UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO DIRETORIA DE PROJETOS ESPECIAIS PROJETO “A VEZ DO MESTRE” “A QUESTÃO DA PRODUTIVIDADE DO TRABALHO EM RECURSOS HUMANOS NAS EMPRESAS” MAGNUS COSTA BUSTAMANTE SÁ ORIENTADOR: Prof. Mestre Robson Materko R IO DE J ANEIRO – RJ F EVEREIRO - 2002 UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO DIRETORIA DE PROJETOS ESPECIAIS PROJETO “A VEZ DO MESTRE” “A QUESTÃO DA PRODUTIVIDADE DO TRABALHO EM RECURSOS HUMANOS NAS EMPRESAS” MAGNUS COSTA BUSTAMANTE SÁ Trabalho monográfico apresentado como requisito parcial para a obtenção do Grau de Especialista em Reengenharia e Gestão de Recursos Humanos. R IO DE J ANEIRO – RJ F EVEREIRO – 2002 AGRADEÇO A MEUS PAIS, IN MEMORIA, ERCÍLIO FORTES E DE BUSTAMANTE SÁ NADYR COSTA BUSTAMANTE SÁ. A GRADEÇO A DEUS PELA VIDA QUE ME DEU E QUE ME GUIOU NESTA JORNADA . A GRADEÇO A CONTRIBUÍRAM PARA TODOS A QUE REALIZAÇÃO DO C URSO . A OS QUERIDOS MOSTRAREM MESTRES NOVOS POR CAMINHOS NOS NO CONHECIMENTO . A OS COLEGAS DE CONVÍVIO DESSES MESES . CURSO PELO 4 SUMÁRIO página RESUMO ......................................................................................... 5 INTRODUÇÃO ................................................................................. 6 1. A SOCIEDADE PÓS-INDUSTRIAL ................................................... 8 1.1. A produtividade da sociedade moderna e suas repercussões em R.H. ...................................................................................... 8 1.2. Fatores Humanos e Técnicos .................................................... 10 1.3. Técnicas para melhorar a Produtividade em R.H. ........................ 11 2. QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO ............................................ 14 2.1. O que é qualidade ? ................................................................. 14 2.2. Por que qualidade ? ................................................................. 15 2.3. Qualidade na empresa ............................................................. 15 3. O LADO HUMANO NA EMPRESA ................................................ 18 4. A MOTIVAÇÃO PARA O TRABALHO ............................................... 20 5. QUEBRANDO PARADIGMAS PARA SE ALCANÇAR A PRODUTIVIDADE PLENA NA EMPRESA ....................................... 23 CONCLUSÃO .............................................................................................. 25 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................ 27 ANEXOS ..................................................................................................... 28 5 RESUMO Para o autor o principal objetivo em realizar este trabalho é contribuir de maneira clara na produtividade do mesmo, interagindo diretamente na importância em investir no ambiente humano e técnico de uma empresa. Muitas vezes alguns profissionais não são bem trabalhados, isto é, estimulados e exigidos profissionalmente, devido à falta de controle das empresas que às vezes visam os lucros, esquecendo da sua “ ferramenta “ principal, o empregado. Este nem sempre busca o aprimoramento devido à diversos problemas ou por falta de oportunidades, ficando assim difícil um bom rendimento para ambos.O se humano precisa ser motivado a “ quebrar “ paradigmas, sair em busca de novos desafios, ter a necessidade em crescer num ambiente favorável, porém sujeito à mudanças. Este trabalho esta dividido em três capítulos, onde é explícito desde o primeiro capítulo a importância da produtividade, desde o início da sociedade Pós-Industrial, repercutindo na própria qualidade de vida no trabalho e finalizando com a Busca da Produtividade quebrando os famosos paradigmas. A pesquisa busca então auxiliar profissionais e empresas a trabalharem a produtividade de forma planejada e positiva, já que no momento é de suma importância na vida profissional e pessoal do ser humano atingir seus objetivos e também do desenvolvimento crescente da própria empresa. Dessa forma, a estrutura organizacional de R.H tem como propósito central agilizar a plena utilização do potencial humano rumo aos objetivos empresariais, com flexibilidade e rapidez de absorção de mão-de-obra bem preparada e motivada para o trabalho. 6 INTRODUÇÃO Nos tempos atuais percebemos inúmeras mudanças ocorridas em nossa sociedade, sejam elas: científicas, sociais, culturais, etc. É através dessas mudanças, isto é, diversas alterações de paradigmas que fazem as pessoas irem em busca da realização profissional, se dedicando integralmente ao aperfeiçoamento no trabalho. Devemos estar sempre atualizados a cada alteração ocorrida em nossa sociedade e no mundo. É importante ressaltar que através da comunicação, o ser humano transmite e interpreta sentimentos e pensamentos, assim como interage com outros indivíduos, numa troca de informações e experiências que o enriquece cada vez mais. Percebemos então, nossa sociedade um crescente aumento e complexidade do mercado, mudando toda estrutura profissional e pessoal em decorrência a diversas situações que o meio hoje exige. Tornando-o cada vez mais competitivo, qualitativo e difícil. As pessoas estão à procura do aperfeiçoamento profissional, mas mesmo assim encontramos diversos profissionais em áreas não específicas desempenhando determinadas funções com destreza. Mas como a área de R.H irá trabalhar de forma positiva a produtividade nas empresas ? Tendo em vista toda uma mudança social, política e econômica no mercado e principalmente todas as necessidades que o grupo profissional hoje exige para alcançar um bom resultado. Notamos então que alguns fatores serão primordiais, baseados na busca da qualidade global da empresa visam então: melhorar a qualidade dos produtos e serviços, os índices de produtividade, condições de trabalho baseados na segurança física e humana, maior fluxo de comunicações e principalmente criar condições apara que os empregados tenham ambiente para expor suas idéias, sugestões e contribuições. Em conseqüência desenvolver então nos 7 mesmos o sentimento de co-responsabilidade pela produtividade total da empresa, dando-lhe condições de participação ativa, consciente e voluntária ao seu trabalho auxiliando assim no seu crescimento como pessoa, profissional e integrante de um grupo empresarial. Neste trabalho, estes objetivos estão distribuídos a fim de ser alcançados de forma gradativa em capítulos, onde ao autor procura, de uma maneira complexa, citar os assuntos referentes a Produtividade na empresa. Iniciaremos ressaltando toda a evolução da Sociedade Pós-Industrial, destacando todas as repercussões da Produtividade nesta Sociedade Moderna, onde citamos os fatores humanos e técnicos sendo primordiais ao auxílio de uma boa produtividade nas empresas. Consequentemente, um aprimoramento com técnicas que irão somar uma grande melhora em R.H. Mas como conseguir essa Produtividade, sem citarmos a importância da Qualidade de vida no trabalho em prol de um crescente progresso na empresa. E o que definiríamos como Qualidade? Por que almejar essa Qualidade no ambiente profissional? Como seria, na verdade a Qualidade na empresa, vista de uma maneira positiva para o aumento crescente em todos os sentidos. Com certeza são inúmeras perguntas, pois estão ligadas diretamente à pessoas que visam crescer como bons profissionais, sensíveis às inúmeras mudanças ocorridas na empresa, na vida e na própria sociedade, onde serão respondidas a fim de esclarecer de uma forma objetiva todas as dúvidas encontradas. Essas mudanças, hoje normais em nossa sociedade, estão baseadas no último capítulo, onde é demonstrado que para aceitá-las é necessário quebrar Paradigmas, sejam eles pessoais ou profissionais, mas que estejam ligados ao encontro da Produtividade plena na empresa. 8 1. A SOCIEDADE PÓS-INDUSTRIAL 1.1 A PRODUTIVIDADE DA SOCIEDADE MODERNA E SUAS REPERCUSSÕES EM R.H. O estudo da produtividade reporta os modelos de sociedade préindustrial e seus aspectos de produção artística e aplicação do elemento humano, assim como reporta a sociedade industrial e o desenvolvimento do setor secundário da economia e o desenvolvimento e a aplicação de teorias de transformação dos meios de produção e a ideologia do homem máquina, e posteriormente a sociedade pós-industrial e a tecnologia da inovação revolucionando de maneira significativa os conceitos de produção que por conseguinte modifica mais uma vez a aplicação do elemento humano no que queremos descrever neste trabalho como produtividade da sociedade moderna. Na sociedade pré-industrial que deu-se até o século XIX as instituições básicas eram a igreja, exército, família patriarcal, dinastias e grupos primários de produção. Nesta sociedade e regimes eram autoritários e dinásticos e os recursos principais de utilização eram a terra e matériasprimas. Neste período o principal meio de produção dava-se através do artesanato, praticados através da agricultura ou através das matérias-primas existentes em quantidade no local de produção. A sociedade de produção estava estreita a um grupo de pessoas denominadas de mestres que passavam seus ofícios aos oficiais e aprendizes como forma de perpetuação do bem por ele praticado. Nesta sociedade havia o anseio pelo desenvolvimento do ofício, e os oficiais e aprendizes eram parte privilegiada de uma sociedade massacrada pelo desconhecimento. Com a satisfação de possuir um ofício estes elementos humanos produziam em pequena escala bens quase que personalizados fato que lhe trazia satisfação ao final de 9 cada bem produzido. Esta sociedade é qualificada pela expressão “small is beautiful “. Posteriormente vem a sociedade industrial que apresenta-se da metade do século XVIII até a metade do século XX. Com esta sociedade surgem instituições como empresa, sindicato, banco, família nuclear, grupos secundários e partidos. Os principais meios de produção mudam sobremaneira e o produto manufaturado toma conta do mercado. Nesta sociedade acontece uma mudança radical nos meios de produção. A sociedade que ante era artesanal e tinha satisfação pelo resultado de seu trabalho/produto e pela entrega do mesmo a um cliente, já não vê o resultado de seu trabalho com tanta clareza. A estrutura profissional muda e os mestres, oficiais, e aprendizes perdem importância na sociedade industrial, passando estes profissionais a classes de operários, engenheiros, empresários ou funcionários de escritórios. Passa existir não mais o bem quase que personalizado para o cliente, mas sim a produção em escala, onde as indústrias apropriam-se da mão-de-obra para a produção em série, exigindo uma super especialização do elemento humano no que tange a uma única tarefa tornando assim o homem em uma máquina. A aplicação do homem nestas circunstâncias não exige que raciocine, mas que tenha bom preparo físico para praticar durante longo período de tempo uma tarefa, tal como: colocar cabeça de alfinete na produção de alfinetes. Surgem assim as teorias do homem máquina, a teoria dos tempos e movimentos, a teoria do “homus economicus”, entre outras. Assim a satisfação do elemento humano ficou em segundo plano, fazendo-se valer o quanto se produzia. Esta sociedade é qualificada pela expressão “ big is beautiful “. No “ponto de ruptura“ da sociedade industrial surge a sociedade pós-industrial, a Segunda guerra mundial, o Projeto Manhattam (1944-45), o desembarque da Normandia (1944), descoberta da estrutura do DNA (1953), concentração da mão-de-obra no setor terciário nos EUA (1956), crise do petróleo (1973) são os germens desta sociedade que possui como instituições principais as Universidades, Institutos de pesquisas e cultura, grandes empresas de comunicação de massa ou anomia de comunicação, bancos, família instável. Fica instalado e estado de importância do elemento 10 humano no sistema produtivo sua satisfação e necessidade de desenvolvimento , surge a figura do homem parentético. Com a necessidade de criação surgem de maneira devastadora a figura da empresa flexível e de maneira sintomática o quarto elemento do estado se instala via desenvolvimento intelectual, a produtividade vira sinônimo de prospectiva, propiciando assim grande difusão das informações, laboratórios científicos, trabalho domiciliar on-line e fábricas descentralizadas 1.2 FATORES HUMANOS E TÉCNICOS Podemos dizer que a área de R.H funciona como captadora e divulgadora de técnicas e métodos de produtividade para toda a empresa. Visando favorecer profissionais e a própria empresa em prol de um crescente progresso mútuo. Alguns fatores porém influenciam diretamente na realização do aumento da produtividade, tais como: - Fatores Humanos - Fatores Técnicos Esses fatores contribuem diretamente tendo um resultado positivo caso forem trabalhados integrados ao mesmo objetivo. Já que para alcançar a produtividade plena é necessário a integração dos mesmos, não esquecendo de destacar a importância dos fatores humanos. Este contribui decisivamente para o aumento da produtividade, o indivíduo precisa estar em constante crescimento, independente ou não dos fatores técnicos. Devendo entretanto suprir algumas necessidades básicas ligadas à estes fatores humanos para um bom rendimento no seu ambiente, tais como: segurança pessoal, clima de trabalho, salário adequado, reconhecimento, imparcialidade, participação, carreira e treinamento. Em conjunto torna-se essencial que se invista na quantidade e qualidade dos meios de produção, através de equipamentos, máquinas, ferramentas, etc. Tornando assim essencial a contribuição para um positivo resultado nas empresas, o fornecimento de estímulos para que os empregados não se contentem com o estado de inércia, ou seja, a sua situação atual por melhor que seja, mas sim, indo em busca de novas técnicas e métodos. 11 É visível vermos pessoas e empresas numa constante corrida ao crescente progresso tecnológico, porém poucos conseguem perceber a necessidade da integração existente entre fatores humanos – técnicos – empresariais para um bom crescimento mútuo. O melhor seria que as empresas investissem sempre na produção plena de seus funcionários, obtendo assim melhores resultados e eficácia nas funções exercidas pelos mesmos. Segundo Adam Smith: “ ... é justamente a diferente produtividade do trabalho que explica por que algumas nações são mais ricas que outras. “ Podemos concluir que seria realmente a melhor filosofia seguida em uma sociedade, já que o crescente progresso de um grupo depende do que se quer investir e o que se quer aprender para se obter a produtividade desejada para a empresa. A sociedade precisa estar ciente que o empresário hoje investe no futuro da empresa, mas que principalmente o presente deve estar em constante desenvolvimento. Partindo também do funcionário que a cada instante de sua vida deve valer como se fosse o último, onde ele irá procurar transmitir aos que estão em sua volta o melhor que puder, sempre de uma forma mútua, já que a troca de informações hoje em dia é de fundamental importância. E não pareceremos loucos em busca da eficácia, sem podermos e nem sabermos trocar nossas experiências na busca de um mesmo objetivo. 1.3 TÉCNICAS PARA MELHORAR A PRODUTIVIDADE Destacamos algumas técnicas para melhorar a produtividade do trabalho nas empresas: CCQS (Círculos de Controle de Qualidade), “Just In Time“, sistema “Kanban“, método “Refa“ e Produtividade e Automação. Cada técnica procura atingir seus objetivos de maneira direta e eficaz, os Círculos de Controle de Qualidade visa manter um apoio gerencial, através de um programa e 12 ambiente favorável ao profissional, não priorizando conquista imediata de mercado. Já na técnica “Just In Time“ busca atingir economia de mercado com flexibilidade, pois a conquista ao consumidor é difícil. Auxiliando esta técnica o sistema “Kanban“ controla a quantidade e qualidade de produção da empresa. O método “Refa“ enfatiza a produtividade e a humanização do trabalho partindo do princípio que as coisas devem ser feitas bem e do início. A Produtividade e Automação procuram envolver os profissionais que influenciam na modernização tecnológica das empresas incentivando-os no envolvimento empresarial. Todos os recursos que estão voltados ao aprimoramento da produtividade nas empresas são benéficos, já que atingem o mesmo objetivo. Concordo inclusive quando é priorizada a plena produtividade nos recursos humanos. Os profissionais devem ter condições de trabalho favoráveis aos seus desempenhos na empresa, incentivando-os diretamente através da oportunidade que o auxiliem a um bom desempenho. O profissional deve realmente estar disposto a crescer e mudar num contexto que é exigido a todo instante o seu potencial e sua vontade em aprender, mais precisa ir em busca dessa produtividade. As empresas buscam uma posição no mercado, investindo assim em novos métodos e técnicas e algumas visam o profissional como meta principal, mas isto deveria ser prioridade para todas as empresas que investem na produção total. Por tudo isso, acredito que o sistema de R.H na empresa necessita contribuir para que o empregado busque fixar-se e integrar-se à empresa, plenamente motivado para o trabalho, ou seja, estar disposto a participar na atividade que exerce. A questão da Produtividade nas empresas destaca vários itens que exemplificam a importância em saber sobre o tema proposto, a fim de informar e orientar os profissionais na melhoria do desempenho profissional. Como definiríamos então qual o verdadeiro sentido existencial da área de R.H.? Sabemos então que a área de R.H. funciona como captadora de informações e também como transmissora de idéias. Baseado nisso então trabalharíamos a produtividade de maneira clara, objetiva e significativa, em 13 busca de um ideal de trabalho. A produtividade deve ser alcançada para que uma empresa consiga se destacar perante um grupo, trabalhando principalmente em recursos humanos, já que não funciona muito ter ótimos recursos técnicos se os humanos não forem bem estimulados. A verificação do trabalho é de suma importância para o desenvolvimento da sua produtividade, devendo este ser orientado e estimulado de forma integrada entre os recursos humanos e técnicos, a fim de se obter um resultado global e satisfatório para a mesma. Sabemos que os benefícios trazidos pela alta produtividade em R.H. são diversos e fundamentais para a sobrevivência da empresa no mercado competitivo de hoje. Baseados nisso concluímos que os recursos tecnológicos são excelentes ferramentas na aplicabilidade das técnicas de R.H., mas não podemos esquecer que o lado humano na busca da qualidade para o aumento da produtividade é o fator principal para a evolução de um empreendimento. 14 2. QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO 2.1 – O QUE É QUALIDADE? O termo qualidade de vida no trabalho (QVT) surgir a partir da década de 1960, devido as inúmeras deficiências existentes no ambiente profissional, acarretando problemas no seu rendimento. Foram os norte-americanos que iniciaram as primeiras pesquisas em prol da influência do empregado na saúde e no bem-estar geral dos trabalhadores, com o intuito de conciliar progressivamente o rendimento no trabalho e o equilíbrio pessoal. A todo momento a sociedade se conscientizava que as experiências das pessoas no local de trabalho influenciava seu próprio bem-estar psicológico e a sua produtividade geral nas organizações que as empregavam. Podemos caracterizar como qualidade a satisfação das exigências e expectativas técnicas e humanas da própria pessoa e também das outras. Na verdade se todo os funcionários e a própria empresa fizessem sempre, todos os dias o melhor possível, desempenhando bem suas funções, com certeza o futuro de toda empresa em si seria ótimo. Para desempenhar bem sua função na empresa sendo produtivo e tornando seu trabalho qualitativo e eficaz, concluímos que devemos entender que pessoas diferentes têm desempenhos diferentes, mesmo que estejam fazendo o melhor possível. Esse desempenho pode oscilar de acordo com as inúmeras situações surgidas na empresa, havendo uma grande diferença entre aquilo que se faz e realmente aquilo que é capaz de fazer. 15 2.2 – POR QUE A QUALIDADE? Em nossa vida estamos sempre em busca de uma boa qualidade, seja num produto ou serviço, tornando cada vez mais exigentes com tudo que nos cerca. Essa qualidade deve satisfazer ou até exceder nossas expectativas, pois o mundo de hoje anda tão competitivo que somente aqueles que desempenham com destreza e gradativamente seu potencial, agradando sua clientela, conseguem um espaço na empresa, na sociedade. É preciso desempenhar uma função com empenho, já que as empresas vivem trocando seus funcionários, e muitas vezes não fornecendo a estes treinamento adequado. As autoridades decretam regras e regulamentos cada vez mais complexos, Assim, a especialização crescente dificulta, para o indivíduo, a visão do quadro mais amplo. Devemos entender que a nossa consciência de qualidade não elimina completamente todas as idéias e experiências anteriores, pelo contrário, busca somar e ampliar o “velho com o novo“. Para que isso se torne real e eficaz é necessário melhorar as relações humanas, estimular a comunicação, formar e fortalecer o espírito de equipe, oferecer recursos tecnológicos e humanos no auxílio ao bom rendimento e manter principalmente os padrões éticos elevados. Hoje em dia não é apenas uma questão em satisfazer às expectativas do cliente, nem produzir bens de qualidade, mas incentivar de forma direta e produtiva as pessoas que produzem estes bens e serviços para que façam o melhor que puderem em prol do grupo, favorecendo ao futuro crescente da empresa e dos próprios funcionários. Conclui-se que esta “revolução“ baseia-se integralmente na qualidade dos esforços do indivíduo e não apenas em se concentrar na qualidade do produto. 2.3 – QUALIDADE NA EMPRESA É inegável o fato de que a qualidade e quantidade de trabalho são realmente trocadas por salário, prêmios, vantagens sociais, mas a real motivação está realmente ligada àquilo que caracteriza o conteúdo do trabalho: o gostar da 16 atividade desenvolvida, o interesse, o grau de responsabilidade, de iniciativa e de autonomia atribuída a cada um. Acima de tudo, as vantagens que o indivíduo tira do trabalho devem ter um valor real para aquele que trabalha (Levy-Leboyer, 1994). Cada um de nós percebe, à sua maneira, que a situação de trabalho tem um registro próprio de valores e concepções de si. Isso permite explicar não só o fato de que duas pessoas colocadas numa mesma posição profissional encontram-se desigualmente motivadas, mas também que eventuais modificações da motivação individual ocorram sem que a situação seja modificada, porque o auto-conceito, a hierarquia de valores, os próprios objetivos modificam-se no plano individual. Assim, a ferramenta que pode ser utilizada é a reorganização das tarefas para aumentar o significado do trabalho para aquele que o realiza, bem como criar novas formas de trabalho que permitam aumentar a variedade, identidade e o valor da tarefa, reforçando as motivações para o trabalho. É nesta hora que apontam os Programas de Qualidade como possíveis fatores de estímulo, já que sua adoção pressupõe, antes de mais nada, um trabalho com mais sentido e que deve contar, consequentemente, com pessoas mais envolvidas. A qualidade pode ser enfocada de duas formas distintas: a pequena qualidade – que se limita às características de produtos e serviços considerados importantes para seus usuários e compradores – e a grande qualidade, que envolve a satisfação comum de várias pessoas, grupos e comunidades envolvidos na vida de uma organização. A longo prazo, a pequena qualidade não passa de uma conseqüência da grande qualidade, da qual a motivação é um dos aspectos. Assim, a gestão da qualidade, vista como um sistema, deve dar prioridade à motivação, e acaba por se refletir em seu ciclo mais básico, o ciclo da qualidade, que não deve, portanto, ser encarado de uma maneira formal e mecânica. Segundo Farias (1997), o capital intelectual é fator decisivo no processo de adaptação às mudanças, dado que é a partir e por meio dele que as adequações são feitas com a agilidade e a qualidade requeridas pelos clientes. O trabalhador deve conseguir perceber o sentido e o significado de seu trabalho do 17 dia-a-dia, abstraindo-se num dado momento da própria atividade profissional a fim de entender, em seguida, a lógica social a qual suas atividades estão atreladas e, por conseqüência, qual é o sentido e o significado para si próprio e para a sociedade. Assim, a troca de experiências da vida cotidiana para a esfera do trabalho e vice-versa faz com que a atividade profissional seja significante tanto para a organização como para o trabalhador. 18 3. O LADO HUMANO NA EMPRESA Com o surgimento dos estudos sobre a motivação para o trabalho, a questão das necessidades humanas toma corpo e também passa a ser objeto de estudos abrindo espaço para que se percebesse que cargos e relações interpessoais poderiam ser redesenhados para criarem condições de crescimento pessoal que, ao mesmo tempo, ajudariam as empresas a alcançarem seus objetivos. Com isso, a idéia de haver uma integração entre necessidade individuais e organizacionais ganhou força. Os aspectos individuais passaram a ser levados em conta, onde conclui-se que diferentes pessoas são ”ativadas” por diferentes trabalhos, acarretando também níveis individuais de motivação e satisfação. Essas teorias desenvolveram-se ao longo das últimas décadas possibilitaram garantir o fim de muitos motivacionais, balizando as teorias das motivações humanas para o trabalho sobre as noções de necessidades, individualidade, satisfação e gosto pessoal aprofundadas mais à frente. Os Programas de Qualidade frustam as expectativas quando não há o comprometimento e participação de grande parte dos trabalhadores, nos diversos níveis organizacionais. Frente a essa necessidade de contar com pessoas envolvidas e motivadas, tem-se desenvolvidos na última década uma série de programas que visam essa finalidade, tais como a criação de grupos autônomos de trabalho, times de trabalho autogerenciáveis, esquemas d enriquecimento de cargos, reestruturação do trabalho, círculos de qualidade, células de produção, entre outros. Daí concluir que existe uma grande variedade de métodos – válidos ou não – que se propõem a conseguir o envolvimento das pessoas no trabalho. 19 Um dos métodos mais utilizados é o de enriquecimento do trabalho e a rotatividade nos cargos. A técnica de enriquecimento do trabalho provêm da teoria de motivação tais como o reconhecimento, grau de responsabilidade atribuída, crescimento no trabalho, colocam variedade da tarefas, sua significância, a autonomia do trabalho, o mecanismo de feedback e a participação como fundamentais para motivar ou envolver as pessoas no trabalho. Uma variação do enriquecimento de cargos é a rotatividade nos mesmo, onde os empregados mudam de um trabalho para o outro, desenvolvendo todas as tarefas envolvidas num processo, tanto num escritório quanto numa fábrica. Para que este programa dê-se de uma forma positiva, requer que aconteçam treinamentos freqüentes, sempre auxiliados pela existência de procedimentos claros e instruções a respeito do trabalho. Contudo, apesar dos benefícios atribuídos às experiências de qualidade de vida no trabalho, muitos problemas e dificuldades estão associados á sua implementação, como por exemplo o delineamento dos programas de treinamento visando as novas necessidades. Além disso, as pessoas podem oferecer resistência frente à mudança. Os custos podem vir a crescer durante a fase inicial de intervenção, onde a empresa poderá ter que pagar mais aos trabalhadores que incorrem em maior nível de responsabilidade, o que levará a um aumento de envolvimento e lealdade. 20 4. A MOTIVAÇÃO PARA O TRABALHO Os primeiros teóricos da Teoria da Administração consideravam os fatores pertinentes ao comportamento humano no trabalho de uma maneira essencialmente lógica, racional e previsível, o que acabava por abordar apenas parcialmente a complexa natureza humana, no dia-a-dia das empresas e na vida como um todo. Como resultado, tem-se que a realidade na vida organizacional não correspondia ao que era esperado: na grande maioria das vezes, o ser humano era tido como um simples robô, com atitudes e resultados controlados, o que acarretava numa ênfase demasiada às posturas administrativas do gênero estímulo-resposta (sistema de recompensa por bônus, por exemplo), recaindo numa crença de que um bom desempenho em qualquer atividade é fruto de uma simples indução do comportamento dos indivíduos, afastando para um segundo plano os processos intrínsecos ou intropsíquicos de cada ser humano. Como todos os processos envolvidos no dia-a-dia organizacional que buscam a eficácia dos decisórios aos operacionais – requerem um comportamento participativo e motivado por parte de todos os empregados, é pouco provável aceitar que as empresas conseguissem atingir as tão sonhadas metas de eficácia e eficiência sem contar com pessoas motivadas. A necessidade de suscitar motivação para o trabalho e de mantê-la sempre elevada ser uma preocupação para os dirigentes de organizações, nos mais variados mercados. Assim, a principal idéia que devemos ter por enquanto é que não se motiva as pessoas com regulamentos e punições. As motivações para o trabalho são menos superficiais e mais complexas. Tendo sido estudada amplamente por McGregor, Likert, Herzberg, Schein, entre outros, em termos de enriquecimento 21 do trabalho, mais recentemente, os círculos de qualidade, as teorias modernas contribuíram para abalar o “homem econômico” de Taylor, supostamente motivado pela simples troca de trabalho por salário. O desempenho é um termo genérico que designa toda atividade cumprida tendo em vista a realização de uma tarefa ou a consecução de um fim, como por exemplo produzir um certo número de peça, resolver conflitos, terminar um projeto. Todo desempenho, por sua vez pressupõe o preenchimento de duas condições: que seja capaz de fazer (ter aptidões) e que se tenha aprofundada vontade mostra para que tanto existem (motivação). outras Uma condições análise mais necessárias, especialmente ter a compreensão clara do que deve ser feito, dentro de um ambiente que seja favorável. Na prática, o indivíduo motivado tende a consagrar mais tempo e cuidado par atividade para a qual está motivado, melhorando o seu desempenho. O desempenho dos indivíduos, por sua vez, é o resultado da combinação de muitas coisas: a própria pessoa, as pessoas com quem trabalha, o cargo, o material de trabalho, seu equipamento, seu cliente, sua chefia, as condições ambientais. Atualmente, o trabalho tem deparado com competidores cada vez mais fortes, como por exemplo o lazer. Na Europa, o fenômeno da redução de horas trabalhadas pode ser encarado, entre outras razões, como uma perda das motivações para o trabalho e aumento das motivações para atividades não relacionadas a ele. Não se pode, contudo, negar que o rebaixamento da qualidade representa um fato inegável, que a produtividade cessa de aumentar e que o absenteísmo de curta duração, devido mais freqüentemente à desmotivação do que às doenças, se mantém. Nota-se, assim , que o valor do trabalho muitas vezes tem se limitado às vantagens, materiais que ele traz e á necessidade de ganhar a vida o que, por si só, já demonstra o desligamento que vem ocorrendo entre motivação e o trabalho. Todavia, nas tarefas que muitas pessoas realizam fora do trabalho, como por exemplo o treino de um esporte ou a realização de um curso de extensão universitária, o esforço e o cuidado com a qualidade estão sempre presentes. 22 Ora, se esta realidade é apresentada, com então entender a motivação para o trabalho? O que faz com que determinadas pessoas sejam responsáveis, produtivas, dedicadas, enquanto outras só pensam em cumprir horários e realizar o mínimo de tarefas para manter seu emprego? É dentro deste contexto que serão expostas, a seguir, algumas idéias sobre o conceito da motivação para o trabalho, sem a pretensão de abarcar todas as teorias existentes sobre o assunto, mas procurando apresentar alguns conceitos considerados fundamentais dentro da teoria motivacional e dentro do contexto desta dissertação. 23 5. QUEBRANDO PARADIGMAS PARA SE ALCANÇAR A PRODUTIVIDADE PLENA NA EMPRESA O mundo não se vive sem regras, rotinas e regulamentos, são os famosos paradigmas. Os paradigmas representam regras que usamos para avaliar o mundo e são, normalmente, baseados em experiências do passado. Estes são velhos conhecidos que nos deixam mais seguros, sendo um risco quando vira sinônimo de paralisia. Quem não se dispõe a ampliar seus horizontes acaba ficando obsoleto, o que é impossível hoje pode ser usual amanhã. O que se observa nas empresas é que as pessoas quando se deparam com novas maneiras de fazer as coisas costumam rejeitar. Os paradigmas funcionam como filtros e só deixam passar o que nós já estamos acostumados a ver. Por causa deles, muitas descobertas e invenções ficaram por muito tempo incompreendidas. Quando um paradigma muda tudo volta a estaca zero porque novas formas de se realizar as coisas ou de se pensar surgem e as pessoas têm que passar por um novo processo de adaptação. O que é constatado é que quando se abandonam algumas rotinas, o mundo parece ameaçador. Toda mudança é difícil. Mudar é uma tarefa muito difícil porque exige um investimento de energia física, mental e emocional, em proporções que, muitas vezes, parecem exceder nossas possibilidades. Tornando assim necessário o auxílio principal das empresas em favorecer ao empregado condições que o ajudem a ser produtivo no que faz, sem medo de ser ousado, criativo e interessado em querer sempre mais no seu ambiente profissional. E as rotinas estão definitivamente mudando. O professor C. K Prahalad enumera em um artigo, oito grandes mudanças no ambiente corporativo. Consideramos importantes destacar 5 para melhor entendermos o motivo pelo 24 qual é preciso pensar diferente, buscando novas inovações no ambiente de trabalho, são elas: - o ambiente passou de aconchegante a competitivo; - era local, virou global; - as empresas não competem mais com empresas similares a elas, mas com empresas totalmente diferentes; - as fronteiras industriais, que eram claras, são incertas; e - no lugar da instabilidade, entrou a volatividade. O que é preciso saber é que o sucesso do passado não garante o futuro, exemplo: profissional não atualizado fica fora do mercado. Devemos Ter flexibilidade para encarar as mudanças como oportunidades; não como ameaças, pois quem não está atento as mudanças do mercado corre o risco de “ encolher até sumir ”. para atingir então a produtividade plena no trabalho, é importante haver um “ acordo ‘ entre a empresa, favorecendo ao empregado condições de produzir no ambiente de trabalho oferecendo tantos recursos tecnológicos como “ pessoal “ apto à informar tudo que irá acrescentar para um bom rendimento. Ë o empregado deve demonstrar total interesse em aprender, participando ativamente dos desafios surgidos na empresa, ocorrendo assim um crescimento mútuo e positivo para o grupo. Estamos vivendo tempos loucos ! Temos que reconhecer que hoje em dia não há respostas certas para um monte de questões. Tentar fugir da mudança não vai adiantar nada. Se isso fizermos, seremos pessoas frustradas e obsoletas. Hoje, a vida humana está voltada ao agora, não realizar nada depois, já que o mundo está em constante desenvolvimento, e todos devem procurar entender que a filosofia do mundo atual é decidir em cada momento o que vamos ser e fazer no seguinte, desempenhando com vontade na construção do amanhã. Por isso concluímos a importância em buscar a produtividade na vida, tornar-se essencial e adaptar-se a realidade de todos nós. É difícil haver uma plenitude entre o ideal de felicidade ser igual a plena motivação humana, mas que acima de tudo é preciso tentarmos. 25 CONCLUSÃO Estamos vivendo hoje numa sociedade em constante desenvolvimento, nos exigindo cada vez mais como cidadãos e profissionais. Em busca intensa de novidades, mudanças, rompimentos, novos conceitos e modos, uma nova linguagem talvez, mas que com certeza é preciso ter determinação. Ir em busca do que sonhamos e até mesmo daquilo que imaginamos ser impossível, pois hoje você é quem faz o seu presente ser real, mudar é difícil quando não se quer, mas vencer é fácil quando há determinação e confiança em si mesmo. Neste trabalho foi vivenciado através de muitas leituras e pesquisas que percebemos, que basta pararmos um segundo que já não acompanhamos quase nada, sejam através dos recursos técnicos, humanos ou até mesmo do mundo é necessário hoje uma constante determinação no aprendizado, já que este mundo menos estável do que o do passado, menos rígido, menos seguro, menos previsível, acaba nos tornando instáveis com tudo. A busca incansável pela qualidade de vida, ou no próprio trabalho, torna empregados e empresas ligados ao mesmo objetivo, isto é, alcançar a produtividade plena baseados no bem estar mútuo de ambos. Por incrível que pareça, nós temos que ir além da mudança e abraçar nada menos que o abandono literal das convenções que nos trouxeram a este ponto. Quebrar nossos próprios paradigmas é o início de um progresso pessoal e profissional. Precisamos estar sempre à procura de novos conhecimentos, ir em busca do desconhecido, superar nossos desafios e interagir com as pessoas numa troca constante em prol de um enriquecimento das experiências, tão necessárias às nossas vidas. Todos almejam de forma crescente o progresso profissional na empresa, alcançar a produtividade com 26 qualidade é considerado como fator principal de pessoas que lidam com toda a competitividade do mercado, mas é necessário haver uma determinação de ambas as partes, já que a empresa necessita de sua “ferramenta” de trabalho que é o empregador, este deve corresponder às suas próprias expectativas e as da empresa. É lógico que toda essa crescente mudança, seja pela Internet, novos produtos, tecnologias etc. exigem de nós uma acelerada busca de atualização e isso nem sempre é fácil, porque nos deparamos com dificuldades existentes na vida e na própria sociedade. Nos dias atuais o ser humano é considerado como um atleta, que luta permanentemente para superar a si mesmo, em busca da perfeição, às vezes até não aceitando nenhuma margem de erro para conquistar o seu objetivo, isto é, a satisfação do seu público, a satisfação total do cliente. Pense, então, na força de vontade dos atletas que representam o país numa competição, estão sujeitos a todos os desafios em prol de um objetivo, superar a si mesmo e as expectativas do mundo tão intenso que vivemos hoje. 27 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS : ABREU, Romeu Carlos lopes de. Círculos de Controle de Qualidade. Rio de Janeiro: Petrobrás, 1987, p.51. A empresa do novo milênio. Exame: edição 701. Abril editora. CARVALHO, Antônio Vieira de. Recursos Humanos: Desafios e Estratégia. São Paulo: Pioneira, 1989. FARIA, Nivaldo Maranhão. Organização do Trabalho. São Paulo: Atlas, 1984, p.69. FARIAS, Edvaldo. Sob a ótica de novas competências. Revista Ser Humano, jan./1997. LEVY-LEBOYER, C.; Tradução de Roberto Coda e Cecilia Bergamini. A crise das motivações. São Paulo: Atlas, 1994 MASI, Domenico de. A Sociedade Pós-Industrial. São Paulo: Senac, 3ª edição. MOREIRA, Daniel Augusto. Medida da Produtividade na empresa moderna. São Paulo: Pioneira, 1990. PETERS, Tom. Tempos loucos exigem organizações malucas. São Paulo: Harbra, 1994 SALERNO, Mário Sérgio. Produção, Trabalho e Participação. In: Processo e Relações do trabalho no Brasil, coordenação: Maria I. Leme Fleury e Rosa Maria Fischer. São Paulo: Atlas, 1987, p.181. 28 ANEXOS