Avaliação pré-operatória em
Anestesiologia Pediátrica
Rodrigo Pereira Diaz Andre TSA/SBA
Ansiedade Pré-operatória
Questões do Desenvolvimento
Desenvolvimento Cognitivo/Compreensão da
Doença
Ligação Familiar:
➸ Ligação Segura
➶ Ligação Insegura
➷ Ligação Ansiosa
Temperamento:
• Emotividade
• Atividade
• Sociabilidade
Ansiedade Pré-operatória
Fatores de Risco:
o Idade e Maturidade
o Experiência Prévia
o Ansiedade Basal
o Características Familiares
Intervenções Comportamentais:
Programas de Preparação Pré-operatória:
☺ Revistas/Livros
☀ Vídeos
☃ Fantoches
✖ Musica ??
Presença dos Pais:
✗ Deve ser aplicada em todos os casos?
✗ Reduz ansiedade das crianças?
✔ Provoca ansiedade nos pais!
✔ Existe grande variabilidade de sua aplicação.
$ Pode haver implicações legais!
Kain ZN, Mayes LC, Weisman SJ, Hofstadter MB: Social adaptability, cognitive abilities, and other predictors for children's reactions to surgery. J Clin
Anesth 2000; 12:549-554
Kain ZN, Mayes LC, Caramico LA: Preoperative preparation in children: a cross-sectional study. J Clin Anesthesia 1996; 8:508-514.
Messeri A, Caprilli S, Busoni P: Anaesthesia induction in children: a psychological evaluation of the efficiency of parents' presence. Paediatr
Anaesth 2004; 14:551-556
Presença dos Pais
Quais são os Fatos?




A maioria dos parentes e crianças preferem ficar juntos durante procedimentos.
A maioria dos pais preferem presenciar a indução da anestesia.
Incidência maior em pais cujos filhos são submetidos a procedimentos repetidos.
A presença dos pais durante a indução não necessariamente equaciona os
problemas.
 As mães que se mostram mais motivadas a presenciarem são também mais
ansiosas, e seus filhos mais estressados no momento da indução.
 Mais de 90% dos pais referem algum grau de ansiedade.
Henderson MA, Baines DB, Overton JH: Parental attitudes to presence at induction of paediatric anaesthesia. Anaesth Intensive Care 1993; 21:324-327
Ryder I, Spargo P: Parents in the anesthetic room: a questionnaire survey of parents' reactions. Anaesthesia 1991; 46:977-979.
Kain ZN, Caldwell-Andrews AA, Wang SM, et al: Parental intervention choices for children undergoing repeated surgeries. Anesth Analg 2003; 96:970975.
Caldwell-Andrews AA, Kain ZN, Mayes LC, et al: Motivation and maternal presence during induction of anesthesia. Anesthesiology 2005; 103:478-483.
Vessey JA, Bogetz MS, Caserza CL, et al: Parental upset associated with participation in induction of anaesthesia in children. Can J
Anaesth 1994; 41:276-280.
Kain ZN, Caldwell-Andrews AA, Mayes LC, et al: Parental presence during induction of anesthesia: physiological effects on
parents. Anesthesiology 2003; 98:58-64
Presença dos Pais
Presença dos Pais

Pais mais calmos podem ser benéficos?

Devemos individualizar?

Existe beneficio real?

Qual a aplicabilidade?
Kain ZN, Ferris CA, Mayes LC, Rimar S: Parental presence during induction of anaesthesia: practice differences between the United States and Great
Britain. Paediatr Anaesth 1996; 6:187-193.
Presença dos Pais
Presença dos Pais
Vantagens:
Minimizar necessidade de medicação préanestésica.
Melhora estética na separação dos pais.
Melhora da ansiedade durante a indução
anestésica?
Redução dos efeitos comportamentais de
longo prazo?
Estudos iniciais demonstravam redução na
ansiedade e melhora na cooperação.
Estudos futuros indicaram que a presença
rotineira dos pais não era benéfica!
Desvantagens:
✗Quebra da rotina da equipe.
✗Comprometimento com o ambiente estéril.
✗Salas de cirurgias cheias.
✗Possível reação adversa dos parentes.
✗Aumento na ansiedade da criança.
✗Indução prolongada.
✗Estresse adicional ao anestesiologista.
✗Algumas crianças ficam mais ansiosas com
a presença dos pais.
✗Alguns parentes podem apresentar
comportamento bizarro!
✗Levar em consideração idade e nível de
ansiedade das crianças e familiares.
✗Atentar para repercussões legais!
Hannallah RS, Rosales JK:Experience with parents' presence during anaesthesia induction in children. Can Anaesth Soc J 1983; 30:286-289
Schulman JL, Foley JM, Vernon DT, Allan D A study of the effect of the mother's presence during anesthesia induction. Pediatrics 1967; 39:111-114
Bevan JC, Johnston C, Haig MJ, et al:Preoperative parental anxiety predicts behavioral and emotional responses to induction of anesthesia in
children. effective?. Anesthesiology 1998; 89:1147-1156
Kain ZN, Mayes LC, Wang SM, et al: Parental presence during induction of anesthesia versus sedative premedication: which intervention is more
effective?. Anesthesiology 1998; 89:1147-1156
Shaw EG, Routh DK: Effect of mother presence on children's reaction to aversive procedures. J Pediatr Psychol 1982; 7:33-42
Bowie JR: Parents in the operating room. Anesthesiology 1993; 78:1192-1193
Schofield NM, White JB: Interrelations among children, parents, premedication, and anaesthetists in paediatric day stay surgery. BMJ 1989; 299:13711375
Gauderer MW, Lorig JL, Eastwood DW: Is there a place for parents in the operating
room?. J Pediatr Surg 1989; 24:705-706
Presença dos Pais
Quando Indicar?
Crianças maiores que 4 anos.
Crianças com temperamento calmo.
Pais calmos.
Crianças calmas com pais ansiosos se
comportam pior do que se estivessem
sem os pais!
Presença dos pais sem o preparo
adequado pode ser contra produtivo!
Atenção!
☹ Repercussões Legais!!
Kain ZN, Mayes LC, Caramico LA, et al: Parental presence during induction of anesthesia: a randomized controlled trial. Anesthesiology 1996; 84:10601067
Kain Z, Caldwell-Andrews A, Maranets I, et al: Predicting which child-parent pair will benefit from parental presence during induction of anesthesia: a
decision-making approach. Anesth Analg 2006; 102:81-84
Dahlquist LM, Gil KM, Armstrong FD, et al: Preparing children for medical examinations: the importance of previous medical experience. Health
Psychol 1986; 5:249-259
Lewyn MJ: Should parents be present while their children receive anesthesia?. Anesth Malpract Protect 1993; May:56-57
Medicação Pré-anestésica
Vantagens:
 Promover uma separação sem ansiedade.
Facilitar a indução anestésica.
Bloquear reflexos autonômicos.
Reduzir Secreções.
Profilaxia da broncoaspiração pulmonar.
Prover analgesia.
?Amnésia
¿.Ansiólise.
‽Prevenção do estresse fisiológico
➜Evitar taquicardia em pacientes especias.
Desvantagens:
$ Elevação de Custos.
☛ Retardo no despertar.
☛ Retardo na saida da SO e RPA.
☛ Retardo na alta hospitalar.
☛ Agitação pré-operatória.
☛ Comportamento adverso no pós-operatório.
☛ Soluços !
☛ Interações Medicamentosas.
☠ Depressão Ventilatória !
Viitanen H, Annila P, Viitanen M, Tarkkila P: Premedication with midazolam delays recovery after ambulatory sevoflurane anesthesia in children. Anesth
Analg 1999; 89:75-79
Martlew RA, Meakin G, Wadsworth R, et al: Dose of propofol for laryngeal mask airway insertion in children: effect of premedication with midazolam. Br
J Anaesth 1996; 76:308-309
Brosius KK, Bannister CF: Effect of oral midazolam premedication on the awakening concentration of sevoflurane, recovery times and bispectral index
in children. Paediatr Anaesth 2001; 11:585-590.
Massanari M, Novitsky J, Reinstein LJ: Paradoxical reactions in children associated with midazolam use during endoscopy. Clin Pediatr
(Phila)1997;36:681-684
McGraw T: Oral midazolam and post-operative behaviour in children. Can J Anaesth 1993; 40:682Palkama VJ, Ahonen J, Neuvonen PJ, Olkkola KT:683.
Effect of saquinavir on the pharmacokinetics and pharmacodynamics of oral and intravenous
midazolam. Clin Pharmacol Ther 1999; 66:33-39
Bailey DG, Malcolm J, Arnold O, Spence JD: Grapefruit juice-drug interactions. Br J Clin Pharmacol 1998; 46:101-110.
Ameer B, Weintraub RA: Drug interactions with grapefruit juice. Clin Pharmacokinet 1997; 33:103-121
Olkkola KT, Aranko K, Luurila H, et al: A potentially hazardous interaction between erythromycin and midazolam. Clin Pharmacol Ther 1993; 53:298305.
Hiller A, Olkkola KT, Isohanni P, Saarnivaara L: Unconsciousness associated with midazolam and erythromycin. Br J Anaesth 1990; 65:826-828.
Drogas
Via
Dose(mg/kg)
Retal
(solução 10%) 20-40
Diazepam
Oral
0,1-0,5
Midazolam
Oral
0,25-0,75
Nasal
0,2
Retal
0,5-1,0
IM
0,1-0,15
Oral
3-6
Nasal
3
Retal
6-10
IM
2-10
Clonidina
Oral
0,004
Morfina
IM
0,1-0,2
Meperidina
IM
1,0-2,0
Fentanil
Oral
0,010-0,015(10-15 mcg/kg)
Sufentanil
Nasal
0,001-0,003(1-3 mcg/kg)
Tiopental
Ketamina
+
Atropina
Drogas, Doses e Vias
Saint-Maurice C, Meistelman C, Rey E, et al: The pharma-cokinetics of rectal midazolam for premedication in children. Anesthesiology 1986; 65:536-538
Lindahl SG: The use of midazolam in premedication. Acta Anaesthesiol Scand Suppl 1990; 92:79-83.discussion 107
Via Nasal?
Greenblatt DJ, Abernethy DR, Locniskar A, et al: Effect of age, gender, and obesity on midazolam kinetics. Anesthesiology 1984; 61:27-35.
Feld LH, Negus JB, White PF: Oral midazolam preanesthetic medication in pediatric outpatients. Anesthesiology 1990; 73:831-834
Medicação Pré-anestésica
Medicação Pré-anestésica
Kain ZN, Caldwell-Andrews AA, Maranets I, et al: Preoperative anxiety and emergence delirium and postoperative maladaptive behaviors. Anesth
Analg 2004; 99:1648-1654.
Existem Alternativas?
Existem Alternativas?
Existem Alternativas?
Estresse Pré-operatório Multifatorial
Avaliação Pré-anestésica!
Qual o Nosso Objetivo ?
Sedação Superficial
Sedação Profunda
Jejum Pré-operatório
 Histórico:
✍ 1948: Digby Leigh
☞Mendelson
8 hr
1 hr
C. L. Mendelson.The aspiration of stomach contents into the lungs during obstetric anesthesia. American Journal of Obstetrics and Gynecology,St. Louis 1946, 52: 191-205.
✔ 1980-1990
 Fatores de risco:
Splinter WM, Stewart JA, Muir JG: The effect of preoperative apple juice on gastric contents, thirst, and hunger in children. Can J Anaesth 1989; 36:5558
Splinter WM, Schaefer JD: Ingestion of clear fluids is safe for adolescents up to 3 h before anaesthesia. Br J Anaesth 1991; 66:48-52
Schreiner MS, Triebwasser A, Keon TP: Ingestion of liquids compared with preoperative fasting in pediatric outpatients. Anesthesiology 1990; 72:593597
Sandhar BK, Goresky GV, Maltby JR, Shaffer EA: Effect of oral liquids and ranitidine on gastric fluid volume and pH in children undergoing outpatient
surgery. Anesthesiology 1989; 71:327-330
Meakin G, Dingwall AE, Addison GM: Effects of fasting and oral premedication on the pH and volume of gastric aspirate in children. Br J
Anaesth 1987; 59:678-682
Crawford M, Lerman J, Christensen S, Farrow-Gillespie A: Effects of duration of fasting on gastric fluid pH and volume in healthy children. Anesth
Analg 1990; 71:400-403
Brady M, Kinn S, O'Rourke K, et al: Preoperative fasting for preventing perioperative complications in children. Cochrane Database Syst
Rev 2005.CD005285
Splinter WM, Stewart JA, Muir JG: Large volumes of apple juice preoperatively do not affect gastric pH and volume in children. Can J
Anaesth 1990; 37:36-39
Warner MA, Caplan RA, Epstein B: Practice guidelines for preoperative fasting and the use of pharmacologic agents to reduce the risk of pulmonary
aspiration: application to healthy patients undergoing elective procedures: A report by the American Society of Anesthesiologists Task Force on
Preoperative Fasting. Anesthesiology 1999; 90:896-905.
✎ Incidência em Criancas?
Borland LM, Sereika SM, Woelfel SK, et al: Pulmonary aspiration in pediatric patients during general anesthesia: incidence and outcome. J Clin
Anesth 1998; 10:95-102. Olsson GL, Hallen B, Hambraeus-Jonzon K: Aspiration during anaesthesia: a computer-aided study of 185,358
anaesthetics. Acta Anaesthesiol Scand 1986; 30:84-92.
Tiret L, Nivoche Y, Hatton F, et al: Complications related to anaesthesia in infants and children: a prospective survey of 40240 anaesthetics. Br J
Anaesth 1988; 61:263-269.
Reduzir o Jejum !
Reduzir o Jejum
Qual alimento escolher?
Líquidos Claros:
→ Água
→ Sucos de frutas coados
→ Chás claros
→ Bebidas carbonatadas
➠Não se Aplica ao Leite Materno!
➠ Não se Aplica a fórmula.
Vantagens!
➤ Reduzir risco de hipoglicemia:
➵ Debilitados
➵ Desnutridas
➵ Prematuros
➵ Alteracoes Metabólicas
➤ Reduzir sede
➤ Reduzir ansiedade
➤ Melhora na cooperação da criança
➤ Reduzir risco de “roubo” alimentar
➤ Reduzir hipotensão na indução
Aun CS, Panesar NS: Paediatric glucose homeostasis during anaesthesia. Br J Anaesth 1990; 64:413-418.
Jensen BH, Wernberg M, Andersen M: Preoperative starvation and blood glucose concentrations in children undergoing inpatient and outpatient
anaesthesia. Br J Anaesth 1982; 54:1071-1074.
van der Walt JH, Carter JA: The effect of different pre-operative feeding regimens on plasma glucose and gastric volume and pH in infancy. Anaesth
Intensive Care 1986; 14:352-359.
Welborn LG, McGill WA, Hannallah RS, et al: Perioperative blood glucose concentrations in pediatric outpatients. Anesthesiology 1986; 65:543-547.
Cote CJ: NPO after midnight for children–a reappraisal. Anesthesiology 1990; 72:589-592.
Reduzir o Jejum ?
Cavell B: Gastric emptying in preterm infants. Acta Paediatr Scand 1979; 68:725-730; Cavell B: Gastric emptying in infants fed human milk or infant
formula. Acta Paediatr Scand 1981; 70:639-641
Recomendações a
Seguir
< 6 meses
6-36 meses
> 36 meses
Líquidos
Claros
Leite Materno
2 hrs
3 hrs
3hrs
4 hrs
6 hrs
8 hrs
Formulas
6 hrs
8 hrs
8 hrs
Sólidos
8 hrs
8 hrs
8 hrs
Devemos Sempre desconfiar das crianças!
Schoenfelder RC, Ponnamma CM, Freyle D, et al: Residual gastric fluid volume and chewing gum before surgery. Anesth Analg 2006; 102:415-417.
Jejum em Situações de
Emergência
Borland LM, Sereika SM, Woelfel SK, et al: Pulmonary aspiration in pediatric patients during general anesthesia: incidence and outcome. J Clin
Anesth 1998; 10:95-102.
Olsson GL, Hallen B, Hambraeus-Jonzon K: Aspiration during anaesthesia: a computer-aided study of 185,358 anaesthetics. Acta Anaesthesiol
Scand 1986; 30:84-92.
Tiret L, Nivoche Y, Hatton F, et al: Complications related to anaesthesia in infants and children: a prospective survey of 40240 anaesthetics. Br J
Anaesth 1988; 61:263-269.
Warner MA, Warner ME, Warner DO, et al: Perioperative pulmonary aspiration in infants and children. Anesthesiology 1999; 90:66-71.
Jejum em Situações de
Emergência
Jejum em Situações de
Emergência
Fatores de Risco:
 Crianças menores de 3 anos:
•
•
•
•
•
↓Competência do esfíncter esofagiano inferior
Deglutição de ar durante o choro
Respiração diafragmatica
Esôfago curto
↓ Gradiente de pressão entre estomago e laringe.
 Tosse ou esgasgos durante manipulação da VA.
 A maioria da aspirações acontece na indução!
Warner MA, Warner ME, Warner DO, et al: Perioperative pulmonary aspiration in infants and children. Anesthesiology 1999; 90:66-71
Exames Laboratoriais
 Todos os exames obtidos no pré-operatório de crianças devem ser guiados
pela história, patologias e procedimento cirúrgico.
 Hemograma e exames de urina não estão indicados como rotina.
Patel RI, DeWitt L, Hannallah RS: Preoperative laboratory testing in children undergoing elective surgery: analysis of current practice.J Clin
Anesth 1997; 9:569-575.
 Indicações:
•
•
•
•
Procedimentos de grande porte
Hemoglobinopatias
Prematuros
Menores de 6 meses
 Provas de Coagulação:
o HPP
o Cirurgias Reconstrutivas?
o Adenoamigdalectomia????
Monitorização da Coagulação
Radiografia de Tórax
Alario AJ, McCarthy PL, Markowitz R, et al: Usefulness of chest radiographs in children with acute lower respiratory tract disease.J
Pediatr 1987; 111:187-193.
Wood RA, Hoekelman RA: Value of the chest X-ray as a screening test for elective surgery in children Pediatrics 1981; 67:447-452.
Saturação Basal de O2
Outros Exames











Glicose
Eletrólitos
Função Renal
Gasometrias
Dosagem de Medicações
ECG
Ecocardiograma
Função Hepática
TC
RMN
Espirometria
Conforme HDA, Exame
Físico e HPP
Infecção de VAS
20-30% apresentam rinorréia durante períodos significativos!
Devemos fazer diagnostico diferencial.
Causas Não Infecciosas:
Rinite Alérgica
Rinite Vasomotora
Causas Infecciosas:
Infecções Virais
Exantemas
Infecções Bacterianas Agudas
Infecção de VAS
Riscos anestesia x IVAS?
 Anestesia Geral em crianças com IVAS tem risco pouco conhecido...
Koka BV, Jeon IS, Andre JM, et al: Postintubation croup in children. Anesth Analg 1977; 56:501-505.
 Complicações intra-operatórias ( atelectasias, e cianose) mais freqüentes em
crianças com IVAS recentes?
McGill WA, Coveler LA, Epstein BS: Subacute upper respiratory infection in small children. Anesth Analg 1979; 58:331-333.
Tait AR, Knight PR: Intraoperative respiratory complications in patients with upper respiratory tract infections. Can J Anaesth 1987; 34:300-303.
Tait AR, Knight PR: The effects of general anesthesia on upper respiratory tract infections in children. Anesthesiology 1987; 67:930-935.
 Broncoespasmo e laringoespasmo mais freqüentes em crianças com IVAS
que foram entubadas.
Olsson GL: Bronchospasm during anesthesia: a computer-aided incidence study of 136,929 patients. Acta Anaesthesiol Scand 1987; 31:244-252.
Olsson GL, Hallen B: Laryngospasm during anesthesia: a computer-aided incidence study in 136,929 patients. Acta Anaesthesiol Scand 1984; 28:567575.
 Incidência de dessaturação maior em crianças com IVAS.
Rolf N, Coté CJ: Frequency and severity of desaturation events during general anesthesia in children with and without upper respiratory infections. J
Clin Anesth 1992; 4:200-203.
 Eventos respiratórios adversos mais freqüentes em crianças com IVAS
principalmente quando entubadas.
Cohen MM, Cameron CB: Should you cancel the operation when a child has an upper respiratory tract infection?. Anesth Analg 1991; 72:282-288.
 Quando comparados TOT e mascara laríngea em crianças com IVAS a
incidência de complicações e menor com mascara laríngea.
Tait AR, Pandit UA, Voepel-Lewis T, et al: Use of the laryngeal mask airway in children with upper respiratory tract infections: a comparison with
endotracheal intubation. Anesth Analg 1998; 86:706-711.
Tartari S, Fratantonio R, Bomben R, et al: [Laryngeal mask vs tracheal tube in pediatric anesthesia in the presence of upper respiratory tract
infection]. Minerva Anestesiol 2000; 66:439-443.
Infecção de VAS
Preditores de Eventos adversos:
 Manuseio de VA (TOT>ML).
 Relato de “resfriado”.
 Congestão Nasal.
 Tabagismo passivo.
 Característica da Secreção.
 Uso do Prostigmine.
 Tipo de Indutor(Tiopental>Hal>Sevo≅Propofol).
 Ex-prematuros.
 Cirurgias de VAS.
 Historia de Hiperrreatividade de VA.
Não Preditores:
•Idade ?
•ASA
•Duração da Anestesia
•Plano na Extubação
Parnis SJ, Barker DS, Van Der Walt JH:Clinical predictors of anaesthetic complications in children with respiratory tract infections. Paediatr Anaesth 2001;11:29-40.
Ouedraogo N, Roux E, Forestier F, et al: Effects of intravenous anesthetics on normal and passively sensitized human isolated airway smooth
muscle. Anesthesiology 1998; 88:317-326.
Cheng EY, Mazzeo AJ, Bosnjak ZJ, et al: Direct relaxant effects of intravenous anesthetics on airway smooth muscle. Anesth Analg 1996; 83:162-168.
Tait AR, Malviya S, Voepel-Lewis T, et al: Risk factors for perioperative adverse respiratory events in children with upper respiratory tract
infections. Anesthesiology 2001; 95:299-306.
Infecção de VAS
Outros Preditores:
 Pré-medicação com Midazolam.
 Extubação traqueal em plano profundo.
 Pico dos sintomas dentro de 4 semanas.
Em Cirurgias Cardíacas:
 Maior incidência de eventos respiratórios.
 Maior incidência complicações pós-operatórias.
 Maior incidência de infecções bacterianas.
 Maior tempo de internação em UTI.
Rachel Homer J, Elwood T, Peterson D, Rampersad S: Risk factors for adverse events in children with colds emerging from anesthesia: a logistic
regression. Paediatr Anaesth 2007; 17:154-161.
Malviya S, Voepel-Lewis T, Siewert M, et al: Risk factors for adverse postoperative outcomes in children presenting for cardiac surgery with upper
respiratory tract infections. Anesthesiology 2003; 98:628-632.
Infecção de VAS
Resumindo...
 Anestesiologistas mais experientes suspendem menos!
 Crianças com IVAS leves, que não sejam de início agudo, podem ser
seguramente anestesiadas para procedimentos de pequeno porte!
 Caso haja necessidade de EOT, caso deve ser reavaliado.
 Pré-medicação com broncodilatadores não se provou eficaz!
 Humidificação, hidratação venosa, e anticolinérgicos podem evitar
complicações.
Tait AR, Reynolds PI, Gutstein HB: Factors that influence an anesthesiologist's decision to cancel elective surgery for the child with an upper
respiratory tract infection. J Clin Anesth 1995; 7:491-499.
Cote CJ: The upper respiratory tract infection (URI) dilemma: fear of a complication or litigation?. Anesthesiology 2001; 95:283-285.
Tait AR, Voepel-Lewis T, Munro HM, et al: Cancellation of pediatric outpatient surgery: economic and emotional implications for patients and their
families. J Clin Anesth 1997; 9:213-219.
DeSoto H, Patel RI, Soliman IE, Hannallah RS: Changes in oxygen saturation following general anesthesia in children with upper respiratory infection
signs and symptoms undergoing otolaryngological procedures. Anesthesiology 1988; 68:276-279.
Elwood T, Morris W, Martin LD, et al: Bronchodilator premedication does not decrease respiratory adverse events in pediatric general anesthesia. Can J
Anaesth 2003; 50:277-284.
Tait AR, Reynolds PI, Gutstein HB: Factors that influence an anesthesiologist's decision to cancel elective surgery for the child with
an upper respiratory tract infection. J Clin Anesth 1995; 7:491-499.
Tait AR, Burke C, Voepel-Lewis T, et al: Glycopyrrolate does not reduce the incidence of perioperative adverse events in children with upper respiratory
tract infections. Anesth Analg 2007; 104:265-270.
Infecção de VAS
Quando Suspender?
Contras
Prós
Relato Familiar
“Ela esta sempre assim”
“Já melhorou muito”
Pais preocupados:”Piorou noite
passada”,sintomas de inicio
recente,febre,mal-estar,tosse,perda do
apetite
Atividade
Criança ativa e feliz
Letárgica, com aspecto de doente
Qualidade da Secreção
Rinorréia clara
Secreção nasal pururlenta
Ausculta Pulmonar
Normal
Sibilos, estertores, roncos
Idade
Crianças maiores de 1 ano
Menores de 1 ano, ex-prematuros
Difícil para os pais se ausentarem
do trabalho, família vai perder o
plano
Historia de hiperrreatividade de VAS`s,
cirurgias de grande porte,
Necessidade de TOT
Questões Sociais
&
Outros fatores
Infecção de VAS
Adiar por Quanto Tempo?
 Hiperrreatividade de VA`s perdura por até 7 semanas.
 Adiar por 2 semanas é comum porem sem benefício comprovado.
 Maioria dos anestesiologistas opta por adiar por 3-4 semanas.
 O risco começa a cair apos 4-6 semanas.
 Podemos direcionar nossa técnica anestésica para reduzir os riscos.
Empey DW, Laitinen LA, Jacobs L, et al: Mechanisms of bronchial hyperreactivity in normal subjects after upper respiratory tract infection. Am Rev Respir
Dis 1976; 113:131-139.
Collier AM, Pimmel RL, Hasselblad V, et al: Spirometric changes in normal children with upper respiratory infections. Am Rev Respir Dis 1978; 117:47-53.
Levy L, Pandit UA, Randel GI, et al: Upper respiratory tract infections and general anaesthesia in children: peri-operative complications and oxygen
saturation. Anaesthesia 1992; 47:678-682.
Tait AR, Reynolds PI, Gutstein HB: Factors that influence an anesthesiologist's decision to cancel elective surgery for the child with an upper
respiratory tract infection. J Clin Anesth 1995; 7:491-499
Tait AR, Malviya S, Voepel-Lewis T, et al: Risk factors for perioperative adverse respiratory events in children with upper respiratory tract
infections. Anesthesiology 2001; 95:299-306
Medicina Baseada em
Evidências?
Obrigado
Download

Avaliação pré-operatória em Cirurgia Pediátrica