CONTROLE E SUPERVISÃO DOS RPPS XIII Seminário Sul-Brasileiro de Previdência Pública 12/05/2015 Coordenação-Geral de Auditoria, Atuária, Contabilidade e Investimentos CGACI/DRPSP/SPPS REGIMES PRÓPRIOS DE PREVIDÊNCIA SOCIAL RPPS Controle Social Controle Interno Controle e Fiscalização externos q Dependerão de prévia e expressa autorização do órgão regulador e fiscalizador: I - a constituição e o funcionamento da entidade fechada, bem como a aplicação dos respectivos estatutos, dos regulamentos dos planos de benefícios e suas alterações; q Prevê Regime Disciplinar; Intervenção, Liquidação extrajudicial, LC 109/2001 PODER DE FISCALIZAÇÃO DAS EFPC Livre acesso; Exame e apreensão de livros e doctos; v Lei Lavratura de Auto de Infração; Aplicação de penalidade adm. 11.457/2007: Os Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil executarão, em caráter privativo, os procedimentos de fiscalização das atividades e operações das EFPC, de competência da Previc, assim como das entidades e fundos dos RPPS. v “A fiscalização a cargo do Estado não exime os patrocinadores e os instituidores da responsabilidade pela supervisão sistemática das atividades das suas respectivas entidades fechadas” (LC nº 108 e 109/2001) v A composição dos conselhos deliberativo e fiscal será paritária entre representantes dos participantes e assistidos e dos patrocinadores” (LC 108/2001) v “A escolha dos representantes dos participantes e assistidos dar-se-á por meio de eleição direta entre seus pares” (LC 108/2001); v “O conselho deliberativo deverá renovar três de seus membros a cada dois anos e o conselho fiscal dois membros com a mesma periodicidade” (LC 108/2001); Os membros do conselho deliberativo ou do conselho fiscal deverão possuir comprovada experiência no exercício de atividades nas áreas financeira, administrativa, contábil, jurídica, de fiscalização ou de auditoria LC 109/2001 O membro do conselho deliberativo somente perderá o mandato em virtude de renúncia, de condenação judicial transitada em julgado ou processo administrativo disciplinar LC 108/2001 Aos membros da diretoria-executiva é vedado: I – exercer simultaneamente atividade no patrocinador; II – integrar concomitantemente o conselho deliberativo ou fiscal da entidade e, mesmo depois do término do seu mandato na diretoria-executiva, enquanto não tiver suas contas aprovadas; (LC 108/2001) UNIÃO: ESTABELECER NORMAS GERAIS S/ PREVIDÊNCIA SOCIAL; o o o o o o o MPS: ORIENTAÇÃO; SUPERVISÃO E ACOMPANHAMENTO; ESTABELECIMENTO E PUBLICAÇÃO DE PARÂMETROS GERAIS; APURAÇÃO DE INFRAÇÕES À LEI; CRP. TRIBUNAIS DE CONTAS: JULGAMENTO ANUAL DE CONTAS; LEGALIDADE DE ATOS DE REGISTRO DE PESSOAL E CONCESSÃO DE BENEFÍCIOS; INSPEÇÕES E AUDITORIAS DE NATUREZA CONTÁBIL, FINANCEIRA, ORÇAMENTÁRIA, OPERACIONAL E PATRIMONIAL; RPPS Critérios irregulares CRP: Caráter Contributivo Repasse (processo administrativo): 376 Utilização indevida de Recursos (processo administrativo): 203 Equilíbrio Financeiro e Atuarial: 608 Caráter Contributivo (DIPR): inconsistência: 410; Não envio (nov/dez/ 14): 653 Atendimento solicitação MPS: 206 Aplicações Financeiras em desacordo com Resolução (processo adm.): 58 Escrituração de Acordo c/ Plano de Contas: 79 Encaminhamento Legislação: 71 Situação jan_fev/14 223 Irregular 11% 1.626 Regular 79% 211 Não enviou 10% DIPR enviados até 05/05/2015 23:02 mar_abr/14 mai_jun/14 jul_ago/14 set_out/14 182 178 197 201 9% 9% 10% 10% 1.639 1.586 1.525 1.446 80% 77% 74% 70% 239 296 338 413 12% 14% 16% 20% REPASSE nov_dez/14 220 11% 1.187 58% 653 32% jan_fev/15 172 8% 839 41% 1.049 51% UF AC DF SC MT RS PR MS TO SP GO RO RN ES RR RJ MG PI CE SE PE AM AL PB MA BA PA AP Total Qtde RPPS 2 1 68 101 320 170 49 20 221 170 30 33 35 2 77 214 57 62 4 148 25 71 71 43 37 30 3 2064 RPPS com CRP Qtde RPPS Vigente Decisão Jud. 2 1 60 3 86 3 273 11 129 6 40 7 14 1 150 11 103 5 27 10 18 1 22 4 2 1 47 10 111 13 29 3 34 7 2 1 99 64 15 10 19 5 39 25 19 11 19 14 9 6 2 2 1371 234 CRP Adm/Qtde RPPS 100% 100% 84% 82% 82% 72% 67% 65% 63% 58% 57% 52% 51% 50% 48% 46% 46% 44% 25% 24% 20% 20% 20% 19% 14% 10% 0% CRP É SUFICIENTE? PRESTAÇÃO DE CONTAS É SUFICIENTE? .......... CERTIFICAÇÃO; INDICADORES; PAINEL DE DESEMPENHO VISÃO TRANSVERSAL DO RPPS Evolução do Déficit Atuarial Investimentos Execução das Receitas e Despesas Repasses e Parcelamentos CRP Prestação de Contas TCE PERFIL Informações do RPPS Gestor Chefe Executivo Segurados ASPECTOS DE GESTÃO Plano de Equacionamento de Déficit Estrutura Organizacional Banco de Dados ASPECTOS FINANCEIROS E ATUARIAIS CUMPRIMENTO DAS OBRIGAÇÕES LEGAIS Inspirado Painel de Desempenho COMO VIRAR O JOGO? GESTORES DOS RPPS; MEMBROS DOS CONSELHOS; GESTORES DO ENTE; TRIBUNAIS DE CONTAS; MPS; .... SEGURADOS DOS RPPS ...... TRANSPARÊNCIA “(...) a complexidade e volatilidade em que estão envolvidos os negócios econômicos e com a ampliação de seus horizontes para a esfera global, os riscos têm assumido comportamento exponencial a moldar a dinâmica dos negócios modernos e imprimir-lhes todo tipo de desafio”. Benedito Leite Sobrinho – AFRB UNB/2009 E QUANDO O ASSUNTO É PREVIDÊNCIA? Estimados conforme DRAA 2011 a 2013 DIPR 2014 Estados e Municípios Estados e Municípios - Folha Estados e Municípios - Folha Folha anual de anual de pensionistas conf. anual com Demais benefícios TOTAL ESTADOS E (1) DRAA (1) conf. DIPR (4) MUNICÍPIOS Exercício aposentados conf. DRAA 2011 71.278.262.573,18 22.152.856.508,90 93.431.119.082,08 2012 83.806.651.270,16 22.297.620.555,99 106.104.271.826,15 2013 89.016.201.360,97 25.049.800.948,64 114.066.002.309,61 2014(3) 96.361.068.191,08 23.436.961.077,33 864.424.339,83 120.662.453.608,24 RPPS - ESTADOS E MUNICÍPIOS que enviaram DRAA (não inclui os RPPS em extinção) APOSENTADOS POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO Exercício Folha de Folha de Remuneração Total DRAA (Base Nº Aposentados Nº Aposentados Total Aposentadoria Aposentadoria Anual (Folha Exercício Dados) Femininos Masculinos Aposentados Feminina Mensal Masculina Mensal mensal x 13) 2012 2011 1.028.357 449.978 1.478.335 2.595.293.592,38 2.067.564.746,28 60.617.158.402,58 2013 2012 1.150.882 482.458 1.633.340 3.245.353.331,23 2.348.684.515,77 72.722.492.011,00 2014 2013 1.107.195 469.756 1.576.951 3.238.330.365,29 2.493.563.234,53 74.514.616.797,66 2012 2013 2014 2011 2012 2013 127.894 124.601 156.707 2012 2013 2014 2011 2012 2013 20.835 20.751 34.531 2012 2013 2014 2011 2012 2013 96.046 99.508 116.429 APOSENTADOS POR IDADE 48.315 176.209 232.289.516,71 42.377 166.978 227.776.126,29 55.582 212.289 332.174.304,71 APOSENTADOS COMPULSORIAMENTE 13.216 34.051 48.573.449,67 13.991 34.742 42.144.217,99 18.314 52.845 91.229.209,45 APOSENTADOS POR INVALIDEZ 60.246 156.292 150.691.138,08 63.649 163.157 199.528.843,82 56.151 172.580 227.240.931,04 170.061.491,38 136.540.904,74 207.674.350,70 5.230.563.105,17 4.736.121.403,39 7.018.032.520,33 42.447.639,35 47.013.711,17 64.972.324,06 1.183.274.157,26 1.159.053.079,08 2.030.619.935,63 176.021.701,01 199.623.831,31 192.215.384,91 4.247.266.908,17 5.188.984.776,69 5.452.932.107,35 160,00 140,00 120,00 Recursos Garantidores (fonte DRAA) 100,00 80,00 MUNICÍPIOS RECURSOS GARANTIDORES TOTAIS 60,00 ESTADOS E DF RECURSOS GARANTIDORES TOTAIS 40,00 20,00 0,00 2011 2012 2013 2014 -‐60,00% -‐50,00% -‐40,00% Indicador PPA (Des) equilíbrio atuarial (fonte DRAA) MUNICÍPIOS (RESERVA MATEMÁTICA -‐ ATIVOS)/ PIB -‐30,00% ESTADOS E DF (RESERVA MATEMÁTICA -‐ ATIVOS)/ PIB -‐20,00% -‐10,00% 2011 0,00% 2012 2013 2014 MUNICÍPIOS RESULTADO ATUARIAL: Planos Financeiros insuficiência financeira de R$ 345 bilhões; sendo: 36 entes c/ até R$ 100 milhões (-R$ 1,8 bi) 97 entre R$ 100 milh a 500 milhões (-R$ 25,2 bi) 25 entre R$ 500 milh. a 1 bi (-R$ 17,2 bi) 49 entre R$ 1 bi a 5 bi (-R$ 115,6 bi) 19 acima de R$ 5 bi (-R$ 185,5 bi) Planos Previdenciários (sem considerar plano de amortização); Resultado: -R$ 199,4 bilhões, sendo 180 entes c/ superávit: resultado + R$ 2,4 bi 1.209 com déficit até R$ 50 milh. (total: -R$ 20,8 bi) 192 entre R$ 50 e 100 milh. (total: -R$ 13,6 bi) 176 entre R$ 100 a 500 milh. (total: -R$ 33,9 bi) 25 entre R$ 500 mil. e 1 bi (total: -R$ 18,5 bi) 16 acima de R$ 1 bi (total: -R$ 115 bi) ESTADOS (conforme DRAA 2014) Planos Financeiros (insuficiência financeira (atuarial)) 6 entes até R$ 40 bilhões (-R$ 94 bilhões) 8 entes entre R$ 40 e R$ 100 bilhões: (- R$473,6 bilhões) 5 entre R$ 100 e R$ 200 bilhões (-R$ 642,6 bilhões) 4 entre R$ 200 e R$ 400 bilhões (-1,1 trilhão) Total: -R$2,3 trilhões ESTADOS (conforme DRAA 2014) Planos Previdenciários (Resultado atuarial) 15 planos com superávit (+R$ 4,7 bilhões) 3 entes até R$ 1 bi: (- R$ 1,1 bilhões) 5 entes entre R$ 1 bi e R$ 20 bi: (- R$ 36,2 bilhões) 3 entre R$ 30 bi e R$ 70 bilhões (-152,3 bilhões) 1 ente c/ –R$ 231 bilhões Total –R$ 415 bilhões RPPS – Receitas e despesas mensais: Total de Receitas Mensais (R$) Valor Total das Receitas Valor Total de Valor Total das Receitas Receitas Mensais Despesas Mensais Despesas Qtdade de Receitas Mensais Despesas Mensais Despesas Mensais Médias por Plano Médias por Plano Mensais Médias Planos (R$) (R$) (R$) (R$) (R$) por Plano (R$) até 100 mil 258 12.415.230,15 8.367.077,18 4.048.152,97 48.121,05 32.430,53 15.690,52 de 100 a 300 mil 606 116.956.987,47 48.338.476,02 67.726.681,21 192.998,33 79.766,46 111.760,20 de 300 a 500 mil 296 115.856.069,89 40.585.387,86 75.270.682,03 391.405,64 137.112,80 254.292,84 de 500 a 1 milhão 303 210.327.888,06 76.756.259,96 133.571.628,10 694.151,45 253.320,99 440.830,46 de 1 a 3 milhões 299 513.577.349,97 194.815.502,98 318.761.846,99 1.717.650,00 651.556,87 1.066.093,13 de 3 a 10 milhões 139 708.901.253,32 311.164.277,61 397.736.975,71 5.100.009,02 2.238.591,93 2.861.417,09 de 10 a 100 milhões 78 2.297.546.502,49 1.922.587.209,90 374.959.292,59 29.455.724,39 24.648.553,97 4.807.170,42 Acima de 100 milhões 14 4.249.890.971,35 5.308.744.500,13 -1.058.853.528,78 303.563.640,81 379.196.035,72 -75.632.394,91 Total= 1.993 8.225.472.253 7.911.358.692 q 313.221.731 Dados DIPR fev/14 RPPS - Parcelamentos de Débitos: Débito (R$) Valor Mensal Saldo Estimado Valor Mensal das Qtdade de Valor total Total das Parcelas Total Atualizado Saldo Estimado Parcelas por Ente Entes Consolidado (R$) (R$) (R$) Total por Ente (R$) (R$) até 1 milhão 394 166.421.800,62 3.255.587,23 123.486.442,91 313.417,37 8.262,91 de 1 a 5 milhões 459 1.089.348.089,08 15.468.067,94 995.691.418,68 2.169.262,35 33.699,49 de 5 a 10 milhões 129 915.965.336,52 8.703.590,77 873.705.095,21 6.772.907,71 67.469,70 de 10 a 50 milhões 163 3.320.090.982,04 34.331.691,15 3.252.577.351,51 19.954.462,28 210.623,87 de 50 a 100 milhões 32 2.161.749.073,23 22.601.662,56 2.110.281.684,67 65.946.302,65 706.301,96 Acima de 100 milhões 18 4.028.324.737,19 43.742.169,75 4.111.985.320,93 228.443.628,94 2.430.120,54 11.681.900.018,68 128.102.769,40 11.467.727.313,91 Total= 1.195 q Considerando somente Parcelamentos “aceitos” (3.455 termos) ou ‘aguardando análise’ (676 termos) com documentação enviada no CADPREV (consulta em 13/4/15); q 573 Parcelamentos “aguardando documento assinado”: Valor total consolidado: R$ 1,8 bilhões; q 1.253 Parcelamentos “não aceitos”: Valor Total consolidado: R$ 9,9 bilhões. Quantidade de servidores ativos (fonte DRAA 2014) Qtdade Número de Servidores de Ativos RPPS até 200 376 de 200 a 500 595 de 500 a 1.000 377 de 1.000 a 2.000 246 de 2.000 a 5.000 147 de 5.000 a 10.000 53 de 10.000 a 100.000 45 Acima de 100.000 9 Total= 1.848 Valor Total da Folha Mensal de Ativos (R$) R$ 96.144.799,75 R$ 273.278.923,92 R$ 402.705.097,15 R$ 267.618.510,76 R$ 1.146.025.989,82 R$ 884.998.725,72 R$ 5.493.539.438,68 R$ 6.447.823.335,95 R$ 15.012.134.821,75 Valor da Folha de Ativos Mensal Média por Ente (R$) R$ 255.704,25 R$ 459.292,31 R$ 1.068.183,28 R$ 1.087.880,13 R$ 7.796.095,17 R$ 16.698.089,16 R$ 122.078.654,19 R$ 716.424.815,11 RISCO X ATUAÇÃO DO ESTADO: ESTABELECER REGRAS QUE REGEM A RELAÇÃO ENTRE INDIVÍDUOS E ORGANIZAÇÕES QUE IMPOEM RISCOS AOS OUTROS PROTEGER MITIGAR AS CONSEQUÊNCIAS ESTABELECER ESTRATÉGIAS PARA EVITAR, TRANSFERIR E PARTILHAR RISCOS A ação do Estado será exercida com o objetivo de: I - formular a política de previdência complementar; II - disciplinar, coordenar e supervisionar as atividades reguladas por esta LC, compatibilizando-as com as políticas previdenciária e de desenvolvimento social e econômicofinanceiro; III - determinar padrões mínimos de segurança econômicofinanceira e atuarial, com fins específicos de preservar a liquidez, a solvência e o equilíbrio dos planos de benefícios; IV - assegurar aos participantes e assistidos o pleno acesso às informações relativas à gestão de seus respectivos planos de benefícios; V - fiscalizar as entidades de previdência complementar, suas operações e aplicar penalidades; e VI - proteger os interesses dos participantes e assistidos dos planos de benefícios. LC 109/2001 RISCOS: ü VARIABILIDADE DE RETORNOS ASSOCIADOS A UM RESULTADO; ü POTENCIAL DE EVENTOS OU TENDENCIAS CONTINUADAS CAUSAREM PERDAS OU FLUTUAÇÕES DE RECEITAS; ü PROBABILIDADE DE UM AGENTE DE AMEAÇA TIRAR VANTAGEM DE UMA VULNERABILIDADE E POTENCIAL DE PERDA; ü FENÔMENO DE CONSEQUENCIAS ECONOMICAS E SUJEITO A INCERTEZAS COM RESPEITO A UMA OU MAIS CAUSAS DAS VARIÁVEIS DO RISCO ATUARIAL: OCORRENCIA, PRAZO E SEVERIDADE. GESTÃO Estabelecimento dos contextos DE RISCOS Identificação dos riscos Análise de riscos Avaliação de riscos Tratamentos de riscos Monitoramento e análise crítica RPPS COMO VIRAR O JOGO? GESTORES DOS RPPS; MEMBROS DOS CONSELHOS; GESTORES DO ENTE; TRIBUNAIS DE CONTAS; MPS; .... SEGURADOS DOS RPPS ...... PROFISSIONALIZAÇÃO TIPOS DE RISCOS RISCOS ATUARIAIS: DEPENDE DO REGIME FINANCEIRO ADOTADO QUALIFICADA FORMULAÇÃO E REVISÃO DAS HIPÓTESES; AMEAÇA INTÍNSECA DESTAS NÃO SE CONFIRMAREM DE FORMA SATISFATÓRIA REGIME DE CAPITALIZAÇÃO: RISCO DE NÃO SE ANGARIAR POR MEIO DE CONTRIBUIÇÕES E RENTABILIDADES A CONSTITUIÇÃO DE FUNDOS SUFICIENTES PARA PAGAMENTO DE BENEFÍCIOS CASO CONCRETO - MINAS GERAIS (audiência pública Comissão de Fiscalização Financeira – Câmara) A LC nº 64/2002 adotou a segregação da massa, criando o Fundo Financeiro - FUNFIP (admitidos até 2001) e o Fundo Previdenciário - FUNPEMG (após 2002 No final de 2013 o FUNPEMG possuía um patrimônio de R$ 3,3 bilhões, destinado a pagar os benefícios dos servidores a ele vinculados. Para o FUNFIP, com grande número de beneficiários, o Tesouro Estadual efetuava transferência anual em torno de R$ 6 bilhões. A LC 131/2013 extinguiu o FUNPEMG e transferiu todos os seus recursos para o FUNFIP. Foi prevista a criação de novo fundo previdenciário, após a instituição da previdência complementar. Os recursos do FUNPEMG foram quase totalmente consumidos em 2014, aliviando o caixa do Tesouro num primeiro momento, porém transferindo para o futuro o equacionamento do déficit atuarial. CASO CONCRETO – RIO GDE DO NORTE (audiência pública Comissão de Fiscalização Financeira – Câmara) A LC nº 308/2005 realizou a segregação da massa com data de corte em 25/10/2005. Em outubro de 2014, o Fundo Previdenciário possuía um saldo de R$ 954 milhões, destinado a pagar os benefícios dos servidores a ele vinculados. O Fundo Financeiro, conforme dados do Relatório Resumido de Execução Orçamentária - RREO do 5º bimestre de 2014, apresentou resultado previdenciário negativo de R$ 1,6 bilhões. A LC nº 526/2014 extinguiu o Fundo Previdenciário e transferiu os seus recursos para o Fundo Financeiro, prevendo que os recursos gastos deveriam ser aportados, até dezembro de 2018 ao “fundo capitalizado do regime complementar” (que não pertence ao RPPS) ainda a ser criado. CASO CONCRETO – PARANÁ (audiência pública Comissão de Fiscalização Financeira – Câmara) A Lei n° 12.398/98, criou a segregação da massa vinculando ao Fundo Previdenciário os servidores com até 50 (homens) e 45 anos (mulheres) e aqueles com ingresso posterior. A segregação passou por primeira revisão com a Lei nº 17.435/2012, que alterou o parâmetro de corte (data admissão em 31/12/2003). Em fevereiro de 2015, o Fundo Previdenciário possuía R$ 8,5 bilhões. O Fundo Financeiro, conforme Relatório Resumido de Execução Orçamentária - RREO do 6º bimestre de 2014 apresentou resultado negativo de R$ 1,4 bilhões e receitas correntes de R$ 2,6 bilhões. Conta do Demonstrativo de Informações Previdenciárias e Repasses - DIPR que em dezembro de 2014 o aporte para cobertura de insuficiências financeiras foi de R$ 485 milhões. CASO CONCRETO – PARANÁ (audiência pública Comissão de Fiscalização Financeira – Câmara) Em fev/15 foi encaminhado à AL o Projeto de Lei nº 60/2015, para extinção do Fundo Previdenciário e destinação de seus recursos ao Fundo Financeiro. Esse PL, que continha um pacote de medidas relativas ao funcionalismo público estadual, encontrou forte resistência dos servidores, o que motivou a sua retirada da pauta. No dia 03/03/15 o MPS emitiu o Parecer nº 19/2015/ CGACI, considerando como irregular o desfazimento da segregação previsto no PL nº 60/2015. No mesmo sentido o Parecer nº 94/2015/CONJUR-MPS/CGU/ AGU, de 04/03/15. No dia 06/04/15, por meio da Mensagem nº 016/2015, foi encaminhado o Projeto de Lei nº 252/2015, que prevê a transferência, do Fundo Financeiro para o Fundo Previdenciário, dos servidores que contarem idade igual ou superior a 73 anos até 30/06/2015. CASO CONCRETO – PARANÁ (audiência pública Comissão de Fiscalização Financeira – Câmara) O PL nº 252/2015 e a Nota Técnica Atuarial DPREV/ATUÁRIA nº 34/2015 foram enviados à SPPS, no dia 10/04/15, para análise do cabimento da revisão da segregação da massa, nos termos do art. 22 da Portaria MPS nº 403/2008. O Parecer Técnico nº 09/2015/MPS/SPPS de 23/04/2015, indicou a necessidade de serem apresentados mais elementos para possibilitar a análise conclusiva sobre a revisão da segregação. Em 30/04/2015, a Lei nº 18.469 alterou a segregação sem a prévia aprovação da SPPS no que tange aos aspectos legais e atuariais quanto à observância do equilíbrio financeiro e atuarial determinado pelo art. 40 in fine da CFe pela Lei nº 9.717/98 e Portaria MPS nº 403/2008 CASO CONCRETO – PARANÁ A Lei Estadual nº 18.469/15, transferiu do Fundo Financeiro para o Fundo Previdenciário dos segurados que contarem com idade igual ou superior a 73 anos até 30/06/2015. Posterga-se, em pelo menos 20 anos, o início do aporte de crescentes contribuições suplementares As projeções de receitas e despesas do Fundo de Previdência , iniciariam em 2036, os aportes de contrib. suplementares, e em apenas 10 anos, a partir de 2045, essas contribuições já seriam superiores às contribuições normais do ente público, chegando ao dobro desta até o final do fluxo projetado, (2089). Nos próximos 7 anos (2015 a 2021) o Fundo de Previdência será descapitalizado de R$ 7,338 bilhões até se chegar a R$ 4,271 bilhões, sendo CASO CONCRETO – PARANÁ Em 11/05/2015, foi emitido o Parecer Técnico MPS/SPPS nº 011, concluindo pela falta de apresentação de novos elementos, pela não comprovação dos requisitos estabelecidos no art. 25 da Portaria MPS 403/2008 e consequente, não aprovação da revisão. O critério “Equilíbrio Financeiro e Atuarial” já estava irregular pelo não envio do DRAA de 2014 do Fundo Financeiro e o não atendimento, desde jan.2013 às notificações 559 e 561/2012. O Estado do Paraná possui, desde 21/04/2006, decisão liminar concedida pelo STF na Ação Cível Originária nº 830, que afasta as penalidades previstas no art. 7º da Lei 9.717/98. RISCO X OPORTUNIDADE: ü A preservação dos recursos vinculados aos Fundos Previdenciários é de fundamental importância para a sustentabilidade dos RPPS e para o equilíbrio das finanças públicas. ü Desequilíbrios orçamentários conjunturais não podem justificar o desfazimento da política pública voltada à construção do equilíbrio financeiro e atuarial dos RPPS. ü A judicialização da emissão do CRP prejudica a supervisão exercida pelo MPS sobre os RPPS. ü É necessário debater a revisão do marco constitucional e legal que disciplina os RPPS, para fortalecimento do CRP e definição de regras voltadas à responsabilidade na gestão previdenciária Supervisão Baseada em Riscos Previc: Metodologia de supervisão que compreende a identificação, classificação e avaliação dos riscos das EFPC e respectivo acompanhamento 2004 – Resolução CGPC nº 13: Trata de Governança e Controles Internos (identificação, avaliação, controle e monitoramento dos riscos). 2008 – Programa Anual de Fiscalização – PAF: que utilizando indicadores de riscos inseridos em matriz própria, define os planos de benefícios a serem fiscalizados. 2009 – Recomendação CGPC nº 02: Recomenda a adoção da metodologia de SBR. 2010 – Parceria com o Banco Mundial: Atuação conjunta para desenvolvimento de modelo de FONTE: PREVIC SUPERVISÃO BASEADA EM REGRAS ANÁLISE DE RISCOS SUPERVISÃO BASEADA EM RISCOS ü OBJETIVO DA SBR: Aplicar com mais eficiência os recursos, identificando os maiores riscos e agindo de forma proativa para minimizar o impacto negativo nos planos de benefícios de caráter previdenciário, sem se esquecer da aderência às regras Princípios: SBR PREVIC Mudança de paradigma Foco no risco e não só em conformidades O supervisor e as EFPC no mesmo lado Conselheiros: os primeiros supervisores Educar, orientar, fazer cumprir Adotar ou explicar Autonomia conquistada Fazer mais do que o mínimo Corrigir e evitar sanções Antever problemas Sem surpresas para as entidades Consistência com atenção a especificidades DESAFIOS: SBR PREVIC X SBR SPPS Aprimorar a metodologia de SBR Ampliar o programa de formação de servidores Aumentar a capacidade de monitoramento dos planos de benefícios Aumentar a eficiência e eficácia das ações de fiscalização Atuar de forma coordenada com outros supervisores Aperfeiçoar o modelo de supervisão ü Instrução Previc nº 20 (20/3/15): As EFPC passam a ser classificadas, por meio de perfil, definido segundo o porte, complexidade e riscos inerentes aos planos de benefícios por elas administrados, para fins de supervisão no âmbito da PREVIC ü Perfil I: INTRODUÇÃO AUDITORIA RISCOS DOS RPPS Orientação Interna SPPS Nº 01, de 12/12/2014 Instituiu 13 Regiões de Auditoria Começamos assim..... Avaliação dos RPPS, separados por sua relevância, em cada fator de risco e enquadramento em matriz de risco Cobertura da Reserva Matemática de Benefícios Concedidos Classifica os RPPS em 4 tipos com Benefícios Contribuições/Despesas Equilíbrio Financeiro e Atuarial Cálculo de índicesAtivos/Inativos específicos de acompanhamento dos fatores de risco dos RPPS. Tempo da última auditoria Consolidação da matriz de risco considerando os No 2º semestre serão 9 indicadores..... critérios de materialidade, criticidade e relevância. RISCOS... AUDITORIAS DE GOVERNANÇA EM INVESTIMENTOS: ü Seleção ü Escopo REGULAÇÃO INVESTIDOR QUALIFICADO. E-SOCIAL: uma nova era nas relações GovernoxTrabalhadoresxEmporegadores Cenário atual • As Empresas/Empregadores são obrigados a preencher diversas declarações e documentos que possuem as mesmas informações... RPPS E E-SOCIAL: ALGO A HAVER? Ambiente Nacional eSocial Empresa Os partícipes do Consórcio recebem as Único Canal informações do eSocial e as tratam Ambiente Nacional em seus ambientes. § Integração com os sistemas previdenciários e trabalhistas § Processos Simplificados § Informações Consistentes § Transparência Fiscal Resultados DECRETO 8373/2014: eSocial instrumento de unificação de prestação de informações referentes à escrituração das obrigações fiscais, previdenciárias e trabalhistas e tem por finalidade padronizar sua transmissão, validação, armazenamento e distribuição, constituindo ambiente nacional. ü A prestação de informações ao eSocial sujeita (...) as pessoas jurídicas de direito público da União, Estados, DF e Municípios; RESOLUÇÃO 01/2015: O eSocial é composto pelo registro de informações fiscais, previdenciárias e trabalhistas agrupadas em eventos que contêm: I – dados cadastrais dos empregadores, inclusive domésticos, da empresa e a eles equiparados em legislação específica (...); II – dados cadastrais e contratuais de trabalhadores, incluídos os relacionados ao registro de empregados; III – dados cadastrais, funcionais e remuneratórios dos servidores titulares de cargos efetivos amparados em regime próprio de Previdência Social, de todos os poderes, órgãos e entidades do respectivo ente federativo, suas autarquias e fundações, dos magistrados, dos membros do Tribunal de Contas, dos membros do Ministério Público e dos militares; eSOCIAL SERVIDORES PÚBLICOS: ü Os prazos para envio dos eventos relacionados aos servidores públicos são padronizados até o dia 07 do mês subsequente ao que refiram os fatos; ü Existem classificação de rubricas específicas para o cálculo da contribuição previdenciária dos RPPS; ü Existem categorias específicas para identificação dos servidores públicos e informações sobre o regime de contratação; ü Existem motivos específicos de afastamento e desligamento para os servidores públicos.. Consultoria contratada MPOG – Processos RPPS Diagnóstico do Departamento dos Regimes Públicos q Visão vertical; q Falta de foco na orientação, pilar da educação previdenciária; q Não compreensão da missão; q Estrutura q Não deficiente; socialização do conhecimento; Soluções do Departamento dos Regimes Públicos q Central telefônica de atendimento; q Agendamento eletrônico de atendimento presencial; q Sistema de recepção e respostas de consultas; q Criação do portal RPPS q Indicadores q Educação sociais dos RPPS; previdenciária; q Coordenação q Regulação... das ações com TCE; Pesquisa com colaboradores do DRPSP OBRIGADO! Allex Albert Rodrigues Coord.-Geral de Auditoria, Atuária, Contabilidade e Investimentos - CGACI