Concepção do traçado de rede
-Tipos de traçado de rede
Profª Gersina Nobre
Rede coletora de esgotos sanitários
O traçado da rede
Topografia do terreno
Escoamento segundo o
caimento do terreno
Tipos de rede:
Perpendicular
Leque
Radial ou distrital
Perpendicular:
em
cidades
circundadas por cursos d’água.
atravessadas
ou
Traçado tipo Perpendicular
Leque: é o traçado próprio a terrenos acidentados.
Traçado Tipo Leque
Radial ou distrital: é o sistema característico de
cidades planas.
A Influência dos órgãos acessórios da rede no seu
traçado
Fluxo de esgotos que uma tubulação lança em um poço
de visita ou em outro órgão acessório
Corre por canaletas situadas no fundo
Orientam o fluxo
A
B
A Influência dos órgãos acessórios da rede no seu
traçado
Início de uma canalização: sempre
com uma ponta seca no terminal de
limpeza.
TL
TL
TL
TL
Quatro pontas secas , indicando
início de quatro coletores
OBS: Esquema característico de pontos altos
A Influência dos órgãos acessórios da rede no seu
traçado
PV ou TL
TL
PV
TL
TL
Orientação do fluxo dos esgotos nos órgãos acessórios
A Influência dos órgãos acessórios da rede no seu
traçado
PV
Pontos baixos onde convergem
três coletores
Orientação do fluxo dos esgotos nos órgãos acessórios
A Influência dos órgãos acessórios da rede no seu
traçado
Traçado de rede conforme orientação do fluxo
A Influência dos órgãos acessórios da rede no seu
traçado
Traçado de rede conforme orientação do fluxo
Localização da tubulação na via pública
A escolha da posição da rede em via pública
depende dos seguintes fatores:
• Conhecimento prévio das interferências (galerias de
águas pluviais, cabos telefônicos
e
elétricos,
adutoras, redes de água, tubulação de gás);
• Profundidade dos coletores;
• Tráfego;
• Largura da rua;
• Soleiras dos prédios, etc.
Localização da tubulação na via pública
Localização dos coletores na via pública.
Pode ser assentada em cinco posições diferentes: eixo, terço
par, terço impar, passeio par, passeio impar.
Especificação par ou impar é determinada pela numeração dos
prédios da rua, quando a mesma for oficializada pela prefeitura do
município.
Localização da tubulação na via pública
Localização em Planta.
Dependendo das condições de via pública pode-se
assentar:
Uma tubulação
Rede Simples
Até duas tubulações
Rede Dupla
Rede Dupla
Utilizada na ocorrência de pelo menos um dos seguintes
casos:
•Vias com tráfego intenso;
•Vias com largura entre os alinhamentos dos lotes igual ou
superior a 14m para ruas asfaltadas, ou 18m para ruas de terras;
•Vias com interferências que impossibilitem o assentamento do
coletor no leito carroçável, ou que constituam empecilho à
execução das ligações prediais.
Nesses casos, a tubulação poderá ser assentada no passeio,
desde que a sua largura seja de preferência superior a 2,0 m e a
profundidade do coletor não exceda a 2,0 m ou a 2,5 m,
dependendo do tipo de solo, e que não existam interferências que
Rede Dupla
Pode estar situada no: passeio, no terço, ou uma
rede no passeio e outra no terço da rua.
Situação em um cruzamento
Uma das ruas tem tubulação dupla
Rede Dupla
Se projeta também:
A partir do ponto em que os coletores se tornam muito
grandes e devem ser construídos em tubos de concreto
(Ø ≥ 400 mm)
Não recebem ligações prediais diretas.
O
mesmo acontece para coletores
profundidades (maiores que 4 m)
a
grande
Rede Simples
Utilizada quando não ocorrer nenhum dos casos citados
anteriormente.
Os coletores serão lançados no eixo carroçável, ou
no terço do leito carroçável. Caso em um dos lados
da rua existam soleiras negativas, o coletor deverá ser
lançado no terço correspondente.
Em função da maior ou menor dificuldade de
escavação, na fase de concepção serão estabelecidas as
profundidades máximas que serão adotadas no projeto.
Conhecimento do subsolo indispensável:
Presença de rochas;
Solos de baixa resistência;
Lenço freático
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Normalmente, não ultrapassam
Para a norma NBR 9649, “ a rede coletora não deve ser
aprofundada para atendimento de economia com cota
da soleira abaixo do nível da rua”
Projetas para atender as condições de recobrimento
mínimo:
Recobrimento menor deve ser justificado
Interferências
Dentre as principais interferências:
Canalização de drenagem urbana;
Cursos de água que atravessam a área urbana;
Grandes tubulações de água potável
Trânsito.
Aproveitamento de canalizações existentes
Considerar o aproveitamento do sistema de coletores
existentes.
Dispor de um cadastro dos sistema com as
seguintes informações:
Localização da tubulação e dos órgãos acessórios em
planta;
Sentido de escoamento;
Diâmetro de cada trecho;
Profundidade a montante e a jusante de cada trecho;
Cota do tampão dos poços de visita e demais órgãos
acessórios.
Planos diretores de urbanização
Considerar os planos diretores de urbanização
Estabelecem:
Setorização da densidade demográfica;
Setor industrial;
Sistema viário principal
Prevêem:
As zonas de expansão da cidade
Ligações Prediais de Esgotos Sanitários
Ligações prediais ou ramal predial
É o trecho de canalização que, partindo do coletor,
alcança o alinhamento da rua.
Ligação predial
Ligações Prediais de Esgotos Sanitários
Sistemas de ligações
Em função :
•Da posição da rede coletora na via pública;
•Da sua profundidade;
•Do tipo de terreno;
•Do tipo de pavimentação;
•Da época de execução da rede em relação à
ocupação dos lotes.
Podem ser previstos os seguintes sistemas de
ligações prediais:
Ligações Prediais de Esgotos Sanitários
Podem ser previstos os seguintes sistemas de
ligações prediais:
Sistema ortogonal - Ligações simples;
Sistema ortogonal - Ligações múltiplas;
Sistema radial – Ligações múltiplas.
Sistema ortogonal - Ligações simples
Ocorre quando, para a derivação do tê de ligação
ou da sela, é encaminhado um único ramal predial e,
neste caso, o tê de ligação ou a sela foram inseridos na
rede coletora em posição tal que o ramal predial fique
perpendicular ao alinhamento da propriedade.
Sistema ortogonal - Ligações simples
Em função da distância da rede coletora ao
alinhamento dos lotes e da profundidade em que essa
rede foi implantada em relação a extremidade do ramal
interno na soleira, podem ocorrer os seguintes tipos de
ligações:
Ligação vertical – Derivação do tê de ligação ou da
sela é disposta verticalmente e a conexão do ramal
predial com a rede coletora será feita de:
Ligações de esgotos quanto a posição da
rede coletora
Ligação no passeio adjacente
Ligações de esgotos quanto a posição da
rede coletora
Ligação no terço adjacente
Ligações de esgotos quanto a posição da
rede coletora
Ligação no eixo
Sistema ortogonal – Ligações múltiplas
Quando por um único ramal predial são esgotados dois
ou mais prédios, através de seus respectivos ramais
internos e sub-ramais prediais pelas seguintes razões:
A rede coletora está no leito carroçável;
A testada dos lotes não é conhecida;
Não se desejam novos danos no pavimento.
Conexão dos sub-ramais prediais com o ramal predial
único deverá ser feita através de: caixa de inspeção, tês
ou junções a 45°
Sistema ortogonal – Ligações múltiplas 4.23 milton
Sistema ortogonal – Ligações múltiplas
Esses dispositivos de conexão deverão ficar
localizados no passeio a fim de permitir fácil
acesso para as operações de inspeção e
desobstrução.
Sistema radial – Ligações múltiplas
Quando para a derivação vertical do tê de ligação ou à
sela, são encaminhados dois ou mais ramais
prediais, devido às seguintes razões:
Os tês de ligação já foram deixados em pontos prédeterminados, durante a execução da rede coletora,
guardando uma distância pré-determinada entre si;
Não foi deixado o tê de ligação onde era necessário
e/ou existia impedimento para a colocação de uma sela.
Sistema radial – Ligações múltiplas
A conexão dos vários ramais será feita com tês ou
junções sobrepostas à sela ou ao tê de ligação inseridos
na rede coletora.
Sistema radial – Ligações múltiplas
Inspeção no passeio
Inspeção no passeio
Vedação
Tê inspeção ou
Junção inspeção
Tê ou Junções
superpostos
Tê inspeção ou
Junção inspeção
Curva de 90°
ou 45°
Rede coletora
Tê de ligação ou sela
Ligações prediais utilizadas na Baixada Santista
Ligações prediais utilizadas na Baixada Santista
Ligações prediais utilizadas na Baixada Santista
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Slide 1 - Departamento de Engenharia Ambiental