Alvaro Pacheco-Silva Pacientes sensibilizados:EUA - 90.000 pacientes em lista de espera (16.829 Txs em 2009) - 35% pacientes sensibilizados (PRA > 0%) - 15% pacientes são hipersensibilizados (PRA > 80%) - 17% dos pacientes são candidatos ao 2º transplante - 15-20% dos pacientes em lista têm um doador com CM+ ou ABO incompativel Pacientes sensibilizados: São Paulo Secretaria de Estado da Saúde do Estado de São Paulo Sistema Estadual de Transplantes Distribuição segundo Painel Órgão: Rim Cadastro Técnico - Data: 08/08/2011 Impresso em: 08/08/2011 Fonte: Sistema Estadual de Transplantes - SES <10%: 6062 (80,2%) 10 a 49%: 661 (8,7%) 50 a 79%: 410 (5,4%) 80% ou +: 427 (5,6%) Total:8206 19,7% Sobrevida do enxerto de acordo com a prova cruzada Sobrevida do retransplante de acordo com a prova cruzada Sobrevida do enxerto de acordo com a prova cruzada T/B Primeiro Tx Retransplante Sobrevida do enxerto de acordo com Ac HLA pré-formado Sobrevida do enxerto de acordo com CDC Sobrevida do enxerto em SP de 2002 a 2012 conforme PRA (0, 1 a 50% e >50%) Relação dos pacientes de acordo com a distribuição do PRA PRA < 10 % 10-49% 50-79% ≥ 80% Listados (%) N=8.150 71,5 10,9 6,9 10,7 Tx - SP (%) N=6.665 82,1 11,4 4,1 2,4 Tx-HIAE (%) N=262 85,1 7,3 5 2,7 Possibilidades de manuseio de pacientes sensibilizados • Seleção imunológica • Protocolos de dessensibilização CM positivo • Doação pareada Possibilidades de manuseio de pacientes sensibilizados Protocolos de dessensibilização Sobrevida em 1 ano 94% ATG + Steroids Pacientes sensibilizados DSA positivo CM Virtual) x CM CDC negativo Importância do título de DAS? Caso Clínico 1 RAF, masc, 46 anos IRC secundária à GNC + Litíase •Tx renal com doador falecido em 30/04/2008 •Avaliação imunológica pré-Tx: CM CDC negativo e presença de DSA (A2 com MFI 900 MFI e DR4 com MFI de 700) •ISS inicial= Indução com Timo + FK + pred + myfortic •Complicações: DGF com bx: NTA leve a moderada e C4d negativo •Evolução após 4 anos: Creatinina: 1,01 mg/dl Sem rejeição mediada por anticorpos Caso Clínico 2 G.P., feminina, 52 anos DRC por Doença Renal Policística. Início da HD em Dezembro de 2010. Multípara + 3 transfusões. 2006: PTx Maio de 2008: Priorizada por falta de acesso. 31/05/2008: Tx Rim com DF. Evolução: RMA grave (Tipo 3), tratada com PF (6 sessões) + IgIV. DSA: B35 8.545 mfi pré tratamento 509 mfi pós tratamento Bx controle: C4d negativo. Lesões cicatriciais graves. Outubro de 2008: BxR com FI/AT grave + RAC. Submetida à enxertecotmia. Obs.: Necessitou de transfusões. Retorno para lista de Tx: HD por único Permcath. Retorno à Priorização. Hipersensibilizada: Março de 2009: Classe I – 100% e Classe II – 97% Únicos Antígenos Permissíveis: A2, B45, B37, B47, B73, DR 16, DR15, DR4, DR10 e DR1. 17/09/2011: Re-Tx de Rim DF (paciente estava priorizada desde Março de 2009) Doador: Masculino, 27 anos, TIF – 26 horas. IO sem intercorrências. Induzida com Timoglobulina. HLA do Doador: A*3,25 B*15,35 DR*1,7 CDC – negativo (critério de alocação). CM virtual POSITIVO. DSA pré-Tx A 3 , A25, B35 1 PO: Submetida a PFE, mantida em dias alternados. Evolução A3 A 25 B 35 Pré-Tx 8.000 7.106 4.100 2 PO 1.025 626 < 500 6 PO 3.281 < 500 12 PO 1.154 7.351 • 6 PF em dias alternados + IgIV • 10 PO: RMA (Banff tipo III) • 15 PO: Nefrectomia DR 1 DR 7 2.179 < 500 < 500 1.849 2.266 3.174 PFE + IgIV – COMO FAZEMOS RMA PFE PFE PFE PFE PFE PFE DSA > 2000 IgIV – 400 mg/Kg DSA < 2000 ou > 2000 com Cr - ok THYMOGLOBULINA Requião-Moura et al. CBN (CO), 2010 Média de PRA dos pacientes transplantados de acordo com o evento DSA pré e pós tratamento de RMA Resumo - Pacientes sensibilizados apresentam pior sobrevida do enxerto renal - Pacientes sensibilizados apresentam mais RMA - Pacientes sensibilizados têm menor chance de transplante - Pacientes sensibilizados se beneficiam de protocolos de dessensibilização - Diagnostico precoce e rápido início do tratamento da RMA contribuem para bons resultados (sobrevida e função) - Papel/frequência da monitorização dos DSA no longo-prazo?