EIXO: Educação e Comunicação 1 TÉCNICA NA EDUCAÇÃO OU TECNOLOGIA PARA A EDUCAÇÃO: INFORMAÇÃO X CONHECIMENTO. Sônia da Cunha Urt1 Joelci Mora Silva2 RESUMO: Este trabalho tem como objetivo promover reflexões acerca da relação necessariamente estreita que deve existir entre Educação, Tecnologia e Conhecimento, entendendo que a utilização escolar da informática só se justifica advinda desta relação. Escolhidas a partir de uma revisão bibliográfica, fundamentadas filosoficamente por conceitos de Marx, estruturamos esta discussão em três partes. No primeiro momento abordamos os caminhos da tecnologia a partir de seu estabelecimento e a conseqüente separação entre técnica e tecnologia. Para o segundo momento aproximamos a tecnologia da escola, através do uso escolar da Internet. Utilizamos a teoria histórico-cultural, aqui expressa nos pensamentos de Vygotsky, para fundamentar a discussão sobre qual é a escola que queremos, e qual o contributo que a informática pode oferecer para seu estabelecimento. Concluímos que o papel da Informática, associada à Educação, deve constantemente ser revisitado e revisto, por sua possibilidade de contribuir para o desenvolvimento intelectual dos alunos. Por isso a Informática escolar não deve figurar como técnica assessória na Educação, mas sim como tecnologia, estruturando-se através da ciência, participando da produção do conhecimento. Palavras-chave: Tecnologia; Conhecimento; Psicologia histórico-cultural. INTRODUÇÃO Este trabalho nasceu a partir das questões suscitadas pelo questionamento: a tecnologia alijada do compromisso com o conhecimento (e com a ciência, sua expressão formal instituída), poderá colaborar com o objetivo de alcançar “práticas educacionais mais abrangentes” (MÉSZÁROS, 2008, p.59), e assim promover formação de pessoas críticas? Para colaborar com a reflexão proposta, estruturamos a discussão em três momentos, escolhidos a partir de uma revisão bibliográfica, e que assim se compõe: ‘debatendo os caminhos da tecnologia’, ‘reflexos da “sociedade da informação” na educação e na escola’ e ‘escola para o conhecimento ou para a informação?’ No primeiro momento analisamos a gênese da separação entre técnica e tecnologia, inter-relacionando seu surgimento com o estabelecimento do modo de produção capitalista. 1 Professora de mestrado e doutorado do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. ([email protected]) 2 Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. ([email protected]) 2 O segundo momento trará o tratamento do termo sociedade da informação para propor uma reflexão sobre o papel ideal da utilização da tecnologia na escola, retomando para isso nosso entendimento do papel transformador inerente à educação. Para pensarmos qual escola queremos, faremos no terceiro momento as discussões à luz da teoria histórico-cultural, considerando os reflexos sentidos na educação escolar pelos anseios da sociedade contemporânea, que se baseiam na informação como critério quase exclusivo de formação, em detrimento da busca do conhecimento, dialogando com os usos da informática neste contexto. DEBATENDO OS CAMINHOS DA TECNOLOGIA Importa iniciar este trabalho esclarecendo os conceitos de técnica e de tecnologia que comporão as discussões aqui pretendidas. É freqüente nos depararmos com colocações que utilizam os dois termos como sinônimos por derivarem do mesmo radical grego techné. Entendemos que existem diferenças pontuais entre tais definições. Apesar de bastante usuais, os conceitos que melhor expressam a abordagem que será dada a essa diferenciação, são os mais simplistas que consideram técnica (téchne) como a arte ou habilidade de se executar alguma tarefa e tecnologia3 (techné + logos) como utilização científica desta técnica. Mas de onde veio esta separação? Origens na produção Analisamos o exato sentido de vinculação da técnica ao “como fazer” e o da tecnologia como um constructo científico que considera as variantes para extrair o melhor modo de aplicar determinada técnica. Entendemos que repousa nesta separação a gênese da ruptura entre o fazer e o pensar e é basilar para o entendimento das relações que daí se depreendem. Marx, já alertava para esta divisão e seus possíveis efeitos: O capital não cria a ciência e sim a explora apropriando-se dela no processo produtivo. Com isto se produz, simultaneamente, a separação entre a ciência, enquanto ciência aplicada à produção e o trabalho direto, enquanto nas fases anteriores da produção a experiência e o intercâmbio limitado de conhecimentos estavam ligados diretamente ao próprio trabalho; não se desenvolviam tais conhecimentos como força separada e independente da produção e, portanto, não haviam chegado nunca em conjunto além dos limites da tradicional coleção de receitas que existiam desde há muito tempo e que só se desenvolviam muito lenta e gradualmente (estudo empírico de cada um dos artesanatos). O braço e a mente não estavam separados. (1980, p. 162) 3 O termo tecnologia difundiu-se após a segunda grande guerra, com o advento da revolução industrial. (SIGAUT, 1996). 3 O “braço” não se separava da “mente”, ou o “fazer “do “como fazer”, pois até a penetração maciça das máquinas, após a Revolução Industrial, não havia um movimento expressivo que convergiria na especialização do trabalho. O que muitos classificam hoje como tecnologia não passa de mera aplicação de técnicas. Em nosso entendimento só é possível usar o termo tecnologia onde haja a relação intrínseca com o conhecimento e com a ciência, e esta característica tem sido esquecida para melhor adequar os discursos ao que se identifica por moderno. Voltamos a reproduzir a “separação do homem em Homo faber e Homo sapiens” (GRAMSCI, apud MÉSZAROS, 2008, p. 49) rumando para o sentido oposto aos direcionamentos que Educação deve conduzir. Neste ponto faremos a aproximação desta contraposição entre o fazer e o saber, com outra, presente nas discussões que tratam da Informática na Educação (Educação Tecnológica): informação x conhecimento. REFLEXOS DA “SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO”4 NA EDUCAÇÃO E NA ESCOLA. A classificação ‘sociedade da informação’ nasceu da pesquisa do estadunidense Fritz Machlup, onde investigava o valor das patentes e inferiu que da junção de duas Ciências que até então não se interpenetravam: Economia e Informação, que se consolidaram no modo de produção capitalista, inaugurando uma nova categoria econômica baseada no conhecimento. (CRUZ, 2008) Impulsionada por estas constatações, inaugurou-se uma corrida pelo conhecimento de forma tão imediatista e atropelada que, em sua trajetória, acabou por promover um divórcio entre informação e conhecimento. A relação que antes existia e que fundamentava este através daquela, confundiu-se em meio às novidades. O que vemos nas escolas é apenas o reflexo desta situação, e nos traz mais desafios. Esses desafios renovam as necessidades de investigar para compreender com que intensidade e extensão do uso das novas técnicas interferem nos processos de aprendizagem e de desenvolvimento dos sujeitos que as utilizam. Dentre as várias possibilidades técnicas nos chama a atenção o uso da Internet como “salvação da lavoura” nas escolas. Por certo ela traz uma série de vantagens e possibilidades não exploradas até então. Concordando com o pensamento de Pierre Lèvy quando escreve que devemos pensar a utilização da Internet nos 4 Essa designação aparece no estudo de Fritz Machlup em 1962. 4 processos de aprendizagem e educação, entendo assim que as novas tecnologias são uma expressão da modificação cultural da sociedade contemporânea, e quando assim analisadas ganham um contexto de possibilitar o desenvolvimento de seus usuários: Não se trata aqui de utilizar a qualquer custo as tecnologias, mas sim de acompanhar consciente e deliberadamente uma mudança de civilização que está questionando profundamente as formas institucionais, as mentalidades e a cultura dos sistemas educativos tradicionais e, notadamente, os papéis de professor e aluno. (1999, p.10.) Não nos interessa negar-lhes o devido valor, mas a discussão é deslocada para outro aspecto, só a técnica basta para alcançarmos nosso principal objetivo que é incentivar a produção do conhecimento científico, para que através dele o aluno desenvolva-se plenamente? Assistimos aos esforços para equipar as escolas públicas com computadores de última geração, para promover a tão anunciada inclusão digital. A Informática passa a ter caráter obrigatório. Esta via levará os alunos ao conhecimento? Cremos que isoladamente não. Estas providências preocupam-se na disseminação em larga escala da técnica, não privilegiando ainda o conhecimento e a ciência. Ao analisar este aspecto em especial sobre a sociedade que se apóia na informação, e na Informática como sua expressão mais emblemática, Cruz expressa seu pensamento e entendemos ser também aplicável à escola: A relação entre qualidade e quantidade de informação é, sem dúvida, um dos “calcanhares-de-aquiles” desta sociedade. Por isso o grande desafio está em transformar o imenso volume e o intenso fluxo de informações em conhecimento. (CRUZ, 2008, p. 2) Ainda que pese o entendimento dos muitos benefícios que as novas tecnologias podem trazer à Educação, à escola e à obtenção do conhecimento verdadeiro direcionado à ciência, há a necessidade de preparar os profissionais da Educação para fazerem um uso adequado destas ferramentas, para que não haja um esvaziamento de suas reais possibilidades. Caso contrário, acabaremos desperdiçando forças em proporcionar quantidade, isolando a informação e potencializando seu valor, impedindo-a assim de cumprir sua principal tarefa: colaborar com o processo de obtenção do conhecimento. ESCOLA PARA O CONHECIMENTO OU PARA A INFORMAÇÃO? 5 Para além da definição que temos no dicionário Aurélio, onde escola é “estabelecimento público ou privado onde se ministra, sistematicamente, ensino” (2004), importa-nos, constantemente, reavaliar o ‘como’ se ministra e ‘o que’ deve ser definido como estrutura deste ensino. Essa é a real tarefa da escola, aqui entendida não como estabelecimento, mas sim como as pessoas que participam do processo da educação. Retomemos então a opinião de Vygotsky sobre o real papel da escola, quando elabora o pensamento que justifica e rechaça o abandono de crianças classificadas como atrasadas, dentro da crítica à teoria que dizia ser o limite atual de desenvolvimento de uma criança seu limite insuperável: A criança atrasada, abandonada a si mesma, não pode atingir nenhuma forma evolucionada de pensamento abstrato; e precisamente por isso a tarefa concreta da escola consiste em fazer todos os esforços para encaminhar a criança nesta direção, para desenvolver o que lhe falta. (1988, p. 113) Ao “desenvolver o que lhes falta”, são abertos os caminhos para novas formulações e significações, que levarão a concretização de novos conceitos e a um novo estágio de desenvolvimento, estabelecendo um ciclo dialético ininterrupto e corroborando com a transformação positiva do aluno. As teorias aqui abordadas expressam a autentica preocupação com o desenvolvimento intelectual do individuo, e elas aqui estão por entendermos ser esta a real motivação da Educação, tendo na escola seu local de exercício e aperfeiçoamento, concordando com Vygostsky quando diz que A educação deve desempenhar o papel central na transformação do homem, nesta estrada de formação social consciente de gerações novas, a educação deve ser a base para alteração do tipo humano histórico. As novas gerações e suas novas formas de educação representam a rota principal que a história seguirá para criar o novo tipo de homem.5 (1930, p.12) Entende-se nestes anseios que devemos trabalhar para que a Educação seja cada vez mais abrangente, crítica, diversificada6, capaz de interpretar os processos de 5 Grifos do autor. Politécnica no original. (Vygotsky, 1930, p.12). Saviani traz a estreita relação entre os termos “politécnica” encontrado em algumas obras de Marx e de outros autores, tais como Vygotsky, que aqui mostramos, e “tecnologia”, terminologia mais atual: “Contudo, para além da questão terminológica, isto é, independentemente da preferência pela denominação "educação tecnológica" ou "politécnica", é importante observar que, do ponto de vista conceitual, o que está em causa é um mesmo conteúdo. Tratase da união entre formação intelectual e trabalho produtivo” (2007, p. 17) 6 6 trabalho, a ponto de conduzir a informação para a produção do conhecimento, buscando a elevação do aprendizado, e ato contínuo, do desenvolvimento social e humano. De acordo com os pensadores marxistas, transpassar a divisão entre trabalho físico e intelectual, libertando de sua escravidão e dependência a um fetichismo da mercadoria (ADORNO & HORKHEIMER, 2002), para “o aparecimento da forma mais alta de liberdade humana” (VYGOTSKY, 1930, p. 13). Enquanto estas situações prevalecerem continuaremos afastados do real sentido da tecnologia e estaremos reproduzindo técnicas, cada vez mais modernas, porém ainda figurando como técnica. É patente que as novas gerações serão formadas por novas situações, e que o processo de informatização social não retrocederá. Temos na Internet, por intermédio de seus serviços, uma forma dinâmica de realizar estas apropriações. Assim ela, para respeitar a sua definição de ambiente, porta em si pontes mediadoras. De acordo com a Teoria Histórico-Cultural ela de certa forma pode despertar uma modificação de comportamento, colaborando na ontogênese na medida em que tem a faculdade de oferecer uma mediação semiótica Oliveira, Costa e Moreira (2001) lembram que o uso da informática, seja por intermédio de softwares educacionais, seja no acesso às produções realizadas em CD-ROM, ou ainda utilizando a Internet como fonte ativa de pesquisas, proporciona uma nova dinâmica no processo de construção de conhecimento. A questão é colocar a Informática no processo de transformação deste aluno, a Educação não prescinde da mediação proporcionada pelo professor. A intervenção humana é ardentemente desejada por trabalhar a afetividade, importante faceta que proporciona a produção do conhecimento, como nos mostra a visão lúcida de Brito e Purificação: O simples uso das tecnologias educacionais não assegura a eficiência do processo ensino-aprendizagem e não garante a “inovação” ou “renovação”, principalmente se a forma desse uso se limitar a tentativas de introdução da novidade sem o compromisso do professor que o utiliza. (2003, p.17-18) O compromisso que se espera do professor é com o conhecimento. É a utilização de todos os recursos ao seu alcance para promover o desenvolvimento, da opinião em conhecimento, ou como explica Vygotsky, do conceito cotidiano ao científico. 7 Para além da reprodução do sistema Uma base para a vida e outra para a ciência constituem a priori uma mentira. (Marx, 1971 p. 201) Quando analisamos as teorias que compõem o arcabouço que alicerça o marxismo, há uma referência muito cuidadosa à Educação, pois de acordo com a tessitura dos conceitos que analisaram os modos de produção, toda estrutura social gesta dentro de si contradições que impulsionarão seu declínio e sua destruição (MARX, 1848). Uma dessas contradições se forma pelas próprias características da produção capitalista, onde a produção industrial em larga escala, ao invés de mutilar pela relação social exploratória, possui per se possibilidades de desenvolvimento humano, pois o crescimento deste tipo de indústria precisará cada vez mais do tipo humano capaz de realizar as novas formas de trabalho, um indivíduo plenamente desenvolvido (VYGOTSKY, 1930). Ela induzirá o aumento do aprendizado. Fechando nosso direcionamento faremos um questionamento tendo a Internet como expressão da tecnologia nas escolas justaposta a uma das observações contidas no livro ‘A educação para além do capital’ de Mészáros’ que defende a autogestão para a “verdadeira educação continuada” (2008, p.75). A questão que colocamos é: quando a Internet for utilizada na escola como uma tecnologia, ou seja, trazendo-a como um contributo para a ciência, para a produção do conhecimento, para um melhor estabelecimento das relações de aprendizagem, e precisando ser efetivamente conhecida, extrapolando seus serviços fundamentais expondo sua possibilidade de colocá-lo em contato com uma infinidade de possibilidades para esta aprendizagem por se caracterizar como uma “ferramenta livre”, ela conseguirá incentivar a “auto-educação” (ibid., p.74) - não para substituir a educação formal das instituições, mas como prosseguimento natural desta - necessária na efetivação do conceito de Paracelso “A aprendizagem é a nossa própria vida” (ibid., p.45)? Esperamos que sim. CONSIDERAÇÕES FINAIS Em linhas gerais, propusemos um olhar sobre o uso da Informática pelas escolas, permeado por algumas reflexões fundamentais, como as diferenças entre técnica x tecnologia e informação x conhecimento, por entendermos que, em se tratando de educação escolar, não é suficiente a discussão acerca dos programas e quais computadores são adequados a este ou àquele aluno, pois o objetivo principal é termos a Informática a serviço da ciência e do conhecimento. 8 Não tivemos a pretensão de apresentar uma “solução”, porque acreditamos em processos mediatos, e tampouco conseguimos responder a nossa primeira provocação. Mas nossa maior intenção aqui é trazer as reais dimensões para se equacionar uma discussão profícua acerca dos temas levantados. Questionamos fundamentalmente as separações, no sentido que Marx aponta, na primeira assertiva que aqui trouxemos, entre a mente e o braço do trabalhador, corroborada com as reflexões de Gramsci acerca do homo faber e homo sapiens, que geram a separação entre técnica e tecnologia, entre informação imediata e produção do conhecimento, e que acabam por desembocar na constituição de um homem feito para a produção que não considera um desenvolvimento centrado em si, que se contenta em ser “adestrado”, treinado e não mais educado. Concluímos que, ainda que pese o caráter irreversível do uso das variadas tecnologias, e em especial a utilização da Informática na Educação, este deve ser constantemente reavaliado e readaptado para que cumpra com seu real papel: auxiliar alunos e professores na produção de conhecimento. Consideramos estas reflexões fundamentais para que não a vejamos figurando como técnica assessória na Educação, ao invés de usar seu potencial científico de trazer a tecnologia para a Educação, tendo assim suas possibilidades esvaziadas e seu objetivo alterado. 9 REFERÊNCIAS ADORNO, T. W. ; HORKHEIMER, M.; Indústria cultural – o Iluminismo como mistificação das massas. In: ADORNO, Theodor W; Indústria cultural e sociedade. Seleção de textos de Jorge Mattos Brito de Almeida; traduzido por Julia Elisabeth Levy... [et al.] - São Paulo: Paz e Terra, 2002, p. 7-79. (coleção leitura; 51). BRITO, G. S.; PURIFICAÇÃO, I. C. Educação professor e novas tecnologias: em busca de uma conexão real. Curitiba: Protexto. 2003. CRUZ, José Marcos de Oliveira. Processo de ensino-aprendizagem na sociedade da informação. Educ. Soc., Campinas, v. 29, n. 105, dez. 2008 . Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010173302008000400005&lng=pt&nrm=iso>. 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