Sistema de Pagamentos Brasileiro – SPB Sistema Especial de Liquidação e de Custódia - SELIC Selma Santos Agosto/2012 Agenda 1. Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) Conceito Integração dos pagamentos entre Banco Central e agentes bancários e não bancários Sistema de Transferência de Reservas (STR) A contaA “Reservas Bancárias” Objetivos do sistema de pagamentos O que levou o Banco Central a reestruturar o SPB Estrutura do Sistema de Pagamentos Brasileiro Rede do Sistema Financeiro Nacional (rede do Bacen) Mensageria - estrutura Fontes de risco em sistemas de pagamentos Mecanismos de gerenciamento de riscos em sistemas de pagamentos Função do Banco Central em sistema de pagamentos Modelos de sistemas de liquidação 1. 2.Selic no contexto do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) 2012 Principais conceitos Módulos complementares Visão de riscos Mecanismos para prover liquidez ao mercado Participante, cliente, conta e título Títulos públicos federais Estatística de processamento no Selic Mecanismos de segurança Aspectos operacionais Meta para a Taxa Selic Taxa Selic Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) e o Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (SELIC) SISTEMA DE PAGAMENTOS BRASILEIRO SISTEMA DE PAGAMENTOS BRASILEIRO 3 Sistema de Pagamentos Conceito: É o conjunto de procedimentos, regras, instrumentos e sistemas operacionais integrados que são utilizados para transferir fundos do pagador para o recebedor e, assim, encerrar uma obrigação. Sistema de Pagamentos Economia de mercado Agente Pagador Agente Recebedor A movimentação de fundos em decorrência dos atos produzidos pelo movimento da economia requer a integração dos procedimentos, regras, instrumentos e sistemas operacionais, aqui denominados de “sistemas de pagamentos”. Sistema de Pagamentos Integração dos pagamentos entre Banco Central e agentes bancários e não bancários SISTEMA DE PAGAMENTOS Agentes nãobancários BANCO BANCO CENTRAL Reduzir significativamente riscos e manter o Sistema Financeiro Nacional entre os mais modernos do mundo – seguro, eficiente, ágil e transparente. SISTEMA DE TRANSFERÊNCIA DE RESERVAS - STR 1. O QUE É? Sistema de transferência de fundos com liquidação bruta em tempo real (LBTR) operado pelo BACEN, que funciona com base em ordens de crédito, isto é, somente o titular da conta a ser debitada pode emitir a ordem de transferência de fundos. Foi criado pela Circular 3.100, de 28/3/2002 2. IMPORTÂNCIA: Liquidação de operações interbancárias realizadas nos mercados monetário, cambial e de capitais, incluindo a liquidação de resultados líquidos apurados em sistemas de compensação e liquidação operados por terceiros. 3. OPERAÇÃO É FINAL (IRREVOGÁVEL E INCONDICIONAL): A operação se torna final após os correspondentes lançamentos nas contas de liquidação (conta Reservas Bancárias, conta de Liquidação e Conta Única do Tesouro Nacional e a respectiva sensibilização). 4. ORDENS DE TRANSFERÊNCIA: - são processadas por meio de ordens de crédito; - emitidas em nome próprio ou por conta de terceiros; - limite: R$5.000,00. Sistema de Pagamentos Conta “Reservas Bancárias” Diariamente são realizadas transferências, mediante utilização de: 1. Papel-moeda; 2. Ordens de pagamentos, por meio de: cheques; cartões de crédito; transferências eletrônicas; Doc´s À exceção da utilização do papel–moeda, os demais meios são processados por meio de transferências interbancárias. As transferências interbancárias são liquidadas na conta “Reservas Bancárias” dos agentes envolvidos. Sistema de Pagamentos OBJETIVOS DO SISTEMA DE PAGAMENTOS: 1. Aumentar a eficácia no fornecimento de serviços adequados às necessidades dos agentes de mercado: - diminuição do float* gerado entre a contratação e a liquidação da operação; - redução de custos. Diminuição do float + redução de custos = melhor desempenho das atividades econômicas (*) é o tempo em que os recursos permanecem à disposição de alguém (banqueiro), sem remuneração. 2. Reduzir a possibilidade de perdas antes que o pagamento se torne final. Diminuição do RISCO existente entre a transferência de fundos entre as contas “Reservas Bancárias” dos agentes envolvidos e a tradição do bem ou do ativo = maior estabilidade do mercado financeiro. SISTEMA DE PAGAMENTOS O que levou o Banco Central a reestruturar o SPB: ANTERIORMENTE à implantação do SPB: a) a ausência de mecanismos adequados de gerência de riscos podia tornar o Banco Central refém do risco sistêmico; b) na ocorrência de eventos de saque “a descoberto” na conta “Reservas Bancárias”, existia o dilema: Devolver os lançamentos a descoberto? Fornecer liquidez? 10 BANCO CENTRAL SELIC Tempo real MERCADO FINANCEIRO BM&FBOVESPA BANCOS COMPE CETIP (LDL) (LDL/LBTR) (transferência de títulos) BM&F Derivativos (LDL) RSFN STR Rede do Sistema Financeiro Nacional (Rede do Bacen) Tempo real (transferência de financeiro) Conta Reservas Bancárias Conta de Liquidação BM&F Câmbio (LDL) BM&F Ativos (LDL) CIP REDESCONTO SITRAF SILOC CBLC (LDL/LBTR) (LDL) (LDL/LBTR) ESTRUTURA DO SISTEMA DE PAGAMENTOS BRASILEIRO CETIP SELIC DESCRIÇÃO Si s te ma Es pe ci a l de Li qui - BM&FBOVESPA SISTEMA BM&F Ati vos da çã o e de Cus tódi a O QUE REGISTRA Títul os públ i cos fe de ra i s STATUS Ce ntra l de pos i tá ri a Títul os públ i cos fe de ra i s e pri Cetip S/A -Mercados organizados va dos de re nda fi xa , va l ore s mo- Câ ma ra bi l i á ri os e de ri va ti vos de ba l cã o Ope ra çõe s com títul os públ i cos e Câ ma ra me rca do de ba l cã o tra di ci ona l BM&F De ri va ti vos Contra tos à vi s ta , a te rmo,futuros , opçõe s e s wa ps ne goci a dos na Câ ma ra BM&F Bove s pa BM&F Câ mbi o Ope ra çõe s que e nvol ve m o dól a r Câ ma ra a me ri ca no e a l i qui da çã o é D+2 CBLC BM&F Bove s pa , Bol s a de Va - Ope ra çõe s re a l i za da s nos me rca dos l ore s , Me rca dori a e Futuros da BM&F Bove s pa e s e gme ntos Bove s pa (à vi s ta , de ri va ti vos ,ba l cã o Câ ma ra CIP orga ni za do, re nda fi xa , e tc. Câ ma ra I nte rba ncá ri a de Pa ga me ntos SILOC: Va l ore s a ba i xo de R$5.000,00 SITRAF: TED Câ ma ra REDE DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL - RSFN • Base legal: Circular 3.555, de 10 de agosto de 2011 • Estrutura de comunicação de dados implementada com tecnologia de rede; • Finalidade: suportar o tráfego de mensagens, realizado entre: I – O Banco Central do Brasil. II – a Secretaria do Tesouro Nacional III – as instituições detentoras de conta “Reservas Bancárias” IV – as câmaras e os prestadores de serviço de compensação de liquidação titulares de “Conta de Liquidação” no Banco Central do Brasil; e V – outras instituições ou entidades, a critério do Banco Central do Brasil, tendo em vista a segurança e a eficiência do Sistema Financeiro Nacional. PROVEDOR 1 Rede IP Multiserviços BANCO BANCO CENTRAL TESOURO NACIONAL PROVEDOR 2 Rede IP Multiserviços CÂMARA 13 MENSAGERIA 14 ESTRUTURA DA MENSAGEM 1 2 3 4 1 – NUOp – número único de operação, cuja regra de formação é a seguinte: IIIIIIIIAAAAMMDDSSSSSSS, onde I = ISPB do emissor, A = ano, M = mês, D = dia e S = seqüencial. 2 – Campo: composto por tags e conteúdo, o campo está associado a um Tipo, o Tipo define o formato e o tamanho permitido para o campo. Vários campos podem estar associados a um mesmo Tipo, por exemplo, os campos “Valor Lançamento” e “Valor Financeiro” estão associados ao Tipo “valor”, cujo formato é “numérico” e o tamanho é 17,02. 3 - Tag: é uma informação a respeito do dado (conteúdo do campo), é um metadado. 4 – Domínio válido para o campo “Finalidade Cliente”. Sistema de Pagamentos FONTES DE RISCO EM SISTEMA DE PAGAMENTOS: 1. LAG DE LIQUIDAÇÃO: - defasagem entre a contratação e a liquidação da operação; - o lag cria a possibilidade de a contraparte tornar-se inadimplente ou insolvente ANTES de a liquidação financeira ocorrer; - pode levar ao risco de liquidação: - risco de crédito; e - risco de liquidez. 2. REVOGABILIDADE E CONDICIONALIDADE DO PAGAMENTO: - é, também, uma importante fonte de risco; - incerteza é eliminada pelo princípio do FINALITY; Assim: - o risco de crédito e o risco de liquidez podem levar ao RISCO SISTÊMICO, ou seja, o descumprimento de obrigação de pagamento, por parte de um dos agentes pode implicar novas insolvências, ocasionando uma forte reação em cadeia e conduzindo à desestabilização de todo o sistema financeiro. Sistema de Pagamentos MECANISMOS DE GERENCIAMENTO DE RISCOS EM SISTEMAS DE PAGAMENTOS: Existem três tipos de riscos a que os participantes do sistema de pagamentos podem vir a ficar expostos: RISCO LEGAL: risco decorrente de base legal frágil, especialmente no que diz respeito a contratos, direitos e outras garantias; RISCO OPERACIONAL: risco decorrente de falha humana, de sistemas ou inadequações em processos. Formas para mitigar a possibilidade de risco operacional: automatização de processos; eliminação/redução de interferências manuais; Utilização de processamento contínuo (Straight Through Processing – STP) RISCO FINANCEIRO: risco decorrente de problemas de crédito e/ou de liquidez. Pode ser: Risco de crédito Risco de liquidez Sistema de Pagamentos RISCO DE CRÉDITO: - caracteriza-se pela FALHA da contraparte na transferência de fundos para a liquidação do pagamento; - geralmente associado à INSOLVÊNCIA da contraparte que é responsável pela transferência de fundos; RISCO DE LIQUIDEZ: - caracteriza-se pelo ATRASO no recebimento de fundos para liquidação de pagamento na data aprazada; - em conseqüência, o recebedor precisa se financiar em mercado para cobrir seu desequilíbrio e não causar uma crise de falta de confiança em sua instituição. Assim: - o risco de crédito e o risco de liquidez podem levar ao RISCO SISTÊMICO, ou seja, o descumprimento de obrigação de pagamento, por parte de um dos agentes pode implicar novas insolvências, ocasionando uma forte reação em cadeia e conduzindo à desestabilização de todo o sistema financeiro. SISTEMA DE PAGAMENTOS FUNÇÃO DO BANCO CENTRAL NO SISTEMA DE PAGAMENTOS: a) zelar pelo bom funcionamento e pela integridade do sistema financeiro; b) manter elevado e eficiente o nível de supervisão bancária; c) aprimorar constantemente os mecanismos de administração de riscos; d) manter ativo e eficiente o sistema de pagamentos implementado, como forma de exercer melhor controle sobre a gerência de liquidez do mercado de reservas. 19 SISTEMA DE PAGAMENTOS Modelos de sistemas de liquidação: 1- Entrega contra Pagamento (DVP): Liberação de ativos contra liquidação financeira, de forma simultânea, eliminando o risco de principal nas transações de títulos e valores mobiliários; 2- Pagamento contra Pagamento(PVP): Liberação de moeda estrangeira contra liquidação financeira, em moeda local, de forma simultânea, eliminando o risco de principal nas transações de câmbio. Classificação de acordo com o conceito sob o qual operam: 1. Liquidação diferida por valores líquidos (LDL) Várias transações entre as contrapartes são liquidadas em bases líquidas, em horário previamente estabelecido. 2. Liquidação por valor bruto em tempo real (LBTR) As transações entre as contrapartes são liquidadas uma a uma, pelo seu valor bruto, em tempo real. 20 SISTEMA DE PAGAMENTOS Modelos de liquidação em entrega contra pagamento (ECP) Modelo Como ocorre Descrição Título: forma bruta A transferência de títulos e a liquidação financeira DVP-1 Financeiro: forma bruta ocorrem de forma simultânea (operações liquidadas uma a uma pelo seu valor bruto em tempo real). Título: forma bruta A transferência de títulos ocorre de forma imediata DVP-2 Financeiro: forma líquida e a liquidação financeira ocorre de forma defasada, pelo seu valor líquido. Título: forma líquida A transferência de títulos e a liquidação financeira DVP-3 Financeiro: forma líquida ocorrem de forma defasada, pelo seu valor líquido. 21 O SELIC NO CONTEXTO DO SISTEMA DE PAGAMENTOS BRASILEIRO 22 PRINCIPAIS CONCEITOS DEFINIÇÃO: - sistema informatizado que se destina à custódia de títulos escriturais de emissão do Tesouro Nacional bem como ao registro e à liquidação de operações com os referidos títulos. - Depositária central dos títulos públicos no Brasil. ADMINISTRAÇÃO: - Competência exclusiva do BACEN - Operado em parceria com a Anbima. CRIAÇÃO: criado como sistema eletrônico de teleprocessamento em 14/11/1979; MODELO DE FUNCIONAMENTO: - entrega contra pagamento (conceito DVP-1): - modalidade LBTR (transferências de títulos e de fundos ocorrem de forma simultânea,operação por operação, pelo seu valor bruto em tempo real); LIQUIDAÇÃO: D+0 e D+n (operações a termo) 23 PRINCIPAIS CONCEITOS Prudencial, ou seja: - expede normas reguladoras da conduta dos participantes; e - impõe limites à atuação dos participantes. MODELO DE REGULAÇÃO: BASE LEGAL: - Circular 3.587, de 26/3/2012 (BCB), disponível www.bcb.gov.br - Legislação - Manual do Usuário do Selic (MUS): www.bcb.gov.br - Economia e Finanças – Selic – Mercado de Títulos Públicos - Documentação MERCADO DE BALCÃO ORGANIZADO OBJETO: TÍTULOS PÚBLICOS FEDERAIS DESMATERIALIZAÇÃO: os TPF são desmaterializados desde 1978 TÍTULO PÚBLICO NÃO É VALOR MOBILIÁRIO MÉTODO UTILIZADO PARA O REGISTRO DOS TÍTULOS: Full disclosure (principal matriz regulatória do mercado de capitais no Brasil): - Relatórios de movimentação e de custódia são disponibilizados diariamente; Individualização de contas (fundos, seguradoras, pessoa jurídica financeira, etc): transparência; preços mínimo, médio e máximo dos títulos são divulgados diariamente; preços da 550 (preço defensivo) para os títulos são divulgados diariamente. 24 PRINCIPAIS CONCEITOS NEGOCIAL BACEN/SELIC - LBTR; - Liquidação das operações: a) uma a uma, pelo seu valor bruto, em tempo real b) finais e irrevogáveis TECNOLÓGICO - Renovação parque computacional - Procedimentos de contingência MÓDULOS COMPLEMENTARES DO SELIC Além do sistema de custódia e do registro e liquidação de operações, integram o Selic os seguintes módulos: a) Oferta Pública (Ofpub); b) Oferta a Dealers (Ofdealers); c) Lastro de Operações Compromissadas (Lastro); e d) Negociação Eletrônica de Títulos (Negociação).(*) (*) novidade trazida pela Circ. 3.587, de 26/3/2012, a ser implementada oportunamente. 26 VISÃO DE RISCOS 1. RISCO DE LIQUIDEZ: BAIXO RISCO. Algumas “facilities” foram implementadas para mitigar a possibilidade de risco de liquidez: 1.1 – Operações associadas; 1.2 – Operações conjugadas; 1.3 – Operação de redesconto intradia a custo zero; 1.4 – Operação compromissada intradia. 2. RISCO DE CONTRAPARTE: INEXISTE, pois o Selic não é contraparte central. 3. RISCO ASSOCIADO AO PAGAMENTO DE EVENTOS DO TESOURO: BAIXO RISCO 3.1 – débito direto na conta do emissor e crédito direto à conta Reservas Bancárias do participante; 3.2 – o participante é informado sobre o pagamento de eventos do dia, na abertura do sistema. 4. RISCO OPERACIONAL: BAIXO RISCO – Avaliação periódica dos controles internos 4.1 – títulos desmaterializados desde 1978; 4.2 – Auditoria Interna (AUDIT): avaliação e recomendação de melhoria dos controles internos; 4.3 – Auditoria Independente (KPMG): avaliação dos controles internos semestralmente; 4.4 – Deloitte Touche Tohmatsu: verificar adequação do sistema às regras do SPB; 4.5 – Secretaria Federal de Controles Internos – auditoria anual: gerar o Relatório de Administração; 4.6 – Tribunal de Contas da União – para fazer o Relatório de prestação de contas ao Presidente, de acordo com o art. 71, II, da Constituição Federal. 27 VISÃO DE RISCOS TIPO OPERACIONAL LEGAL FINANCEIRO PRINCIPAIS RISCOS QUE PODEM SURGIR NO SPB O QUE É? É o risco de perdas resultantes de falha ou inadequação em processos, pessoal ou nos sistemas internos ou em eventos externos É o risco de perda decorrente de base legal que não esteja bem fundamentada, ou seja, não condizente com o funcionamento dos sistemas de liquidação de títulos, principalmente no que tange a contratos, direitos e outras garantias. RISCO DE CRÉDITO: É o risco de que uma das contrapartes não liquide a obrigação contratada pelo seu valor total, no vencimento da mesma ou posteriormente. Inclui-se aí o risco de perda de receitas não realizadas de contratos não-liquidados com o inadimplente (isto é o risco de reposição) e também ao risco de perda de títulos entregues ou de pagamentos efetuados à contraparte inadimplente, antes da constatação da inadimplência (isto é o risco de principal). RISCO DE LIQUIDEZ: É o risco de que uma contraparte não liquide uma obrigação pelo seu valor total no vencimento, mas em alguma data futura não determinada. MECANISMOS PARA PROVER LIQUIDEZ AO MERCADO 1.Operação de redesconto intradia a custo zero 2. Operação compromissada intradia 3. Operações associadas 4. Pendência de títulos 5. Operação de corretagem 6. Operações conjugadas 29 PARTICIPANTE 30 PARTICIPANTE E DEPARTAMENTOS Participante BC/Demab Operador do cadastro Departamento-padrão Supervisor do cadastro Administrador Departamento A conta 1 Departamento C Instituição solicita cadastramento no Selic Departamento B cria departamentos PARTICIPANTE BANCO CENTRAL TESOURO NACIONAL PARTICIPANTES BANCOS, CAIXA ECONÔMICA, CORRETORAS E DISTRIBUIDORAS DEMAIS INSTITUIÇÕES AUTORIZADAS A FUNCIONAR PELO BANCO CENTRAL OUTRAS INSTITUIÇÕES A CRITÉRIO DO ADMINISTRADOR DO SELIC 32 PARTICIPANTE CLASSIFICAÇÃO DOS PARTICIPANTES PARTICIPANTE LIQUIDANTE LIQUIDAÇÃO Conta RESERVAS BANCÁRIAS Conta DE LIQUIDAÇÃO NÃOLIQUIDANTE LIQUIDAÇÃO BANCO PARTICIPANTE LIQUIDANTE-PADRÃO: O não liquidante deve, necessariamente, eleger um LIQUIDANTE-PADRÃO, por intermédio do qual serão liquidadas as operações de: (a) pagamento de juros, amortizações e resgates (b) recompras/revendas do dia em que os títulos objeto dessas operações estiverem vencendo. O LIQUIDANTE-PADRÃO pode ser trocado, nas seguintes hipóteses: 1 – Iniciativa do não liquidante: comunicação ao Administrador do Selic com antecedência mínima de 1 dia útil. 2 – Iniciativa do liquidante padrão: comunicação com antecedência mínima de 10 dias úteis. PARTICIPANTE IDENTIFICAÇÃO DO PARTICIPANTE NO SELIC IDENTIFICAÇÃO: o participante será assim identificado: Codificação código numérico de 8 posições Iselic Gerado a partir do ISPB ou do CNPJ 35 PARTICIPANTE BANCO BRADESCO S/A Identificação: CNPJ: 60.746.948/0001-12 Iselic: 60746948 ISPB : 60746948 00270000-5 Custódia Normal Livre movimentação (Conta Padrão) 00270003-6 Custódia Normal Até o vencimento 00270069-6 Corretagem 00270200-3 Custódia Especial Selic Aumento/constituição capital 00270600-9 Custódia Normal Compulsório depósito a prazo 00270900-6 Custódia Especial Selic Enquadramento patrimônio Liquido 00271000-4 Custódia Normal Cessão Fiduciária SEM Interveniência 00271100-3 Custódia Normal Depósito exigibilidade adicional 00272300-0 Custódia Normal Poupança vinculada 00273300-9 Custódia Normal Direcionamento de poupança 11270540-8 Custódia Normal Garantia 26580030-8 Custódia Especial Selic Por conta e ordem 71330030-7 Custódia Especial Selic Por conta e ordem 71680030-1 Custódia Especial Selic Por conta e ordem 72100030-9 Custódia Especial Selic Por conta e ordem 72830030-1 Custódia Especial Selic Por conta e ordem 79760030-2 Custódia Especial Selic Por conta e ordem CLIENTES Conta Sintética (ou conta omnibus) Conta Individualizada CLIENTE Participante Operador do cadastro Departamento-padrão cria cliente [CPF] [nome] Cliente Maria LEGENDA Usuários (Logon) Administrador criar cliente [CNPJ] Departamento Alfa conta 1 Departamento Beta Receita Federal Supervisor do cadastro Departamento Gama Cliente Fundo ABC [nome] Receita Federal 38 Inicio da Ação CLIENTE 1 – Quem será considerado “CLIENTE”: 1.1 – Fundos mútuos, fundos de investimento e congêneres 1.2 – Seguradoras e resseguradoras locais 1.3 – Entidades abertas e fechadas de previdência complementar 1.4 – Operadoras de planos de assistência à saúde 1.5 – Sociedades de capitalização 1.6 – Administradora de consórcio 2 – Como o CLIENTE será identificado: Código numérico de 8 posições gerado pelo sistema 00900011-7 - ICliente Exemplos de CLIENTES DO BCO BRADESCO BBI Custódia Normal Livre movimentação Pessoa física - [Conta Sintética] 00900012-4 – Custódia Normal Livre Movimentação-Pessoa Jur. Não-Financeira-[Conta Sintética] 00900046-1 – Fundo não classificado nos tipos 024,025,026 e 255- Livre Movimentação 39 CONTA 40 FUNÇÃO DA CONTA Custódia TIPO DE CUSTÓDIA CONTA Normal Livre Movimentação DESTINAÇÃO Até o Vencimento Disponível para Venda Poupança Vinculada Direcionamento de Poupança Especial Órgão Regulador Consórcio Contemplado Depósito Exigibilidade Adicional Garantia [Beneficiário] Compulsório Depósito a Prazo Emissão Garantia Empréstimo Moeda Estrangeira (3622) Garantia Empréstimo Moeda Estrangeira (3672) Ativos Garantidores Liquidação Especial Interveniente Cessão fiduciária com interveniente Corretagem Especial Selic Por conta e ordem [Juízo] Aumento/Constituição de Capital Especial Câmara Depósito [Câmara] Garantia [Câmara] Fundo Mutualizado Enquadramento Patrimônio Líquido Patrimônio Especial 41 CONTA PATRIMÔNIO GARANTIA CÂMARAS FUNDO MUTUALIZADO PATRIMÔNIO ESPECIAL DEPÓSITO (*) (*) Somente detidas pela Câmara de Ativos LIQUIDAÇÃO DE TÍTULOS (*) 42 CONTA NOME : BM&F Bovespa - Ativos / Brad CNPJ : 09.346.601/0001-25 ISPB : 49334758 ISELIC: 49334758 CONTAS DA CÂMARA DE ATIVOS – BM&F ATIVOS 92000090-8 – Custódia Normal Livre movimentação (Conta Padrão) 92009090-9 – Custódia Especial Selic Patrimônio especial 92009190-8 – Custódia Especial Câmara Fundo Mutualizado 92009290-7 – Liquidação Títulos Públicos Federais - Títulos de Renda Fixa - 44 ALGUMAS INFORMAÇÕES 1. Emissor: Tesouro Nacional 2. Características: Lei 10.179, de 6/2/2001; e Decreto 3.859, de 4/7/2001 3. Possibilidade de stripping e de resgate antecipado Separate Trading of Registered Interest and Principal of Securities (STRIPS). 4. Código ISIN Título LTN 100000 LTN 100000 LFT 210100 LFT 210100 (ISIN: International Standard Identification Number) Vencimento 01/07/2009 01/10/2009 17/06/2009 16/09/2009 Data Base 05/04/2007 06/07/2007 01/07/2000 01/07/2000 Emissão 05/04/2007 06/07/2007 07/07/2006 20/04/2005 Prazo 818 818 1076 1610 Taxa 0.000000 0.000000 0.000000 0.000000 Código ISIN BRSTNCLTN665 BRSTNCLTN681 BRSTNCLF1QF9 BRSTNCLF1QB8 45 TÍTULOS PÚBLICOS FEDERAIS Os títulos da dívida pública são emitidos com as seguintes finalidades: 1. Financiar o déficit orçamentário 2. Refinanciar a dívida pública 3. Realizar operações com fins definidos em lei. 46 COMO OS TÍTULOS PÚBLICOS ENTRAM EM CIRCULAÇÃO OFERTA PÚBLICA COMPETITIVA Forma mais comum Fins definidos em lei (em operações com autarquias, fundações, empresas públicas ou sociedades de economia mista COLOCAÇÃO DIRETA TESOURO NACIONAL 1.PROEX 2. Troca por Brazil Investment Bonds - BIB Projetos de incentivo ao setor audiovisual brasileiro e doações ao Fundo Nacional de Cultura - FNC TESOURO DIRETO (pessoa física) QUEM PODE ADQUIRIR TÍTULO PÚBLICO QUEM PODE ADQUIRIR FORMAS DE AQUISIÇÃO Mercados Prim ário Tipo de participante Po r meio Po r meio :b anco s,co r r e- (só pessoa ment e de IF t o r as e d ist r ib uid o r as física) Distribuidoras de títudos Fundos de investim ento - Clientes - pessoa física - Corretoras de títulos Clientes - pessoa jurídica Tesouro Direto D ir et a Bancos Secundário ESTATÍSTICA DE PROCESSAMENTO NO SELIC 49 ESTATÍSTICA DE PARTICIPANTES E DE CLIENTES - SETEMBRO DE 2011 (FINAL DO MÊS) Bancos residentes Corretoras e Distribuidoras residentes 177 186 Fundos de pensão, seguradoras, resseguradoras e sociedades de Capitalização residentes 504 Fundos de investimento residentes 8.409 Outros tipos de residentes Não residentes 519 Total = 9.921 Selic é o principal depositário da Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) no Brasil. Selic custodia 99% da DPMFi em poder do público. O 1% restante está custodiado na Cetip. Total da DPMFi em fevereiro de 2012 (final do mês) = R$1.734,6 bilhões 126 ESTATÍSTICA DE PROCESSAMENTO (MÉDIA DIÁRIA EM SET/2011) Total Tipos de transações Compromissada intradia Número de transações R$ milhões Selic Câmara R$ milhões R$ milhões 22 2.911 2.911 - 5.316 506.049 506.049 - Compromissada de mais de um dia útil (COM livre movimentação) 9 181 181 - Compromissada de mais de um dia útil (SEM livre movimentação) 43 6.700 6.700 - 2.047 16.146 16.136 10 Compromissada overnight Definitiva Observação: A tabela acima não inclui as atuações do Banco Central e do Tesouro Nacional. ESTATÍSTICA DE PROCESSAMENTO Observação: O gráfico acima considera apenas os títulos em poder do público (não inclui a carteira do Banco Central e do Tesouro Nacional). ESTATÍSTICA DE PROCESSAMENTO CUSTÓDIA CONTAS TRANSAÇÕES 505 Tipos de títulos 22.570 9.920 Média diária Referência: Fevereiro de 2012 ESTATÍSTICA DE PROCESSAMENTO DÍVIDA PÚBLICA MOBILIÁRIA FEDERAL INTERNA EM PODER DO PÚBLICO POR TIPO DE RENTABILIDADE Month Fixed rate Selic rate Price index Exchange rate TR R$ billion Total Others February/10 423.01 30.27% 526.40 37.66% 421.43 30.15% 10.28 0.74% 16.54 1.18% - 0.00% 1,397.66 100.00% March/10 441.59 31.53% 500.46 35.74% 431.66 30.82% 10.08 0.72% 16.59 1.18% - 0.00% 1,400.38 100.00% April/10 491.59 32.93% 536.70 35.95% 439.05 29.41% 9.61 0.64% 15.96 1.07% - 0.00% 1,492.91 100.00% May/10 511.31 33.65% 542.56 35.70% 439.62 28.93% 10.08 0.66% 15.99 1.05% - 0.00% 1,519.56 100.00% June/10 534.80 35.27% 509.09 33.57% 446.73 29.46% 10.02 0.66% 15.87 1.05% - 0.00% 1,516.50 100.00% July/10 515.06 34.13% 516.77 34.24% 451.39 29.91% 9.81 0.65% 16.08 1.07% - 0.00% 1,509.12 100.00% August/10 549.66 36.05% 523.59 34.34% 426.51 27.98% 9.86 0.65% 14.99 0.98% - 0.00% 1,524.61 100.00% September/10 575.94 37.53% 502.61 32.76% 431.46 28.12% 9.50 0.62% 14.90 0.97% - 0.00% 1,534.40 100.00% October/10 570.31 36.73% 517.44 33.32% 440.47 28.37% 9.35 0.60% 15.15 0.98% - 0.00% 1,552.72 100.00% November/10 588.37 37.36% 521.00 33.08% 442.26 28.08% 9.43 0.60% 13.86 0.88% - 0.00% 1,574.92 100.00% December/10 608.35 37.93% 521.71 32.53% 451.30 28.14% 9.17 0.57% 13.40 0.84% - 0.00% 1,603.94 100.00% January/11 527.69 34.21% 533.04 34.56% 459.26 29.77% 9.24 0.60% 13.27 0.86% - 0.00% 1,542.50 100.00% February/11 550.70 34.72% 543.98 34.30% 468.90 29.56% 9.22 0.58% 13.20 0.83% - 0.00% 1,586.00 100.00% March/11 574.05 35.62% 535.04 33.20% 480.25 29.80% 9.02 0.56% 13.15 0.82% - 0.00% 1,611.51 100.00% April/11 592.08 35.82% 544.19 32.92% 495.11 29.95% 8.55 0.52% 13.14 0.80% - 0.00% 1,653.08 100.00% May/11 623.30 37.43% 553.81 33.26% 465.69 27.97% 8.60 0.52% 13.81 0.83% - 0.00% 1,665.21 100.00% June/11 676.29 39.10% 544.95 31.51% 486.66 28.14% 8.51 0.49% 13.05 0.75% - 0.00% 1,729.46 100.00% July/11 586.68 35.35% 552.53 33.29% 499.01 30.06% 8.54 0.51% 13.05 0.79% - 0.00% 1,659.81 100.00% August/11 604.10 35.68% 560.44 33.10% 505.51 29.86% 8.74 0.52% 14.17 0.84% - 0.00% 1,692.96 100.00% September/11 625.77 36.30% 560.61 32.52% 514.38 29.84% 10.19 0.59% 12.97 0.75% - 0.00% 1,723.92 100.00% October/11 621.05 35.84% 565.16 32.62% 524.24 30.26% 9.14 0.53% 13.03 0.75% - 0.00% 1,732.62 100.00% November/11 647.92 36.97% 564.73 32.22% 517.24 29.51% 9.82 0.56% 12.90 0.74% - 0.00% 1,752.61 100.00% December/11 682.63 38.28% 548.66 30.77% 527.78 29.60% 10.22 0.57% 13.77 0.77% - 0.00% 1,783.06 100.00% January/12 606.51 35.17% 556.03 32.25% 538.84 31.25% 9.38 0.54% 13.57 0.79% - 0.00% 1,724.32 100.00% February/12 663.91 37.72% 497.75 28.28% 575.79 32.71% 9.26 0.53% 13.48 0.77% - 0.00% 1,760.19 100.00% February/12 (only Selic) 663.91 38.28% 497.75 28.70% 564.21 32.53% 8.21 0.47% 0.47 0.03% - 0.00% 1,734.55 100.00% Notes: Values based on portfolio position according to securities' intrinsic yield curve prices. FX-swap operations are not considered. ESTATÍSTICA DE PROCESSAMENTO VOLUME DE TÍTULOS PÚBLICOS FEDERAIS NEGOCIADOS NO MERCADO SECUNDÁRIO MÉDIA DIÁRIA R$ Million TRADING VOLUME REPOS PERIOD OUTRIGHT TRANSACTIONS SHARE % INTRADAY OVERNIGHT DEC/2000 6,786 6.73 - 89,038 DEC/2001 9,320 7.76 DEC/2002 6,807 4.60 1,008 - DEC/2003 10,703 7.37 DEC/2004 13,671 DEC/2005 MORE THAN ONE DAY WITH FREE MOVEMENT MORE THAN ONE DAY WITH NO FREE MOVEMENT TOTAL TOTAL 3 4,961 94,001 100,788 101,128 1 9,683 110,812 120,131 132,755 185 7,168 141,116 147,923 3,171 122,345 182 8,818 134,517 145,221 8.44 3,467 137,434 377 7,026 148,305 161,975 13,001 7.33 4,626 154,034 552 5,128 164,339 177,340 DEC/2006 15,956 7.29 4,677 190,058 1,301 6,780 202,816 218,772 DEC/2007 14,696 5.58 4,090 227,254 1,577 15,556 248,477 263,173 DEC/2008 13,306 4.28 3,221 284,803 258 9,058 297,340 310,646 DEC/2009 13,506 3.75 2,480 326,333 226 17,160 346,200 359,706 DEC/2010 15,831 3.86 2,681 378,678 383 12,913 394,655 410,486 FEB/2011 12,281 2.82 2,671 415,378 226 4,848 423,123 435,405 MAR/2011 12,780 2.74 2,623 441,950 232 9,088 453,892 466,672 APR/2011 13,415 2.85 2,587 445,532 421 8,945 457,485 470,900 MAY/2011 14,057 3.07 2,737 435,661 165 4,904 443,467 457,523 JUN/2011 13,426 2.98 2,591 425,618 188 8,917 437,315 450,740 JUL/2011 13,365 2.79 2,623 454,653 567 8,644 466,486 479,851 AUG/2011 16,537 3.62 2,867 432,490 118 4,873 440,348 456,885 SEP/2011 16,544 3.53 3,341 439,926 736 8,620 452,624 469,167 OCT/2011 12,513 2.71 3,361 438,041 268 8,370 450,041 462,553 NOV/2011 16,704 3.55 3,354 445,478 251 4,474 453,557 470,261 DEC/2011 16,602 3.32 3,344 463,605 793 16,290 484,032 500,634 JAN/2012 15,979 2.92 3,020 516,582 248 12,231 532,080 548,059 FEB/2012 16,146 3.03 2,911 506,049 181 6,700 515,841 531,986 Notes: (1) The table above includes transactions registered on the same day as well as those registered with a delay. However, it excludes transactions in which prices are smaller or larger by more than 25% than the price set by the Central Bank in repos. It also excludes transactions in which one of the parties is the Central Bank or the National Treasury. (2) Repos: transactions with repurchase agreement. ESTATÍSTICA DE PROCESSAMENTO Média diária - jun/2012: SELIC Giro médio diário (incluindo a clearing de ativos da BM&FBovespa): R$ 532,8 bi Operações definitivas: R$ 15,69 bi Operações compromissadas: R$ 517,12 bi MECANISMOS DE SEGURANÇA 57 MECANISMOS DE SEGURANÇA PRINCÍPIO DO DUPLO COMANDO TÍTULO (SELIC) Banco A FINANCEIRO (STR) Banco B Em uma operação os participantes só comandam autorizações de débito: – cedente/vendedor: autoriza um débito de títulos em sua conta de custódia; –cessionário/comprador autoriza um débito financeiro na conta Reservas Bancárias 58 MECANISMOS DE SEGURANÇA CONTINGÊNCIA • Replicação dos dados em tempo real, em local distinto. •Computador dual. CRIPTOGRAFIA Garantia de privacidade no tráfego da mensagem ASSINATURA DIGITAL Reconhecimento do participante que originou a mensagem, garantindo a sua aceitação. 59 MECANISMOS DE SEGURANÇA 99.95% 99.90% 99.85% 99.80% 99.75% 99.70% 99.65% 99.60% 99.55% 99.50% 99.45% 99.40% 99.35% 99.30% 99.25% 99.20% 99.15% 99.10% 99.05% 99.00% 99.99% 99.99% 99.99% 99.99% 100.00% 100.00% 99.99% 99.99% 99.99% 99.99% 100.00% 100.00% 99.99% Disponibilidade anual do SELIC dos 12 últimos períodos anuais ASPECTOS OPERACIONAIS 61 61 PROCEDIMENTOS PRÉVIOS DE ABERTURA DO SISTEMA Grade horária do Selic Abertura do SELIC/STR Rotina de pendências Fechamento do SELIC/STR Horáriolimite para liquidação de operações a termo Início do processamento das rotinas de ativação dos computadores Apuração daTaxa Selic e início do Off-line 20h00 09h30 06h30 5h30 Fim do Off-line Início procedimentos pré-abertura Final das rotinas 22h00 18h30 Funcionamento do SELIC 2h30 62 ENTRADA DE DADOS RESPOSTA LIQUIDANTES Mensagem / RSFN CÂMARAS SELIC Terminais e arquivos/ RTM NÃO LIQUIDANTES RESPOSTA 63 REDE DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL - RSFN • Base legal: Circular 3.555, de 10 de agosto de 2011 • Estrutura de comunicação de dados implementada com tecnologia de rede; • Finalidade: suportar o tráfego de mensagens, realizado entre: I – O Banco Central do Brasil. II – a Secretaria do Tesouro Nacional III – as instituições detentoras de conta “Reservas Bancárias” IV – as câmaras e os prestadores de serviço de compensação de liquidação titulares de “Conta de Liquidação” no Banco Central do Brasil; e V – outras instituições ou entidades, a critério do Banco Central do Brasil, tendo em vista a segurança e a eficiência do Sistema Financeiro Nacional. PROVEDOR 1 Rede IP Multiserviços BANCO BANCO CENTRAL TESOURO NACIONAL PROVEDOR 2 Rede IP Multiserviços CÂMARA 64 APERFEIÇOAMENTO DA TELA DE REGISTRO DE OPERAÇÕES No início, era assim: 65 INTERFACE OPERACIONAL DO SELIC- IOS 66 66 INTERFACE OPERACIONAL DO SELIC- IOS 67 67 RELACIONAMENTO SELIC x STR Não Instrução REJEITA Submete Após 1 hora PENDENTE Não VENDEDOR DUPLO COMANDO RSFN Sim VENDEDOR TEM TÍTULOS? BACEN - SELIC Sim Instrução APARTA OS TÍTULOS REJEITA COMPRADOR Não PROCESSA Sim COMPRADO R TEM REAIS ? RSFN BACEN - STR 68 RELACIONAMENTO SELIC x STR x REDESCONTO RSFN Rede do BACEN BANCO X BACEN REDESCONTO BACEN/SELIC RSFN Rede do BACEN BACEN/STR 69 PENDÊNCIAS Tipos de pendência: 1) Pendências de lançamento pela contraparte; 2) Pendências de lançamento de operação associada; e 3) Pendência de títulos: - A partir das 9:30h o sistema executa rotina de cancelamento das operações pendentes há mais de uma hora (prazo a ser paulatinamente reduzido até 30 min.) 4) Pendência de financeiro: NÃO É POSSÍVEL 70 META PARA A TAXA SELIC Conceito: A meta para a Taxa SELIC definida pelo COPOM, em razão das expectativas sobre a evolução de variáveis econômicas, representa o nível para a taxa de juros overnight a ser perseguido nas operações de mercado aberto. Pode ser atingida por meio de: 1- venda definitiva de títulos da carteira do Banco Central. 2-operações compromissadas conduzidas pela mesa de operações de mercado aberto. 71 TAXA SELIC Taxa Selic é a taxa média ponderada e ajustada dos financiamentos diários relativos às operações com títulos federais custodiados no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia Selic, registradas e liquidadas no próprio Selic e em sistemas operados por câmaras ou prestadores de serviço de compensação e de liquidação de que trata a Lei 10.214, de 23/2/2001. Meta para a taxa Selic = 8,00% a.a. Última reunião do Copom: 11/7/2012 72 TAXA SELIC CONSTITUIÇÃO DA AMOSTRA A amostra é constituída excluindo-se do universo as operações atípicas, assim consideradas: distribuição simétrica: - 2,5% das operações com os maiores fatores diários; e - 2,5% das operações com os menores fatores diários; distribuição assimétrica positiva: - 5% das operações com os maiores fatores diários; e distribuição assimétrica negativa: - 5% das operações com os menores fatores diários. 73 TAXA SELIC METODOLOGIA DE CÁLCULO A taxa Selic é calculada de acordo com a seguinte fórmula: Onde: Lj: fator diário correspondente à taxa da j-ésima operação; Vj: valor financeiro correspondente à taxa da j-ésima operação; n: número de operações que compõem a amostra. 74 TAXA SELIC APLICAÇÃO DA TAXA SELIC Dentre as aplicações de Taxa SELIC, destacamos: 1) Indicador diário de juros, empregado, entre outros no cálculo da rentabilidade das Letras Financeiras do Tesouro - LFT. Inciso IV do art. 2º do Decreto nº 3.859, de 04.07.2001; 2) Aspectos relativos à legislação do imposto de renda: - Decreto nº 3.000, de 26.03.99 (D.O.U. de 29.03.99 - Seção l): - art.88 - § único; - art. 854 - inciso III; - art. 856 - § 3º; e - art. 896 - inciso II e seu parágrafo único. 3) A Meta para a Taxa Selic e seu eventual viés constituem o principal instrumento de que se vale o Comitê de Política Monetária (COPOM) para atingir a meta de inflação fixada pelo Conselho Monetário Nacional. 75 TAXA SELIC DIVULGAÇÃO A divulgação da taxa Selic é responsabilidade do Departamento de Operações do Mercado Aberto, Divisão de Administração do Selic (Demab/Dicel), do BACEN: Diariamente, o Banco Central divulga a taxa média diária relativa ao dia útil imediatamente anterior, que é veiculada: 1. no SISBACEN – transações PTAX860 e PTAX880; 2. no site: www.bcb.gov.br : - <Economia e Finanças> <Selic Mercado de Títulos Públicos> <Consultas> < Taxa Selic> a) Taxa Selic Diária b) Taxa Selic Mensal c) Variação da Taxa Selic 76 OBRIGADA! [email protected] Tel.: (21) 2189-5517