QUIMIOPROFILAXIA DA
TUBERCULOSE NA INFÂNCIA
Irmi Sgarb Ogata
Fernando A Fiuza de Melo
ASPECTOS
EPIDEMIOLÓGICOS
(foco)
Adulto
Doente
(contato)
Criança
infectada
ADOECIMENTO
Meio ambiente
L =
Criança
doente
V . N. Hy
In . Ia
FATORES QUE FACILITAM A
TRANSMISSÃO
(contato)
Criança
infectada
Características do foco:
TB pulm / Baar + / Tosse
Intimidade do contato (ambiente):
3 mesmos – Casa / Quarto / Cama
Parentesco:
Mãe / Pai / Irmão adulto / Outros
Criança
doente
Tempo de exposição:
+ 200 horas
INDICAÇÕES
Quimioprofilaxia da TB no Brasil (Normas) I
ESQUEMA
Crianças infectadas pelo M.tuberculosis, sem sinais
de doença ativa:
A) Recém-nascidos - Quimioprofilaxia primária
B) Menores de 15 anos, não vacinados e contato
de bacilífero, reatores à tuberculínica (>10mm)
Obs.: Contato recente com prova tuberculina (-),
repetir após 40 a 60 dias. Se positiva indica-se
quimioprofilaxia, se negativa vacinar com BCG
INH VO – 10 mg/kg/dm (máximo de 300mg) por 6m
QUIMIOPROFILAXIA NA CRIANÇA
Problemas e dificuldades
1) Difícil separação clínica da infecção e doença
2) Também difícil interpretação de lesões radiológicas
3) A proteção do BCG, elimina a necessidade da QPX?
4) Tem importância a proximidade e carga bacilífera?
5) Tem importância o tempo de convívio
6) Inexistência de apresentação fluida da INH
7) Qual o(s) esquema(s) para contatos de TBMR
ASPECTOS CLÍNICOS
TB PULMONAR
• QUADRO CLINICO :
oligo ou assintomático
tosse, febrícula sem calafrios
perda de peso, hipoatividade
(perde pêso, brincando)
ASPECTOS RADIOLÓGICOS
TB PULMONAR PRIMÁRIA
ASPECTOS RADIOLÓGICOS
TB PULMONAR PRIMÁRIA
ASPECTOS RADIOLÓGICOS
TB PULMONAR PRIMÁRIA
ASPECTOS RADIOLÓGICOS
TB PULMONAR PRIMÁRIA
TB GÂNGLIO-TORÁCICA
• QUADRO CLINICO:
assintomático
tosse, chiado, febre
infecções pulmonares de repetição
• RX:
adenomegalia
atelectasia
enfisema obstrutivo
TB GÂNGLIO-TORÁCICA
S
TB MILIAR
• QUADRO CLINICO:
febre, astenia, perda de peso, anorexia, tosse,
dispnéia, hepatoesplenomegalia
• RX:
infiltrado micronodular difuso
• SNC:
20-30%
TB MILIAR - RADIOLOGIA
S
DIAGNÓSTICO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
NEGATIVO A BACILOSCOPIA DE ESCARRO
Contato com
adulto tuberculoso
Quadro clínico-radiológico
Febre ou sintomas como: tosse,
adinamia, expectoração,
emagrecimento e sudorese > 2
semanas
(adicionao 15 pontos)
Assintomático ou com sintomas <
2 semanas
(0 pontos)
Infecção respiratória com
melhopra apó9s uso de
antibióticos para germes comuns
ou sem antibióticos
(subtrair 10 pontos)
Adenomegalia ou padrão miliar
. Condensação ou infiltrado (com ou sem
escavação) inalterado > 2 semanas
. Condensação ou infiltrado (com ou sem
escavação) inalterado > 2 semanas evoluindo
com piora ou sem melhora com antibióticos
comuns
(adicionar 15 pontos)
Teste tuberculínico e vacinação
BCG-ID*
Vacinação há mais de 2 anos:
Próximo, nos 2
últimos anos
(adicionar 10
pontos)
Condensação ou infiltrado de qualquer tipo < 2
semanas
(adicionar 5 pontos)
< 5mm – 0 pontos
5 a 9 mm – 5 pontos
10 a 14 mm – 10 pontos
15mm ou + – 15 pontos
Vacinados a menos de 2 anos:
< 10mm – 0 pontos
10 a 14mm – 5 pontos
15mm ou + - 15 pontos
Não vacinados:
< 5mm – 0 pontos
5 a 9mm – 5 pontos
10mm ou + - 15 pontos
Radiografia normal
(subtrair 5 pontos)
* Não se aplica a revacinados de BCG-ID;
** SISVAN – Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (MS/1997)
Interpretação
Maior ou igual a 40 pontos;
Diagnóstico muito provável
30 a 35 pontos:
Diagnóstico possível
Igual ou inferior a 25 pontos:
Diagnóstico pouco provável
Estado nutricional
Desnutrição grave
ou peso abaixo de
percentil 10
(SISVAN)**
(Adicionar
5 pontos)
Peso igual ou
acima do percentil
10 (SISVAN)
(0 pontos)
TRATAMENTO - PROVA TERAPÊUTICA
1. Tentar antes tratamento inespecífico
2. Instituir após rigorosa avaliação
3. Avaliação criteriosa, devendo ser
decidida sua continuação ou não,
no final do 2o. mês
CONDICIONANTES DO CONTÁGIO NA TB
Foco
Contato
Forma pulmonar
Escarro (BAAR+)
Infectividade e
viabilidade do BK
Vigor da tosse
(aerolização)
Imunidade baixa
Proximidade
(intimidade)
Infecção anterior
Continuidade
(tempo)
Hipersensibilidade
Ambiente
(ventilação)
Vacinação BCG
BCG E QUIMIOPROFILAXIA NA TB
Proteção do BCG
Diversos estudos das décadas de 50 e 60 mostraram uma
variação entre 0 e 80%.
Vários motivos: cepa, modelo, população, etc.
O estudo inglês, o de Chingleput na Índia e os nacionais
Morrone, Cruvinel & Dourado
Não encontraram diferenças
quanto a extensão de lesões
radiologia toráxica entre
crianças vacinadas e não
Vacinadas
Rev Paul Med 1987;155
Fiuza de Melo e cols.
Revendo crianças internadas
no Hospital do Mandaqui,
não encontraram diferenças
de lesões radiológicas mais
extensas, mas sim quando a
mãe era o foco
J Pneumol 1988;14(S1)
QUIMIOPROFILAXIA
Valor da quimioprofilaxia: tuberculose nos dois primeiros anos, após RX de
tórax normal em contatos de focos positivos. (Sanatorinhos, São Paulo,SP)
Condições iniciais dos contatos
Tuberculose (%)
PPD negativo
QP não realizada
0,4 (1 de 261)
PPD positivo
QP indicada e não realizada
40 (6 de 15) B
PPD positivo
QP incorreta
5,6 (4 de 61) C
PPD positivo
QP correta
0,4 (1 de 234) D
PPD não realizado
QP não indicada
5,9 (6 de 102) E
PPD e RX não realizados
12,5 (21 de 167)
Proteção da QP: D x B=99,6%; D x C=92,4%; D x E=97,8%
Sanatorinhos, Revisão de Arquivos (dados não publicados)
QUIMIOPROFILAXIA
FATORES RELACIONADOS A INFECÇÃO E DOENÇA EM
CRIANÇAS CONTACTANTES DE PACIENTES COM TB
Morrone & Solha. Rev AMB 1983;29:182-188
Numero de contatos estudados ........................ 843
Tuberculose ativa ....................................... 3,8%
Crianças infectadas ..................................... 46%
Incidência maior de doenças em crianças menores
Infecção maior em crianças maiores
Fatores ligados ao adoecimento:
foco bacilífero – quando o foco são os pais (mãe) –
mesma cama, mesmo quarto, mesma casa
Menos TB ativa nos vacinados (1,6% x 6,7%)
Maior proteção vacinal para os maiores de 5 anos
QUIMIOPROFILAXIA
QUIMIOPROFILAXIA E TBMR
Avaliar a fase do contágio no caso de resistência pós-primária
se antes de se tornar resistente ............ INH (6m)
Resitência primária ou contágio somente no período já resistente:
Resistência a INH ............ RMP + PZA (3 meses) ou só RMP
Resistência a RM+INH ....... OFLO + EMB (6 ou 9 meses)
Contato de TBMR ............. Idem ao acima
Oollláááá!!! Eu sou o Lucas...
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Ele demora mais responde
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Quimioprofilaxia na Infância