ID419
Efeito de diferentes cargas inspiratórias no padrão de distribuição da ventilação em
indivíduos hígidos
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Alana Elza Fontes da Gama,Larissa de Andrade Carvalho,Camila Soares Dornelas,Jasiel Frutuoso
Nascimento Junior,Larissa de Andrade Feitosa,Jacqueline de Melo Barcelar,Marco Aurélio
Benedetti Rodrigues,Armèle Dornelas de Andrade,,
Contextualização: O treinamento da musculatura inspiratória (TMI) melhora a função dos
músculos inspiratórios incrementando força e endurance. Objetivo: Analisar o efeito de diferentes
cargas inspiratórias na ventilação pulmonar em indivíduos saudáveis. Método: Participaram do
estudo 16 indivíduos (Idade 23,7±2,6 anos, IMC 22,27±1,03Kg/cm2, PImax 98,2±37,4cmH 2O e
PEmax 82,6±25,1cmH2O, VEF1/CVF 100,6±9,81% do previsto), submetidos a um protocolo de
TMI iniciando com resistência de 10cmH2O com incrementos de 10cmH2O a cada quatro minutos
até atingir 40cmH2O ou a fadiga. O comportamento da ventilação durante o TMI e nos três minutos
após o término foram avaliados através da Pletismografia Optoeletrônica utilizando protocolo de 89
marcadores distribuídos na parede tóraco-abdominal. Resultados: O Tempo Inspiratório(TI)
aumentou durante todas as cargas (p<0,05) sem alteração do Tempo Expiratório(TE) e consequente
alteração da relação TI/TE: TI basal: 1,81±0,53; TI máximo: 3,10±2,07(p=xxxx). A partir de
30cmH2O houve redução do Volume Final Expiratório da Caixa Torácica (VFECT): uma redução
de 259ml(p=0,037) em 30cmH2O; e de 436ml(p=0,016) em 40cmH2O; e aumento do Volume
Corrente(VC) (p=0,0187), predominante na região da caixa torácica pulmonar e do abdômen, que
se manteve após o término do TMI: VC basal 552±211ml; VC 30cmH2O 780±263ml(p=0,007); VC
40cmH2O 730X±262ml(p=0,030); VC pós TMI 720±244ml(p=0,049). Conclusão: A imposição de
carga inspiratória promoveu aumento do VC, na região da caixa torácica pulmonar e do abdômen, e
do TI e diminuição do VFECT indicando maior mobilização da ventilação com utilização do
volume de reserva expiratório. As alterações foram maiores com cargas mais elevadas.
Palavras-chave: Músculos Respiratórios; Terapia respiratória; Medidas de Volume Pulmonar.
Rev Bras Fisioter. 2010;14(Supl 1): 380
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