
ga 5 g de creme homogeneizado ,' feche
o butirôme,tro;
b)
pela outra extTemidade, intro­
duza 10 ml de H2 O e, sôb�e e&ta, vaga-
MARÇO�ABRIL
EX-FELCTIANO
rosamen1Je, deix:e cair 1 0 ml d e ácido sul­
fúrico ( 1 ,82 ) ;
,c ) - em seguida, j unte 1 ml de álc'o01
amílico. Feche também ,esta extre ida­
de do butirômetro, agite cuidadosame�l­
te continue conio para' Leite, aquecendo
� 689-709, c entrifugando ,e lendo.
m
!II - Método Rose Gotlieb: Ponha no
tubo 4 g bem pesadas de creme homú­
geneizado, dilua em 5 ml de H2 O e j un­
te 1 ml da sol. de amônia (D=0,96) , e
mais 10 ml de álcool ; arrolhe com rôl ha
de cortiQa 'e agite forte e c-entrifugue.
Junte 25 ml di éter etílico e agite, j unte
25 ml de éter ,de petróJoeo (p.e. abaixo d e
609) e agite. Deixe separar a ca;niada
,etérea
e
sifone
completamente p a r:a
frasco erlenmeyer .tarado e sêco, a sol.
límpida éter-éter de petróleo, filtrando
se fôr necessário. Ag�te ainda duas v€;­
zes COm 1 5 ml d e calda solvente éter-éte:
de petról eo, ' �ifonando de novo a camà­
da etérea p ar a o frasco, filtrando se ne­
cessário. Destile, seque a 99-1 009 na e,':)­
tufa por meia hora, retire, deixe esfriar
no dessecador, pese. Exprima em % , ,: ,n
pêso, multiplicando o resultado por 25 .
Se fôr d eterminação de precisão efetue
prova em branco com reativos, . dedn­
zindo da determinação anterior
antes
le calcular.
4 - Acidez - Fluidifique por aqueci­
mento ligeiro em B. M. (a 509) , 2 5 m]
de creme, j unte -25 ml de H2 O e titule
como para leirte fresco, em pTesença d e
f,enoftaleína ,e pela sol. d e N aOH 0,1 m ,
outra
comparado r
como
utilizando
quantidade de creme também fluidifi­
resuJotado multiplica do por 4
cada. O
dará a acidez 'em sol. 0,1 n . Se quiser em
o r,esultado po�:
ácido lático, multiplique
'
0,009.
5 - Pesquisa de gelàtina - Reagente
C!. O
especial - Reativo fosfomolibdico
g de ácido fosfomolibdico, dissolvido em
60 ml de H2 O. Junte 10 ml de H2 S04
1 ,84. Oomplete 100 ml ,e filtre ) . Pese 110
balão calibrado 1 0 g de creme, . j unte 20
ml de H2 O e aqueça a 509. Resfrie, j UlJ.­
lte 10 m l de sol . tric1oroacético a 1 0 %
complete 5 0 ml, agite bem e filtre. Fer­
va ràpidamente 25 ml do filtrado num
balão, substituindo H20 'evapo�ada e fil­
tre. Para precipitar a: gelatina, coloque
Pág. 23
num tubo espêsso de centrifugação 20
ml de filtrado (4g de C'!',eme ) , j unte 20
ml do reativo fosfomolibdico e centrifu­
gue depois de alguns mino
quando o
pptd estiver floculoso. Decante a
sol.
límpida, j unte 20 ml de H2 O e 1 ml d.o
mesmo reativo, agite e centrifugue de
novo. Dissolva ° pptd por meio de gôt8,S
de sol. Na OH a 1 0 % passe pa'r a um
Kjeldah l , lavando com água. Junte 5 rjl
de H2 804 1 ,84, 100 . m g (cristal pequeno
de Cu S04 5 H2 O) e dois ou 3 �ramt1s
de KH S04 que bastam para a digestão.
Liberte '0 amoníaco com 20 ml d e Na
OH a 369 Be . Receba o destilado em áci­
do 0 , 1 n ( 5 ml ) . 1 ml 1e H2 S04 0,1 n
corresponde a 0,00785 de gelatina sêca.
Refira a % .
6 - Pesquisa de agar-agar - Ferva 5
g de cr,eme co)ll 25 ml de H2 O junte 2,5
da sol. de sulfato d e cobre a 5 % e 1 'uI
da sol Na OH 1 n. , Filtre. Reduza o vaI.
do filtrado a 10 ml por evaporação p
j unte 20 ml de álcool a 95 % . Se se for­
mar precipitado, dissolva, depois da fil­
tração em 3 - 5 'ml de H2 O, ferva dulS
min., filtre o líqujdo bem quente, eva­
pore o filtrado até reduzi-lo a 2 ml.
C om menos de 0,2 d e agar-agrur ou de
,goma adragante, formar-se-á rgeléia só­
lida.
7 - Sacarato de cálcio - Reagente
de Ambuhl e Weiss : (125 g' de biclor8to
de m'ercúrio mais 75 ml de HCI 1 , 1 9 ) .
Aqueça até dissolver, resfrie e complete
com HCI. Conserve em vidro es­
100
curo e prepare sempre para o . uso ime-:
J?l
diato.
Pesquisa : Dilua 20 ml de cre1TIe com
H2 O até 40 ml ; j unte 0,4 ml do reagente
agite e fntre 'em filtro de pregas. Junte
a 1 ml do filtrado uma pitadinha de ro­
sorcina e 1 ml, exato de HCI 1 ,19, fer­
vendo uma vez. O creme normal dá C'J­
loração alaranj ada. O que contive'!' ga­
carose .ou sacarato de cálcio, tlá color�­
<;J'ão vermelho intenso e logo depois ver­
melho sombrio. Compare com produtos
normais em caso de dúvida.
8 - Presença de gorduras estranhas
- Par a ensaiar a pr'esença de gordur:-: s
estranhas, bata 1 00 g do creme num ba­
lão de vidro até separar a gordura ( a
digitalizado por
arvoredoleite.org
o creme gelado deve estar unif0rme­
mente gelado e em cristais finos.
1 2 - 1 59) . Retire, funda, filtre, seque. En­
saie no filtrado os índices da ma:nteiga .
-
B)
-
EX-FELCTIANO
MARÇO-ABRIL
Pág. 24
Depois de efetuado 0 exame organo­
léptico, liquefaça o produto, aquecendo­
o de vagar a 40-509 batendo (sem agi­
tar) . Elimine partículas dos pontos crm::
ou secos. O filtrado homogêne0 serve
Crem� gelado
1
-
Coleta da amostra ---: como para
2
-
Exame organoléptico
creme
cQmo
pa:ra creme.
o
para as provas, 'que são idênticas às lo
cveme.
MELHOR
C OALHO
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PORTO ALEGRE - Av. Julio de Castilhos, 30
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Juiz de Fora
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E. Minas
EX-FELCTIANO
MARÇO-ABRIL
Pág. 25
o Yoghurt, Alimento Maràvilhoso
Por M<ri.sés Cossete
Tanto aos que gozam de uma saúde
radiante como àqueles que sofrem de
.transtornos
digestivos,
que
desej am
alongar sua vida ou que se esforça.rn
por ter filhos sadios, enfim, a, todos os
que apreciam êste grande dom da Pro ­
-v:idência que é a saúde, v ã o dirigidas r5tas linha:s, que devem ler com atençã.o.
Descobrirão nelas o manj ar que hão de
j untar à sua dieta quotidiana para que .
seus desejos se vej am convertidos em
realidade . Se gostam de coalhada, e 1 1contrarão exposto o modo de fabricar
uma, sob todo ponto de vista reco.men­
dável, uma vez que é rigorosamente sa­
dia,.
Êste produto maravlihoso é um deri­
vado do lette, de 110me "yogurt" ou "yo­
ghurt". Pronuncie-se fazendo soar
oil
não o "t", não deixa por isto de constí­
tuir um produto conhecido em todos os
países do mundo e considerado
como
um alimento que dá saúde e longevida­
de.
MAIS QUE UMA COALHADA
Embora o yoghurt sej a uma C'oalhada,
s�u valor resulta mui:to superior ao d o
leite que coagula espontâneamente.
A
razão é a seguinte : o leite se coagula
devido à ação dos ácidos, e no fenôme­
no da coagulação natural, à do ácid:)
láctico formado pelas bactérias que en­
cerra. Qualquer leite contém bactérias
aos milhões, as quaiS se multiplicam rà··
pidamente, quando a temperatura
do
meio é favorável. Pois bem, estas bacté­
rias procedem dos utensílios, do pó at ­
mosférico, das mãos
do ordenhador E'
de tôdas as ma.térias estranhas com as
quais entra em contacto o leite, des:le
as môscas e os pêlos das vacas, até as
finas partículas de estêrco. Em conS0quência, quanto menos limpo sej a o lei- .
te tanto maior é o número de bactéri:"l s
que c'ontém, e quanto mais alta a tem­
de conservação,
tanto
ma,is
sua multiplicação e produção de
lác:tico. Assim, depois de, uma noi-
te d e muito calor, o leite será encdntri?v'­
do coagulado no latão que não. tenna
sido guardado em lugar bem fresco, ou
no j arro que passou a noite no armári. o
da cozinha.
e
Muito bem, ,tôdas essas bactérias
todos êsses micróbios são indesej áveis e
podem, . às vêzes, causar transtorno s' di··
gestivo.s e intestinais. O leite qué coa­
gula ·espontâneamente é, p elo menos,
pouco higiênico, e nisso precisamen�e
difere 'O yoghurt, totalmente, do leite
assim
coagulado.
Por
que ?
Porque
para fazer o yoghurt é necessário
de&truir prêviamente tôdas essas b aG­
téria;s, aquec.endio 'O leite. ' Em seg u i�
da
se introduzem no
leite bactérias
boas, que são as encarregadas de deter­
minar a coagulação, quando mantidas
em
temperatuTa
conveniente.
Como
contém exclusivamente bactérias ben�­
ficas, o yoghurt produz o. ·efeito de subs­
tituir no sistema digestivo às bactérias
nocivas que êste encerra, protegendo-o,
especialmente em sua parte intestinal,
contra os micróbios responsáveis pel a
putrefação e de diversas enfermidadl�s
do estômago e dos intestinos. Sendo, por
outra parte, um alimento pré-digerido,
resulta muito mais nutritivo que o leiLe
natural, com que é elaborado. As expe­
riências realizadas têm demonstrado
que é digerido em proporções próxima �
a 95 % , depois de três horas, enquanto o
leite natural apenas atinge a 45 % no
mesmo espaço de tempo. Por causa da
maior digestibilidade convém, pois, aos
estômagos fracos, que ' digeTem dificil­
mente. Pór último, devido aos f.ermentes
que contém,
yoghurt facilita a dige s­
tão dos outros alimentos, e há quem
'0
acredite que estimula, também,
tite.
o
ap e­
O yogh,urt é elaborado. com ieite inte­
gral, mas, como vimos, é mais nutriti vo
que êste, porque resulta mais digestívei,
sendo, sobretudo,
apreciado
propriedades higiênicas.
digitalizado por
por
suas
arvoredoleite.org
Pág. 26
MARÇO-ABRIL
UM AJLIMENTO QUE CONVÉM
4
A TODOS
Quando
consideramos
detidamente
tôdas as propriedades do yoghurt sen :j­
mo-nos inclinados a dizer que é um ali·
mento quase essencial na nutrição nor­
'
mal das p essoas que querem desfru�ar
. de boa s aúde.
1 . - Os enfermos ·e convalescenti's
deveriam consumi-lo . porque é um áli­
mento-medicamento. Numer'0sos são 0 <;;
que começ'aram a tomar yoghurt p0l'
iridicaç'ão do médico, e os hospitais o
elabaram em grande quantidade para a
alimentação dos seus pacientes. Sendo
de fácil digestão, é r·ecomendável
em
todos os casos de perturb ações digesti­
vas em geral. O yoghurt é utilizado com
êxito nos hospitais da Europa e d a
América para ' 0 tratamento das úlceras
do estômago e intestinos, dos gases e .1l1fecções intestinais, d a ' diarréia e da
constipação. Os resultados de experiên­
cias bem recentes permitem inclusi :e
dizer que as mulheres grávidas pode !.\1:
encontrar, no consumo do yoghurt, um
alivio para as náuseas e indigestões.
2 . - O yoghurt é um alimento de prj ··
meira or dem p ara as crianças de qual­
quer idade. O leite lhes é administrado
de forma mais digestiva, e
suas pro­
priedades higiênicas produzem nelas o
maior efeito. U'a mãe de família ' que
deu yoghur,t a todos os seus filhos de.:;­
de a primeira infância,
declarou-nrls
que nunca sofreram de diarréia ou pri­
s ão de ventre, dois males tão freqüentes
quão nefastos para as crianças. Até os
bêbês de dez dias podem consumi-lo, in ­
gerindo-o só ou misturado com leite.
à
razão de uma colherada das de chá em
cada ,r·efeição. Aos três meses os bêbJS
podem ingerir 140 gramas por dia, e as
crianças, às quais apetece s eu sabor li­
geiramente ácido,
de 140 a 175
deveriam
gramas,
consum:.r
diàriamente,
de
yoghurt, durante tôda sua j uventude.
- Sendo o yoghurt, como disse­
mos, um alimento que dá saúde e 10:1gevidade, conviria, inclusive, para aE'
3.
p essoas sadias, p ara manter sempre
mesmo estado ·e poder viver mais .
o
EX-FELCTIANO:
DE ONDE . NOS VEM �STE LEITE
MARAVILHOSO ?
Se o yoghurt é
relativamente novo
entre nós, as civilizaç'ões mais antigas o
conhecem desde muito tempo. Os pOVIJS
da Europa '0riental, da Ásia, da África,
e, em g,eral, os das regiões mais cálid 'lS
que as nossas, o fabricam e consomem
dJes.de épocas muito remotas. Segundo a
tradição persa, um anj o houv,e.ra r,eV'8lado a Abraão o s e grêdo d a bondade
dêste manj aT.
A honra da introdução dêste man i �r
na América; porém, cabe ao doutor .r.
M. Rosell, mé dico bacteriologista,
ex ­
professor do I!lstituto Agrícola de Ok::t,
no qual fundou, .em 1 9 32, o Laboratórjo
que continua levando seu nome : o In3tituto Rosell de
Bacteriologia Láctef.t .
Êste laboratório, integrado ainda hoj e
no Instituto Ag,1rícola de Oka, assegura
a multiplicação e conservação das ba�­
térias do yoghurt, em sua forma pur a ,
.
e as distribui por todó o Canadá e , i n ­
clusive, o s Estados Unidos d a América
' do Norte.
'
I f
O Instituto Rosell
de
Bacteriologia
Láctea é o único laboratório de sua ca­
tegoria existente hOj e no Canadá, e ::>
primeiro fundado em tôda a AméTica do
Norte, circunstância de que se honra a
província de Quebec. Dêle hão de s ai r
tôdas as cul turas- mães
das
bactérlUs
usadas na elaboração do yoghurt. C011vém ressaltar que o Instituto Rosell
multiplica e distribui unicamente as
culturas , e não o yoghurt em si; os p a ::- ­
ticulares podem, p ara s u a fabricação e :n
casa, e as grandes Emprêsas para su�
elaboração comercial, tomar o que p o ­
deríamos chamar uma assinatura '8' r e ­
ceber, semanal ou mensalmente, suas
cultur,as de yoghurt.
PODE SER FABRICADO EM CASA
A empregada doméstica pode
fabl'i­
car yoghurt com tanta facilidade e com
tanto êxito como faz um pasteL ':Dratn.­
:se unicamente de adquirir a cultura de
yoghurt e seguir ao pé da letra as Jns ­
truções que acompanham a garrafa da
fermento. Não se necessita para isto ne'nhum aparelho especial, além do ter-
Pág. 27
MARÇO-ABRIL
EX-FELCTIANO
mômetro, que é pri'm ordial. A única COl­
sa de que se precisa é leite bom, a
cultuTa de baC'térias, e os utensílios co­
muns da cozinha.
Expomos, em continuaç'ão,
o método
que deve ser seguido rigorosamente, e
as
temperaturas
exatas
assinalada,s,
medidas com o " termômetro.
, 1 . ---..,; Aquecer o leite a .82QC . ou mais,
durante um minuto ; quer dizer, levá:.. l0
à fervura ou ao seu ponto de ebulição ,
para pasteurizá-lo ou esterilizá-lo.
2 . - EsfriM' o . leite entre 43 e 49QC.
'
3. - Semear n o leite 2 colheres das
de sôpa de cultura de yoghurt para ca­
da meio litro de leite. A gãrrafa do Ins­
tituto Rosell " contém duas colheres das
de sôpa 'de cultura .
Convém esclar'3cer que não há necessidade de com­
prar uma garrafa de cultura-mãe cad:t
vez que se quer fabriear yoghurt, pois o
prOduto . ultimamente obtido serve ' p al a
s emear o leite da elaboração seguinte,
operação que se deve repetir durante
passadas 3 .:::
duas a quatro semanas,
quais deve ser utilizada uma nova cul­
tura.
4 . - Misturar b em o fermento com o
leite, colocando-o logo em vasos ou la. ­
tões, que são, em seguida, fechados.
5.
Colocar os vasos ou latões em
recipi-entes que contenl).am água quen t e
( 41 -46QC . ) . E' a incubação, isto é , o p � ­
ríodo de coagulação do leite. O nível c1 ':\
água no recipiente deve coincidir com o
do lette nos latões. A incubação dur,l.,
em geral, de 3 a 4 horas, tempo durante
o qual não será preciso que a emprega..­
da fique olhando constantemente o te'r­
mômetro, pois uma vez atingida a tem­
peratur-a desej ada na água, bastará ele ­
vá-la uma ou duas vêzes, R0 mesmo
grau de calor, durante todo o tempo de
incubação.
6 . - Uma vez o leite coagulada, ba,, ­
t a colocá-lo n o refrigerador, o u num l o ­
cal fresco e . . . saboreá-lo. Seu gôs,to l i - .
geiramente áCldo agrada a quase' todo o
mundo,
acostumando-se;
além
disso,
tão ràpidamente ao seu sabor · como a
v ê -lo na .mesa em cad� Tef.eição. Tanto
é assim que p alra o,s a mantes do yoghurt
qualquer comida seria incompleta sem
êle .
Esta coalhada maravilhosa, e . até s e
p oderia dizer milagrosa p o r seus
efel­
tos, pode ser comida ao na,tural, aroma­
,tizada, açucarada, ·etc., segundo o capri­
cho de cada um ; é utilizaI a, inclusive,
para condimentar as ,sala,das e prep 8 rrar carnes e sobr emesas . Muitos gastrô­
n omos a consideram por si própria uma
sobremesa.
S e j am quais forem a forma ou a côr
com que sej a consumida, o yoghurt pro­
duzirá em todos, grandes e pequenos, o
mesmo efeito de sempre : ajudará a al­
cançar a saúde e a conservá-la.
(Da Revista Espanhola de Leiteria)
, C;:>nstrucões, Çi;r is, RurC!is e Industria�s. - EntrepostoR
Fabnca de LatIcln�os - UZlnas de BenefiCIamento de Leite '
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'
Pág. 28
MARÇO-ABRIL
EX-FELCTIANO
o Que a Indústri a Leiteira · Naciona l Deve Aos
Profissio nais De Nivel Universitário
percorreria os mais de 300 Kms . �ie
asfalto até 8. Paulo, onde chegaria em
poucas horas. Disse-nos logo, o dI'. ASi=:lS
- eis aí o segrêdo da ótima qualida e
do leite tipo C de São Paulo .....:- um dos
melhores do mundo ! O transporte do
• produto devidamente pré - aquecido
' e re­
frigerad o (a + 59C. ) ; em. carro-tanque
isotérmico, de aço inoxidável. Dadas a s
excelente.s condições d o transporte, o
léite chegará.=ft usina na C apital Paulis­
ta sem perda d e nenhuma das suas qua­
lidades. 8endo imediatamente pasteuri­
zado, engarrafado e distribuído, ch3:ga a
mesa do consumidor em perfeitas co n­
dições, dado o al,to padrão da técnica
empregada nas usinas de S. Paulo.
Iniciando nossa entrevista, pergunta­
mos ao dr. Assis a que profissionais de
nível universitário s e deveria esta pe�'­
feiç'ão do abastecimento de leite à nos­
sa C apital. A resposta não se fêz ,esp e­
rar - devemo-la,
integralmente,
a,)s
médicos veterinários .especializados
e-..n
indústria l.eiteira, profissionais êstes se­
cundados efici'enteo:nente por agrônomos
( na parte de agrostologia) e por
téc­
nicos-Ia,cticinistas ( na parte de tecnol0gia) . E, adianto mais - a êstes mesmos
profissjonais s e deve também a elevação
da qualidade do leite no Distrito Fe d�­
ral, em Belo Horizonte, em Pôrto Ale g i.' e
d
Dr.
José A,ssis Ribeiro .
Médico-Veterinário
- Nossa reportagem espechlí­
zada, no afã de divulgar os mé ri­
tos dos profissionais de nível urLl­
versitário, tendo em vista o gran­
de trabalho que vem sendo rea!i­
zado em nosso Estado para elev0.­
ção do nível de vencimentos do
funcionalismo técnico e científico
de curso superior, procurou
ou­
vir, n o centro d e atuacão d e SU'1S
atividades, o médico :veterinário
dI'. José Assis Ribeiro;
paulis·h.. ,
diplomado pela nossa antiga Es�
cola d e . Medicina Veterinária, q 'J e
h á vinte e · cinco anos vem supe.:.-­
visionando a indústria leiteira do
Sul de Minas, hoj e a região ma�s
lacticinista d:o País !
Fomos encontrar o · nosso entrevista.··
do, o dI'. Assis Ribeiro - o "paulista mi­
neralizado" como êl e se diz, e m ple n.a
atividade em São Gonçalo do Sapucaí
(Sul de Minas) em inspeção à maior N.­
brica de queij o s da Amércia d o Sul - a
"Vigor", onde se obtém o melhor Parme­
são nacional - 'O "Faixa Azul".
Encontramos S.S.
examinando lei te
no momento exato do seu acondiciona.­
mento num
imenso
caminhão-tanque
de 15 mil litros; que, pela . Fernão Dias,
- e
onde quer que a indústria
leiteira
esteja se desenvolvendo. C omo é j ust:1-
mente nas bacias leiteiras dêstes gn .n­
des centros de consumo onde se veri li­
ca a atuação de grupos de veterinários
- é aí que a produção de lei·te aumell L a
e melhora d e qualidade. Nàs demais re ­
giões oride o poder público não solicita
a esta classe sua participação ' nos tra­
balhos, ou onde não prestigia ós planns
de execução, de racionalização da indú.;; ­
tria leiteira, esta se apresenta em nívpl
baixíssimo, com produtos ruins e caros.
Sabemos que a produção de leite no
Brasil vem aumentando gradativ:amen-
.
EX-FELCTIANO
MARÇO-ABRIL
te. Aumentaria mais se contasse
melhores serviços veterináJrios?
c om
Perfeitamente, responde o entrevist"l­
do. A elevaç'ão da qualidade do leite nas
capitais acima citadas representa,
no
máximo, 20 p or cento da produção ná­
cional. O grosso da nossa produção � e
faz ao "Deus dará"; isso por falta de
serviços veterinários organizados pa!'a
uma orientação eficiente ao nosso ho­
mem de ' campo. O primeir o · e mais im­
portante fator limita.nte da nossa pro··
duçã'Ü ' leiteira (razão por que o índi1;e
de produtividade é haixíssimo)
r'esi<l·e
na aU'3ência de aS'3istência veterinária e
zootécnica. Não há veterináJrios para o s
serviços de campo, em larga extensão.
Se isso é verdade no Estado de S. I'au�o, ·
muito mais o é no do Rio e mais aind:a
em Minas ! Neste Sul de Minas onde jj O ­
demos dizer se produz quase 1
milhão
de litros de leite por dia, não há ne- '
nhum veterinário dos serviços estaduais
ou federais cuja funç'ão sej a prestar as­
sistência profissional a rebanho leitei­
ro. Os fazendei'l'os mais adiantados pr:)­
curam resolver seus problemas de clíni­
ca e de terapêutica com os recursos que o
empirismo lhe proporciona. Em . con.;:;e­
quência, os deficits da produç'ão leit �i­
ra sã'Ü imensos. A média no Brasil de
produção anual, por vaca atinge, qua n­
do muito, 900 litros ! Para um rebanno
de mais de 5 milhões de vacas leiteh'n s
a produçã é de 4 biliões e 900 milhõ:�s
de litros ( estatística de 1958 ) . A Argen­
tina com uma área muito menor prõduz
qua:se 20 por cento mais', e, a Holand J ,
com uma área 200 vêzes menor que a
nossa também produz um pouco mais
que o Brasil ! Temos condições para tri­
plicar a a:tual produção de leite, e,
só
nos . falta orientação técnic.a e econônü­
ca.
ô
Quai sas doenças que mais influem n 'l
redução da produção leiteira, e a quan­
.
to. s e pode calcular o , prej uízo?'
Não temos estatística precisa, ent re­
tanto, comparan do nossa situação com
a de país onde estudo a respeit<? j á f(;i .
f.eito ( como no Méxieo) e baseando -no s
na realidade daIS observaçõe s "in loc:)"
- podemos ,aceitar as seguintes perCe t1-
zootia s e doenças que incidem
nossos rebanhos leiteiros :
Pág. 29
sob.�e
19 - aftosa - contribui para dimi­
nui'l' . 10 % na produção de leite;
29 - ,tuberculose contribui para dimi­
nuir 1 % na produção de leite ;
.
39 - brucelose contribui para dimi­
nuir 2% na produção de leite ; .
49 - mamites contribuem para dimi­
nuir 2 % na produção de leite ;
59 - outras . doenças contribuem pa� a
diminuÍ'l' 5 % na produção de leite ;
69 - deficiências de alimentação con­
tribuem para . diminuir 5% na produç?to
de leite.
Nesta base. cêrca de 1 bilião de litros
de leite nossas vacas deixam de prod ll ­
zir, por ano, por efeito das
doenças.
Calculando-se em Cr$ 8,00 o preço de 1
litro .de leite, aí estão 8 biliões de cru­
zeirosc, que se deixam de ganhar. C Ola
êste dinhei'ro poder-se-ia I organizar l�P1
dos melhores serviços de veterinária d,J
mundo !
Tendo em vista a grande melhoria dI"
condições auferidas pela indústria lei ­
teira dada a atuação dos veterinários,
dêstes
quais os níveis de vencimentos
profissionais? O sr., como um dos ma.. s
competentes e mais antigos veterinári.Js
leiteira,
indústria
na
especializados
quanto ganh a ?
O sr� está pondo o dedo numa ferida.
A resposta virá revelar uma situação
delicadíssima. Os níveis de venciment')s
e m São Paulo vão de 20 a 25 mil cruzei­
ros, para os veterinários responsáveis
pela inspeção e orientaç'ão -técnica. 1':ifos
mH
serviços federais não se atinge 20
cruzeiros mensais. E ' o meu caso, Eu
sou um dos veterinários mais categori­
zados no " Ministério da Agricultura. Es­
tou em letra quase final, na minha car­
reira. Meus venciment os, inclusive adi­
cionais, não atingem 20 mil �ruzeiros !
Relaciona ndo êstes vencimentos c om o
salário mínimo, um técnico ou cientista,
no . Brasil ganha de 4 a 5 vêzes 'O salário
mínimo. Pois bem, na Rússia ( agora que
a cortina de ferro já está transfor mada
em cortina de sêda . . . ) se sabe que o
salário de um técrüco de nível supel'io r
digitalizado por
arvoredoleite.org
ou de um cientista varia de 30 a 60 vê­
z es o salário minimo ! Daí a razão p '),L'
narem 'ao País êxito técnico e econômj -
00.
que a Rússia além de já ter atingido a
lua, da-da a eficiência da tecnologia,
'e stá
EX-FELCTIANO
MARÇO-ABRIL
Pág. 30
E stado s
ultrapassando o s
+
ja
Unid0s
em produção leiteira. Contra o s 63
N. da R.
bi­
lióes de li tros de l ei·te que. são a p r odu - '
ção anual e sta dunid ens e, a Rús s i a est·á
apresentando 65 biliões.
E
O salário mínimo na Rús­
rublo ' corresp onde a mais ou menos Cr$
5,00. Um técnico de renome ou ci entist.a
o segrêdo ' é
êsse - proporcionar aos técnicos
-
sia é de 800 a 1 .000 rublos mensais. C ada
ganha, na Rússia, de Cr$
me i os
Cr$ 240.000,00 mensais.
de sobrevivência, pa-ra êstes proporciu-
120.�00,00
a
( Transcrito da Revista dos . Criadores) .
:
i
"';:«O:';::_;::.�7,A7..}�.;�X.;�.;·�,�9;;. -+,.,.,._+, -. -.: :., :.: '.: '.: '.' :.::.�(�:.::.;:.;:.::+::.;:.;:.;:.::.::.::.;:.;:.;:.;:.;�;�;:.::.; :.:?
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Para as grandes Indústrias
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EM Pó
COALHO
.
Marca AZUL (forte)
Marca VERMELHO ( �xtra forte)
E USO CASEIRO
Coalho em pastilhas
D (concentrado)
" K " (extra concentrado)
Também LíQUIDO
em VIDROS de 850 C. C.
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Cicso Fabio Bastos
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ESPECIALIZ AD OS EM REPRESENT AÇÃO, DISTRTBUIÇ ÃO E
IMPORTAÇ ÃO DE PRODUTOS DE LACTICINIOS
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11
RUA DAS FLORENTINAS, ,229
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EX-FELCTIANO
MARÇO-ABRI L
Pág. 31
Sistemas R acionais de Pastoreio Aumentam
a Produção Leiteira
A revista "EI Surco" refere-se a expe­
riências realizadas nos Estados Unidos
eom o fim de determinar as vantagens
do "pastoreio mecâniüo" em relação aos
demais sistemas d e aproveitamento da.,
paS'tagens. Esses sistemas são : - p asto­
" contínuo",
ou
reio "convencion al"
c om a forragem dos p astos - conservada
�ob as formas de .fen o e silagem.
No "pastoreio contínuo", a p astagem
não é sub dividi d a o u contém pOuüos
pastos, onde o gado é mantido durante
todo o ano, sem int errup ç ã o . Só é con-·
sumida p arte da f,o rragem disponível . , A
restante se deS'perdiça por várÍos moti­
"os : pelo pisoteio constante dos ani­
mais, pela escolha que êstes fazem das
ervas que mais lhe apetecem, deixand0
as menos agradáveis; que crescem e se
transformam em macega dura e len'h o­
!'o'a ; p elo fat,o de algumas ervas ficarem
( ' obertas p elos bolos de estrume c , ain­
da porque o gado não aproveita, por re­
pugnância, as plantas que nascem em
tôrno dêles. Esse desperdício, é maior
n a primavera e no verã,o, porque então,
o gado não dá CQn ta das forrageiras que'
vicej am com mui t a fôrça .
No " p astoreio em rotação", o gado é
levaao a p astar em uma área cercada)
por uns p oucos dias, at é rasá-la , pas­
sand o em seguida a outras áreas seme ­
lhantes, com a mesma finalidade.
O "pastoreio mecânico" consiste em
cortar à m áqui na, diàriamente, a forra­
gem dos p astos e distribui-la em segui ­
da aoS' animais, como verde, em gran ­
des baias, num piquete .
Um inquérito recente, realizado em
Michigan, indicou o's seguin tes aumen­
tos p ercentuais d a forragem consumid::t
por acre ( cêrca de 4 mil m e tros qua­
d rados ) , em comparação ao p astoreio
continuo : pastoreio em rotaç�o, 1 5 à 20
p o r cento ; e p astoreio mecânico, 25 à
35 p o r cento .
Trabalhos realizados em I n diana, e
outros p o s t o s experimentais universi t á­
ri.os demons trar'a m que a produção d e
l e i t e p o r a c r e de pastagem, f o i aumen­
t�l d a em cêrca de 20 por cento p elo
comparação
"pastoreio mecânico", em
ao p astoreio contínuo. Em Minnesota,
es s e aumento chegou a 40 p o r c ento,
num trabalho com 7 0 vacas, em que,
além disso , a metade mantida p o r p a s ­
torei o mecânico precis'o u apenas de 3 1
p ara s e u aproveitam e n t o de forragem
verde, ao pas'so que a outra metade,
conservada em p a storeio contínuo, ne­
cessitou ' de 6 1 acres, p ara o mesm o fim.
Já em Iowa, num trabalho semelhante,
com 1 36 vacas dividi das em 2 lotes, n ão
fo i evidenciado aumento importante na
produção de leite, mas ficou comprova­
com ver­
ct o que as vacas alimentadas
dej o ( pastoreio mecânico ) , davam leite
mais tempo e que o leite variava menos
em sua quali d a d e . Entretanto, durante
um p erío do superior à 4 meses, foram
p recisos 1 35 acres para ali m e n tar o lot�
mantido em pastoreio contínuo e so­
men t e 70 acres para o lote susten tado
p e lo pa storei o mecân ico.
Na Universidade de Iowa, um expe­
ri m e n t o demonstrou que um lote de
gado de corte, alimentado com alfafa
\' erde, cortada, sem grãos nem outros
�uplementos alimen tares, ' produziu 2 4 7
quilos de carne por acre, enquanto que
óutro lote, m a n tido em parteS' de alfafa,
s ó pro duziu 88 quilos, na mesma área .
Pelo pastoreio mecanico foram, portan ­
to, pro duzidas quase três vêzes mais
c arne que p elo p astoreio con tínuo .
A revista que vulgarizou esses traba­
lhos ex perimentais - "EI Surco", da
organização John D e ere, fabricante de
assim resume
maquinaria agrícola
suaS' conclusões a favor d o p astoreio
mecanico :
i
1 - Uso mais amplo da
existen te ;
digitalizado por
maquinaria
arvoredoleite.org
Pág. 32
2
-
S
-
4
-
5
-
7
-
8
-
10
-
-..,.-
EX-FELCTIANO
D imiimição consi derável das cêr ­
cas ;
de capital em m áquinas e combustiveJ,
'
em relação ao p astoreio mecânico .
Aumento da capaci dade da gran ­
j a ou fazenda ;
En tre nós, o verdej o, isto é, o forne··
cim ento de forragem verde cortada, é
necessári o , como sistema com plemen ­
tar, mesmo nas fazendas que
dispõem.
de algum feno, n o s períodos' anuai s d e
sêca. Para isso
serão a provei tadas a s
capineiras e o s . talhões de leguminosas
ou mesmo o pasto d e alguma b aixada ou
grota .fresca da fazenda: O excesso d r�
forragem verde dos pastos, . n o verão,
(� cve s'er tran sfo rmado em feno, para
reserva de inverno .
Maior pro dução de leite ou car­
n e por área d e p astagem ;
Funcionamento de tôda a pro­
priedade sob o programa de p as­
torei o ;
6
9
MARÇO-ABRIL
Uso de colheitas protetoras e d e
campos irregulares ;
Facili dade p ara
o fornecimento
d e água aos animais ;
O pastoreio m ecânico
po derá, toda­
v i a, ser ado t a d o com êxito, nas gran­
j a s p r o du toras de leite tipo A ou t i p o B ,
�Huadas em terras muito valorizadas,
p.as proxim i da d e s de gra n des cidades e
que ven dem seu produto p o r p r ç o s es­
peciais .
Facili dade para manter o reb a­
nho sob uma restrita vigilância e
contrôle ;
Menor desperdicio, especialmen­
t e de p astagens altas ;
Oportunidade
de
distribuir ' o
adub o animal nos campos e n o s
lugares o n d e sej am mais neces­
sários .
DESVANTAGENS DO
MÉTODO
Num rápido comen t ário à essas c o n c1u­
sões, sem pôr em dúvida as van tagens
do chamado pastoreio mecânico, em re­
con tínuo, cumpre­
lação ao pas toreio
nos apresen t a r uma res t r i ç ã o fun damen ­
tal ao seu emp rego em nosso meio. E' a
o pastoreio mecânico exige
segui n t e :
d u a s m áquinas mui t o caras, que teriam
de ser imp ortadas, um trator e uma c o ·
lhedeira, além de gran des baias para a
di stribuição do verdej o do gado. A c o ­
lhei ta da forragem n o pasto, p o r m ei o .
de aparelhagem ma nual ou, mesmo, d a
m áquina de pequena capaci dade, serÍ.l
antieconômi ca, por encarecer a mão de
(Continuação da página
da mant::: iga e os sólidos n ão gordurosos.
Quando a percentagem de gordura au­
m en ta em leite n ormal, aumenta tam­
bém os ' sólidos não gordurosos, porérl.1,
não na mesm a proporção. Portanto, o
leite de vacas ou rebanhos de alto te\)r
de gordura é m ais rico que os de baixo
teor. Conteúdo médio de gordura e '503 ,00 %
lidos não gordurosos do leite :
gordura e 8,05 sólidos não gorduroso g ;
3 ,2 5 % gordura e 8,30 sólidos não goc ­
durosos ; 3 ,50 % gordura e 8,55 sólidos
não gordurosos:
obra na fazenda.
CRIAD O­
SU G ESTÃO AOS NOSSOS
Quase tôdas as van tagens acima
RES
relaciona das, também são obtidas p o r
um pastoreio em rotação b e m orien ta­
Este exi ge, de fato, maior despesa
do .
C G m cercas, em comparaçã o aos demai s
s i stemas de aprovei tamento das pasta­
gens' . Mas essá despesa é perfeitame nte
comp eilsada pelo melhor aprovitam ento
dos pastos e' pelo aument o da prodúção
de leite ou. de carne, em relação ao pas­
torei,o contínuo ; e pela menor inversão
33)
.
Êste fato fornece urna base p ara pre­
co::; variáveis do l ente, na conformidad e'
c o m o seu conteúdo total de sólidos, d'3pois do qual é estandardi-a do para o
3 ,0 % , de gordura, deverá ter 1 1 ,05 % de
crnsumidor. Se u m a vaca dá l eite de
sólidos solúveis totais, enquanto outra,
que produza l eite com 6,00 % , dev e 't'á
ter 1 5,6 % de sólidos.,
O consumidor deveria comprar leite
baseado no s eu valor alimentar e salU­
bridade, p ois nestas condições é mU.ito
bom sob o aspecto nutritivo.
EX-FELCTIANO
MARÇO-ABRIL
Pág. 33
Como se deve considera r a salubridade
do leíte
o LEITE é pràticamente o alimento
mais p :rf.eito da natureza. Visto ser êle
tã,o bom, constitui também excelente
m eio para o desenvolvimento de germes
de moléstias e bactérias.
REQUISI'rOS DE BOM LEITE
1
- Vacas livres de doenças ; ' 2
Manuseadores do leite livres de doen­
ças ; 3 - Métodos de produção cuidado­
samente higiênicos; 4 - Vasilhames e
equipamentos esterilizados ; 5 - Pasteu­
rização ; 6
Armazenamento . em boas
. condições de frio.
-
-
O leite pode se� contaminado e C3.rre­
gar tuberculos e, brucelose, febre tifóide,
inflamação ségdca ' da ga:rganta e, e m
menor ' proporção, outras moléstias. Por­
tanto, as vacas devem ser isentas de
doenças, a fim de que o leite não sej a
por elas contaminado.
MANUSEADORES DO LEITE
Ordenhador2s, empregados de pôsto
de r.e cepção e tratamento, devem s er
iSentos de moléstias. Causas de contami­
nação bacteriana devem s·er afastadas
ou mantidas tão pequena quanto possí­
vel, pelo afastamento de poeiras e sujei­
ras do leit2 e pelo uso de utensílios e ,
equipamentos esterilizados.
Para salvaguardar a salubridade do .
leite e também encompridar seu tempo
de armazenagem, . êle deve ser pasteuri­
zado. A pasteurizaçã o mata as bactprias
e germes de moléstias. O organismo da'
tuberculose é o mai::; difícil de se matar.
Isto pode ser conseguido pelo esquentamento do leite até à temperatura d e
fervura ou pasteurização ' a 1629 ( 729 C,)
durante 1 5 segundos.
Baixas temperaturas diminuirão o de­
senvolvimento dos bactérias mantendo
baixa a sua multiplicação A f2rvura do
leite, não obstante dar um sabor de co ­
zinhado ao l ::; ite, é no entanto' o mptodo
normal das d ')nas de casa tornarem o
leite são e prolongar
conservação.
o
seu tempo
de
PASTEURIZAÇÃO
Ê feita m ecânicamente pelo contrôle
do tempo e da temperatura. Todo o pqui­
pamento moderno de pasteurização tem
u m termÔm 2l:ro . registrador, a fim d e
ser controlada tôda à operação. Isto eli­
mina a necessi dade dos consumidores
'
f�rverem o leite, dandó-Ihe a ' cada um
sabor superior, que não possui o l eite
fervido.
" ,
COMPOSIÇÃO DO LEITE
A composição do leite variará de
a(!ôrdo com :1S vacas, e até as mesmas
vacas produzindo leite de compOSlçao
variável em diferentes tempos, estações,
estágios d e lactação e outras causas.
A maioria dos l ::- ites existentes nos
mercados é estandardizada nas usina� de
-beneficiamento, de maneira a ter um
conteúdo uniforme, "standar", de gor ­
dura, que pr.::. e:pcher� Os padrões exigi­
dos. A maiori a dos padrões exige cêrca
de 3 ,25 por cento de gordura. Algumas
usinas usam uma perc2ntagem de 4 % .
Mais de' 5.000 análises d e leite mos·
tram a seguinte composição média: gor­
dura, 3 , 9 % ; cas:ína, 2,5 % ; albumina,
0,7 % ; �actose, 5,1 % ; cinza, 0,7 % ; e água,
87,1 % - 100. 0 % .
TAMBÉM VITAMINAS
Em adição contém êle � também, im­
portantes �vitaminas.
GORDURA E ' S óLIDOS NÃO
GORDUROSOS-
Geralmente considera-se o leite co­
mo tendo' dois tipQs de componentes. A
gordura, ' geralmente chamada ' gordura
digitalizado por
(Continua na página 32)
arvoredoleite.org
Pág. 34
SO CIAIS
ANIVERSARIOS
25 - Alcino Machad,o P araguaS'sÚ -­
Técnico e m Lacticínio � .
29 - Prof. Luiz da S ilva SantiagO
Chefe da S e ç ão d e ' Fabricàção de
Manteiga do I . L . C . T .
DE ILCTIANOS
ABRIL '
MAIO
de . S ouza
3 - Prof. Eolo Albino
Chefe do Se rviço I ndustrial do
ILCT .
José Roberto Junqueira - Técni ­
co em La�ticínioS' .
Ben e dito Ricardo d e Almeida
Técnico em Lacticínios .
-
4 - Antônio Ho drigues Lima - Téc':'
nico em Lacticínios .
5 - Dr. José de Assis Ribeiro - Ins­
petor da D . I . P . O . A .
-'-' Hélio O z o ri o · da Fon seca -:- Téc­
nico e m Lacticínios .
4 --:- Prof.: J,oàquim' , Ro s a Soares
'
2
Chefe d a Seção d e Maturaçãó de
Queij o s, do I : L . C . T.
5
7 - José Luiz Fachardo ' - Técnico
em Lacticíni,o s .
fi - Yassuo Ohara - Técnic o em Lac­
11
ticínios .
Rubens Messias Bellei .
em Lacticínios .
Técnico
Chris'tovam
de Souza Curty
Técnico em Lacticínio s .
Franci sc,õ
Roberto Meireles de
Andrade - Técnico em Lacticínios .
12 - Adilson Diniz Avi n óo - Aluno
do 29 ano d o C . T . L .
15
16
'- Enéas
Cabral de Figueiredo ­
Aluno do 2\> ano d o_ C . T . L .
Jarbas da Costa Vidal - Técnico
em Lacticínios .
12
13
16
17
19
20
-­
I�
l.a
FÁBRICA DE COALHO NO BRASIL
FABRICA NTES DO SUPERIO R
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E
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:
.
Técnico em
m
Iíquido
e
MANTIQ1JEIRA
-:-
FABRIC A E ESCRITóRIO :
A
MANTI
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E. F. C. B.
e m
-:
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+:::+:::+:::+;::+:::+:::+:::+;::+;.:+;::+;::+;
:
Casa Badaraco Indústria
Carlos - Ceúlr , Perez· Coutinho ­
Aluno do 29 ano do C . T . L . ,
Comércio Limitada
e
José Maria Mottinha , Duho c Técnico em LacticínioS' .
Apresenta
Sebastião José dos Santos - Téc­
nico em Lacticínios .
a úlrima
José Pereira da S ilva Neto
Técnico em Lacti cínio s .
palavra em
Antônio Carl,os Meireles de Bar­
ros - T écnico em Lacticínios .
Refrigeração
José P edro Bomtempo - Técni­
Co em Lacticínios do ILCT .
Luiz Paulo Ozório Ho drigues
Técnico em Lacticíni,o s .
I n d u strial e
-­
José Ribeiro d a GoS'ta - Técnico
em Lacticínios .
28
I
Caixa Postal, 3191
Correspondência : '
Caixa Postal, 26
Comercial
Résfria dor pa ra leite
Ivo Arantes Vieira - Técnico em
Lacticínios .
26
!
�
Único premiado com 10 medalhas de ouro
�
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��:.'
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COA LHO FRISIA
(Marca Regi!;.trada )
.
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Al d o Batista G o doy - Tecnico
em Lacticínios .
- - Carlos d e Souza Carvalho - Alu­
no do 29 ano dü C . T . L .
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I(ING MA & elA.
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22 - José Geraldo dn Silva - Técnico
em Lacticínios .
de Assis Oliveira Vale
- Técnico em Lacticínio s .
20 - Francisco Ro drigues de Abreu
Técni c o em ' Lacticínios .
José da S ilveira Motta - Técnico
em Lacticínio s .
EJias N assif N el o
Lacticínios .
Alvaro Costa - Técnic o eni Lac­
ticíni,os .
Silvio Borges d e Macêdo - Alu­
no do 29 ano do C ...T . L .
Furtado
de
Oliveira
Técnico em .Lacticínios .
em Lacticínios .
17 � Francisco
19
. Fáb i o
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+ +
+
+ + .
�
6 - Ângelo Martins Rossi - Técnico
Ciro Lamas da Costa - Aluno do
2Q ano do C . T . L .
10
EX-FELCTIAN O '
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Instalações
F::igoríficas,
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50 % financiados em 12 meses.
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em
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geral.
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