Maria do Socorro de Sousa Doutoranda em Saúde Coletiva Márcia Maria Tavares Machado Profa. Dra. Orientadora Associação do IES AMPLA – AA / UFC/UECE/UNIFOR Atividades sobre Atenção Básica em Saúde favoreceram o diálogo entre educação e saúde: 1. Com o grupo de professores responsáveis pela disciplina Atenção Básicas em Saúde I, na reestruturação do Plano de Curso. 2. Um serviço no Núcleo de Desenvolvimento da Formação Médica para analisar a disciplina longitudinal Atenção Básica em Saúde ouvindo os alunos e os professores. Relatar como a Atenção Básica em Saúde e as práticas de formação médicas transformaram-se, de forma significativa, em objeto de estudo em um programa de Doutorado em Saúde Coletiva. As atividades realizadas nos últimos dez anos na saúde se desenvolveram a partir da concepção de pesquisa como princípio educativo. Os relatórios têm como foco as temáticas: Formação, Gestão e Serviços, que ainda é um desafio relacionar, porque aprendemos muito bem a separar. O pensamento é disjuntivo e, além disso, redutor. Para problemas complexos, buscam-se soluções também complexas, lançando mão de uma lógica de pensamento complexo capaz de ligar e conferir um caráter de tecido. (Morin, 1996) Por isto avaliar se a Atenção Básica em Saúde é ou não tecida com o entrelaçamento entre formação médica, serviço e gestão, mostrou-se um campo de estudo e emergência para realimentar o Sistema Único de Saúde. A experiência de trabalho trouxe um grande significado em relação ao limite do campo temático, tornando-se evidente o desejo de desenvolver uma pesquisa qualitativa no Programa de Doutorado em Saúde Coletiva, vislumbrando a possibilidade de incluir a avaliação como parte integrante do planejamento no processo de formação. A pesquisa está em andamento e cada vez mais é percebida que a validade desta trajetória já percorrida só se dará se a partir dos dados já existentes forem produzidos outros dados, que ao serem interligados numa rede de significado possam contribuir com a fortificação do Sistema Único de Saúde, vitalizando a Atenção Básica tecida com o entrelaçamento da formação, gestão e serviço. BÓGUS, C. M.; AKERMAN, M.; MENDES, R. Avaliação participativa em promoção da saúde: reflexões teórico-metodológicas. In: Avaliação qualitativa de programas de saúde: enfoques emergentes. Petrópolis, RJ: Vozes, 2006. BOSI, M. L. M; MERCADO, F. J. (orgs.) Pesquisa qualitativa de serviços de saúde. Petrópolis, RJ: Vozes, 2006. BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política Nacional de Atenção Básica. Brasília: Ministério da Saúde, 2006. _________. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação em Enfermagem, Medicinas e Nutrição 2001. _______. Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Departamento de Gestão e da Educação na Saúde. Política de Educação e Desenvolvimento para o SUS; Caminhos para a Educação Permanente em Saúde; Pólos de Educação Permanente em Saúde. Ministério da Saúde, 2003. GASTALDO, D. M.; HITO, P. D. Avaliação participativa do atendimento de enfermagem em uma unidade de tratamento intensivo na Espanha: da reflexão à mudança nas práticas do tratamento. In: Avaliação qualitativa de programas de saúde: enfoques emergentes. Petrópolis, RJ: Vozes, 2006. GIOVANELLA,L.; MENDONÇA,M.H.M.de. Atenção primária a saúde. In: Organizações políticas e sistema de saúde no Brasil. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2008. MORIN, E. A noção de sujeito. In: Novos Paradigmas, cultura e subjetividade. Porto alegre: Artes Médicas, 1996. _________. Epistemologia da complexidade. In: Novos Paradigmas, cultura e subjetividade. Porto alegre: Artes Médicas, 1996. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política Nacional de Atenção Básica. Brasília: Ministério da Saúde, 2006.