UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” FACULDADE INTEGRADA AVM A EVOLUÇÃO DO RH NO BRASIL PÓS 30: UMA ESCALADA PARA A VALORIZAÇÃO DO SOCIAL Por: Marcos Renan Gonçalves Pereira da Silva Orientadora Profª Adélia Araújo Rio de Janeiro 2011 2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” FACULDADE INTEGRADA AVM A EVOLUÇÃO DO RH NO BRASIL PÓS 30: UMA ESCALADA PARA A VALORIZAÇÃO DO SOCIAL Apresentação Candido de Mendes monografia como à requisito Universidade parcial para obtenção do grau de especialista em Gestão de Recursos Humanos. Por: Marcos Renan Gonçalves Pereira da Silva 3 AGRADECIMENTOS A Deus por ter me auxiliado em minha caminhada. 4 DEDICATÓRIA A minha família. 5 RESUMO O presente trabalho propõe realizar uma análise dos anos 30, onde foi onde se caracteriza a classe operária. Passará pela década de 40 onde há a formação das leis que formalizar esta estrutura de trabalho. Passaram por 1970 onde se pode dizer que é onde a estrutura do RH começa a ser forma, deixando de ser estrutura em uma organização taylorista para se voltar para a nova classe de trabalhadores que surgi com as crises mundiais. O departamento pessoal se tornando cada vem mais Recursos Humanos. E como hoje tem papéis diferentes dentro das organizações. Citar algumas ferramentas para tornar o RH cada vez mais prospero. E finalmente, o Rercuros Humano hoje: aos benefícios e o que temos ainda de crescer com a implementação e capacitação cada vez maior dos RH’s nas empresas, formando um novo perfil de empresários preocupado com o bem estar do trabalhador, mas acima de tudo vendo o quando pode capitalizar com todo este processo. 6 METODOLOGIA A presente pesquisa de caráter descritivo terá como fonte de coleta de dados a pesquisa bibliográfica disponível em livros, artigos e revistas acadêmicas, publicados em mídias impressas e digitais. 7 SUMÁRIO Introdução 8 Capitulo I 10 Uma breve história sobre os anos 30 – Os primeiros ganhos da classe operária 10 1.2 – Os sindicatos Capítulo II Os anos 70 – Transições: Departamento de pessoal ou RH 2.1 – A Valorização do Social 14 17 17 20 Capitulo III 24 O RH nas Empresas Atualmente. 24 3.1 – Algumas Ferramentas do Recursos Humanos 27 3.2 – Que contribuições o RH podem agregar as empresa 33 Conclusão 37 Bibliografia 39 Webgrafia 41 8 INTRODUÇÃO Este trabalho tem como objetivo analisar a evolução dos Recursos Humanos, pós os anos 30 no Brasil junto à evolução da classe operária. Abordando os ganhos que a classe operária obteve com o crescimento da vontade do empresário em valorizar o lado social das pessoas. Entendo quais os lucros adquiridos refletem na sociedade através do passar de 70 anos. Abordaremos como compreender a evolução do RH no Brasil, onde após os ganhos adquiridos pela classe operária surge também uma nova forme de olhar também um ser social. Os benefícios adquiridos dentro das empresas que prezam o bem estar do funcionário, nos dias atuais. A importância dos sindicatos que através de pressões conseguira muitos benefícios para as classes. Quais mudanças tivemos na estrutura e nomenclaturas nos cargos dentro das empresas. O temos escolhido é de grande importância para a compressão da necessidade do Recursos Humanos não é apenas uma questão de relações sociais onde se faz uma análise de perfil ou admite e demite o funcionário, onde o RH tem uma relevância e reflete na condição de vida deste trabalhador. A escolha deste tema tem com prisma como o departamento pessoal deixou de ser um simples departamento para se transformar em uma das peças fundamentais para a organização de uma empresa de sucesso. Onde esta sempre buscando a valorização das profissionais. Entendendo e capacitando os funcionários para deixaram de serem chamados de empregados para ser tornarem colaboradores. E os chefes, que no passado tenham como referência a agressividade para manter a autoridade, hoje são chamadores de gestores valorizando muito a qualidade deste relacionamento: colaborador X gestor. Enfim, tentar evidenciar que o processo histórico também tem muito haver com a evolução da área de recursos humanos. E ainda entender o um pouco da História do Brasil, junto às classes operárias, que sempre estiveram 9 tão presente em qualquer momento historiográfico nos últimos setenta anos. Explorando a historiografia analisaremos uma classe que recebe benefícios, não só em reduções de horas trabalhadas, mas em qualidade de vida dentro das empresas. Procurando expor o desenvolvimento da área de Recursos Humanos, as transformações no âmbito organizacional e algumas tendências. Portanto, propor um debate acadêmico entre a História e a Administração. Explorando a historiografia veremos os benefícios que a classe obteve, não só em reduções de horas trabalhadas, mas em qualidade de vida dentro das empresas. Procurando expor o desenvolvimento da área de Recursos Humanos, as transformações no âmbito organizacional e algumas tendências. Portanto, propor um debate acadêmico entre a História e a Administração. 10 CAPÍTULO I UMA BREVE HISTÓRIA SOBRE OS ANOS 30 Os Primeiros Ganhos da Classe Operária Daremos inicio ao nosso estudo com uma breve história sobre o Brasil de 1930. Com a eleição de Getúlio Vargas tem-se inicio o que podemos de chamar de principio do processo de industrialização do Brasil. E como todo o país que se insere neste processo a burocratização do Estado se torna cada vez mais presente na vida da classe trabalhadora que deixa o campo em busca de oportunidades. Também será possível refletir sobre os órgãos instrumentos que irão resultar no que podemos considerar como benefícios hoje. Órgãos estes existentes até os dias atuais, os sindicatos. No início da década de 30, do século XX podemos enfatizar que o território brasileiro possuía uma mão de obra que estava focada na produção do campo, um Brasil rural, onde se concentravam a maior parte da população brasileira. Não havia um número considerável de indústria. Até mesmo nas cidade, ainda não havia ares industriais. Mesmo com a abolição da escravatura, em 1888, os negros e mestiços ainda não tinham encontrado o seu lugar na sociedade. O mesmo ocorria com a parcela dos podres que sofria com as mazelas imposta por seus patrões. Quem administrava seus negócios, ministrava aos seus próprios interesses, julgando o que de mais importante havia para o seu lucro. Não havia um encarregado para a formalização destes trabalhadores. Até mesmo, porque não era obrigatório para o empregador zelar por uma organização. Ora, o Estado não interferia neste processo, devido a descentralização de poder que havia. Ainda não havia uma unidade que poderíamos chamar de país. Carecia de algo de unificasse os estados e que, que é o objetivo de nosso trabalho, implementasse as relações trabalhistas. 11 Primeiramente em 26 de novembro de 1930 dá inicio as operações do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio (Lei 19.344). A figura do então presidente Getúlio Vargas é fundamental importância dentro deste do cenário brasileiro, quando em 1932, cria o decreto 21.175 de 21 de março de 1932, onde se cria a Carteira de Trabalho, que iria substituir a carteira de trabalhador agrícola instituída por cada estado, devido a descentralização política que havia. Com o decreto 22.035 de 29 de outubro de 1932 regulamentou o documento de suma importância para o trabalhador brasileiro. Mesmo não sendo um historiador de formação o sociólogo Gilberto Freire em seu livro “Casa-Grande e Senzala” descreve o cotidiano das famílias brasileiras regido nitidamente pela relação “Senhor X Escravo”. Seja no campo ou nas cidades esta relação se perpetua. Mesmo em tempos, após 1888, onde se havia terminado a escravidão, pouco havia mudado, após o fim dela. Mesmo com o fim da escravidão este vínculo não deixou de existir e esta relação só começa a ganhar outro perfil com as novas leis importa pelo então presidente Getulio Vargas. Talvez o que de mais importante trouxe esta documentação implantada pelo o estado brasileiro, exigida pelo governo naquele momento foi a unificação dos direitos, que passou a ser um benfeitoria de todo cidadão que exercesse qualquer função no território nacional. A segurança gerada pelo o Estado, graças aos novos decretos leis faz com que Getúlio Vargas ganhe prestigio perante as massas populares. Surge, então, uma nova necessidade, onde Neri diz que “Reportando-me nos inicio da industrialização no Brasil, pois antes a relação entra capital e trabalho, não foi diferente entre feitor e escravo, (...) encontramos na década de 30 as empresa brasileiras se adaptando a CLT de Getúlio Vargas. A criação do Ministério do 12 Trabalho, a consolidação das Leis do trabalho e a volumosa legislação promulgada na época exigiram que as empresas tivessem uma seção de pessoal cujo foco seria resguardá-las de suas obrigações trabalhistas ditadas pelas novas leis” (Neri, 2003: 31) Para administrar as novas regras do sistema burocrático gerado pelo desenvolvimento trabalhista era necessário um profissional para agir de forma legal perante as novas leis que surgirá. Podemos então concluir que o profissional de departamento de pessoal surge de uma necessidade de administrar a burocratização imposta pelo o Estado. Esta nova função tem como papel administrar todos os papéis referente ao novo sistema trabalhista nacional. É importante ressaltar que as leis trabalhistas não foram uma invenção do nosso presidente Vargas. Estas novas leis foram necessárias devido a novos rumos que a classe operária estava tomando pelo mundo e o Brasil, também inserido neste sistema, fora impactados por elas. Desde a Revolução Russa de 1917 a classe operária tinha adquirido cada vez mais direitos surgindo ainda à necessidade de se unificar para então adquirir o tão sonhado progresso e com isso novos direitos, passando sob esta vertente em que o mundo estava passando por várias transformações que refletiam diretamente no contexto brasileiro. Uma grande influência, além da soviética, tivemos foi americana que devido a Henry Ford com seu modelo de produção em massa. O Fordismo exerce um grande poder perante a forma de produção em larga escala. Ford exerce um poder sobre todo o mundo em relação de produzir bens de consumo em massa. Seria um modelo de um mundo capitalista, com características bem peculiares como 13 "meticulosa execução, separação iniciativa entre e projeto e atendimento a comandos, liberdade e obediência, invenção e determinação, com o estreito entrelaçamento dos opostos dentro de cada uma das oposições binárias e a suave transmissão de comando do primeiro elemento de cada par ao segundo" (Bauman, 2001: 68); O autor sintetiza alguma peculiaridade que o fordismo inseriu também dentro das fábricas brasileiras, mesmo sendo os Estados Unidos da América, o Brasil sempre sofre influência. Não apenas nas organizações indústrias, Henry Ford foi talvez o primeiro a se preocupar com a forma de administrar seu pessoal. Uma das características dos trabalhadores de sua empresa era de trabalhar oito horas diárias, por exemplo. Em uma época que a produção é desacertada, este pode ser um pequeno vestígio da empresa que se preocupa como sua empresa. Este método foi uma importante influência em adminstrar pessoal, pois tinha uma forma meticulosa de organização Porém Ford não o único influenciar na foram de administrar. Frederick Taylor, o pai da administração burocrática também tem grande influência na administração. Para ele o trabalhador dentro deste contexto não pensa, apenas é robotizado pelo sistema em que esta inserida. A nomenclatura Administração de Recursos Humanos só ira se tornar conhecida e utilizada na década de 60 e nas próximas décadas o caráter estratégico é introduzido. Ainda ao longo da década 80, a Universidade de Harvard desenvolveu um novo panorama da gestão estratégica de recursos humanos, buscando uma orientação estratégica para as políticas e práticas de recursos humanos. 14 Existe um debate em torno sobre o surgimento do Recursos Humanos, o que torna o tema dotado de muita complexidade, pois vai de encontro ao surgimento do Departamento pessoal nos Estados Unidos em 1890. “A administração de recursos humanos no sentido mais especifico do termo (human resourde managent) é resultado do desenvolvimento empresarial e da evolução da teoria organizacional nos Estados Unidos. Trata-se de produção tipicamente americana que procura suplementar a visão de departamento pessoal. Um conceito que reflete a imagem de uma área de trabalho voltada prioritariamente para transmissões processuais e os trâmites burocráticos. (Fischer, 2002: p.19)” É interessante ressaltar que nos Estados Unidos da América o surgimento o RH esta atrelado ao departamento pessoal, porém o Brasil só se tornará possível graças a burocratização da máquina estatal, que necessitava de pessoas para o trabalho. Como o objetivo de cortar, o gestor tinha a missão de procurar o melhor funcionário diante da grande oferta de mão de obra existente. No Brasil o surgimento é bem mais tardio, já que as leis trabalhistas se oficializam apenas na década de 30 e ainda a guinda da administração de pessoal só ira se mostrar presente após a década de 70, como veremos no próximo capítulo. 1.2 – Os Sindicatos 15 Dentro dos anos 30 o trabalhador sofre os reflexos de grandes benfeitorias, porém ainda existe uma grande lacuna no que se pode entender com uma vida com respeito e dignidade. Um grande aliado durante este período para os trabalhadores foram os sindicatos que, ainda em seu inicio, já geravam uma grande influencia perante as massas. Com a Lei 19.770 de 19 de março de 1931 tem-se inicio oficial aos sindicatos. Para muito era uma forma de controle sobre as instituições que a principio deveriam ser a parte ao Estado, tornando uma instituição inerente ao poder central. O enquadramento estabelecido 19/03/1931 pelo que sindicalização dos sindicatos foi 19.770 de decreto desempenha das classes sobre a operárias e patronais, mas eram a primeira o foco de interesse. O sindicato foi definido como órgão consultivo e de colaboração do poder público. Adota-se o principio da unidade sindical, ou seja, do reconhecimento pelo Estado de um único sindicato por categoria profissional. (Fausto:1995, 222) Boris Fausto sinaliza que o surgimento dos sindicatos pode ser visto como, também, controle do Estado. Mesmo com algumas controvérsias o ganho através da sindicalização era consideravelmente real, já que o governo incentivava esta as sindicalizações dos trabalhadores, pois assim poderia possuir mais direitos trabalhistas (Matos, 2003: p.8). 16 Em 1943 no dia 01 de maio tem-se inicio a Lei de Consolidação dos Direitos Trabalhista, que ampliava muitos os horizontes dos trabalhadores diante da empresa. A história dos departamentos pessoal em nosso país se mistura e esta atrelado na nova legislação getulista da década de 30, que acarretou a proteção a massa trabalhadora e os movimentos sindicais são de total importância na resultante das alterações nas relações de trabalho. “Com a nova tecnologia dos processos de produção e da construção e funcionamento das máquinas, com a crescente legislação que procura defender e proteger a saúde e a integridade física do trabalhador e, conseqüentemente, da coletividade, a administração e a gerência das empresas industriais passaram a ser a preocupação permanente dos seus proprietários. (Chiavenato, 2003: p.35) Para a finalização deste capitulo e sobre este panorama seria possível resumir que para a administração deste pessoal que faziam parte dos quadros de funcionários das empresas entra em cena o administrador de pessoal, sofrendo influência de Ford e Taylor, estes novos cargo dentro da empresa é encarregado de admitir os funcionários, calcular férias, cálculo do horário de entrada de saída, etc. Em resumo, exercia apenas o papel burocrático dentro da empresa. Não havia nenhum tipo preocupação no bem estar dos funcionários. Enfim, todos os temas abordados são de extrema importância para o entendimento das próximas linhas. 17 CAPÍTULO II OS ANOS 70 – TRANSIÇÕES: DEPARTAMENTO DE PESSOAL PARA RH. Transição: esta é a palavra para este capítulo que tem como objetivo descrever como foi a mudança de Departamento Pessoal para Recursos Humanos, a diferença que é possível sentir com a nova mentalidade que surgirá e ainda a visível melhora na vida social do trabalhador brasileiro: o novo olhar do empresariado. Mesmo em um clima de crise mundial, graças um cenário de Guerra Fria (1945-1991) que o mundo atravessava, o departamento de pessoal ganhava cada vez mais importância dentro da empresa. Mesmo ainda com uma mentalidade onde o foco principal era apenas a administração de papéis, fichas e a atualização da carteira de trabalho, a partir de 1970 a administração tem uma nova vertente perante as empresa o que irá mudar de forma considerável a maneira de administrar. “Na década 1970, surgiu a Escola de Administração Estratégica, dado mais complexidade aos sistemas administrativo no trato com novo ambiente, permitindo: posicionamento e revisão de atitudes; alocação de recursos e esforços, quer para captar informações ou para elaborar planos de treinamento ou de estrutura . O foco desta Escola foi a estratégia e a ênfase, ambiente.”(Albuquerque /Leite, 2009:07) o 18 O mais importante a se entender e compreender é que o departamento pessoal tende a começa a ganhar ares de Recursos Humanos e trabalhar juntos demonstrando o fato de se tornar um setor de total relevância, mais não deixando de ser burocrático, pois apesar de ruim os papéis não irão perder a importância. Como ainda é início o mesmo profissional que é voltado para o DP também faz parte do RH. O interessante a se ressaltar é que antes da década em questão vários benefícios foram adquiridos pelos trabalhadores brasileiros como os exemplos: Lei 4749 de 12 de agosto de 1965 que institui o Décimo terceiro salário; Lei 605 do ano de 1949 onde legitima o repouso remunerado. (http://www.mte.gov.br). Nos anos 60 e 70 também tivemos a publicação de leis que refletiram na saúde e segurança. Além de leis de pensões que começam a surgir e que são de suma importância até os dias atuais. O cenário mundial havia se modificado, após varias crise em que o mundo passará, e também o olhar o trabalhador havia se modificado de forma substancial. E no campo da administração das empresas não era diferente. Os Recursos Humanos ganha novos rumos deixando um pouco de ser um burocrático de Taylor para se tornar mais social. E o Departamento Pessoal ainda era voltado para a burocratização, pois mesmo com o inicio de uma preocupação com o material humano, o DP ainda é de fundamentação importância dentro de uma empresa, o sistema burocrático, com o passar dos anos se torna cada vez mais complexo. Taylor e Ford ainda exercer sobre a administração da época. O material humano adquire valores e o empresariado começa da se preocupar sobre quem é este profissional. E devido ao mundo cada vez mais capitalista dar-se início ao pensamento de que se o empregado é treinado para a função irá refletir positivamente na produção. E se o funcionário trabalha satisfeito produz cada vez mais e gera mais lucros. Como tantas mudanças e tantas leis que regularizam o profissional, o RH deveria estar cada vez mais qualificados e, conseqüentemente mais valorizado dentro da empresas. Talvez este seria o inicio do pensamento da educação coorporativa, que qualifica ainda mais o empregado dentro dos moldes da empresa. 19 Baseando-se na administração de uma abordagem cientifica (Frederick Taylor) que já foi abordado no capitulo anterior. As características básicas desta administração são “Estudo de tempo e padrões de produção; Supervisão funcional; Padronização de ferramentas e instrumentos; planejamento de tarefas; O principio de exceção; A utilização da régua de cálculo e instrumento para economizar tempo; ficha de instrução de serviços; A idéia de tarefa, associada a prêmio de produção pela sua execução eficiente; Sistemas para classificação dos produtos e do material utilizado na manufatura; sistema de deliamento de rotina de trabalho.” (http://www.administracaovirtual.com) É importante ressaltar que neste tipo de administração sofre influência na administração burocrática de Max Weber, outro personagem de fundamental importância no cenário da administração. Esta citação é importante para entendermos a mudança que ocorrem com a nova abordagem estratégica que iria ocorrer. Com a visão voltada para o futuro, esta forma de administrar segue o conceito de orientações e decisões que irão refletir a médio e a logo prazo, na relação custo-benefício. Este tipo de administrar favorece o crescimento e o fortalecimento da empresa, claro que alinhado a outros fatores, porém para entender podemos afirmar que Administração estratégica é um conjunto de orientações, decisões e ações estratégicas que 20 determinam o desempenho superior de uma empresa longo prazo, a saber: Análise profunda dos ambientes internos e externos. Formulação da estratégia (planejamento de estratégicas. a longo prazo)” Implementação da estratégia.” (http://www.portaldomarketing.com.br) Em 1980 inciou-se outro tipo de administração: a empreendora que agrega ainda mais valores a administração estratégica. Uma nova visão para o lucro e o futuro. As relação trabalhistas são bem resolvidas nesta questão. Nos dias atuais este tipo de administração grande muito importância nas empresas de médio e pequeno porte. Ganhando muito evidência no mercado brasileiro. Como vimos neste capítulo à relação patrão empregados vem sofrendo uma espécie de metamorfose tanto por parte do chefe (empresa) quanto do empregado (colaborador). Atento a esta mudança constante o setor de gestão de pessoas se depara com os novos desafios e a solução e usar a tecnologia e a criatividade para desenvolver diversas ferramentas para indicar a qualidade desta relação sem deixar de lado o sucesso do negocio da empresa. E de suma importância destacar que o RH não deve ser classificado apenas como aquele setor onde vive-se a utopia de uma relação fraternal entre os diversos setores e a diretoria o RH hoje tem o desafio de ser estratégico para o sucesso do negócio como relata o professor Ronaldo Cruz da Silva (http://www.rh.com.br/Portal) 2.1 – A valorização do Social Através dos anos, principalmente após 1970, com a criação da escola de administração estratégica tornou-se cada vez mais importante parceria entre 21 colaborador e RH, pois o investimento no material humano é de suma importância para a realização das funções e para obter um bom andamento do cargo oferecido e para isso é necessário treinamento. Para se obter sucesso é necessário escolher bem, principalmente na hora da seleção o profissional de recursos humanos tem de a estar atento para o funcionário que se mostra aberto para novas perspectivas e que aceite que através do treinamento estará cada vez habilitado. Um funcionário capaz de exercer bem a função a qual foi contratado esta dentro do contexto onde o empregado esta se dispondo de uma mudança na qualidade de vida. Vejamos desde a criação de um sistema trabalhista brasileiro o empregado ganhou, através dos anos benefícios, que podemos descrever: registro de suas profissões através da carteira de trabalho, 44 horas semanais, vale transporte, plano de saúde e odontológico, participações nos lucros, direito a auxílio doença, maternidade, aposentadoria e etc. Com estes exemplos temos podemos entender como o trabalhador se beneficiou dentro das empresas. Sabemos que nem todas as empresas atuantes no Brasil, desde o chão de fábrica até os altos cargos, possuem todos estes melhoramentos citados, mas a inicialização do processo já foi iniciado, pois pelo menos um dos descritos possuem. Também importante neste quadro de contribuição para benfeitorias para os trabalhadores são os sindicato, que em muitas das vezes se vendem para os empresariados, mas exercem um papel fundamental na questão da lutas pelo o bem das classes que trabalham. Não podemos generalizar, mas existem pessoas competentes e que lutam pelos direitos dos trabalhadores e com isso adquire benefícios. Mas tudo isso não é garantia de uma empresa prospera, pois não é fator fundamental para um ótimo desempenho no trabalho e com isso valorizado o lado social do colaborador. Porém não é o fator fundamental para bom resultados e sobre tudo um bom andamento das funções: O desempenho que espera das pessoas no trabalho são determinados por fatores internos e externos ao contexto organizacional. Dentre os fatores internos destaca-se o produto ou 22 serviços oferecidos, a tecnologia adotada, a estratégica de organização de trabalho, a cultura e a estrutura organizacional. Quantos aos fatores externos, a cultura de trabalho, de cada sociedade, sua legislação trabalhistas e o papel conferido ao Estado e aos demais agentes que atuam nas relações de trabalho vão estabelecer os limites nos quais o modelo de gestão de pessoas poderá atuar. (Fisher, 2002: 13) Para o entendimento, segundo o autor, para esta valorização não é apenas o fator determinante o papel da empresa. É uma questão que esta inserida em com outros fatores internos e externos. Como, por exemplo, a forma que o poder do Estado age perante as classes. E só apartir daí poderá agir de forma de colaborar com esta valorização. As empresas contribuem e muito, porém sozinha não surgi efeito algum. O capital humano é importante, porém para mante-lo não é apenas suficiente uma boa gestão o momento em que o país, financeiramente ou politicamente, esta vivendo também influencia, e muito, para a valorização do colaborador da empresa. Nos dias atuais muito do que o trabalhador angariou é reflexo de uma instabilidade econômica. Portanto a escalada para a valorização do social continua, alias não pode de forma nenhuma estagnar. Porém sabemos que a mentalidade dos profissionais de cargos importantes mudou e continuará em ascensão, pois funcionário feliz e bem treinado produz cada vez mais. E no Brasil a mentalidade que o que se dá ao funcionário em relação a melhorias em qualidade de vidas é desperdício esta ultrapassada, é bem verdade que este pensamento arcaico esta desaparecendo, porém ainda existe. E os grandes gestores estão aprendendo que na relação custo-benefício em relação a gastos 23 com os funcionários a empresa, a médio e longo prazo, apenas lucra com estes favorecimento a sua mão-de-obra. Não utilizado a visão utópica, devemos fazer uma ressalva que ainda não há esta pensamento. E mantendo empresas apenas com o departamento de pessoal, salário e vale transporte como benfeitorias para os colaboradores. Enfim, não investindo no que a empresa tem de mais importante que é seu material humano. Este tipo de empresas, ainda tem espaço no mercado, porém a falta de enquadramento fará com que há escassez de mão-de-obra, pois o funcionário irá se interessar por detalhes que agrege valores a sua função. Em tempos de uma ligeira estabilidade econômica até mesmo a mentalidade de quem procura um emprego tende a criar objetivos e meta para o melhor. E neste leilão quem não se enquadra e não investe saí perdendo. 24 CAPITULO III O RECURSOS HUMANOS NAS EMPRESAS ATUALMENTE A atuação estratégica da área de Recursos Humanos vem contribuindo imensamente com os resultados das organizações, pois este posicionamento está alinhando à missão, aos objetivos e às metas da empresa pertinentes às ações do profissional de RH. Para esta mudanças foram criados vários meios para facilitar, que são chamada de ferramentas do Recursos Humanos. Como este recurso. Por fim, nesta capítulos abordaremos as contribuições que o RH pode inserir nas organizações. As mudanças que ocorrem nas relações de trabalho e no ambiente organizacional e nos processos decisórios são tão latentes no mundo corporativo, que a todo momento há novos desafios para a gestão de pessoas e para os profissionais de recursos humanos (Rocha-Pinto, 2003). O Recursos Humanos não é um setor estagnado, pelo contrário, é a partir dele que surgirão as grande modificações para o melhoramento da empresa e seus colaboradores. Não é um processo linear, ao contrário, para um bom andamento deve-se entender as necessidades de cada setor e interagir como mesmo para que os resultados apareçam. A formulação das políticas de RH, já integradas com o negócio, filosofia e os objetivos de qualquer organização, é, atualmente, condição fundamental e indispensável na busca da excelência, qualidade e do alcance de altos níveis de produtividade e qualidade. O grande desafio do Rh hoje é ser cada vez mais estratégico sem deixar de lado os aspectos operacionais. E principalmente agir junto ao Departamento Pessoal, mas entendendo que são seres distintos dentro da empresa. Durante décadas os recursos humanos atuaram dado maiores prioridades os sistema 25 operacional da empresas apresentando-se apenas pelo setor de treinamento e seleção de pessoas requisitados pelos diversos setores da organização. Uns destes desafios são criar indicadores que monitorem a vida profissional dos colaboradores selecionados e a eficácia dos treinamentos a eles ministrados. Gil (2001, p.17) afirma que “Gestão de pessoas é a função gerencial que visa à cooperação das pessoas que atuam nas organizações para o alcance dos objetivos tanto organizacionais quanto individuais”. Gerir pessoas é o modo de lidar com elas na organização, de forma a favorecer o seu bem estar aliado aos interesses da empresa. O líder gestor de pessoas deve agir de maneira intuitiva e com empatia, estimulando o comprometimento. Através dos tempos o departamento pessoal e seu gestor podemos entender com a seguinte passagem de texto o autor abaixo, que resumiu a linha do tempo entre o surgimento e o dias atuais do Recursos Humanos no mundo: 1890-1930 - calcular o valor do trabalho prestado pelo empregado 1930-1950 - para atender as exigências trabalhistas, urge o chefe de pessoal que cuida das rotinas trabalhistas, obrigações, direitos e deveres dos trabalhadores. 1950-1964 - com o aumento da consciência política dos departamento trabalhadores, de relações surge o industriais. 1964-1978-começou a ser valorizado como profissional de empresas, que regulamentada RH o teve administrador sua em de profissão 65. 1978-1989 - novas teorias gerenciais voltadas para a redução de custo de pessoal afetam o 26 RH. Na década de 90 aos dias atuais - passou-se a exigir dos administradores de RH, atuação estratégica, com vista em agregar valor ao negócio por meios (Fonte: adaptado de de seus GIL programas. (2001) apud http://www.administradores.com.br) Na idéia do tempo traçada pelo o autor, notamos que através do tempo o departamento pessoal toma ares de Rh e com o passar dos anos há separação total para que nas grande empresas o Departamento pessoal e totalmente desvinculado do Recursos Humanos. Atualmente tem a função de atuar nos campo estratégico das empresas englobando também de forma empreendera. Chiavenato (2003) conceitua que recursos humanos é uma área interdisciplinar que tem a capacidade de envolver inúmeros conceitos oriundos de várias áreas, por tratar diretamente com o ser humano, ou seja, indivíduos com personalidades diferentes, o que requer de qualquer especialista na área de recursos humanos uma experiência e um bom volume de conhecimento em diferentes áreas. Temos grande exemplo no Brasil de empresas que investem no RH, tendo como foco o treinamento dos funcionários associados a um Recursos Humanos agindo de forma participativa com outros setores para tomada de decisões. Este é a idéia de uma empresa do futuro, empreendera e estratégica. Para exemplificar vamos analisar o conceito de dois presidentes de grandes empresas que tem atuação no Brasil: A Uniliver, como seu presidente Kees Kruythoff, com o número de funcionário de 12.000 atuando no Brasil e o Mcdonalds, que tem com presidente no Brasil Marcelo Rabach, afirma que o numero atual de colaboradores é de 48.0000. Duas empresas multinacionais que apesar do perfil diferente tem, basicamente, a mesma filosofia em RH, segundo seus presidentes. A primeira é atuante e fábrica que um grande 27 portfólio de produtos e a segunda uma empresa que é símbolo do capitalismo moderno, que para muito mantém seus colaboradores em uma regime que ainda provoca vários embates. Para o Kees o Recursos Humanos deve ter um pensamento estratégico, que se torna tão importante quanto o setor de marketing ou vendas. E ainda afirma que é um grande causador de modificações que são fundamentais para o crescimento. “Ser um agente de mudança é seu papel fundamental”. (http://revistavocerh.abril.com.br/artigos). É importante ressaltar que a nova visão de um gestor de RH não é apenas uma figura que concentra papel em sua mesa e um tomador de decisões solitário, mas que tem papel atuante e que esta disposta a pleitear mudanças é de estrema necessidade. Em nosso outro exemplo poderíamos imaginar que devido ao que temos conhecimento da empresa da qual preside, mostraria um pensamento oposto ao exposto acima, porém para Marcelo Raback demonstrar ter um pensamento similar e que complementa o papel do RH dizendo que esses profissionais são os guardiões da ética corporativa, dando o exemplo ao desenvolver, definir e fazer cumprir as políticas, as regras corporativas e a lei. (http://revistavocerh.abril.com.br/noticias/especiais/conteudo_561014.shtml visitado em 24/01/2011). Sendo de uma empresa que é símbolo do capitalismo moderno, o Mcdonald dá exemplo, através de sua presidência, de tão grande é a importância deste setor e o reconhecimento da peça da grande engrenagens, pois nas grandes empresas atuais não há lugar para chefes e sim carência para líderes. Como estes dois exemplos podem entender que não importa a filosofia da empresa e nem mesmo o ramo que atua. Para o crescimento é de extrema necessidade um bom RH, pois pode ser a ponta chave para as metas a se cumprir. 3.1 – Algumas Ferramentas dos Recursos Humanos 28 Nos dias atuais os Recursos Humanos dispõe de várias ferramentas para tornar o seu trabalho um fato que acrescenta para o crescimento da empresa. É importante ressaltar que se deve ter a consciência que na organização deverá esta em acordo com a missão e as metas relacionadas a meio tomados pelos profissionais que RH. Com a evolução do setor de recursos humanos. Com esta evolução dos setores de recursos humanos através das décadas surge a necessidade de medir de forma concreta o avanço e retrocessos das organizações segundo as políticas da empresa. Para medir seu funcionamento da empresa diversas ferramentas e indicadores foram criados. Entre elas podemos destacar a Pesquisa de Clima Organizacional, Avaliação 180º Graus e Avaliação 360º Graus. Pesquisa de Clima: Se voltarmos nossa atenção para os telejornais diários compreenderemos melhor a pesquisa de clima organizacional. A palavra clima nos remete a lembrar do momento em que se refere aos diversos tipos existem em todo o nosso território nacional: chove na região sul; faz calor no norte; tempo seco no centro-oeste e etc. A pesquisa de clima serve com um termômetro humano que mede os índices de cada departamento da empresa. Engana se quem pensa que a pesquisa de clima serve apenas para medir as condições internas da instituição. As condições externas também influenciam a satisfação e comprometimento dos colaboradores da organização. Uma pesquisa de clima organizacional retrata o grau de satisfação organizacional retrata o grau de satisfação material e emocional das pessoas no seu dia-a-dia de trabalho, portanto, seu objetivo maior é oferecer em mapeamento de fatores críticos da satisfação interna dentro da empresa. Projetos mais ambiciosos que ignoram esses fatores colocam em risco eminente sua própria sobrevivência. (Rosso, 2003: 80) 29 A pesquisa de clima organizacional pode contribuir imensamente em vários aspectos: - Avanço da área cultural da empresa; - Contribuir para o desenvolvimento dos colaboradores; - Criar um sistema de gerenciamento integrado entre diversos setores da empresa; - Aprimorar a comunicação entre setores; - Encurtar os processos burocráticos que atam os processos; - Desenvolver projetos de treinamentos estratégicos e operacionais; - Educação corporativa; - Consolidar as ações estratégicas da liderança; Podemos desenvolver um conceito que a pesquisa de clima pode ser a principal ferramenta para alinhar as relações de trabalho adequado. A metodologia da pesquisa de clima de seguir uns passo a passo divididos em quatro partes: 1- Coleta de informações: os dados devem ser coletados por meio de formulários preenchidos por colaboradores e analise de documentos que já executam na instituição. Tais com a seleção, o treinamento e o histórico profissional; 2- Porcentagem e estatística: esta fase se refere a transformar os dados colhidos em números que representem a empresa tanto em quantidade quanto em qualidade; 30 3- Divisão de setores: de posse dos resultados numéricos o profissional deverá organizar os dados por setores e compará-los; 4- Relatório final: neste item será definido os pontos fortes e fracos da organização. É importante ressaltar que nenhum ponto ou aspecto deverá passar despercebido, por mínimo que seja deve sempre ser levado em consideração Outra forma de avaliação de grande importância para um RH de sucesso é a Avaliação 360º graus é uma importante ferramenta utilizada em nosso tempo: uma ferramenta que avaliza o colaborador em tempos e aspectos que como colaboradores gestores internos e externos. A questão a ser abordado este tipo de avaliação é importante por que as estatísticas anteriores eram feitas apenas pela chefia e que poderia ser tendenciosa como relata o autor abaixo: Ao contrário da velha avaliação em que o chefe diz o que acha do funcionário aqui a equipe toda participa. Cada um diz o que acha do desempenho e postura de todos – daí o nome 360º graus. (Gil, 2001: p.91) Podemos afirmar que esta questão ferramenta e uma das mais completas das utilizadas hoje. Este tipo de avaliação gera uma visão ampla do negócio onde o colaborador ora avalia ora é avaliado. Mostrando um sistema onde todos dentro da empresa opinam sobre os processos da organização. Diferente do módulo 360º graus onde a avaliação gira em torno do avaliado, a avaliação 180º graus é feita apenas pelos seus superiores tendo assim apenas uma visão centralizada. Porém neste sistema a uma relação de dupla troca entre gerentes e gestores. Entretanto o ideal é utilizar a mais completa a avaliação que é a 360 graus, pois é mostrado um panorama muito mais amplo 31 devido por ser uma avaliação onde todos os colaboradores são avaliados independentemente do cargos que estão ocupando dentro da instituição. As instituições que nunca fizeram uso nenhum tipo de avaliação, normalmente começam com a 180° Graus em um primeiro momento e depois evoluem, conseqüentemente, para a 360 Graus, que é mais ampla e tem visão mais extensa da empresa. Com o passar dos anos e as necessidades do mercado as organizações estão cada vez mais se conscientizando da necessidade de atuarem no setor de educação junto aos seus colaboradores, a fim de assegurar sua própria sobrevivência no futuro sob um capitalista que se torna cada vez mais selvagem. Podemos entender como educação corporativa é um processo no qual os colaboradores se comprometem em um constante aprendizado, que visa melhorar o desempenho e aumentar sua produção nos negócios das organizações públicas ou privadas. Talvez um dos principais objetivos deste tipo de educação é aprendizagem contínua é desenvolver competências, formas de pensamento e expressão, atitudes, hábitos, bem como uma ampla visão do negócio, dotando as pessoas de ferramentas mentais que aperfeiçoem seu trabalho. Atualmente no Brasil, muitas empresas têm esta preocupação, e o maior privilegiados neste caso são os colaboradores que são inserido no contexto de melhoras no exercício da profissão e em sua vida social. Podemos citar como exemplo: Hoje temos organizações aproximadamente brasileiras ou 100 multinacionais, tanto no campo público quanto no privado que já implementam sistemas educacionais pautado pelos princípios de prática (...). As principais empresas são: Abril, Accor, Albert Ainsten, Alcatel, Alcoa, Ambo, Amil, Banco do Brasil, Itaú, Bank Boston, Bic, BNDS, Braskem, 32 Bristol Meyer, Suibb, Carrefour, Caixa Econômica Federal, City Group, Companhia Vale do Rio Doce, Correios Data Sul, Elektro, Eletro Norte Elevar, Elma Chips, Embasa, Embraer, Embratel, Ericson, Facchinni, Fiat, Ford, Globo, GM, GVT, Habbib’s, IBM, Illy Café, Inepar, Itaú, Kraft Food, Leader Magazine, Lojas Renner, Martins, McDonald’s, Metro SP, Microsiga, Motorola, Natura, Novartins, Oracle, Orbital, Origem, Petrobras, Previdência Social, Real, ABN, Rede Bahia, Sabesp, Sadia, Sebrae-RS, Serasa Secovi, Semco, Siemens Syngenta, TAM, Softway, Souza Telemar, Cruz, Tigre, Transportadora Americana, Ultragaz, Unibanco, Uni Distribuição, Unimed, Unisys, Valle do Rio Doce, Visa, Volkswagen, Xerox, entre outras. (Eboli, p.2004:64-65) A valorização da questão da aprendizagem no meio empresarial vem ser tornando uma constante nas grandes empresas. Desde os anos 90 as organizações renomadas começaram a perceber que seu maior diferencial para ser tornar competitivo poderia se encontrar no nível de capacitação, conhecimento e comprometimento de toda a sua equipe de colaboradores. Prova disto são que todas as empresa citadas são sinônimo de prosperidade e são referencias quando se fala em empresas. Muitas delas já receberam prêmios, quando o tema é Recursos Humanos. Como vimos anteriormente é muito importante o uso das ferramentas dos Recursos Humanos para o bom andamento da empresa, porém para um bom entendimento de seus gestores, os dados adquiridos devem ser tabulados e/ou organizados em forma de indicadores. As formas mais utilizadas os 33 relatórios e os gráficos estatísticos. Podemos entender como relatórios uma apresentação de forma escrita e se refere aos dados funcionais da empresa. São apresentados apenas para a diretoria em sua forma mais clássica. E os gráficos estatísticos, como o próprio nome diz, são apresentados de forma gráfica, utilizando conjuntos numéricos também se referem aos dados funcionais da empresa. São apresentados de forma mais plural e usando tecnologia ao comparar através das estatísticas. De acordo com Gil (2001), as organizações requerem o desenvolvimento constante de capacitação das pessoas, com vista em torná-las mais eficazes naquilo que fazem. Verifica-se que todas as organizações utilizam a avaliação de desempenho para levantar necessidades de treinamento. Dentre os objetivos da avaliação de desempenho, o levantamento de necessidades de treinamento é apontado como sendo um dos principais, sendo benéfico para funcionários e para as organizações. Não é apenas a avaliação que surdirá efeito, a forma de apresentar os dados, também é fundamental. 3.2 – Que contribuições o Recursos Humanos Podem agregar as Empresas O RH tem um papel importante e fundamental dentro da empresa. Quando integrado a diretoria tem uma grande forma de tornar a empresa cada vez em ascensão, pois tem como foco uma visão estratégica. Porém para um bom andamento das engrenagens da empresa deve-se ter como base que para maior evolução da empresa e imprescindível o material humano. Segundo Gil (2001) para serem produtivos à empresa, eles necessitam saber que o trabalho que executam é adequado a suas habilidade e que são tratados como pessoa. Mas para o colaborador é muito importante os benefícios que podem ser oferecido. Pois servira com motivação para o seu crescimento. Como irá 34 justificar Chiavenato (2003, p.89) “a motivação constitui um importante campo do conhecimento da natureza humana e da explicação do comportamento humano”. Dependendo do tratamento em que é aplicado ao funcionário irá refletir em resultados dentro da empresa: positivos ou negativos e ainda servirá de estimulo para crescimento. Podemos então concluir que para uma empresa e seus funcionários evoluírem é necessário que o colaborador deverá ter uma bom ambiente de trabalho e que também esteja motivado. Também é importante lembrar que não adianta tentar melhorar a forma de realizar as demandas com tecnologias, maneiras novas, maquinários e etc. Sem investir no material humano. Nesta perspectiva, de acordo com Gil (2001) os administradores de recursos humanos, de hoje, devem considerar seus empregado com parceiros que impulsionam a organização, tendo a legítima expectativa de retorno de seu investimento. Portanto, em uma empresa consciente e com um RH estratégico e empreender atual, não descreve seus empregados de funcionários e sim de colaboradores. Seus chefes não são autoritários, mas sim gestores que tratam seus colaboradores como iguais. E consciente que não são donos dos funcionários, mas sim há uma troca. Onde podemos colocar com uma questão de ser parceria no entendimento, na configuração e no direcionamento de resultados de departamento de Recursos Humanos estratégicos. Ulrich (2000) cita com capacidade básica para o resultado positivo de RH: criar clareza estratégica; fazer com que as mudanças aconteçam; e gerar capital intelectual. Entendo a citação acima, notamos que as estratégias que o RH utiliza pode gerar muitos bons resultados para a organização. Ainda podemos afirmar que essas competências não podem ser colocadas como fundamentais para uma ascensão futura, porém podem ajudar a alcançar resultados positivos e são de extrema importância para o gestor de RH. Porém com esta visão terá como conseqüência: os funcionários se findam a fortalecer os valores e os objetivos da empresa; os sistemas de pagamento devem ser criados visando levar os funcionários a se comportar de maneira coerente com a estratégia e que o mesmo seja junto para cumprir o mínimo de suas necessidades; programas de treinamento e desenvolvimento devem oferecer habilidades para a realização 35 da estratégica e sistemas de gerenciamento incluindo, por exemplo, estruturas de grupos e método de tomada de decisão, sejam elas grande ou de menor proporção. No Brasil torna-se cada vez mais significativo o número de empresas que começam a estruturar seus sistemas educacionais próprios, a fim de garantir a sobrevivência. O conhecimento vem se transformando peça fundamental no recurso que mais agrega valor aos negócios. Um fator um extrema relevância é que os programas educativos devem estar alinhados às estratégias do negócio e futuros lucros. O funcionário precisa adquirir a habilidade de compreender o conhecimento transmitido num curso e entende-lo em sua essência para inseri-lo em na prática, bem como criar soluções para os novos e constantes problemas que por ventura possam surgir. Podemos concluir que o profissional da área de Recursos Humanos é de grande importância na s empresa, pois se transforma em uma forma de gerenciar até mesmo custos para uma posição estratégica. As instituições passam a considerar o gestor e os profissionais de RH como colaboradores ativos, que participam e opinam nas tomadas de decisões, nas ações e investimentos e ainda há outro fator de relevância: grandes apoiadores no processo de mudanças. Enfim, essa evolução histórica nos faz refletir que um longo caminho foi percorrido, mas é essencial que a área de gestão de pessoas continue em uma ligeira ascensão. Pois as organizações estão cada vez mais competitivas, o mercado cada vez mais feroz e com o mesmo acesso rápido às inovações tecnológicas torna-se mais difícil à busca pela vantagem competitiva. Dessa forma, o diferencial entre as empresas é o capital humano e são as pessoas que contribuem para a implementação de estratégias de negócios e o RH Estratégico deve estar alinhado ao planejamento estratégico da organização para possibilitar que elas atinjam esse objetivo. Não é suficiente ter as melhores instalações, grandes tecnologias e os mais avançados processos se as empresas não tiverem as pessoas qualificadas, preparadas e 36 comprometidas com os desafios sugeridos. Ter clareza disso e procurar alinhar as expectativas da empresa com a dos funcionários é fundamental para atingir os resultados esperados em tempos de tanta competitividade e mudanças constantes. 37 CONCLUSÃO Este trabalho teve como objetivo expor um pouco da história de um departamento das empresas onde esta se tornando de vital importância para a prosperidade dos negócios. Cada vez mais as empresas estão se mostrando hábil a entender que se o trabalhador é bem treinado, tem uma boa remuneração, um bom ambiente de trabalho, salários compatíveis a sua função, benefícios, entre outros. Ao invés de interpretar com um gasto na realidade um gasto que se torna lucro, se pensar na produtividade que este funcionário poderá alcançar. É importante ressaltar que o departamento de RH evolui junto ao desenvolvimento da classe operaria, onde surge a necessidade de cada vez de se organizar. Primeiramente de um forma mecânica e com o passar dos anos o entendimento que o empregado, agora colaborador, deve ser tratado como parceiro, não com um escravo. Nos dias atuais com o capitalismo cada vez mais selvagem e o RH se tornando mais estratégico. A evolução histórica reflete que como o decorrer dos anos toda evolução, mas é essencial que a área de gestão de pessoas continue evoluindo, devido as organizações que estão cada vez mais competitivas e com o mesmo acesso rápido às inovações tecnológicas torna-se mais difícil à busca pela vantagem competitiva. Dessa forma, o diferencial entre as empresas é o capital humano e são as pessoas que contribuem para a implementação de estratégias de negócios e o RH Estratégico deve estar alinhado ao planejamento estratégico da organização para possibilitar que elas atinjam esse objetivo. O RH tem grande valor nas organizações conscientes, pois ganha grande importância na transformação dos custos e despesas. E ainda com voz ativa dentro da instituição que cuida em momentos de tomada de decisões e ações, participando e opinando. Outra vertente, de extrema importância é de ser uma das peças fundamentais para efetivar e apoiar as mudanças necessárias. O sucesso de uma organização, também vai depender de como a comunicação é feitas para os colaboradores e isso irá depender 38 diretamente do conhecimento que os gestores têm para administrar suas habilidades enquanto grupo, de transformar ativos em atitudes eficazes e de sua competência para se comunicar de forma adequada com todos os seus públicos. As atitudes se revelam tanto nos conteúdos quanto nos meios e formas de expressão. Dentro das empresas a comunicação toma várias direções de acordo com os objetivos que se quer alcançar. E o profissional deve ter o “feeling”, estar atento e compreender a sua importância. Ser idôneo, estar capacitado, ser um formador de opinião e não ficar retido em questões burocráticas. E ainda esta ciente que lidará como gerações diferentes, e todo o cuidado para não entrar em conflito com as mesmas, pois entender que deve saber ouvir é fundamental. Através das décadas podemos notar o crescimento do departamento pessoal, o surgimento do Recursos Humanos e, ainda as mudanças ocorridas na vida dos trabalhadores. E como os benefícios adquiridos foram importantes para o melhoramento das condições social brasileira. É importante ressaltar que os benefícios adquiridos são de vital importância, porém ainda temos uma grande escalada a ser galgada. Temos uma grande dificuldade ainda pela frente, mas com a mudança de mentalidade, um Recursos Humanos atuante, um governo sólido garantindo a estabilidade econômica. Garantia de prosperidade para as empresas. 39 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA Albuquerque, Lindolfo Galvão e Leite, Nildes Pitonbo (org.). Gestão de Pessoas: Perspectivas Estratégicas. São Paulo: Atlas, 2009. Bauman, Zygmunt. Modernidade Líquida. 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Gestão de Pessoas: Um Olhar Sobre a Evolução Histórica do Principal Ativo das Organizações Empresariais <URL:http://www.revista.inf.br> Acessado em 29/12/2010. 42 ÍNDICE FOLHA DE ROSTO 2 AGRADECIMENTO DEDICATÓRIA 3 4 RESUMO 5 METODOLOGIA 6 SUMÁRIO 7 INTRODUÇÃO 8 CAPÍTULO I Uma Breve Historia sobre os anos 30 10 1.2 – Os Sindicatos 14 CAPÍTULO Ii Os Anos 70 – Transições: Departamento Pessoal para RH 17 2.1 – A Valorização do Social 20 CAPÍTULO III Os Recursos Humanos Atualmente 24 3.1 – Alguma Ferramentas do Recursos Humanos 27 3.2 – Que Contribuições os Recursos Humanos Podem Agregar as empresa 33 CONCLUSÃO 37 BIBLIOGRAFIA 39 WEBGRAFIA 41 43 FOLHA DE AVALIAÇÃO Nome da Instituição: Instituto A Vez do Mestre Título da Monografia: A EVOLUÇÃO DO RH NO BRASIL PÓS 30: UMA ESCALADA PARA A VALORIZAÇÃO DO SOCIAL Autor: Marcos Renan Gonçalves Pereira da Silva Data da entrega: 09/02/2011 Avaliado por: Conceito: