Jornal da ASBIN Jornal da Asbin, jun/2014 Informativo da Associação dos Servidores da Agência Brasileira de Inteligência Brasília-DF Ano 4 /N° 27 PEC dos Magistrados é considerada discriminatória Associação dos Servidores da Abin luta por igualdade no serviço público No portal do Senado Federal, foi lançada pesquisa voltada ao cidadão sobre a proposta. A ASBIN convoca seus associados a votarem contra a PEC, por entender que o benefício garantido apenas a magistrados e membros do MP fere o princípio da isonomia. A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 63/2013 é considerada pela ASBIN e demais entidades como “ato discriminatório e segregador”, por beneficiar apenas um segmento. Entidades sindicais e associações lançaram um manifesto, mostrando contrariedade à PEC. 3 PARCERIA | Novas visitas estão programadas ASBIN recebe visita de representantes do Banco Alfa O superintendente Pedro Elias Dabbur, acompanhado do superintendente regional de Brasília, José Donisete Rosseto ao lado do presidente da ASBIN, Robson Vignoli. Crédito: ASBIN Durante a visita dos representantes do banco Alfa, o presidente da associação, Robson Vignoli agradeceu o apoio da instituição à Associação e agradeceu ao banco pelo atendimento no pedido de redução das taxas de juros. A conversa fluiu também sobre outras 2 novidades. Consultor legislativo visita ASBIN O Consultor Legislativo do Senado Federal para a área de Relações Exteriores e Defesa Nacional, Joanisval Brito Gonçalves, visitou a ASBIN, recentemente. O presidente da associação, Robson Vignoli, destacou como uma atitude inédita de valorização da atividade. 2 Agosto terá novos protestos de servidores públicos federais 3 ASBIN e entidades redigem manifesto contra PEC 63 5 Para o governo, a arrecadação não é vantagem - PEC 555 6 Presidente Dilma veta licença classista 8 Mudanças na aposentadoria e nas regras das pensionistas 8 SERVIDOR 2 | JORNAL DA ASBIN JUNHO/ 2014 - Ano 4 | Nº 27 BANCO ALFA | Conversas sobre parcerias nas áreas de eventos sociais e de esportes ASBIN recebe visita de representantes do Banco Alfa O presidente da ASBIN, Robson Vignoli recebeu, nesta quarta-feira (16), a visita do superintendente da área de grandes grupos São Paulo e investidor institucional do Banco Alfa, Pedro Elias Dabbur, acompanhado do superintendente regional de Brasília, José Donisete Rosseto em uma visita às instalações da Associação dos Servidores da Agência Brasileira de Inteligência (ASBIN), em Brasília. Durante a visita, os representantes do banco e o presidente da ASBIN conversaram sobre parcerias nas áreas de eventos sociais e de esportes. O presidente Robson Vignoli agradeceu o apoio da institui- Jornal da ASBIN Informativo da Associação dos Servidores da Agência Brasileira Presidente: Robson Vignoli Jornalista responsável: Ana Carolina Madeira SC—01554-JP Editoração: Ana Carolina Madeira Tiragem – 2 000 exemplares Periodicidade – Mensal Impressão – Cidade Gráfica e Editora End.: Setor Policial Sul Quadra1 Bloco W CEP 70610-200 Brasília—DF Tel.: 61 3445-1997/Fax.: 3445-8661 E-mail: [email protected]/Site: www.asbin.org.br As matérias assinadas por colaboradores não refletem, necessariamente, a posição da associação. Por motivo de espaço ou clareza poderão ser reduzidas. ção à Associação e agradeceu ao banco pelo atendimento do pedido de redução das taxas de juros. O superintendente regional de Brasília afirmou que Abin é um dos órgão de excelência, sem nenhum tipo problema junto a financeira. Donisete Rosseto assegurou que voltará a Brasília para um novo encontro, onde o presidente pretende apresentar um projeto de levar apoio aos filhos dos servidores atletas. O projeto é sem prejuízo escolar, como meio de benefícios de incentivo ao esporte, vão desde passagens aéreas, auxílio financeiro para compra O presidente da ASBIN ao lado entre o superintendente da área de grandes grupos São Paulo e investidor institucional do Banco Alfa, Pedro Elias Dabbur, e o superintendente regional de Brasília, Jose Donisete Rosseto de suplementos e equipamentos, entre outras novidades que estão sendo analisadas pela direção da ASBIN. BRASÍLIA | Atitude inédita de valorização à atividade de inteligência Consultor legislativo visita ASBIN O consultor Legislativo do Senado Federal para a área de Relações Exteriores e Defesa Nacional, Joanisval Brito Gonçalves, autor de vários livros, esteve em visita à ASBIN, quando foi recebido pelo presidente Robson Vignoli. O presidente agradeceu a visita, destacando a presença de Joanisval como uma atitude inédita de valorização da atividade de inteligência. Na conversa, falou-se sobre a importância para conhecer e discutir as demandas e os interesses dos profis- Consultor Legislativol, Joanisval Brito Gonçalves ao lado do presidente da ASBIN, Robson Vignoli. Crédito da Foto: ASBIN sionais da Agência. “Temos que valorizar a atividade de inteligência e de seus profissionais e, sobretudo, derrubar os preconceitos relacionados a essa área tão importante para a defesa do Estado, da sociedade e das instituições democráticas”, disse Joanisval. SERVIDOR 3 | JORNAL DA ASBIN JUNHO / 2014 - Ano 4 | Nº 27 PEC 63/2013| ASBIN endossa a luta por igualdade no serviço público PEC dos Magistrados é considerada discriminatória pela Associação dos Servidores da Abin Associação dos Servidores da Abin, junto com várias entidades, redigiram manifesto contrário à PEC A Associação dos Servidores da Abin, ASBIN, reunida com várias entidades assinou um manifesto contrário à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 63/2013. Além disso, a ASBIN convoca seus associados a votarem contra a também chamada de “PEC dos Magistrados”, PEC 63/2013. A entidade é contrária à PEC por entender que o benefício garantido apenas a magistrados e membros do MP fere o princípio da isonomia (que estabelece igualdade perante a lei). Segundo o manifesto, “a apresentação casuística e discriminatória da PEC 63/2013, representa a deliberada quebra do teto remuneratório do funcionalismo público, dando o recado a todos que para determinadas categorias não há limites” A “PEC dos Ma- MAIS PROTESTOS | A meta é infernizar a equipe econômica Agosto terá novos protestos O governo federal conseguiu barrar protestos e manifestações durante a Copa do Mundo, por meio de liminares. Juízes de tribunais superiores, alinhados com o Executivo, impuseram pesadas multas, que vão de R$ 100 mil a R$ 500 mil por dia às representações sindicais mais insistentes. Sindicatos prometem retornar às ruas, agora em- balados pelo descontentamento da população com a derrota humilhante do Brasil para a Alemanha. A meta é infernizar a equipe econômica da presidente Dilma Rousseff em agosto, quando será fechada a proposta de Orçamento da União para 2015. Mas o governo já avisou que não arredará pé. Fonte: Correio Braziliense/ Portal do Servidor Federal gistrados” estabelece adicional por tempo de serviço a magistrados e membros do Ministério Público, agora é alvo da opinião popular. Foi lançada, no portal do Senado Federal, uma pesquisa para saber como o cidadão analisa a proposta. A pesquisa pode ser acessada, bem como o texto da matéria. A manifestação contrária termina lembrando que, “todos os servidores públicos também merecem o reconhecimento pelo seu tempo de serviço, uma vez que todos tiveram esse direito retirado com a Emen- da Constitucional 19/98. Por que o devolver apenas a uns e a outros não?”. Emendas retiradas Conforme a Agência Senado, o senador Inácio Arruda (PCdoB/CE) apresentou uma emenda, estendendo os benefícios da PEC aos integrantes de outras carreiras que recebem por meio de subsídios. A iniciativa teve 29 assinaturas, número superior a 1/3 dos senadores (27), o suficiente para que a emenda fosse aceita. Dias depois, alguns deles retiraram suas assinaturas e a proposta se tornou inváli- SERVIDOR 4 | JORNAL DA ASBIN JUNHO / 2014 - Ano 4 | Nº 27 "PEC DOS MAGISTRADOS" | Pressão continua de ambos os lados da por não atender ao número mínimo de adesão. Servidores assinam manifesto Teresa Perosa/Época Cerca de 20 entidades que representam servidores públicos federais assinaram um manifesto que crítica o que chamam de “tratamento discriminatório” da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 63/2013, conhecida como PEC dos Magistrados, que restabelece o adicional salarial por tempo de serviço apenas aos membros da magistratura e do Ministério Público. O texto da PEC foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça do Senado em maio e segue para ser votado em Plenário. Segundo o manifesto, assinado pelas entidades sindicais representantes de procuradores da Fazenda, delegados policiais, servidores da Abin e do Itamaraty, dentre outros, a PEC estabelece o tratamento desigual dos servidores e quebra o teto salarial do funcionalismo público. Anteriormente, a senadora Lídice da Mata (PSB/BA), havia apresentado uma emenda de conteúdo semelhante, que foi retirada após a desistência da própria parlamentar, devido a pressões externas, mesmo com um número suficiente de assinaturas. Por outro lado, a pressão continua, com visitas de representantes da Magistratura e do Ministério Público ao presidente do Senado, Renan Calheiros. Eles pedem celeridade na tramitação da PEC. Parlamentares parecem estar com medo de serem “inimigos dos magistrados” em ano eleitoral. Cofres Públicos A PEC 63/2013 permite pagar às duas carreiras uma parcela mensal de 5% a 35% do subsídio a título de valorização por tempo de serviço. Além disso, assegura a contagem de tempo de exercício anterior em carreiras jurídicas. O presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), João Ricardo dos Santos Costa, afirmou à Agência Senado que há estudos demonstrando que o pagamento dos valores não provocará impacto significativo no Orçamento. Costa considera que a medida trará resultados positivos para a car- Querermos a Justiça sendo feita para todos reira. O governo é contrário à proposta por temer o impacto nas contas públicas e reivindicações similares de outras carreiras remuneradas por subsídio. E para o blogueiro Lauro Jardim, do site da revista Veja, “se o projeto voltar à pauta do Senado, vai passar, criando gastos de 3 bilhões de reais ao ano e 30 bilhões de reais, se for retroativo”. Tramitação De acordo com a Agência Senado, a PEC 63 foi aprovada pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) e já passou por três sessões de discussão em Plenário - faltam duas para a votação em primeiro turno. Segundo o blog da Veja, “Ricardo Lewandowski segue como principal entusiasta da medida, atuando entre os parlamentares pela aprovação da PEC no Senado”. O link da pesquisa é: www12.senado.gov.br/ ecidadania SERVIDOR 5 | JORNAL DA ASBIN JUNHO / 2014 - Ano 4 | Nº 27 "PEC DOS MAGISTRADOS" | Acesse o link do Senado abaixo e VOTE NÃO ASBIN e entidades pedem a rejeição da PEC 63 As entidades que subscrevem este manifesto indignam-se com o desprezo pela falta de tratamento isonômico e respeitoso com os demais servidores públicos na tramitação da PEC 63/2013, “PEC DOS MAGISTRADOS”, que alcançará somente parte dos agentes públicos. A proposta, se aprovada, permitirá o pagamento de uma parcela mensal por tempo de serviço a magistrados e membros do Ministério Público, inclusive retroativa, para ativos, aposentados e pensionistas. A apresentação casuística e discriminatória da PEC 63/2013, que tramita no Senado Federal, representa a deliberada quebra do teto remuneratório do funcionalismo público, dando o recado a todos que para determinadas categorias não há limites. Há uma evidente discriminação ao conjunto dos demais servidores, que de forma antidemocrática e polêmica é inserida no texto da Constituição Federal do Brasil. Absurdo! Na casa legislativa, onde o diálogo e as discussões devem, sempre, resguardar e garantir a tomada de decisões democráticas e justas, a PEC 63/2013 não pode ser utilizada como exem- plo de compromisso com o bom debate, porque não foi devidamente discutida. Não há absolutamente qualquer contribuição que se extraia da “PEC DOS MAGISTRADOS” que caminhe para o fortalecimento e otimização do Judiciário e do Ministério Público. O fruto dela será tão somente a consolidação de um ato discriminatório, segregador e consente com práticas distantes de um Brasil justo. Esqueceu-se de olhar para os lados, mas todos os servidores públicos também merecem o reconhecimento pelo seu tempo de serviço, uma vez que todos tiveram esse direito retirado com a Emenda Constitucional 19/98. Por que o devolver apenas a uns e a outros não? Assinam: FENAPRF – SINDEPO/DF – SINAIT – SINDIFISCO – ANFIP – SINPOL DF – FEIPOL – SINAL – APBC – ANPAF – ANPREV – COBRAPOL – ANAUNI – SINPROFAZ – ADEPOL – ADPF – ASBIN – SINDIRECEITA – FENAPEF – SINDILEGIS –SINTIFESgo – SINDITAMARATY – SINDCVM – SINDISUSEP. Acesse o link do Senado abaixo e VOTE NÃO a PEC 63/2013 http://www12.senado.gov.br/ecidadania TIRA DÚVIDAS / Ano eleitoral tem concurso? Ano eleitoral terá concursos públicos, sim Muitas pessoas ficam em dúvida se terá concurso em ano eleitoral, mas segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), os concursos podem ser realizados antes e depois das eleições. A Gazeta online publicou uma matéria com este assunto recentemente e nela afirma que, “a única mudança ocorre, conforme a legislação, na nomeação de candidatos aprovados, já que o artigo 73 da Lei das Eleições (9.504/97) restringe nomeação, contratação ou admissão do servidor público nos três meses antes do pleito e até a posse dos eleitos, que neste ano será de 5 de julho a 1º de janeiro de 2015”. A medida é apenas para as esferas de governo em que ocorre a eleição, mas podem ser nomeados, em qualquer época, os aprovados para cargos no Judiciário, no MP, nos Tribunais ou nos Conselhos de Contas e nos órgãos da Presidência da República ou serviços públicos essenciais e inadiáveis. SERVIDOR 6 | JORNAL DA ASBIN TABELA| Para o governo a arrecadação não é vantagem - Chega de Confisco PEC 555/2006 JUNHO / 2014 - Ano 4 | Nº 27 SERVIDOR 7 | JORNAL DA ASBIN JUNHO / 2014 - Ano 4 | Nº 27 GERAL 8 | JORNAL DA ASBIN JUNHO / 2014 - Ano 4 | Nº 27 LICENÇA CLASSISTA| Alegação de impacto financeiro Presidente Dilma veta licença classista datos previstos no dispositivo” e que “o impacto financeiro estimado seria de R$ 147,4 milhões anuais”. A presidente Dilma Rousseff vetou, conforme mensagem 166/2014, publicada no Diário Oficial da União de 20 de junho, o dispositivo da Lei 12.998/2014, oriunda da MP 632/2013, que tratava da liberação, com ônus para a União, de dirigentes de sindicais e associais profissionais. Na exposição de motivos que levou ao veto, assinada pelos ministérios do Planejamento, Fazenda, Justiça e AdvocaciaGeral da União, alegava que “a alteração garantiria de forma indiscriminadamente ampla a remuneração, paga pela União, a todos os servidores licenciados para o desempenho dos man- Registre-se que o texto da emenda que ensejou a redação do art. 92 do Projeto de Lei de Conversão, vetado pela presidente, era de autoria do líder do PT na Câmara, Deputado Vicentinho (SP). Diante da situação, não resta outra alternativa às entidades senão atuar junto ao Congresso Nacional para a derrubada do veto, já que a maioria absoluta dos Estados brasileiros já liberam os titulares de mandato classista com ônus para os órgãos de origem do servidor. Quando o veto chega ao Senado, após ser administrativamente preparado, o presidente do Senado remete ao presidente da Câmara ofício solicitando a indicação de 3 deputados para comporem a comissão mista que irá analisar o veto e preparar seu relatório. Posteriormente, o presidente do Senado indica 3 senadores. Essa comissão mista, então, é composta por 3 deputados e 3 senadores e tem o prazo de 20 di- as para apresentar seu relatório. O Congresso Nacional terá 30 dias para apreciar o veto, antes que este venha a sobrestar as votações do plenário. Fonte: APBC GOVERNO | Mudanças na aposentadoria e nas pensões Dilma quer cortar a aposentadoria das viúvas O Partido da Causa Operaria denuncia uma manobra do governo Dilma que prejudicaria as aposentadorias de mulheres viúvas. “Depois de anunciar que irá aumentar a idade mínima para a aposentadoria, o governo Dilma prepara outro ataque contra a população, principalmente contra as mulheres. Nos próximos dias será aberta uma discussão dentro do governo para estabelecer novas regras para pensões por morte. A proposta do governo pretende englobar tanto o setor público co- Crédito: Midia Latina.com mo privado. A articulação para a aprovação deste ataque aos trabalhadores está sendo feita entre os ministros da Previdência, Garibaldi Alves e da Fazenda, Guido Mantega. Eles pretendem apresentar a mudança por meio de uma lei ordinária, o que necessitaria apenas de uma vitória por maioria simples no Congresso Nacional. FONTE: gcmpereirauna.blogspot.com