Giancarlo Colombo
Medicina- Puc-Campinas
 Parada Cardíaca é um estado de morte aparente, no
qual há bloqueio súbito de sangue oxigenado para o
cérebro, que o torna progressivamente inviável (4-6
minutos).
 Sinais Clínicos: Ausência de pulsos em grandes
artérias, sons cardíacos inaudíveis ou muito baixos,
má perfusão periférica, hipotensão, dificuldade
respiratória ou apnéia.
 ECG: Assistolia, FV, Bradicardia Severa
 “ Em pediatria prevalecem as causas respiratórias,
diferentemente do adulto onde causas
cardiovasculares são predominantes”
 Respiratórias: Pneumonia, asma, aspiração,
bronquiolopatia, epiglotite.
 Cardiovasculares: Choque séptico, cardiopatia
congênita, desidratação grave, insuficiência cardíaca.
 SNC: Meningite, convulsão, tumor
 Externas: Politraumatismos, intoxicação, eletrocução.
 Dividido em três etapas:
Suporte Vital Básico
2. Suporte Vital Avançado
3. Suporte Vital pós-parada ou ressucitação cerebral.
1.
 Dividido em três etapas:
 Permeabilização das vias aéreas
 Ventilação Pulmonar
 Massagem Cardíaca Externa
 Menor calibre Comparado com adultos;
 Remoção de corpos estranhos
 Manobras para melhor ventilação
 Verificação de Respiração própria
 “ Respiração boca-boca”
 Ventilação com freqüência (20/min em lactentes e
15/min para crianças maiores)
 Observar expansibilidade torácica; Evitar distensão
gástrica
 AMBU;
 Avaliação do débito Cardíaco durante a respiração (
pulso arterial em grandes vasos);
 Coordenação com a respiração= 5:1
“ Os procedimentos eficazes de suporte avançados de
vida em pediatria são iniciados com a realização de
PBLS de alta qualidade”
 Instalação de vias venosas e arteriais, equipamentos
auxiliares para ventilação, utilização de drogas,
oxigênio, desfibriladores e monitorização.
 Intubação endotraqueal x Máscara laríngea;
 Tubos Endotraqueais com “ cuff”:
 Exceto RN;
 Pressão insuflação < 20 cm H2O;
 Complacência pulmonar, alta resistência das vias aéreas,
grande escape de ar pela glote;
 Posicionamento Correto do tubo:
 Detector colorimétrico ou capnográfico para detectar
CO2 exalado, ou cuff auto-inflável
 Via EV ou IO sempre preferível em relação a via
endotraqueal ( drogas lipossolúveis- adrenalina,
lidocaína, atropina);
 Fármacos devem ser administrados durante a RCP
(durante o carregamento do desfibrilador, ou após um
choque);
 Avaliar monitorização cardíaca, PA, pulsos, cor,
perfusão periférica, temperatura, débito urinário e
ventilação pulmonar;
 Adrenalina (epinefrina): dose 0,01 mg/kg; doses repetidas
a cada 3-5 minutos;
 Bicarbonato de sódio: dose 1mEq/kg;
 Atropina (parassimpatolítica): 0,02 mg/kg, podendo ser
repetida a cada 5 minutos até a dose de 1,0 mg para
crianças;
 Lidocaína: dose 1mg/kg, pode ser repetida após 10-15
minutos. Ação no miocárdio, suprimindo focos ectópicos,
aumentando o limiar de fibrilação, diminuindo a
incidência de taquicardia e fibrilação ventricular
 Amiodarona x Lidocaína;
 Superioridade e maior segurança do choque bifásico
sobre o monofásico;
 Dose inicial de 2J/kg, com doses subseqüentes de 4J/kg
(segunda e terceira cargas);
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PARADA CARDIO-RESPIRATÓRIA (PCR)