TEORIA GERAL DE SISTEMAS
Técnico em Informática
Modelagem de sistemas
Prof Regiane Klidzio
© 2007 by Prentice Hall
Modelo
Um modelo é uma representação da
estrutura essencial de algum objeto, fenômeno ou
evento, no mundo real.
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Modelo de sistema
Modelo de sistema é uma abstração ou uma
aproximação que é usada para simular uma realidade.
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Modelagem organizacional
A
modelagem
organizacional
pode
ser
compreendida como um processo através do qual é
possibilitada a formação da estrutura organizacional.
Levando-se em conta que nenhuma estratégia pode
ser seguida sem uma estrutura que a suporte, o processo
de modelagem desempenha, então, um papel
fundamental dentro de qualquer organização, seja ela de
pequeno, médio ou grande porte.
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Modelagem organizacional
Considerando que o foco é sempre o negócio, o
processo de modelagem, por sua vez, deve contar com a
participação de todos na construção do conhecimento
organizacional. Isto porque o modelo é constituído por
submodelos, onde cada um descreve diferentes aspectos
da organização, os quais devem, indubitavelmente, estar
inter-relacionados.
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Tipos de modelo
• Um modelo narrativo se baseia em palavras. Podem
ser verbais ou escritas.
• Um modelo físico é uma representação tangível da
realidade. Por exemplo, uma maquete.
• Um modelo matemático é uma representação
aritmética da realidade.
• Um modelo esquemático é uma representação gráfica
da realidade. Por exemplo: gráficos, mapas, diagramas,
entre outros.
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Exercício
1. Descrever os serviços de um sistema de caixa
automático bancário através de um modelo narrativo.
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Características dos modelos
• Modelos são necessariamente incompletos:
• Deixa-se de lado todos os demais aspectos que não
fazem parte da necessidade mais imediata para o
problema em questão.
• Exemplo: se estou trabalhando em um novo tipo de
suspensão para um automóvel de passeio, a cor com
que esse veículo está pintado não faz parte da estrutura
essencial para meu modelo de suspensão. Mas, peso,
distância entre rodas, etc., certamente, são relevantes.
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Características dos modelos
• Modelo pode ser modificado/manipulado com
relativa facilidade:
• Com modelos, as modificações não apenas são
possíveis, mas podem ser feitas tantas vezes
quantas forem necessárias.
• O modelo deve conter essa facilidade.
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Características dos modelos
• Modelo permite confrontação com realidade:
• Imagine se você fosse contratado para construir um
avião. Mesmo sendo um especialista na área de
projetos de aeronaves, seria interessante que você
contasse com um modelo do mesmo com a
finalidade de fazer todas as simulações possíveis,
antes de o colocar no ar.
• Modelos servem para fazer previsões.
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Etapas da modelagem de sistemas
Interpretação
Modelo
Transformação
Mundo Real
Observação
• Quatro etapas:
– Observação
– Interpretação
– Transformação
– Verificação
Verificação
Resultados no
Mundo Real
Resultados no
Modelo
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Observação
• Por um lado, temos o mundo real, onde o problema
se encontra.
• Nessa etapa, extrai-se o maior número possível de
detalhes:
– Alguns são descartados: não fazendo parte (julgamento
subjetivo) da estrutura essencial.
– E outros são considerados: anota-se o maior número
possível de informações relevantes ao sistema.
• Anotações são feitas em linguagem formal.
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Interpretação
• Ao conseguir sensoriar o objeto, fenômeno ou evento,
através de sensores naturais ou artificiais, é chegada a
hora de construirmos uma imagem mental sobre o
mesmo, denominada construto.
• Construções mentais vão surgindo competindo entre si,
até que uma delas ganhe relevância suficiente.
• Agrega-se conhecimento que tenha relação com o
problema a resolver.
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Transformação
• Ajuda a simplificar o modelo, na busca de maior
praticidade.
• Ajustes necessários são efetuados.
• Usa-se uma linguagem formal para representar o
modelo, permitindo transformação sem perda das
características essenciais da estrutura.
• Exemplo:
2a + ab = a(2 + b)
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Verificação
• Se os resultados obtidos com o modelo e os
observados no mundo real forem compatíveis, é um
indicativo que nosso modelo é razoável. Porém, se
divergirem muito, é sinal que nosso modelo ainda
não atende a expectativa nele depositada.
• Resultados obtidos com o modelo, devem ser testados
com os resultados do mundo real.
• Deve-se verificar se o modelo consegue extrair
informações relevantes.
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Representação de modelos
• Representação do modelo: Evidencia estrutura
essencial do objeto, fenômeno ou evento.
• Para representar usa-se uma linguagem formal:
Diagrama de estado, Diagrama de Fluxo de Dados
(DFD), Fluxograma, UML, etc.
• A linguagem natural, isto é, a que usamos em nosso
dia-a-dia, não é adequada para esse fim, pois pode
permitir mais de uma interpretação para uma mesma
sintaxe.
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Representação de modelos
• Linguagem formal para representar modelos:
– Linguagem física
– Linguagem simbólica
• Linguagem física
– Estuda-se algumas propriedades físicas do
modelo como as relações entre os componentes,
dimensões relativas, etc.
• Linguagem simbólica
– É a representação abstrata do modelo.
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Linguagem física: maquete
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Linguagem simbólica: equação
E = m.
2
C
Associação com a Teoria da Relatividade de Einstein
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Exemplos de modelos
–
–
–
–
–
Movimento relativo Terra Lua Sol
Percurso de uma linha de ônibus urbano
Carreira profissional
Sistema de informação acadêmica
Sistema de informação de evasão escolar
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TEORIA GERAL DE SISTEMAS
Técnico em Informática
Análise de Sistemas
Prof Regiane Klidzio
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Conceito
• É o estudo dos objetivos do sistema como um todo,
dos procedimentos que o envolvem, da sua estrutura,
dos fluxos de informação que estabelece o seu
desempenho e as suas deficiências.
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Atividades
• Uma vez compreendido como um sistema interage
com os outros, o analista deve preocupar-se com o
sistema em si. Identificando cada um dos seus
componentes, examinando-os com cuidado de forma a
levantar todos os detalhes respeitantes à sua natureza,
funcionamento e relação com outros componentes.
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Atividades
1. Determinação dos objetivos:
Antes de qualquer análise é necessário estabelecer uma
base para decidir o que se pretende que o sistema faça,
levando em consideração os objetivos dos setores da
organização. Com estes objetivos e as relações entre os
diferentes setores, pode-se estabelecer os objetivos do
sistema como um todo.
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Atividades
2. Levantamento de informações sobre os métodos
utilizados:
Antes de se tirar conclusões sobre os problemas ou
deficiências do sistema pré-existente, deve-se
compreender e documentar todos os fatos relacionados
à execução dos procedimentos, à manutenção das
informações e ao processo de tomada de decisão.
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Atividades
3. Análise das inter-relações:
Os dados encontrados devem agora ser organizados,
analisados e comparados com os dados de outros
sistemas similares, de forma a serem facilmente
entendidos. Os fatores críticos para o desempenho da
organização serão identificados e passarão a merecer
toda a atenção.
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Atividades
4. Determinação dos dados necessários:
Determinar a melhor disposição do fluxo de
informação. Quem precisa de qual informação? Quem
fornece os dados? Quem processa os dados e obtém os
resultados? Fazer por quê?
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Atividades
5. Definição dos procedimentos necessários:
Propõe-se várias alternativas pelas quais os processos
poderiam ser realizados. Um ou mais cursos de ação
devem ser apresentados.
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TEORIA GERAL DE SISTEMAS
Técnico em Informática
Análise Clássica x
Análise Estruturada
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Análise clássica x estruturada
• Enquanto na versão clássica qualquer produto final só
pode ser analisado numa única dimensão, na versão
estruturada um sistema pode ser analisado na
dimensão exata das necessidades, tanto do analista
quanto do usuário.
• A versão clássica é totalmente prolixa (muito longa ou
difusa), enquanto que a estruturada apresenta e expõe
o que é feito e o que vai ser feito através do uso de
gráficos, o que torna a visualização e entendimento
muito mais claros e objetivos.
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Análise clássica
• A versão clássica entra diretamente em
detalhes, pelo simples fato de que o usuário
pensa no computador como a fórmula mágica
para a solução de todos os seus problemas.
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Análise clássica
• O levantamento é feito, principalmente, a partir
dos problemas apresentados pelo usuário, um a
um, sem a preocupação do todo.
• Faz-se um levantamento daquilo que na
concepção do usuário está bem, sendo que, às
vezes, o que ia bem, ao ser informatizado passa
a ir mal, simplesmente por falta de preocupação
dos envolvidos com o todo.
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Análise estruturada
• Na versão estruturada isso não acontece, pois o
trabalho de análise deve ser dirigido para a
ferramenta, e esta, exige que a análise deve ser
feita de cima para baixo através de refinamentos
sucessivos até atingir-se os detalhes.
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Análise estruturada
• Durante a parte de levantamento, não deve
existir por parte dos envolvidos (analistas e
usuários) qualquer preocupação com problemas
ou erros existentes.
• Primeiro, deve-se construir o modelo lógico
existente para, em seguida, após uma análise
conjunta bastante criteriosa, identificarmos os
problemas e propormos as devidas soluções.
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TEORIA GERAL DE SISTEMAS
Técnico em Informática
Analista x Usuário
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Analista x Usuário
• Na abordagem clássica, o • Na análise estruturada, o
analista é responsável por:
diálogo usuário/analista
dever ser:
– estudos de viabilidade e
alternativas,
– Iterativo
– custo/benefícios,
– Lógico
– especificações,
– Ilimitado.
– prazos e
– teste de aceitação.
• O usuário é apenas o
receptor final do sistema.
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Exercício
Para fazer uma análise de sistemas é necessário
recorrer à utilização de ferramentas e técnicas próprias,
de forma a garantir a obtenção de dados completos a
fim de que se possa chegar a conclusões corretas.
Pesquise quais são as ferramentas utilizadas para
realizar uma análise de sistemas, apresente pelo
menos cinco ferramentas com suas características.
Entrega e apresentação: na próxima aula
Pontuação: 10 pontos
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TEORIA GERAL DE SISTEMAS
Técnico em Informática
Ciclo de vida do
desenvolvimento de
sistemas
Prof Regiane Klidzio
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Conceito
• O Ciclo de Vida do Desenvolvimento de Sistemas
conhecido também com o “ciclo de vida do software”
refere-se aos estágios de concepção, projeto, criação
e implementação de um SI.
• Conceito: sequência e interação em que as atividades
de desenvolvimento de sistemas são executadas.
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Etapas do ciclo
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Definições
• O levantamento das necessidades também chamado de
análise de requisitos, identifica as necessidades de
informações da organização.
• A análise de alternativas consiste na identificação e
avaliação de sistemas alternativos.
• Projeto trata da construção das especificações detalhadas
para o projeto selecionado. Essas especificações incluem o
projeto das interfaces, banco de dados, características
físicas do sistema: número, tipos e localizações das
estações de trabalho, hardware, cabeamento e dispositivos
de rede.
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Definições
• Desenvolvimento inclui o desenvolvimento ou aquisição
do software, a provável aquisição do hardware e o teste do
novo sistema.
• Implementação ocorre após o sistema ter passado
satisfatoriamente por testes de aceitação. O sistema é
transferido do ambiente de desenvolvimento para o
ambiente de produção. O sistema antigo (se existir) deve
migrar para o novo.
• Manutenção refere-se a todas as atividades relacionadas a
um sistema depois que ele é implementado. Deve incluir
atividades como: correção de software, a adição de novos
recursos, ...
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Desenvolvimento de sistemas
• Alternativas para o desenvolvimento de
sistemas:
–
–
–
–
–
Ciclo de vida clássico (em cascata)
Ciclo de vida semi-estruturado
Ciclo de vida estruturado
Prototipagem
Modelo espiral
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Ciclo de vida clássico
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Prototipagem
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Modelo espiral
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Modelo espiral
• Apresenta quatro importantes atividades representadas
pelos quatro quadrantes do modelo:
– 1. Planejamento: determinação dos objetivos, alternativas e
restrições;
– 2. Análise de riscos: análise de alternativas e
identificação/resolução dos riscos;
– 3. Engenharia: desenvolvimento do produto no “nível
seguinte”;
– 4. Avaliação feita pelo cliente: avaliação dos resultados da
engenharia.
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