ID418 Avaliação tri-compartimental da distribuição do volume pulmonar regional durante uso de bocal Email: [email protected] Alana Elza Fontes da Gama,Larissa de Andrade Carvalho,Jasiel Frutuoso Nascimento Júnior,Larissa Andrade de Sá Feitosa,Catarina Souza Ferreira Rattes Lima,Maira Florentino Pessoa,Marco Aurélio Benedetti Rodrigues,Armèle Dornelas de Andrade,, Contextualização: Métodos de avaliação respiratória utilizam bocais que pode promover alteração no padrão ventilatório e assim interferir nos resultados. Objetivo: Analisar a tri-compartimentação do volume pulmonar durante a respiração com uso de bocal em indivíduos saudáveis. Métodos: Foram avaliados 17 indivíduos hígidos (23,58±2,62anos). Foi realizada avaliação dos dados antropométricos e espirométricos: Peso 61,7±10,2kg, Altura 166±10cm, Volume Expiratório Forçado / Capacidade Vital Forçada 100,1±10,1% do previsto. Para mensuração da ventilação foi utilizado a Pletismografia Óptico-Eletrônica (POE) que permite avaliação da atividade respiratória dinâmica e tri-compartimentação da ventilação, utilizando o sistema de 6 câmeras com protocolo de 89 marcadores na região toracoabdominal. Os indivíduos realizaram dois minutos de respiração tranqüila (RT) sem uso de bocal, e em seguida realizavam dois minutos de respiração com uso de bocal (BC). Resultados: Nenhuma alteração na distribuição da ventilação foi encontrada durante a respiração com uso de bocal comparado a respiração livre: Caixa torácica pulmonar (CTp) 46,32±11,45% RT e 47,41±15,09% BC (p=0,595), Caixa Torácica Abdominal (CTab) 20,90±3,73% RT e 19,34±5,18% BC (p=0,150) e Abdômen (AB) 32,77±11,63% RT e 33,24±14,52% BC (p=0,807). Conclusão: Apesar das alterações ventilatórias demonstradas na literatura não foi encontrada alteração na regionalização tri-compartimental da ventilação. Portanto, o uso de artefato não promoveu modificações no padrão ventilatório. Palavras-chave: Medidas de Volume Pulmonar; Sistema Respiratório; Ventilação Pulmonar. Rev Bras Fisioter. 2010;14(Supl 1): 379