Desafios do Gestor Escolar para a Mudança Organizacional da Escola Janialy Alves Araújo Tres Graduada em Licenciatura em Geografia - UFPE Aluna do Curso de Especialização em Gestão Escolar FAFIRE - Faculdade Frassinetti do Recife Resumo Este texto apresenta os desafios impostos ao gestor escolar na implantação de um processo de mudança nas organizações escolares que buscam se adequar aos novos padrões da sociedade atual, por meio da inovação e de práticas de gestão participativa. O presente trabalho aborda também a importância da inserção das novas tecnologias no ambiente escolar, propiciando o aumento da competitividade, através de soluções inovadoras na gestão e no processo de ensino-aprendizagem. Este estudo teve como objetivo discutir a atuação da gestão escolar na busca pela mudança organizacional da escola para que a mesma proporcione um ensino de alto nível aos alunos. A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica em livros, periódicos e sites da internet. No entanto, para que a mudança organizacional da escola ocorra é preciso investir na transformação das atitudes dos profissionais de educação da instituição, com o objetivo de que os mesmos passem a encarar a inovação como um desafio e sintam-se estimulados pela motivação pessoal e, assim, se tornem capazes de ir além dos seus próprios limites. A escola e seus profissionais devem cada vez mais investir em conhecimento e socializá-lo para que a organização escolar aumente sua capacidade de criar e de inovar. Nesse sentido, o gestor escolar deve atuar como líder, ou seja, formar pessoas que o acompanhem em suas tarefas e prepará-las para serem abertas às transformações. Assim, as práticas pedagógicas e administrativas dos profissionais da escola precisam ser orientadas para estratégias participativas, como forma de garantir uma educação formal contínua e de qualidade aos alunos. Palavras-chave: gestão escolar, organização escolar, mudança organizacional. 1. Introdução As constantes mudanças sociais, econômicas e políticas ocorridas no mundo requerem que a escola atenda às exigências impostas pelo novo modelo de sociedade: a Sociedade do Conhecimento. Portanto, na atualidade as organizações escolares estão passando por vários desafios e mudanças, já que a nova sociedade incita essas transformações, tornando relevantes aspectos como inovação, competitividade e produtividade. 2 Nesse contexto, este artigo surgiu do interesse em refletir sobre os desafios do gestor escolar, para gerar um processo de mudança nas organizações escolares que buscam se adequar aos novos padrões da sociedade atual, por meio da inovação e da prática de gestão participativa. Deste modo, é preciso investir na transformação da atitude dos profissionais da escola, no sentido de orientar suas práticas pedagógicas e administrativas para a garantia de uma educação formal contínua e de qualidade aos alunos. De acordo com Penin & Vieira (2002, In: VIEIRA, 2002) a escola sofre mudanças relacionando-se com os momentos históricos. “Sempre que a sociedade defronta-se com mudanças significativas em suas bases sociais e tecnológicas, novas atribuições são exigidas à escola”. (p. 13). Assim, o papel da escola deve está de acordo com os interesses da sociedade atual, ou seja, a escola precisa assumir as características de uma instituição que atenda às exigências geradas por esses fatores. Sendo assim, a gestão da escola precisa se empenhar para reestruturar a escola, pois a aprendizagem agora ocupa toda a vida das pessoas, além da escola, adquirem-se conhecimentos em diversos espaços, no familiar, no social e no virtual. Desse modo, este trabalho teve como objetivo discutir a atuação da gestão escolar na busca pela mudança organizacional da escola para que a mesma proporcione um ensino de alto nível aos seus alunos. A metodologia utilizada para a realização deste artigo foi a pesquisa exploratória, através de levantamento bibliográfico sobre o tema em livros, periódicos e sites da Internet. Assim, o referencial teórico foi organizado a partir de análises de conteúdos relevantes para o estudo. O tratamento dos dados da pesquisa bibliográfica foi avaliado à luz dos teóricos que trabalham os conceitos utilizados. 3 2. Transformação da Atitude das Pessoas Na análise de Kisil (1998, p. 1) “um dos grandes marcos do mundo contemporâneo é o fenômeno da mudança”. Sabendo disso, a escola e seus profissionais devem cada vez mais investir em conhecimento e socializá-lo para que a organização escolar aumente sua capacidade de criar e de inovar, já que “mudar é confrontar a organização com novas perspectivas, iniciativas e modelos mentais (paradigmas); usar o pensamento sistêmico e desenvolver o aprendizado colaborativo entre pessoas de capacidade equivalente”. (SENGE, 1998 citado por MOTTA, 2001, p. 137). Porém, qualquer mudança gera resistência. Assim, cabe ao gestor da organização escolar fazer com que essa resistência seja vencida de maneira construtiva, não impondo o novo modelo, mas gerando comprometimento para que seja adotado e cultivado. Para que o gestor escolar consiga enfrentar mudanças significativas que elevem o padrão da escola, é preciso que ocorra uma mudança radical na atitude das pessoas, com o objetivo de que as mesmas passem a encarar a inovação como um desafio e sintam-se estimuladas pela motivação pessoal e, assim, se tornem capazes de ir além dos seus próprios limites. “Atitude é uma predisposição subliminar da pessoa, resultante de experiências anteriores, da cognição e da afetividade, na determinação de sua reação comportamental em relação a um produto, organização, pessoa, fato ou situação”. (MATTAR, 1999, p. 199). Portanto, torna-se imprescindível que o gestor analise a atitude das pessoas que trabalham na escola, em relação às práticas pedagógicas e administrativas da organização educacional, a fim de diagnosticar o grau de interesse profissional com a instituição a qual fazem parte. O gestor escolar deve atuar como líder, ou seja, formar pessoas que o acompanhem em suas tarefas e prepará-las para serem abertas às transformações. Nesse sentido, necessita ter motivação, responsabilidade, dinamismo, criatividade e capacidade de atender às necessidades mais urgentes. Isso requer um constante aprendizado, para atualizar-se e conhecer as mais 4 recentes contribuições dos educadores sobre os processos de capacitação de lideranças educacionais. Sendo assim, “os gestores devem conscientizar-se de que seu papel na escola de hoje é muito mais de um líder que de um burocrata. Espera-se dele que assuma a direção como um membro ativo da comunidade escolar”. (SANTOS, 2002, p. xvi). É dessa forma que a escola deve ser administrada, uma vez que a mesma tem que acompanhar a evolução da sociedade global, pois “as escolas atuais necessitam de líderes capazes de trabalhar e facilitar a resolução de problemas em grupo, capazes de trabalhar junto com professores e colegas, ajudando-os a identificar suas necessidades de capacitação e a adquirir as habilidades necessárias” (LÜCK et al., 2002, p. 34). É um grande desafio para o gestor escolar atuar como líder e desenvolver formas de organização inovadoras, empreendedoras e participativas, mas isto é indispensável. Algumas das importantes e atuais funções do gestor escolar são prever e se antecipar às mudanças, assim, o gestor deve saber ir além e intuir as mudanças, aprender a pesquisar, avaliar e enfrentar os novos desafios. Sendo assim, o gestor para liderar as mudanças e implantá-las deve ter a consciência da existência de riscos para que assim possa evitar possíveis erros, por meio de um planejamento bem elaborado e participativo. No entanto, os erros e acertos do passado podem ser fundamentais para direcionar as decisões futuras. Segundo Lück et al. (2002, p. 35) liderança é “a dedicação, a visão, os valores e a integridade que inspira os outros a trabalharem conjuntamente para atingir metas coletivas”. De acordo com a autora “a liderança eficaz é identificada como a capacidade de influenciar positivamente os grupos e de inspirá-los a se unirem em ações comuns coordenadas”. Deste modo, é importante que a liderança do gestor seja participativa, para que todos compartilhem a gestão da escola. 5 3. Implantação do processo de mudança Um modelo de gestão não pode ser analisado de forma estagnada, desvinculado de seu contexto, pois perde o seu sentido se considerado fora da realidade em que surgiu. De acordo com Glatter (1992, p. 146) o processo de mudança é dividido em três fases: 1) Iniciação: introduzir novas idéias e práticas e procurar o apoio institucional. 2) Implementação: operacionalizar as idéias. 3) Institucionalização (ou estabilização): constituí-las em normas e rotinas, para que se tornem parte integrante do cotidiano escolar. Nesse sentido, segundo Santos (2002), para implantar um processo de mudança na instituição o gestor precisa elaborar um planejamento para que a escola consiga atender a aspectos como: responder às transformações impostas pela sociedade; compreender que a comunidade escolar é o foco dessas mudanças; motivar os profissionais a encararem a mudança como um desafio pessoal; desenvolver uma cultura organizacional de desafio constante, para estar preparada para reagir imediatamente às novas mudanças; realizar reuniões com os seus participantes, visando detectar os fatos que podem ser considerados geradores de mudanças estratégicas na organização e apresentar os benefícios que poderão tirar disso. Esses aspectos são de extrema importância para o sucesso da organização, uma vez que o grande diferencial competitivo das organizações contemporâneas são seus recursos humanos. Assim, uma maneira para se obter melhores resultados é gerar um círculo de motivação a partir do estímulo da capacidade de criação e superação, que permite ao indivíduo sentir-se mais gratificado, uma vez que o investimento em recursos humanos, tecnologias, informações e na valorização de uma cultura aberta às mudanças, torna a escola forte e dificilmente a leva a dificuldades. 6 Para o sucesso da organização, considera-se relevante que a gestão da escola busque a participação de todos e em diferentes cargos (coordenadores, professores, técnicoadministrativos, serviços gerais) para uma melhor implantação dos objetivos almejados e um comprometimento maior. Assim, é necessário que a organização escolar possua uma gestão participativa, pois a principal alternativa para que a escola se transforme em um ambiente de crescimento contínuo e integrado é a participação e o comprometimento de todos. Para Lück et al. (2002, p. 15) “o conceito de gestão participativa envolve, além dos professores e outros funcionários, os pais, os alunos e qualquer representante da comunidade que esteja interessado na escola e na melhoria do processo pedagógico.” Ou seja, trata-se do envolvimento de pessoas interessadas nas questões da escola, no seu processo de tomada de decisões. No entanto, “não basta a tomada de decisões, mas é preciso que elas sejam postas em prática para prover as melhores condições de viabilização do processo de ensino/aprendizagem”. (LIBÂNEO, 2001, p. 326). As atividades escolares devem ser produtos da reflexão do coletivo da escola, pois o planejamento dessas atividades é indispensável para que a escola consiga desempenhar bem o seu papel. Pois, “isoladamente, ainda que haja competência e comprometimento, os resultados do trabalho educacional são quase sempre insignificantes”. (BORGES, 2004, In: ANDRADE, 2004, p. 42). A partir dessa reflexão surgirão os caminhos a serem seguidos na ação educacional, concretizados na forma de proposta pedagógica, planos de curso e no plano de gestão escolar. As diretrizes organizacionais como missão, visão e objetivos devem ser definidos e elaborados pela equipe escolar, a partir da análise estratégica, mostrando que o planejamento, se bem aplicado, pode tornar a gestão da escola mais competitiva, atuando como um instrumento de comunicação, de acompanhamento e principalmente de aperfeiçoamento do aprendizado na organização. Para Glatter (1992) a gestão de mudanças na escola é uma 7 atividade necessária e complexa que requer conhecimentos, habilidades e competências, pois a gestão eficaz é uma característica das melhores escolas. Nesse sentido, como as mudanças são constantes e aceleradas, o gestor deve se preparar para possuir a capacidade técnica de planejar, com uma visão clara, como diferenciar a sua instituição de seus concorrentes, evitando ser facilmente suprimido por eles. Segundo Santos (2002, p. 41) os gestores escolares possuem várias e importantes funções dentro da escola, atribuições estas que nem sempre são realizadas com satisfação. No entanto, pode-se reverter este quadro com as seguintes ações: 1. Efetivando a gestão participativa, envolvendo todos os profissionais da escola no planejamento das atividades nos aspectos administrativos, pedagógicos, políticos e éticos; 2. Solucionando a insatisfação dos profissionais devido à sensação de impotência e inutilidade diante do fracasso da escola em educar as novas gerações; 3. Conscientizando todos de que somente a prática participativa e democrática pode provocar mudanças significativas e benéficas para a escola. As responsabilidades do gestor escolar são várias, pois ele é responsável pelas questões pedagógicas, financeiras e administrativas e precisa coordenar e controlar todos os setores do ambiente escolar, compreendendo sua atribuição como gestor, motivador e agente de transformação. Assim sendo, o gestor, na sua figura de líder, deve despertar o potencial de cada componente da instituição, transformando a escola num ambiente de trabalho contínuo, onde todos cooperam, aprendem e ensinam o tempo todo. Na análise de Andrade (2004), para organizar melhor o seu trabalho e a escola o gestor e a sua equipe poderão começar classificando as questões mais desafiadoras da eficácia do processo de mudança rumo ao crescimento organizacional. É importante que os desafios classificados estejam definidos “no projeto pedagógico, que é a chave da gestão escolar”. (p. 13). É importante que esses desafios sejam periodicamente revistos, avaliando-se em qual questão a atuação da gestão da escola tem sido mais ou menos expressiva, fazendo uma 8 autocorreção e buscando novas propostas, junto à comunidade escolar, para reelaborar as ações quando necessário. O gestor escolar tem o dever de organizar reuniões com os demais profissionais, para que todos possam sugerir novas idéias de como melhorar o acesso, a socialização e a produção do conhecimento entre os profissionais e os alunos da escola, colocando o conhecimento, como o centro da atividade pedagógica. Pretende-se, assim, desenvolver ao máximo o potencial dos profissionais da escola e promover diálogos abertos com os interessados, dando ciência de todas as propostas de ações, qualificando-os para a tomada de decisões e para a geração de conhecimento mais elaborado. 4. Gestão inovadora da escola As mudanças necessárias, visando à eficácia da educação na sociedade atual, implicam numa nova organização da escola, no que se refere à melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem, das estruturas físicas e dos equipamentos, uma vez que “as organizações são sempre focos de mudanças, pela utilização de tecnologia ou pelas transformações impostas pela sociedade”. (SANTOS, 2002, p. 29). Deste modo, a escola deve oferecer uma estrutura com espaços diversificados para facilitar a aprendizagem, como bibliotecas com acervos atualizados, laboratórios de informática com acesso à Internet, entre outros. Porém, “as novas tecnologias colocam desafios organizacionais na escola [...] Essas mudanças não são fáceis”. (DOWBOR, 2001, p. 53). No entanto, as escolas, mesmo as que tenham carência de recursos financeiros, precisam inovar, utilizando as tecnologias possíveis. Segundo Moran (2003) as escolas para se tornarem inovadoras precisam incluir as novas tecnologias e utilizá-las nas atividades pedagógicas e administrativas, garantindo o acesso à informação a toda a comunidade escolar. Entretanto, o gestor após adquirir computadores, softwares e Internet deve informatizar a instituição, integrando todas as 9 informações da escola em bancos de dados, possibilitando registrar e atualizar instantaneamente a sua documentação para facilitar as tarefas administrativas da organização. Para isso, o gestor precisa investir em seu domínio técnico e dos demais profissionais da escola, ou seja, capacitá-los para a utilização consciente e de forma prática dos computadores conectados à Internet e, ainda, incentivar os professores a adquirirem domínio pedagógico, para articular as tecnologias com o processo de ensino-aprendizagem. A inserção das novas tecnologias na gestão escolar é fundamental, uma vez que “hoje é necessário que cada escola mostre sua cara para a sociedade, que diga o que está fazendo, os projetos que desenvolve, a filosofia pedagógica que segue, as atribuições e responsabilidades de cada um dentro da escola”. (MORAN, 2003, p. 3). Assim, a participação dos pais e alunos é facilitada, bem como a troca de informações e experiências com a comunidade e a discussão e tomada de decisões compartilhadas. Neste sentido, muitas escolas estão desenvolvendo homepages e webmails para o acesso do público interno e externo às informações das instituições por meio de ambientes virtuais. Deste modo, “devemos abrir a escola para o mundo que a cerca”. (DOWBOR, 2001, p. 46). Mas, para Dowbor (2001), abrir a escola para as novas tecnologias não é apenas organizar “um laboratório de informática, com o dono da chave do laboratório, horários estritos de uso, e uma “disciplina” de informática, como se fosse uma área de estudo”. (p. 50). O que se pretende é que alunos e professores se familiarizem e aprendam a trabalhar com as novas tecnologias, através do acesso direto a informação, extraindo delas informações pertinentes e transformando-as em conhecimento. Portanto, as Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) são ferramentas valiosas para a educação. A utilização desses recursos constitui uma maneira de contrapor o insucesso escolar. Assim, o conhecimento em informática é uma das novas competências que devem ser adquiridas e desenvolvidas na escola, já que os instrumentos tecnológicos motivam o aprendizado e, além disso, avaliam o que se aprende e ajudam a fazer descobertas. 10 5. Conclusão Neste estudo foi possível compreender que a comunidade escolar precisa se empenhar para elevar o nível intelectual da escola, por meio da gestão participativa e pela inovação do ambiente escolar em todos os aspectos. Para isso, o gestor que exerce importantes atribuições deve gerar um clima de transformação de atitudes e estimular os integrantes da organização escolar para o seguirem em direção a uma escola reflexiva. Para tanto, investir em práticas de gestão participativa, em técnicas motivacionais e reestruturação da instituição torna-se um caminho eficaz para a concretização da educação na sociedade contemporânea. Compreendeu-se, também, a importância da inserção das novas tecnologias na gestão da escola para informatizar a instituição e divulgar a escola para o mundo, através do ambiente virtual, tornando-a mais competitiva. Dessa forma, se o computador não estiver disponível na escola, é necessário o esforço conjunto da equipe escolar para consegui-lo, com o objetivo de promover a inclusão digital. Entretanto, inserir as tecnologias na escola não é suficiente para que aconteçam transformações nas práticas pedagógicas. É necessário que a escola ofereça aos seus professores capacitações para a utilização consciente das TIC, visando facilitar o processo de ensino e aprendizagem, para que os mesmos saibam trabalhar com as ferramentas tecnológicas, extraindo delas informações pertinentes. Porém, os professores também devem repensar a sua prática, acrescentando em seu planejamento o uso das novas tecnologias, visando desenvolver em seu alunado habilidades e competências, aprofundando a visão que se tem sobre as tecnologias, sobre sua função no cotidiano e sobre a importância do seu uso consciente, através do conhecimento. 11 REFERÊNCIAS ANDRADE, R. C. de. Introdução: Gestão da Escola. In: ANDRADE, Rosamaria Calaes de (org.); ACÚRCIO, Marina Rodrigues B. (coord.). A gestão da escola. Porto Alegre/Belo Horizonte: Artmed/Rede Pitágoras, 2004 (Coleção Escola em ação; 4). BORGES, Pedro F. Gestão Escolar: guia do diretor em dez lições. In: ANDRADE, Rosamaria Calaes de (org.); ACÚRCIO, Marina Rodrigues B. (coord.). A gestão da escola. Porto Alegre/Belo Horizonte: Artmed/Rede Pitágoras, 2004 (Coleção Escola em ação; 4). DOWBOR, Ladislau. Tecnologias do Conhecimento: Os desafios da educação. Petrópolis, RJ: Vozes, 2001. GLATTER, Ron. A Gestão como Meio de Inovação e Mudanças nas Escolas. In: As Organizações Escolares em Análise. Lisboa. Dom Quixote. 1992. p. 139-161. KISIL, Marcos. Gestão da Mudança Organizacional. São Paulo: Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, v. 4, 1998. (Série Saúde & Cidadania). LIBÂNEO, José Carlos. Organização e Gestão da Escola: Teoria e Prática. Goiânia: Editora Alternativa, 2001. LÜCK, Heloísa et al. 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