Unidade 3 – O inquérito
. Porquê inquirir?
. O que inquirir?
. Como inquirir?
.Que tipo de amostra?
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MEIE
1
Operacionalização de conceitos

Operacionalização de conceitos teóricos: fase intermédia do
processo de investigação.

Estados implicados no processo de ligação dos conceitos teóricos
aos processos de medição
Conceptualização

Indicadores
Processo de
Operacionalização
Medição
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MEIE
2
Operacionalização de conceitos



Conceito : Não observável (variável latente)
Indicador: A resposta observável (que permite ser medida)
Toda a operacionalização dos conceitos teóricos se faz a partir dos
seguintes considerandos:

Entre os indicadores e o conceito há uma correspondência perfeita

Os indicadores podem materializar-se por diversas maneiras
(pergunta aberta, fechada…)

No processo de operacionalização existe sempre um grau de
incerteza (na representação da variável latente)
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MEIE
3
Medição da variável



Variável : característica de um objecto ou acontecimento
Atributos: categorias que compõem a variável
Medição: processo de fazer corresponder valores ou categorias às
diversas características do objecto de estudo

Requisitos básicos da medição:

Ser exaustiva
Ser exclusiva
Ser precisa


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MEIE
4
Medição da variável

Princípio da exclusividade
(A) Idade
(B) Peso
18 e menos
19-25
26-50
54-65
66 e mais
Não sabe
Menos ou = a 40 Kg
41-65
66-75
76-85
Mais de 85
Não sabe
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MEIE
5
Medição da variável

Princípio da precisão
(A) Nível de instrução
(B) Nível de instrução
Sem estudos
Primários/Básicos
Profissionais
Superior Tecnológico
Superior
Não sabe ler nem escrever
So sabe ler e/ou escrever
Básico do 1º grau
Básico do 2º grau
Básico do 3º grau
Secundário
Formação profissional
Superior politécnico
Superior universitario
Outros
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MEIE
6
Tipologia das variáveis segundo os critérios de classificação
Nível de medição
Variáveis qualitativas:
- Nominais
- Ordinais
Variáveis Quantitativas
- De intervalo
- De proporção
Escala de medição
Contínuas
Discretas
Função da investigação
Independentes
Dependentes
Controle
Nível de abstração
Gerais
Intermédias
Indicadores
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MEIE
7
Unid 2
Variáveis Nominais
(A) Partido político
(B) Faculdades /Escolas
PS
PSD
PP
BE
PCP
outros
EEG
Medicina
Ciências
Direito
ILCH
Instituto Ciências Sociais
Outras
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MEIE
8
Variáveis ORDINAIS
(A) Partido político
(B) RELIGIÃO
Extrema esquerda
Esquerda
Centro esquerda
Centro
Centro Direita
Direita
Extrema direita
Católico muito praticante
Católico praticante
Católico não praticante
Crente não católico
Ateu
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MEIE
9
Variáveis de intervalo
(A) Peso (gramas)
(B) Nº habitantes
40-55
56-60
61-72
73-84
Mais de 84
Menos de 2000
2000-10000
10001-50000
50001-100000
100001-500000
Mais de 500000
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MEIE
10
Variáveis Discretas e contínuas
(A) Variáveis discretas
(B) Variáveis contínuas
Nº livros comprados
Nº de termómetros
Nº mesas na aula
Entradas de cinema vendidas
Nº livro lidos
Temperatura atmosférica
Comprimento das mesas
Filmes assistidos
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MEIE
11
Variáveis de controle
Consumo de alcóol
Acidentes na
estrada
Velocidade do veículo
Experiência de condução
Idade do condutor
Condições atmosféricas
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MEIE
12
Tipo de perguntas do questionário
(A) Pergunta Aberta
(B) Pergunta aberta mista
Onde gostaria de passar as
próximas férias?
Pretende trocar de casa?
-
Sim
Não
Porquê?
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MEIE
13
tipo de perguntas do questionário
(A) Pergunta fechada simples
-
Com quem habita?
Sozinho
Com o cônjuge
Com o cônjuge e filhos
Com os filhos
Com outros familiares
Outra situação (especifique)
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(B) Pergunta fechada múltipla
-A
que espectáculos gosta de assistir?
(escolha os três mais representativos)
Cinema
Teatro
Opera
Concerto
Circo
Dança clássica
Dança moderna
Espectáculo de rock
Festivais de música
Outros
MEIE
14
vantagens e desvantagens das perguntas abertas
(A) vantagem
(B) Desvantagem
-Possibilita
uma informação
maior e mais exacta
-Fácil
de formular
-Precisa de menos espaço no
questionário
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-A
codificação é mais complexa
-Mais sujeita a erros de
preenchimento e de codificação
-Exige mais esforço por parte do
entrevistado
MEIE
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Elaboração das perguntas
Formular apenas perguntas
importantes para a investigação
-Perguntas breves e fáceis de
compreensão
-Evitar palavras ambíguas
-Não utilizar palavras que levem
a reacções negativas
-Perguntas que permitam
respostas flexíveis atenuando o
impacto negativo da questão
-Formular a pergunta de forma
objectiva (neutra)
-Não redigir perguntas de forma
negativa
-
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não fazer várias perguntas
numa só
- Evitar perguntas que obrigue a
recorrer da memoria ou a fazer
cálculos mentais
- Redigir as perguntas de forma
pessoal e directamente
-Mudar a ordem das perguntas
se sentir que isso pode afectar a
resposta
-
MEIE
16
Escala de thurstone
Escala de medição
Escala de Likert
-Medição
entre o estar de acordo
ou em desacordo
-Ex:
A felicidade não tem nada a
ver com os objectivos de
educação
-De
acordo
-Em desacordo
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--medição
-Preferia
em cinco atributos
não ter tido filhos
-Totalmente
de acordo
-De
acordo
-Indiferente
-Em desacordo
-Muito em desacordo
MEIE
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Escala de medição
Escala de Guttman
Arrumar as questões de
uma forma positiva e
atribuir-lhes um valor
-
Escala de Osgood
-Confrontar
duas posições (dois
adjectivos e pedir uma aproximação ao
adjectivo)
-A
felicidade é mais
-Como define a atitude de seus filhos?
provável de ser atingida
Coloque um x numa das sete posições
se os objectivos de
compreendida entre os dois adjectivos
educação foram atingidos
-De
acordo
1
-Em desacordo 0
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-Estudiosos
- - - - - - Não estudiosos
-Desobedientes - - - - - - - Obedientes
-Tímidos - - - - - - - Extrovertidos
- não caseiros - - - - - - - caseiros
MEIE
18
Disposição das perguntas num questionário
-Formato
do questionário: em livro
-Espaçar as perguntas
-Dar espaço suficiente nas
perguntas abertas
-Cor do questionário em tons
suaves
-Numerar as perguntas
-Evitar perguntas que cortem a
página
-Instruções claras
-Dispor das respostas em sentido
vertical
-Prepara o questionário para o
processamento dos dados
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MEIE
terminar o questionário com
um agradecimento
-Iniciar o questionário com
uma mensagem de
apresentação
-As perguntas iniciais devem
despertar o interesse do
entrevistado
- As perguntas mais
importantes no meio do
questionário
-As perguntas mais
complicadas no final do
questionário
-
19
Inquérito e questionário
características de um inquérito

A informação adquire-se mediante observação indirecta

Contempla uma vasta amplitude de questões

A Informação encontra-se estruturada

Permite agrupar respostas

Significância do inquérito dependente de vários erros
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MEIE
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Significância do inquérito
dependente de vários erros
Erros
 Erros
 Erros
 Erros

-
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da amostra
de cobertura
de não resposta
de medição
- Erros no desenho do questionário
Erros introduzidos pelo entrevistador
- Erros atribuídos ao entrevistado
MEIE
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Vantagens e inconvenientes do inquérito
(A) vantagens
(B) Inconvenientes
-Permite
-Não
abranger um amplo lote de
questões no mesmo questionário
-Permite a comparação de resultados
-Os resultados podem generalizar-se
dentro dos limites da dimensão da
amostra
-Informação com significância
elevada se não se cair em erros de
significância
-Vantagem económica
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resulta em populações com
dificuldades de comunicação verbal
-As perguntas são em geral fechadas
e limitadas
-A presença do entrevistador pode
ser negativa
-Falta de referências de contexto o q
dificulta a resposta
-Imprecisões no estudo de
causalidade
-Obstáculos físicos
-Pode ser complexo e de custo
elevado
MEIE
22
Modalidades de inquérito
Entrevista
 Inquérito por telefone
 Inquérito por correio
 Erros de medição
- Erros no desenho do questionário
- Erros introduzidos pelo entrevistador
- Erros atribuídos ao entrevistado

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MEIE
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Vantagens e inconvenientes da entrevista
(A) Vantagens
(B) Desvantagens
-Maior
-Custo
número de respostas
-Bom para assuntos complexos
- Respostas de maior qualidade e
espontaneidade
-Pode-se recolher informação
complementar
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em termos financeiros e de
tempo
-Dificuldades de acesso a
habitações e a estratos
populacionais
-Presença do entrevistador pode
ser negativa
MEIE
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Vantagens e inconvenientes do inquérito por
correio
(A) Vantagens
(B) Desvantagens
Permite fazer o inquérito em
áreas longínquas
-Custos mais baixos nos trabalhos
de campo
-Não tem o problema da presença
do entrevistador
-Privacidade
-Mais tempo para reflectir nas
respostas
-Percentagem
-
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elevada de não
respostas
-O entrevistado pode não se
encontrar motivado em responder
-A pessoa seleccionada pode não
ser a que responde ao questionário
-Não funciona as perguntas de
controlo
MEIE
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Vantagens e inconvenientes do inquérito por
telefone
(A) Vantagens
(B) Desvantagens
-Reduz
-Erro
o tempo de realização do
trabalho de campo
- Facilidade de repetição e de
acesso
-Possibilita
a inclusão na amostra
de alojamentos dispersos
-Permite a supervisão
-Menor inibição que a entrevista
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de cobertura
-Obstáculos físicos como linhas
ocupadas
-Impossibilidade de recorrer a
ajudas visuais
-Exige maior capacidade de
comunicação por parte do
entrevistador
-O entrevistador não pode recolher
informação suplementar
-A duração da entrevista é menor
MEIE
26
Amostra e População

População: População
que se pretende inquirir

Amostra: porção
de uma população

- Empresas?
- Empresas de construção
civil?
- Agregados familiares?

n/N


n : Indivíduos da
amostra
 N : população


- Cidadãos anónimos?
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MEIE
27
Conceitos preliminares

População

Conjunto de indivíduos (famílias ou outras organizações), acontecimentos
ou outros objectos de estudo que o investigador pretende descrever ou
para o quais pretende generalizar as suas conclusões/resultados. Também
designada por UNIVERSO.

POPULAÇÃO TEÓRICA (ou de INFERÊNCIA) — A população para a qual se
pretende generalizar as conclusões do inquérito. A totalidade dos elementos
que compõem a População.

POPULAÇÃO-ALVO — A População Teórica, menos os grupos ou indivíduos
que o investigador decidiu explicitamente excluir, com base em critérios
devidamente fundamentados.

POPULAÇÃO-GRELHA — A parte da População que pode ser efectivamente
listada na Grelha de Amostragem. A População que é contactável e da qual
se selecciona efectivamente a Amostra. Também designada por
POPULAÇÃO ACESSÍVEL, POPULAÇÃO INQUIRIDA ou POPULAÇÃO DO
ESTUDO.
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MEIE
28
Conceitos preliminares

Unidade

Cada um dos elementos que constitui a População
ou Universo. Uma unidade concreta sobre a qual se
recolhem informações designa-se por CASO.

UNIDADE DE AMOSTRAGEM: Cada um dos
elementos da população identificado e listado na
Grelha de Amostragem.

NÚMERO DE IDENTIFICAÇÃO (ID): Número
sequencial (de 1 a n) atribuído aos casos que
compõem a Grelha de Amostragem.
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MEIE
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Conceitos preliminares

Estrato
Subconjunto ou segmento da população caracterizado
simultaneamente por um ou mais atributos.
As unidade de amostragem de um estrato situam-se no mesmo
nível hierárquico das unidades junto das quais se obtém a
informação.
VARIÁVEL DE ESTRATIFICAÇÃO: Qualquer variável utilizada como
critério na determinação de um estrato. Em regra, tomam-se como
variáveis de estratificação as características sociodemográficas dos
indivíduos (v.g., sexo, idade, nível de escolaridade, classe social,
etc.). A intersecção das categorias de duas ou mais variáveis de
estatificação define um estrato: se consideremos o sexo (1 =
masculino; 2 = feminino) e o nível de escolaridade (1 = 4º ano de
escolaridade ou inferior; 2 = do 5º ao 12º ano de escolaridade; 3 =
escolaridade superior ao 12º ano), dividimos a população em seis
estratos.
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MEIE
30
Conceitos preliminares

Cluster

Subconjunto ou segmento da população caracterizado

As unidades de amostragem de um cluster situam-se
num nível hierárquico superior ao das unidades junto
das quais se obtém a informação (casos). Na situação
mais frequente, os clusters constituem zonas ou áreas
geográficas (v.g., bairros ou quarteirões de uma cidade).

Podem, igualmente ser formados por organizações
(v.g., empresas, escolas, etc.) ou qualquer outra
entidade supra-ordenada na qual se “encaixam” as
unidades a inquirir (v.g., indivíduos).
por um ou mais atributos.
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MEIE
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Conceitos preliminares

Amostra

Subconjunto da População ou Universo. Teoricamente, um MODELO da População.

AMOSTRA TEÓRICA — A totalidade unidades da População-Grelha ou Grelha de
Amostragem que foram efectivamente seleccionadas para o inquérito.

AMOSTRA OBTIDA — As unidades contactadas e que responderam ao inquérito.

Plano de Amostragem
Conjunto que inclui, entre outros elementos, a definição da População em estudo,
a especificação dos Procedimentos de Amostragem, a Grelha de Amostragem
e a indicação do Tamanho pretendido para a Amostra.

Grelha de Amostragem
Operacionalização da População. Lista ou registo de todas as Unidades que
compõem a População ou dispositivo equivalente (v.g., um programa que gere
aleatoriamente os números de telefone de uma População é uma Grelha de
Amostragem que substitui adequadamente — e com vantagens evidentes — a lista
telefónica).
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MEIE
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Conceitos preliminares

Tamanho da População e da Amostra
TAMANHO DA POPULAÇÃO (N): Número de Unidades que compõem a População em
estudo.
TAMANHO DA AMOSTRA (n): Número de Unidades que integram a Amostra.
Para calcular o tamanho da amostra teórica, o investigador deve estabelecer previamente,
o nível de confiança e o grau de precisão (intervalo de confiança) para as estimativas e/ou
generalizações a efectuar. Inversamente, uma vez realizado o inquérito, o grau de precisão
das estimativas depende do tamanho da amostra obtida, do nível de confiança pretendido
para as generalizações e do erro-padrão das estatísticas amostrais
.FRACÇÃO DE AMOSTRAGEM (FA): Proporção de casos da Amostra em relação à População
(FA = n/N).I
NTERVALO DE AMOSTRAGEM (IA): Na Amostragem Aleatória Sistemática é a razão N/n
(arredondada para o inteiro imediatamente inferior) e corresponde à distância entre os
números de ordem ou identificação (ID) das sucessivas unidades seleccionadas para
integrar a Amostra.
INÍCIO ALEATÓRIO (R): Na Amostragem Aleatória Sistemática, número de ordem da
primeira unidade a incluir na Amostra. Gerado aleatoriamente no Intervalo de Amostragem
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MEIE
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Conceitos preliminares

Erro Total do Inquérito

Enviesamento das estimativas dos parâmetros populacionais a partir das
respostas obtidas na amostra efectivamente inquirida.

Divide-se em quatro componentes:

1) ERRO DE COBERTURA: Desfasamento entre a População Teórica e a
População efectivamente incluída na Grelha de Amostragem;

2) ERRO DE NÃO-RESPOSTA: Desfasamento entre a Amostra Teórica e
a amostra efectivamente inquirida;

Percentagem de resposta: Percentagem de inquéritos válidos em
relação ao número total de casos incluídos na Amostra Teórica (o mesmo
que taxa de resposta “bruta” ou não corrigida);Taxa de resposta:
Percentagem de resposta corrigida para as diferentes categorias de nãorespondentes
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MEIE
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Conceitos preliminares
Erro Total do Inquérito (cont1)

3) ERRO DE AMOSTRAGEM:

Erro resultante da heterogeneidade das possíveis amostras com o mesmo tamanho
que podem ser extraídas de uma dada população. Para um dado nível de confiança,
a margem máxima do erro de amostragem (ou magnitude do intervalo de confiança
das estimativas e/ou generalizações) é função do tamanho da amostra, do erro
padrão das estatísticas amostrais e da fracção de amostragem.O grau de precisão
das estimativas baseadas na totalidade dos efectivos da amostra é, obviamente,
superior ao das estimativas feitas a partir das diversas segmentações (v.g., por sexo,
classe etária, nível de escolaridade, etc.) dos inquiridos.

NÍVEL DE CONFIANÇA: Grau de “certeza” associado às estimativas, geralmente
expresso em percentagem. Mais exactammente, o nível de confiança é a
probabilidade complementar do Erro de Tipo I (rejeição da hipótese nula quando esta
é verdadeira) e corresponde à decisão correcta de rejeitar a hipótese nula quando ela
é falsa [NC = (1 – a) x 100].

INTERVALO DE CONFIANÇA: Margem de erro em torno de uma estatística.ERROPADRÃO: Desvio padrão de uma estatística.
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MEIE
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Conceitos preliminares
Erro Total do Inquérito (cont2)

4) ERROS DE MEDIÇÃO:

Distância entre os “verdadeiros valores” dos parâmetros e
as respostas efectivamente registadas. Os erros de medição
podem ser conceptualizados como problemas de validade
(erros sistemáticos) e de fidelidade (erros aleatórios) das
medidas, sendo imputáveis a quatro fontes distintas:

Questões e categorias de resposta
Inquiridor ou entrevistador
Modo de administração do inquérito e de registo das
respostas
Respondente



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MEIE
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Tipo de amostras

AMOSTRAGENS PROBABILÍSTICAS

AMOSTRAGEM ALEATÓRIA SIMPLES

AMOSTRAGEM ALEATÓRIA SISTEMÁTICA

AMOSTRAGEM ALEATÓRIA ESTRATIFICADA
PROPORCIONAL

NÃO PROPORCIONAL
AMOSTRAGEM ALEATÓRIA POR CLUSTERS

 AMOSTRAGEM

AMOSTRAGEM
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MULTI-ETAPAS (Multistage Sampling)
MULTIFÁSICA
MEIE (Multiphase Sampling)
37
Tipo de amostras

AMOSTRAGENS NÃO PROBABILÍSTICAS

AMOSTRAGENS INTENCIONAIS

AMOSTRAGEM DE INSTÂNCIAS MODAIS (Casos típicos)

AMOSTRAGEM DE CASOS CRÍTICOS

AMOSTRAGEM PARA A HETEROGENEIDADE OU DIVERSIDADE (Casos mais
similares/dissimilares)

AMOSTRAGEM DE “ESPECIALISTAS”AMOSTRAGEM FOCALIZADA EM GRUPOS PARTICULARES

AMOSTRAGEM EM “BOLA DE NEVE”

AMOSTRAGEM POR QUOTASProporcional

Não proporcional

AMOSTRAGENS NÃO INTENCIONAIS (por conveniência ou acidentais)
(Focus Groups)
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MEIE
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CONCLUSÃO

Quando não há informação disponível recorre-se à
inquirição.

Este processo tem um custo mas também benefícios

O processo de inquirição encontra-se generalizado nas
empresas quer externamente através de inquéritos de
opinião a consumidores quer internamente através de
procedimentos de recolha de informação ou auscultação
dos trabalhadores.
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MEIE
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Trabalho para unidade 3

Considere uma questão (se conveniente pode ser a formulada na
aula anterior).

Considere as hipóteses para essa questão (Confronte uma hipótese
com a hipótese nula). Exemplo:
Ha : A falta ao trabalho prejudica a minha carreira
Ho : A falta ao trabalho não prejudica a minha carreira



Faça um desenho de questionário ( uma página) de opinião que
permita investigar a questão posta, que deve ser respondido por um
cidadão anónimo.

Teste o questionário junto de três colegas que não pertençam ao
seu grupo.
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MEIE
40
Download

UNIDADE 3 - Inquirição e questionário