PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO CIÊNCIAS CONTÁBEIS 2013 1 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO .............................................................................................. 6 I- Identificação e Caracterização da IES ............................................................ 7 1.1 Breve Histórico da Mantenedora .................................................................. 8 1.2. Missão da IES ........................................................................................... 10 1.2.1 Finalidade ................................................................................................ 11 1.3 Objetivos .................................................................................................... 11 II. CARACTERIZAÇÃO DO CURSO ................................................................ 12 2.1. Características gerais ................................................................................ 12 2.2 Concepções e objetivos do curso, justificativas, perfil do egresso. ............ 12 2.2.1 Bases Legais ........................................................................................... 12 2.2.2 Articulação com o Projeto Pedagógico Institucional - PPI ....................... 12 2.2.3 Justificativa e Necessidade Social do Curso ........................................... 13 2.2.4 Concepção do Curso ............................................................................... 13 2.2.5 Objetivos do Curso .................................................................................. 14 2.2.6 Perfil Profissional do Egresso.................................................................. 14 2.2.7. Competências e habilidades .................................................................. 15 2.2.8 Justificativa e objetivos do curso frente à realidade educacional da Região ......................................................................................................................... 15 2.2.9 Relação dos postos de trabalho com o perfil profissional de conclusão.. 18 III. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ................................................................. 18 3.1 Metodologia de Ensino ............................................................................... 18 3.2 Procedimentos Pedagógicos ...................................................................... 19 3.3 Práticas Pedagógicas Inovadoras .............................................................. 19 3.4 Estrutura Curricular .................................................................................... 20 IV. Matriz Curricular.......................................................................................... 20 4.1 Ementas e Bibliografia................................................................................ 22 4.2. Estágio Supervisionado ............................................................................. 46 V. ATIVIDADES ACADÊMICAS ....................................................................... 48 5.1 Atividades Acadêmicas Articuladas com a Formação Profissional............. 48 5.1.1 Oferta regular de atividades pela IES ...................................................... 48 5.1.2 Integração entre a IES e o Mercado de Trabalho .................................... 48 2 5.2 Oferta Regular de Atividades pela IES ....................................................... 48 5.2.1 Atividades Acadêmicas Articuladas com o Ensino: Pesquisa e Extensão e Iniciação Científica ........................................................................................... 48 5.2.2 Atividades Complementares.................................................................... 49 5.2.3 Práticas Laboratoriais .............................................................................. 50 5.2. 4 O Trabalho de Conclusão de Curso ....................................................... 50 VI. INTEGRAÇÃO ENTRE A IES E O MERCADO DE TRABALHO ............... 52 6.1 Oferta regular de atividades pela IES ......................................................... 52 6.2 Parcerias entre IES, Comunidade, Instituições e Empresas ...................... 52 VII. Sistemas de Comunicação ........................................................................ 53 7.1 Plataforma Moodle ..................................................................................... 53 7.1.1 Objeto ...................................................................................................... 53 7.1.2 Características Técnicas Gerais da Solução ........................................... 53 7.1.3 Características da Plataforma Moodle..................................................... 54 7.1.4 Escopo das funcionalidades do software: ............................................... 54 7.1.5 Funcionalidades da solução .................................................................... 55 7.1.6 Visão do aluno:........................................................................................ 55 7.1.7 Visão do docente: .................................................................................... 56 7.1.8 Visão do coordenador ............................................................................. 57 7.1.9 Visão do administrador: ........................................................................... 57 VIII. Material didático ........................................................................................ 59 8.1 Produção do material didático .................................................................... 59 8.2 Material didático: instrumento de mediação .............................................. 59 8.3 Produção e tipos de material didático para EAD ........................................ 61 IX. Avaliação .................................................................................................... 64 9.1 Avaliação do Processo de Ensino e Aprendizagem ................................... 64 9.1.1 Avaliação da aprendizagem do aluno, do curso e seus componentes. ... 64 9.1.2 Avaliação da frequência .......................................................................... 66 9.1.3 Avaliação Externa.................................................................................... 66 9.1.4 Avaliação do material didático ................................................................. 69 9.1.5 Avaliação do Tutor................................................................................... 69 9.1.6 Avaliação do Corpo de Técnico-Administrativo ....................................... 69 9.1.7 Avaliação da participação dos alunos nas atividades.............................. 69 9.1.8 Avaliação das Instalações Físicas ........................................................... 69 3 X. EQUIPE MULTIDISCIPLINAR ..................................................................... 70 10.1 Docentes .................................................................................................. 70 10.2 Tutores ..................................................................................................... 70 10.3 Pessoal técnico-administrativo ................................................................ 72 10.4 Profissional da área de informação e comunicação. ................................ 73 10.5 Coordenador do EAD ............................................................................... 73 10.5.1 Regime de contratação: ........................................................................ 73 10.5.2 Coordenadores de Cursos do EAD ....................................................... 73 10.5.2.1 Papeis do Coordenador de curso ....................................................... 75 XI. Infraestrutura de apoio ................................................................................ 77 11.1 Objetivos de Implantação de Polos .......................................................... 77 11.2 Instalações administrativas ...................................................................... 78 11.3 Sala de aula/tutoria Sede ......................................................................... 78 11.4 Sala para a coordenação do Polo ............................................................ 78 11.5 Sala para tutores ...................................................................................... 78 11.6 Auditório/ Sala de conferência.................................................................. 78 11.7 Instalações sanitárias ............................................................................... 79 11.8 Áreas de convivência ............................................................................... 79 11.9 Recursos de informática ........................................................................... 79 11.9.1 Laboratórios de Informática, multimídia e Rádio e TV ........................... 79 11.9.2 Recursos de Tecnologia de Informação e Comunicação (audiovisuais e multimídia) ........................................................................................................ 82 12. Biblioteca: instalações para o acervo e funcionamento .............................. 82 12.1. Biblioteca: instalações para estudos individuais e em grupo................... 82 12.2. Informatização ......................................................................................... 83 12.3. Programa para controle da biblioteca ...................................................... 83 12.4. Política institucional para aquisição e atualização do acervo bibliográfico ......................................................................................................................... 83 12.5 Serviços.................................................................................................... 84 12.6 Serviços ao leitor ...................................................................................... 84 13. Condições de acesso para portadores de necessidades especiais (Dec. N. 5.296/2004, a vigorar a partir de 2009) ............................................................ 84 14. Responsabilidade pelo polo (Decretos nº 5.622/2005, nº 5.773/2006) ...... 85 15. Previsão de realização de atividades presenciais obrigatórias (Decretos nº 5.622/2005) ...................................................................................................... 85 16. Previsão de realização de atividades presenciais obrigatórias (Decretos nº 5.622/2005) ...................................................................................................... 85 18. Laboratórios de Informática (infraestrutura de pessoal projetada) ............. 86 4 20. Infraestrutura do Polo de São Miguel Paulista ........................................... 86 XII Organização Acadêmico-Administrativa ..................................................... 89 12.1 Autonomia da IES em Relação à Mantenedora ....................................... 90 12.2 Organização do Controle Acadêmico ....................................................... 90 12.3 Políticas de Qualificação, Plano de Carreira e Regime de Trabalho ........ 90 12.4. Atenção aos Alunos................................................................................. 90 12.5. Formas de Acesso................................................................................... 91 12.6. Bolsas de Estudo..................................................................................... 91 12.7. Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior ................... 91 12.8. Apoio Discente ........................................................................................ 91 12.9. Mecanismos de Nivelamento .................................................................. 92 12.10. Estímulos à permanência do aluno no UNAR ....................................... 92 12.11. Apoio Psicopedagógico ......................................................................... 92 12.12. Organização estudantil .......................................................................... 92 12.13. Acompanhamento dos egressos ........................................................... 93 12.14. Apoio a Pessoas com Necessidades Especiais .................................... 93 XIII- CORPO SOCIAL....................................................................................... 93 13.1. Corpo Docente ........................................................................................ 93 12.2. Plano de carreira, regime de trabalho e políticas de qualificação. .......... 95 12.3. Critérios de seleção e contratação .......................................................... 95 12.4. Requisitos de titulação ............................................................................ 95 12.5. Experiência no magistério superior e experiência profissional nãoacadêmica ........................................................................................................ 95 12.6. Procedimentos para substituição definitiva e eventual ............................ 95 12.7. Representação Gráfica do Corpo Docente.............................................. 95 12.8. Titulação e Experiência Profissional do Coordenador do curso .............. 96 12.9. Regime de Trabalho ................................................................................ 96 12.10. Integrantes do NDE ............................................................................... 97 ANEXO I - REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES .......... 98 ANEXO II- REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO ........... 103 CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS ............................................................. 103 ANEXO III- REGULAMENTO DA INICIAÇÃO CIENTÍFICA ........................... 107 ANEXO IV- PROGRAMA DE NIVELAMENTO ............................................... 111 ANEXO V - REGULAMENTO DE UTILIZAÇÃO DOS LABORATÓRIOS DE . 114 INFORMÁTICA ............................................................................................... 114 5 APRESENTAÇÃO Os avanços científicos e tecnológicos imprimem no homem novas formas de se relacionar com o mundo e com o conhecimento, exigindo dos educadores e das instituições de ensino propostas pedagógicas que atendam às necessidades da sociedade, principalmente, das pessoas que, por motivos vários, encontram-se impossibilitadas de frequentar uma rotina escolar. O Ensino a Distância tornou-se um dispositivo eficaz para propiciar educação a todos que necessitam flexibilização de rotina de estudo sem, entretanto, abrir mão de qualidade. Trata-se de um mecanismo de propiciar a todos, indiscriminadamente, educação, com vistas à melhoria individual, mas que culmine em um bem para a sociedade, que se faz com pessoas livres, conscientes e críticos. Para a propositura do Curso de Ciências Contábeis devem-se levar em conta os fenômenos da globalização e competitividade que exigem profissionais qualificados e adequados às inovações tecnológicas e científicas que caracterizam o mundo contemporâneo. O Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis a Distância foi estruturado em conformidade com o Projeto Político Pedagógico da Instituição. Sua finalidade é determinar objetivos e procedimentos para cumprimento da missão institucional; consolidar uma relação didático-pedagógica entre professor– aluno–conhecimento, com intuito de alcançar melhor qualificação e padrão de excelência. Ressalte-se que o curso em questão procura acompanhar, além da visão institucional, a realidade frente a um novo mercado de trabalho a ser explorado: o do contador. O Curso de Graduação de Ciências Contábeis contempla um perfil profissional que revele responsabilidade social de seus egressos e sua atuação técnica e instrumental, articulada com outros ramos do saber e, portanto, com outros profissionais, evidenciando o domínio de habilidades e competências inter e multidisciplinares. 6 I Identificação e Caracterização da IES Mantenedora Denominação: Associação Educacional de Araras CNPJ/MF: 44.699.494/0001-10 Endereço: Av. Ernani Lacerda de Oliveira, 100 – Pq. Santa Cândida Araras (SP)- CEP: 13.603-112 Telefone/Fax: (19) 3321-8000 E-mail: [email protected] Dirigente principal da Mantenedora Nome: Maria Terezinha Pires Barbosa Ulson Cargo: Presidente Endereço: Av. Ernani Lacerda de Oliveira, 100 – Pq. Santa Cândida Araras (SP)- CEP: 13.603-112 Telefone/Fax: (19) 3321-8000 E-mail: [email protected] Mantida Denominação: Centro Universitário de Araras “Dr. Edmundo Ulson” - UNAR Dependência Administrativa: Sede Telefone/Fax: (19) 3321-8000 / 3541-3047 / 3542-7373 Endereço: Av. Ernani Lacerda de Oliveira, 100 – Pq. Santa Cândida Araras (SP)- CEP: 13.603-112 Telefone/Fax: (19) 3321-8000 E-mail: [email protected] Dirigente da Instituição Mantida Nome: Maria Terezinha Pires Barbosa Ulson Cargo: Reitora Endereço: Av. Ernani Lacerda de Oliveira, 100 – Pq. Santa Cândida Araras (SP)- CEP: 13.603-112 Telefone/Fax: (19) 3321-8000 Dirigente da Instituição Mantida Nome: José Marta Filho Cargo: Vice Reitor Endereço: Av. Ernani Lacerda de Oliveira, 100 – Pq. Santa Cândida Araras (SP)- CEP: 13.603-112 Telefone/Fax: (19) 3321-8000 Coordenador do Curso Nome: Wdson de Oliveira Edereço: Av. Ernani Lacerda de Oliveira, 100 – Pq. Santa Cândida Araras (SP)- CEP: 13.603-112 Telefone/Fax: (19) 3321-8003 7 1.1 Breve Histórico da Mantenedora A Associação Educacional de Araras, mantenedora do Centro Universitário de Araras – “Dr. Edmundo Ulson" – UNAR, iniciou suas atividades como Faculdade de Ciências e Letras de Araras, fundada em dezembro de 1971, é uma entidade civil, sem fins lucrativos, com estatutos registrados em 08 de janeiro de 1972 sob o nº. 102 fls. 90 do livro "A", nº. 01 do registro de Pessoas Jurídicas da Comarca de Araras, Estado de São Paulo. Tem sede e foro na Avenida Ernani Lacerda de Oliveira, nº. 100, no Parque Santa Cândida - CEP 13.603-112, Tel. (19) 3321-8000. Em toda sua existência, a Associação Educacional de Araras e a Faculdade de Ciências e Letras de Araras, inicialmente, e o Centro Universitário de Araras – UNAR, posteriormente, consolidaram sua vocação no oferecimento de cursos voltados à formação de docentes para o ensino fundamental e médio e profissional voltados para as mais diversas profissões na área de Ciências Humanas e Sociais. O compromisso com o ensino faz parte dos ideais da instituição desde o seu início. Tanto que a ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DE ARARAS nasceu do idealismo de um grupo de professores que, desde o ano de 1953, mantinham um estabelecimento de ensino secundário, denominado Colégio Comercial Conde Sílvio Álvares Penteado. Sensíveis às necessidades da juventude local e da região frente ao desenvolvimento da indústria e comércio e demais setores componentes do progresso regional, e as poucas oportunidades próximas do exigente aprendizado em nível superior, decidiram fundar a referida Instituição. Assim, a então Faculdade de Ciências e Letras de Araras obteve do Conselho Federal de Educação o Parecer n.º 32/74 favorável à autorização para o funcionamento dos cursos: Licenciatura Plena em Letras, com Habilitação em Português e Inglês, e Desenho e Plástica, posteriormente transformado em Educação Artística. A autorização se deu pelo Decreto Presidencial n.º 73.871/74, iniciando-se os cursos em maio de 1974. Estes cursos foram reconhecidos com o Parecer 1.499/77, do Conselho Federal de Educação, pelo Decreto Federal nº. 80.091/77. Pelo Parecer nº. 650/87 e Decreto Federal nº. 94.820/87, foi autorizado o curso de Geografia, reconhecido pelo Parecer n° 45/93 e Portaria Ministerial nº. 464/93. Do mesmo modo, o curso de Pedagogia obteve autorização para a sua instalação pelo Decreto Federal nº. 94.986/87 com base no Parecer CFE nº. 679/87 e respectivo reconhecimento pelo Parecer CFE nº. 7/92. Em 1997, a Instituição Mantenedora pleiteou junto ao Conselho Nacional de Educação as Habilitações em Administração Geral e Marketing, do Curso de Administração, que foram autorizadas a funcionar pelo Decreto nº. 582/98 iniciando a primeira turma no 2º semestre de 1998, e o curso de Direito autorizado a funcionar, com parecer favorável, da OAB Federal, pelo egrégio Conselho Nacional de Educação, pela Portaria nº. 1699/99 iniciou sua primeira turma no 1º semestre do ano 2.000. Na busca da excelência no oferecimento da Educação Superior, a instituição tem-se colocado como o berço da formação do futuro profissional, oferecendo instalações, laboratórios e Biblioteca de qualidade, dentro de padrões tais que, aliados à competência e responsabilidade de seu corpo docente, vem oferecendo aos egressos as condições de disputar o mercado de trabalho com eficiência e competência. Importante ressaltar que o corpo docente da Instituição é altamente qualificado composto na sua maioria por mestres e doutores, indicativo da preocupação da mantenedora para com a qualidade dos cursos que oferece. 8 No ano de 2003, a instituição observou a necessidade de atender à comunidade local e do entorno, com a oferta de novos cursos, ainda não contemplados pela Faculdade de Ciências e Letras de Araras, quais sejam: Arquitetura e Urbanismo, Comunicação Social (habitações em Jornalismo e Publicidade e Propaganda), História, Secretariado Executivo, Sistemas de Informação e Turismo. No decurso do ano de 2004, a Associação Educacional de Araras iniciou as ações necessárias à realização de um objetivo institucional: tornar-se Centro Universitário. Dessa forma, foram realizados estudos para a avaliação diagnóstica da instituição em âmbito da estrutura pedagógica, da estrutura administrativa e da infraestrutura física a fim de preparar a instituição em direção a este novo patamar. As ações implementadas a partir de um diagnóstico reestruturaram a instituição e esta protocolizou o pedido de Credenciamento no MEC/SESu como Centro Universitário de Araras – UNAR. A excelência do ensino da instituição e os esforços por ela desenvolvidos foram a base para o sucesso da aprovação de mais uma conquista, de forma que, em setembro de 2004, pela Portaria nº. 2.687, de 02/09/2004, publicada no Diário Oficial da União em 03/09/04 a Faculdade de Ciências e Letras de Araras foi credenciada como Centro Universitário de Araras – UNAR. A partir de então novos desafios foram sendo superados. De forma que, a instituição passou a direcionar suas ações em função da nova condição conquistada. O Centro Universitário, usufruindo da autonomia conquistada, criou novos cursos, ampliou sua atuação, instituiu novas políticas e, como consequência dos objetivos institucionais, em 2006 iniciou os procedimentos para a oferta de Educação a Distância. Atendendo ao preceituado no parágrafo primeiro do Art. 80 da Lei 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), o Centro Universitário de Araras – UNAR solicitou, em dezembro de 2006, o credenciamento do Centro e a autorização do Curso de Licenciatura em Pedagogia, para atuar em todo o território nacional, na oferta de cursos sob a metodologia de Educação a Distância, com processos protocolados no MECSESu, sob números 20060014670 e 20070002278. No mesmo ano, criou o Centro de Educação a Distância – CEAD – unidade responsável pela Educação a Distância – adotando processo de ensino/aprendizagem com proposta inovadora e metodologia apropriada, utilizando modernos recursos tecnológicos de comunicação e informação, que geraram o Campus UNAR - Virtual. Para este fim, destinou cerca de 240 metros quadrados de área para abrigar as instalações desta unidade responsável, tanto por oferecer cursos superiores a distância, a partir do seu credenciamento, como pelo apoio tecnológico às atividades de ensino, pesquisa e extensão de todos os cursos mantidos pelo Centro. O material didático, seguindo os planos de curso desenvolvidos pelo corpo docente do EAD, é transformado em aulas televisivas, em conteúdo para Internet, material impresso e CD. As aulas televisivas são realizadas, seja em moderno e bem equipado estúdio do Centro Universitário de Araras – UNAR, seja em gravações externas. Acoplados ao estúdio, compõem ainda o espaço 9 físico do EAD ilhas de edição, sala de produção, camarim e sala de computação gráfica. Além dos recursos físicos e materiais o EAD estimulou e promoveu a preparação do seu corpo docente para criação de conteúdos adequados à nova modalidade de ensino, bem como atividades próprias para educação a distância e gravações televisivas. A par disso, está ainda capacitando professores encarregados do atendimento aos alunos na sede e no pólo, através da publicação do “Manual de Capacitação Docente em EAD” disponibilizado aos professores em mídia impressa e via on-line. O Centro Universitário investiu em adequadas tecnologias da informação e da comunicação aplicadas à educação a distância, realizou treinamento de técnicos, que atuam nos serviços de secretaria, logística, produção e de publicações para educação a distância. O EAD atua também como suporte do ensino presencial do Centro Universitário, promovendo o elenco de disciplinas afins e capacitando professores e técnicos para o uso pedagógico das novas tecnologias e da educação a distância, como alicerce à educação presencial. Nesse escopo, a UNAR coloca à disposição de seus alunos um completo sistema de apoio, com professores e tutores preparados para dirimir dúvidas, em relação a questões administrativas, aos conteúdos, às atividades e à utilização das tecnologias de comunicação. Em fevereiro de 2007, o Centro Universitário apresentou ao MEC/SESu proposta de reestruturação do seu Estatuto, tendo sido aprovado em julho do corrente ano. No entanto, foi observado o desejo de a instituição ser registrada no MEC com o nome de Centro Universitário de Araras – “Dr. Edmundo Ulson” – UNAR, como já era conhecido. Dessa forma, foi enviado ao MEC, solicitação da Reitoria para a alteração da denominação. Esta solicitação foi prontamente aceita e, registrado no MEC/SESu o novo nome do Centro Universitário de Araras – “Dr. Edmundo Ulson” – UNAR, conforme regulamentado por meio da Portaria nº. 716, de 16 de agosto de 2007, publicada no D.O. da União nº. 159, de 17 de agosto de 2007. 1.2. Missão da IES A Missão do Centro Universitário – “Dr. Edmundo Ulson” – UNAR é desenvolver com competência técnica e científica, ações pedagógicas, procedimentos e serviços que contribuam para a oferta de educação, com qualidade, em seus diferentes níveis e modalidades, objetivando a formação de cidadãos em diversas áreas do conhecimento, portadores de responsabilidade social e de valores pautados na justiça, na ética e na solidariedade, capazes de contribuir para a transformação do contexto social. Para isto, suas ações são pautadas na igualdade entre os homens, no respeito aos direitos humanos – em especial, no direito à educação, à instrução e à formação profissional – nos princípios de liberdade e solidariedade humana, nos valores da democracia, no amparo social aos mais carentes e na proteção ao meio ambiente. O Centro Universitário de Araras – “Dr. Edmundo Ulson” – UNAR, nos termos da Lei em vigor, é uma instituição particular de ensino superior, que tem por finalidade o desenvolvimento do ensino, da pesquisa e da extensão, visando a formação de profissionais qualificados para o mercado de trabalho, demandados por uma sociedade produtiva cada vez mais exigente, em sua 10 organização econômica, social, política e cultural, não esquecendo a qualificação acadêmica de pesquisadores e cientistas, a preservação e promoção da cultura e do bem-comum e o estímulo à preservação do meio ambiente. 1.2.1 Finalidade O CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ARARAS – “DR. EDMUNDO ULSON” – UNAR tem por finalidades: Promover o desenvolvimento econômico e da qualidade de vida da população local, da Região Sudeste e do País; Participar ativamente da vida política da sociedade brasileira; Produzir e disseminar o conhecimento culturalmente acumulado pela humanidade; Oferecer educação de nível superior, de qualidade, à comunidade local e à população de cidades circunvizinhas; Contribuir para o desenvolvimento tecnológico e social; 1.3 Objetivos Objetivos Gerais da Instituição Estimular o conhecimento dos problemas do mundo, prestar serviços especializados à comunidade, estabelecendo com esta uma relação de reciprocidade; Promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos e socialização dos saberes que constituem patrimônio da humanidade; Promover e incentivar a cultura regional como forma de preservar a identidade da região na qual a instituição está inserida, a partir da concepção intercultural de educação; Participar do desenvolvimento sócio-econômico da Região Sudeste, como produtor de conhecimento, de consulta e de prestação de serviços. Objetivos Específicos Formar e preparar profissionais graduados e pós-graduados nas diversas áreas do conhecimento; Promover a criação e expansão da oferta de cursos de graduação, de pós-graduação, seqüenciais e extensão; Estimular, promover e realizar a pesquisa como função-chave do Centro Universitário; Incrementar a extensão como instrumento de integração da comunidade escolar com a comunidade social; Desenvolver política de aperfeiçoamento permanente dos docentes e corpo técnico da instituição; Desenvolver políticas de atualização e renovação permanente de acervo bibliográfico e de redes de informação; Promover a ampliação e melhoria da rede física; 11 II. CARACTERIZAÇÃO DO CURSO 2.1. Características gerais Denominação do Curso: Ciências Contábeis Total de Vagas Anuais:50 Regime de Matrícula: Semestral Carga Horária Total do Curso: 3800 horas Estágio Supervisionado: 400 horas Atividades complementares; 200 horas Modalidade: Distância Prazo de Integralização Prazo Mínimo: 8 semestres Prazo Máximo: 14 semestres 2.2 Concepções e objetivos do curso, justificativas, perfil do egresso. 2.2.1 Bases Legais Para a elaboração do presente projeto pedagógico, o NDE, cujos integrantes são Vlamir José Paschoalino, Vera Lúcia Massoni Xavier da Silva, Ivan Carlos Zampin, Wdson de Oliveira e José Marta Filho, embasou-se na legislação pertinente ao curso, Parecer CNE/CES nº 146/2002; Parecer CNE/CES nº 289/2003, Parecer CNE/CES nº 269/2004, Resolução CNE/CES nº 6 /2004, Resolução CNE/CES nº 10/2004, Referenciais de Qualidade para Educação a Distância de 2007, Decreto 5.622, de 20 de dezembro de 2005, do Decreto 5.773, de junho de 2006 e das Portarias Normativas 1 e 2, de 11 de janeiro de 2007, Resolução nº 1 de 17 de junho de 2004, Portaria Normativa nº 40, Lei n° 9795 de 27 de abril de 1999 e Decreto nº 4821, de 25 de junho de 2002. 2.2.2 Articulação com o Projeto Pedagógico Institucional - PPI A elaboração do presente projeto pedagógico levou em consideração os nortes fixados no PDI e PPI. Nessa perspectiva, a missão, os princípios e objetivos da IES encontram-se em coerência com os dados assentados para o Curso de Ciências Contábeis. Pretende-se com esse projeto um ensino que privilegie mais o processo que o produto. Nesse sentido, a meta é um ensino calcado na tríade açãoreflexão-ação; um ensino que enfoque a pesquisa como forma de se aliar teoria e prática; um ensino que dote seus egressos de competências e habilidades para a interpretação crítica e reflexiva do mercado empresarial; um ensino, cujos conteúdos ministrados estejam em consonância com as exigências da atualidade e que se reverta em benefício da sociedade; um ensino em que o aluno se torne autônomo, crítico e reflexivo diante dos problemas relacionados à gestão de empresas, propondo soluções que visem à qualidade de serviços prestados, um ensino em que seu egresso possua conhecimentos na área de contabilidade, sem perder de vista preceitos éticos e sustentabilidade ambiental; um ensino voltado para detecção de problemas, reflexão e tomada de decisões que privilegiem o mercado de trabalho, e a qualidade de serviços. 12 No que diz respeito às políticas de ensino, pesquisa e extensão, as ações estão devidamente consolidadas, por meio da COOPPEX Coordenadoria de Pós Graduação, Pesquisa e Extensão, que proporciona atividades diversas, tais como, Grupos de Pesquisa, Semanas de estudo, cursos de curta duração, congressos de iniciação científica, debates e discussão de temas atuais e relevantes no âmbito do curso. 2.2.3 Justificativa e Necessidade Social do Curso Decorrente do processo de evolução contemporânea, o cotidiano empresarial traz preocupações ao profissional da área contábil, pois as informações chegam com velocidade vertiginosa, exigindo desse profissional tomada de decisões rápidas e precisas com vistas a manterem as empresas sob sua tutela no mercado competitivo e globalizado. Um bom andamento da empresa requer cercar-se de apoios oriundos de diferentes ordens, que possam contribuir para o bom andamento do sistema contábil, sem dúvida, o sistema imprescindível para procedimentos operacionais e estratégicos. Toda tomada de decisão prescinde de informações contábeis, concernentes ao planejamento e controle de operações, gerenciamento de custos e planejamento estratégico. Daí o caráter chave da contabilidade, mas há que se destacar a necessidade de as informações contábeis serem disponibilizadas qualitativa e adequadamente, com vistas a evitar informações paralelas. Vale dizer, ainda, que qualquer empreendimento, inclusive, microempresas necessitam de eficaz controle de custos. Nesse cenário competitivo, em constante transformação, exige cada vez mais das organizações a necessidade romper com procedimentos tradicionais, criando diferenciais por meio de soluções criativas que contribuam com o empresário e as empresas. Daí a importância do contador. Cabe, portanto, às instituições superiores preparar profissionais capazes de se inserirem no mercado de trabalho com competências e habilidades necessárias ao sucesso da instituição em que se encontra. 2.2.4 Concepção do Curso O Curso de Ciências Contábeis destina-se a de formar Contadores capazes de, no âmbito da Gestão das Organizações - Públicas ou Privadas, promoverem o desenvolvimento das técnicas contábeis usualmente praticadas, sintonizando-as com os Sistemas de Informações Gerenciais das Empresas, onde os profissionais irão atuar, após a conclusão do Curso, e com a sociedade local e regional. O Currículo de Ciências Contábeis, de acordo com as Diretrizes Curriculares, contempla os conteúdos: de Formação Básica (estudos relacionados com outras áreas do conhecimento), de Formação Profissional (estudos específicos atinentes às Teorias da Contabilidade) e de Formação teórico-prática (estudos complementares). Neste contexto, a missão do Curso de Ciências Contábeis é capacitar os Contadores com sólidos conhecimentos técnicos e humanísticos, preparandoos para a atuação no mercado de trabalho. 13 O Curso de Ciências Contábeis da UNAR foi concebido com vistas a formar profissionais capacitados e habilitados para o exercício de suas funções, munidos de espírito crítico, reflexivo e comprometidos com disseminação de valores voltados para o desenvolvimento das empresas e com o avanço da sociedade. O que se pretende com o curso é que seu egresso contribua no tocante a aspectos organizacionais internos e competitivos, considerando aspectos da conjuntura econômica, nacional e internacional. 2.2.5 Objetivos do Curso 2.2.5.1 Objetivos Gerais Como objetivos gerais do Curso de Ciências Contábeis delineiam-se: • Formar um profissional com visão generalista, que compreenda o processo contábil gerencial moderno, adequando-se à velocidade tecnológica que experimentamos, na atualidade; • Dotar, aliando-se teoria à prática, o profissional de discernimento e competência para a assunção de cargos, no plano tático da Organização, como elemento efetivo do processo de decisão; • Formar profissionais éticos e capazes de contribuir para o desenvolvimento sócio-econômico da região em nível nacional e internacional, visando à integração com os países vizinhos do MERCOSUL, por meio da aplicação e aprimoramento dos princípios contábeis e da unificação dos seus processos. 2.2.5.2 Objetivos Específicos • Propiciar ao aluno a compreensão das normas e dos princípios contábeis de maneira sistêmica; • Dotar o aluno de raciocínio lógico, crítico e analítico para a solução de problemas de natureza contábil; • Desenvolver a capacidade de elaboração, interpretação e análise das demonstrações financeiras; • Desenvolver habilidades para o uso dos instrumentos contábeis, visando ao estabelecimento de estratégias administrativas; • Despertar a capacidade empreendedora; • Propiciar condições para a consciência de responsabilidade social e ética; • Incentivar o aluno para a busca do aperfeiçoamento; • Desenvolver a capacidade de comunicação e liderança, dotando-o de habilidades capazes de promover e integrar o trabalho em equipe. 2.2.6 Perfil Profissional do Egresso O egresso do curso de Ciências Contábeis deve ser possuir de um perfil caracterizado por: • visão holística e sistêmica da ciência contábil; • sólida formação básica; • utilização adequada da terminologia e da linguagem das Ciências Contábeis; • visão sistêmica e interdisciplinar da atividade contábil; 14 • • • • • aplicação adequada da legislação contábil; comportamento empreendedor e inovador, dotado de iniciativa e capacidade de liderança; exercício de suas responsabilidades com domínio das funções contábeis, atuariais e de quantificações de informações financeiras, patrimoniais e governamentais; aptidão para combinar raciocínio de caráter abstrato, aptidão numéricoanalítica e sociabilidade com um grande senso ético; aptidão para enfrentar os avanços tecnológicos e os movimentos advindos das exigências e competências do ambiente político, econômico e social. 2.2.7. Competências e habilidades Os objetivos e o perfil desejado do profissional culminam para as seguintes competências e habilidades para: • Reconhecer e avaliar problemas sócio-ambientais existentes nos processos produtivos; Exercer gestão participativa; • Praticar comunicação e expressão corretas nos documentos técnicos; • Desenvolver, analisar e implantar sistemas de informação contábil e de controle de gestão; • Compreender o todo organizacional e suas partes de maneira sistêmica e interdisciplinar; • Desenvolver o raciocínio de maneira lógica, crítica e numérico-analítica; • Empreender, criar e inovar frente aos problemas inerentes a área; • Compreender e utilizar modelos inovadores peculiares da área contábil; • Trabalhar e liderar equipes multidisciplinares no sentido da captação de dados, geração e extensão de informações contábeis. 2.2.8 Justificativa e objetivos do curso frente à realidade educacional da Região A microrregião, onde está localizada a cidade de Araras compreende importantes municípios com uma atividade industrial e de serviços bastante desenvolvida, em pleno crescimento da qualidade de vida e do nível sócioeducacional. A região situa-se dentro da macro região de Campinas, um dos principais pólos do crescimento nacional. Localizado a 170 km da capital do Estado de São Paulo, ligado pela rodovia Anhanguera, o município tem área total de 610 km2, e sua população é de aproximadamente 120.000 habitantes, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE/2003). Dotada de todos os equipamentos urbanos, a cidade é considerada uma das melhores cidades do país em padrão de vida, com 90% da área urbana asfaltada e 100% das residências atendidas por rede de água e esgoto. Localiza-se em região plana, com relevo suave, a 611 metros de altitude, clima quente, é área de forte e diversificada agricultura, com predomínio da cana-deaçúcar. O município possui cerca de 2,6 mil estabelecimentos comerciais, mais de 500 indústrias e 830 propriedades rurais. A cidade de Araras é a sexta melhor cidade, em termos de qualidade de vida, dentre as demais 66 que compõem a macro região de Campinas e é 15 considerada uma das mais ricas e desenvolvidas do país e 18ª melhor do Estado de São Paulo, segundo dados do IDH-M (Índice de Desenvolvimento Humano de Municípios), elaborado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Esse índice mensura as condições de vida com base na saúde, educação e renda per capta. O município de Araras é considerado pela ONU como tendo alto desenvolvimento humano, sendo que apenas 22 (vinte e dois) municípios do Estado de São Paulo atingiram esse elevado índice. Assim, Araras é um centro de integração dentro da macro-região, essa totalizando, num raio de abrangência de 50 km, 23 cidades e uma população que supera 1.500.000 habitantes. Com 201.901 estudantes na Educação Básica, no nível do Ensino Médio, verifica-se um quadro de aumento real e crescente do número de alunos, acompanhando a tendência já observada em nível nacional de uma necessidade de aumento de vagas nos cursos superiores. Empresas de grande porte estabelecidas na região: Nestlé, GessyLever, Torque, Chambourcy, Usina S. João, Usina Santa Lucia (Coopersucar), Três Fazendas, 51, Tatuzinho, Ipar, Tubos Tigre, Sta. Marina, Cerâmica Porto Ferreira, Cipel, Kamak, Polti Vaporetto, Sucorrico, Colombini, Goodyear, Ford, Honda e o Pólo de Tecnologia em Eletrônica-Informática, implementado recentemente. A Região de Araras abarca uma série de entidades direcionadas à indústria, ao comércio, ao transporte, à agricultura e à prestação de serviços que mostram sua força e destino. Apesar de a região possuir uma Universidade Federal e outro Centro Universitário, somente a população escolar de Araras – clientela eventual de instituições de Ensino Superior – já ultrapassa a capacidade das instituições e cursos oferecidos. Além disso, há que se ressaltar que um curso nesta área só existe a uma distância de 200 quilômetros. ARARAS LEME CONCHAL MOGI-MIRIM LIMEIRA AMERICANA Estadual: 4300 Municipal: 0 Privada: 689 Estadual: 4098 Municipal: 0 Privada: 0 Estadual: 1074 Municipal: 0 Privada: 0 Estadual:572 Municipal: 0 Privada: 0 Estadual: 989 Municipal: 0 Privada: 79 Estadual: 1.940 Municipal: 0 Privada: 0 Total: 4.989 Total: 4098 Total: 1.074 Total: 572 Total: 1.068 Total: 1.940 Como se pode observar nos dados oficiais, o total de egressos do Ensino Médio é de 10.139 alunos, a quem oportunidades de estudos superiores devem ser oferecidas. Destaques merecem os dados publicados pela Prefeitura Municipal de Araras sobre o rol de indústrias do Município, o que justifica a oferta do curso em pauta. Distritos Industriais O Município de Araras possui 06 (seis) Distritos Industriais nos quais estão instaladas 144 empresas, em áreas assim distribuídas: Distrito Industrial I – 12 empresas – área de 186.218,00 m² Distrito Industrial II – 34 empresas – área de 120.497,07 m² Distrito Industrial III – 44 empresas – área de 139.492,72 m² Distrito Industrial IV – 44 empresas – área de 177.021,34 m² 16 Distrito Industrial V – 04 empresas – área de 288.795,24 m² Distrito Industrial VI – 06 empresas – área de 319.250,04 m² Há ainda 83 empresas que adquiriram lotes nos distritos industriais e estão se empenhando para a construção de suas instalações. Estrutura Empresarial 2506 Comércios 2157 Serviços e Autônomos 637 Indústrias de Transformação 235 Agropecuária, caça, pesca, extrativa vegetal 208 Construção Civil 12 Instituições Financeiras 09 Indústrias extrativa mineral 08 Hotéis 07 Administração Pública O crescente e contínuo desenvolvimento da região demonstra a urgente necessidade de se encontrarem novos núcleos escolares de ensino superior, para que a população – jovem e adulta – aprimore seus conhecimentos gerais, científicos e técnicos de nível superior, participando, até mesmo, de pesquisas que possam dar o necessário apoio a esse desenvolvimento. Independente desses aspectos demográficos, outros aspectos sociológicos e, por que não dizer, constitucionais, fundamentam a verdadeira necessidade de novos investimentos na educação do Ensino Superior. Ninguém poderá impedir que jovens egressos do Ensino Médio que não tiveram essa oportunidade antes – jovens e/ou adultos de todos os segmentos sociais – sejam atendidos, o que evitará, sem sombra de dúvida, transtornos de ordem política, social e econômico-financeira. Tendo em vista as reais necessidades de preparo das novas gerações, concluímos que a lacuna é clara e ainda não atingiu o nível desejado, apesar da contribuição das instituições já existentes na região para a comunidade. Corroborando o exposto acima, citamos o Censo Escolar divulgado pelo INEP, referente ao ano de 2008, em que se observam os seguintes dados em relação às matrículas do ensino Médio de Araras e cidades circunvizinhas. ARARAS LEME CONCHAL MOGI-MIRIM Estadual: 4.300 Municipal: 0 Privada: 689 Estadual: 3.226 Municipal: 0 Privada: 347 Estadual: 864 Municipal: 0 Privada: 0 Estadual: 3.065 Municipal: 0 Privada: 287 Estadual: 11.185 Municipal: 0 Privada: 1.032 LIMEIRA Estadual: 8.026 Municipal: 0 Privada: 3.106 AMERICANA Total: 4.989 Total: 3.573 Total: 864 Total: 3.352 Total: 12.217 Total: 11.132 Além disso, há que se registrar que o crescente e contínuo desenvolvimento do Brasil demonstra a urgente necessidade de se encontrarem novos núcleos escolares de ensino superior, para que a população, jovem e adulta, que por alguma razão esteja impedida de frequentar a rotina escolar, aprimore seus conhecimentos gerais, científicos e técnicos de nível superior, participando, até mesmo, de pesquisas que possam dar o necessário apoio a esse desenvolvimento. Tendo em vista as reais necessidades de preparo das novas gerações, concluímos que a lacuna é clara e ainda não atingiu o nível desejado, apesar 17 da enorme contribuição das instituições presenciais já existentes na região para a comunidade. Além disso, é justo para a cidade de Araras e seu entorno a contemplação de mais uma modalidade educacional. 2.2.9 Relação dos postos de trabalho com o perfil profissional de conclusão O Curso de Ciências Contábeis da UNAR foi elaborado, objetivando inserir no mercado de trabalho os seus egressos. Dentre as possibilidades de exercício, de suas funções destacam-se: exercer sua profissão como autônomo ou ligado a uma organização; contador, auditor interno, auditor independente, controller, perito, auditor fiscal. III. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR O Currículo deve ser entendido como construção e produto de relações sociais, particulares e históricas. A perspectiva, na qual deve assentar-se a organização curricular, refere-se à tríade ação-reflexão-ação, colocada como atitude que possibilita ultrapassar o conhecimento de senso comum. Nessa concepção, há que se destacarem os conceitos de historicidade, construção e diversidade como pontos de ligação entre as diferentes áreas de saber. Em relação à historicidade, pretende-se que o estudante incorpore a ideia de que todo conhecimento se desenvolve e é construído num determinado contexto histórico/social/cultural, pautando-se por um continuum em que avanços e retrocessos são condicionados histórica e culturalmente. O conhecimento se caracteriza pelo processo de construção no que diz respeito às relações entre os homens, entre o homem e a natureza e entre o homem e a cultura. Ressalte-se que tais relações não serão lineares e homogêneas. Daí a necessidade premente de um ensino que não seja mera metalinguagem, mas que se embase na produção de conhecimentos, que considere e respeite as diferentes culturas. Tal concepção é fundamental, principalmente em um país onde os desafios e os dilemas do multiculturalismo, face às diversidades étnicoculturais, são enormes. O currículo proposto no curso ora apresentado foi norteado pelo princípio dinamizador, caracterizado pela indissociabilidade da relação teoria/prática e pelo princípio da construção histórica e interdisciplinar do conhecimento, desenvolvido através de atitudes investigativas e reflexivas da prática educacional, com vistas a dar à teoria sentido menos acadêmico e mais orgânico. 3.1 Metodologia de Ensino O presente projeto prevê uma metodologia em que o ensino, a pesquisa e extensão caminhem lado a lado. Mais do que transmissão de conteúdos teóricos, fixam-se práticas pedagógicas com predomínio do caráter dialógico entre professor/aluno a respeito de assuntos relevantes ao curso. Para tanto, serão utilizados recursos variados como, textos de fundamentação teórica, fóruns, chats e discussão de problemas serão o ponto de partida para a 18 aquisição de conteúdos teóricos capazes de explicar, descrever, analisar, refletir e propor soluções aos problemas elencados. Isso requer, evidentemente, o trabalho com a interdisciplinaridade no tratamento dos conteúdos, o desenvolvimento de projetos, cuja meta seja a integração dos diferentes componentes curriculares e organização de atividades extracurriculares que propiciem maiores fontes de informações. 3.2 Procedimentos Pedagógicos A materialização da proposta pedagógica do Curso de Ciências Contábeis da UNAR requer procedimentos pedagógicos constantes, tais como: reuniões frequentes do Colegiado de Curso, constituído por todos os docentes do curso e por um representante discente, prevendo uma gestão democrática e participativa, a partir das proposituras estabelecidas nesse projeto; promoção de comunicação efetiva intra e extramuros e instituição de eventos acadêmicos. Vale dizer, ainda, que, além da realização dos estágios supervisionados, como forma de atender o cumprimento destas exigências legais e possibilitar o acúmulo de experiência prática em ambiente profissional, complementa o diferencial do curso as atividades de complementares com vistas à ampliação do universo intelectual dos alunos. 3.3 Práticas Pedagógicas Inovadoras As práticas pedagógicas a serem adotadas no Curso de Ciências Contábeis da UNAR deverão coadunar-se ao tripé: “Aprender a fazer”; “Aprender a viver juntos” e “Aprender a ser”. O ensino de Ciências Contábeis, calcado em atividades que integram a prática com a teoria será ministrado por meio de: pesquisas desenvolvidas, desde o início do curso; elaboração de projetos; trabalho final de curso, o que conduzirão os alunos à dimensão do “aprender a fazer”. A necessidade de resolução de problemas empresariais, visando à qualidade de serviços prestados requer do profissional uma convivência harmônica entre os envolvidos na empresa, implicando aprender a viver juntos para a solução de problemas e proposituras de solução, com vistas à melhoria da sociedade. A dimensão dos aspectos relacionados ao despertar e incentivar a formação de consciência ética será obtida por meio de um processo educacional, fundado no aperfeiçoamento intelectual e humanístico do cidadão e no desenvolvimento de uma capacidade crítica frente à sociedade. Isso constitui o cerne do “aprender a ser”. Integrado às diretrizes curriculares e às institucionais, pretende-se com este curso constituir-se um centro de construção de saber, colocando à disposição da comunidade profissionais aptos a agirem de forma a garantir a concretização dos valores fundamentais inerentes ao homem: democracia, liberdade, igualdade, trabalho, livre iniciativa e pluralismo político. Nessa perspectiva, o Curso de Ciências Contábeis compromete-se com a transformação do “ser”, aliado ao oferecimento de conteúdo conceitual e prático, o que se pode aferir nos ambientes fecundos as discussões interdisciplinares. 19 3.4 Estrutura Curricular Conforme assentado na resolução CNE/CES/2004, a estrutura curricular do curso deve ser organizada em conteúdos de Formação Básica, em que se incluem as disciplinas de Ética e Legislação Profissional, Psicologia das Organizações, Economia, Leitura e Produção Textual, Teoria Geral da Administração, Empreendedorismo, LIBRAS, Estatística, Direito do trabalho, Matemática Financeira, Matemática, Direito Público e Privado, Logística Empresarial, Direito Empresarial, Metodologia do Trabalho Cientifico; Conteúdos de Formação Profissional, observando-se as disciplinas: Contabilidade Básica I, Contabilidade Básica II, Teoria da Contabilidade I, Teoria da Contabilidade II, Contabilidade Intermediária, Contabilidade Gerencial, Direito e Legislação Tributária, Estrutura das Organizações Contábeis, Finanças Corporativas, Orçamento Empresarial, Controladoria, Gestão Estratégica de Custos, Práticas Contábeis, Análise das Demonstrações Contábeis, Gestão Contábil da Pequena e Média Empresa, Contabilidade Ambiental e Sustentabilidade, Introdução às Ciências Atuariais, Contabilidade Societária, Auditoria, Contabilidade Governamental, Contabilidade Avançada, Contabilidade Tributária, Perícia Contábil e Arbitragem, Contabilidade e Planejamento Tributário, Contabilidade Internacional, Contabilidade Aplicada ao Agronegócio, Governança Corporativa, Mercado Financeiro e Avaliação de Empresas; Conteúdos de formação teórico-prática em que se introduz o Estágio Supervisionado, Atividades Complementares, Pesquisa Contábil I, Pesquisa Contábil I e Estudos independentes concretizado pelo trabalho de conclusão de curso. IV. Matriz Curricular A matriz curricular do curso de Ciências Contábeis foi estruturada em 8 semestres a serem cumpridos em um prazo mínimo de 4 anos. O sistema de matrícula é semestral. CIÊNCIAS CONTÁBEIS 2º Semestre 1º Semestre Semestres Nome das Disciplinas Contabilidade Básica I Direito e Legislação Tributária Direito Público e Privado Fundamentos de Marketing Leitura e Produção Textual Matemática Contabilidade Básica II Contabilidade Gerencial Direito Empresarial Estatística Teoria da Contabilidade I Teoria Geral da Administração Carga Horária 80 80 80 80 80 80 80 80 80 80 80 80 20 3º Semestre 4º Semestre 5º Semestre 6º Semestre Atividades Complementares I Contabilidade Intermediária Estrutura das Demonstrações Contábeis Logística Empresarial Matemática Financeira Psicologia Organizacional Sociedade Brasileira, Ambiente e Sustentabilidade Atividades Complementares II Controladoria Empreendedorismo e Plano de Negócios Estágio Supervisionado I Ética e Legislação Profissional Finanças Corporativas Gestão de Pessoas Orçamento Empresarial Análise das Demonstrações Contábeis Atividades Complementares III Auditoria Economia Estágio Supervisionado II Gestão Estratégica de Custos Práticas Contábeis Teoria da Contabilidade II Atividades Complementares IV Contabilidade Avançada Contabilidade Governamental Contabilidade Societária Contabilidade Tributária Estágio Supervisionado III Introdução às Ciências Atuariais Relações Étnico-Raciais, Diversidade e Inclusão Social 8º Semestr e 7º Semestre Semestres Nome das Disciplinas Atividades Complementares V Contabilidade Aplicada ao Agronegócio Contabilidade e Planejamento Tributário Contabilidade Internacional Estágio Supervisionado IV Mercado Financeiro e Avaliação de Empresas Perícia Contábil e Arbitragem Pesquisa Contábil Contabilidade Ambiental e Sustentabilidade Estágio Supervisionado V Gestão Contábil da Pequena e Média Empresa 40 80 80 80 80 80 80 40 80 80 80 80 80 80 80 80 40 80 80 80 80 80 80 40 80 80 80 80 80 80 80 Carga Horária 40 80 80 80 80 80 80 80 80 80 80 21 Gestão Pública Governança Corporativa TCC - Trabalho de Conclusão de Curso Tópicos Especiais em Contabilidade 80 80 80 80 Carga Horária Total do Curso 4440 4.1 Ementas e Bibliografia 1º. SEMESTRE Contabilidade Básica I – 80 horas Ementa Contabilidade, componentes básicos da contabilidade; escrituração e procedimentos contábeis básicos; variação do patrimônio líquido; regime de competência e de caixa, com apuração de resultado, montagem da Demonstração de Resultados - DRE e Balanço Patrimonial – BP e Operações com Mercadorias. Bibliografia Básica MARION, José Carlos. Contabilidade Básica. 10ª ed. São Paulo: Atlas, 2008. RAMOS, Alkindar de Toledo, et al. Contabilidade Introdutória – Livro Texto. 11ª ed. São Paulo: Atlas, 2010. VICECONTI, Paulo; NEVES, Silvério das. Contabilidade Básica. 15ª ed. São Paulo: Saraiva, 2012. Bibliografia Complementar AKEMI, Cecília; et al. Contabilidade Introdutória – Livro de Exercícios. 11ª ed. São Paulo: Atlas, 2011. IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARTINS, Eliseu; GELBCKE, Ernesto Rubens. Santos, Ariovaldo dos. MANUAL DE CONTABILIDADE SOCIETÁRIA: Aplicável a todas as Sociedades de Acordo com as Normas Internacionais e do CPC. São Paulo: Atlas, 2010. MARION, José Carlos. Contabilidade Básica - Caderno de Exercício. 7ª ed. São Paulo: Atlas, 2010. MARION, José Carlos. Dicionário de Termos de Contabilidade. São Paulo: Atlas, 2003. RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade Básica Fácil. 27ª ed. São Paulo: Saraiva, 2010. Direito Público e Privado - 40 horas Ementa Noções de Direito em Geral. Estado e suas formas. Governo e seus sistemas. Diferenças de Direito Público e Provado. Noções de Direito Constitucional. Direitos e Garantias Fundamentais. Noções de Direito Penal. Noções de Direito Civil. Noções de Direito do Consumidor. Contratos Mercantis. Direito tributário. Bibliografia Básica BRAGALDA, Gustavo. Direito Internacional Público e Direito Internacional Privado. São Paulo: Atlas, 2009. MARTINS, Sérgio Pinto. Instituições de Direito Público e Privado. São Paulo: Atlas, 2013. 22 PAESANI, Liliana Minardi. FURRIELA, Manuel Nabais da. Direito para cursos jurídicos e não jurídicos. São Paulo: Saraiva, 2010. Bibliografia Complementar BRANCATO, Ricardo Teixeira. Instituições de Direito Público e Privado. 14. ed. São Paulo: Saraiva, 2011. GALVANI, Leonardo. Personalidade Jurídica da Pessoa Humana - Uma Nova Visão do Conceito de Pessoa no Direito Público e Privado. Curitiba: Juruá, 2010. MAIA NETO, Cândido Furtado. Estudos Contemporâneos de Direito Público e Privado. Curitiba: Juruá, 2010. REALE, Miguel. Questões de Direito Privado. São Paulo: Saraiva, 2010. YOUNG, Lúcia Helena Briski. Manual básico de direito empresarial com ênfase no direito tributário. Curitiba: Juruá, 2008. Matemática I – 80 horas Ementa Estudo das funções: definição e representação gráfica. Estudo das funções usuais: funções do primeiro grau e do segundo grau. Interpretação e análise das aplicações das funções: receita, custo, lucro. Bibliografia Básica LAPA, Nilton. Matemática Aplicada. São Paulo: Saraiva, 2012. LEITE, Angela. Aplicações da matemática administração, economia e ciências contábeis. São Paulo: Cengage Learning, 2009. TAN, S. T. Matemática aplicada à administração e economia. São Paulo: Thomson, 2006. Bibliografia Complementar GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Matemática para administração. Rio de Janeiro: LTC, 2002. MARQUES, Jair Mendes. Matemática Aplicada - Para os cursos de Administração, Economia e Ciências Contábeis. Curitiba: Juruá, 2001. MORETTIN, Pedro A; HAZZAN, Samuel; BUSSAB, Wilton de O. Cálculo funções de uma e várias variáveis. São Paulo: Saraiva, 2003. SILVA, Elio Medeiros da; SILVA, Ermes Medeiros da; SILVA, Sebastião Medeiros da. Matemática básica para cursos superiores. São Paulo: Atlas. 2002. SILVA, Fernando César Marra e; ABRÃO, Mariângela. Matemática Básica para Decisões Administrativas. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2008. Leitura e Produção Textual – 80 horas Ementa Texto e Discurso. Fundamentos de Análise de Discurso. Linguagem Verbal e não verbal. A importância da leitura para entender o mundo. Intertextualidade. Argumentação e Linguagem. Tipos de Argumentação. Bibliografia Básica FIORIN, José Luiz; SAVIOLI, Francisco Platão. Lições de texto: leitura e redação. 3. ed. São Paulo: Ática. 2002. KLEIMAN, Angela. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. 9. ed. Campinas: Pontes, 2004. 23 LAJOLO, Marisa. Do mundo da leitura para a leitura do mundo. 6. ed. São Paulo: Ática, 2007. Bibliografia Complementar BRANDÃO, Helena Nagamine. Introdução à análise do discurso. 2. ed. Campinas: UNICAMP, 2004. FIORIN, José Luiz; SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto: leitura e redação. 5. ed. São Paulo: Ática, 1997. INFANTE, Ulisses. Do texto ao texto: curso prático de leitura e redação. São Paulo: Scipione, 1998. KLEINAN, Angela; MORAES, Silvia Elizabeth. Leitura e interdisciplinaridade: tecendo redes nos projetos da escola. Campinas: Mercado das Letras, 1999. VESTERGAARD, Torben; SCHRODER, Kim. A linguagem da propaganda. 4. ed. São Paulo: Martins, 2004. Psicologia das Organizações – 40 horas Ementa Possibilitar que o educando adquira visão generalista, enquanto gestor de empresa, focada nos aspectos gerais do relacionamento humano e da criação, assim como estudar o indivíduo, grupos e organizações para entender a Psicologia do Trabalho e os aspectos psicológicos das atividades industriais, comerciais e de serviços. Bibliografia Básica AGUIAR, M. A. F. de; Psicologia aplicada à Administração: uma abordagem interdisciplinar. São Paulo: Saraiva, 2005. FIORELLI, José Osmir. Psicologia para Administradores: integrando teoria e prática. 6. ed. 2009. WEITEN, Wayne. Introdução à psicologia: temas e variações. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2006. Bibliografia Complementar ARANHA, M. H; MARTINS, M. H. P. Filosofando – introdução à filosofia. 2. ed. São Paulo: Moderna, 1994. BOCK, A. M. B; FURTADO, O; TEIXEIRA, M. L. T. Psicologias – uma introdução ao estudo de psicologia. São Paulo: Saraiva, 1999. CARRUSCA, Carlos Eduardo. Assédio: Do Moral ao Psicossocial Desvendando os Enigmas da Organização do Trabalho. Curitiba: Juruá, 2008. GAUDÊNCIO, P. Mena t work – como o ser humano se torna e mantém produtivo. 2. ed. São Paulo: Gente. 1999. TROMBETTA, Taisa; ZENELLI, José Carlos. Características do Assédio Moral. Curitiba: Juruá, 2010. Teoria Geral da Administração – 80 horas Ementa Teoria da Administração e sua Evolução Histórica, Abordagem Clássica, Abordagem Humanista, Abordagens Burocrática, Estruturalista e Neoclássica; Teoria Sistêmica e Contingencial, As Teorias da Administração na Era da Informação. Bibliografia Básica MAXIMINIANO, Antonio Cesar Amaru. Fundamentos de administração: Manual Compacto para as Disciplinas TGA e Introdução à Administração. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2008. 24 MAXIMINIANO, Antonio Cesar Amaru. Teoria geral da administração da revolução urbana à revolução digital. São Paulo: Atlas, 2012. SCHERMERHORN JR, John R. Administração. Rio de Janeiro: LTC, 2007. Bibliografia Complementar ARAUJO, Luis César de. Teoria Geral da Administração: aplicações e resultados nas empresas brasileiras. São Paulo: Atlas, 2004. MASIERO, Gilmar. Administração de empresas – teoria e funções com exercícios e casos. 3. ed. São Paulo: Saraiva. PEREIRA, José Matias. Curso de Administração Estratégica – foco no planejamento estratégico. São Paulo: Atlas, 2010. PORTER, Michael E. Estratégia competitiva técnicas para análise de indústrias e da concorrência. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. SNELL, Scott; BATEMAN, Thomas S. Administração novo cenário competitivo. São Paulo: Atlas, 2006. 2º. SEMESTRE Contabilidade Básica II – 80 horas Ementa Estudo sobre operações com mercadorias e a incidência de impostos. Estudo das contabilizações básicas de operações financeiras, de compra e venda de ativo imobilizado e, cálculos e contabilizações básicos de tributos (IR e CS). Bibliografia Básica MARION, José Carlos. Contabilidade Empresarial – livro texto. 16. ed. São Paulo: Atlas, 2012. MARION, José Carlos. Contabilidade Básica. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2008. RAMOS, Alkindar de Toledo. ET AL. Contabilidade Introdutória – livro texto. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2010. Bibliografia Complementar AKEMI, Cecília, AT AL. Contabilidade Introdutória – livro de exercícios. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2011. IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARTINS, Eliseu; GELBCKE, Ernesto Rubens. SANTOS, Ariovaldo dos. Manual de Contabilidade Societária: aplicável a todas as sociedades de acordo com as normas internacionais e o CPC. São Paulo: Atlas, 2010. MARION, José Carlos. Dicionário de Termos de Contabilidade. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2003. RAMOS, Alkindar de Toledo; ET AL. Contabilidade Introdutória – livro de exercícios. 11. Ed. São Paulo: Atlas, 2011. RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade Básica Fácil. 27. ed. São Paulo: Saraiva, 2010. Direito Empresarial – 80 horas Ementa Sociedade empresária, empresário e estabelecimento. Direito societário. Sociedade limitada. Sociedade por ações. Outros tipos societários. Direito dos contratos. Títulos de crédito. Dissolução da sociedade empresária. Direito concursal. Recuperação de empresa. Falência. Bibliografia Básica COELHO, Fábio Ulhoa. Manual de direito comercial direito de empresa. São Paulo: Saraiva, 2009 25 MAMEDE, Gladston. Manual de direito empresarial. São Paulo: Atlas, 2008. YOUNG. Lúcia Helena Briski Manual básico de direito empresarial com ênfase no direito tributário. Curitiba: Juruá, 2008. Bibliografia Complementar FINKELTEIN. Maria Eugenia. Direito Empresarial. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2012. GABRIEL, Sérgio. Direito Empresarial. São Paulo: Atlas, 2010. MAMEDE, Gladston. Direito empresarial brasileiro – falência e recuperação de empresa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2012. OLIVEIRA, Celso Marcelo. Manual de direito empresarial, vol. II. São Paulo: IOB Thomson, 2005. OLIVEIRA FILHO, Paulo Furtado de. Direito Empresarial. São Paulo: Atlas, 2010. Logística Empresarial – 80 horas Ementa Fundamentos da Logística Empresarial. O Composto Logístico. Planejamento e controle Logístico. Atividades da Logística Empresarial. Cadeia de Suprimentos. Operações. Previsão de Demanda. Gestão de Estoques. Distribuição. Armazenagem. Logística Internacional e Distribuição. Tópicos Emergentes de Logística. Bibliografia Básica BALLOU, Ronald H. Logística empresarial: transporte, administração de materiais e distribuição física. São Paulo: Atlas, 2000. NOVAES, A. G. Logística e Gerenciamento da Cadeia de Distribuição. Rio de Janeiro: Elsevier, 2001. SIMCHI-LEVI, David; KAMINSKI, Phillip; SIMCHI-LEVI, Edith. Cadeia de suprimentos: projeto e gestão. Porto Alegre: Bookman, 2003. Bibliografia Complementar BOWERSOX, Donald. J; CLOSS, David J. Logística empresarial: o processo de integração da cadeira de suprimento. São Paulo: Atlas, 2001. DORNIER, Philippe-Pierre et al. Logística e operações globais: texto e casos. São Paulo: Atlas, 2000. FLEURY, Paulo Fernando; WANKE, Peter; FIGUEIREDO, Kleber Fossati. Logística empresarial: a perspectiva brasileira. São Paulo: Atlas, 2000. GURGEL, Floriano do Amaral. Logística industrial. São Paulo: Atlas, 2000. KOBAYASHI. Shun'ichi. Renovação da logística: como definir estratégias de distribuição física global. São Paulo: Atlas, 2000. Teoria da Contabilidade – 40 horas Ementa Pensamento contábil: primórdios, evolução e contemporaneidade; evolução do conceito e dos procedimentos contábeis nos continentes: europeu, americano, latino-americano, no Brasil e em Rondônia; perspectivas e estado da arte das Ciências Contábeis. Bibliografia Básica MARTINS, Eliseu; LOPES, Alexsandro Broedel. Teoria da Contabilidade. São Paulo: Atlas, 2005. SÁ, Antonio Lopes de. Teoria da Contabilidade. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2006. SCHMIDT, Paulo et al. Fundamentos da Teoria da Contabilidade. São Paulo: Atlas, 2005. 26 Bibliografia Complementar IUDICIBUS, Sergio; MARION, José Carlos. Introdução à Teoria da Contabilidade. São Paulo: Atlas, 2002. IUDICIBUS, Sergio. Teoria da Contabilidade. São Paulo: Atlas, 2000. LEITE, Carlos Eduardo Barros. A Evolução das Ciências Contábeis no Brasil. São Paulo: FGV, 2005. SÁ, Antonio Lopes de. História geral e das doutrinas da contabilidade. São Paulo: Atlas, 1997. _____. Teoria da contabilidade. 3.ed. São Paulo: Atlas, 2002. Empreendedorismo e Plano de Negócios – 80 horas Ementa Processo Empreendedor. Busca de Oportunidades. Perfil Empreendedor. Análise de Mercado. Ciclo de Criação de uma Empresa. Plano de Negócios. Bibliografia Básica BARON, Robert A. Empreendedorismo: uma visão do processo. São Paulo: Cengage Learning, 2011. DOLABELA, Fernando. Oficina do Empreendedor: A Metodologia de Ensino que Ajuda a Transformar Conhecimento em Riqueza. Rio de Janeiro: Sextante, 2008. DORNELAS, Jose Carlos Assis. Empreendedorismo: transformando ideias em negócios. 3. ed. São Paulo: Elsevier, 2008. Bibliografia Complementar BETHLEM, A. de S. Estratégia Empresarial: Conceitos, Processo e Administração Estratégica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2004. CHIAVENATO, I. Administração para administradores e nãoadministradores: A Gestão de Negócios Ao Alcance de Todos. São Paulo: Saraiva, 2008. COSTA, E. A. da. Gestão estratégica: da empresa que temos para a empresa que queremos. 2. Ed. São Paulo: Saraiva, 2007. DEGEN, Ronald Jean. Empreendedor: os fundamentos da iniciativa empresarial. 8ª ed. São Paulo: Pearson Education, 2005. FARAH, Osvaldo Elias; CAVALCANTI, Marli; MARCONDES, Luciana Passos. Empreendedorismo Estratégico. 1ª ed. São Paulo: Cengage Learning, 2008, v.1. 3º. SEMESTRE Estatística – 80 horas Ementa Estudo da Estatística Descritiva, de Probabilidades e suas Distribuições para análise e tratamento de dados e como base para a estatística Inferencial. Bibliografia Básica BRUNI, Adriano Leal. Estatística Aplicada à gestão Empresarial. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2011. MARTINS, Gilberto de Andrade; DOMINGUES. Domingues. Estatística geral e Aplicada. São Paulo: Atlas, 2011. TIBONI, Conceição Gentil Rebelo. Estatística Básica: para os cursos de Administração, Ciências Contábeis, Tecnológicos e de Gestão. São Paulo: Atlas, 2010. Bibliografia Complementar 27 CRESPO, Antônio Arnot. Estatística Fácil. 19. ed. São Paulo: Saraiva, 2012. LOESCH, Claudio. HOELTGEBAUM. Métodos Estatísticos Multivariados. São Paulo: Saraiva, 2012. OLIVEIRA, Francisco Estevam Martins de. Estatística e Probabilidade: exercícios resolvidos e propostos. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1999. SARTORIS, Alexandre. Estatística e Introdução à Econometria. São Paulo: Saraiva, 2003. SICSÚ, Laredo; DANA, Samy. Estatística Aplicada. São Paulo: Saraiva. 2012. Contabilidade Intermediária – 80 horas Ementa A Contabilidade. O Patrimônio. Livros Contábeis. Esquema Básico da Escrituração Contábil. Plano de Contas. Noções de Tributos. Operações com Mercadorias. Apuração Contábil do Resultado. Operações Financeiras. Folha de Pagamento. Depreciação. Demonstrações Contábeis (Balanço Patrimonial BP, Demonstração do Resultado do Exercício - DRE, Demonstração de Lucros e Prejuízos Acumulados- DLPA. Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido e Notas Explicativas). Aspectos Orçamentários e Financeiros. Projeto do Sistema de Contabilidade Gerencial e de Controle (SCGC): administração da mudança e fatores comportamentais. Bibliografia Básica MARION, José Carlos. Contabilidade Empresarial – livro texto. 16. ed. São Paulo: Atlas, 2012. MARION, José Carlos. Contabilidade Básica. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2008. RAMOS, Alkindar de Toledo; ET AL. Contabilidade Introdutória – livro texto. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2010. Bibliografia Complementar AKEMI, Cecília; AT AL. Contabilidade Introdutória – livro de exercícios. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2011. IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARTINS, Eliseu; GELBCKE, Ernesto Rubens; SANTOS, Ariovaldo dos. Manual de Contabilidade Societária: aplicável a todas as sociedades de acordo com as normas internacionais e o CPC. São Paulo: Atlas, 2010. MARION, José Carlos. Dicionário de Termos de Contabilidade. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2003. RAMOS, Alkindar de Toledo; ET AL. Contabilidade Introdutória – livro de exercícios. 11. Ed. São Paulo: Atlas, 2011. RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade Básica Fácil. 27. ed. São Paulo: Saraiva, 2010. Direito do Trabalho – 80 horas Ementa História do Direito do Trabalho e ordenamento jurídico. Justiça do Trabalho. Direitos do Empregado. Alteração nas condições de trabalho. Jornada de trabalho. Dano moral, assédio moral e sexual. Relações coletivas de trabalho. Organização sindical. Conflitos coletivos de trabalho. Greve. Processos de trabalho. Bibliografia Básica 28 CARRION, V. Comentários à consolidação das leis do trabalho. 32. ed. São Paulo: Saraiva, 2007. NASCIMENTO, A. M. Iniciação ao direito do trabalho. 33. ed. São Paulo: LTR, 2007. OLIVEIRA, A. Cálculos trabalhistas. 13. ed. São Paulo: Atlas, 2003. Bibliografia Complementar CUNHA, M. I. M. S. A. Direito do trabalho. São Paulo: Saraiva, 2008. GARCIA, R. G. Manual de rotinas trabalhistas: problemas práticos na atuação diária. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2003. MANUS, Pedro Paulo Teixeira. Direito do Trabalho. 14. ed. São Paulo: Atlas, 2012. MARTINS, Sérgio Pinto. Direito do Trabalho. 28. ed. São Paulo: Atlas, 2012. VENEZIANO, A. H. M. Direito e processo do trabalho. São Paulo: Saraiva, 2009. Economia – 80 horas Ementa Conceitos de Economia. História do Pensamento Econômico no Brasil e no Mundo. Lei da Escassez. Divisões da Economia. Modelos Macro e Microeconômicos. Demanda e Oferta. Política Econômica e Política de Desenvolvimento. Estrutura do PIB. Modelos de Mercado. Externalidades e a Ação do Governo. Bibliografia Básica LOPES, L. M.; VASCONCELLOS, M. A. S. Manual de macroeconomia: básico e intermediário. São Paulo: Atlas, 2006. MANKIW, N. G. Introdução a economia: princípios de micro e macroeconomia. Rio de Janeiro: Campus, 2003. MENDES, J. T. Economia: fundamentos e aplicações. São Paulo: Pearson, 2003. Bibliografia Complementar CARBAUGH, R. Economia Internacional. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2004. CASTRO, Antonio Barros. Introdução à Economia: uma introdução estruturalista. 37. ed. Rio de Janeiro: Forense-Universitária, 2008. FEIJÓ, Carmem A. et al. Contabilidade Social: a Nova Referência das Contas Nacionais do Brasil. 3ª edição. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. GONÇALVEIS, R. et al. A Nova Economia Internacional: uma perspectiva brasileira. Rio de Janeiro: Campus, 1998. LACERDA, Antonio Corrêa de. Crise e oportunidade: o Brasil e o cenário internacional. São Paulo: Lazuli Editora, 2006. PARKIN, Michael. Economia. 8. ed. São Paulo: Pearson, 2009. ROSSETTI, José Paschoal. Introdução à economia. 20. ed. São Paulo:Atlas, 2009. VASCONCELLOS, Marco A. S. Economia: Micro e Macro. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2011. Matemática Financeira – 80 horas Ementa 29 Conceitos básicos de matemática; fundamentos de matemática financeira; introdução à HP-12C; juros simples e compostos; séries uniformes de pagamentos postecipados e antecipados; taxa de juros; amortização; desconto; matemática financeira no Excel. Bibliografia Básica BRANCO, Anísio Costa Castelo. Matemática Financeira Aplicada: Métodos Algébricos, HP-12C e Microsoft Excel. 3. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2010. CRESPO; Antonio Arnot. Matemática Comercial e Financeira Fácil. 14. ed. São Paulo: Saraiva, 2009. PUCCINI, Abelardo de Lima. Matemática Financeira: Objetiva e Aplicada. 9. ed. São Paulo: Elsevier, 2011. Bibliografia Complementar ASSAF NETO, Alexandre. Matemática Financeira e suas Aplicações. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2003. GIMENES, Cristiano Marchi. Matemática Financeira com HP-12c e Excel: uma abordagem descomplicada. São Paulo: Pearson, 2008. SOBRINHO, J. D. V. Matemática Financeira. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2000. VERAS, Lilia Ladeira. Matemática Financeira. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2005. ZENTGRAF, Walter. Manual de Operações da Calculadora Financeira HP12C. São Paulo: Atlas, 2007. 4º. SEMESTRE Direito e Legislação Tributária – 80 horas Ementa Direito Tributário: Noções, Conceitos, Princípios. Repartição de competências legislativas e receitas. Espécies tributárias. Imunidades e Isenções. Relação Tributária (obrigação / hipótese de incidência / crédito). Sistema Tributário Nacional (tributos federais / estaduais / municipais). Bibliografia Básica BASTOS, Celso Ribeiro. Curso de direito financeiro e de direito tributário. São Paulo: Saraiva, 2001. MACHADO, Hugo de Brito. Curso de direito tributário. São Paulo: Malheiros Editores, 2005. SANTI, Eurico Marcos Diniz de. Lançamento tributário. São Paulo: M. Limonad, 2001. Bibliografia Complementar ABREU, Andreia. Gestão Fiscal nas Empresas: principais conceitos tributários e sua aplicação. São Paulo: Atlas, 2008. CREPALDI, Silvio Aparecido. Planejamento tributário - teoria e prática. São Paulo: Saraiva, 2012. FABRETTI, Láudio Camargo. Código tributário Nacional Comentado. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2008. NISHIYAMA, Adolfo Mamoru; FEDERIGHI, Wanderley José. Direito Tributário. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2008. OLIVEIRA, Gustavo Pedro de. CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2009. Ética e Legislação Profissional – 80 horas Ementa 30 Apresentar e trabalhar as reflexões sobre a Ética; Ética Profissional; a Responsabilidade dos Profissionais da Contabilidade; Ética Empresarial e a Legislação de regulamentação da profissão contábil. Bibliografia Básica CFC, Código de Ética do Contador. Brasília: CFC, 2010. SÁ, Antonio Lopes de. Ética Profissional. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2009. SROUR, Robert Henry. Casos de Ética Empresarial. Rio de Janeiro: Campus, 2011. Bibliografia Complementar BRASIL. Decreto Lei n° 9.295/46 – 27.05.1946. CFC. Pronunciamentos Técnicos Contábeis 2010. Brasília: CFC, 2011. CFC. Os princípios fundamentais de contabilidade, as normas brasileiras de contabilidade. Brasília: CFC, 2008. LISBOA, Lázaro Plácido (coordenador). Ética geral e profissional em contabilidade. São Paulo: Atlas, 1997. PASSOS, Elizete. Ética nas Organizações. São Paulo: Atlas, 2004. SROUR, Robert Henry. Ética Empresarial. 3. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2008. Contabilidade Gerencial – 80 horas Ementa Grupos de Contas do Balanço Patrimonial e D.R.E. Critérios de Avaliação de estoques. Técnicas de Análise e Interpretação dos Relatórios Contábeis. Introdução à Contabilidade de Custos. Custos para Decisão sobre determinação de preços e ponto de equilíbrio. Bibliografia Básica MARION, José Carlos. Contabilidade Básica. 10ª Ed. Editora Atlas, 2010. ____. Contabilidade Empresarial. 15a ed. São Paulo: Atlas, 2009. ____. Análise das demonstrações Financeiras – Contabilidade Empresarial. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2009. Bibliografia Complementar IUDÍCIBUS, S; MARION, J. C. Manual de Contabilidade para não Contadores – 5 ed. São Paulo: Atlas, 2009. MOURA, Osni Ribeiro. Contabilidade Geral Fácil. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2010. LEITE, Helio. Contabilidade para Administradores. São Paulo: Atlas, 2008. PADOVEZE, C. L. Manual de Contabilidade Básica: uma introdução à prática contábil. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2009. SILVA, C. A. T; TRISTÃO, G. Contabilidade Básica. São Paulo: Atlas, 2.000. Estrutura das Demonstrações Contábeis – 80 horas Ementa Abordar de forma aprofundada a estruturação das Demonstrações Contábeis: Balanço Patrimonial, Demonstração do Resultado do Exercício, Demonstração do Resultado Abrangente, Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido, Demonstração do Valor Adicionado, Demonstração dos Fluxos de Caixa e Notas Explicativas. Bibliografia Básica 31 ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Manual Prático de Interpretação Contábil da Lei Societária. São Paulo: Atlas, 2010. IUDÍCIBUS, Sérgio de et all. Manual de Contabilidade Societária: aplicável a todas as sociedades de acordo com as normas internacionais e do CPC. São Paulo: Atlas, 2010. MARION, José Carlos et all. Normas e práticas contábeis: uma Introdução. São Paulo: Atlas, 2012. Bibliografia Complementar BRASIL, Lei n° 6.404/76 – Lei das Sociedades por Ações. www.gov.br Acesso em 25.10.2012 MARION, José Carlos. Contabilidade Empresarial – livro texto. 16. ed. São Paulo: Atlas, 2012. PETERS, Marcos. Comentários à Lei n° 11.638/07. São Paulo: Saint Paul, 2009. PRICE WATERHOUSE COOPERS. Manual de Contabilidade: IFRS/CPC– adoção inicial e ativos intangíveis. São Paulo: Saint Paul, 2010. PRICE WATERHOUSE COOPERS. Manual de Contabilidade: IFRS/CPC– apresentação das demonstrações financeiras anuais e intermediárias e do fluxo de caixa e informações por segmento. São Paulo: Saint Paul., 2010. PRICE WATERHOUSE COOPERS. Manual de Contabilidade: IFRS/CPC – Demonstrações Financeiras Consolidadas. São Paulo: Saint Paul, 2011. Finanças Corporativas – 80 horas Ementa Fundamentos teóricos e práticos das Finanças Corporativas. Valor de mercado e riqueza. Decisões financeiras. Conceitos financeiros básicos. Eficiência de mercado. Risco e retorno. Avaliação do desempenho operacional. Alavancagem financeira e operacional. Métricas de desempenho. Viabilidade econômica e financeira. Risco, retorno e custo de oportunidade. Bibliografia Básica ASSAF NETO, Alexandre. Finanças Corporativas e Valor. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2012. BERK, Jonathan; DEMARZO, Peter. Finanças empresariais. Porto Alegre: Bookman, 2008. NIKBAKHT, Ehsan; GROPPELLI. A. A. Administração Financeira. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2010. Bibliografia Complementar CARMONA, Charles Ulises de Montreuil. Finanças Corporativas e Mercado. São Paulo: Atlas, 2009. FERRONATO, Airto João. Gestão Contábil-Financeira de Micro e Pequenas Empresas: sobrevivência e sustentabilidade. São Paulo: Atlas, 2011. MATIAS, Alberto Borges. Finanças Corporativas de Curto Prazo: a gestão do valor do capital de giro. São Paulo: Atlas, 2007. SALAZAR, German Torres. Fundamentos de Finanças Corporativas: teoria e aplicações práticas. São Paulo: Atlas, 2010. SALAZAR, German Torres. Administração dos Fluxos de Caixa – teoria e prática: de acordo com as Leis n° 11.638/2007, 11.941/2009 e Normas emitidas pelo CPC. São Paulo: Atlas, 2012. 5º. SEMESTRE 32 Orçamento Empresarial – 80 horas Ementa Abordagem sobre Planejamento e Controle Orçamentário. O Sistema Orçamentário empresarial, os tipos de orçamento e metodologias de elaboração, acompanhamento e controle. Bibliografia Básica CARDOSO, Ruy Lopes. Orçamento Empresarial – aprendendo fazendo. São Paulo: Atlas, 2012. CORREIA NETO, Jocildo Figueiredo. Planejamento e Controle Orçamentário – manual de orçamento empresarial. Rio de Janeiro: Campus, 2011. PADOVEZE, Clóvis Luís; TARANTO, Fernando Cesar. Orçamento Empresarial – novos conceitos e técnicas. São Paulo: Pearson, 2009. Bibliografia Complementar CARNEIRO, Murilo; MATIAS, Alberto Borges. Orçamento Empresarial – teoria, prática e novas técnicas. São Paulo: Atlas, 2011. FREZATTI, Fábio. Orçamento Empresarial – planejamento e controle empresarial. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2009. PADOVEZE, Clóvis Luiz. Controladoria Avançada. São Paulo: Cengage. 2004. SANVICENTE, Antonio Zoratto; SANTOS, Celso da Costa. Orçamento da Administração de Empresas – planejamento e controle. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2011. SCHIER, Carlos Ubiratan da Costa. Controladoria como Instrumento de Gestão – incluindo modelo integrado de gestão – MIG. 2. ed. Curitiba: Juruá, 2010. Controladoria – 80 horas Ementa Controladoria: definições e importância. O Processo de Gestão e as funções da Controladoria e do Controller. Controladoria Estratégica e a visão sistêmica da empresa. A gestão econômica, a medida econômica do risco e o processo de gestão integrado. Resultado, Globalização e criação de valor através do conhecimento. Bibliografia Básica Gil, Antonio de Loureiro; ARNOSTI, José Carlos Melchior. Balanço Intelectual – a estratégia com projetos de mudança e o reconhecimento dos talentos humanos. São Paulo: Saraiva, 2007. OLIVEIRA, Luiz Martins de; PEREZ JUNIOR, José Hernandes Silva; CARLOS Alberto dos Santos. Controladoria Estratégica – textos e casos práticos com solução. 8ª ed. São Paulo: Atlas, 2011. PADOVEZE, Clóvis Luiz. Controladoria Avançada. São Paulo: Cencage, 2004. Bibliografia Complementar ARNOSTI; José Carlos Melchior; et al. Capital Intelectual – reconhecimento & mensuração. Curitiba: Juruá, 2008. CUNHA; Jacqueline Veneroso Alves da, et al. Demonstração do Valor Adicionado: do cálculo da riqueza criada pela empresa ao Valor do PIB. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2009. GARCIA, Alexandre Sanches. Introdução a Controladoria: Instrumentos Básicos de Controle de Gestão das Empresas. São Paulo: Atlas, 2010. 33 MORANTE, Antonio Salvador, JORGE; Fauzi Timaco. CONTROLADORIA: Análise Financeira, Planejamento e Controle Orçamentário. São Paulo: Atlas, 2008. PADOVEZE, Clóvis Luiz. Controladoria Estratégica e Operacional. 3. ed. São Paulo: Cengage, 2012. PADOVEZE. Clóvis Luiz. Controladoria Básica. 2. ed. São Paulo: Cengage, 2010. Gestão Estratégica de Custos – 80 horas Ementa Introdução à Contabilidade de Custos; classificação e nomenclatura de custos; o esquema básico de Contabilidade de Custos; a apropriação de custos utilizando-se a departamentalização; critérios de rateios dos custos indiretos; aplicação dos custos indiretos de fabricação; materiais diretos; mão de obra direta; produção por ordem; produção contínua e métodos de custeio. Bibliografia Básica CREPALDI, Silvio Aparecido. 5. ed. Curso Básico de Contabilidade de Custos. São Paulo: Atlas, 2010. LEONE, George S. Guerra; LEONE, Rodrigo José Guerra. Curso de Contabilidade de Custos. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2010. MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos –livro texto. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2010. Bibliografia Complementar FREZATTI, Fábio; ROCHA, Welington; NASCIMENTO, Artur Roberto do. JUNQUEIRA, Emanuel. CONTROLE GERENCIAL: Uma Abordagem da Contabilidade Gerencial no Contexto Econômico, Comportamental e Sociológico. São Paulo: Atlas, 2009. MAHER, Michael. Contabilidade de Custos. São Paulo: Atlas, 2001. MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos –livro de exercícios. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2010. PADOVEZE, Clóvis Luis. Contabilidade Gerencial: Um Enfoque em Sistema de Informação Contábil. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2011. PARISI, Claudio; MEGLIORINI, Evandir. Contabilidade Gerencial. São Paulo: Atlas, 2011. Práticas Contábeis – 80 horas Ementa Estudo dos aspectos práticos e legais que envolvem os serviços prestados pelo profissional contábil, em relação à: - Abertura e registros legais de uma empresa comercial; - Elaboração de um Plano de Contas Contábil; - Escrituração Contábil e seus livros obrigatórios; - Introdução ao sistema de contabilidade via SPED. Bibliografia Básica GIL, Antonio de Loureiro; BIANCOLINO, César Augusto; BORGES, Tiago Nascimento. Sistemas de informações contábeis uma abordagem gerencial. São Paulo: Saraiva, 2010. IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARTINS, Eliseu; GELBCKE, Ernesto Rubens. Manual de contabilidade societária: Aplicável a todas as Sociedades de Acordo com as Normas Internacionais e do CPC. São Paulo: Atlas, 2010. 34 OLIVEIRA, Aristeu de. Manual de prática trabalhista. 46. ed. São Paulo: Atlas, 2011 Bibliografia Complementar MARION, José Carlos et all. Normas e práticas contábeis: Uma Introdução. São Paulo: Atlas, 2012. MARION, José Carlos. IUDÍCIBUS, Sérgio de. Contabilidade Comercial – atualizada conforme Lei n° 11.638/07 e Lei n° 11.491/09 – Livro Texto. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2010. OLIVEIRA, Aristeu de. Manual de Contratos de Trabalho. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2009. REIS, Luciano Gomes dos. GALLO, Mauro Fernando. PEREIRA, Carlos Alberto. Manual de Contabilização de Tributos e Contribuições Sociais. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2012 Teoria da Contabilidade II – 80 horas Ementa Estudo dos aspectos práticos e legais que envolvem os serviços prestados pelos estudos e discussões sobre os objetivos e a importância da contabilidade no contexto científico e de utilidade nos sistemas organizacionais, sobre os sistemas de informação e as abordagens da contabilidade, sobre os usuários da contabilidade, a evolução estrutural da contabilidade, os princípios contábeis e a estrutura conceitual para elaboração das demonstrações contábeis (NBC TG), os conceitos gerais de receitas, despesas, perdas e ganhos, evidenciação contábil, avaliação de ativos, passivos e patrimônio líquido e, finalmente, o estudo sobre a evolução e estruturação das normas brasileiras de contabilidade, principalmente aquelas que aprovam os pronunciamentos do comitê de pronunciamentos contábeis (CPC). Bibliografia Básica CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Resolução CFC n° 1.306/10. Adoção Inicial das Normas Internacionais de Contabilidade. www.cfc.org.br/legislacao/resolucoes. Acesso 25.10.2012. CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE. Resolução CFC n° 1.303/10. Ativo Intangível. www.cfc.org.br/legislacao/resolucoes. Acesso 24.10.2012. CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE. Resolução CFC n° 1.292/10. Redução ao Valor Recuperável de Ativo. www.cfc.org.br/legilacao/resolucao. Acesso 24.10.2012. Bibliografia Complementar COELHO, Cláudio Ulysses Ferreira; LINS, Luiz dos Santos. Teoria da Contabilidade – abordagem conceitual, histórica e conceitual. São Paulo: Atlas, 2010. CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE. Resolução CFC n° 1.151/09. Ajuste a Valor Presente. www.cfc.org.br/legislacao/resolucao. Acesso 28.09.2012. HENDRIKSEN, Edson; S. BREDA. Michael Van. Teoria da Contabilidade. São Paulo: Atlas, 1999. IUDÍCIBUS, Sérgio de; LOPES. Alexsandro Broedel. Teoria Avançada da Contabilidade. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2012. IUDÍCIBUS, Sérgio de. Teoria da Contabilidade. 10. ed. São Paulo: Atlas. 2010. 35 SILVA, César Augusto; NIYAMA, Jorge Katsumi. Teoria da Contabilidade. 2. ed. São Paulo: Atlas. 6º. SEMESTRE Análise das Demonstrações Contábeis – 80 horas Ementa Objetivos e critérios da análise de balanços de acordo com diferentes usuários. Limitações e preparos das demonstrações contábeis. Técnicas de depuração. Análise horizontal e vertical. Análise Estrutural Qualitativa. Análise financeira. Liquidez: geral, corrente, seca e operacional. Análise do capital de giro. Análise de rotação e tempo médio de giro. Integração com análise financeira. Análise da Rentabilidade. Poder aquisitivo da empresa: margem X rotatividade. Índice Du Pont. Indicadores de insolvência (KANITZ e outros). Índice padrão. Padrão interno e análise evolutiva. Análise Setorial. Análise das Demonstrações Contábeis e suas aplicações no Mercado de Capitais e na Análise de Crédito. Relatórios de análise. Bibliografia Básica PADOVEZE, Clóvis Luís; BENEDICTO, Gideon Carvalho de. Análise das demonstrações financeiras. São Paulo: Thomson, 2005. ASSAF NETO, Alexandre. Estrutura e análise de balanços um enfoque econômico-financeiro: comércio e serviços, indústrias, bancos comerciais e múltiplos. São Paulo: Atlas, 2010. MARION, José Carlos. Análise das demonstrações contábeis. São Paulo: Atlas, 2010. Bibliografia Complementar BRASIL, Lei n° 6.404/76 – Lei das Sociedades por Ações. www.gov.br Acesso em 25.10.2012 GITMAN, Lawrence J. Princípios da Administração Financeira. 12. ed. São Paulo: Pearson, 2010. IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARTINS, Eliseu; GELBCKE, Ernesto Rubens. Manual de contabilidade societária: Aplicável a todas as Sociedades de Acordo com as Normas Internacionais e do CPC. São Paulo: Atlas, 2010. LUZIO, Eduardo. Finanças Corporativas – teoria e prática. São Paulo: Cengage Learning, 2012. MARION, José Carlos. Contabilidade Empresarial – livro texto. 16. ed. São Paulo: Atlas, 2012. MAYO, Herbert B. Finanças Básicas. 9. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2009. Gestão Contábil da Pequena e Média Empresa – 40 horas Ementa Apresenta rotinas da gestão de pessoal, gestão fiscal, gestão contábil e a gestão das novas tecnologias na emissão de notas fiscais, escrituração fiscal, contábil, obrigações acessórias, que modificaram o desenvolvimento das atividades contábeis. As forma de gerenciamento e das atividades nas pequenas e médias empresas. Apresentar a importância do contador no auxilio da gestão dos negócios. Bibliografia Básica CASTOR, Belmiro Valverde Jobim. Estratégias para a Pequena e Média Empresa. São Paulo: Atlas, 2009. 36 FERRONATO, Airto João. Gestão Contábil-Financeira de Micro e Pequenas Empresas: sobrevivência e sustentabilidade. São Paulo: Atlas, 2011. SANTOS, Edno Oliveira dos. Administração Financeira da Pequena e Média Empresa. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2010. Bibliografia Complementar FABRETTI, Láudio Camargo. Prática Tributária da Micro, Pequena e Média Empresa – legislações tributárias e empresarial. Lei do Simples. Tributação da Média Empresa. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2011. IUDÍCIBUS, Sérgio de. MARTINS, Eliseu. GELBCKE, Ernesto Rubens. Manual de contabilidade societária: Aplicável a todas as Sociedades de Acordo com as Normas Internacionais e do CPC. São Paulo: Atlas, 2010. MARION, José Carlos. Contabilidade Básica. 10ª ed. São Paulo: Atlas, 2008. RAMOS, Alkindar de Toledo; et al. Contabilidade Introdutória – Livro Texto. 11ª ed. São Paulo: Atlas, 2010. VICECONTI, Paulo; NEVES, Silvério das. Contabilidade Básica. 15ª ed. São Paulo: Saraiva, 2012. Contabilidade Ambiental e Sustentabilidade – 80 horas Ementa Gestão ambiental. Responsabilidade social da empresa. Conceitos e objetivos da Contabilidade Ambiental. A contabilidade e o meio ambiente. Ativo ambiental. Passivo ambiental. Receita ambiental. Despesa ambiental. Custo ambiental. Custeio das atividades. Dano Ambiental conceito e forma de reparação. Desenvolvimento Sustentável. Sustentabilidade das Organizações. Bibliografia Básica BARBIERI, José Carlos. Gestão Empresarial Ambiental – conceitos, modelos e instrumentos. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2012. FERREIRA, Araceli Cristina de Sousa; et al. Contabilidade Ambiental e Relatórios Sociais. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2012. RIBEIRO, Maisa de Souza. Contabilidade Ambiental. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2010. Bibliografia Complementar CARVALHO, Gardênia Maria Braga de. Contabilidade Ambiental – teoria e prática. 2. ed. Curitiba: Juruá, 2008. TINOCO, João Eduardo Prudêncio; PEREIRA, Maria Elisabeth. Contabilidade e Gestão Ambiental. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2011. TINOCO, João Eduardo Prudêncio. Balanço Social e o Relatório de Sustentabilidade. São Paulo: Atlas, 2010. NASCIMENTO, Diogo Toledo do; OLAK, Paulo Arnaldo. Contabilidade para Entidades sem Fins Lucrativos (Terceiro Setor). 3. ed. São Paulo: Atlas, 2010. ROBLES JR, Antonio. Custos da Qualidade: aspectos econômicos da gestão da qualidade e da gestão ambiental. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2003. Introdução às Ciências Atuariais – 80 horas Ementa Atuaria: ciência, carreira, evolução e aplicações. Principais conceitos atuariais. Matemática e Estatística na Ciência Atuarial. Risco. Fundos de Pensão: modalidades e natureza de planos de benefícios, ativo total de um plano de 37 benefícios, reservas. Seguros: caracterização das atividades de seguros, demonstrações contábeis das companhias seguradoras, exemplo de registro de transação de seguros. Relacionamento da ciência atuarial com a ciência contábil. Bibliografia Básica CONTADOR, Claudio R. Economia do Seguro: fundamentos e aplicações. São Paulo: Atlas, 2007. RODRIGUES, José Angelo. Gestão de Risco Atuarial. São Paulo: Saraiva, 2008. SOUZA, Silney de. Seguros – Contabilidade, Atuária e Auditoria. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2007. Bibliografia Complementar AZEVEDO, Gustavo Henrique W. de. Seguros, matemática atuarial e financeira - uma abordagem introdutória. São Paulo: Saraiva, 2008. FIGUEIREDO, Sandra. Contabilidade de Seguros. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2012. LUCCAS FILHO, Oliveio. Seguros; fundamentos, formação de preço, provisões e funções biométricas. São Paulo: Atlas, 2011. MANO, Cristina Catanhade Amarante; FERREIRA, Paulo Pereira. Aspectos Atuariais e Contábeis das Provisões Técnicas. Rio de Janeiro: FUNENSEG, 2009. PARASKEVOPOULOS, Alexandre; MOURAD, Nabil Ahmad. IFRS 4 Introdução à contabilidade internacional de seguro. São Paulo: Saraiva, 2009. RIBEIRO, Amadeus Carvalhaes. Direito de Seguros – Resseguro, Seguro Direto e Distribuição de Serviços. São Paulo: Atlas, 2006. Metodologia do Trabalho Científico – 40 horas Ementa Compreensão dos pressupostos teóricos e práticos da metodologia científica. Conhecimento das etapas básicas da metodologia científica, suas aplicações e normas vigentes. Conhecer e aplicar corretamente as normas da ABNT na elaboração e estrutura de relatórios acadêmicos, projetos, monografias e artigos a serem enviados para apresentação em eventos científicos e publicação. Bibliografia Básica ANDRADE, M. M. de. Introdução à metodologia do trabalho científico. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1999. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: Informação e documentação – Elaboração. Rio de Janeiro, 2002. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR10520: Informação e Documentação - Apresentação de Citações em Documentos. Rio de Janeiro, 2002. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR14724: Informação e Documentação – Trabalhos Acadêmicos - Apresentação. Rio de Janeiro, 2011. BARROS, A. J. P. de; LEHFELD, N. A. S. Fundamentos de metodologia: um guia para a iniciação científica. 2. ed. São Paulo: Makron Books, 2000. CIANCIARDI NETO, G. Word Dicas e Truques para Monografia. São Paulo: Topázio, 2004. 38 Bibliografia Complementar CHIZZOTTI, A. Pesquisa em ciências humanas e sociais. 2.ed. São Paulo: Cortez, 1995. GIL, A.C. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1999. LAKATOS, E. M; MARCONI, M. A. Metodologia do Trabalho Científico. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2001. CERVO, A. L; BERVIAN. P. A. Metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2004. DEMO, P. Metodologia da investigação em Educação. Curitiba/PR. - Ed. IBPEX, 2003. Contabilidade Societária – 80 horas Ementa Avaliação de Investimentos: Método de Custo e Método da Equivalência Patrimonial. Ativo Imobilizado. Ativo Intangível. Passivo Intangível. Bibliografia Básica BRAGA, Hugo Rocha; ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Mudanças contábeis na lei societária. São Paulo: Atlas, 2008. IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARTINS, Eliseu; GELBCKE, Ernesto Rubens; SANTOS, Ariovaldo dos. MANUAL DE CONTABILIDADE SOCIETÁRIA: Aplicável a todas as Sociedades de Acordo com as Normas Internacionais e do CPC. São Paulo: Atlas, 2010. MARION, José Carlos. Contabilidade empresarial. 15. ed. São Paulo: Atlas, 2009. Bibliografia Complementar BAPTISTA, Antônio Eustaquio; GONÇALVES, Eugênio Celso. Contabilidade geral. 6. Ed. São Paulo: Atlas, 2007. NEVES, Silvério; VICECONTI, Paulo Eduardo. Contabilidade avançada. 15. ed. São Paulo: Frase, 2007. PADOVEZI, Clovis Luis. Manual de contabilidade básica: contabilidade introdutória e intermediária. Texto e exercícios. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2009. PEREZ JUNIOR, José Hernandez; OLIVEIRA, Luiz Martins. Contabilidade avançada. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2010. SANTOS, José Luiz; SCHMIDT, Paulo. Contabilidade societária. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2009. 7º. SEMESTRE Auditoria – 80 horas Ementa Conceitos de Auditoria Interna e Externa. Normas de auditoria emanadas pelos órgãos reguladores da profissão contábil. Formas de atuação do auditor independente tanto nos aspectos técnicos quanto profissionais. Normas brasileiras de auditoria. Papéis de Trabalho. Relatórios de Auditoria. Pareceres de Auditoria. Bibliografia Básica CREPALDI, S. A. Auditoria Contábil – teoria e prática. 7ª ed. São Paulo: Atlas, 2011. 39 PEREIRA, A. D. Auditoria das Demonstrações Contábeis – uma abordagem jurídica e contábil. São Paulo: Atlas, 2011. SANTOS, J. L; MATSUMURA. J. M; SCHMIDT. P. Fundamentos de Auditoria Contábil. São Paulo: Atlas, 2006. Bibliografia Complementar ARAÚJO, I. P.S. at all. Auditoria Contábil. São Paulo: Saraiva, 2008. ARRUDA, D. ARAÚJO, I. HUMBERTO. P. Auditoria Contábil – enfoque teórico, normativo e prático. São Paulo: Saraiva, 2007. ARRUDA, D. ARAÚJO; I. HUMBERTO, P. Fundamentos da Auditoria – a auditoria das demonstrações financeiras em um contexto global. São Paulo: Saraiva, 2012. ATTIE, William. Auditoria: conceitos e aplicações. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2011. BOYNTON, W; JOHNSON, R. N; KELL, W. G. Auditoria. São Paulo: Atlas, 2002. FRANCO, H; MARRA, E. Auditoria Contábil. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2001. O’HANLON, T. Auditoria da Qualidade com base na ISSO 9001-200 – Conformidade. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2009. Contabilidade Governamental – 80 horas Ementa Elementos de Contabilidade Geral. Contabilidade Pública: métodos e sistemas de escrituração. Planificação contábil. Controle da execução orçamentária. Balanço e tomada de contas. Controle interno e externo. Campo de aplicação da contabilidade pública. Patrimônio público. Exercício financeiro. Receita e despesa. Lei de Responsabilidade Fiscal e Auditoria governamental. Bibliografia Básica ANDRADE, Nilton de Aquino. Contabilidade pública na gestão municipal. São Paulo: Atlas, 2002. ARAÚJO, Inaldo da Paixão Santos. Contabilidade pública: da teoria à prática. São Paulo: Saraiva, 2004. KOHAMA, Hélio. Balanços públicos: teoria e prática. São Paulo: Atlas, 2000. Bibliografia Complementar ANGELICO, João. Contabilidade pública. São Paulo: Atlas, 1992. CAMPOS, Sílvia Butters de. Organização administrativa. Série Gestão Municipal. Rio: IBAM/SOMMA/BDMG, 1997. PIRES, João Batista Fortes de S. Contabilidade pública. São Paulo: Franco & Fortes, 2001. PISCITELLI, Roberto B. et al. Contabilidade pública uma abordagem da Administração Pública Federal. São Paulo: Atlas, 1997. SLOMSKI, Valmor. Manual de contabilidade pública: um enfoque na contabilidade municipal. São Paulo: Atlas, 2001. Contabilidade Avançada – 80 horas Ementa Estudo dos Conceitos e Técnicas de: Cálculo e constituição das participações societárias, Cálculo e constituição das reservas e dos dividendos, Demonstração de lucros ou prejuízos acumulados, Demonstração das mutações patrimoniais e Avaliação de Investimentos. Consolidação das 40 Demonstrações Contábeis, Demonstração do Valor Adicionado, Marcação a Mercado de Instrumentos Financeiros e Fusão, Cisão e Incorporação. Bibliografia Básica ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Contabilidade avançada textos, exemplos e exercícios resolvidos. São Paulo: Atlas, 2010. IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARTINS, Eliseu; GELBCKE, Ernesto Rubens. Manual de contabilidade societária: Aplicável a todas as Sociedades de Acordo com as Normas Internacionais e do CPC. São Paulo: Atlas, 2010. RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade Avançada. São Paulo: Saraiva, 2009. Bibliografia Complementar ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Contabilidade avançada textos, exemplos e exercícios resolvidos. São Paulo: Atlas, 2010. ERNEST & YOUNG. Manual de normas internacionais de contabilidade IFRS versus normas brasileira. São Paulo: Atlas, 2010. LUCA, Marcia Martins Mendes de; et al. Demonstração do valor adicionado do cálculo da riqueza criada pela empresa ao valor do PIB. São Paulo: Atlas, 2009. SANTOS, José Luiz dos; SCHMIDT, Paulo. Contabilidade societária. São Paulo: Atlas, 2009. VICECONTI, Paulo Eduardo V; NEVES, Silvério das. Contabilidade avançada análise das demonstrações financeiras São Paulo: Frase, 2007. Contabilidade Tributária – 80 horas Ementa Apuração e Escrituração Contábil; Elisão (Planejamento Tributário); Apuração. Registro e Controle de diferenças temporárias; Contabilização dos Efeitos dos Ajustes da Demonstração do Lucro Real; apuração e Escrituração de Lucro Presumido e Simples. Bibliografia Básica BORGES, Humberto Bonavides. Planejamento Tributário – IPI. ICMS. ISS. IR. 12. ed. São Paulo: Atlas, 2012. CHAVES, Francisco Coutinho. PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO NA PRÁTICA: Gestão Tributária Aplicada. São Paulo: Atlas, 2010. PEREZ JUNIOR, José Hernandez; et al. MANUAL DE CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA: Textos e Testes com as Respostas. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2011. Bibliografia Complementar CAMPOS, Cândido Henrique de. Planejamento Tributário – PIS / COFINS, Importações e Disposições Gerais. São Paulo: Saraiva, 2006. FABRETTI, Láudio Camargo. Contabilidade tributária. São Paulo: Atlas, 2007. HIGUSHI, Hiromi; HIGUCHI, Fábio Hiroshi; HIROYUKI, Celso. Imposto de renda das empresas interpretação e prática. São Paulo: IR Publicações, 2010. OLIVEIRA, Gustavo Pedro de. Contabilidade tributária. São Paulo: Saraiva, 2008. REZENDE, Amauri Jose; et al. CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA: Entendendo a Lógica dos Tributos e seus Reflexos sobre os Resultados das Empresas. São Paulo: Atlas, 2010. 41 Perícia Contábil e Arbitragem – 40 horas Ementa Introdução, Breves aspectos históricos, Definição, Conceito, Principais características para o surgimento da perícia, Responsabilidade dos peritos, Classificação das perícias, Finalidade, Exames obrigatórios e voluntários, Normas Técnicas e Profissionais, Postura do perito, Escusa do perito, Planejamento, Plano de trabalho em perícia contábil, Conteúdo dos planos periciais, Controles e plano pericial, Laudo Pericial e Arbitragem. Bibliografia Básica ALBERTO, Valder Luiz Palombo. Perícia Contábil. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2012. ORNELAS, Marinho Maurício Gomes de. Perícia Contábil. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2011. SÁ, Antônio Lopes de. Perícia Contábil. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2011. Bibliografia Complementar HOOG, Wilson Alberto Zappa. Prova Pericial Contábil – Aspectos Práticos e Fundamentais. 3. ed. Curitiba: Juruá, 2011. HOOG, Wilson Alberto Zappa; PETRENCO, Solange Aparecida. Prova Pericial Contábil – Aspectos Práticos e Fundamentais. 3. ed. Curitiba: Juruá, 2010. LEHNEN, Fernando. Estudo Jurídico-Contábil da Prova Pericial. São Paulo: LTR, 2001. NEVES, Antônio Gomes das. Curso Básico de Perícia Contábil. São Paulo: LTR, 2000. PIRES, Marco Antonio Amaral. Laudo Pericial Contábil na Decisão Judicial – atualizado de acordo com as Normas do Conselho Federal de Contabilidade de 18/12/2009. 3. ed. Curitiba: Juruá, 2010. Pesquisa Contábil I – 40 horas Ementa O processo de investigação científica. Formulação de problema, objetivos e hipóteses. Referencial teórico em contabilidade. Estudo e discussão de assuntos relevantes e emergentes em Ciências Contábeis, visando à atualização, reciclagem e inter-relação de tópicos fundamentais da área. Elaboração de projeto de pesquisa do Trabalho de Conclusão de Curso - TCC. Bibliografia Básica CASTRO, Claudio de Moura. Como redigir e apresentar um trabalho científico. São Paulo: Pearson, 2010. MARTINS, Gilberto de Andrade; THEÓPHILO, Carlos Renato. Metodologia da Investigação Científica para Ciências Sociais Aplicadas. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2009. SAMPIERI, Roberto Hernández; COLLADO, Carlos Fernández; LUCIO, Pilar Baptista. 3. ed. São Paulo: McGraw Hill, 2006. Bibliografia Complementar ANDRADE, M. M. DE. Introdução à metodologia do trabalho científico. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1999. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: Informação e documentação – Elaboração. Rio de Janeiro, 2002. 42 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR10520: Informação e Documentação - Apresentação de Citações em Documentos. Rio de Janeiro, 2002. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR14724: Informação e Documentação – Trabalhos Acadêmicos - Apresentação. Rio de Janeiro, 2011. BARROS. A. J. P. de; LEHFELD, N. A. S. Fundamentos de metodologia: um guia para a iniciação científica. 2. ed. São Paulo: Makron Books, 2000. CIANCIARDI NETO, G. Word Dicas e Truques para Monografia. São Paulo: Topázio, 2004. 8º. SEMESTRE Contabilidade e Planejamento Tributário – 80 horas Ementa Contextualização e breve introdução ao cálculo do Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, orientar sobre as diversas possibilidades de economia de tributos, verificando as vantagens e desvantagens de cada regime de tributação, sempre abordando à importância da legalidades das operações. Bibliografia Básica FABRETTI, Láudio Camargo. Contabilidade tributária. São Paulo: Atlas, 2007. HIGUSHI, Hiromi; HIGUCHI, Fábio Hiroshi; HIROYUKI; Celso. Imposto de renda das empresas interpretação e prática. São Paulo: IR Publicações, 2010. OLIVEIRA, Gustavo Pedro de. Contabilidade tributária. São Paulo: Saraiva, 2008. Bibliografia Complementar ANDRADE FILHO, Edmar Oliveira. Planejamento Tributário. São Paulo: Saraiva, 2009. BRASIL, Código Tributário Nacional. Lei n° 5.172, de 25 de outubro de 1966. www.brasil.gov.br. Acesso em 22.11.2012. SANTI, Eurico Diniz de; ZILVETI, Fernando Aurélio. Direito Tributário: tributação empresarial. São Paulo: Saraiva, 2009. SANTI, Eurico Diniz de; ZILVETI, Fernando Aurélio. Direito Tributário: tributação internacional. São Paulo: Saraiva, 2007. VASCONCELLOS, Roberto França de. Direito Tributário: política fiscal. São Paulo: Saraiva, 2009. Contabilidade Internacional – 80 horas Ementa Estudo das normas internacionais de contabilidade, emanadas do IASB, sua comparação com as normas brasileiras e os desafios para se alcançar a convergência dos padrões de contabilidade internacional. IFRS. CPC. Resoluções CFC. Bibliografia Básica ERNEST & YONG e FIPECAFI. Manual de Normas Internacionais de Contabilidade: IFRS versus Normas Brasileiras. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2010. 43 MOURAD, Nabil Ahmad; PARASKEVOPOULOS, Alexandre. IFRS - Normas internacionais de contabilidade para instrumentos financeiros IAS 32, IAS 39 E IFRS7: Contém 140 Exemplos Práticos - Inclui Comentários sobre as Mudanças Previstas pela IASB até 2012. São Paulo: Atlas, 2010. SANTOS, José Luiz dos. Contabilidade Internacional Avançada. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2010. Bibliografia Complementar IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARTINS, Eliseu; GELBCKE, Ernesto Rubens. Manual de contabilidade societária: Aplicável a todas as Sociedades de Acordo com as Normas Internacionais e do CPC. São Paulo: Atlas, 2010. LEMES, Sirlei; CARVALHO, Luiz Nelson Guedes. Contabilidade internacional para graduação: Textos, Estudos de Casos e Questões de Múltipla Escolha. São Paulo: Atlas, 2010. NIYAMA, Jorge Katsumi. Contabilidade Internacional. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2010. PRICE WATER HOUSE COOPERS, Manual de Contabilidade: IFRS /CPC – adoção inicial e ativos intangíveis. São Paulo: Saint Paulo, 2010. PRICE WATER HOUSE COOPERS. Manual de Contabilidade: IFRS /CPC – apresentação das demonstrações financeiras anuais e intermediárias e dos fluxos de caixa e informações por segmento. São Paulo: Saint Paul, 2010. PRICE WATER HOUSE COOPERS. Manual de Contabilidade: IFRS /CPC – Demonstrações Financeiras Consolidadas. São Paulo: Saint Paul, 2011. Contabilidade Aplicada ao Agronegócio – 40 horas Ementa A atividade agropecuária. A teoria contábil e a atividade agropecuária. Custos na agropecuária. Normas contábeis. Evidenciação contábil no agronegócio. Gestão do agronegócio. Bibliografia Básica ARAÚJO, Massion J. de. Fundamentos de Agronegócios. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2010. CREPALDI, Silvio Aparecido. Contabilidade Rural – uma abordagem decisorial. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2012. MARION, José Carlos. Contabilidade Rural – contabilidade agrícola, contabilidade da pecuária e imposto de renda pessoa jurídica. 13. ed. São Paulo: Atlas, 2012. Bibliografia Complementar ARAUJO, Massilon J. de. Fundamentos de Agronegócios. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2010. BACHA, Carlos José Caetano. Economia e Política Agrícola no Brasil. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2012 CALLADO, Antônio André Cunha. Agronegócio. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2011. MENDES, Judas Tadeu Grassi; PADILHA JUNIOR. João Batista. Agronegócio: uma abordagem econômica. São Paulo: Pearson. 2007. OLIVEIRA, Neuza Corte de. Contabilidade do Agronegócio - Teoria e Prática. 2. ed. Curitiba: Juruá, 2010. 44 Governança Corporativa – 80 horas Ementa Estudo do conflito de agência, assimetria informacional e teoria dos contratos. Análise e discussão do conceito, princípios, estruturas e funções de governança corporativa e suas relações com sustentabilidade e responsabilidade social corporativa. Estudo das principais contribuições da contabilidade para governança e sustentabilidade empresarial. Bibliografia Básica ANDRADE, Adriana; ROSSETTI, José Paschoal. Governança Corporativa – fundamentos, desenvolvimento e tendências. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2009. SILVEIRA; Alexandre Di Miceli da. Governança Corporativa – desempenho e valor da empresa no Brasil. São Paulo: Saint Paul, 2009. SILVEIRA, Alexandre Di Miceli da. Governança Corporativa no Brasil e no Mundo. Rio de Janeiro: Campus, 2010. Bibliografia Complementar BORGERTH, Vania Maria da Costa. SOX entendendo a Lei Sarbanes-Oxley: um caminho para a informação transparente. São Paulo: Thomson, 2007. BREALEY, Richard A; MYERS, Stewart C. Finanças corporativas financiamentos e gestão de risco. Porto Alegre: Bookman, 2005. LODI, João Bosco. Governança corporativa o governo da empresa e o conselho de administração. Rio de Janeiro: Campus, 2000. MACHADO FILHO, Claudio A. Pinheiro. Responsabilidade social e governança o debate e as implicações: responsabilidade social, instituições, governança e reputação. São Paulo: Thomson, 2006. SILVA, André Luiz Carvalhal da. Governança corporativa e sucesso empresarial melhores práticas para aumentar o valor da firma. São Paulo: Saraiva, 2006. Mercado Financeiro e Avaliação de Empresas – 80 horas Ementa Mercado de Capitais, de Finanças e de Crédito; fatos Econômicos com Vistas a sua Contabilização; Tomada de Decisão sobre Investimentos; Fontes de Financiamento; Principais Operações e Indicadores de Mercado. Governança Corporativa Bibliografia Básica ANDREZO, Andrea Fernandes; LIMA, Iran Siqueira. Mercado financeiro aspectos conceituais e históricos. São Paulo: Atlas, 2007. ASSAF NETO, Alexandre. Mercado financeiro. São Paulo: Atlas, 2008. LIMA, Iran Siqueira; LIMA, Gerlando Augusto Sampaio Franco de; PIMENTEL. Renê Coppe. Curso de mercado financeiro tópicos especiais. São Paulo: Atlas, 2007. Bibliografia Complementar BRIGHAM, Eugene F; EHRHARD, Michael C. Administração financeira teoria e prática. São Paulo: Pioneira Thomson Learnin, 2006. BREALEY, Richard A. MYERS; Stewart C; ALLEN, Franklin. Princípios de finanças corporativas. São Paulo: McGraw-Hill, 2008. SAUNDERS, Anthony. Administração de instituições financeiras. São Paulo: Atlas, 2000. SILVA NETO, Lauro de Araújo. Opções: do tradicional ao exótico. São Paulo: Atlas, 2000. 45 SILVA NETO, Lauro de Araujo. Derivativos definições, emprego e risco. São Paulo: Atlas, 2006. Pesquisa Contábil II – 40 horas Ementa Desenvolvimento, Formatação e Elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso – TCC. - Confirmação do processo de investigação científica. - Validação do Problema e respectivas Hipóteses. - Validação do Referencial Teórico em contabilidade. - Aprovação do Trabalho de Conclusão de Curso – TCC. Bibliografia Básica CASTRO, Claudio de Moura. Como redigir e apresentar um trabalho científico. São Paulo: Pearson, 2010. MARTINS, Gilberto de Andrade; THEÓPHILO, Carlos Renato. Metodologia da Investigação Científica para Ciências Sociais Aplicadas. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2009. SAMPIERI, Roberto Hernández; COLLADO, Carlos Fernández; LUCIO, Pilar Baptista. 3. ed. São Paulo: McGraw Hill, 2006. Bibliografia Complementar ANDRADE, M. M. DE. Introdução à metodologia do trabalho científico. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1999. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: Informação e documentação – Elaboração. Rio de Janeiro, 2002. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR10520: Informação e Documentação - Apresentação de Citações em Documentos. Rio de Janeiro, 2002. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR14724: Informação e Documentação – Trabalhos Acadêmicos - Apresentação. Rio de Janeiro, 2011. BARROS. A. J. P. de; LEHFELD, N. A. S. Fundamentos de metodologia: um guia para a iniciação científica. 2. ed. São Paulo: Makron Books, 2000. CIANCIARDI NETO, G. Word Dicas e Truques para Monografia. São Paulo: Topázio, 2004. 4.2. Estágio Supervisionado O Estágio Supervisionado deve ser iniciado no 7º semestre do curso e tem por meta enfocar a integração teoria/prática, propiciando a complementação do processo ensino/aprendizagem. Trata-se de um instrumento de inserção profissional, que proporciona aos estudantes a participação em situações reais de vida e trabalho, por meio de treinamento prático, de aperfeiçoamento técnico-cultural, científico e de relacionamento humano. Mais do que uma obrigação legal, o Estágio Supervisionado obrigatório para os alunos do Curso de Ciências Contábeis é a oportunidade para que graduandos desenvolvam a sua prática pedagógica. A execução de um Estágio conduz a uma melhoria significativa na profissionalização do estudante e no aperfeiçoamento do processo de ensino-aprendizagem. 46 Como nota Roesch (1996)1, o Estágio permite: a aplicação prática dos conhecimentos teóricos aprendidos no curso; a avaliação das possibilidades de mudanças organizacionais; o enfrentamento de problemas reais nas organizações. Enfim, o objetivo é ampliar e aprofundar a parceria entre teoria e prática. No esforço de uma educação de qualidade e comprometida socialmente, aquela parceria exige outra: a de estudantes e professores. Somente um comprometimento coletivo pode proporcionar resultados que satisfaçam às exigências das Organizações, da Instituição de Ensino, do Estagiário e, por extensão da Sociedade. O Estágio Supervisionado pode ser executado como uma atividade de consultoria. A ação necessária ao seu bom aproveitamento decorre da utilização de um método adequado, o que o configura como uma Pesquisa Científica. Estagiar é tarefa do aluno; supervisionar é incumbência da Instituição de Ensino, que está representada pelo professor. Compete ao professor supervisor de estágio, acompanhar o desenvolvimento do trabalho de estágio que está sendo executado pelo aluno. O estágio supervisionado permite ao aluno em final de curso, exercitar seu potencial de criação, pois poderá desenvolver trabalhos que lhe permitem testar na prática os conhecimentos adquiridos nas salas de aula. Ainda de acordo com Roesch (1.996), pode o estagiário desenvolver e reforçar alguns aspectos importantes na condução de seu trabalho: a)- Aplicar na prática os conhecimentos teóricos aprendidos no curso; b)- Avaliar as possibilidades de sugerir mudanças nas organizações; c)- Enfrentar problemas reais nas organizações; d)- Experimentar a resolução de problemas com uma responsabilidade limitada; e)- Avaliar o mercado de trabalho; f)- Aprofundar sua área de interesse; g)- Testar sua habilidade de negociação. Para que estes aspectos possam ser cumpridos ao longo do desenvolvimento do trabalho de estágio, o manual no anexo deste projeto pedagógico apresenta as indicações e sugestões de como deve o estagiário executar as diversas tarefas e fases inerentes a este período de sua formação. Cada uma das fases que serão discutidas em seguida permitirá ao estagiário desenvolver uma parte do trabalho, que ao final do período do estágio deverão ser unificadas de forma a produzir o “Relatório” que é o documento final. 1 ROESCH S. Projetos de Estágio do Curso de Administração. São Paulo. Ed. Atlas. 1.996 47 V. ATIVIDADES ACADÊMICAS 5.1 Atividades Acadêmicas Articuladas com a Formação Profissional 5.1.1 Oferta regular de atividades pela IES As atividades acadêmicas articuladas com a formação profissional encontram-se disciplinadas pela COOPPEX – Coordenadoria de Pós Graduação, Pesquisa e Extensão. São atividades programadas, dentre as quais merecem destaque: Semanas de Estudo, Visitas Técnicas, atividades de aprofundamento 5.1.2 Integração entre a IES e o Mercado de Trabalho Parcerias entre IES, Comunidade, Instituições e Empresas A IES entende que o ensino a ser praticado deve extrapolar os limites individuais e atingir a coletividade. Para tanto, não basta ministrar conteúdos teóricos, mas também que a prática seja estimulada, que o ensino praticado sirva, de fato, para mudanças na sociedade. Para tanto, há várias parcerias, cujos objetivos sejam a divulgação de suas pesquisas, encaminhamento de seus alunos e egressos no mercado de trabalho, além de prestar serviços à comunidade em geral. Acrescente-se, ainda, que tais parcerias, de certa forma, funcionarão como balizadoras, como levantamento de pontos positivos e negativos que culminarão em redirecionamentos institucionais e pedagógicos. De maneira geral, pretende-se efetuar: visitas técnicas a empresas e a organizações afins; encontros e palestras com profissionais da área; cursos de extensão relativos à área de contábeis e a áreas afins; participação em congressos e encontros similares e em eventos de interesse acadêmico; projetos de pesquisa e operacionais, interdisciplinares e integradores, na área de Contábeis; atuação em trabalhos comunitários com contribuição acadêmica; outras pertinentes. Essas atividades, integrantes do currículo, serão objeto de avaliação do desempenho escolar, tanto quanto as provas e trabalhos solicitados por cada docente. 5.2 Oferta Regular de Atividades pela IES 5.2.1 Atividades Acadêmicas Articuladas com o Ensino: Pesquisa e Extensão e Iniciação Científica As atividades acadêmicas articuladas com a formação profissional encontram-se disciplinadas pela COOPPEX – Coordenadoria de Pós Graduação, Pesquisa e Extensão. São atividades programadas, dentre as quais merecem destaque: Grupos de Pesquisa, Semanas de Estudo, Visitas Técnicas, atividades de aprofundamento Conforme assentado no PDI e PPI do UNAR, a pesquisa científica deve ser estimulada em todos os cursos de graduação e, em especial, no Curso Ciências Contábeis, cuja tônica deve ser o estímulo às boas práticas 48 profissionais. Para tanto, o aluno deverá ser conduzido a desenvolver projetos de Iniciação Científica sobre temas relevantes à área do curso e cujos resultados deverão ser comunicados nas semanas de estudo e nos Seminários de Iniciação Científica do UNAR. Para o êxito do desenvolvimento da pesquisa, o aluno deverá ser conduzido a: • elaborar questões referentes ao campo de investigação do Curso; • formular hipóteses e métodos de análise pertinentes ao problema de investigação e às questões levantadas; • propor soluções com vistas à minimização dos problemas investigados; • elaborar trabalho de conclusão de curso, a critério da coordenação e do colegiado de curso. 5.2.2 Atividades Complementares As atividades complementares, cujo regulamento encontra-se em anexo a esse documento, se apresentam como um espaço no currículo destinado à realização de atividades acadêmicas científicas/artísticas e docentes desenvolvidas pelos alunos do Curso. A demarcação deste espaço no currículo justifica-se pela importância que estes estudos possam vir a adquirir no processo formativo discente. Nesse sentido, o Curso busca incentivar a iniciativa do aluno na diversificação e aprofundamento dos seus interesses acadêmicos. A fim de se criarem mecanismos de aproveitamento dos conhecimentos construídos fora do âmbito estrito da sala de aula, propõem-se convalidação das atividades classificadas para tal fim, na forma de horas curriculares. Para tanto, poderão ser considerados os estudos e as práticas em grupos de pesquisa, iniciação científica, projetos de extensão, monitorias e apresentação de trabalhos científicos/artísticos em eventos. Nesta perspectiva, concebem-se as atividades complementares como componentes curriculares integrantes do Projeto Práticas Pedagógicas que ora se apresenta. São 200 horas de atividades curriculares que deverão ser convalidadas para este fim. Objetivos • Incentivar a iniciativa do aluno na liderança de seu processo formativo; • Criar mecanismos de aproveitamento de estudos realizados fora do Curso; • Valorizar as experiências dos alunos na iniciação científica, monitoria, seminários e eventos acadêmico/científico/artísticos correlatos à área. Para as Atividades complementares, em linhas gerais, a UNAR propõe: Categoria I: Atividades fora da “sede” Cursos, palestras, seminários, congressos, conferências, oficinas, visitas técnicas, teatros, em entidades educacionais, estudantis ou profissionais, públicas ou privadas, reconhecidas pela instituição. Tais atividades devem ser adequadas à formação complementar do aluno. Considera-se a participação do aluno, na condição de “participante ou palestrante / instrutor/ apresentador“. Categoria II: Atividades dentro da ”sede” 49 Essa categoria de Atividades complementares atende interesses gerais e específicos, podendo ser realizadas na forma de Semanas de Estudo, palestras, seminários, debates, etc. Os temas de interesse geral podem ser assistidos por alunos de todos os cursos, ao passo que os temas específicos são orientados para um público alvo particular matriculado no curso de Ciências Contábeis. Categoria III: Atividades de pesquisa, publicações e monitoria Trata-se de atividades de pesquisa, teóricas e/ou empíricas, onde os alunos podem visualizar o conteúdo do curso em sua projeção social real, com a finalidade de que a formação universitária não esteja dirigida apenas à aplicação e interpretação do conhecimento, mas que sejam formados também em atitudes comportamentais para também construí-lo. Nesse caso, também os alunos ajustarão com os docentes o objeto da pesquisa teórica ou empírica, as condições de sua realização, a avaliação e o registro. Os docentes atestarão a atividade realizada. Esta categoria de Atividades complementares inclui projetos envolvendo implementação prática, pesquisa teórica, oficinas, formação de grupos de estudo e grupos de interesse com produção intelectual ou projeto com implementação real Categoria IV: Atividades Comunitárias Extensão que consiste na prestação de serviços em questões ligadas à cidadania, família, saúde, educação, moradia, a fim de que experimentem a função social do conhecimento produzido. Os alunos poderão deles participar, por meio de órgão encarregado das atividades de estágio, monografia ou outro, conforme orientação específica do curso, que programará, coordenará e controlará o cumprimento das atividades 5.2.3 Práticas Laboratoriais Sabemos que a mera transmissão de conteúdos teóricos é insuficiente para a formação de um profissional com qualidade, em especial de um contador. Por essa razão, as práticas laboratoriais e o uso de softwares específicos às Ciências Contábeis são frequentes no UNAR. Vale dizer que os Laboratórios de Informática encontram-se devidamente regulamentados, conforme se depreende, em anexo, a esse documento. 5.2. 4 O Trabalho de Conclusão de Curso Foi elaborado um guia, descrito em anexo, com o propósito de oferecer aos acadêmicos da UNAR – Centro Universitário de Araras “Dr. Edmundo Ulson”, embasamentos metodológicos necessários para que se proceda à realização e apresentação de trabalhos acadêmicos, privilegiando o Trabalho de Conclusão de Curso – TCC. Foram reunidos, nessas orientações, os itens que, ao longo de nossa experiência acadêmica, sempre exigem maior atenção e cuidado por parte dos acadêmicos. 50 Espera-se com a elaboração dessas orientações contribuir para o incentivo da prática do fazer conhecimento, por meio da pesquisa científica, bem como favorecer sua divulgação. Uma forma de contribuir para o desenvolvimento de nossa região e país é o investimento no aprimoramento da cultura e do conhecimento, fazendo com as instituições de ensino, superior primordialmente, possam investir no fomento do saber. Um campo privilegiado para a divulgação e aprimoramento da cultura, bem como de sua difusão, é a pesquisa científica, como forma de posicionar a instituição e as pessoas que a ela pertencem, como engajadas com o compromisso social de fazer desse país, um lugar melhor. No UNAR, o incentivo à pesquisa privilegiará as palavras de Chizzotti (1998), que afirma que à Pesquisa cabe “transformar o mundo, criar objetos e concepções, encontrar explicações e avançar previsões, trabalhar a natureza e elaborar as suas ações e ideias”. 51 VI. INTEGRAÇÃO ENTRE A IES E O MERCADO DE TRABALHO 6.1 Oferta regular de atividades pela IES Uma instituição de ensino só cumprirá sua missão, se criar mecanismos capazes de articular os conteúdos ministrados às exigências do mercado de trabalho. Esse caminho, certamente, permitirá a difusão do saber, ao mesmo tempo em que se considera a realidade local e regional como forma de se coletarem dados para se traçarem novos rumos em relação ao ensino que vem sendo ministrado. Para isso, um mecanismo possível é a divulgação na mídia dos eventos, semanas de estudo e palestras, exposições realizadas na IES. Além disso, será disponibilizado um canal via web para que as empresas efetuem solicitações de serviços, de estagiários e forneçam um feedback a respeito da mão de obra lançada no mercado pela instituição. Essa inter-relação funcionará como via de mão dupla: a escola propõe atividades; as empresas solicitam serviços e avaliam o processo/produto do ensino desenvolvido. 6.2 Parcerias entre IES, Comunidade, Instituições e Empresas Conforme já assinalado em passagens anteriores nesse documento, a IES entende que o ensino a ser praticado deve extrapolar os limites individuais e atingir a coletividade. Para tanto, não basta ministrar conteúdos teóricos, mas urge que a prática seja estimulada, que o ensino praticado sirva, de fato, para mudanças na sociedade. Para tanto, há várias parcerias, cuja meta é a divulgação de suas pesquisas, encaminhamento de seus alunos e egressos no mercado de trabalho, além de prestar serviços à comunidade em geral. Acrescente-se, ainda, que tais parcerias, de certa forma, funcionarão como balizadoras, como norte, como levantamento de pontos positivos e negativos que culminarão em redirecionamentos institucionais e pedagógicos. Nestes anos de funcionamento, o UNAR firmou convênios visando dois aspectos: um referente à qualificação profissional de funcionários; outro, concernente à realização da prática profissional. 52 VII. Sistemas de Comunicação Não bastam novas tecnologias para uma educação a distância com qualidade, mas elas devem estar apoiadas em uma filosofia que garanta integração do processo de ensino e aprendizagem, da comunicação no sistema, de forma a garantir oportunidades de difusão de conhecimentos partilhados em todos os meios selecionados pela IES. Há que se destacar o papel fundamental da interação e interatividade entre alunos, professores e tutores. Para isso, o UNAR optou pelo uso da Plataforma moodle com ambiente virtual de aprendizagem do EAD. 7.1 Plataforma Moodle Utilizada principalmente num contexto de e-learning de código aberto (open-source) para gestão da formação e de conteúdos formativos, o programa permite a criação de cursos "on-line", páginas de disciplinas, grupos de trabalho e comunidades de aprendizagem. A plataforma Moodle apresenta as seguintes características técnicas: • Criar cursos ou disciplinas com variados conteúdos formativos e atividades; • Criar grupos de alunos; • Criar fóruns de discussão; • Definir tutores e professores para monitorar os cursos criados; • Monitorar os acessos dos utilizadores à plataforma e às diferentes atividades; • Registrar as notas e o desempenho dos alunos-usuários. 7.1.1 Objeto Serviços de tecnologia da informação para provimento de Plataforma para Suporte e Operação da Modalidade de Educação a Distância, via internet. 7.1.2 Características Técnicas Gerais da Solução A Plataforma Moodle destina-se à comunicação, interação e integração voltada a Instituições de Ensino a Distância. Por meio dela, discentes, docentes, funcionários ou quaisquer outros usuários, desde que devidamente cadastrados no sistema, acessam as ferramentas pessoais, cuja meta é a facilitação do processo de aprendizagem, quer pela complementação e aprofundamento de aulas presenciais; quer pela estruturação de um curso completo em EAD e ou a capacitação de usuários na plataforma. O acesso a Plataforma Moodle se dá por meio links disponíveis, na página principal da Instituição - URL http://www.unar.edu.br. (Figura 1). 53 Icone Moodle Aba EAD Portal do Aluno Figura 1. Plataforma Moodle da Instituição. Links de acesso à disponíveis no site Ao acessá-la, o usuário encontrará visuais condizentes às exigências educacionais e design que conduz a uma navegação agradável e atraente. Destaque-se ainda que a linguagem é clara, objetiva, recorrendo, sempre que possível, a recursos de ilustração, vídeos e sons. A organização e disposição do conteúdo permitem a busca de informação com o menor número possível de cliques, além de indicar fontes para o aprofundamento e busca de informações que propiciem a ampliação de conhecimentos. Dessa maneira, foca-se a busca de aprendizado de maneira autônoma e significativa. 7.1.3 Características da Plataforma Moodle. • Construção em plataforma totalmente web, compatível com IE 6.0 e Firefox 2.0 ou superiores; 7.1.4 Escopo das funcionalidades do software: • Sala de Bate-Papo (chat) • Fórum • Utiliza conta de e-mail pessoal para comunicação ou Mensagem do próprio ambiente • Blog • Enquete • Lista de Discussão • Testes on-line com feedback automático • Aulas disponibilizadas em arquivos Acrobat Reader (pdf) • Atividades disponibilizadas em arquivos do pacote Microsoft Office ver. 2003 e 2007 (Word, PowerPoint e Excel), assim como, vídeos e links à Internet. • As atividades são enviadas por recursos disponibilizados na própria plataforma. • Relatórios de acessos (para professores e tutores). • Relatório de notas. 54 O software será utilizado pela administração central e polo do UNAR. O acesso ao aplicativo será feito via web, por meio de autenticação do usuário (login e senha), fornecidos pela Secretaria Acadêmica da Instituição. Caberá ao UNAR gerenciar o cadastro de usuários, executando e administrando as atualizações decorrentes (inclusões, exclusões etc.). Existem, pelo menos, quatro perfis de usuários no sistema, sempre identificados por login e senhas individuais, cada um com níveis de acesso e serviços diferenciados: Estudante (docente), Professor (Discente), Moderador (tutor) e administrador; Na carga inicial dos dados, é gerado um login de acesso e a senha de identificação com o número de matrícula do aluno (RA), para os professores, tutores e coordenadores de curso, caberá ao Administrador do ambiente o cadastro, assim como gerar um login e senha de acesso. O sistema possibilita a mudança de senha, após o primeiro acesso ao portal educacional. 7.1.5 Funcionalidades da solução Os usuários, ao entrarem no portal, após o acesso, possuem as seguintes visualizações: a) b) c) d) e) f) g) h) i) j) k) Nome da disciplina em que se encontram matriculados; Programa da disciplina; Links de acesso ao Currículo do Professor; Acesso aos Participantes com possibilidades de envio de mensagens; Visão dos Usuários online; Notas da disciplina; Menu com links para todas as funcionalidades disponíveis aos usuários; Avisos (comunicação, com imagem ou não, por meio dos quais se informam datas importantes, encontros, eventos, providências etc.), mesmo antes do acesso. Texto de apresentação da disciplina; links de acesso (e ou download) para os conteúdos e atividades. Avaliação da Disciplina (Desempenho, Tutor, Material e Comentários pessoais). 7.1.6 Visão do aluno: a) Perfil do aluno: informações referentes a dados pessoais como nome, idade, endereço, telefone, foto, e-mail e um pequeno texto de apresentação. b) Menu com links para todas as funcionalidades disponíveis ao aluno; c) Sala de Bate-papo (Chat): local que permite a conversa, em tempo real, entre alunos, docentes e coordenadores, promovendo o intercâmbio de experiência em ambientes remotos, através de mensagens escritas. Deverá ser dividida em salas com sistema de controle de acesso e disponibilizada pelo professor e/ou administrador do ambiente; 55 d) Fórum: funcionalidade que permite aos usuários a participação virtual na discussão de diferentes assuntos, possibilitando seleção de um dos temas em discussão. Após a seleção do tema, deve-se abrir o texto e um espaço para o registro de opinião. Todos os usuários que participarem do fórum terão identificados seus nomes, sua lotação e a data de participação, podendo visualizar o registro da opinião dos demais; e) Mural: ferramenta que pode ser usada como veículo de divulgação de avisos a toda a comunidade acadêmica. O aluno poderá incluir o seu aviso no mural e publicá-lo a qualquer momento. Somente o aluno que publicou o seu aviso poderá retirá-lo do mural; f) Utiliza-se a conta de e-mail fornecida pelo aluno, para ser utilizado no Ambiente Virtual. Nela, será enviada cópia das mensagens remetidas pelo ambiente, para que o aluno tenha conhecimento, mesmo antes de acessar a plataforma; g) Mensagens Instantâneas: ferramenta que permite a conversa – por texto - em tempo real entre alunos, docentes e coordenadores, promovendo o intercâmbio de experiência em ambientes remotos, através de mensagens escritas entre dois usuários (one-to-one); h) Blog: ferramenta para os alunos disponibilizarem ideias, pensamentos, diário e textos em geral; i) Enquete: funcionalidade destinada à pesquisa de opinião elaborada pelos docentes e coordenadores para determinado grupo de usuários, cuja função é permitir ao criador da enquete que seu uso seja controlado por regras; j) Notas: funcionalidade que permitirá ao aluno, por meio de link próprio, visualizar suas notas por disciplina; k) Envio de Tarefas: funcionalidade que permite ao docente solicitar trabalhos, os quais serão enviados pelos alunos através desta ferramenta. O professor (e/ou tutor) corrige e divulga a nota, com comentários, na própria ferramenta. A nota é computada automaticamente para composição da nota final do período; l) Questionário (Testes on-line): ferramenta que permite ao aluno preencher questões previamente preparadas por seus professores, possibilitando ao docente um melhor acompanhamento sobre o nível de aprendizado obtido. É possível, ainda, a correção automática, o que não implica a substituição da avaliação presencial. Em outras palavras, trata-se apenas de uma ferramenta de apoio complementar. 7.1.7 Visão do docente: a) Programa da Disciplina: arquivo em Acrobat Reader (pdf) com o programa da disciplina contendo: Ementa, Objetivos,Conteúdos e Bibliografia Básica; b) Texto referente à Apresentação da Disciplina; c) Unidades (Aulas): permite ao docente criar conteúdos didáticos (aulas) em vários formatos (páginas html, página de texto simples, links a arquivos e ou internet, vídeos etc.). Neste espaço, será apresentado “Conhecendo a proposta da Unidade”, em que se estabelece o objetivo da e pelos links “Estudando e Refletindo” e “Buscando Conhecimento” observa-se a explicitação dos conteúdos. Finalmente, no item “Interagindo com o Conhecimento” são disponibilizadas as atividades propostas, que pode 56 d) e) f) g) h) ser uma pesquisa, um fórum, um questionário, dentre outras possibilidades. Sala de Bate-papo: local que permite a conversa, em tempo real entre alunos, docentes e coordenadores, promovendo o intercâmbio de experiência em ambientes remotos, divididas em salas reservadas, marcadas pelo professor; Fórum: funcionalidade que permite aos usuários a participação virtual na discussão de diferentes assuntos. A ferramenta possibilita a inclusão e exclusão de textos (com identificação do tema e a data em que foi disponibilizado), exclusão de mensagens enviadas pelos usuários e inclusão de sua mensagem, além da visualização da participação de todos os usuários; Mural: Ferramenta que pode ser usada como veículo de divulgação de avisos a toda comunidade acadêmica; somente o docente e o administrador do ambiente poderão publicar ou retirar o aviso; Notas. Essa área é destinada para o docente realizar a manutenção das notas de seus alunos; além da visualização, permite também a digitação das mesmas, relativas às atividades não-presenciais propostas no curso; Visão de relatórios de acesso dos alunos. 7.1.8 Visão do coordenador a) Os coordenadores de Cursos possuem a mesma visão do Docente (descrita no item acima) e Tutores, tendo acesso a todas as informações do curso e dos alunos. Embora não possam alterar as aulas e atividades, é permitido corrigir e avaliar as atividades. 7.1.9 Visão do administrador: a) Trata-se de uma ferramenta que permite a gestão e liberação de funções no mais alto nível do sistema. É constituída por: 1. Cadastro de alunos e disciplinas; 2. Gerenciamento de usuários; 3. Manutenção da plataforma, assistida pelo Departamento de T.I. da Instituição; 4. Capacitação dos usuários da plataforma. Garantia de operação do portal: É garantida a operação de todos os sistemas da UNAR bem como em todas as suas funcionalidades, com SLA de 99.3% (noventa e nove por cento) de disponibilidade; Características de nosso data center: • Controle de acesso físico e lógico aos servidores e serviços do data Center; • Monitoramento das atividades por câmeras de segurança; •Firewall; • Sistema de combate de incêndio FM200; 57 • Climatização e temperatura controlada entre 18 a 22°C com redundância de equipamentos de refrigeração digitais com controle de umidade; • Infraestrutura total de rede LAN, MAN, WAN com redundância completa da estrutura de rede (non-stop) com conectividade internacional própria; • Capacidade para picos e uso imediato de até 5Gbps (sem shaper de limite de uso para banda), quando contratado; • Rede redundante de energia com circuitos fechados de fornecimento de energia; • Nobreaks inteligentes disponíveis para fornecimento imediato para todo o data center; •Gerador capaz de alimentar todo o data Center; •Disponibilidade de Equipamentos (Servidores, Unidades de Storage etc) compatível com as necessidades da UNAR; • Equipamentos somente de marcas reconhecidas nacional e internacionalmente, como DELL, HP, EMC2 etc. • Equipe de Suporte presente nas instalações do Data Center em regime 24x7. Suporte técnico: O Grupo Baggio provê suporte técnico básico, durante o período de vigência do contrato, assegurando sua plena operacionalização, a partir da data de implantação do sistema. O Grupo Baggio não prove suporte aos sistemas, software, processos e/ou qualquer outra ferramenta que tenha sido instalado pelo UNAR. O suporte da Baggio restringe-se à manutenção do servidor Virtual do UNAR, bem como sua conectividade à internet. 58 VIII. Material didático Conforme se explicita nos Referenciais de Qualidade para Educação a Distância, o material didático deve refletir os princípios metodológicos e políticos do projeto pedagógico, com vistas a tornar a aquisição de conhecimentos de modo prazeroso e eficiente. Na verdade, o material didático tem a função de mediar a interlocução entre aluno e professor. Por essa razão, o material didático é cuidadosamente planejado, elaborado e revisado pela equipe do EAD. 8.1 Produção do material didático Muito embora a Educação a Distância (EAD) preexista às Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC), o advento das TIC trouxe um novo cenário para a EAD, pois reorganizou o modelo vigente, disponibilizou novas ferramentas de mediação pedagógica e reestruturou a natureza e a função do material didático dessa modalidade. Nesse contexto, o material didático é alçado a uma posição de grande importância, pois é ele que, ao lado do mediador, poderá possibilitar ao aluno um lugar de autonomia e criticidade que permita desenvolver-se como sujeito autônomo e crítico ao tempo em que constrói o conhecimento objetivo a que se propôs. O EAD de que nos ocupamos aqui é aquele em que a aprendizagem se dá de modo flexível e aberto, mediado através da utilização das ferramentas tecnológicas que mais se adaptem ao propósito pedagógico da atividade em questão. Seja qual for a modalidade em que se deem os processos pedagógicos, é fundamental que o aprendizado promova novos níveis de desenvolvimento cognitivo no educando, na medida da essencialidade da interação e da interatividade para a garantia da aprendizagem efetiva e de qualidade. A afirmação de Levy (1993) de que a velocidade de evolução dos saberes, a massa de pessoas convocadas a aprender e produzir novos conhecimentos e o surgimento de novas ferramentas faz emergir paisagens inéditas e distintas, identidades singulares no coletivo, uma inteligência e saber coletivos pode nos remeter a uma compreensão aligeirada dos processos sociais que estão em andamento, atribuindo maior importância às ferramentas que aos sujeitos que as suscitam e operam. O EAD nada mais faz que minimizar os obstáculos que o tempo e o espaço oferecem ao ensino e a aprendizagem, dando aos sujeitos condições “tecnológicas” de construir o conhecimento à revelia desses obstáculos. A mediação pedagógica levada à cabo no EAD proporcionou um novo movimento dentro do contexto educacional, pois, além de um acirramento da relação homem/máquina, o EAD potencializa uma aprendizagem para colaboração na qual todos os agentes envolvidos no processo de ensino e de aprendizagem se tornam responsáveis pela produção do conhecimento crítico, ativo e discutido. 8.2 Material didático: instrumento de mediação A função de ferramenta de mediação que o material didático desempenha supõe uma preocupação sistemática com sua elaboração e 59 produção. Quando se trata de EAD, a atenção devida à qualidade do material didático é diretamente proporcional à importância que ele tem nas práticas pedagógicas para essa modalidade. Assim, para que a base do processo de mediação no ensino aprendizagem seja efetivada a distância, torna-se necessário um cuidado especial na elaboração dos instrumentos que subsidiam o desenvolvimento do curso de maneira geral, o material didático, pois este desempenhando um papel de extrema importância na condução da aprendizagem do aluno. Também no material didático reside o locus da construção de práticas pedagógicas colaborativas e emancipadoras. Este é um ponto crucial da discussão sobre EAD, pois, entre os diversos problemas que se identificam no desenvolvimento de programas de educação a distância, um dos mais importantes é o que diz respeito à produção de material didático. O material didático em EAD é um elemento mediador que traz em seu bojo a concepção pedagógica que norteia o ensino-aprendizagem. Consciente ou inconscientemente, o planejamento e a constituição do material didático estão intimamente relacionados com a proposta pedagógica da instituição e com a concepção de educação do produtor deste material. Logo, devemos estar atentos à revisão dos processos formativos do professor para atuar em EAD, pois o material didático deve responder a um dos princípios básicos: estudo autônomo orientado, no qual o material é responsável por algo mais que a simples informação, é co-responsável pelo processo de mediação pedagógica que constitui o processo ensino-aprendizagem em EAD. Partindo desse prisma, torna-se essencial a definição da concepção pedagógica norteadora desse processo de ensino-aprendizagem, bem como um planejamento muito detalhado para produção do material didático a ser utilizado, de acordo com os princípios determinantes da proposta pedagógica, além da definição do tipo de mídia a ser utilizado. Por conseguinte, ter definida e clara a concepção pedagógica norteadora da ação docente de ensino-aprendizagem é essencial, pois para a produção de material pedagógico em EAD é importante a formação de uma equipe multidisciplinar que consiga trabalhar numa concepção de educação investigativa e criativa, com vários desafios, a começar pela imperiosidade de uma linguagem clara, simples e direta, respeitando o protagonismo dos sujeitos discentes nas práticas pedagógicas. Quando se produz material didático para EAD, a concepção pedagógica a ser adotada como referencial da equipe multidisciplinar de produção deve privilegiar a interação, a interatividade e a aprendizagem colaborativa, levando em consideração que todo processo de aprendizagem deva ser construído em sintonia com o desenvolvimento do ser humano. É preciso estar atento à influência que alguns elementos externos exercem sobre a interação, a interatividade e a colaboração. Desta forma, esta ação técnico-pedagógica de elaboração deve englobar os aspectos da criatividade, motivação, design, conteúdo e estética, bases para a produção de um material didático capaz de colaborar para o processo de mediação que se quer realizado em EAD e a autonomia discente. Independente da mídia utilizada para elaboração do material didático de EAD, há que se objetivar a busca de um instrumento de aprendizagem que apresente condições para a interatividade, a sequenciação de ideias e conteúdos, a relação teoria-prática e a auto-avaliação, apresentando uma linguagem clara e concisa, glossário, exemplificações cotidianas e/ou 60 científicas, resumos e animações. Em suma, o material didático para EAD precisa propor um diálogo constante entre conhecimento/aluno/professor/mundo. 8.3 Produção e tipos de material didático para EAD As tecnologias da informação e da comunicação proporcionam muitos usos e potencializam várias estratégias educativas, possibilitando configurar o EAD em formatos muito mais dinâmicos que aqueles permitidos pela mídia impressa. Contudo, um dos seus grandes entraves é a existência, a despeito das potencialidades de qualquer mídia, de práticas que apenas repetem os mesmos modelos, somente transpõem para o ambiente tecnológico as concepções pedagógicas tradicionais. Os ambientes virtuais de aprendizagem não são apenas contexto em que recursos audiovisuais e multimidiáticos são colocados à disposição dos alunos, mas, também, convivem em colaboração harmônica com os recursos midiáticos tradicionais, tais como material impresso e rádio, são uma estrutura diferenciada, algo dinâmico, maleável, rico e enriquecedor (LÉVY, 1993). É um contexto em que o falar-ditar do mestre não é mais o único meio de acesso a informação. Neles, as velhas posições de mestre e aluno se metamorfoseiam em puros aprendentes. Se o professor ainda está baseado na pedagogia milenar da transmissão, que disseminou práticas educacionais e calcificou as estratégias de distribuição e assimilação de informações, o material didático para EAD será uma mera reprodução desse paradigma. As potencialidades comunicacionais, colaborativas e de desenvolvimento da autonomia que o digital propicia serão sub-utilizadas. O ambiente virtual de aprendizagem não passará de um depósito de textos, os e-mails serão apenas utilizados para que o professor comunique informações aos alunos e proponha tarefas, o chat, o momento para tirar dúvidas sobre os conteúdos e o fórum, mais um espaço de perguntar e responder apenas. Pensando em um novo desenho para a relação pedagógica entre professor e aluno, o EAD tem a necessidade de ser mediado por recursos em que as tecnologias fazem-se necessárias. O processo de produção do material didático para EAD deve potencializar a(s) mídia(s) escolhida(s) como canal de comunicação entre professor/objeto/aluno, posto que ele será responsável, em média, por 50% do sucesso do curso/programa. Não existem modelos predefinidos para se produzir material didático de qualidade para EAD. Sua produção é, antes de tudo, um ato de criação, no qual a criatividade crítica é elemento fundante, ao lado de uma concepção de EAD e de uma proposta pedagógica que considerem a primazia da dialogicidade, da criticidade e da autonomia como princípios fundamentais dessa modalidade. As pessoas, de maneira geral, são capazes de aprender por si só (autoaprendizagem) desde que através de um material compreensível e atrativo. Quando se fala em material didático para EAD, mais do nunca é necessária alta qualidade pedagógica para que se obtenha sucesso, pois, se na educação presencial o material tem papel complementar, a distância, diferentemente, assume o papel de mediador entre aluno, aprendizagem e tutor, cujo sucesso do processo se dá não só pela qualidade do material, mas 61 também pela capacidade de instigar o aluno e ajudar o tutor a mantê-lo focado nos objetivos a serem atingidos. Para conversão do material didático em educação a distância, o curso deve ser estruturado pelo docente, observando itens como descrição geral do curso, objetivos principais, métodos de ensino, métodos de avaliação do estudante, plano de ensino e período de duração dos módulos, das disciplinas e do curso como um todo. Definidos esses itens, começa a fase de planejamento dos conteúdos. O professor especialista deve estar familiarizado com os meios disponíveis e proceder ao levantamento do material que comporá sua disciplina (fotos, vídeo, textos, referências). Um mesmo conteúdo pode ser utilizado para diferentes níveis de aprendizado, dependendo do grau de competências a serem adquiridas, sendo importante, dessa forma, a definição da linguagem a ser utilizada e pelo delineamento de objetivos muito claros. No EAD, o material deve fazer as vezes do professor presencial, isto é, deve conseguir informar, motivar, controlar e avaliar. Então, na elaboração do material didático, o professor deve definir muito bem os objetivos, em consonância com a linha pedagógica do curso; o conteúdo deve se claro e definido, dividido preferencialmente em módulos para melhor entendimento; devem-se usar recursos audiovisuais sempre que possível, tornando o material mais atraente para o aluno; a cada módulo devese explicitar a definição de competências a serem atingidas; deve ainda introduzir testes, permitindo a auto-avaliação bem como indicar referências bibliográficas complementares, com links no texto para fácil acesso. A autonomia discente em EAD, portanto, tem uma ligação estreita tanto com o modus com o qual o docente escolhe conduzir o processo de mediação, mas também com a forma do material didático utilizado para auxiliar a mediação pedagógica. Não raro, o aluno de EAD, mesmo utilizando um ambiente virtual de aprendizagem, constrói o conhecimento em uma relação mais próxima, tanto de tempo quanto de espaço, com o material didático do que com o docente. É o material didático que o acompanha pari passu no processo, é ele o primeiro recurso e, às vezes, o único ao qual o discente recorre para auxiliá-lo nos momentos mais cruciais do processo de aprendizagem. A seleção dos recursos didáticos, a serem utilizados para cada curso, para cada disciplina, deve considerar, principalmente, o público-alvo e o acesso a eles. Assim, em hipótese alguma um aluno será discriminado por não possuir, por exemplo, internet. Por essa razão, o material didático pode ser disponibilizado ao aluno de várias formas. No início dos programas de educação a distância, um dos recursos mais utilizados era material impresso enviado pelo correio. Ainda hoje esse recurso é utilizado para atender à população que não tem computador ou como complementação do material disponível na web. Em relação ao material impresso, deve-se considerar: Guia didático: informações que direcionam o aluno através de seu curso, enfocando itens referentes a saber estudar, como saber organizar-se,como trabalhar as interatividades com calendário, com professores, com tutorias, com avaliações. Textos: conteúdos de cada disciplina e exercícios de aprofundamento com auto-avaliações. 62 Material de apoio: Atividades que darão suporte aos conteúdos das disciplinas, tais como: vídeos, áudio, capítulos de livros, artigos de jornais, revistas, informativos, sites da internet. Mais uma alternativa é o envio de CD-ROM com o conteúdo do curso/disciplinas. Essa ferramenta atende à população que tem acesso a computador, mas não à internet. O CD-ROM pode conter tanto textos, quanto aulas gravadas. Para o público com acesso à internet, pode-se implementar sistemas de EAD através da web, o que facilita a comunicação, organiza o conhecimento e o recebimento das informações, possibilitando o diálogo com fóruns e chats e respostas a questões, facilitando, dessa maneira, o aprendizado no ritmo próprio do aluno e aumentando o nível de satisfação do usuário. Todos esses recursos são complementados por meio de disponibilização pela instituição de uma linha 0800. O uso do telefone pode ser de grande eficácia, mesmo que o material da plataforma ofereça muitas possibilidades interativas: na primeira situação, há intersubjetividade e retorno imediato, troca de mensagens de caráter sócio-afetivo, enquanto, na segunda, há busca e troca de informações. O UNAR dispõe de uma plataforma criada para oferecimento de cursos a distância (cf. 2.3.1), porém, para complementação das atividades, será utilizado ainda material impresso produzido pelos seus professores e CD-ROM existente no mercado, selecionado pelo professor, sempre que o mesmo atender à proposta da disciplina. Para elaboração do material didático, são programados encontros entre tutores, professores especialistas nas várias disciplinas do curso, coordenador do curso e coordenador de EAD, com vistas à seleção dos conteúdos e planejamento dos recursos, objetivando dar unidade e bases conceituais comuns, bem como estabelecer metodologia de acompanhamento e avaliação dos alunos. A elaboração está sob responsabilidade do professor especialista na disciplina que conta com a colaboração de profissionais da web e designers, para integração de textos, imagens e outros recursos de informática, visando a tornar o material mais compreensível e motivador para o aluno. 63 IX. Avaliação O Projeto Pedagógico do Curso Ciências Contábeis a Distância prevê avaliação, considerando as duas dimensões: processo de ensino e aprendizagem e avaliação institucional. 9.1 Avaliação do Processo de Ensino e Aprendizagem Para o UNAR, a avaliação é um processo contínuo e sistemático, inerente às ações de ensino-aprendizagem. É um momento de verificação da aprendizagem do aluno, sem se deixar esquecer da avaliação da ação docente e das políticas, objetivos e metas institucionais, com vistas a engajar-se na tarefa de produzir e sistematizar conhecimentos relevantes à formação de cidadãos, razão pela qual, a missão e o perfil do egresso da instituição são contemplados nos objetivos do curso e no estabelecimento dos conteúdos curriculares. No que diz respeito aos processos de ensino e aprendizagem, pode-se afirmar que a ênfase localiza-se no processo e não no produto; no aprender a aprender e não no ensinar propriamente dito, o que só será materializado plenamente se o enfoque se centrar no desenvolvimento de competências e habilidades, dotando o profissional de consciência crítica e reflexiva e de inclinação à busca de novos conhecimentos e à incorporação de novas tecnologias pertinentes a sua área. 9.1.1 Avaliação da aprendizagem do aluno, do curso e seus componentes. A avaliação dos cursos a distância dependerá de planejamento, execução e da escolha dos meios avaliativos pertinentes. Assim, o professor, juntamente com a equipe pedagógica de produção de material didático, determina quais métodos avaliativos se aplicam à disciplina/cursos ofertados, ressaltando-se que o cumprimento das atividades avaliativas propostas pela equipe docente representam procedimentos obrigatórios no processo avaliativo. No sistema EAD, a legislação determina que haja avaliação presencial, sem, entretanto, se caracterizar como a única forma possível e recomendada. Na avaliação presencial, todos os alunos estão na mesma condição, em horário e espaço pré-determinados, diferentemente, a avaliação a distância permite que o aluno realize as atividades avaliativas no seu tempo, respeitando-se, obviamente, a necessidade de estabelecimento de prazos. No sistema EAD, o uso de tecnologia avançada não trouxe necessariamente novas formas de avaliação, mas pesquisas neste campo sugerem alguns caminhos. Avaliações que fazem ponte entre os conteúdos ofertados e as situações de vida do aluno tornam a aprendizagem mais significativa. Assim, os alunos se tornam mais motivados a avançar na aprendizagem, quando têm retorno rápido das avaliações e questionamentos, então, várias atividades rápidas com feedbacks rápidos tornam-se mais interessantes. A autoavaliação é um recurso bastante indicado na literatura, sendo imprescindível que o aluno seja frequentemente estimulado a ela. Nessa proposta, num primeiro nível de acompanhamento de aprendizagem, o tutor verifica se o aluno compreendeu o conteúdo; quais as 64 dificuldades apresentadas; se consegue desenvolver as tarefas propostas e relacionar as questões à sua prática. O tutor ainda observará sua participação nos encontros grupais presenciais ou on-line (através de chats), participação nos fóruns de discussão e nos trabalhos apresentados nas disciplinas. As disciplinas são compostas de módulos e estes subdivididos em unidades com exercícios de aprofundamento do conteúdo com auto-correção instantânea on line e atividades específicas de complementação quando for o caso. O aluno deverá realizar os exercícios da unidade/módulo cursado para prosseguir para a unidade/módulo subsequente. Isso permite que o aluno tenha liberdade para desenvolver a disciplina no seu tempo, sempre que atendido o prazo máximo de integralização, permitindo também que o tutor participe ativamente do seu estudo. A definição de objetivos claros e competências a serem atingidas descritas nos módulos possibilitará a auto-avaliação. O modelo de trabalho proposto pretende uma avaliação contínua baseada nas inúmeras formas de interação disponíveis na plataforma e “feedback” do tutor em prazo curto (variando de acordo com as características do curso, mas acordado previamente entre tutores e alunos). O aluno que não efetuou o retorno necessário no tempo acordado ainda tem possibilidade de entrar em contato direto com o coordenador pelo “fale conosco”. Os parâmetros de aprovação e reprovação seguem as determinações do regimento geral do UNAR que dispõe que a média simples aritmética das notas de avaliação situa o aluno em uma das seguintes condições: a) média abaixo de três: reprovação; b) média igual ou superior a três e inferior a sete: submissão a exame; c) média igual ou superior a sete: aprovação direta sem exame. O Exame é composto de uma prova valendo de 0 a 10,0 pontos. Para aprovação no Exame o aluno deverá obter uma nota na prova que somada a sua média do semestre, obtenha-se uma média aritmética igual ou superior a 5,0. Ressalte-se que, conforme prevê a legislação vigente, as avaliações serão presenciais e constarão de questões de caráter subjetivo. Tais questões serão claramente elaboradas de forma a não prejudicarem a compreensão dos alunos, evitando-se ambiguidades. Deverão, ainda, ser constituídas a partir da colocação de situações-problema de acordo com a área específica do conhecimento. O que nos interessa não é a apreensão de conteúdos teóricos, mas a verificação de competências dos alunos em transferir aprendizagens teóricas para a prática efetiva e reflexiva. Os alunos serão distribuídos em cinco salas, em cada polo, não podendo ultrapassar o número de 100 alunos por sala. Essas avaliações serão de caráter multidisciplinar, ou seja, com questões equitativas referentes às disciplinas do semestre em que se encontram os alunos. As questões discursivas da prova presencial serão elaboradas pelo docente responsável por cada disciplina, referente ao processo de avaliação, devendo ser encaminhadas ao coordenador do curso, que examinará a pertinência e a adequação das mesmas aos nortes preconizados para o 65 desenvolvimento de competências, metas do nosso curso. Caso não preencham esses requisitos, as questões serão devolvidas, par re-elaboração. A correção das provas será efetuada pelo docente responsável e pelos tutores que estarão sob sua orientação. A partir desse processo, será possível efetuar-se um elenco de problemas de aprendizagem de diferentes ordens, tais como: dificuldades de compreensão da leitura; problemas relacionados às normas gramaticais; problemas referentes à lógica e à argumentação escrita e problemas de conteúdos específicos, dentre outras dificuldades, empiricamente observadas. A partir daí, os alunos com desvios de aprendizagem serão encaminhados ao programa de nivelamento, já em funcionamento no UNAR. Em reunião para o estabelecimento das normas de avaliação, o Coordenador, equipe de docentes especialistas e tutores deliberaram que a prova presencial, discursiva, terá uma valoração de 8 (oito) pontos, atendendo o disposto no § 2º do Art. 4º do Decreto 5.622, de 19 de dezembro de 2005. Vale dizer que no material a ser disponibilizado via web, impresso e CD ROM, há várias atividades avaliativas. Em outras palavras, a cada unidade integrante dos módulos das diferentes disciplinas, há questões objetivas, dissertativas e trabalhos de pesquisa, destacando-se a participação dos alunos em fóruns, chats e grupos de discussão, conforme se pode depreender, em anexo, tendo uma valoração de até 2 (dois) pontos, integralizando-se, portanto, o total de 10 pontos. Dessa forma e coadunando-se aos preceitos de avaliação, o UNAR entende que o verdadeiro processo avaliativo não se resume ao aspecto quantitativo, mas, sobretudo, a outras formas de participação discente no processo ensino-aprendizagem. Ressaltamos, mais uma vez, que a prova presencial será composta de questões subjetivas, com valoração de 80%, enquanto as demais formas avaliativas constantes do Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia a Distância implicarão um percentual de 20%. 9.1.2 Avaliação da frequência A frequência mínima para a Educação a Distância segue os parâmetros instituídos no regimento geral do UNAR. Para os cursos na modalidade a distância, os 75% de presença serão computados nos encontros presenciais. O descumprimento do disposto acima reprova o aluno. 9.1.3 Avaliação Externa A IES, além de submeter-se à avaliação externa (SINAES), adotará uma sistemática envolvendo docentes e alunos, com o propósito de diagnosticar não somente a eficiência, mas também possíveis pontos frágeis do trabalho. A cada ano a Instituição promove o Sistema de Avaliação Institucional, a partir de um Projeto próprio e gestado por uma Comissão (CPA), nomeada pelos órgãos superiores do UNAR. O Centro Universitário de Araras – “Dr. Edmundo Ulson” – UNAR toma a avaliação como preocupação básica, entendendo-a, nos moldes preconizados pelo INEP, isto é, instrumento cuja finalidade é a “melhoria da qualidade da educação superior, a orientação da expansão da sua oferta, o aumento permanente da sua eficácia institucional e efetividade acadêmica e social”, assim como da “valorização de sua missão pública, da promoção dos valores democráticos do respeito à diferença e à diversidade, a afirmação da 66 autonomia e da identidade institucional” Conforme Portaria nº. 2.051, de 09/7/2004, DOU nº. 131, 12/7/2004, Seção 1, p.124. Com esse espírito, os cursos procuram acompanhar resultados e processos, fazendo-a, periódica e sistematicamente, incidir sobre aspectos relevantes, como: conteúdos trabalhados, modelos de organização, desempenho do quadro docente. Nossa expectativa é envolver cada vez mais o aluno na responsabilidade sobre o processo de avaliação. O Centro Universitário disponibiliza aos cursos formulários de avaliação que contemplam o ponto de vista do aluno e do professor, sob diversos aspectos do processo de ensino-aprendizagem, da atuação da coordenação e dos serviços prestados pela instituição. No instrumento existe, ainda, campo para a manifestação complementar do entrevistado. Ao final do processo, as informações são enviadas ao Centro de Processamento de Dados para tabulação e os resultados informados aos professores, que têm acesso aos formulados respondidos por seus alunos. A etapa seguinte prevê, por parte de alunos e professores, a discussão dos problemas identificados na avaliação. A avaliação institucional requer uma ampla compreensão do ambiente externo da instituição, de sua missão e funcionamento, bem como do papel que a própria avaliação desempenha no quadro de valores que sustentam os atos administrativos e diretivos da Instituição. Esse processo deve coadunar-se às diretrizes gerais estabelecidas pela instituição, ressaltando os propósitos de: a) demonstrar comprometimento em relação às políticas governamentais e às exigências e expectativas do público; b) demonstrar eficácia – verificar se as intenções ou objetivos da instituição foram atendidos; c) oferecer garantia de que os padrões profissionais foram alcançados; d) indicar opções de alocação de recursos; e) fornecer diretrizes para a melhoria das ações; f) demonstrar eficiência. O que se busca é uma retrospectiva crítica, socialmente contextualizada, do trabalho realizado pela Instituição, com a participação de professores, alunos e funcionários, gerando um diagnóstico técnico que possibilite um projeto de desenvolvimento acadêmico com o qual a comunidade universitária se sinta identificada e comprometida. A CPA e a comunidade acadêmica da UNAR compreendem que, para melhorar a qualidade dos serviços já prestados e garantir a qualidade permanente dos que virão a ser oferecidos, é fundamental que todas as ações da Instituição sejam orientadas pelos resultados de um processo contínuo de autoavaliação, fornecedor de subsídios que permitam o aperfeiçoamento das condições de ensino, pesquisa e extensão, da infraestrutura e da qualificação docente e técnica. Concebida como estratégia geral de pesquisa que se vai delineando em conformidade com as exigências do contexto institucional e social, a autoavaliação visa à identificação dos procedimentos e das condições do trabalho pedagógico e administrativo que apresentaram resultados satisfatórios ou que ainda revelam fragilidades. A realização do diagnóstico da realidade educacional do UNAR inclui as áreas pedagógica (projetos pedagógicos, corpo docente, biblioteca, organização didático-pedagógica), administrativa e física. Optou-se por uma avaliação abrangente, enfocando os eixos: projeto pedagógico, serviços, biblioteca, infraestrutura, coordenação e corpo docente. As questões propostas acerca desses eixos visam a traçar um perfil detalhado do ensino ministrado, da gestão acadêmica e administrativa e dos serviços prestados em geral. Para a coleta de indicadores, a CPA 67 disponibilizou aos alunos e docentes, no site www.unar.edu.br, um questionário, estruturado de forma que os resultados pudessem ser tabulados eletronicamente, com informações estatísticas, percentuais e somatória de respostas. A participação foi espontânea. Medidas de precaução foram tomadas com vistas a bloquear tentativas subsequentes de acesso. Após o término da fase de aplicação dos questionários, a CPA reuniu-se para a análise e interpretação das respostas obtidas. Em seguida, os resultados desse trabalho são repassados aos profissionais responsáveis pelas diversas esferas acadêmicas e técnico-administrativas do Centro Universitário, com o propósito de alimentar o processo crítico-reflexivo. Cartazes, informações no site e apelo dos coordenadores dos cursos da UNAR sensibilizaram alunos a participar do processo avaliativo. No entanto, a frequência não satisfez as expectativas, razão pela qual objetivamos intensificar essa fase para obtenção de dados mais representativos de nossa comunidade discente. Os resultados do processo foram inseridos em um relatório geral, disponibilizado no site da UNAR, no endereço http://www.unar.edu.br/pagina/images/stories/PDF/relatrio_cpa_2009_2010_03_29.pdf. Espera-se que o debate aberto à comunidade acadêmica contemple as expectativas, no que tange ao aperfeiçoamento contínuo da qualidade das condições de ensino, pesquisa e extensão. Nesse processo, os indicadores obtidos mediante a aplicação de questionários são relacionados a informações resultantes de outras ferramentas de avaliação. Assim, consideram-se como de alta relevância os relatórios externos do ENADE, além da realização de encontros que integrem os diversos setores do contexto acadêmico e de seu entorno social. Considerando-se a autoavaliação anterior, uma oportunidade de autorreflexão avaliativa concretizou-se, em janeiro de 2010, com a realização do Planejamento Estratégico. O evento reuniu funcionários técnicoadministrativos e coordenadores da área educacional, objetivando levantar carências institucionais e propor-lhes soluções, segundo uma visão contextual e abrangente, voltada para o estabelecimento de metas. Realizaram-se palestras e trabalho em equipes, que discutiram as condições de atuação dos diversos setores da IES. Dessas discussões resultaram levantamentos que foram expostos aos pares e aos gestores. Há que se ressaltar que o ENADE e a visita da comissão de especialistas para reconhecimento/renovação de reconhecimento de cursos são nortes que direcionam as metas do curso. A partir desses resultados, o NDE reúne-se, faz uma análise criteriosa dos pontos elencados nos relatórios e, a partir daí, propõe ações, cuja finalidade é redirecionar, caso necessário, a organização didático-pedagógica do curso. Após essa etapa, há reunião de colegiado para discussão. Em seguida, as ações acordadas pelo NDE, referendadas e/ou sugeridas no colegiado, são encaminhadas à Pró-Reitoria para as devidas providências. Pelo exposto, pode-se afirmar que tanto nesse evento quanto em situações da rotina acadêmica, as propostas e o planejamento de ações que contemplem as dimensões científicas, culturais e sociopolíticas da educação superior advêm da participação ampla de todas as instâncias do UNAR. 68 9.1.4 Avaliação do material didático Todo o material didático utilizado no curso é previamente avaliado por toda a equipe do Departamento de Educação a Distância. Também, durante toda a realização do curso os materiais são continuamente avaliados a partir da percepção do seu uso pelos professores, tutores e alunos, a fim de garantir sua melhoria contínua e adequação constante às necessidades. 9.1.5 Avaliação do Tutor O tutor será avaliado por seus alunos no final do período de tutoria. A plataforma de EAD permite também que o coordenador gerencie as turmas e seus tutores quanto à presteza nas solicitações dos alunos e no conteúdo das respostas. 9.1.6 Avaliação do Corpo de Técnico-Administrativo O corpo de técnico-administrativos integrado ao EAD será avaliado, em itens especialmente organizados pela CPA, por entendermos que o suporte técnico é fundamental para o sucesso do ensino a distância. 9.1.7 Avaliação da participação dos alunos nas atividades. A ferramenta EAD do UNAR permite a avaliação da frequência dos alunos nas atividades propostas para o curso. Vale dizer que a Coordenação prevê apoio contínuo para que essa participação seja eficiente e produtiva. 9.1.8 Avaliação das Instalações Físicas As instalações físicas, incluindo infraestrutura de material da sede e dos polos, a biblioteca e seus serviços, serão contempladas na avaliação pela CPA e pela própria ferramenta do Enturma. 69 X. EQUIPE MULTIDISCIPLINAR Conforme assinalado nos referenciais de Qualidade para o EAD, a equipe multidisciplinar, composta por recursos humanos diferenciados para a estruturação funcionamento de cursos dessa modalidade. A equipe multidisciplinar é composta por docentes, tutores e pessoal técnico administrativo. 10.1 Docentes A modalidade de educação a distância, como novo paradigma de educação, traz a necessidade de pensar em um novo tipo de educador. Tratase do professor especialista que precisa ser capacitado para exercitar-se em uma metodologia própria para os cursos a distância, no que tange à elaboração do material didático e à relação com o aluno. A atuação docente em EAD requer atualização contínua e ininterrupta, considerando-se as seguintes atribuições do corpo docente: • Colaborar na elaboração do Projeto Pedagógico do Curso, fixando os nortes teóricos a serem desenvolvidos; • Selecionar, preparar e elaborar os conteúdos curriculares que darão sustentação ao curso; • Articular procedimentos e técnicas pedagógicas compatíveis aos conteúdos elaborados; • Apontar objetivos pertinentes ao desenvolvimento de competências, habilidades e atitudes; • Fixar bibliografia básica e complementar em consonância com legislação vigente; • Elaborar material didático; • Gerenciar o processo de ensino e aprendizagem, motivar, orientar e acompanhar os alunos; • Proceder avaliação contínua de todo o processo de educação a distância; • Dar apoio pedagógico para os tutores, ficando na retaguarda para dirimir dúvidas. 10.2 Tutores Os Referenciais de Qualidade para Educação Superior a Distância, publicados pelo MEC, em 2007, assinalam o papel imprescindível e fundamental do corpo de tutores para EAD, constituindo-se um quadro diferenciado na IES. Participando ativamente do processo ensino e aprendizagem, as atividades a distância e presenciais do tutor contribuem para o acompanhamento e avaliação do projeto pedagógico. O tutor a distância atua, a partir da instituição, como mediador do processo de aprendizagem, relacionando-se com alunos que se encontram distantes geograficamente do polo sede e dos polos fora de sede, dirimindo dúvidas, por meio de fóruns de discussão pela Internet, pelo telefone, responsabilizando-se pela construção de espaços coletivos de conhecimento. Assim, cabe-lhe selecionar material de apoio e de sustentação teórica 70 pertinentes aos conteúdos objetos de aprendizagem e participar assiduamente do processo de avaliação das atividades on line, trabalhando com os docentes. Nas atividades de tutoria presenciais, presta atendimento a alunos, a partir de horários pré-estabelecidos. Diante disso, faz-se mister que o tutor conheça o projeto pedagógico do curso, o material dos conteúdos que estão sob sua responsabilidade, fomente o hábito da pesquisa, esclareça dúvida a respeito de conteúdos específicos e domine as ferramentas adotadas para o ensino a distância. Além disso, participa das avaliações presenciais, das aulas práticas laboratoriais e do estágio supervisionado, quando exigidos pelo curso. A comunicação entre tutor, alunos, docentes e equipe pedagógica deve ser contínua e afinada aos preceitos do curso, objeto de sua tutoria. Por participar ativamente do processo ensino e aprendizagem, é imprescindível que o tutor domine os conhecimentos, possua visão crítica, capacidade para estimular a busca constante de novos conhecimentos. Com base nos pressupostos emanados do documento oficial citado acima, a UNAR fixa para os tutores as seguintes atribuições: • Estimular a aquisição de conhecimentos, visando a que o aluno adquira uma postura crítica e investigativa; • Aliar teoria e prática, suscitando discussão sobre os conteúdos ministrados e sobre as práticas experienciadas pelos alunos; • Conduzir discussões com vistas ao aprofundamento de conteúdos ministrados; • Avaliar os trabalhos realizados pelos alunos; • Minimizar as lacunas de aprendizagem; • Dinamizar. Pelo exposto acima, pode-se sintetizar as atribuições do tutor, nas seguintes fases: • Planejamento e elaboração do material didático: o tutor participará com a equipe multidisciplinar do planejamento do conteúdo, da programação visual e da elaboração dos textos. • Desenvolvimento do curso: é o tutor que estará em contato permanente com o aluno, devendo, portanto, estar preparado e ter capacidade para motivá-lo e estimular sua autonomia no processo de ensino-aprendizagem. O tutor estará disponível para atender as dúvidas quanto ao conteúdo da disciplina, à execução das atividades e ao uso das ferramentas da plataforma da web. As questões específicas das disciplinas, quando não for do domínio do conhecimento do tutor, serão encaminhadas ao professor especialista, que ficará à disposição para isso. • Posterior ao desenvolvimento do curso: nesta fase, o tutor fica responsável por avaliar o conteúdo da disciplina, com a participação do professor especialista, pela avaliação do material didático, verificando se há necessidade de complementação do mesmo e as dificuldades/facilidades do aluno, quando da utilização das ferramentas disponíveis na plataforma da web. Quantos às funções a serem desempenhadas pelo tutor, destacam-se: 71 • Orientar o aluno sobre o funcionamento do sistema no 1° encontro presencial do início do curso; • Auxiliar os alunos na análise e entendimento dos objetivos do curso e de sua estruturação; • Orientar as especificidades de cada disciplina; • Incentivar os alunos a consultar bibliografia complementar aos textos didáticos de base; • Monitorar as atividades dos alunos da sua turma; • Orientar dúvidas e dificuldades quanto à execução das atividades propostas; • Contatar os professores especialistas para orientação quanto às especificidades das disciplinas; • Informar os alunos, caso haja alteração do cronograma de avaliações presencias programadas para cada bimestre letivo; • Acompanhar os alunos durante as avaliações tanto na sede do UNAR, como no Polo fora da sede. O tutor deverá ser graduado no curso em que atua e os seus horários serão estabelecidos de acordo com as necessidades da instituição e conveniência dos alunos. Ressalte-se que o UNAR segue os ditames legais, quanto ao número de tutores e de turmas. Atualmente, há um tutor, contratado em regime parcial de trabalho (20 horas), graduado na área, para atendimento de cinquenta e quatro alunos. 10.3 Pessoal técnico-administrativo O pessoal técnico-administrativo, cuja função é oferecer apoio para a materialização dos objetivos e nortes dos cursos a distância, atuará na sede e nos polos, responsabilizando-se pelas dimensões administrativa e tecnológica. .A equipe técnico-administrativa é composta de: • secretaria que fará o atendimento do aluno por via telefônica, através da linha 0800 e via plataforma da web sobre os questionamentos referentes a aspectos gerais do curso, ficando responsável pelo recebimento, expedição e arquivo de correspondências relativas ao curso; • funcionários auxiliares da secretaria geral que ficarão responsáveis pela emissão de declarações, de documentos e pelo gerenciamento da vida acadêmica do aluno, além de responsabilizarem-se pela organização do arquivo relativo ao curso, pela execução de todos os trabalhos administrativos inerentes ao curso; • telefonistas que farão atendimento ao aluno, através da linha 0800, e serão responsáveis pelo encaminhamento dos alunos aos setores específicos. Atualmente, o curso conta com o seguinte pessoal técnico administrativo: Secretário EAD- 01 Auxiliares: 08 Telefonistas: 04 Bibliotecária: 01 Auxiliar de Biblioteca: 01 72 10.4 Profissional da área de informação e comunicação. Esse funcionário cumprirá regime de trabalho pela CLT, responsabilizando-se pelo atendimento ao sistema de EAD e portal da web. Terá como função: • Acompanhar continuamente as necessidades dos cursos que exigem tecnologia; • Garantir a operacionalidade, durante o período em que o curso estiver acontecendo; • Corrigir problemas que possam surgir no decorrer do curso; • Implementar a comunicação; • Adicionar material didático ao sistema; • Resolver problemas técnicos e operacionais. O quadro atual do curso desse pessoal é de 03 profissionais, ressaltando-se que é meta do UNAR a contratação de 1 técnico a cada 500 alunos. 10.5 Coordenador do EAD O UNAR, para o EAD, conta com um Coordenador Geral, no momento, sendo exercida pela Professora Maria de Lourdes Cardoso da Silva Santos, Mestre em educação, cujas funções são: • Articular-se com os coordenadores dos cursos oferecidos pelo UNAR para levantamento de possibilidades de cursos de graduação e pós–graduação a distância. • Estabelecer, juntamente com o coordenador de cada área e com os professores especialistas, os projetos pedagógicos de cada curso oferecido no sistema. • Coordenar a equipe multidisciplinar nas suas diversas funções. • Zelar pela qualidade dos conteúdos elaborados. • Definir operações e tomada de decisões para alcançar os objetivos fundamentais dos cursos. • Estabelecer contatos com profissionais e instituições que atuam com EAD. • Promover e organizar eventos em EAD. 10.5.1 Regime de contratação: O coordenador geral da Educação a Distância será contratado pelo regime de tempo integral. 10.5.2 Coordenadores de Cursos do EAD O Coordenador do Curso de Ciências Contábeis é o professor Wdson de Oliveira, cujas atribuições são: • Desenvolver o ensino, a pesquisa e a extensão; • Aprovar os programas e planos de ensino das disciplinas; • Elaborar, juntamente ao NDE, o projeto pedagógico do curso, submetendo-o à apreciação do Colegiado de Curso; • Propor a criação, fusão e extinção de disciplinas; 73 • Executar os serviços solicitados pelos órgãos superiores da IES, na sua área • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • de competência; Apresentar proposta para aquisição de acervo bibliográfico e material de apoio didático-pedagógico; Planejar, antes do encerramento de cada período letivo, as atividades a serem desenvolvidas no curso para o período seguinte; Avaliar, no final de cada período letivo, as atividades desenvolvidas pelo curso; Convocar e presidir as reuniões da Coordenadoria e do Colegiado de Curso; Orientar e coordenar as atividades de ensino, extensão e pesquisa no âmbito do curso, adotando as providências necessárias para o cumprimento de suas finalidades; Coordenar, juntamente ao NDE, a elaboração e acompanhar a execução do projeto pedagógico do curso; Orientar, coordenar e supervisionar, à luz das políticas educacionais, as atividades de ensino, extensão e pesquisa no âmbito do curso, adotando as providências necessárias para o cumprimento de suas finalidades; Coordenar, juntamente ao NDE, a elaboração e acompanhar a execução do projeto pedagógico do curso; Superintender os serviços administrativos do curso; Acompanhar e supervisionar o cumprimento dos planos de ensino afetos ao curso, bem como a execução das atividades programadas; Promover a articulação horizontal/vertical entre as disciplinas; Promover e coordenar as atividades práticas do curso; Orientar e acompanhar as coordenações de estágios curriculares supervisionados e trabalhos de conclusão de curso e controlar o cumprimento das atividades complementares; Acompanhar o sistema de avaliação das disciplinas do curso; Promover a avaliação do curso, na forma definida pelo órgão competente (CPA); Acompanhar a revisão de provas escritas, quando solicitada por alunos; Supervisionar a assiduidade dos professores e alunos, zelando pela observância do regime didático do curso; Designar secretários para as reuniões, bem como manter a ordem no desenvolvimento dos trabalhos e seu registro em atas; Encaminhar à Diretoria as propostas da Coordenadoria para admissão de pessoal docente, técnico-administrativo e monitores; Propor as normas e os regulamentos de estágio supervisionado e trabalhos de conclusão de curso para aprovação pelo Colegiado Superior; Encaminhar à Diretoria as propostas da Coordenadoria para aquisição de bibliografia e material de apoio didático-pedagógico; Promover, ao término de cada período letivo, reunião especial da Coordenadoria, destinada à avaliação das suas atividades e elaborar relatório a respeito, a ser encaminhado à Diretoria; Propor ou encaminhar proposta, na forma do Regimento, para a criação de cursos sequenciais, de graduação ou pós-graduação e o desenvolvimento 74 • • • • • de projetos de pesquisa/investigação e programas de extensão ou eventos extracurriculares; Decidir sobre aproveitamento de estudos e adaptações de alunos, ouvidos, quando for o caso, o Colegiado de Curso ou os docentes envolvidos; Acompanhar a evolução do alunado do curso; Zelar pela atualização docente e o repasse de experiências, incentivando a inovação, o empreendedorismo e promovendo estudos e fóruns de debates sobre assuntos de natureza didática, metodológica e interdisciplinar, ou outros que julgar, justificadamente, relevantes; Propor à Diretoria convênios com entidades que ofereçam campo de aplicação às atividades do Curso; Articular-se com os outros Coordenadores de Curso, colaborando em matéria de interesse comum. 10.5.2.1 Papeis do Coordenador de curso Não restam dúvidas de que o papel do Coordenador de curso em EAD é fundamental, uma vez caberem-lhe inúmeras atribuições, que envolvem planejamento, produção e coordenação de todo o processo. Além disso, há que se considerar o fato de, nessa modalidade de ensino, haver necessidade de menor número de docentes, no entanto, há muitos outros profissionais envolvidos, tais como: orientadores de aprendizagem, tutores, professores especialistas, assessores pedagógicos, técnicos, o que implica a multiplicidade de profissionais, cuja comunicação permanente com o coordenador deve ser preservada. Há que se destacar, ainda, a importância de diálogo com os alunos, visando, sempre, à motivação, ao estímulo e ao gerenciamento da aprendizagem. Em razão de a estrutura curricular dos cursos a distância se organizar em Módulos, amplia-se a função do coordenador, pois é necessário que articule temas, áreas do saber e atividades pertinentes a eles de forma a se constituírem num todo significativo de aprendizagem, englobando as especificidades e diferenças de conteúdos. O coordenador de EAD deve organizar e planejar o curso, considerando os envolvidos no processo alunos, tutores, técnicos, especialistas, mercado de trabalho e adequar as metodologias aos objetivos e perfil do curso que coordena, numa busca constante de fusão de saberes voltados ao aluno. Quando se enfocam as aulas a serem disponibilizadas aos alunos, o papel do coordenador se aprofunda, uma vez caber-lhe acompanhar, orientar e coordenar o docente no que diz respeito à preparação do material didático a ser oferecido ao aluno. Como os cursos em EAD contam com a utilização de diferentes mídias, os conteúdos devem ser pensados em consonância com as exigências de cada uma delas, implicando, portanto, a necessidade de articulação freqüente entre coordenador, docente e pessoal técnico. Como gestor acadêmico do curso, em consonância com o perfil profissional a ser formado pelo curso, com os objetivos, com a necessidade de teoria e prática caminharem lado a lado, o coordenador do curso deverá estimular a pesquisa, socializando o conhecimento. 75 Sob o prisma da gestão administrativa, o coordenador deverá idealizar e promover programas de capacitação docente, após a identificação de pontos suscetíveis de adoção de novas proposituras educacionais, obviamente, apoiado em assessorias pedagógicas em EAD. Vale dizer, também, que a organização de eventos virtuais constitui um desafio a ser vencido pelo coordenador, cujas propostas devem focalizar encontros virtuais, teleaulas, seminários a distância, debates, videoconferências. Cabe-lhe, também, aliar-se à assessoria pedagógica do EAD, adotando a prática do diálogo, discussão e reflexão, com vistas a evitar desencontros de informação e de concepção de curso e procedimentos didático-pedagógicos. Nessa perspectiva, há que se estender a relação dialógica com o aluno, visualizando-o com sujeito portador de um discurso ao qual se devem acrescentar novos conhecimentos. 76 XI. Infraestrutura de apoio Atendendo ao preceituado no parágrafo primeiro do Art. 80 da Lei 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), o Centro Universitário de Araras Dr Edmundo Ulson – UNAR- solicitou em dezembro de 2006, o credenciamento do Centro e a autorização do Curso de Licenciatura em Pedagogia, para atuar em todo o território nacional, na oferta de cursos na modalidade de Educação a Distância, com processos protocolados no MECSESu, sob números 20060014670 e 20070002278. O UNAR, por meio de seu PDI (Versão protocolizada no Sistema EMEC em 24/08/2007), prevê a oferta dos seguintes cursos na modalidade EAD: Pedagogia na primeira fase e em seguida os demais cursos atualmente oferecidos pela IES, iniciando-se pelas licenciaturas. Os objetivos específicos do programa de EAD ou UNAR VIRTUAL centram-se em: • promover qualificação do corpo docente nas questões próprias da educação a distância; • elaborar material didático com linguagem própria, atendendo aos requisitos da educação a distância; • promover avaliação sobre os cursos ofertados nesta modalidade. Para atingir esses objetivos o UNAR tem efetuado, nos últimos anos, investimentos em infraestrutura, aquisição de softwares, capacitação e treinamento de recursos humanos e desenvolvimento de projetos. Considerando a complexidade e a alta soma de recursos necessários, o processo foi organizado em três fases a saber: a) Fase Preparatória; b) Fase de Implantação; c) Fase Operacional. Na fase preparatória, iniciada em 2006, quando da solicitação de credenciamento ao MEC, foram investidos recursos em equipamentos e hardwares próprios ao funcionamento de um programa EAD nos moldes propostos pela mantenedora. Preparou-se o espaço físico destinado a abrigar essas atividades, incluindo local para abrigar o polo sede do programa. Foram adquiridos para a biblioteca dos dois polos os livros específicos, indicados na bibliografia das disciplinas pertencentes ao 1º, 2º e 3º semestres do curso de Pedagogia. Na fase de Implantação, iniciada em 2008, foi complementado o investimento em hardware e redes, adquirindo-se equipamentos para atendimento de alunos pelo sistema telefônico 0800 e concluídas as instalações físicas dos dois polos. Na fase Operacional, que se iniciará a partir do credenciamento pelo MEC, serão complementadas as providências e contratações necessárias, para atendimento aos alunos que serão matriculados no programa. 11.1 Objetivos de Implantação de Polos Pode-se afirmar que os objetivos de instalação de Polos para EAD são: • Destinar-se ao o desenvolvimento de atividades de ensino, pesquisa e extensão ligadas à área de Educação a Distância; • manter uma infraestrutura técnica, operacionalmente voltada ao apoio do processo de ensino-aprendizagem a distância; 77 • • • • Organizar dados sobre os alunos e tutores; Planejar o espaço para o desenvolvimento das atividades acadêmicas; Manter infraestrutura de laboratórios, secretarias e salas de orientações. Coordenar a interlocução entre Polo e IES; 11.2 Instalações administrativas As instalações gerais para o Polo sede UNAR Virtual contam com moderna infraestrutura para realização de suas atividades. São mais de 10.000 metros de área construída abrigando dependências administrativas, salas de aulas, laboratórios, biblioteca e áreas de lazer e espaços exclusivos para a prática pedagógica, além de meios de comunicação modernos. As instalações para coordenadores, professores e tutores são compostas de salas amplas e confortáveis, adequadamente mobiliadas e equipadas. Conta ainda com laboratórios e espaços exclusivos para a prática pedagógica, além de meios de comunicação modernos. Dispõe de ampla biblioteca, estruturada com espaços de estudos coletivos e individuais, sistema de gestão informatizado, com acesso on line e vasto acervo bibliográfico. 11.3 Sala de aula/tutoria Sede Foi definida, projetada e mobiliada uma área específica para comportar o setor de Educação a Distância, com todos os compartimentos necessários ao funcionamento dos cursos de EAD. Foi definido um espaço próprio e mobiliado para o trabalho dos tutores. A sala do Coordenador do Curso está equipada com computador com as mesmas especificações descritas para o tutor, linha telefônica para recebimento de chamadas 0800 e apta a realizar chamadas internas, locais e interurbanas. 11.4 Sala para a coordenação do Polo A sala da Chefia/coordenação está equipada com computador com as mesmas especificações descritas para o tutor, linha telefônica para recebimento de chamadas 0800 e apta a realizar chamadas internas, locais e interurbanas. 11.5 Sala para tutores Equipada com computadores com configuração recomendada: processador Pentium IV 3.0 GHz, memória RAM 256 MB, disco rígido 40 GB e placa de rede ethernet de 100Mb para conexões de serviço de banda larga. Linha telefônica com recebimento de chamadas 0800 e apta a realizar chamadas internas, locais e interurbanas. 11.6 Auditório/ Sala de conferência O Polo Sede conta com um Auditório, com capacidade para 800 pessoas, bem arejado e com uma excelente acústica. 78 11.7 Instalações sanitárias As instalações sanitárias a serem utilizadas pelos alunos, no Polo Sede, estão localizadas no pavimento térreo, contanto com 02 (dois) conjuntos de sanitários masculino e feminino, ambos contando com acessibilidade para cadeirantes. 11.8 Áreas de convivência No mesmo pavimento térreo, os alunos contam com uma área externa arborizada, com bancos e varanda própria para lazer e, com uma cantina com serviço de lanches diversos e refrescos. 11.9 Recursos de informática 11.9.1 Laboratórios de Informática, multimídia e Rádio e TV Para a implantação do EAD, o UNAR destinou de forma permanente ● laboratório do campus um - bloco D - sala 01: Área de 46,0 m², refrigerada, com capacidade para vinte e seis (26) alunos - dois por PC. Total de treze (13) estações com caixas de som e webcam. Detalhamento das estações: PC Intel Celeron 2.66 GHz; 512 MB de RAM; HD de 40 e 80 GB; monitor de 15 polegadas; leitores de CD/DVD e placa de vídeo G-Force FX 5200 (128 MB). Softwares: Windows XP Service Pack 3; Microsoft Office Enterprise 2003, ForeFront Anti-vírus, Corel Draw X3, Adobe Photoshop CS2 e Macromedia MX Educacional (Dreamweaver, Flash e Fireworks). Computadores e climatizador da sala 01 do bloco D ● laboratório do campus um - bloco D - sala 02: Área de 70,0 m², refrigerada, com capacidade para oito (8) alunos - dois por PC. Total de quatro (4) estações - ainda, sala escura com equipamento para revelação de fotos. Detalhamento das estações: PC Intel Celeron 2.66 GHz; 512 MB de RAM; HD de 40 GB; monitor de 17 polegadas; leitores de CD/DVD e placa de vídeo interna. Softwares: Windows XP Service Pack 3; Microsoft Office Enterprise 2003, ForeFront Anti-vírus, Corel Draw X3, Adobe Photoshop CS3 e Macromedia MX Educacional (Dreamweaver, Flash e Fireworks). 79 Computadores e sala escura para revelação de fotos da sala 02 do bloco D ● laboratório do campus um - bloco D - sala 03: Área de 40,0 m², refrigerada, com capacidade para seis (6) alunos - três por PC. Total de duas (2) estações - ainda, estúdio de rádio, mesa de som da marca Behringer e caixas de som da marca Phonic. Detalhamento das estações: PC ADM Athon 2.0 GHz; 1 GB de RAM; HD de 180 GB; monitor de 17 polegadas; leitores de CD/DVD e placa de vídeo G-Force FX 5200 - (128 MB). Softwares: Windows XP Service Pack 3; Microsoft Office Enterprise 2003, ForeFront Anti-vírus, Pro Tools 7.1, M-audio, Delta Audio e Nero 6.0. Computadores e equipamentos de som da sala 03 do bloco D ● laboratório do campus um - bloco D - sala 04: Área de 83,0 m², refrigerada, com capacidade para três (3) alunos - três por PC. Total de uma (1) estação - ainda, HDV Sony - DV CAM, monitor AC/DC Power Supply, caixas de som com subwoofer. Detalhamento das estações: PC Intel Premium 3.40 GHz; 4 GB de RAM; HD de 880 GB; 2 monitores de 17 polegadas; leitores de CD/DVD e placa de vídeo G-Force FX 5200 (128 MB). Softwares: Windows XP Service Pack 3; Microsoft Office Enterprise 2003, ForeFront Anti-vírus, Adobe Premierie 1.5, Power DVD, DVD Shrink e Nero 6.0. 80 Computadores e equipamentos de som da sala 04 do bloco D ● laboratório do campus um - bloco E - sala 01: Área de 53,0 m², refrigerada, com capacidade para um (1) aluno - três por PC. Total de vinte e quatro (24) estações. Observação: laboratório passando por melhorias - nov. 09. Detalhamento das estações: PC ADM Athon/Duron 1,00 GHz; 256/512 MB de RAM; HD de 20 e 40 GB; monitor de 15 polegadas; leitor de CD e placa de vídeo interna. Softwares: Windows XP Service Pack 3; Microsoft Office Enterprise 2003, ForeFront Anti-vírus, Adobe Reader 7.0 e Winrar. Computadores da sala 01 do bloco E ● laboratório do campus dois - bloco G - sala 09: Área de 54,5 m², refrigerada, com capacidade para sessenta (60) alunos - dois por PC. Total de trinta (30) estações. Detalhamento das estações: PC Pentium Dual Core 1.80 Ghz; 1 GB de RAM; HD de 80 GB; monitor de 17 polegadas; leitor de CD e placa de vídeo interna. Softwares: Windows XP Service Pack 3; Microsoft Office Enterprise 2003, ForeFront Anti-vírus, Adobe Reader 7.0, Auto Cad 2006, C++, Microsoft Office Project 2007, Microsoft Office Visio. Computadores da sala 09 do bloco E 81 ● laboratório do campus dois - bloco G - sala 10: Área de 54,5 m², refrigerada, com capacidade para quarenta (40) alunos - dois por PC. Total de vinte (20) estações e uma impressora Plotter - Modelo HP 110 Deskjet Plus. Detalhamento das estações: PC Intel Celeron 2.66 GHz; 1 GB de RAM; HD de 40 GB; monitor de 17 polegadas; leitores de CD/DVD e placa de vídeo G-Force FX 5200 (256 MB). Softwares: Windows XP Service Pack 3; Microsoft Office Enterprise 2003, ForeFront Anti-vírus, ArchCAD 11 Educacional, Auto CAD 2006 e Corel Draw X3. Computadores e plotter da sala 10 do bloco G 11.9.2 Recursos de Tecnologia de Informação e Comunicação (audiovisuais e multimídia) 11.9.2.1 Plataforma “EAD do UNAR” A Plataforma que serve de suporte e operação da Modalidade de Educação a Distância, via internet, é a MOODLE, já descrita neste projeto. 12. Biblioteca: instalações para o acervo e funcionamento A biblioteca do UNAR está instalada em área superior a 496 m2. Conta com sistema informatizado de gestão e controle do acervo, permitindo ao usuário acesso on line de qualquer parte. O Horário de Funcionamento de maneira geral é de 2ª à 6ª feira das 8h às 22:30 h. e sábados das 8 às 16h. É modernamente mobiliada e equipada e dispõe de áreas coletivas e individuais de estudos. Tem em seu acervo total mais de 28.000 títulos e 40.000 exemplares de livros, cobrindo as várias áreas do conhecimento. Especificamente para o curso de Pedagogia em EAD reúne mais de 5.000 mil títulos e 16.000 mil exemplares de livros, além de outros itens como vídeos, CD ROMs e DVDs. 12.1. Biblioteca: instalações para estudos individuais e em grupo. Com um acervo de livros totalmente informatizado, as obras são localizadas através do autor, título e assunto, nos terminais à disposição no balcão de atendimento, favorecendo também ao consulente: • Empréstimo em domicílio (conforme regulamento fixado); 82 • • • • • • • • • • • • Reserva de material (por ordem de solicitação); Consulta local (liberada para alunos da Instituição e a comunidade local); Orientação bibliográfica, (normas da ABNT); Acesso à Internet; Levantamento bibliográfico; Livre acesso aos periódicos; Sala de vídeo; Visita orientada (no início do ano letivo, a bibliotecária vai ao encontro dos calouros a fim de apresentar-lhes as instalações e serviços da biblioteca); Visita monitorada; Reprodução de documentos (de acordo com a lei n. 9.610 de 19.02.1998); Exposições; COMUT (atendimento individualizado). 12.2. Informatização A biblioteca disponibiliza aos consulentes terminais para consultas, facilitando a pesquisa através do autor, título ou assunto, possibilitando também a reserva de material. O acervo de livros obedece a um arranjo sistemático de acordo com a Classificação Decimal de Dewey: 18ª edição e está totalmente informatizado, 12.3. Programa para controle da biblioteca Para consulta ao acervo da biblioteca foi organizado um programa que permite o controle constante de consultas realizadas in loco, de livros, periódicos, CD-ROM, vídeos, mapoteca, empréstimos e reservas. 12.4. Política institucional para aquisição e atualização do acervo bibliográfico As atividades de ensino, pesquisa e extensão se efetivam através de alguns mecanismos, dentre os quais a biblioteca apresenta-se como elemento fundamental, seja com relação à busca de informação atualizada, seja com vistas à manutenção de textos acadêmicos tradicionais dos chamados autores clássicos de cada área de ensino. Qualquer instituição de educação que se proponha a oferecer um ensino de qualidade deve ter como preocupação fundamental a manutenção de um acervo bibliográfico atualizado, condição fundamental para o desenvolvimento do ensino, pesquisa e das atividades de extensão. Assim, é política da instituição é de promover a ampliação e renovação permanente do acervo mediante aquisições junto às editoras e a outros órgãos que publiquem obras científicas. Serão desenvolvidas todas as áreas do acervo correspondentes às áreas específicas dos novos cursos a serem criados e implantados. Para tanto, a instituição adotará as seguintes estratégias: 83 • • • • • • • Levantamento pelas coordenações de curso dos títulos necessários à implementação dos novos cursos e atualização de títulos para os cursos já existentes; Consulta aos catálogos lançados pelas editoras; Consulta à internet para identificar os últimos lançamentos de obras bibliográficas; Em razão de novas edições; Através de consultas periódicas a biblioteca básica indicada; Publicações destinadas a subsidiar projetos de pesquisas e extensão; Por solicitação de dirigentes e alunos. 12.5 Serviços • Horário de funcionamento: 2ª a 6ª feiras das 8h às 22h e sábados das 8 às 16h. 12.6 Serviços ao leitor Com um acervo de livros totalmente informatizado, as obras são localizadas através do autor, título e assunto, nos terminais à disposição no balcão de atendimento, favorecendo também ao consulente: • Empréstimo em domicílio (conforme regulamento fixado); • Reserva de material (por ordem de solicitação); • Consulta local (liberada para alunos da Instituição e a comunidade local); • Orientação bibliográfica, (normas da ABNT); • Acesso à internet; • Levantamento bibliográfico; • Livre acesso aos periódicos; • Visita orientada (no início do ano letivo, a bibliotecária vai ao encontro dos calouros a fim de apresentar-lhes as instalações e serviços da biblioteca oferecidos aos usuários); • Visita monitorada; • Reprodução de documentos (de acordo com a lei n. 9.610 de 19.02.1998); • Exposições; • COMUT (atendimento individualizado). 13. Condições de acesso para portadores de necessidades especiais (Dec. N. 5.296/2004, a vigorar a partir de 2009) O UNAR oferece todas as condições para que as pessoas portadoras de necessidades educacionais especiais ou reduzidas frequentem as suas dependências e instalações e tenham apoio adequado para seu desenvolvimento no processo de ensino-aprendizagem. Podemos destacar: Rampas especiais para portadores de deficiências físicas; banheiros especiais; telefones públicos adequados, teclados Braille, entre outros, em atendimento a legislação vigente e acima citada. 84 14. Responsabilidade pelo polo (Decretos nº 5.622/2005, nº 5.773/2006) As atividades acadêmicas, os cursos, e os programas na modalidade a distância estão sob a gestão do Departamento de Educação a Distância, vinculado à PROAC – Pró Reitoria Acadêmica. O departamento se estrutura atualmente através de uma coordenação executiva de curso (Ciências Contábeis) e duas coordenações executivas de Polo presencial (sede e externo) que respondem hierarquicamente à Coordenação Geral do EAD, que se reporta à Pró Reitoria Acadêmica. 15. Previsão de realização de atividades presenciais obrigatórias (Decretos nº 5.622/2005) Há previsão de atividades presenciais, visando à interação entre a autonomia relativa de cada disciplina, sua contribuição para a construção do conhecimento e sua relação com outras disciplinas e outros saberes, em especial os advindos das experiências cotidianas. Cabe salientar que essa relação, teoria e prática, deve nortear todo o curso e deve ser desenvolvida por meio de práticas pedagógicas, oficinas e desenvolvimento de projetos de pesquisa. Para a consecução da proposta acima, aliada aos conteúdos teóricocientíficos, nossa organização prevê as atividades complementares, que, além de fazerem parte da estrutura curricular do curso como um dos elementos centrais do processo de acompanhamento e avaliação do aluno, servem de elemento motivador para o desenvolvimento de processos de pesquisas no cotidiano. Elas são sempre precedidas de planejamento específico, podendo incluir modalidades diversas de trabalho: oficinas, conferências, palestras, etc., devendo ser acompanhados por colegas de curso, orientadores acadêmicos, professores e aberto ao público interessado em geral. Como já assinalado neste documento, há várias atividades vinculadas ao COOPPEX, destacando-se: Semanas de Estudo, Congresso de Iniciação Científica, Cursos de Extensão, Debates, Mesa Redonda, Palestras e Conferências. 16. Previsão de realização de atividades presenciais obrigatórias (Decretos nº 5.622/2005) Organizadas em salas de estudos especialmente preparadas para atender ao número de vagas solicitadas (se for o caso), os alunos serão acompanhados por docentes e tutores, especificamente formados para o desenvolvimento de um trabalho coerente com os objetivos do curso, tendo em vista o estabelecimento de discussões coletivas e trocas de experiências pelos alunos por meio do uso de recurso Web, bem como as demais mídias. Nesse processo, alunos e tutores são protagonistas, pois ambos, a partir do estabelecimento de novas conexões e relações entre os conteúdos abordados e fatos mais próximos no tempo e no espaço, dão novos significados e atribuem novos sentidos às propostas e atividades. A metodologia adotada visa a proporcionar a conexão entre as informações e estimular a construção do conhecimento através de múltiplos recursos pedagógicos que foram desenvolvidos nos últimos tempos. 85 17. Previsão de realização de atividades presenciais obrigatórias (Decretos nº 5.622/2005) A avaliação da aprendizagem será realizada de forma presencial, através de instrumentos elaborados pelos professores titulares das disciplinas, a partir de uma metodologia multidisciplinar. 18. Laboratórios de Informática (infraestrutura de pessoal projetada) A IES conta com três técnicos e ressalta que, durante o processo de desenvolvimento da EAD outros serão contratados e incorporados ao grupo, à medida que novas demandas surgirem. Esses profissionais atuarão em regime de trabalho integral, responsabilizando-se pelo atendimento ao sistema de EAD. Terão como funções principais: • Acompanhar continuamente as necessidades dos cursos que exigem tecnologia; • Garantir a operacionalidade durante o período em que o curso estiver acontecendo; • Corrigir problemas que possam surgir no decorrer do curso; • Adicionar material didático ao sistema; Resolver problemas técnicos e operacionais, entre outros. Essa manutenção consiste na verificação do funcionamento normal de todos os equipamentos. É plano da IES, instalar uma oficina de reparos simples e emergenciais, com vistas a não prejudicar o andamento das atividades acadêmicas. A manutenção corretiva é realizada por empresa contratada para solucionar problemas não cobertos pela manutenção permanente, tais como, trocas de componentes e de equipamentos. 20. Infraestrutura do Polo de São Miguel Paulista A Portaria Normativa nº 02/2007, § 1º, refere-se ao polo de apoio presencial como “unidade operacional para desenvolvimento descentralizado de atividades pedagógicas e administrativas relativas aos cursos e programas ofertados a distância”. Trata-se de um espaço destinado à realização de atividades presenciais, em consonância com a legislação vigente para os cursos a distância. Tais atividades compreendem avaliações dos estudantes, defesas de trabalhos de conclusão de curso, aulas práticas em laboratório específico, quando for o caso, estágio obrigatório – quando previsto em legislação pertinente - além de orientação aos estudantes pelos tutores, videoconferência, atividades de estudo individual ou em grupo, com utilização do laboratório de informática e da biblioteca, entre outras. Não restam dúvidas a respeito da fundamental importância desse espaço, o que requer um estudo acurado de sua inserção regional, de suas potencialidades e, principalmente, dos benefícios para a região no tocante à educação. O UNAR, ciente dessa importância, efetuou estudos de algumas regiões, para proceder à escolha do polo de apoio presencial, fora de sua sede, que melhor se adequasse aos objetivos e metas do seu ensino a distância. Para tanto, um profissional da IES foi designado para a realização dessa tarefa. As cidades visitadas foram Sumaré, Mogi-Guaçu, Jacareí e São Miguel 86 Paulista, opção adotada pela IES, pois apresentava condições razoáveis, mas o mantenedor demonstrou grandes intenções de fazer as adequações solicitadas pelo UNAR, como, realmente o fez, adequando a escola Dottore, segundo os padrões de qualidade apregoados pelos órgãos oficias. São Miguel Paulista localiza-se na zona leste de São Paulo, compreendendo os distritos de Vila Jacuí e Jardim Santa Helena, fazendo divisa com bairros significativos em área e população, como se pode verificar abaixo. Hoje é um importante centro comercial e populacional regional, sendo uma das regiões mais populosas da cidade. ASPECTOS DEMOGRÁFICOS População da Subprefeitura São Miguel Paulista DISTRITO Jardim Helena São Miguel Vila Jacuí HOMENS 68.215 46.696 69.115 184.026 MULHERES 70.891 50.677 72.844 194.412 TOTAL 139.106 97.373 141.959 378.438 ASPECTOS FÍSICOS E TERRITORIAIS • Área da Subprefeitura São Miguel Paulista • Distrito • km2 Jardim Helena 9,1 São Miguel 7,5 Vila Jacuí 1,7 Total 24,0 Em relação à educação, pode-se afirmar que a região carece de universidades, pois apenas 8% de sua população tem acesso aos cursos superiores, conforme se verifica abaixo. Escolaridade Itaim Paulista Vila Curuçá São Miguel Vila Jacuí Jardim Helena Média Região Ensino Fundamental 46% Ensino Médio 45% Ensino Superior 10% 43% 51% 7% 40% 46% 14% 41% 53% 6% 43% 52% 5% 43% 49% 8% Acreditamos que a instalação de um polo de apoio presencial de ensino a distância, além de propiciar a inclusão social, justamente pela abertura de 87 possibilidade de a população ingressar no ensino superior, poderá contribuir para a melhoria da qualidade de vida, no tocante à baixa renda familiar, como se depreende nos dados abaixo. Renda Familiar até 2 Sal. Mínimo 2 S.M. a 3 Sal.Mínimo 3 S.M. a 5 Sal.Mínimo 5 S.M. a 10 Sal.Mínimo acima de 10 Sal.Mínimo Itaim Paulista 34% 22% 22% 11% 3% Vila Curuçá 31% 28% 24% 10% 4% São Miguel 33% 20% 19% 16% 7% Vila Jacuí 28% 28% 22% 11% 4% Jardim Helena 36% 25% 24% 11% 2% Média Região 32% 25% 22% 12% 4% Corpo Social O polo de apoio presencial, sendo uma unidade para atendimento aos estudantes, e local das atividades presenciais, além da estrutura física adequada, deve contar com uma equipe capacitada para atender os estudantes em suas necessidades. A composição desta equipe dependerá da natureza e dos projetos pedagógicos dos cursos, sendo, no mínimo, composta pelo coordenador do Polo, os tutores presenciais, técnicos de laboratório de ensino (quando for o caso), técnicos para laboratório de informática, bibliotecário, pessoal de secretaria. Estão detalhadas a seguir as características e referenciais do corpo social do Polo de Apoio Presencial do EAD. Destaca-se neste quesito o alto nível da equipe. Coordenador do Polo A coordenação do Polo de São Miguel é exercida por Leda Andrade, graduada em Pedagogia. Vínculo de trabalho do coordenador do Polo Carga horária: a coordenadora, contratada em regime CLT, terá dedicação parcial de 40 horas semanais ao programa EAD. Titulação dos tutores A titulação da equipe de tutores do Polo São Miguel UNAR Virtual é, no mínimo, graduação na área de atuação. Qualificação e formação dos tutores em EAD. A equipe de tutores do Polo São Miguel Paulista reúne, além de sólida experiência e qualificação voltadas ao ensino, capacitação básica em EAD, obtida em programas de qualificação internos. Infraestrutura do Polo de Apoio Presencial de São Miguel Paulista 1-Espaço destinado à Coordenação dos Polos A sala de coordenação do Polo de São Miguel Paulista mede, aproximadamente, 6m2, é mobiliada com mesa cadeiras, computador, telefone, armário, impressora e computador conectado à Internet Banda Larga. 2-Espaço destinado à Coordenação de Cursos 88 A sala de coordenação do Polo de São Miguel Paulista mede, aproximadamente, 6m2, é mobiliada com mesa cadeiras, computador, telefone, armário, impressora e computador conectado à Internet Banda Larga. 3-Sala de professores A sala de docentes do Polo de Apoio de São Miguel Paulista mede 2 10m , é mobiliada com mesa, cadeiras e sofá com 3 e 4 lugares. 4-Salas de aula Sala de Aula, Auditório, Sala de Conferência e Multimídia, medindo 34,64 m², mobiliada com 32 carteiras, possui equipamento de datashow. 5-Sala de Tutoria Sala medindo 10,59 m², mobiliada com duas mesas, seis cadeiras e computadores conectados à Internet Banda larga. 6- Laboratórios de Informática O Laboratório de Informática possui bancada “tipo L”, para 3 computadores e mesas para 12 computadores, cujas dimensões são: 2,40 x 0,60m e 1,40 x 0,60m com canto chanfrado (bancada) 0,70x0,50m (mesa), perfazendo um total de 18,90m2, cuja quantidade é 03 bancadas, 15 computadores, 15 cadeiras. Todos os computadores são conectados à Internet Banda Larga 7- Biblioteca A Biblioteca do Polo de São Paulo, bairro de São Miguel Paulista, possui 16,63m2, com acervo fechado, possui 21 prateleiras, conta com 6000 exemplares. É arejada, bem iluminada, com capacidade de atendimento simultâneo de até 35 alunos. Possui sala de estudo em individual, medindo 8,35 m², mobiliada com mesas com separação para 4 baias e 4 cadeiras, equipadas com computadores conectados à Internet Banda Larga. A sala de estudo em grupo mede 9,24 m², é mobiliada com mesa grande e 6 cadeiras . XII Organização Acadêmico-Administrativa O UNAR prevê uma gestão participativa, onde todos são vistos como peças fundamentais ao processo de ensino e aprendizagem. Em seu Estatuto, está prevista a seguinte estrutura organizacional: Administração Superior (CONSU; CONSEPE); Órgãos Suplementares (Biblioteca Central e Secretaria Acadêmica); Órgãos de Ensino, Pesquisa e Extensão (Coordenadores, Colegiado de Cursos de Graduação, Colegiado de Cursos de Pós-Graduação, Núcleo de Pesquisa e Extensão, Coordenadores de Curso de Educação a Distância); Órgãos de Apoio Acadêmico e Serviços Administrativos (Diretorias). 89 12.1 Autonomia da IES em Relação à Mantenedora Cabe salientar que o centro Universitário de Araras “Dr Edmundo Ulson” UNAR- possui uma autonomia didática e pedagógica em relação á Mantenedora, Associação Educacional de Araras, conforme explicitado no estatuto do Centro, especificamente, nos artigos 40 e 41. 12.2 Organização do Controle Acadêmico 12.2.1 Pessoal Técnico-Administrativo O pessoal técnico-administrativo da IES será organizado, segundo o disposto na legislação em vigor, as modernas técnicas de Administração de Pessoas e as normas que regulamentam o Centro Universitário. Os Serviços Administrativos têm a seu cargo as funções destinadas a oferecer suporte operacional às atividades-fim do Centro, abrangendo registro escolar, arquivo, correspondência, reprografia, tesouraria, portaria, limpeza, conservação e vigilância. 12.3 Políticas de Qualificação, Plano de Carreira e Regime de Trabalho É meta da IES incentivar a Capacitação de seus funcionários no próprio Centro, fixando as seguintes ações: Oferta de Cursos de Capacitação Funcional; Apoio financeiro para participação em cursos pertinentes ao cargo exercido pelo funcionário, na IES e em instituições profissionais, quando do interesse do Centro; Apoio financeiro para participação em congressos, seminários e outros eventos, desde que compatível ao cargo exercido pelo funcionário solicitante; Concessão de bolsas de graduação e de pós-graduação oferecidos pelo Centro O Plano de Carreira e Regime de Trabalho encontram-se devidamente regulamentados por Portaria O objetivo desse programa é possibilitar ao aluno o conhecimento da IES, suas finalidades, serviços, setores e órgãos, de modo a viabilizar a inserção do aluno no ambiente acadêmico. 12.4. Atenção aos Alunos 12.4.1. Secretaria de Atendimento aos Estudantes As políticas de apoio aos discentes encontram-se disciplinadas no estatuto da IES, especificamente no CAA - Centro de Atendimento ao Aluno, cujas ações integram programas específicos, conforme se pode verificar abaixo. 12.4.2 Tesouraria À tesouraria cabe o controle financeiro do aluno. 90 12.5. Formas de Acesso Descrevemos abaixo a forma de acesso aos cursos em funcionamento. Edital A instauração do Processo seletivo do UNAR dá-se por meio de Edital, em que se explicitam os dias de realização das provas, o período de inscrição, a taxa de inscrição, o número de vagas oferecidas, número de vagas destinadas a candidatos que participaram do ENEM e informações gerais sobre a prova. Inscrição A partir da publicação do edital do Processo Seletivo, são abertas as inscrições, que podem ser feitas pelo site ou na Secretaria acadêmica. Prova O acesso ao curso pelos candidatos dá-se por meio de Processo Seletivo, com participação presencial obrigatória. As provas constam de uma redação e de uma prova objetiva para avaliação da habilidade e domínio da Língua Portuguesa e das demais matérias curriculares do Ensino Médio. Divulgação dos Resultados Até 4 dias, após a realização das provas, o resultado é publicado no site do UNAR e na Secretaria Acadêmica. Classificação A classificação se dá pela soma da nota das questões objetivas e da redação, de onde se extrai a média aritmética. Matrícula A matrícula ocorre diretamente na Secretaria Acadêmica da IES. 12.6. Bolsas de Estudo Trata-se de um programa voltado a alunos que apresentam situações socioeconômicas incompatíveis aos custos institucionais das escolas privadas. As ações desse programa dizem respeito a concessões de bolsas de estudo, bolsa de trabalho, bolsa convênio, parcerias com empresas, polícia militar, polícia municipal e polícia ambiental, dentre outras. 12.7. Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior O UNAR mantém convênio com FIES e PROUNI. 12.8. Apoio Discente Uma das metas da IES é o desenvolvimento de projetos de iniciação científica, com vistas à construção de conhecimento. Para tanto, está prevista a orientação e o acompanhamento de interessados na pesquisa, em conformidade com o que dispõe o regulamento do NUPEX (Núcleo de pesquisa, iniciação científica e extensão). Ressalte-se que o UNAR propiciará bolsa de estudo a alunos que desenvolverem Projetos de Iniciação Científica. 91 O UNAR realiza atividades de extensão, abertas a estudantes e à comunidade externa. Tais atividades constam de mini-cursos, debates, discussão de temas atuais, o que, indubitavelmente, contribui para a ampliação do universo intelectual dos alunos. Além disso, realizam-se encontros educacionais, envolvendo pareceria com a Secretaria de Educação do Município e Congressos de Iniciação Científica, com vistas à apresentação de artigos produzidos pelos alunos, com possibilidade de publicação na Revista do UNAR. Há que se ressaltar atividades de leitura e discussão de artigos pertinentes ao curso, cujos resultados culminem em “position paper”. 12.9. Mecanismos de Nivelamento É inegável o fato de os alunos ingressarem na Universidade com carências intelectuais, que o impedem de acompanhar, com desempenho satisfatório, o curso almejado. Estudos sobre esse aspecto evidenciam que o maior problema encontra-se na dificuldade de leitura e compreensão de textos manifestados nas diferentes linguagens. Diante disso, o UNAR propõe programas de nivelamento, constando, a princípio, de estudos de Língua Portuguesa, especificamente, referentes à leitura textual e de Matemática. 12.10. Estímulos à permanência do aluno no UNAR É consenso a carência intelectual dos jovens que ingressam nas universidades públicas e privadas, o que, evidentemente, o fazem evadir-se das escolas. Para minimizar esses efeitos, o UNAR introduziu um programa, constando de palestras sobre temas da atualidade, tais como, meio ambiente, religião, globalização; de exibição de filmes que, em sua temática, envolvem fatos do cotidiano escolar e social. A partir daí, os docentes efetuam debates. Além disso, os coordenadores de cursos realizam plantões para a resolução de possíveis problemas apresentados pelos alunos. Vale dizer que o aluno do EAD, mais especificamente, é acompanhado, frequentemente, pela equipe multidisciplinar do curso. 12.11. Apoio Psicopedagógico Procura suprir dificuldades de aprendizado, por meio de ações pedagógicas instituídas no momento do ingresso do aluno no curso e também no transcorrer do mesmo. Trata-se de um programa, cujo objetivo é extrapolar questões acadêmicas e assistenciais, enfocando o fortalecimento de relações interpessoais nas diversas instâncias do cotidiano. Há uma profissional contratada para esse tipo de atendimento. 12.12. Organização estudantil O UNAR propõe-se a assessoria aos órgãos estudantis, com vistas a contribuir para o desenvolvimento da consciência política do discente. 92 12.13. Acompanhamento dos egressos A IES, por meio da Pró-Reitoria de Planejamento, Desenvolvimento e Assuntos Comunitários, propõe um programa de acompanhamento de egressos do Centro. Esse programa, além de procurar atrair ex-alunos à continuidade de estudos, prevê a possibilidade de avaliação da educação oferecida, com vistas a redirecionamentos de seus objetivos e metas, caso necessário. As ações podem ser resumidas como: Acesso aos laboratórios de informática; Acesso à Biblioteca; Utilização do auditório para reuniões e/ou eventos; Divulgação e envio de currículos a empresas cadastradas em nosso Serviço central de Oportunidades do CIAE- Central de Integração Aluno/Empresa; Bolsas de estudo para outros cursos; 12.14. Apoio a Pessoas com Necessidades Especiais A realidade que vivenciamos, na atualidade, é a inclusão de alunos portadores de necessidades especiais e de pessoal técnico administrativo. Ignorar esse fato é aprofundar o fosso social existente no Brasil. Por essa razão, a IES prevê algumas práticas para o enfrentamento do problema: Para o deficiente físico: Eliminou barreiras arquitetônicas para circulação do estudante, com vistas a facilitar o acesso aos espaços de uso coletivo; adaptar portas e banheiros com espaço suficiente para permitir o acesso de cadeira de rodas; colocar de barras de apoio nas paredes dos banheiros. Para estudantes com deficiência visual: Se for o caso, desde o acesso até a conclusão do curso, a IES disponibilizará sala de apoio contendo máquina de datilografia braille, impressora braille acoplada a computador, sistema de síntese de voz; software de ampliação de tela; equipamento para ampliação de textos para atendimento a aluno com visão subnormal; lupas, réguas de leitura; plano de aquisição gradual de acervo bibliográfico dos conteúdos básicos em braille. Para estudantes surdos: Se solicitado, desde o acesso até a conclusão do curso, deverão ser disponibilizados, quando necessário, intérpretes de língua de sinais/língua portuguesa, especialmente, por ocasião de realização de provas ou sua revisão, complementando a avaliação expressa em texto escrito ou quando este não tenha expressado o real conhecimento do aluno. XIII- CORPO SOCIAL 13.1. Corpo Docente 93 8º Sem. 7º Sem. 6º Sem. 5º Sem. 4º Sem. 3º Sem. 2º Sem. 1º Sem. O UNAR entende que para atingir a meta de excelência do ensino, um dos pontos básicos é a constituição de seu corpo docente. Para isso, privilegiar-se a titulação, a experiência docente e, principalmente, dado o caráter profissional do curso ora proposto, a experiência profissional fora do magistério. Assim, o docente poderá ministrar um ensino voltado para a prática observada em seu campo de trabalho. Disciplina Professor Contabilidade Básica I Direito Público e Privado Leitura e Produção Textual Matemática Psicologia das Organizações Teoria Geral da Administração Contabilidade Básica II Direito Empresarial Empreendedorismo e Plano de Negócios LIBRAS: Linguagem Brasileira de Sinais (optativa) Logística Empresarial Teoria da Contabilidade I Contabilidade Intermediária Direito do Trabalho Economia Estatística Matemática Financeira Contabilidade Gerencial Direito e Legislação Tributária Estrutura das Demonstrações Contábeis Ética e Legislação Profissional Finanças Corporativas Atividades Complementares I Controladoria Estágio Supervisionado I Gestão Estratégica de Custos Orçamento Empresarial Práticas Contábeis Teoria da Contabilidade II Análise das Demonstrações Contábeis Atividades Complementares II Contabilidade Ambiental e Sustentabilidade Contabilidade Societária Estágio Supervisionado II Gestão Contábil da Pequena e Média Empresa Introdução às Ciências Atuariais Metodologia do Trabalho Científico Atividades Complementares III Auditoria Contabilidade Avançada Contabilidade Governamental Contabilidade Tributária Estágio Supervisionado III Perícia Contábil e Arbitragem Pesquisa Contábil I Atividades Complementares IV Contabilidade Aplicada ao Agronegócio Contabilidade e Planejamento Tributário Contabilidade Internacional José Carlos Melchior Arnosti Nelson Batista Filho Vera Lucia Massoni X. da Silva Gesiane Cardin Denzin Adriana Maria Corder Molinari Luiz Henrique Oliani José Sergio Bressan Nelson Batista Filho Luiz Henrique Oliani Gislaine Sanchez Luperini Mestre Especialista Doutora Mestre Doutora Mestre Mestre Especialista Mestre Especialista Regime Trab. Integral Parcial Integral Horista Integral Horista Horista Parcial Horista Horista Wlamir José Paschoalino José Carlos Melchior Arnosti José Sergio Bressan Nelson Batista Filho Wlamir José Paschoalino José Marta Filho Gesiane Cardin Denzin Mestre Mestre Mestre Especialista Mestre Doutor Mestre Parcial Integral Horista Parcial Parcial Integral Horista Nelson Batista Filho José Carlos Melchior Arnosti Sebastião Donizeti Bazon Juliano Aparecido Sapatin Wdson de Oliveira José Sergio Bressan Wdson de Oliveira Cleber Rodrigo Zanetti Wlamir José Paschoalino José Sergio Bressan José Carlos Melchior Arnosti Wlamir José Paschoalino Wdson de Oliveira José Carlos Melchior Arnosti Especialista Mestre Mestre Especialista Mestre Mestre Mestre Mestre Mestre Mestre Mestre Mestre Mestre Mestre Parcial Integral Integral Horista Parcial Horista Parcial Horista Parcial Horista Integral Parcial Parcial Integral José Carlos Melchior Arnosti Wdson de Oliveira José Sergio Bressan Mestre Mestre Mestre Integral Parcial Horista José Carlos Melchior Arnosti Julia Antonieta Simões Felgar Wdson de Oliveira Cleber Rodrigo Zanetti José Sergio Bressan José Carlos Melchior Arnosti Cleber Rodrigo Zanetti Wdson de Oliveira Cleber Rodrigo Zanetti José Sergio Bressan Wdson de Oliveira Cleber Rodrigo Zanetti José Carlos Melchior Arnosti José Sergio Bressan Mestre Doutora Mestre Mestre Mestre Mestre Mestre Mestre Mestre Mestre Mestre Mestre Mestre Mestre Integral Parcial Parcial Horista Horista Integral Horista Parcial Horista Horista Parcial Horista Integral Horista Titulação 94 Estágio Supervisionado IV Governança Corporativa Mercado Financeiro e Avaliação de Empresas Pesquisa Contábil II Cleber Rodrigo Zanetti Wlamir José Paschoalino Cleber Rodrigo Zanetti Mestre Mestre Mestre Horista Parcial Horista José Sergio Bressan Mestre Horista 12.2. Plano de carreira, regime de trabalho e políticas de qualificação. O Plano de Carreira Docente encontra-se devidamente implantado na IES. A IES entende que a formação continuada de seu corpo docente não deve ser algo eventual, nem instrumento destinado a suprir eventuais lacunas de sua formação, mas deve ser integrante do exercício profissional. Nessa perspectiva, a formação continuada pode ocorrer tanto no ambiente sistemático da escola, por meio da reflexão compartilhada com toda a equipe, nas tomadas de decisão, na criação de grupos de estudo, na assessoria de profissionais especialmente contratos, quanto extramuros, incluindo programas de pósgraduação “lato e stricto sensu”, cursos de aperfeiçoamento e outros. 12.3. Critérios de seleção e contratação A contratação de docentes dar-se-á mediante a observação das leis trabalhistas e a seleção se fará por análise de currículo a ser efetuada pela Comissão permanente de Carreira Docente. 12.4. Requisitos de titulação O UNAR, em seu PDI, explicita as normas de contratação e qualificação de seu corpo docente, fixando a titulação mínima de Mestre para o exercício da função docente, abrindo exceção para os cursos, cujos profissionais titulados sejam insuficientes no mercado de trabalho. 12.5. Experiência no magistério superior e experiência profissional nãoacadêmica É consenso que, para alguns cursos, a experiência profissional fora do magistério é tão importante quanto a titulação. Dessa maneira, a IES levará em conta para a contratação a experiência no Magistério Superior e a experiência fora do magistério. 12.6. Procedimentos para substituição definitiva e eventual Os procedimentos para contratação de docentes em substituição eventual observarão as exigências da Consolidação das leis do Trabalho. 12.7. Representação Gráfica do Corpo Docente A) Regime de Trabalho Docentes em Tempo Integral- 06 Docentes em Tempo Parcial- 11 Horistas- 02 95 RT INTEGRAL PARCIAL HORISTA 0% 10% 37% 53% A) TITULAÇÃO Doutores- 6 Mestres - 9 Especialista- 4 TITULAÇÃO DOUTORES MESTRES ESPECIALISTAS 0% 21% 32% 47% 12.8. Titulação e Experiência Profissional do Coordenador do curso O Coordenador do Curso, Wdson de Oliveira, é graduado em Ciências da Computação e Mestre em Ciências da Computação. Atuando há quinze anos como consultor na área de Administração de Sistemas de Informação, elaborando projetos de integração entre os vários departamentos de uma empresa. 12.9. Regime de Trabalho O coordenador do curso enquadra-se no Regime Parcial. 96 12.10. Integrantes do NDE São integrantes do NDE, os seguintes docentes pertencentes ao corpo didático do UNAR: Wdson de Oliveira, Vera Lucia Massoni Xavier da Silva, José Marta Filho, Ivan Carlos Zampin, Vlamir José Paschoalino 12.10.1 Titulação do NDE Docente Wdson de Oliveira Vera Lucia Massoni Xavier da Silva José Marta Filho Ivan Carlos Zampin Vlamir José Paschoalino Titulação Mestre Doutora Doutor Doutor Mestre 13.10.2 Regime de trabalho do NDE Dos cinco integrantes do NDE, dois são contratados em Regime Integral e três em Regime Parcial. Docente Wdson de Oliveira Vera Lucia Massoni Xavier da Silva José Marta Filho Ivan Carlos Zampin Vlamir José Paschoalino Regime de Trabalho Parcial Integral Integral Parcial Parcial 13.10.3- Atribuições do NDE Segundo a Resolução CONAES nº 1 de 17 de junho de 2010 e PARECER nº 4 de 17 de junho de 2010, as atribuições do NDE são: a) Elaborar o Projeto Pedagógico do curso definindo sua concepção e fundamentos; b) Contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso; c) Zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades de ensino constantes no currículo; d) Propor formas de incentivo para o desenvolvimento de atividades de pesquisa e extensão, procurando coaduná-las às exigências do mercado de trabalho e afinadas com as políticas públicas relativas à área de conhecimento dos cursos; e) Cumprir e fazer cumprir as Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de graduação; f) Refletir sobre os processos de avaliação de aprendizagem e auto-avaliação dos cursos e, a partir dos dados elencados, propor alterações na matriz curricular dos cursos, embasando-se na legislação pertinente. 97 ANEXO I - REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES SEÇÃO I – DOS OBJETIVOS Art. 1º - O regulamento que ora se apresenta objetiva normatizar as Atividades Culturais como componente curricular dos Cursos de Graduação do Centro Universitário de Araras “Dr Edmundo Ulson”- UNAR. Art. 2º - As Atividades Culturais, fixadas no Projeto Pedagógico dos Cursos, respaldas pelas Diretrizes Curriculares Nacionais, têm a finalidade de enriquecer o processo de ensino-aprendizagem privilegiando: 1. Enriquecer o processo ensino-aprendizagem; 2. Complementar a formação profissional e social; 3. Ampliar os horizontes do conhecimento, bem como de sua prática, para além da sala de aula, em atividades de ensino, pesquisa e extensão; 4. Favorecer o relacionamento entre grupos e a convivência com as diferenças sociais no contexto regional em que se insere a instituição; 5. Propiciar a inter e a transdisciplinaridade no currículo, dentro e entre os semestres e séries; 6. Estimular práticas de estudo independentes, visando a uma progressiva autonomia profissional e intelectual do aluno; 7. Encorajar o reconhecimento de conhecimentos, habilidades e competências adquiridas fora do ambiente escolar, inclusive as que se referirem às experiências profissionalizantes julgadas relevantes para a área de formação considerada; 8. Fortalecer a articulação da teoria com a prática, valorizando a pesquisa individual e coletiva e a participação em atividades de extensão. Art. 3º - As Atividades Culturais deverão ser cumpridas pelo aluno a partir de seu ingresso no curso, obedecendo à carga horária exigida em cada currículo, de acordo com as Diretrizes Curriculares, para a conclusão do seu curso de graduação; Art. 4º - A integralização das Atividades Culturais é condição necessária para a colação de grau e deverá ocorrer durante o período em que o aluno estiver regularmente matriculado, excetuando-se eventuais períodos de trancamento. Art. 5º - São consideradas Atividades Culturais aquelas pertencentes aos seguintes categorias: Categoria I : Atividades fora do sede Cursos, palestras, seminários, congressos, conferências, oficinas, visitas técnicas, teatros, em entidades educacionais, estudantis ou profissionais, públicas ou privadas, reconhecidas pela instituição. Tais atividades devem ser adequadas à formação complementar do aluno. Considera-se a participação do aluno, na forma passiva ou ativa, ou seja, na condição de “participante ou palestrante / instrutor/ apresentador“. Categoria II : Atividades dentro da sede Essa categoria de Atividades Culturais atende interesses gerais e específicos, podendo ser realizadas na forma de Semanas de Estudo, palestras, seminários, debates, etc. Os temas de interesse geral podem ser assistidos por alunos de todos os cursos. Os temas específicos são orientados a um público 98 alvo particular (curso). Verifique junto ao seu curso se determinada área de interesse, promovida por outro curso ou núcleo, permite o cômputo de horas de Atividades Culturais. Categoria III : Atividades de pesquisa, publicações e monitoria Pesquisa, teórica ou empírica, a fim de que os alunos possam visualizar o conteúdo do curso em sua projeção social real, com a finalidade de que a formação universitária não esteja dirigida apenas à aplicação e interpretação do conhecimento, mas que sejam formados (alunos) para também construí-lo. Nesse caso, também os alunos ajustarão com os docentes o objeto da pesquisa teórica ou empírica, as condições de sua realização, a avaliação e o registro. Os docentes atestarão a atividade realizada. Esta categoria de Atividades Culturais inclui projetos envolvendo implementação prática, pesquisa teórica, oficinas, formação de grupos de estudo e grupos de interesse com produção intelectual ou projeto com implementação real Categoria IV : Atividades Comunitárias Extensão que consiste na prestação de serviços em questões ligadas à cidadania, família, saúde, educação, moradia, a fim de que experimentem a função social do conhecimento produzido. Os alunos poderão deles participar, através de órgão encarregado das atividades de estágio, monografia ou outro, conforme orientação específica do curso, que programará, coordenará e controlará o cumprimento das atividades Parágrafo Único – Outras Atividades Culturais dentro de cada grupo poderão ser analisadas e validadas pelo Conselho de Curso; Art. 6º - A Coordenação de Curso deverá elaborar normas complementares a este Regimento, conforme as características próprias de cada curso de graduação, com aprovação do Conselho de Curso respectivo. Art. 7º - Por se tratar de uma atividade, o registro da mesma deverá ser semestralmente, sob a forma de: “Cumpriu (Realizada)” ou “Não Cumpriu (Não Realizada)”. SEÇÃO II – DA ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO Art. 8º - A organização, supervisão, acompanhamento e a convalidação das Atividades Culturais ficarão sob a responsabilidade dos seguintes componentes: a) Conselho de Curso; b) Coordenador das Atividades Culturais; c) Professor Orientador; Parágrafo Único – Não haverá remuneração ou atribuição de horas-aulas específicas ao Coordenador das Atividades Culturais, bem como a professores orientadores. Sempre que possível essa atividade deverá ser designada a docentes do curso que possuim horas atividades; Art. 9º - Compete ao Conselho de Curso: a) Elaborar o regulamento das Atividades Culturais específicas do Curso e a pontuação das mesmas; b) Designar o Coordenador responsável pelas Atividades Culturais; c) Designar o professor orientador responsável pela supervisão, acompanhamento e avaliação de Atividade Complementar específica, entre aqueles pertencentes ao quadro de docentes do respectivo curso; 99 d) e) f) g) Supervisionar o desenvolvimento das Atividades Culturais; Validar as atividades realizadas; Regulamentar as atividades não-previstas; Encaminhar semestralmente para a Direção de Graduação e Acadêmica, a relação das Atividades Culturais a serem oferecidas no respectivo semestre e que deverão ser cadastradas pela Secretaria Geral. O encaminhamento deverá ser através de formulário próprio conforme Anexo I; h) Encaminhar, ao final de cada ano, à Secretaria Geral para registro acadêmico, do relatório do resultado das Atividades Culturais no curso (Anexo II); i) Julgar os pedidos de convalidação de horas de Atividades Culturais não constantes neste regulamento; j) Elaborar o planejamento orçamentário das Atividades Culturais e encaminhá-lo aos órgão competentes; Art. 10 - As Atividades Culturais a serem oferecidas por cada curso de graduação, poderão ser coordenadas por um professor pertencente ao seu quadro de docentes, cujas principais atribuições são: a) Seguir o regulamento específico para esta atividade de seu curso; b) Organizar e divulgar, semestralmente, calendário das Atividades Culturais, bem como o número de vagas disponíveis para cada uma delas; c) Coordenar os trabalhos desenvolvidos pelos professores orientadores e pelos alunos; d) Organizar e acompanhar o desenvolvimento e as avaliações das Atividades Culturais; e) Sugerir a substituição de professores orientadores e, em casos especiais, submeter à aprovação do Conselho de Curso com exposição de motivos; f) Estabelecer, em conjunto com o professor orientador, o número de alunos, com base no total de alunos inscritos para a Atividade Complementar; g) Encaminhar à Secretaria Geral a totalização das horas das Atividades Culturais de cada aluno, para fins de registro acadêmico, ao final de cada ano letivo; h) Estabelecer prazos e critérios para inscrição e seleção dos interessados nas Atividades Culturais disponibilizadas para o semestre; i) Manter e controlar o registro das Atividades Culturais de cada aluno; j) Divulgar de forma ampla aos alunos do respectivo curso de graduação, as Atividades Culturais disponíveis em cada período letivo. Art. 11 - Cada Atividade Complementar poderá ser acompanhada e avaliada por um professor orientador pertencente ao quadro de docentes do curso, cujas responsabilidades são: a) Definir o número máximo de alunos por grupo que poderão desenvolver a atividade; b) Definir o objetivo a ser alcançado com o desenvolvimento da atividade; 100 c) Definir o método de avaliação da atividade, como por exemplo: entrega de resenhas manuscritas ou impressas, artigo científico, avaliação escrita, seminários, ou qualquer outra forma de avaliação que venha contribuir com a formação do aluno conforme estabelece Art. 2o; d) Analisar os pedidos de inscrição para o desenvolvimento da atividade complementar sob sua responsabilidade, verificando se os participantes estão aptos para tal; e) Definir em conjunto com os alunos inscritos na atividade complementar o cronograma de atuação bem como as avaliações a serem aplicadas; f) Orientar e acompanhar o desenvolvimento de toda a atividade; g) Emitir relatório final, conforme anexo II, informando ao Coordenador das Atividades Culturais a listagem dos alunos inscritos, bem como o resultado final (“cumpriu” ou “não cumpriu”). SEÇÃO III – DO ALUNO Art. 12 – O aluno inscrito em Atividade Complementar específica deverá: • Conhecer sobre o regulamento e as normas referentes a Atividades Culturais; • Definir, entre as Atividades Culturais disponíveis para o semestre letivo, aquela em que deverá fazer inscrição junto à Coordenação do Curso; • Desenvolver as atividades propostas, cumprindo todas as etapas e o cronograma estabelecido em conjunto com o professor orientador; Art. 13 – A integralização das Atividades Culturais deverá ocorrer durante o período em que o aluno estiver regularmente matriculado, excetuando-se eventuais períodos de trancamento. Art. 14 – A integralização das Atividades Culturais é condição necessária para a colação de grau. Art. 15 – O aluno deverá desenvolver as Atividades Culturais segundo sua própria conveniência, oportunidade e compatibilidade de horário com disciplinas curriculares, não havendo a possibilidade de abono de faltas decorrentes da realização dessas atividades. SEÇÃO IV – DA AVALIAÇÃO Art. 16 - Atividades Culturais de longo prazo deverão possuir avaliações semestrais realizadas pelo professor orientador. Art. 17 – A avaliação da Atividade Complementar é de responsabilidade do professor orientador e deve ser definida quando do oferecimento aos alunos do curso. Art. 18 – A realização de qualquer Atividade Complementar não poderá ser parte integrante da avaliação de disciplina pertencente ao currículo do curso. Art. 19 – A Atividade Complementar será registrada como “Cumpriu” somente quando o aluno realizar todas as atividades pertinentes à mesma, respeitar o cronograma e ter sido aprovada no processo de avaliação designado pelo professor orientador. SEÇÃO V – DA INSCRIÇÃO Art. 20 – A inscrição deverá ser realizada pelo aluno através de formulário próprio, entregue e protocolado na Coordenação do Curso. 101 Art. 21 – O período de inscrição será determinado pelo coordenador das Atividades Culturais. Art. 22 – O formulário de inscrição deverá ser retirado na Coordenação e preenchido juntamente com o professor orientador da Atividade Complementar escolhida pelo aluno. SEÇÃO VI – DO REGISTRO ACADÊMICO Art. 23 – Ao final de cada semestre o Coordenador das Atividades Culturais deverá protocolar junto a Secretaria Geral, os relatórios referentes a cada Atividade Complementar desenvolvida no período, constando a situação de cada aluno inscrito na mesma. Art. 24 – Cada Atividade Complementar realizada terá um registro próprio junto à Coordenação, em relatório padronizado (Anexo II). Parágrafo Único – Atividade realizada em outra instituição e/ou empresa deverá ser comprovada através de documento comprobatório, a qual poderá ser convalidada como Atividade Complementar pelo Conselho de Curso. SEÇÃO VII - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS e TRANSITÓRIAS Art. 25 -As Atividades Culturais elaboradas e regulamentadas pelos Órgãos Colegiados do UNAR, deverão ter seu planejamento e/ou orçamento financeiro encaminhado aos órgãos competentes para aprovação. Art. 26 – Os casos omissos neste Regulamento serão deliberados junto ao Colegiado dos Cursos. Art. 27 – Este Regulamento entra em vigor a partir da data de sua aprovação pelo CONSEPE. 102 ANEXO II- REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS O Estágio Supervisionado tem por meta enfocar a integração teoria/prática, propiciando a complementação do processo ensino/aprendizagem. Trata-se de um instrumento de inserção profissional, que proporciona aos estudantes a participação em situações reais de vida e trabalho, por meio de treinamento prático, de aperfeiçoamento técnico-cultural, científico e de relacionamento humano. O Estágio Supervisionado encontra-se regulamentado, conforme se explicita abaixo: CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º O presente documento regulamenta as atividades do Estágio Supervisionado obrigatório do Curso de Graduação em Ciências Contábeis da UNAR, embasando-se no que dispõe a Lei nº 6.494, de 07/12/77, Decreto nº 89.467, de 21/03/1984 e a Lei nº 8.859, de 23/03/1994, incorporando, também, as orientações das Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Engenharia aprovadas pelo Parecer CNE/CES 1362/2001, de 12/12/2001 e Resolução CNE/CES 11, de 11/03/2002, publicada no D.O.U de 09/11/2002. Art. 2º O Estágio Supervisionado é obrigatório ao currículo de Ciências Contábeis, constituindo-se condição básica para a conclusão do curso. Art. 3º A carga-horária do Estágio é de 400 (quatrocentas) horas de efetiva atuação no campo selecionado para a prática do Estágio. CAPÍTULO II DOS OBJETIVOS DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO Art. 4º Os objetivos do Estágio Supervisionado em Ciências Contábeis são: I. Propiciar contato com a realidade profissional, por meio da observação e desenvolvimento de atividades, suscitando no aluno a necessidade de compreensão da prática profissional e de lidar com as suas múltiplas dimensões; II. Propiciar ao aluno a oportunidade de se posicionar-se como profissional e de confrontar criticamente o que é ensinando com o que é empiricamente comprovado, seja do ponto de vista técnicocientífico, seja em termos éticos, induzindo mudanças no ensino e na própria prática; III. Aliar teoria e prática, possibilitando ao aluno, através da vivência, a aquisição de uma visão sólida da profissão; IV. Propiciar experiências práticas e técnicas de planejamento e gestão; V. Incentivar a pesquisa científica e tecnológica nas áreas de Ciências Contábeis; VI. Sistematizar o conhecimento adquirido por meio de um processo investigativo; VII. Estimular a consulta de bibliografia especializada; 103 VIII. Propiciar a elaboração de relatórios técnicos, que abordem aspectos experimentais ou teóricos, com vistas à demonstração de domínio conceitual e grau de profundidade compatível com a graduação. CAPÍTULO III DOS CAMPOS DE ESTÁGIO Art. 5º Campos de atuação são constituídos por empresas públicas ou privadas, dentro do território nacional, devidamente credenciadas pelo Curso de Ciências Contábeis, que recebem alunos estagiários. Art. 6º A escolha do campo de atuação cabe ao aluno estagiário do Curso de Ciências Contábeis, juntamente com a coordenação dos estágios. Art. 7º A alteração do local de Estágio só será permitida, após anuência do coordenador de curso. Art. 8º A Coordenação do curso e o coordenador de Estágio avaliarão os campos de Estágio indicados pelos alunos. CAPÍTULO IV DA ESTRUTURA DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO Art. 9º O Estágio Supervisionado é condição básica para a conclusão do Curso de Ciências Contábeis e consiste, além da atuação direta do aluno no campo selecionado, de um relatório de Estágio Circunstanciado, sob orientação de um professor, cuja habilitação seja nas áreas de conhecimento das ciências contábeis e que, obrigatoriamente, faça parte do corpo docente do Curso de Ciências Contábeis. Parágrafo único. Excepcionalmente, com aprovação do Colegiado do Curso de Ciências Contábeis da UNAR, podem ser aceitos docentes de outros cursos desta mesma instituição, que tenha habilitação nas áreas de Ciências Contábeis. Art. 10. O relatório de Estágio Supervisionado, deve ser produzido, utilizandose a expressão formal escrita e elaborado segundo as Normas da ABNT. Parágrafo único. Estágios aprovados devem ser entregues em CD-Rom à Coordenação do Curso onde permanecerão arquivados pelo período de três anos. CAPÍTULO V DA COORDENAÇÃO, SUPERVISÃO E ORIENTAÇÃO Art. 11. A Coordenação dos Estágios Supervisionados em Ciências Contábeis é exercida pelo Coordenador do Curso ou por um docente designado pelo coordenador. . Art. 12. São atribuições da Coordenação do Estágio Supervisionado: IOrganizar o processo de pré-matrícula e matrícula dos alunos; IIApresentar e discutir com os alunos o Plano de Estágio Supervisionado a ser desenvolvido no Curso; 104 III- Orientar os alunos quanto ao processo de matrícula no Estágio e quanto à escolha de campo de atuação para a realização do Estágio; IV- Contatar e viabilizar, juntamente com os supervisores, convênios com instituições empresariais de Araras ou de outras localidades para desenvolvimento de Estágio pelos alunos; V- Coordenar e acompanhar o trabalho dos supervisores no desenvolvimento do Estágio, através de reuniões periódicas; VI- Manter o Coordenador do Curso informado sobre o desenvolvimento do Estágio; VII- Organizar e manter arquivos dos trabalhos entregues pelos alunos; VIII- Resolver problemas relativos ao desenvolvimento do Estágio; IX- Visitar, sempre que possível, o local de realização dos Estágios; X- Manter contato freqüente com o responsável pelo campo de atuação de Estágio. Art. 13. A orientação do Estágio Supervisionado, bem como da elaboração relatório, é de responsabilidade do professor tutor, indicado pelo acadêmico ao Coordenador do Estágio, escolhido dentre os professores do curso, podendo ser aceito ou não pelo mesmo. CAPÍTULO VI DO ESTAGIÁRIO Art. 14. A inscrição para realização do Estágio Supervisionado só será permitida aos alunos regularmente matriculados no Curso de Ciências Contábeis. Art. 15. São atribuições dos estagiários do Curso de Ciências Contábeis da UNAR: IPautar-se pelo Regulamento do Estágio Supervisionado; IIInscrever-se no Estágio, respeitando-se as normas do processo de matrícula; III- Realizar as atividades propostas, com vistas a atender as demandas do campo de atuação. No decorrer destas atividades, o aluno deverá: IV- Capacitar-se para a sua auto-educação, sem ter de recorrer sempre a um supervisor; V- Desenvolver a sua capacidade reflexiva, descrevendo, analisando e refletindo sobre a sua experiência, propiciada na Prática vivenciada; VI- Elaborar relatórios das atividades desenvolvidas no Estágio; VII- Cumprir a carga horária das atividades requeridas pelo Estágio. CAPÍTULO VII DA COMISSÃO DE ESTÁGIOS Art. 17. A Comissão de Estágios do Curso de Ciências Contábeis é constituída pelos seguintes membros: I. Coordenador do Curso de Ciências Contábeis; II. Coordenador de Estágios; III. um professor representante dos professores tutores, indicado pelo Colegiado do Curso; IV. um acadêmico representante dos estagiários, indicado pelos seus pares ao colegiado de Curso de Ciências Contábeis; 105 Art. 18. Compete à Comissão de Estágio: I. orientar as áreas de realização do estágio; II. analisar as propostas de estágio apresentadas pelos acadêmicos quando solicitado pelo Coordenador dos Estágios; III. propor orientadores (professores tutores) para os estágios supervisionados; IV. indicar possíveis campos de estágio; V. analisar situações especiais e proceder os encaminhamentos necessários. Parágrafo único. As solicitações não aprovadas pela Comissão de Estágio deverão ser analisadas pelo Colegiado do Curso de Ciências Contábeis. CAPÍTULO VIII DA APROVAÇÃO Art. 19. Para aprovação no Estágio Supervisionado o aluno deverá: I. Cumprir o total de horas de estágio de acordo com comprovação fornecida pelo responsável do campo de estágio; II. Elaborar o relatório circunstanciado. CAPÍTULO XI DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 20 A responsabilidade por danos ao patrimônio (equipamentos e materiais) e aos locais de estágio, ocasionados por negligência ou mau uso, é de responsabilidade do estagiário do Curso de Ciências Contábeis. Art. 21. Os casos omissos neste regulamento são encaminhados para o Colegiado do Curso de Ciências Contábeis para deliberação ou providências cabíveis de acordo com o Regulamento Geral da UNAR. Art. 22. Este regulamento entra em vigor na data de sua aprovação. 106 ANEXO III- REGULAMENTO DA INICIAÇÃO CIENTÍFICA APRESENTAÇÃO A Reitoria do UNAR, ouvidos os Colegiados de Cursos, a Coordenadoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão - COOPEX e o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão - CONSEPE, fixa o regulamento que orientará todas as ações no campo da Iniciação Científica desenvolvidas no âmbito da graduação. Para tanto, explicita a filosofia que embasa este programa: O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) do Ministério de Ciência e Tecnologia do Governo Federal regulamenta a Iniciação Científica, conceituando-a como atividade que se volta à formação de recursos humanos. Para tanto, há órgãos oficiais, tais como o CNPq, que, por meio do Programa Institucional de Iniciação Científica (PIBIC), oferece bolsas de estudos para estudantes de graduação de Instituições de Ensino Superior. Há, ainda, a Fundação de Amparo à Pesquisa no Estado de São Paulo (FAPESP), voltada à oferta de bolsas de iniciação científica (IC) e tecnológica (IT). Além desses órgãos, o UNAR, investindo em setores que são caros para o crescimento e desenvolvimento qualitativo das políticas acadêmicas e ciosa de sua função social na formação de profissionais capacitados, para atuar no campo da complexidade e da propositura de ações voltadas para melhoria da qualidade de vida, estimula a Iniciação Científica por meio de políticas de operacionalização e auxílio. Capítulo I Do Programa de Iniciação Científica Artigo 1º - A Iniciação Científica é entendida como prática indispensável para o cumprimento da tríade ensino, pesquisa e extensão, próprias da instituição formadora e, no UNAR, se materializa na elaboração e consecução de um Programa, cujo objetivo é o preparo para a inserção do aluno de graduação em atividades de pesquisa científica e tecnológica, propiciando uma formação ampla, por meio da integração entre a teoria e a prática no processo de aprendizagem. Parágrafo 1º- Todas as atividades de iniciação científica serão realizadas em conformidade com os projetos pedagógicos dos cursos, definidas por projetos próprios e orientadas pelo presente regulamento; § 2º- Os projetos de iniciação científica serão analisados pelos colegiados de cada curso e, uma vez aprovados, cadastrados na Coordenadoria de PósGraduação, Pesquisa e Extensão do UNAR; Parágrafo único: Cada projeto de iniciação científica terá periodicidade de um ano para sua elaboração e conclusão. Artigo 2º - Os objetivos do Programa de Iniciação Científica do UNAR que se definem pelas orientações epistemológicas próprias de área do conhecimento, bem como pelas diretrizes apontadas pelas instâncias de fomento á pesquisa nacional e devem coadunar-se aos princípios da ética e dos elevados valores sociais, são: IEstimular o ingresso dos estudantes no universo epistêmico, por meio da prática da pesquisa e do rigor científico; IIContribuir para a formação de recursos humanos para a pesquisa; 107 III- Despertar vocação científica e incentivar novos talentos potenciais entre estudantes de graduação; IVPropiciar ao aluno o domínio de métodos de investigação científica; VInserir o aluno em grupos de pesquisa da instituição, promovendo a interação discente às atividades docentes; VIQualificar o processo de ensino, revelando a indissociabilidade entre a teoria e a prática; VII- Ampliar as possibilidades de vivência no universo acadêmico potencializando e qualificando as relações inter-institucionais, estimulando a participação em eventos de caráter científico; VIII- Propiciar a integração da Graduação com a Pós-Graduação; IXQualificar o aluno para o desenvolvimento de Pesquisas na PósGraduação Lato e Stricto Sensu. Artigo 3º - A inclusão do aluno no Programa de iniciação científica poderá se dar em três modalidades: IIniciação Científica Voluntária; II- Por meio de financiamento interno, com estímulo de bolsa, no valor de 20% de desconto na mensalidade, concedida pelo UNAR; III- Por meio de financiamento externo: bolsista do PIBIC (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica) do CNPq e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) ou outras fontes de recursos públicos ou privados, sob a administração direta do UNAR. Parágrafo único: Será concedida uma bolsa de financiamento interno por curso. Artigo 4º - As atividades decorrentes das situações previstas nos incisos II e III do artigo anterior, do aluno bolsista são: I- Comprometer-se com todas as etapas de desenvolvimento e da realização dos projetos, sob a orientação de um professor; II- Testar metodologias e técnicas de pesquisa; III- Elaborar e testar hipóteses; IV- Efetuar levantamento bibliográfico; V- Aprender a utilizar o referencial teórico; VI- Realizar pesquisas em laboratório, de campo e entrevistas, quando o objeto de estudo o exigir; I- Desenvolver uma visão crítica sobre o projeto em andamento; II- Produzir artigo científico; III- Divulgar e apresentar os resultados da pesquisa na Mostra de Iniciação IV- Científica e Congressos das respectivas áreas de conhecimento; V- Redigir relatórios parciais sobre as atividades desenvolvidas; VI- Disseminar os resultados de seu trabalho junto aos demais colegas, no Portal do UNAR e/ou em eventos e publicações. Capítulo II Do Orientador Artigo 5º - Todos os projetos de iniciação científica aprovados pelos colegiados de cursos deverão estar sob a orientação de um professor titulado para esta finalidade. Artigo 6º - Características e atribuições do orientador: IFazer parte do quadro docente da instituição, com titulação mínima de Mestre, e currículo cadastrado na Plataforma Lattes ou 108 IIIIIIV- profissional/professor vinculado a projetos temáticos de pesquisa do UNAR; Possuir, necessariamente, a titulação de doutor para solicitação de bolsa externa; Professores Especialistas poderão participar de Projetos de Iniciação Científica como co-orientador; Acompanhar e orientar os estudantes em todos os aspectos do desenvolvimento do projeto, desde a definição do problema, referencial teórico-metodológico, redação do Projeto de Pesquisa, etapas do seu desenvolvimento, até a preparação de artigos para apresentação em eventos de iniciação científica, quando for o caso. Capítulo III Do Aluno Artigo 7º - É direto de todo aluno regularmente matriculado no UNAR participar da elaboração e desenvolvimento de projetos de iniciação científica, desde que se submeta ao presente regulamento. Artigo 8º - São deveres do aluno: I- Elaborar, em conformidade com o disposto pelo UNAR, projeto de pesquisa que esteja alinhado com os propósitos do projeto pedagógico do curso ou relacionados com áreas de interesses interdisciplinares definidas pelo professor orientador; II- Participar das atividades desenvolvidas ou sugeridas pelo Grupo de Pesquisa de seu orientador; III- Acatar os procedimentos de avaliação definidos pelo colegiado do curso, bem como as indicações do seu orientador para que os objetivos do trabalho seja adequadamente atingidos; IV- Apresentar mensalmente, ao orientador, um relatório sobre o andamento da pesquisa; V- Obedecer às exigências de agências de fomento ou de fontes de recursos, quanto aos prazos, metodologias e conteúdos, bem como as obrigações assumidas no âmbito do UNAR. Parágrafo único: Quando houver, por parte do aluno, o entendimento de que as normas deste regulamento não estão sendo cumpridas pelo orientador, ele poderá requerer, de forma documentada, apreciação aos seus argumentos e parecer do colegiado do curso. Artigo 9º - As atividades de Iniciação Científica inserem-se no processo de formação complementar do aluno, não se configurando, em momento algum, como vínculo empregatício com a instituição. Capítulo IV Do Projeto Artigo 10 - O Projeto de Iniciação Científica deve conter: Apresentação, justificativa, problema, hipótese, objetivos (Geral e Específicos), Metodologia, Cronograma, Orçamento, Referências bibliográficas, fontes de pesquisa e estar de acordo com os seguintes procedimentos: IConter carta de encaminhamento do futuro orientador, com parecer favorável bem como declaração de seu interesse e disponibilidade para acompanhar as etapas do projeto. II- Ser enviado, à coordenação do curso, para ser analisado pelo colegiado. 109 III- Uma vez aprovado pelo colegiado deverá ser cadastrado, pela coordenação do curso, na Coordenadoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão (COOPEX); IV- A coordenação do COOPEX verificará a possibilidade de captação de verbas externas junto aos órgãos de fomento em que esta modalidade está prevista e encaminhará todas as providências e procedimentos necessários para obtenção de tais recursos; V- A responsabilidade sobre a qualidade do projeto, sua viabilidade e execução é do professor-orientador; VI- Temas controversos serão objeto de discussão e aprovação pela Reitoria e pelo Conselho Superior, em grau de recurso. VII- Projetos que envolvam pesquisa com seres humanos e/ou animais deverão ser apreciados pelo Comitê de Ética em Pesquisa do UNAR. Artigo 11- As situações não previstas neste regulamento serão analisadas pelos colegiados de curso, pela coordenação da Coordenadoria de PósGraduação, Pesquisa e Extensão (COOPEX) e serão encaminhadas para parecer decisório do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão do UNAR. O presente Regulamento foi aprovado em reunião do CONSEPE – Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, realizada em 26 de fevereiro de 2014. 110 ANEXO IV- PROGRAMA DE NIVELAMENTO Apresentação Ano a ano se percebe gradual empobrecimento cultural dos jovens ingressantes no ensino de nível superior; não raramente, a universidade acaba por assumir a tarefa de complementar uma formação que é de competência do Ensino Médio. Nem mesmo a elevação de exigência nos concursos vestibulares e a tradicional seleção natural, observada, sobretudo, em alguns cursos de escolas públicas, têm garantido a presença de calouros dotados dos conhecimentos gerais pressupostos. Nesse contexto regional, aparentemente afinado com o do restante do país, observa-se, igualmente, os ingressantes chegando à universidade cada vez mais imaturos intelectualmente e com uma crescente tendência para o raciocínio concreto. Operações mentais dependentes da lógica formal mostram-se prejudicadas na primeira série do curso, conforme se constata, facilmente, ao se submeterem as redações dos alunos aos crivos da coesão e da coerência. Nesse sentido, conteúdos de maior densidade, ou seja, aqueles voltados para o desenvolvimento da reflexão e da crítica, tendem a soar como monótonos e, consequentemente, de difícil apreensão pelos alunos, enquanto os específicos e profissionalizantes são requeridos de imediato e, de preferência, sem o ônus de leituras. Evidentemente que a carência de conhecimento de mundo, decorrente da ausência de leitura prejudica, sobremaneira, a competência de leitura de textos. Pesquisas recentes evidenciam que os jovens são incapazes de entender uma piada e que um aluno de ensino médio possui o mesmo nível de compreensão de um aluno de oitava série. Diante disso, na tentativa de minimização desse quadro, o UNAR propõe programa especial de Língua Portuguesa, a ser disponibilizado via Web. Esse programa, a princípio, constará de tópicos especiais de gramática normativa, porém com ênfase na leitura e interpretação de texto. Além disso, tópicos de Matématica Básica e de informática serão inseridos no Programa. Em relação à elevação do nível cultural, o UNAR propõe, conforme discriminado no Projeto Pedagógico Institucional, as Atividades Complementares, que também atenderão a parte de formação específica dos cursos de graduação. Objetivos O programa de nivelamento tem por objetivo propiciar aos alunos ingressos a oportunidade de amenizar deficiências em sua escolarização fundamental e média, com vistas a poder acompanhar os conteúdos relacionados ao curso de maneira satisfatória. Caracterização O programa de nivelamento consiste em proporcionar, inicialmente, o aprendizado de conteúdos de língua portuguesa, matemática básica e informática e de outros que se fizerem necessários ao acompanhamento do curso pelo aluno. O período O Programa terá duração de três (3) meses, perfazendo um total de quarenta (40) horas de cada disciplina. As aulas serão oferecidas em períodos especiais extras ao período em que é desenvolvido o currículo normal do curso, preferencialmente, via web. Procedimentos didáticos 111 As aulas serão expositivas, dialogadas, questionadas, com a efetiva resolução de dúvidas, problemas e exercícios que forem oportunos para a elucidação das dúvidas. Inscrição Serão abertas conforme houver necessidade nos semestres ou entresemestres (períodos de férias escolares). A Coordenação do Curso fará a divulgação do programa, cujas inscrições e planejamento ocorrerão, conforme os temas sejam propostos, sempre com a orientação de professores do curso. Avaliação Após a cada unidade de aula será efetuado um feedback, para verificar o aproveitamento e, então, realizada uma reflexão e discussão para proporemse os ajustes necessários. REGULAMENTO DO PROGRAMA DE NIVELAMENTO CAPÍTULO I Da Finalidade do Programa Art. 1º O Programa de Nivelamento é fundamentado nos princípios pedagógicos que reconhecem ser a reprovação uma anomalia pedagógica que requer especial atenção da Instituição de Ensino. Parágrafo único - O atendimento às dificuldades de aprendizagem é medida preventiva para superação de conteúdos, evitando-se, sempre que possível, a reprovação e a evasão dos alunos. CAPÍTULO II Do Nivelamento Art. 2º O nivelamento é programa destinado aos alunos que tenham dificuldades de aprendizagem em disciplinas do currículo pleno, decorrentes de falta de conhecimentos prévios . Parágrafo único: Esse programa deverá ser realizado fora do horário de aulas, podendo ser oferecido, a critério do coordenador do curso, de segunda às sextas feiras, no horário das 18:20 às 19:20 horas; aos sábados das 8h às 12h e das 13h às 17h, ou, ainda, via web. Art. 3º - A inscrição ao programa ocorrerá no início de cada semestre letivo, no prazo estabelecido pela Coordenadoria. § 1º - O acadêmico poderá inscrever-se em até 2 (duas) disciplinas. § 2º - A orientação e o acompanhamento de estudos, além de rever conteúdos básicos, desenvolverão estudos dirigidos e pesquisas complementares e outras modalidades de atividades programadas. § 3º - A avaliação do desempenho do aluno do programa de nivelamento levará em conta a frequência, participação e cumprimento satisfatório das atividades. Art. 4º - O acadêmico poderá desligar-se do programa a qualquer tempo. CAPÍTULO III Do programa de Nivelamento de Conteúdos Específicos Art. 5º - O acadêmico que obtiver aproveitamento insuficiente na média da 1ª avaliação, ou indicado pelos docentes do curso, poderá inscrever-se no programa de recuperação de conteúdos específicos. 112 Parágrafo único - A vinculação do acadêmico no programa de nivelamento deverá ser de, no mínimo, de 2 (dois) meses para revisão de conteúdos com aproveitamento satisfatório. CAPÍTULO IV Dos Tutores Art. 6º - Os tutores serão recrutados, preferencialmente, no Quadro de Docentes do UNAR. § 1º A titulação acadêmica, ainda que desejável, não será requisito indispensável ao tutor. § 2º No atendimento de diferentes disciplinas, no mesmo espaço físico e horário, o tutor empregará técnicas de atendimento que incluem, entre outras metodologias, dinâmicas de grupo, estudos dirigidos individual ou em grupos, plantão de dúvidas, minipalestras interdisciplinares e trabalhos de pesquisa supervisionados pelos tutores, podendo ocorrer, uma ou mais modalidades, concomitantemente. CAPÍTULO V Da Coordenadoria Pedagógica Art. 7º - O Programa de Nivelamento será diretamente controlado por um Professor Líder. Parágrafo único: O Professor Líder, pertencente ou não ao Quadro Docente do UNAR, deverá ter obrigatoriamente, formação na área. Art. 8º - São atribuições do Professor Líder: I- organizar calendários de atividades; II- indicar tutores; III- aprovar os planos semestrais; dos programas de nivelamento; IV- supervisionar as atividades; V- analisar os relatórios mensais dos tutores; VI- analisar as fichas individuais dos acadêmicos; VII- encaminhar documentação à Secretária Geral; VIII- deliberar sobre Requerimentos dos acadêmicos. Parágrafo único: As decisões do Professor Líder deverão ser submetidas ao Coordenador do Curso ou o Diretor Acadêmico. CAPÍTULO VI Das Disposições Finais Art. 9º - Os casos omissos serão resolvidos pela Coordenação do Curso ou pelo Diretor Acadêmico. Art. 10º - Este regulamento entrará em vigor a partir de sua aprovação. 113 ANEXO V - REGULAMENTO DE UTILIZAÇÃO DOS LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA TÍTULO I INFORMAÇÕES GERAIS Art. 1º- Este Regulamento fixa as normas para utilização dos Laboratórios de Informática dos Cursos da UNAR, visando ao aprimoramento dos processos de ensino, pesquisa e extensão, bem como uma melhor otimização desses espaços pelos usuários. Art. 2º- Os Laboratórios de Informática são de natureza instrumental, destinando- se ao desenvolvimento de atividades curriculares. TÍTULO II DOS OBJETIVOS, FINALIDADES E COMPETÊNCIAS CAPÍTULO I Dos Objetivos Art. 3º - São objetivos específicos do Laboratório de Informática: I – Propiciar melhoria do ensino, por meio do oferecimento da infraestrutura, imprescindível à implementação das atividades de ensino, pesquisa e extensão desenvolvidas na Instituição. II – Conscientizar os acadêmicos a respeito de se fazer bom uso do material disponível na rede de internet, bem como do acervo de softwares e demais equipamentos, incentivando o hábito de utilização correta dos recursos acessíveis à informação. III - Incentivar a capacidade empreendedora dos alunos, permitindolhes o alcance de uma visão profissional; IV - Contribuir para a formação profissional dos alunos nas áreas dos cursos oferecidos pela UNAR; V – Incentivar nos alunos a capacidade para o desenvolvimento de pesquisa em geral e o acesso a materiais pertinentes ao estudo qualitativo, conduzindo-os a um elevado índice de aproveitamento; VI - Disponibilizar formas de digitar e armazenar informações referentes à pesquisa e outras atividades escolares da UNAR. Das Finalidades Art. 4º - O laboratório, órgão de apoio técnico da UNAR, tem por finalidade proporcionar e facilitar o estudo, a pesquisa, a extensão e a consulta a temas pertinentes aos diversos cursos da UNAR, por meio dos meios de acesso à internet, pelos membros dos corpos docente e discente da Instituição. Da Competência 114 Art. 5º - Compete ao Laboratório: I – Propiciar aos alunos condições de pesquisa via internet, por meio da oferta de recursos que permitam a elaboração de trabalhos, cujo objetivo é o de aperfeiçoar e enriquecer as atividades acadêmicas; II - Propiciar aos usuários, computadores com acesso à internet banda larga, munidos de programas de editor de texto, para a boa elaboração de trabalhos e pesquisas; III - Prestar serviços como: Gravação de arquivos em diferentes mídias, impressões de trabalhos, com um custo baixo; IV – Exibir SITES que contenham matérias a serem pesquisadas; V – Propiciar condições adequadas para eficaz e proveitoso uso dos computadores. Art. 6º - Compete ao Técnico/ monitor: I – Prestar orientação aos alunos sobre a utilização dos computadores no acesso à internet, visando a sua rapidez e eficácia, para que se atinjam os objetivos referentes à pesquisa; II – Orientar os alunos no âmbito de navegação à internet; III - Executar outros serviços técnicos afins à informática; IV – Reduzir dúvidas relativas ao funcionamento de máquinas (computadores) e ao uso da internet; V – Empregar meios cabíveis para que seja mantida a organização necessária ao recinto, ao local de pesquisa, estudo e reflexão. VI – Monitorar o uso adequado dos equipamentos e instalações de forma a contribuir para o eficaz funcionamento dos recursos, bem como do condizente ambiente universitário, informando a coordenação dos cursos os casos de procedimentos e condutas incompatíveis ao disposto neste regulamento. VII – Organizar o agendamento para uso do laboratório, possibilitando o adequado fluxo da sua utilização pelos diferentes cursos. VIII – Manter registro atualizado dos usuários dos laboratórios, certificando-se de que os mesmos possuem o necessário vínculo institucional para utilização dos equipamentos. CAPÍTULO II DA RESERVA E DO FUNCIONAMENTO Art. 7º - O uso dos laboratórios de informática deve ser previamente agendado, por meio de e-mail ao técnico responsável, respeitando-se o prazo de, pelo menos, cinco (5) dias de antecedência. Art. 8º- Os Laboratórios de Informática da UNAR permanecem abertos para atendimento aos usuários, de segunda a sexta-feira, no horário de 07:30 às 13:30 e de 16:00 às 22h e aos sábados em período integral, ressaltando-se que não é permitida a utilização do laboratório por alunos que não pertençam a escala de horário previamente estabelecida. Art. 9º- Com vistas à preservação dos objetivos do uso dos laboratórios, não permitida, sob hipótese alguma, a presença e permanência, de pessoas que não sejam alunos da UNAR, salvo autorização expressa da Direção e Coordenador de Curso, nas dependências do laboratório. 115 CAPÍTULO III DOS SERVIÇOS OFERECIDOS Art 8º - Os Laboratórios de Informática colocam à disposição dos usuários uma sala ampla com 20 terminais de computadores com para acesso de banda larga, além dos programas necessários ao desenvolvimento das atividades discentes e docente. Art. 9º - Dos serviços oferecidos pelos Laboratórios de Informática, podem desfrutar apenas os alunos matriculados na Instituição, respeitando-se: I - O uso das máquinas é restrito apenas à assuntos ligados às áreas dos cursos da UNAR, estando vedado seu acesso para outros fins. Parágrafo Único – Os Laboratórios de Informática destinam-se somente aos fins previstos nos artigos 3º e 4º desse Regimento. Art. 10 - A utilização dos recursos técnicos do laboratório de informática se destinarão à atividades de marketing interno, a exemplo de informações dos serviços prestados pelo órgãos (avisos, estatísticas e outras publicações de interesses da comunidade acadêmica), prestadas através do mural de avisos. CAPÍTULO IV DOS DEVERES E OBRIGAÇÕES DOS USUÁRIOS Art. 11 – São deveres e obrigações dos usuários: I- Ter ciência da constituição do regulamento dos laboratórios; II- Respeitar a figura do coordenador e do técnico/ monitor, acatando suas orientações; III- Respeitar o ambiente do laboratório, preservando o silêncio necessário à concentração nas pesquisas e estudos; IV – respeitar os horários de funcionamento; V – apresentar-se em trajes compatíveis com o ambiente; VI - Não fumar e evitar o uso de material que produza fogo ou faísca, como meio de preservar a segurança do local; VII - Havendo, por qualquer motivo, risco de perigo eminente, levar o fato ao conhecimento do Coordenador ou Monitor do laboratório, para que sejam tomadas as devidas providências no sentido de se evitar danos, tanto às máquinas quanto aos usuários; VIII - Tratar os demais usuários com a urbanidade e respeito condinzentes ao ambiente dos laboratórios; IX - Zelar pelas máquinas dos Laboratórios, preservando sua integridade e perfeito funcionamento a serviço da comunidade de estudantes. X- Não adentrar e/ou consumir nas dependências dos laboratórios alimentos, bebidas ou qualquer tipo de comestíveis. XI- Não proceder a qualquer alteração na configuração das máquinas ou instalação de softwares, sob pena de responsabilidade legal e criminal. CAPÍTULO V DA PESQUISA 116 Art. 12 – É livre ao corpo docente e ao corpo discente o acesso à pesquisa, via internet no ambiente dos laboratórios, vedado o uso de seus recursos a pessoas estranhas à Instituição, respeitando-se: I - A permanência do usuário nos Laboratórios depende de seu registro diário, a fim de que seja facilitado o monitoramento, e registro dados estatísticos; II- O acionamento das máquinas para uso, e seu posterior desligamento, após a respectiva utilização, é tarefa exclusiva do coordenador ou monitor, vedada aos usuários tal iniciativa. Parágrafo Único: Em caso do não cumprimento dos termos do caput desse artigo, bem como do seu inciso II, cabe ao monitor tomar as medidas necessárias e cabíveis no sentido de fazer retirar o usuário do recinto dos laboratórios, usando de meios compatíveis ao ambiente. CAPÍTULO VI RECURSOS DA INTERNET Art. 13- O uso da Internet é permitido, restringindo-se o seu acesso a páginas de conteúdo acadêmico, informacional ou institucional, concernentes a disciplinas e assuntos relacionados ao curso ou de cunho acadêmico. Art. 14- As páginas contendo conteúdos não pertinentes à área acadêmica são bloqueadas pela equipe técnica dos laboratórios, a qualquer momento, sem aviso prévio, sendo, portanto, vedado: I- Acessar programas de comunicação do tipo: chat, irc, icq, msn messenger e outros semelhante; IIÉ proibido acessar serviços de telnet; III-É proibido acessar serviços de jogos on-line; IV-É proibida a utilização indevida do correio eletrônico, como, por exemplo, assumindo a identidade de outra pessoa enviando mensagens anônimas; VÉ proibida a criação e/ ou utilização de programas que tenham o objetivo de obter senhas de outros usuários; VIÉ proibido salvar (armazenar) dados/documentos nos diretórios dos microcomputadores, sob o risco de serem apagados. Todos os trabalhos acadêmicos deverão ser salvos em disquete ou CDs. Os Laboratórios não se responsabilizam por nenhum tipo de documento salvo nos computadores. CAPÍTULO VII DAS PENALIDADES Art. 15 – O não cumprimento das normas estabelecidas neste regulamento pelo usuário, implica as seguintes penalidades: I- Advertência escrita; II- Suspensão do uso dos equipamentos no instante da infração, seguido de correspondência para o Diretor para esclarecimento do ato; III- Suspensão do uso dos Laboratórios pelo prazo de 15 (quinze) dias. 117 Parágrafo Único: Dependendo da gravidade da falta praticada pelo usuário, pode ser aplicado o impedimento anual, a critério do Coordenador/ técnico dos Laboratórios, cabendo recurso ao Diretor. CAPÍTULO VIII DO PLANO DE EXPANSÃO, ATUALIZAÇÃO E MANUTENÇÃO DOS EQUIPAMENTOS Art. 16- Expansão e atualização dos equipamentos de informática estão previstas no PDI (Plano de Desenvolvimento Institucional da UNAR), especificamente no que se refere a Política de Expansão de Laboratórios. Art. 17- Quanto à manutenção dos equipamentos, UNAR adota três tipos: I- Preventiva, realizada de forma contínua, envolvendo a verificação do hardware (desmontagem, limpeza, estado das conexões e dos componentes internos e externos, remontagem; em relação aos softwares, haverá formatação e instalação do sistema operacional, aplicativos principais e recursos de acesso à rede local); II- Permanente, consistindo na verificação do funcionamento normal de todos os equipamentos a IES; III- Corretiva realizada por empresa contratada para solucionar problemas não cobertos pela manutenção permanente, tais como, trocas de componentes e de equipamentos. CAPÍTULO IX DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 18- Quaisquer outros fatos, ações ou omissões que, porventura, não se encontrem atendidas de modo normatizado por esse Regulamento, são decididos em reunião entre as Pró-reitorias e Coordenação dos Cursos. Art. 19- Esse Regulamento entra em vigor nesta data, revogada as disposições em contrário. 118