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Gestão de cadeias de fornecimento
• O que as forças armadas podem ensinar ao
mundo comercial (e vice-versa)
•
Análise de um caso.
• Em 10 de Setembro de 2001, em reunião para as
autoridades do Pentágono, o secretário de defesa tinha algo
importante para falar
• Ele sabia da existência de uma ameaça séria aos Estados
Unidos e ao Pentágono
• Um inimigo mais subtil e implacável que a ex-República
Soviética
• Infelizmente não era da Al Qaeda que ele iria falar
• Referia-se que o grande inimigo do exército americano
seria a grande inércia interna, burocracias, elevados gastos
desnecessários, equipamentos obsoletos…
• Mas os problemas vinham também de empresas externas
que os abasteciam.
• A logística militar dos EUA não tem paralelo no mundo
comercial
• A logística militar dos EUA não tem paralelo no mundo
comercial
• A logística militar dos EUA não tem paralelo no mundo
comercial
• Envolve sérios riscos de vida, caso algum elo desta cadeia
falhe, sendo o seu cliente final o soldado.
• Ao soldado terão de ser fornecidos, armas, munições,
tanques, outros veículos de combate.
• A grande diferença entre as cadeias militares e
comerciais:
- No caso da militar o desempenho é medido pela
disponibilidade, ter o que é necessário exactamente quando
é necessário para o seu cliente final, o soldado.
- No caso das cadeias comerciais, estas são
orientadas por métricas internas perdendo-se um pouco o
ponto de vista do cliente final.
• Nas cadeias militares não há lugar para erros
• Inicialmente as técnicas criadas, pelo exército foram
usadas para aplicações comerciais.
• Ainda assim, o exército tem em seu poder as inovações
que poderão ser úteis ao mundo comercial.
• Mas porque é que o exército não consegue a eficiência de
uma empresa como Wal-Mart?
• A cadeia de fornecimento militar esta dividida em 3 cadeias
distintas:
- Uma cadeia mais rápida, mas de baixo volume, onde
são transportados produtos como alimentos, remédios e
roupas.
- A segunda cadeia transporta componentes importantes
como sistemas de armas que requerem manutenção e
reparos durante largos períodos.
- Por fim, a última é utilizada para transportar um grande
número de tropas e materiais em curtos períodos de tempo
e em condições não muito favoráveis.
• A Agência Americana responsável pela logística militar é a
Defense Logistics Agency (D.L.A), Agencia Logística de
Defesa.
• A D.L.A. é a maior agência do Departamento de Defesa
Americano.
• Necessidade de tratar a gestão da cadeia de fornecimento
como ciência avançada
• A agência fornece mantimentos ao serviço militar e dá
suporte na aquisição de armas e outro tipo de material.
• Desde a sua criação participa activamente tanto no apoio
ao serviço militar como em apoio em caso de catástrofes.
• Em 2003 foi responsável por
- US$ 80 mil milhões em transporte de material
- US$ 25 mil milhões empregados em vendas e serviços
- 22 armazéns
- 90% da cadeia de fornecimento militar
• Não há apenas o canal de entrega, mas também canais
reversos de devolução e canais laterais
• Mesmo entregue ao soldado, é a responsabilidade do
exército fazer manutenção e assistência técnica do produto
• Produto continua a ser da sua propriedade, logo o
exército deve providenciar sua devolução e um destino final
para ele
• Foram adoptados princípios usados nos sistemas
grossistas:
- Na distribuição são enviados produtos para
depósitos regionais e só daí para as lojas
- Foram adoptadas rotas de transporte pelos
mesmos métodos que o meio comercial usa.
• Para a corporação de Marines o DLA disponibilizou
estocagem de produtos na Sicília, Kuwait, Coreia, Itália,
Japão e Alemanha.
• Nos últimos anos a logística comercial desenvolveu
várias inovações relativamente a gestão da cadeia de
fornecimento
• A informática tem evoluído de forma tão rápida que é
melhor buscar a tecnologia no sector civil
• Foram criados organismos, para que detectassem
falhas, ou mau funcionamentos no sistema logístico das
forças militares, optimizando assim toda a logística que
as forças militares necessitam .
• Desenvolvimento da tecnologia de logística autónoma
- Máquinas monitorizam, fazem diagnósticos e
corrigem erros
- Informam aos fornecedores e fabricantes quando é
necessário a manutenção
- Joint Strike Fighter
• Departamento
softwares
de
Defesa
sempre
desenvolveu
• Diferentes alas das forças armadas tem sistemas
incompatíveis
• IBM, SAP e BEA Systems a trabalhar para minimizar
essas divisões
• Sistemas estão bastante atrasados em termos de
recursos básicos como sistemas compatíveis com a
Internet.
• Relacionamento com clientes
• Tem como objectivo transformar o DLA em uma
organização mais orientada ao cliente, antecipando
demandas
• Semelhantemente surgiu o Gerenciamento de
Fornecedores e o Planeamento de Recursos Corporativos
• Hoje, com a guerra simultaneamente no Iraque e
Afeganistão, há uma pressão ainda maior para reduzir
custos
• Outro problema que surge, é a comunicação entre as
diversas regiões de batalha
• Tem-se trabalhado com o conceito de PerformanceBased Pricing
- Paga-se pelo equipamento somente quando ele
funciona
- Pressiona-se os fabricantes a fazer produtos mais
confiáveis
• Uso do RFID para rastreamento do movimento de
materiais
Obrigado
Daniel Kayser Luguesi
Mark Macedo
Rui Cachorreiro
Rui Pena
Ricardo Teixeira
Referências
http://www.mcasolutions.com/industries/defense.asp
http://www.fcw.com/article88852-05-16-05-Print
http://www.findarticles.com/p/articles/mi_m0QMG/is_3_34/ai_n13790805/pg_2
http://www.wharton.universia.net/index.cfm?fa=viewfeature&id=704&language=portuguese
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