P ro p ried ad e de u m a E m p reza ORGAM 0FF1ÇIAL DO PARTIDO REPUBLICANO ffn n o I I ' 7 ^#^ E X PE D I ENTIE ASSIGNATURAS anno................... 10S000 semestre. . . . 6$G00 P a r a p ó r a : anno. , . . 12$000 semestre. . 7SOOU Publicações e annuncios pre ços a convencionar. C id a d e: * Redacção e officinas : rua Visconde de Pelotas. Du( Posseiro O Lourenço cavalgava na fren te guiando-me pelas escarpas abru ptas que vingavamos, a custo, fir mados nos estribos e seguros nas crinas dos animaes que bufavam, resfolegando de continuo, naquella penivel ascensão. O sol do meio dia mordicavanos inclefcente abrazando-nos as laces onde camarinhas desciam alagando-nos todo. Rompido o ultimo obstáculo, chegamos á lombada do espigão divisor das aguas do Aguapehy e do Peixe, nas remotas paragens da Serra do Mirante, em Campos Novos do Paranapanema. O Lourenço esporcou o seu alazão, e, approximando-se esten deu o braço tremulo onde o vento agitava os frangalhos da manga, pondo, á mostra, a cordoalha das veias apontou, além, muito além, o valle immenso, dilatado á nossa frente como um páramo infinito. Seguindo o rumo indicado por aquelle braço onde a mão espal mada e agitante parecia erguida numa benção áquella amplidão mysteriosa — va minha vista foi perder-se ao longe, na fímbria ex tensa daquelle horizonte azulino, grandioso, formidável e unico, que abriga na sua vastidão o intrinca do das selvas — o sertão bruto— onde só habita o « bugre», o te mido e respeitado « coroado O sol flammejava a pino : gran des manchas de sombras desciam das nuvens errantes, assignalando pontos enormes no tapete verde negro daquellas florestas secula res que eu contemplava esmagado pelo silencio que dellas vinha q pela solidão aeabrundadora que impunham do seio formidável, do seu mysterio grandioso. Então o Lourenço, virando-lhe as costas, apontou-me, além, um ponto remoto e disse-me : — Foi por alli, que, ha quarenta annos, entrei com o meu povo. Vinhamos do Minas, da cidade de Piuhy, á procura dum recanto onde podessemos possear terras e crear nossos filhos. Dos meus companheiros o ulti Santa Cruz do Rio Pardo, 3 de Março de 1917 mo morreu este anno — o Valcntim, um preto captivo, mas de qualidade, que nunca nos abando n ou ; era mais um irmão de soffrimentos nestes ermos, que um escravo. Daquelle povo todo apenas eu estou vivo, e não eramos tão pou cos assim ; mas o sertão era bruto demais e uns lá foram levados pelo odio do « bugre >, outros nas negaças das onças e a maior parte pelas maleitas. Um suspiro doloroso sahiu do seu peito ao evocar o aniquilamen. to do seu povo, dos seus compa nheiros naquella arremetticja ao desconhecido, para os broncos sertões que elles iam conquistar aos « bugres » e ás feras, morren do uns «oh os seus tacapes » com os craneos escorchados a pauladas, outros com os ventres rasgados pelas garras das onças traiçoeiras ou no rictus e no deli rio das febres más. — Alli, disse-me elle,— onde se vê nem Fallecimento nos O sr. dr. Daniel Martins e sua e de exma. esposa, residentes na Capi para tal, passaram pelo rude golpe de nos perder, sabbado passado, o seu filhinho Daniel, de um anno c ir.eio de idade. Ha cerca de um mez noticiámos Isso tudo que vê, por abi íóra, que esse nosso auiigo tivera o des foi considerado devoluto. gosto de ver ausentar-se para sem O governo não reconheceu a pre o seu pequeno Cyro, e agora a nossa posse porque não a legiti vem -nos a noticia da dôr que no mamos em tempo vamente invade aquelle lar. O Dauielzinho, que estivera en Cá nestes socavões nunca che fermo durante lcngo mezes, acha gou o concurso do governo para va-se em via de restabelecimento nos animar neste povoamento e quando foi repentinamente ataca nem tambem a noticia do suas do de violenta broncho-pneumo leis obrigando a registrar terras nia que o victimou em menos de vinte e quatro horas. posseadas. Nossos profundos sentimentos Não havia cam inho; vivíamos aos desolados paes. isolados, eramos féras humanas em meio de outras féras, talvez Eclypses por isso não reconhecem, hoje, o 1 Este anuo, segundo marcam os nosso direito dc primeiros oc- astronomos, devem ter logar qua tro eclypses do sol e tres da lua, o cnpantes. E o velho mineiro accendcndo maior numero observado em an nos proximos. um toco de cigarro esmagou com Só em 1935 é que se repetirá a caixa de phosphoros a brasa re- isto que succedcu pela primeira vez calcitrante do mesmo e esporean- era princípios do seculo passado. Sim, tudo acabou ; pois siquer um palmo de terra resta dessa conquista penosa tantos annos de trabalho sustentai-a garantindo-a aos sos herdeiros. Cirurgião-Dentista Pela escola de Pharmacia de S. Paulo e com 15 annos de pratica Communica á população desta cidade a próxima abertura de seu confortável consultorio uma capoeira alta foi que se fez a primeira roça de civilisados nestes recantos. Trabalhavamos todos juntos, de parceria, repartindo as colheitas. Assim garantíamos o sustento do povo pelo resultado certo do con curso de todos e, unidos, faziamos frente ao « bugre » que, por va rias vezes, nos investiu nessas ho ras de trabalho derrubando, sem pre, alguns companheiros. íamos rareando aos poucos, pois as crianças não vingavam, nas ciam fracas e doentias; outras fi cavam sem mãe, sem carinhos, ou com cilas, cm seus descarnados seios, tremiam de maleitas . .. Era uma vida de supplicios, de soffrimentos; a morte nos rondava sempre e sempre levava alguem. Ilouve dius que se o « bugre » nos atacasse de rijo, morreríamos todos, sem tentarmos uma resistençia, pois não havia um homem sã o ; todos, prostados em suas es teiras, batiam o queio devorados pela febre do impaludismo. Agora tudo passou, não lutamos mais com esses males, mas tam bem tudo acabou. do o seu alazão desceu a encosta atirando baforadas, calmo e tranquillo como resignado ante aquella espoliação de seus dominios. Quando chegamos á sua casa a tardo morria, sem uma aragem, tepida e calma, n u m a paz elysea, pairando, lá na fimbria do hori zonte, nuvensinhas tocadas de cor de rosa, mui tenues, esgarça das, desfazendo-se aos poucos como se desfazem e morrem os nossos sonhos mais ardentes nos horizontes vastos de nossos vehementes desejos neste mundo avassalado pela dor, pela decepção e pelo pezar. A. V i o t t i . 0 acroplano Segundo r A Epoca“, um brasi leiro, de Cantagalío, Leopoldo Cor reia da Silva, inventou um acro plano, para o qual obteve privile gio na Allemanha, cm 5 de Março do 1891, e que, segundo se refere, serviu de base á construcção dos famosos Zeppelins. Assim, o primeiro balão foi in ventado por ura brasileiro, bem como o segundo e o terceiro, ca bendo a gloria respectivamente a Bartholomeu de Gusmão, Leopol do Correia e Santos Dumout. C ateretê A viola do Balduino, a pobre, chora, M as chora de alegria. A rapaziada, Que estas <lanças de estrondo sempre adora È r o meio do salão salta abrazada. Começa o bate pé. A casa, agora, Ameaça vir abaixo atordoada. Emquanto o sapateado sc demora, E pára e continua, á mesma toada. Súbito, tudo cessa. Sôam palmos, Que rejiectindo o ardor daquellas almas Desobedecem quasi á voz do pinho. E o B alduino, coa viola ju n to ao peito, Olha p r a aquillo tudo satisfeito, Bebe quentão e canta o seu versinho... Oleo, 10 — 10 — 1916. S y lv io G a lv ão . Dr. Octaviano Carlos de Azevedo Advogado RUA ANTONIO PRADO Santa Cruz do Rio Pardo Contracto de casam ento O joveu Marcilio de Menezes Ca margo, nosso auxiliar, contractou casamento com a senhorita Mana José, dilecta filha do sr. Joaquim Martins de Almeida e afilhada do capitão Joaquim Ricardo Marques, capitalista aqui residente. Parabéns aos venturosos noivos. ]U um . Q 2 Dr. Vieira Fazenda Do rol dos vivos foi risca do o nome luminoso deste iIlustre patrício. Nascido a 28 de Abril de 1847 no Rio de Janeiro, falleceu elle ás portas dos 70 annos. E ra bacharel em letras pelocollegio D. Pedro I I des de 8 de Dezembro de 1865 e doutorou-se em medicina a 9 de Janeiro de 1872. E ra facultativo clinico do H ospital da M isericórdia do Rio de Jan eiro e professor honorário da Academia de Altos Estudos, recentem ente fundada na Capital Federal pelo In stitu to Historico. A esta instituição, porém, cujo bibliothecario era ha quasi 20 annos, é que o dr. Vieira Fazenda vinha em prestando o brilho do seu ta lento e de sua vasta erudi ção. Conhecia profundam ente a nossa H istoria Patria, maximè a historia do seu que rido Rio de Janeiro. A este respeito deixa o dr. Vieira Fazenda um claro que m uito diffieilmente será preenchido. Sua m em ória prodigiosa retinha os factos m ais comesinhos, as m inudencias m ais obscuras a respeito da grande cidade onde viu a luz do dia. Vem a proposito traslad ar para aqui o que disse neste sentido o sr. Affonso Celso, em interessante artigo dedi cado á m emória do illustre m o rto : « Conversar com el le eqüivalia a folhear excellente e completo diccionario da H istoria Nacional, p ri m ordialm ente da cidade do Rio de J m eiro, diccionario minucioso, sem sobrecarga, ameno, curioso, attractivo, cujo manuseio, deixava gra ta im pressão de sciencia al hada á sisudez e, acima de tudo, de carinhoso amor, de cordial desvanecim ento pe las coisas patrias >. E scriptor fecundo, de estylo ameno, deixa o dr. Viei ra Fazenda um grande n u mero de trabalhos historicos, verdadeiras preciosidades de sua rica lavra. E ’ o caso de darm os sin ceros pezames ao Brasil, maximè ao Rio de Jan eiro que perde nelle o coração que até agora m ais palpitou pelas tradições cariocas. O CON TEM PORÂ NEO lante phagoeyto, que destróe Gabinete dentário o inim igo auniquilando-o, O sr. Domingos A. Setti nos q u e refaz o tecido contundin jcommunicou que abriu o seu gaDecretemos a instrucção do, que expurga o organis íbinete dentário, em S. Paulo, á obrigatória. E então nos to r mo da Nação de tudo q u a n to | rua S. Caetano n. 34. onde tambem narem os felizes, porque o vo pode ser nocivo á boa m ar |é sua nova residência. to será a expressão dos dese cha do seu progresso! jos do povo. Seremos felizes Decretemos a instrucção ie Sampa porq e então haverá políti obrigatória ! cos e não politiqueiros; farOleo, 1 - 3 - 1917. se-á politica e não politica Advogado S y lv io G a lv ã o . gem . existirá a representa Rua Conselheiro Dantas n 1 ção do verdadeiro povo enão de u a m ultidão de compa Grupo Escolar dres sugadores; os políticos, P a ra substituir a profes A revolução esses pensarão por nós, agi sora d. Floriza Fontes, de pernambucana rão para nós, viverão por nós licença, foi nomeada a srta. Vae ser festivam ente ccine para nós. > Adelia M otta. memorado, em Pernam buco, Decretemos a instrucção — A adjunctad. Luiza Lo este anno, o centenário da obrigatória e então o funccio pes de Oliveira obteve dois naiio publico, o operário, o mezea de licença para tra grande revolução republica na que rom peu naquelle es agricultor, e o commerciatite ta r de sua saude. tado a 6 dc Março de 1817 serão patriotas, porque terão e cujos vultos proem inentes a intuição de seus direitos foram Domingos Theotonio DR. RAMIRO RABELLO TEIXEIRA e de seus d ev eres; porque Jorge, Domingos José M ar Medico operador e parteiro compreenderão que o seu pa pel não é servir de degrau a Chamados c consultas a tins, João de B arros Lima — o Leão Corôaão e Miguel Jo a ambiciosos que desejam a — qualquer hora — ruina do paiz e sim escolher RuaCel. Emigdio Piedade, n. 13 quim de Almeida — o padre Miguelinlw. cidadãos capazes de gerir pi*oTclephonc n. 26 Na próxim a edição desta bida e satisfactoriaraente os folha daremos um artigo fir negocios de sua P a tria que Escrivão de Paz do Irapé são os seus negocios. mado por um de nossos colAo sr. Godofredo de Ca Isto, que parece um dis íaboradores, sobre essa pa curso, é um grito. Um grito margo Bucno, escrivão de gina da H istoria P atria. póde exprim ir m uita coisa : paz de Irapé, desta comarca, este grito exprim e tudo o que foi concedido pelo dr. Secre precisamos. Tudo o que pre tario da Justiça, um anuo de ornada Baro noracica j licença para tra ta r de nego cisamos, ouvistes? c-í eczemas 1 Sem pre quo um a grande cios de seu interesse P ara substituil-o foi no nação ou uma grande causa ameaça ru ir surge nesse mo meado o sr. Clovis de Ca m ento fatidico um vulto margo Bueno. m agnanim o que se propõe i defendel-a e a amparal-a Dr. Carlos Chagas 0 dr. delegado de policia Christo padeceu em prol da O governo uomeou para o car fez tom ar por term o as de hum anidade peccadora; Grer- go de director do Instituto Oswalmanicus salvou Boma da in do Cruz, o sr. d r. Carlos Chagas, claraçõesde diversas pessoas vasão barbara; Portugal, iIlustre discípulo do patrono da- nesta residentes, em segredo ameaçado pela cobiça insa quelle estabelecimento e scientista de justiça, a respeito de occiável de castella, encontrou de nomeada, que muito honra* o currencias graves em m uni cípio visinho. a sua salvação no braço do Brasil dentro e fora do paiz. * Mestre cTAviz; o nosso caro Essa nomeação foi recebida pela Brásil, prestes a ser despe classe, medica c pelo publico era Pela mesma autoridade daçado pela guerra civil, a- geral, muito agradavelmente. foi feita a visita regulam en chou quem Lie defendesse a tar á cadeia publica, achan integridade na espada herói do-se presente p dr. prom o Dr. Alvaro Camera ca de Floriano e na patrióti tor da comarca. M EDICO ca firmeza de animo de P ru Da parte dos presos ne Avisa aos seus clientes que dente de Moraes; novam ente nhum a reclamação houve, transferio o seu escriptorio c ameaçado, agora pelo phanestando tudo em perfeita residencia para o largo da M a tasm a pantagruelico do des t r i z , esquina da avenida Tiordem. * crédito, é sustentado e guia radentes. do em tão diffieil emergencia O dr. delegado recebeu, em Santa Cruz do liio Pardo. pela probidade, tardiam ente officio do dr. A°. delegado reconhecida, de Campos Snlauxiliar da capital, a eomles e do Conselheiro Murti- Hospedes e viajantes municação dc que dois indi nho. E stá na cidade, de volta da Ca víduos sem escrúpulos, an Qual será, pergunto cu, o pitai, o sr. coronel Antonio Evan dam pelo interior vendendo abnegado que presentem ente gelista da Silva. bilhetes falsos de loteria. salvará a P atria do esphaeeSão elles Joaquim M ar — Regressaram , de 8 Paulo e lam ento moral de que dizem Rio, os srs. dr. Alvaro Camera e tins e José das Neves, con estar ameaçada ? tra quem a policia tomou professor Cornelio Martins. Esse será o professor, o — Tam bem o sr. Astolpho No as providencias necessárias. Seus signaes são os se hum ilde professor, o insigni ronha, acom panhado de sua exma. guintes : senhora, voltou da Capital. ficante professor, essa nulli— A cha-se nesta, hospedada em d ad ecu ja acção se assemelha Joaquim M artins, liespaá eellula que faz o tecido, o casa de seu filho professor Corne nhol, com cerca de 40 annos, orgam , o organismo e a lio Martins, a exma. sra. d. Olym- baixo, gordo, bons dentes, pia Martins. vida. cabellos e bigodes ruivos, Oh ! não haja duvida so — V isitaram -nos os srs. Calvino barba feita, corado, tendo bre esse ponto ! Os destinos B. Ferraz, professores Sylvio Gal uma cicatriz de corte, bem desta grande terra estão nas vão e Francisco Antunes, do Oleo, visivel, no pescoço; José e Romeu Amaral, nosso activo das Neves, portuguez, 27 mãos do professor. Elle fa rã o cidadão, o ver correspondente em Bernardino dc annos presumiveis, barba e dadeiro cidadão que é o ali Campos. bigodes pequenos ruivos, al — Foi hontem a 8. Paulo o sr. tura regular, magro, pallido. cerce do edifício gigantesco da P atria. Elle fará o vigi Aggvipino Braga Negrão. Am bosdão nomes suppostos. Instrucção Publica Notas policiaes B. de Campos SEGÇÀO LIVRE ‘2 2-2-1917 As trepações, os mexericos c os dicterios, neste querido Jtriduo de Momo, deixaram de vir á baila, B a l a n c e t e d a R e c e i t a c D e s p e i a para dar logar ás folias carnavales d a s f e s t i v i d a d e » em. S a n t a C r u * cas. do R io F ard o Os pezaros. as dores, as peque — R eceita — nas odiosidades, d esap parece ram deante de Momo e de Baccho que RECEB empunharam o scepto da realeza, Francisco Rodrigues Costa . . 20$ avassalando os corações, pondo Carlos R i o s .............................. 20$ 20$ nos rostos hypocondriacos um riso CoitsLauciu C arlO e.................... m zombeteiro, toldando o cerebro de Coronel A ntonio 1». da Silva . 20 % Godofredo Negriíu , . . . . libações... prazei osas. 15$ Bento de Deus (1 d. d etab o as 10$ A crise, a maldicta erisia até, Casa V e r m e l h a ..................... 10$ * Alfredo fugiu espavorida ante o remexer 10$ i B o t e l h o ........................... de pés de meia... Dinheiro não ha! Benedirto 10$ X avier . . . . Quo diíiiculdade! Momo a bater Li vi no L o b o ........................... 5$ á porta! Remexcra-se os pés de Theodomiro dt4 C arvalho . . 5$ 0$ . . .. meias! E Momo; triumphante, en Queiroz. & Filho. G. G u e ir o s ................................ í>$ tra, jovial, eneontnmdo seus súb 5$ Major B o te lh o ........................... ditos de mascara no rosto, a zin- Jose de Paula R ibeiro . . . 5$ garrear, com voz dc falsete: — Jorge c h e d i d ........................... h$ José Beraldo . . . r>* «Você me conhece? Germ ano V i l l a r ..................... 5# Assim, neste Bernardino, não Mizael de Souza Santos . . 5$ faltaram ineeusos e jaculatorias líaphael P a l o n v ...................... 5$ 5$ AtTouso Brandilione . . . . os querido deus pagão. Aveliiu» B u r g e s ..................... ÕS Nus tres dias de folia a alma po José X avier . . . . v 5$ pular vibrou e em, cordões, aos Marciliano Leite . . . . 5$ õà bandok engraça dos, co micos, os ha Vicente de M e llo ..................... Vi Motta . . . 5$ bitantes desta povoação salíiram ti PFernando edro Rios . 5$ rua, a mascatear ou barganhar um Victorio Iíey.ana . . . r>$ pouco de verve fina e de liumour Ora Essa . . . 5$ Eduardo Besana . . . 5$ delicado. Ataliba Santos . . . õ* Ilouve bellasphantasias, allego- Antonio Gonzaga 5§ rias simples, maslindas. Ernesto Porciuncula . . . ÕS * . . . 120$á No primeiro dia carnavalesco, o Diversos / Déficit 33:9 Cinema S. José», vvgorgitava de Réis 429.4 habitues. O elemento feminino lá esta va, a — Despesa realçar a noitada, com suas blusas 1 Buzia de ta l nus lÕ/MHt multicores e com seus sorrisos de 3 * < ripas a 4.oo«i 12,000 fada. 3 Cai b ms <- Í,2oQ 3,900 de pregos a 2,5oo $ 5,000 Confettis, nos cabellos das senho- 52 maços « de tachas * 4oo 2,000 ritas e das matronas rebrilhavam... 1 Peça de corda 1,200 29,200 O éther dos perfumes tornava o 40 m etros de fazenda a 700 < * e 700 11/900 ambiente morno e preparava o es 217 bandeiras a 4,ooo 8.000 pirito para o prazer. 20 folhas de papel 1.0 25.000 Na segunda-feira ainda a Alegria Mão de obras 1 E standarte 15.000 empolgou a população. Progra imitas e ingressos 10:000 No ultimo dia a procissão carna Musica 140:000 93:000 valesca e os bandos a vulsos percor Carros Aluguel de sala lo:ooo reram nossas ruas. Lavagem da sala e enfeito lo CKh» A‘ noite, em o nosso Cinema, Luz 55:oo ío,Óu< ' houve um concorrido baile masque. Cocheiro par i o carro Enfeite para os an im am / don o A fina flor bernardinense lá esta Foguetes e Io descargas 4 .O0 , > va... Contradanças inúmeras, briu- Publicação deste 15:00*> quedos muitos se deram em boas Réis 429:4., ordem. Santa Cruz do líio Pardo, '24 de Fe Pela madrugada os membros v e n iro de 1917. lassôs marcavam o inicios da reacScrvulo de Oliveira ção que, infallivelmente, succede a um prazer gozado. Os primeiros albores do dia afu gentaram Momo que, estrcnnmhado e titubiante fugiu, á procura de Marte, talvez... Casamento —Estão nesta povoação S.Excia. D. Lucio Antunes de Souza e ma Faço saber que pretendem jores Eduardo Peixoto, José Victocasai-se H enrique R cdeling riano V. Boas e João 13. Alves. — O Snr. Mario Camargo con- e d. Benedieta E telv in a da traotou casamento com a professo Silva, ambos solteiros : elle ra Virgínia Alves, dilecta filhado com 23 annos de idade, la major João B. Alves, residente em vrador, natural de B otucatú, Botucatu — O major Eduardo Peixoto deste Estado, residente em vendeu sua propriedade agrícola, Palm ital, com arca de Cam que se denomina «S. Sebastião,» ao Snr. Horacio Santalucia, por pos Novos do P arapapane220:000$000. ma e filho legitim o de José Ao novo proprietário, boas sa Rodéling e de A n n a Rodefras. — Falleceu hontem, 21, o menor ling, e ella com 18 annos de Theodorinho, filho do Snr. Tlieo- idade; profissão domestica, doro Haddich. Repouse na mansão n atural deste districto, onde celeste. — A famila do Snr. Joaquim reside, e filha, legitim a dos Azevedo, transferirá dentro em bre finados Salvador Tobias do ve, sua residencia para BotucatCi. B arros e E telvina A ugusta — Viajou para S. Paulo, onde se casará com o Snr. Antonio O. Ra da Silva. Si alguem souber mos, a senhorita Georgina Pinto. de algum im pedim ento ar. Acompanhou-a seu venerando cuse-o para os fins dedireito. pae sr. Balbino Pinto. — Para Sorocaba seguiu a senho S anta Cruz do Rio Pardo, 2 rita Maria A. Machado, filha doSnr. de Março de 1917.— O ofmajor Israel Machado. ficial, Francisco Carnaval EDITAES [I)o Correspondente) tas de Vasconrrllos. i g r i ^ C T • ^ r v % w w v . V i f T. 1■*-» f Casa Jorge Chedid | r r -T '. j» p j i FAZENDAS, A R M A R IN H O , CALÇADOS, C H A PÉU S, FE R R A E E N S, SECCOS E MOLHADOS, ETC. ETC. CAUSADAS PELA Esta casa, assàs conhecida na cidade, vende todas as suas de ventre mercadorias por preços que não temem competência. Tendo feito grandes compras antes da enorme alta, pode vender todos os artigos pelos preços antigos Tendo sem pre um grande stock de artigos para hom ens senhoras, e recebendo continuadam ente as ultim as novidades em fazendas, modas, etc . convida o publie () a visitar o seu estabelecimento, afim de verificar a verdade desta asserção — VERA P A R CRER Rua Saldanha Marinho n. 9 . SANTA CRUZDORIOPÂRDO Dr. João Francisco Oliveira Encarrega-se de causas eiveis, commerciaes e orphanologieas. Não faz defeza no Ju iy , por ser Delegado ______ de Policia ________ SANTA CRUZ DO R IO PA R D O ! E ’ U t il que as Senhoras leiam: D e c la r o q u e d u r a n t e a m in h a clin ica a in d a não e n c o n tr e i m e d ic a m e n t o tão e ffic a z p a r a a s m o lé s t i a s u t e r m a s . p r in c ip a lm e n t e para o ir r e g u la r id a d e m en stru a i, com o seja a S au ae da Mulher Dr. V a ler ia n o R a m o s. R io d e Jar.eiro. A pessoa que soíírc de prisão d»' ventre, é uiu infvliz, um irresponsável; quem soffre de pri são de ventre faz aqui 11o qu<i não quer, ou deixa de lazer o que devia. — Quantos crimes te ms ido praticados por indivíduos cujo genio estava exasperado por muitós dias de falta de evacuações,.e quantas famílias arruinadas, quantos negocios perdidos, quantas desgraças que não se evitaram pela falta de animo, pela preguiça pela doença, emfnn, daquelles que soffrem de Prisão de Ventre» Em alguns indivíduos a Prisão uv Ventre altera o genio, faz íicar de mau humor, irascível, grosseiro; noutros causa tristeza, desanimo, preguiça, em uma palavra causa a todos que delia sof frem, a infelicidade Muitas moléstias do Estoung.; u do Fígado desapparefíerão com a cura da Prisão de Ventre. Depare bem cada um em si, nos m os da família e nos conhecido^ que as dores de cabeça, tonteiras, vertigens, palpitações d<> co ão, má digestão, desanimo, fastio, preguiça, calor no rosto nevralgias, azia, hemorrhoidas o ouir. manifestações infelzes, não têm outra causa si não a Prisão de Ventre. E / pois, preciso convence - -se d 1 uuc para ser feliz é necessário não soffrer de Prisão de Ven tre, é preciso evacuar todos os dl.:-. Pondo de parte os purgante - ! :cs, cujo uso freqüente é muito prejudicial, aconselhamos* apoiados em 30 atmos de exilo, a . os que soffrem de Prisão de Ventre, que usem as Pílulas An tidyspepticas do dr. Oscar Heinzehu nn, medicamento talmente apropriado a essa terrível doença, que jamais a pessoa que o experimentou uma vez deixará de usal-o eraquanto fôr viva c tiver delle necessidade. As pílulas Antidyspepticas do dr. Oscar Heinzelmauu curam as doenças do Esto mago. Fígado e Intestinos, fazem evacuar diariamente uma ou duas vezes, conforme a dóse e a necessidade do doente ; são um purgante tão suave que, tomadas á noite ao deitar-se, produzem evacuação natu ral. som cólicas no dia seguinte ao !w;mtar-se, tonificando o ; intestinos e purificando o sangue, ao contrario da irritação produzida por purgantes fortes. Os attestados que temos publicado e continuam os publicando são m ilh are s; chamamos a attenção de todos p ara o attestado, que aqui publicamos do sr. Rodolpho Magalhães de Freitas, mo rados á rua S. J anua rio. n. 74. Illmos. srs. Necessitando agradecer a algucm a felicidade de que novam ente goso e a qual julgava per dida completam ente p ara mim, faço e vos envio esta declaração, dando-vos autom ação p a n y que a laçam publicar. Desde m inha ultima viagem a P o rtü tu l que comecei a soffrer, mesmo a bordo, de Prisão de Ventre, passando até 4 dias sem evacuar, e só ozfazendo quando tomava purgante. D urante 2 anuos soffri sem interrupção dessa doença e tam bem do estomago. tendo absolutam ente falta de fome ; e não podendo beber vinho ou licores, porque ficava com a cabeça e a cara a escaldar; tinha don s de cabeça que não cessavam com remedio algum , só passando quando tom ava ngua de Villa Cabras e conseguia evacuar. Duas sem anas antes de voltar ao Brasil, por conselho de um amigo, o dr. Carlos Belchior.de Souui, comprei em Lisboa, na drogaria dos srs. Vicente Pim entel e Quintans, rua da Prata ns 194 e 19fi. as Pílulas Antidyspepticas do dr. Oõcar Heinzelm ann, começando desde o dia seguinte novam ente os meus dias de felicidade, recuperando em pouco tempo o appatite, podendo comer e beber de tudo e nunca mais sotíi I !«- Prisão de Ventre, usando sempre que tenho necessidade o remedio que constituiu o betn star completo. Satisfeita em parte a minha divida, peço-lhes acceiUr as cordiaes saudações de quem é com toda consideração e apreço De V. Am. Gro. e Cm., Rodolpho Magalhcles F reitas À S a u d e da M u lh er cura to d o s o s In co m m o d o s de S en - ^ horas; flo res brancas, su sp en sõ es, etc. CONVEM L E R : As pessoas que soffrem de prisão de ventre, indigestões, palpitações, dores no coração, molleza, desanimo, fastio, tristeza, dores de cabeça, nevi algias, enxaqueoas, cólicas, hem orrhoidas, doen ças graves do estomago, ligado, rins, intestinos, cscrofulas e cores paIlidas; pessoas fracas nervosas, sem vontade própria ; ir r e g u la r id a d e na m enstruação, corri meu tos, tlores brancas, fastio e tantas outras moléstias conseqüentes destas, serão radicalm ente curadas em pouco tempo com as Pílulas Antidyspepticas do d r Oscar Heinzelm ann. Casa Yernjdbi Fazendas, arm arinho, arreios, calçados, louças, chapéos seccos e molhados,etc. Esta conhecida casa acaba de tran sferir se fiara a rua Visconde de Pelotas, esquina da rua ( oronel Emigdio Piedade. Completo e escoIhido sortim eutp de fazendas finas e grossas, arm arinho, uliapvos <10 sol a1 de cabeça, ct<*. Deposito do afam ado calçada V ILLA ÇA Encontram -se tam bém camas de ferro e col chões V - F. Çruz Rua Visconde de Petotas- S. Cruz do Rio Pardo Observação util As verdadeiras pílulas Antidyspepticas do dr. Oscar Heinzelmann têm os vidros embrulhados em rotulos de papel encarnado, sobre os: rotulos vai impressa a marca registrada, composta de tres cobras entrelaçadas, formando o monogramma — O. II. — Todas as que não apresentarem estes signa es devem ser recusadas como falsificadas. Vendem-se em todas as Piiarmacias e Drogarias desta cidade Agentes geraes e unicos introduetores no Brasil pILl/Vl GfOJVIESÍ Comp. -I^io de Janeiro \ A gen tes em São Paulo - BARUEL & Comp. y o CON TEM POHA NFO Alfredc DE ALFREDO CORRÊA asa Botelho O A M a LS B A R A T E IB A E' a casa quo actualmentv em o melhor, <> mais fino c o mais chic sortim ento cie fazendas, armarinho, calçados, chapéus etc., etc. com CALÇADOS: tenxos em todos Os feitios e tamanhos: botinaspretas e de coser elástico, com botões e boreguins para homens. BOTINAS,sapatos, c outros rjodclos, pretos e em cores, de amarrar, dc abotoar e de elástico para senhoras. Sapatinhos, alparcatas, botinas para ereanças. FAZENDAS: temos cassas finíssimas brancas e de cores; bordados dos mais modernos o chies; musselincs de1 seda do todas as cores ; artigos de lã para saia brins de linho para todos os preços. CHAPETJS: temos os últimos modelos em pele t lebre, modernissimos e por preços infimos. PERFVMARI A S : temos d e diversos fabricantes, çxtractos finos para, todos o prços e ao alcance de todas as bolsas. ARMARINHO : o nosso sortimento de enfeites para vestidos, botões, gregas franjas sedas etc. é belíssimo. O p ro p rietário desta casa tem a subida honra de i*-ommunicar ao digno povo desta conceitua da praça que abriu o seu estabelecim ento comm e re ia lâ R ua Conselheiro D an tas 19: antiga casa de CÂ N D ID O LAM A N a CASA A L F R E D O encontra-se um vasto sortim ento de variados artigos, com pletam ente novos adquiridos pelo seu proprietário na capi tal c em o u tras praças por preços que lhe per- oooc^: m ittem offerecel-os m ui barato s ás pessoas que CARA B O T E L H O —A m ais bavateira—Preços sem com petência - Não tem e concurrencia o distinguirem com sua freguezia Vendas á dinheiro CASA A L F R E D O espõe á venda, com g ra n des vantagens para os que a procurarem , um bem escolhido e m oderno stock de fa e n d as,ar m arinhos, chapéus ; calçados finos e m odernos tendo a escolher : botas para senhoras, em v a riados gostos; guarda-chuvas de todas as q u a l i dades. e um chie sortim ento de cam as de ferro e colchões de todas as qualidades, para casa dos, solteiros e ereanças. H a tam bom nesta Casa, um grande e bem sortido deposito de kc10 ene, sal, assucar e farinha de trigo R U A C O N SE L H E IR O D A N TA S - V II.L A NOVA - E. S. Paulo Santa Gruz do Rio Pardo - 'O m & Pharmacia Santa Cruz E S P E C IA L ID A D E EM V IN H O S P O R T C ‘ G U E Z E S P A R A M ESA , CO N SERV A E DOCES, ETC. ETC E sta pharm acia, de p ro p ried ad e e resp o n sab ilid ad e do P h a r m a e e u i ie o V ISIT E M A NO VA CASA D E ------ 4 ^- Alfredo Gorrea 4^ A —- O C O N FIR A M OS P R E Ç O S DA B A R A T E IR A . Acha-se habilitada p a ra a v iar com a necessaria presteza e todo escrúpulo q u aesq u er presciipções m édicas que lhe sejam confiadas pelos freguezes que queiram h o n ia r com a sua preferencia. Casa Alíredo X I)E FE TU D O Tem sempre sortimento de produetos ckimicos pharmaceuticos, drogas agitas minera es, etc. M— Santa Cruz do Rio Pardo Abre-se a qualquer hora da noite ESTADO DE S. PAULO — Linha Sorocabana — RUA GEL. 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