EMBARGOED UNTIL TUESDAY JUNE 09, 2015 AT 00.01 EST
Pesquisa do ManpowerGroup revela
declínio nas expectativas de contratações
no Brasil
A expectativa de contratação no Brasil chega a -3% para o próximo
trimestre; mas dois entre três empregadores nacionais revelam intenção
de manter quadro de funcionários intacto para o período.
Brasil, São Paulo, 9 de junho, 2015 – O ManpowerGroup, líder mundial em
soluções inovadoras de gestão e contratação de pessoas, anuncia os
resultados de sua pesquisa trimestral sobre a Expectativa de Emprego no
Brasil, para o terceiro trimestre de 2015. No Brasil, o estudo ouviu 850
executivos líderes de recursos humanos.
O estudo revela que a expectativa de contratações no mercado brasileiro para
os próximos três meses continua em declínio. Apenas 12% dos empregadores
consultados disseram esperar aumento na folha de pessoal dentro do período,
o que significa queda, se comparado com o índice de 18% registrado para o
trimestre anterior. Em contrapartida, 67% dos empresários não projetam
nenhuma contratação entre julho-setembro de 2015. Considerando os ajustes
sazonais, o índice da expectativa de empregos no Brasil, segundo a pesquisa,
chegou a -3% para o terceiro trimestre desse ano, o pior resultado desde a
primeira edição do levantamento, em 2009. O número representa redução de 4
pontos percentuais, em relação ao trimestre anterior, e de 13 pontos, na
variação anual.
"A difícil situação econômica do Brasil justifica tal resultado. O aumento da
inflação, das taxas de juros e a redução do consumo acabam por reduzir as
oportunidades em importantes setores do país, como a indústria”, diz Riccardo
Barberis, CEO do ManpowerGroup Brasil. “Diante desse cenário, as
organizações priorizam profissionais com qualificações e habilidades para
vagas específicas mas, na escassez desses perfis, elas preferem o
desenvolvimento de talentos da casa à busca por novos colaboradores no
mercado”, completa o executivo.
Comparação por setor
Empregadores de cinco entre oito setores da indústria confirmam uma baixa
expectativa de contratações para o período, com destaque para o setor da
Construção e Manufatura, que apresentam as mais pessimistas estimativas: 22% e -17%, respectivamente. Na área de transporte e utilitários o índice é de 6%; no campo do comércio e varejo, - 4% e, na administração pública e
educação, - 3%. Porém, a pesquisa revela uma previsão de crescimento na
folha de pessoal em algumas áreas. Os setores de finanças, seguros e
imobiliário registram uma expectativa de contratação positiva, de +4%,
enquanto que na pesca, agricultura, mineração e serviços esse patamar é
+3%.
Porém, em comparação com o trimestre anterior, finanças, seguros e
imobiliário são justamente os que apresentaram o maior decréscimo, de 12
pontos percentuais, nas intenções de admissão. O comércio|varejo, manufatura
e construção também apresentaram redução em relação ao período anterior,
de 9, 8 e 7 pontos percentuais, respectivamente. Sob uma perspectiva mais
positiva está o setor de serviços, que subiu 5 pontos percentuais.
Na variação anual, o índice da expectativa de contratações no Brasil declina
em todos os oito setores da indústria, sobretudo nos segmentos da construção
e serviços, que registram queda de 28 e 21 pontos percentuais,
respectivamente. A redução também é significativa, de 17 pontos percentuais,
nos setores manufatureiro, da administração pública e no comércio e varejo; e
de 15 e 13 pontos nas áreas de transporte e utilitários, e de finanças, seguros
e imobiliário, respectivamente.
Comparação regional
Os empregadores brasileiros confirmam uma baixa intenção de contratação em
todas as cinco regiões do país. No Rio de Janeiro a estimativa de admissões
chegou a -2%, enquanto que na cidade de São Paulo ela está em - 4%.
Empregadores dos estados do Paraná e Minas gerais esperam um lento ritmo
de contratação, com índices locais de -6%. O pior resultado, porém, é o
computado para a grande São Paulo: - 11%.
Intenções de contratação diminuíram em todas as cinco regiões, em relação ao
trimestre anterior. A redução mais notável, de 9 pontos percentuais, é relatada
para a Grande São Paulo. Rio e Minas apresentaram queda de 5 pontos; e
Paraná e a cidade de São Paulo de 4 e 3, respectivamente.
Na variação anual, os índices apresentam queda nas cinco regiões do Brasil.
O declínio mais acentuado, porém, foi computado para o estado de Minas
Gerais, que teve queda de 22 pontos percentuais. A grande São Paulo e o Rio
de Janeiro registram queda de 17 e 16 pontos, respectivamente. A cidade de
São Paulo apresenta queda de 13 pontos e o estado do Paraná, de 12.
Comparação por porte empresarial
As empresas que participaram do levantamento foram classificadas em quatro
tamanhos. Micro – Menos de 10 funcionários; Pequena – De 10 a 49
funcionários; Média – 50 a 249 funcionários; Grande – Acima de 250
colaboradores. A previsão do estudo revela que a redução de pessoal e da
folha de pagamento deverá acontecer em todas as quatro categorias durante o
período, principalmente nas médias empresas, que relatam uma expectativa de
emprego de -12%. Nas pequenas e micro os índices são -9% e -4%,
respectivamente; e nas grandes, - 1%.
Em comparação com o levantamento do trimestre anterior, a perspectiva de
contratações enfraqueceu em todas as categorias. A maior queda pode ser
vista nas grandes empresas, com uma redução de 10 pontos percentuais no
índice. No caso das micro e médias o declínio foi de 5 e 6 pontos
respectivamente, enquanto que nas pequenas o número se manteve estável.
Comparação internacional
O levantamento da Pesquisa de Expectativa de Emprego do
ManpowerGroup para o 3º trimestre de 2015, indica que as oportunidades
para quem procura emprego em todos os mercados de trabalho globais
deverão permanecer em sua maioria positivas. No entanto, embora a maior
parte das previsões indique folhas de pagamento mais robustas no período de
julho a setembro, os resultados sugerem que as contratações ocorrerão em
ritmo mais lento, em relação ao trimestre anterior e ao mesmo período do ano
passado. As perspectivas mais otimistas foram registradas em Taiwan, Índia,
Japão, Hong Kong e Estados Unidos. As mais pessimistas, no Brasil e na Itália.
• Sinais positivos para o Mercado de trabalho global: Empregadores de 40
dos 42 países e regiões avaliados pela pesquisa esperam aumentar seu
volume de contratação no período de julho a setembro de 2015.
• EMEA (Europa, Oriente Médio e África) apresenta cenário favorável:
Empregadores em 23 dos 24 países da região possuem previsão de aumento
de equipe durante o 3º trimestre de 2015. As intenções de admissão se
fortaleceram em sete países da região, quando comparadas com as do
trimestre anterior, e enfraqueceram em 10 nações. Mais uma vez a região com
o mais forte plano de contratação de mão de obra é a Turquia, apesar de o
índice para o país ser o mais baixo desde o primeiro trimestre de 2011. A Itália
apresenta a pior estimativa de contratação da região.
• Ásia deve permanecer positiva: O número de trabalhadores deverá crescer
em todos os oito países e territórios da Ásia-Pacífico durante os próximos três
meses. Porém os índices são mais fortes apenas em dois países e mais fracos
em seis, quando comparados com o 2º trimestre de 2015. Em uma variação
anual, a pesquisa apresenta um crescimento da expectativa de contratação em
três países asiáticos e um decréscimo em quatro. Japão, Índia e Taiwan
encabeçam a lista dos mais otimistas na região, e a Austrália apresenta o
índice mais fraco.
• América prevê um cenário positivo, mas cauteloso: Empregadores dos 10
países das Américas esperam ampliar seus times durante o próximo trimestre,
com exceção do Brasil. Porém, em ritmo mais moroso que o registrado para o
trimestre anterior e mesmo período do ano passado. Na comparação trimestral,
as expectativas são levemente mais otimistas em apenas dois países - na
Argentina e Costa Rica. Em contrapartida, são mais pessimistas em seis
nações e sem nenhuma mudança em apenas duas. Anualmente, o índice da
expectativa para admissões apresenta declínio em 9 países, registrando
crescimento apenas nos Estados Unidos, país da região que tem o mais forte
plano de contratação.
Todas as Pesquisa de Expectativa de Emprego, além da Pesquisa sobre a
Escassez de Talentos 2015 são disponibilizadas gratuitamente no site do
ManpowerGroup através do link: http://www.manpowergroup.com.br/pesquisas
Metodologia
A metodologia da Pesquisa de Expectativa de Emprego do ManpowerGroup é
conduzida em conformidade com os mais altos padrões de avaliação
reconhecidos pelo mercado nacional e internacional. A pesquisa é estruturada
para respeitar as variações econômicas de cada país. A margem de erro para
a avaliação nacional, regional e global é de +/- 3.9%.
Esta é a pesquisa de antecipação de emprego mais antiga e ampla do mundo,
realizada com mais de 65 mil empregadores de 42 países e regiões. A
pesquisa serve como um termômetro das tendências e das atividades do
mercado de trabalho. Os dados da pesquisa são regularmente utilizados como
fonte em relatórios sobre perspectivas econômicas e sociais, de instituições
como o Banco da Inglaterra e a Comissão Europeia. Os dados da pesquisa
independente do ManpowerGroup ainda servem de fonte para analistas
financeiros e economistas de todo o mundo para ajudar a determinar para onde
os mercados de trabalho estão se dirigindo.
O índice
O índice da pesquisa é o resultado líquido da expectativa de emprego, que é
obtido através do percentual de gestores que prevêem aumento de
contratações, subtraido por um mesmo valor percentual, mas que prevê
diminuição de contrações. A pesquisa é feita com diretores de recursos
humanos e altos gerentes de contratação de organizações públicas e privadas
em 42 países e regiões do mundo.
Ajustes sazonais são considerados na metologia da Pesquisa para todos os
países participantes, com exceção da Finlândia, Eslováquia e Israel. Tais
ajustes são praticados para países com histórico de avaliação de até 17
trimestres.
Sobre o ManpowerGroup™
O ManpowerGroup™ (NYSE: MAN), líder mundial em Innovative Workforce
Solutions, cria e entrega soluções de alto impacto a mais de 65 anos. Como
especialistas na área, conectamos mais de 600.000 homens e mulheres para
um trabalho significativo em uma ampla gama de habilidades e indústrias a
cada dia. Através da nossa família de marcas ManpowerGroup - Manpower®,
Experis™, Right Management® e ManpowerGroup™ Solutions - ajudamos
mais de 400.000 clientes em 80 países e territórios a abordar o talento crítico
necessário, oferecendo soluções completas para seus recursos, gerenciando e
desenvolvendo os talentos. Em 2014, o ManpowerGroup foi nomeada uma das
Empresas Mais Éticas do Mundo pelo quarto ano consecutivo e uma das
empresas mais admiradas da Fortune, confirmando nossa posição como a
marca mais confiável e admirada na indústria. Veja como ManpowerGroup
torna o poder do mundo do trabalho humanamente possível
www.manpowergroup.com
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