Antecedente Comunidade Sul-Americana de Nações – CASA I Reunião de Chefes de Estado - Programa de Ação Item 16 - Levando em consideração as conclusões do Encontro Sul-Americano sobre Transporte Aéreo, realizado em Brasília em 29 e 30 de setembro de 2005, a Secretaria Pro Tempore convocará uma reunião de autoridades da aviação civil e Ministros de Turismo, com o fim de estudar as bases de um programa sulamericano de conexão aérea, visando a fomentar o turismo e o comércio regional, em conformidade com os entendimentos vigentes. Geografia da América do Sul Caracterização Aconcagua Óbices para Integração Rio Amazonas Patagônia Produtos Turísticos SOLUÇÃO: Modal Aéreo Cordilheira dos Andes Deserto de Atacama Arquipélago de Anavilhanas Transporte Aéreo - Instrumento Estratégico de Integração Entrada de Turistas País Entrada de Turistas Argentina 3.895.000 Bolívia 423.000 Brasil 5.358.000 Chile 2.027.000 Colômbia 933.000 Equador 861.000 Guiana/ Guiana Francesa 122.000 Paraguai 341.000 Peru 1.486.000 Suriname 138.000 Uruguai 1.808.000 5.000.000 Venezuela 605.000 2.500.000 Fonte: Banco Mundial (Nov. 2006) Latin Tourism Chronicle (2005) 1.250.000 Distribuição do Fluxo entre América do Sul e Demais Regiões ASK=45,1Bilhões ASK=35,4Bilhões ASK=2,5Bilhões ASK=23,2Bilhões ASK - Assento/km oferecido Fonte: EMBRAER (2005) Tráfego Aéreo Intra-Regional Critério Cidades Atendidas 45 Empresas Aéreas 21 Principal Empresa Grupo LAN Freqüências Semanais 1.564 País com Maior Oferta de Võos Argentina País com Maior Nº de Cidades Ligadas pelo Modal Aéreo Brasil País que se Conecta com Todos os Demais Brasil Tráfego Aéreo Inter-Regional América do Sul – América do Norte Critério Cidades Atendidas na América do Sul 19 Empresas Aéreas 16 Principal Empresa American Airlines Freqüências Semanais 725 Freqüências Semanais Brasil 169 País com Maior Oferta de Võos Brasil País com Maior Nº de Cidades Atendidas Brasil País com Maior Nº de Cidades Ligadas a América do Norte Brasil Tráfego Aéreo Inter-Regional América do Sul – Europa Critério Cidades Atendidas na América do Sul 19 Empresas Aéreas 20 Principal Empresa Ibéria Freqüências Semanais 368 Freqüências Semanais Brasil 180 País com Maior Oferta de Võos Brasil Tráfego Aéreo Inter-Regional América do Sul – América Central Critério Cidades Atendidas 16 Empresas Aéreas 6 Principal Empresa COPA Freqüências Semanais 199 Freqüências Semanais Brasil 34 País com Maior Oferta de Võos Colômbia Perspectiva para o Transporte Aéreo na América do Sul ASK em billhões Assento - kilômetro Oferecido 400 300 200 100 0 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2010 2015 2025 Ano Mercado Doméstico Mercado Internacional Estratégias de Atuação - AIRBUS x BOEING Estratégia AIRBUS – A380 Hub-and-spoke: conjunto de vôos que pousam durante um intervalo de tempo preciso, para oferecer uma transferência posterior a outro banco de vôos de partidas, maximizando o número de conexões possíveis, mantendo o tempo em solo dentro de limites curtos e bem definidos. Estratégia BOEING – B787 – 250 assentos Ligação “ponto-a-ponto”: vôos com ligações entre pares de cidades, possuindo rotas diretas entre a origem e o destino. Estratégias de Atuação - AIRBUS x BOEING Oito ou Oitenta Boeing ou Airbus Deve ocorrer a combinação das duas estratégias, gerando na América do Sul três ou quatro centros de distribuição de vôos de longa distância, os quais serão alimentados por ligações ponto a ponto Sul Americanas. América do Sul nesse Contexto Hub Hub Hub Hub Hub Hub Hub Malha Aérea Ligações Existentes e Potenciais Ligações Intra-Regionais Horizonte de 0 a 10 anos Ligações Potenciais Brasil - Brasil MESORREGIÃO UF 1 1 MESORREGIÃO UF 2 2 Oriental do Tocantins TO Distrito Federal DF Metropolitana de São Paulo SP Sul Goiano GO Norte Goiano GO Distrito Federal DF Nordeste Paraense PA Distrito Federal DF Sul Goiano GO Distrito Federal DF Sudoeste Paraense PA Distrito Federal DF Ligações Potenciais Brasil - América do Sul Estado RS Mesorregião Metropolitana de Porto Alegre País Estado Paraguai Central SP Metropolitana de São Paulo Argentina Misiones MG Metropolitana de Belo Horizonte Chile Santiago RJ Metropolitana do Rio de Janeiro Bolívia Cochabamba SP Metropolitana de São Paulo Chile Biobio DF Distrito federal Peru Lima Ligações Potenciais América do Sul - América do Sul País Estado País Estado Colômbia Cundinamarca Guiana Demerara Mahaica Argentina Buenos Aires Paraguai Alto Parana Peru Lima Venezuela Zulia Colômbia Cundinamarca Paraguai Central Bolívia La Paz Paraguai Central Colômbia Valle del cauca Venezuela Zulia Ligações por Países Argentina – Ligações Existentes Argentina – Ligações Potenciais Argentina Bolívia – Ligações Existentes Bolívia – Ligações Potenciais Bolívia Brasil – Ligações Existentes Brasil – Ligações Potenciais Brasil Chile – Ligações Existentes Chile – Ligações Potenciais Chile Colômbia – Ligações Existentes Colômbia – Ligações Potenciais Colômbia Equador – Ligações Existentes Equador – Ligações Potenciais Equador Guiana – Ligações Existentes Guiana – Ligações Potenciais Guiana Guiana Francesa – Ligações Existentes Paraguai – Ligações Existentes Paraguai – Ligações Potenciais Paraguai Peru – Ligações Existentes Peru – Ligações Potenciais Peru Suriname – Ligações Existentes Uruguai – Ligações Existentes Venezuela – Ligações Existentes Venezuela – Ligações Potenciais Venezuela Tráfego Aéreo Internacional para o Brasil Vôos e Assentos Semanais para o Brasil por Região de Origem RK REGIÃO VÔOS SEMANAIS % VÔOS ASSENTOS OFERECIDOS % ASS. 1 AMÉRICA DO SUL 405 51 65.498 42 2 EUROPA 180 23 47.458 30 3 AMÉRICA DO NORTE 169 21 36.853 24 4 AMÉRICA CENTRAL 34 4 4.723 3 5 ÁFRICA 12 2 3.561 2 6 ÁSIA 5 1 1.380 1 MUNDO 790 (*) 156.059 (*) (*) Não inclui duplicidade em caso de vôos combinados Dez/2006 Vôos e assentos semanais para o Brasil, por país de origem da América do Sul RANK PAÍS ORIGEM 1 ARGENTINA 2 CIDADES ORIGEM DESTINOS NO BRASIL EMPRESAS AÉREAS VÔOS SEMANAIS ASSENTOS OFERECIDOS % 3 8 9 225 36.290 23 CHILE 1 5 6 89 15.769 10 3 URUGUAI 2 4 3 35 5.176 3 4 PARAGUAI 2 6 2 34 4.758 3 5 BOLÍVIA 3 2 3 20 2.984 2 6 COLÔMBIA 1 1 2 14 2.952 2 7 PERU 1 1 2 14 2.660 2 8 VENEZUELA 1 1 1 6 1.326 1 9 EQUADOR 1 1 1 7 1.176 1 10 G.FRANCESA 1 4 2 6 501 - 11 SURINAME 1 2 2 7 321 - 12 GUIANA 1 2 1 6 180 - Dez/2006 Diretrizes e Óbices Acordo de Fortaleza Decreto nº 3.935, de 5 de maio de 1999. Estabeleceu um conjunto de normas que visavam “a realização de novos serviços aéreos subregionais regulares, em rotas diferentes das rotas regionais efetivamente operadas nos termos dos Acordos Bilaterais, a fim de promover e desenvolver novos mercados e atender devidamente à demanda dos usuários”. Proposta de diretriz de política externa Obter a adesão americanos • de todos os países sul Obter a incorporação da Colômbia, Venezuela, Equador e Suriname aos esforços de integração sul americana, no campo aéreo, mediante adesão ao Acordo de Fortaleza. Proposta de diretrizes de política interna Infra-estrutura aeroportuária O Brasil deve implantar o Plano Aeroviário Nacional – PAN, com vistas a uma rede sul americana e rotas de longo curso, considerando a evolução tecnológica do transporte aéreo. Ao PAN deve ser agregado um Plano Nacional de Investimento em Infra-Estrutura Aeroportuária, com modalidade de execução que organize a utilização das fontes de recursos hoje existentes (ATAERO e Lei Nº 9.825, de 23/08/99). Essas fontes são dispersas entre diferentes instituições, desviadas de sua finalidade básica, não incorporam a participação da iniciativa privada, através de Parceria Público Privada – PPP e são aplicadas sem visão da malha. Proposta de diretrizes de política interna Infra-estrutura aeroportuária (Cont.) •Curto Prazo (imediato) - Adequação dos aeroportos de: Natal, Fortaleza, Recife e Salvador enquanto o PAN indica a melhor opção para hub no Nordeste. - Adequação dos aeroportos de Manaus, Belém, Brasília e Porto Alegre para desempenho das funções de hub. - Construção da terceira pista e terceiro terminal de Guarulhos. •Médio Prazo (quatro anos) - Construção de novo aeroporto em São Paulo, Brasília e Nordeste. Proposta de diretrizes operacionais ao Acordo de Fortaleza Designação de empresas no âmbito regional Toda empresa legalmente constituída no seu país de origem, com certificado de homologação para voar internacionalmente está apta a ser designada a voar nos países signatários do acordo. Quadro de rotas Rotas – Todos os pontos nos países membros, observadas as limitações técnicas operacionais da infra-estrutura aeroportuária e aeronáutica. A criação de um espaço aéreo sul americano pressupõe a ausência de limitações, tipicamente originadas no modelo bilateral que se pretende abandonar. Proposta de diretrizes operacionais ao Acordo de Fortaleza Direitos de Tráfego Direitos de tráfego intra-regional – 1ª, 2ª, 3ª, 4ª, 5ª e 6ª liberdades. Capacidade e Freqüência A capacidade e freqüência nas rotas intra-regionais devem ser liberadas. O único limitante seria as questões de segurança de vôo e configuração de uma malha sul americana competitiva. Proposta de diretrizes operacionais ao Acordo de Fortaleza Vôos Não-Regulares (Charters) • Incluir os vôos não-regulares no Acordo de Fortaleza, com autorização de stop-over. Desta forma, os vôos charters, na maioria sazonais, devem ser incentivados com redução das exigências administrativas ainda existentes em alguns países sul americanos. Política Tarifária • Adotar a liberdade tarifária, aplicando a legislação de defesa da concorrência de cada Estado-parte enquanto se desenvolve definição comum aplicável, no âmbito do acordo, para defesa da concorrência. Proposta de diretrizes operacionais ao Acordo de Fortaleza Tarifas aeroportuárias e de navegação aérea (Lei nº 9.825 , de 23/08/99) • Tarifas aeroportuárias e de navegação aérea deverão ser aquelas praticadas no mercado doméstico de cada país. Adoção das propostas no campo administrativo • Adotar os novos procedimentos por medida administrativa, enquanto se adapta o texto do acordo. Síntese das medidas propostas – Acordo de Fortaleza • Toda empresa legalmente constituída no seu país de origem, com certificado de homologação para voar internacionalmente está apta a ser designada a voar nos países signatários do acordo. Propostas Complementares No tratamento aduaneiro e migratório • Dispensar aos vôos do Acordo de Fortaleza o mesmo tratamento dado aos vôos domésticos, no que diz respeito às exigências de fronteiras. • Devem ser eliminadas ou, pelo menos, substancialmente reduzidas as barreiras e imposições alfandegárias. No campo empresarial • Incentivar as associações comerciais, tais como: código compartilhado, operações interline, entre as empresas de bandeiras brasileiras e sul americanas, visando a uma maior eficiência, produtividade e ampliação das oportunidades comerciais. Propostas Complementares: Formação de Recursos Humanos • Adotar medidas que facilitem o apoio educacional, técnico e operacional aos órgãos reguladores do transporte aéreo na América do Sul, baseado nas normas e recomendações da OACI. Política de combustíveis • É fundamental que os países da América do Sul cessem a prática de preços diferenciados entre companhias aéreas nacionais e estrangeiras sul americanas. • É indispensável que se vincule os investimentos federais em infra-estrutura aeroportuária à redução do ICMS sobre QAV, pelo Governo do Estado beneficiário. Propostas Complementares Suporte e estímulo ao tráfego de raiz • Deve-se estudar maneiras de apoio aos vôos internacionais entre cidades com baixo potencial de tráfego, nas áreas fronteiriças mais distantes, onde uma maior facilidade de ligação significa facilidade de apoio médico, educacional e até, por vezes, institucional. • Viabilizar por ação política a aprovação do Projeto de Lei nº 7.199, de 2002, em tramitação na Câmara dos Deputados sobre a Suplementação Tarifária. Mensagem Final Cada país deve considerar que ao aderir ao Acordo está obtendo extensão de sua malha aérea doméstica aos limites do território do Acordo. Produto Final