Telefone celular.
Os celulares vistos com outros
olhos.
Eletricidade e ondas eletromagnéticas no
celular.
Na bateria do celular há um
armazenamento de carga elétrica,
quando digitamos os números do
telefone geram uma corrente elétrica
codificada ( pulsos elétricos ) e
interpretada pelo processador, que
posteriormente converterá em sinais
analógicos, na forma de ondas
eletromagnéticas, que contêm uma
componente magnética e outra
componente elétrica.
Estas ondas propagam-se até as
torres e depois são
transformadas em sinais
elétricos e enviados a outro
celular. No caso da voz, ela é
transformada em sinais elétricos
que caminham por ondas de
rádio.
As carcaças são fabricadas com
tintas condutoras internamente, ou
polímeros condutores, formando
uma gaiola de Faraday, evitando
que sinais indesejados causem
interferência de comunicação.
Alguns componentes são
protegidos por blindagem metálica,
também com a finalidade de evitar
interferência de ondas externas.
As baterias são construídas com
componentes que aumentam sua
resistência com o aumento da
temperatura, não obedecem a
linearidade da Lei de Ohm, visto
que o aumento excessivo da
temperatura ocasiona um aumento
de sua resistência, provocando o
corte da corrente para a proteção
dos circuitos.
Funcionamento do telefone celular.
Algumas leis básicas devem ser
consideradas para que o telefone
celular esteja em perfeito
funcionamento: O campo elétrico
interfere no funcionamento através
da bateria do telefone celular.

Mas como?
Quando ligamos o telefone celular
começa a gerar um fluxo de corrente
elétrica obtendo o campo elétrico
(como vemos através da lei de Gauss).
E a lei de Ohm diz que para alguns
materiais ditos ôhmicos a razão entre o
potencial e a corrente elétrica é
constante. Mas como são usados
semicondutores que são não ôhmicos,
a lei de Ohm não pode ser utilizada.
Origem do Nome.
Ao invés de utilizar uma única antena
de grande potência, são utilizadas
diversas antenas de baixa potência de
rádio - freqüência espalhadas dentro
de uma área de cobertura (área onde é
disponível o sinal) de uma operadora.
Estas antenas são de baixa potência
afim de não interferir em outras áreas
diminuindo a assim interferência entre
o sinal de duas operadoras da mesma
banda (freqüência).
Cada antena tem capacidade de
transmitir para um "pedaço" da
área de cobertura e a estes
pedaços foi adotado o nome
"células", derivado destas "Células"
surgiu os nomes: Telefonia Celular
e respectivamente Telefone
Celular. Cada célula pode cobrir
até 80 km de raio.
As antenas que cobrem a área de uma
célula são chamadas de ERB (Estação
Radiobase). O agrupamento de várias
células é denominado Gluster. Cada
Gluster é controlado pela CCC (Central
de Comutação e Controle), ou seja, a
parte inteligente do sistema. Nela estão
armazenados todos os dados sobre os
assinantes do sistema, encaminha
chamada, efetua a mudança do
terminal móvel de uma região para
outra, etc.
Por sua vez os terminais móveis
são chamados de EM (Estação
Móvel), ou seja, os próprios
telefones celulares.
Como CCC, EM e ERB se
comunicam - Toda informação no
sistema celular é Half - Duplex, ou
seja, o fluxo de dados ocorre de
EM para CCC, e de e CCC para
EM.
Quando efetuamos uma ligação
destinada a um telefone celular
(EM), esta informação deve chegar
à CCC, ser comutada, ou seja,
direcionada ao assinante com
quem desejamos falar, e enviada à
ERB.
O que a ERB faz, é apenas coletar
o sinal vindo da CCC e enviá-lo ao
EM correspondente. A CCC tem
conhecimento da localização exata
do EM dentro do Cluster através de
sinais emitidos por esse indicando
em que célula se encontra ou em
que Cluster se encontra.
Telefone Celular na Pratica
Falando diante do microfone, ou
transmissor, as ondas sonoras
comprimem uma membrana que faz
variar uma resistência formada por
grãos de carvão ou grafite. Essas
variações vão provocar vibrações com
as mesmas características no receptor
ou fone.
No receptor, encontra-se um eletroímã
diante de uma membrana ou
diafragma.
ALEXANDER G. BELL
(1847 – 1922)
O inventor do telefone, Alexander Graham
Bell, nasceu na Escócia e estudou
fonoaudiologa. Mais tarde foi para a
América, onde combinou esse trabalho com
pesquisas sobre transmissão do som por
meio da eletricidade. Bell conseguiu
transmitir sua voz eletricamente em 1875,
patenteando a idéia no ano seguinte.
Formou a “Bell Telephone Conpany” em
1877, como parte de uma luta legal para
defender sua patente.
Destinou parte dos seus ganhos
com a invenção a financiar escolas
para surdos.
Bell continuou a fazer invenções
pelo resto da vida, projetando
hidrofólios para tornar os navios
mais velozes e pipas capazes de
elevar pessoas.
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Eletricidade e ondas eletromagnéticas no celular.