COORDENAÇÃO DO CURSO
DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
MANUAL
DO CURSO
E
DO ALUNO
DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
Belo Horizonte, agosto 2011
Mensagem do Sr. Presidente do Conselho Regional de
Contabilidade de Minas Gerais
Professor Paulo Cezar Consentino dos Santos
(ex-aluno de Ciências contábeis da Newton Paiva)
Aos alunos de Ciências Contábeis da NEWTON
PAIVA
Sou Bacharel em Ciências Contábeis, formado pelo ICNPF
– Instituto Cultural Newton Paiva Ferreira. Pertenço à 3a. Turma
formada naquela instituição pois, lá adentrei no 1. semestre de
1973. Já com alguma experiência profissional, posteriormente à
colação de grau, permaneci na instituição como professor até
agosto de 1992, tendo me desligado, voluntariamente, com muito
pesar, em virtude de, na época, muitos outros afazeres
profissionais, mas continuo no magistério até os dias atuais, já
tendo completado 30 (trinta) anos como professor.
Sou profissional da Contabilidade desde a fase anterior a
Newton Paiva, como Técnico em Contabilidade, e, posteriormente
ao Bacharelado, tive a oportunidade de continuar estudando,
visando sempre agregar novos conhecimentos para melhorar
meu desempenho. Sou Mestre em Ciências Contábeis pela USP
e estou atualmente (2006/2007) presidente do CRCMG Conselho Regional de Contabilidade de MG. Com certeza a base
adquirida no Curso da Newton Paiva foi fundamental, e o início de
tudo.
Tenho acompanhado ao longo deste tempo, com
indisfarçável satisfação, à evolução da faculdade, hoje, o
CENTRO UNIVERSITÁRIO NEWTON PAIVA e sinto ainda depois
deste tempo, pelas ações de seu dia a dia, o mesmo vigor,
entusiasmo,
dinamismo
e
competência,
que
sempre
caracterizaram sua Diretoria, que ciente de suas atribuições e
também de suas funções e responsabilidades institucionais para
com a instituição e o mercado, tem agido sempre com visão
arrojada e empreendedora, buscando dotar não somente a
instituição, mas também seu corpo docente das qualificações
necessárias ao atendimento dos profissionais que o mercado
exige. Seus professores são altamente qualificados e estão
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inseridos no mercado em suas respectivas áreas de atuação
docente, são atualizados, com credibilidade e visão das
exigências do mercado, que aplicam no institucional e em sala de
aula, são os principais ativos da instituição e desta forma
procuram formar seus alunos dentro do que de mais atual existe
nas exigências para o profissional dito globalizado, e que deve
ser voltada para alta capacidade gerencial e desta forma são não
só capazes de executar os mandamentos secundários da ciência
contábil, mas sobretudo, enxergar o horizonte maior de sua
atuação, planejando e fornecendo informações capazes de
influenciar positivamente as decisões dos gestores.
Paralela e concomitante com esta situação a diretoria tem
oferecido uma ampla atualização de sua biblioteca, onde tanto
alunos quanto professores podem dispor do que de mais
atualizado existe em matéria de acervo bibliográfico a respeito
dos temas e dos assuntos voltados para a nossa ciência.
Outro assunto que tem chamado bastante atenção na
atuação da Newton Paiva, diz respeito aos egressos de seus
cursos, especialmente o de Ciências Contábeis, e, melhor
indicador não poderia haver para atestar a alta qualidade do
Curso, de que a posição ocupada hoje no mercado, por centenas
de ex-alunos, que são encontrados em postos de comando em
grandes empresas comerciais, bancárias, industriais, na área
pública, auditoria, perícia e mesmo no magistério, também lá e
em outras faculdades. Se o sucesso não vem por acaso, os
egressos da Newton Paiva são a prova mais cabal da qualidade
de seu curso.
Um grande abraço e sucesso a todos.
Paulo Cezar Consentino dos Santos
Bacharel em Ciências Contábeis pela Newton Paiva
Presidente do CRCMG
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SUMÁRIO
1
2.
2.1
2.2
3
4
4.1
4.2
4.3
5
5.1
5.2
5.3
5.4
5.5
6
6.1
7
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9
9.1
9.2
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9.2
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12
13
13.1
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Introdução........................................................................................
Proposta do Curso ..........................................................................
Objetivo Geral..................................................................................
Objetivos específicos e perfil do profissional...................................
Aspectos Legais...............................................................................
A Profissão Contábil.........................................................................
Contexto Histórico............................................................................
Legislações......................................................................................
Cenário Atual....................................................................................
A Simbologia Contábil......................................................................
O Caduceu.......................................................................................
O Anel do Contabilista......................................................................
O Patrono da Contabilidade.............................................................
A Bandeira da Contabilidade (do CRCMG)......................................
O Juramento do Contabilista............................................................
Entidades de Classe........................................................................
O Conselho Federal de Contabilidade e os Conselhos Regionais
de Contabilidade..............................................................................
O Código de Ética Profissional do Contador....................................
O Dia do Contabilista.......................................................................
O Curso de Ciências Contábeis.......................................................
Disciplinas por Período – Currículo 10.............................................
Ementas das Disciplinas..................................................................
Trabalho de Conclusão de Curso – Monografia...............................
Ementas das Disciplinas..................................................................
Trabalho de Conclusão de Curso – Monografia...............................
Metodologia de Avaliação do Desempenho Acadêmico..................
Práticas Pedagógicas do Curso.......................................................
Tratamento Especial por motivo de Saúde......................................
Comentários.....................................................................................
Padronização da Chamada..............................................................
Órgãos de Apoio ao Curso...............................................................
Laboratório do Curso........................................................................
Referências Bibliográficas................................................................
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1. INTRODUÇÃO
A própria necessidade humana é que tem feito evoluir a Contabilidade,
representando sempre as razões fundamentais da evolução. A evolução dos
sistemas econômicos, o desenvolvimento das empresas e a atuação do Estado
em suas múltiplas formas têm influído decisivamente no progresso dos estudos
contábeis, segundo nos comprova a história da Contabilidade.
O manejo das contas ligou-se, inicialmente, aos aspectos pessoais,
profissionais, depois aos materiais (patrimônio), resultando, posteriormente, em
aspectos múltiplos. A partir daí, livros que se escrevem, nos séculos XV e XVI
já faziam tentativas de teorizações de contas, mostrando a ansiedade de
desenvolvimento desse conteúdo como uma disciplina do conhecimento.
Não obstante a gradativa evolução ao longo dos anos, ainda no contexto atual,
torna-se difícil prever até onde a pesquisa na área contábil poderá conduzir os
profissionais, pois, constata-se que, desde as últimas décadas já existe a
extrapolação do campo tradicional que acena para o aspecto multidimensional
da Contabilidade. Contabilidade dos recursos humanos, informática contábil,
etc, com forma de expansão, paralelamente, a um relevante estudo de teorias.
Inerentes a esse processo, os preocupantes fenômenos das grandes
multinacionais, da concentração da riqueza, dos grupos coletivistas, etc, e que
formam grandes problemas de ordem sócio-econômica, já se fazem sentir nas
questões contábeis com o aparecimento de pesquisas que visam reformular
conceitos sobre a avaliação do patrimônio, sobre a apuração do resultado e
sobre o critério de análise da gestão, dentre outros.
Existe um vasto campo de trabalho e a Contabilidade revigora na classe de
profissionais o interesse pela manutenção de métodos de pesquisas que
permitam, de forma ordenada, contribuir para o conhecimento humano, tal
como é de se esperar de um ramo que há milhares de anos atende à
humanidade, aliado aos objetivos do homem inserido na sociedade.
Assim, no exercício das atividades cotidianas, o profissional contabilista
demonstrará notória visão empresarial, financeira e estratégica, facilitando o
atendimento das reais necessidades dos usuários de seus serviços,
principalmente os pequenos empresários.
2. PROPOSTA DO CURSO
O curso de Ciências contábeis propõe a formação de profissionais com visão
generalista, capazes de captar e abstrair a essência dos conhecimentos
transmitidos e sua aplicação em diversas situações; capazes de conduzir de
forma competente e ética, processos de mudanças nos diversos ambientes
organizacionais, na sua amplitude ou em setores específicos desse mesmo
ambiente.
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2.1. Objetivo Geral
O Curso de Ciências Contábeis propõe a formação de profissionais com visão
generalista, capazes de:
-
-
captar e abstrair a essência dos conhecimentos transmitidos e sua
aplicação em diversas situações;
conduzir de forma competente e ética, processos de mudanças nos
diversos ambientes organizacionais, na sua amplitude, ou em setores
específicos desse mesmo ambiente;
promover a formação de profissionais da área contábil, dotados de
competências e habilidades que viabilizem aos agentes econômicos,
(empresas, bancos, pessoas) o pleno cumprimento de sua
responsabilidade de prestar contas de sua gestão perante a sociedade e
participar ativamente do seu processo de integração com o meio
econômico, estando alerta para não descaracterizar a sua atividade-fim.
2.2. Objetivos Específicos e Perfil do Profissional
• De acordo com a proposta do curso de Ciências Contábeis e em
equilíbrio com prerrogativas e atribuições do profissional de contabilidade, os
objetivos específicos do curso visam a formação de um profissional generalista
e especializado, humano, social e político, com visão global, competência
técnica, liderança, espírito empreendedor, ético, hábil para negociações, que
possua objetivos, organização, perfil de pesquisador e dinamismo;
• Propomos um profissional que possa ter habilidades para organizar e
planejar seu trabalho, tomar decisões, aplicar criativamente a teoria contábil,
organizar sistemas de informação, exercer e delegar autoridade, administrar
sistemas de informação, liderar equipes, negociar, ser capaz de trabalhar em
equipe, adaptar-se ao ambiente organizacional e às novas tecnologias
(flexibilidade), promover mudanças e desenvolvimento social, analisar e
sintetizar informações, calcular e interpretar números, aprender a aprender,
resolver problemas baseados em informações obtidas, falar e escrever o
próprio idioma, compreender o inglês escrito;
• Pretendemos formar um Bacharel e um ser humano capaz de ter
atitudes pessoais e sociais positivas em relação à vida e à profissão,
participação, elevada autoconfiança e auto-estima, que busque a melhoria
contínua nos campos pessoal e profissional, que tenha visão estratégica de
sua vida, que queira ter um aprendizado contínuo, que seja pró-ativo e
empreendedor, ético nos campos pessoal e profissional, aberto a mudanças,
cumpridor de compromissos e responsabilidades, orgulhoso da sua profissão e
seu país e promotor de bem-estar social.
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3. ASPÉCTOS LEGAIS
A profissão foi regulamentada em 1946, através do Decreto-Lei n.º 9.295, de
27.05.46, quando foram criados o Conselho Federal de Contabilidade e os
Conselhos Regionais de contabilidade.
O Curso de Ciências Contábeis no Centro Universitário Newton Paiva foi
iniciado no 1º. Semestre de 1972. Funciona no período noturno, na FACISA –
Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas, na Avenida Carlos Luz, nº. 800,
bairro Caiçara.
Foi autorizado pelo Decreto nº 70.081/72, de 31/01/1972, publicado no D.O.U.
de 01/02/72, de acordo com o Parecer n.º 879/1971 CFE, de 08/12/1971.
Foi reconhecido em 19.03.75, através do Decreto nº 75.496, de 18/03/1975,
publicado no DOU em 19/03/1075, conforme Parecer n.º 22/1975 CFE, de
21/01/1975.
O grau conferido é o de Bacharel em Ciências Contábeis e o período de
integralização do curso é de 2.844 horas-aulas, mais 72 horas de Trabalho de
Conclusão de Curso e 98 horas de Atividades Complementares.
4. A PROFISSÃO CONTÁBIL
4.1. Contexto Histórico
Surgida da necessidade humana de mensuração qualitativa e quantitativa, a
contabilidade existe deste os primórdios da humanidade e é um instrumento
indispensável à humanidade, enquanto necessária para o controle das
riquezas.
A contabilidade alcançou seu maior desenvolvimento, primeiramente na Itália,
cuja história nos legou diversos estudiosos e fez seguidores em todo o mundo,
inclusive no Brasil. Depois, houve o surgimento da Escola Americana de
Contabilidade, que também veio, posteriormente, influenciar a contabilidade
brasileira. Existem registros contábeis brasileiros da época da colonização
portuguesa, mas, em termos legais e acadêmicos, a história da contabilidade
brasileira começa no início deste século.
A primeira escola de contabilidade surgida no Brasil data de 1902, com a
criação da Escola Prática de Comércio de São Paulo, embora haja quem
defenda o pioneirismo da Academia de Comércio de Juiz de Fora, que teria
sido criada em 1891, com o objetivo de formar negociantes, banqueiros,
diretores e empregados de estabelecimentos industriais e de comércio. Outros
lembram que houve, antes, em 1808, a criação de uma aula de comércio na
Bahia, pelo Visconde de Cairú ou que, em 1850 havia cursos no Rio de
Janeiro, no Recife e no Seminário Episcopal de Diamantina.
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4.2. Legislações
Os egressos das escolas de contabilidade eram chamados de Guarda-livros,
denominação que persistiu até 1845, quando o Decreto-Lei n.º 7.988 alterou a
sua denominação para Técnico em Contabilidade. Posteriormente, com a
criação dos cursos superiores, a classe passou a ser chamada, genericamente,
de Contabilistas, mantendo-se até hoje os dois níveis de formação: o de
Técnico em Contabilidade e o de Bacharel em Ciências Contábeis.
O embasamento legal que norteia a execução da contabilidade tem a sua
origem em 1840, com a edição do Decreto-Lei n.º 2.627, de 26.09.40, que via a
contabilidade de forma escritural, como simples registros voltados para o
atendimento ao fisco e às sociedades familiares da época.
A profissão começa a ser regulamentada em 1946, através do Decreto-Lei n.º
9.295, de 27.05.46, é criado o Conselho Federal de Contabilidade e os
Conselhos Regionais de Contabilidade.
Em 1972, a Resolução n.º 220 e a Circular n.º 179, versa sobre a abertura do
capital das empresas e da necessidade da geração de mais informações pela
contabilidade. Também cria a CVM - Comissão de Valores Mobiliários.
Em 1976 a contabilidade passa a ser vista como um sistema de informações,
gerando-as com maior quantidade e melhor qualidade, com o advento da Lei
n.º 6.404, de 12.12.76.
Em 1983, o Conselho Federal de contabilidade define, através da sua
Resolução n.º 560, de 18.10.83, as atribuições dos contabilistas, separando-as
pelos dois níveis profissionais.
Em 1996, é aprovado o Código de Ética Profissional do Contabilista, através da
Resolução n.º 803, de 10.10.96.
Em 2007 o Brasil inicia o seu processo de convergência às normas
internacionais de contabilidade, com a promulgação da Lei n.º 11.638, de
28.12.07.
4.3. Cenário Atual
A classe dos contabilistas é constituída por duas categorias profissionais
distintas: a dos Técnicos em Contabilidade, com nível de formação de segundo
grau, e a dos Contadores, com formação superior de Bacharel em Ciências
Contábeis.
Somos, hoje, uma das 30 profissões regulamentadas, ou seja, que carecem de
um diploma para serem exercidas, devendo, ainda, terem seus profissionais
submetidos a deveres e prerrogativas, códigos de ética, sanções e órgãos de
controle (os Conselhos de profissões regulamentadas, como o Conselho
Federal de Contabilidade e os 27 Conselhos Regionais de Contabilidade).
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A formação acadêmica contempla os conhecimentos ligados à formação geral,
humanística e social, conhecimentos concernentes à formação profissional e
conhecimentos complementares, através de disciplinas aplicadas, como
laboratórios, trabalhos de conclusão de curso, estágios supervisionados,
estudos de caso e outros.
5. A SIMBOLOGIA CONTÁBIL
5.1. O Caduceu
Era um bastão de ouro que Apolo trocou por uma lira e uma flauta com
Mercúrio, junto com o segredo da adivinhação, que acompanhava o Caduceu.
Mercúrio usava, também, o capacete de Hades, que lhe permitia ficar invisível.
Invisível e com o poder da adivinhação, Mercúrio era o protetor de tudo,
inclusive do comércio. Daí vir a ser o Caduceu o símbolo da contabilidade.
Para os contabilistas o caduceu evoca a proteção das riquezas, aos
empreendimentos e ao patrimônio dos empreendedores. As asas simbolizam a
agilidade do Deus Mercúrio.
5.2. O Anel do Contabilista
Possui estrutura em ouro, uma pedra principal cor de rosa forte, com dois
brilhantes ladeando-a, tendo em uma lateral a pedra da lei e na outra o
caduceu, ambos em platina ou ouro branco. A pedra principal escolhida foi a
rosa, por semelhança com a dos advogados (época da Teoria Personalista e
da ligação da contabilidade com o ramo do direito). Os brilhantes significam a
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lapidação do homem culto (o homem sem instrução era como uma pedra
bruta).
Depois de receber a luz da sabedoria, era como uma pedra polida. Além disso,
o brilhante é a mais nobre de todas as pedras. A tábua da lei era a forma de
escrever as leis (como a que Deus entregou a Moisés, com os seus
mandamentos) e também de se publicar os balanços ou prestação de contas
dos governantes.
5.3. O Patrono da Contabilidade
Era o “contador público” da época, arrecadador de impostos e escriturador do
governo romano, na Judéia ocupada. Trata-se de São Mateus.
São Mateus nasceu em Cafarnaum, com o nome de Leví. Atuava na área da
Contabilidade pública, sendo arrecadador de impostos, motivo pelo qual não
era bem visto junto aos seus. O exercício da sua profissão exigia rígidos
controles, os quais se refletiam na formulação do documentário contábil.
Escriturava e auditava.
Chamava-se telônio o local onde se pagavam os tributos e se trocava moeda
estrangeira (era a casa arrecadadora e a casa de câmbio da época).
Ao ser encontrado por Jesus e, ouvindo o seu chamado, abandonou os seus
negócios e se converteu ao cristianismo, adotando o nome de Mateus, que
significa “o Dom de Deus”. Pregou o evangelho, teve os olhos arrancados na
prisão, tendo recebido, depois, o milagre da restituição dos olhos e a liberdade.
Realizou o milagre da ressurreição de um príncipe. Caindo em desgraça com o
Rei, foi condenado à morte, sendo assassinado em 69 d.C. Em 930. Seus
restos mortais foram transportados para Salermo (Itália), cidade da qual é o
padroeiro.
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5.4. A Bandeira da Contabilidade (do CRCMG)
Foi instituída em 1982, com os objetivos de ser desfraldada em todas as
solenidades de interesse da classe contábil e ser colocada em lugar de
destaque em todas as Entidades que representam a profissão em Minas
Gerais.
É composta de um triângulo vermelho, com as mesmas características do
triângulo da bandeira de Minas Gerais, sobre um fundo de tecido branco,
simbolizando a paz, a pureza da cor da neve e o leite de Minas Gerais, tendo
ao centro o caduceu, na cor marrom. O marrom da cor é obtido pela mistura
em partes iguais das cores vermelha (simbolizando o vermelho da bandeira de
Minas), azul (simbolizando o azul celeste que cobre o universo) e amarela
(simbolizando o ouro de Minas).
5.5. O Juramento do Contabilista
Prestado na colação de grau e no recebimento da Carteira Profissional de
Contabilista.
“Prometo exercer com zelo, diligência e
honestidade a profissão contábil, cumprir com
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fidelidade os deveres impostos pelo meu grau,
respeitar a verdade, a justiça e o sigilo
profissional, lutar sempre pela solução dos
problemas
sociais
e
econômicos
da
humanidade.
Juro cumprir fielmente o Código de Ética da
Profissão contábil, quer na sua letra, quer no
seu espírito, com o objetivo de tornar-me digno
de ser mais um membro da grande classe de
contabilistas do Brasil.
Juro pela profissão, juro pela classe, juro pelo
Brasil.”
6. ENTIDADES DE CLASSE
6.1. O Conselho Federal de Contabilidade e os Conselhos Regionais de
Contabilidade
O Conselho Federal de Contabilidade e os Conselhos Regionais de
Contabilidade (atualmente em número de 27), foram criados por meio do
Decreto-Lei n.º 9.295, de 27 de maio de 1946. A Lei n.º 9.649, de 27.05.1998
transforma os Conselhos de Classe, de órgãos públicos, para Pessoa Jurídica
de Direito Privado. Assim, cada Conselho passa a ter regulamentação própria,
funcionando como se fosse uma empresa. A forma federativa, estrutura,
organização e funcionamento são estabelecidas pelo seu estatuto. O Conselho
pode fazer tudo em relação à profissão, desde que não contrarie a lei.
Os Conselhos são organizados e dirigidos pelos próprios contabilistas, são
mantidos por estes e pelas organizações contábeis, tem independência e
autonomia, não tem vínculo funcional, técnico, com administração pública
direta ou indireta e, finalmente, gozam de imunidade tributária.
Compete ao CFC fixar o valor das contribuições anuais, ou anuidade, devidas
pelos Contadores, Técnicos em Contabilidade e pelas organizações contábeis
(empresas jurídicas e escritórios individuais).
As sociedades entre Contadores, Técnicos e outras profissões afins, segundo
critério do CFC, só adquirem personalidade jurídica quando tiverem seus atos
constitutivos registrados no CRC da sua respectiva base.
Compete também ao CFC elaborar, alterar e aprovar as Normas Brasileiras de
Contabilidade e os seus princípios, e as normas de mediação e arbitragem e
representar internacionalmente, com exclusividade, os contabilistas.
As penalidades também foram alteradas. Agora o profissional pode,
inicialmente, ser multado em duas até cem vezes o valor da anuidade, ou
receber uma pena mais forte de advertência, ou mais forte ainda, de censura
reservada, Numa escala seguinte poderá ser censurado publicamente, ou terá
suspensão de registros em até 5 anos ou, finalmente, ver o seu registro
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profissional cancelado, e assim não mais poder exercer a profissão. E mais, os
sócios respondem solidariamente pelos atos relacionados ao exercício
profissional em nome da organização contábil.
Ambos são constituídos por 2/3 de Contadores e 1/3 de Técnicos em
contabilidade, denominados conselheiros. No CFC são escolhidos por votação
secreta e pessoal de um Colégio Eleitoral formado por um representante de
cada CRC. Nos CRC’s, por voto secreto, pessoal, direto e obrigatório de todos
os Contabilistas com registro em vigor e em situação regular para o exercício
da profissão contábil.
Ao Conselho Federal de Contabilidade compete organizar o seu Regimento
Interno, aprovar os Regimentos Internos dos Conselhos Regionais, dirimir
quaisquer dúvidas oriundas dos Conselhos Regionais, e decidir, em última
instância, os recursos de penalidades impostas pelos Conselhos Regionais,
além de publicar o relatório anual dos seus trabalhos.
Aos Conselhos Regionais de Contabilidade compete elaborar a proposta do
seu Regimento Interno e submetê-lo ao Conselho Federal, expedir e registrar a
carteira profissional, examinar reclamações sobre infrações aos dispositivos
legais vigentes, relativos ao exercício da profissão, fiscalizar o exercício das
profissões de Contador e de Técnico em Contabilidade, impedindo e punindo
as infrações, publicar o relatório anual dos seus trabalhos e representar o
Conselho Federal em seus Estados.
7. O CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO CONTADOR
Capítulo I - DO OBJETIVO
Art. 1º Este Código de Ética Profissional tem por objetivo fixar a forma pela qual
se devem conduzir os Contabilistas, quando no exercício profissional.
Capítulo II - DOS DEVERES E DAS PROIBIÇÕES
Art. 2º São deveres do contabilista:
I - exercer a profissão com zelo, diligência e honestidade, observada a
legislação vigente e resguardados os interesses de seus clientes e/ou
empregadores, sem prejuízo da dignidade e independência profissionais;
II - guardar sigilo sobre o que souber em razão do exercício profissional lícito,
inclusive no âmbito do serviço público, ressalvados os casos previstos em lei
ou quando solicitado por autoridades competentes, entre estas os Conselhos
Regionais de Contabilidade;
III - zelar pela sua competência exclusiva na orientação técnica dos serviços a
seu cargo;
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IV - comunicar, desde logo, ao cliente ou empregador, em documento
reservado, eventual circunstância adversa que possa influir na decisão daquele
que lhe formular consulta ou lhe confiar trabalho, estendendo-se a obrigação a
sócios e executores;
V - inteirar-se de todas as circunstâncias, antes de emitir
qualquer caso;
opinião sobre
VI - renunciar às funções que exerce, logo que se positive falta de confiança
por parte do cliente ou empregador, a quem deverá notificar com trinta dias de
antecedência, zelando, contudo, para que os interesses dos mesmos não
sejam prejudicados, evitando declarações públicas sobre os motivos da
renúncia;
VII - se substituído em suas funções, informar ao substituto sobre fatos que
devam chegar ao conhecimento desse, a fim de habilitá-lo para o bom
desempenho das funções a serem exercidas;
VIII - manifestar, a qualquer tempo, a existência de impedimento para o
exercício da profissão;
IX - ser solidário com os movimentos de defesa da dignidade profissional, seja
propugnando por remuneração condigna, seja zelando por condições de
trabalho compatíveis com o exercício ético-profissional da Contabilidade e seu
aprimoramento técnico.
Art. 3º No desempenho de suas funções, é vedado ao Contabilista:
I - anunciar, em qualquer modalidade ou veículo de comunicação, conteúdo
que resulte na diminuição do colega, da Organização Contábil ou da classe,
sendo sempre admitida a indicação de títulos, especializações, serviços
oferecidos, trabalhos realizados e relação de clientes;
II - assumir, direta ou indiretamente, serviços de qualquer natureza, com
prejuízo moral ou desprestígio para a classe;
III - auferir qualquer provento em função do exercício profissional que não
decorra exclusivamente de sua prática lícita;
IV - assinar documentos ou peças contábeis elaborados por outrem, alheio à
sua orientação, supervisão e fiscalização;
V - exercer a profissão, quando impedido, ou facilitar, por qualquer meio, o seu
exercício aos não habilitados ou impedidos;
VI - manter Organização Contábil sob forma não autorizada pela legislação
pertinente;
VII - valer-se de agenciador de serviços, mediante participação desse nos
honorários a receber;
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VIII - concorrer para a realização de ato contrário à legislação ou destinado a
fraudá-la ou praticar, no exercício da profissão, ato definido como crime ou
contravenção;
IX - solicitar ou receber do cliente ou empregador qualquer vantagem que saiba
para aplicação ilícita;
X - prejudicar, culposa ou
responsabilidade profissional;
dolosamente,
interesse
confiado
a
sua
XI - recusar-se a prestar contas de quantias que lhe forem, comprovadamente,
confiadas;
XII - reter abusivamente livros, papéis ou documentos, comprovadamente
confiados à sua guarda;
XIII - aconselhar o cliente ou o empregador contra disposições expressas em
lei ou contra os Princípios Fundamentais e as Normas Brasileiras de
Contabilidade editadas pelo Conselho Federal de Contabilidade;
XIV - exercer atividade ou ligar o seu nome a empreendimentos com
finalidades ilícitas;
XV - revelar negociação confidenciada pelo cliente ou empregador para acordo
ou transação que, comprovadamente, tenha tido conhecimento;
XVI - emitir referência que identifique o cliente ou empregador, com quebra de
sigilo profissional, em publicação em que haja menção a trabalho que tenha
realizado ou orientado, salvo quando autorizado por eles;
XVII - iludir ou tentar iludir a boa fé de cliente, empregador ou de terceiros,
alterando ou deturpando o exato teor de documentos, bem como fornecendo
falsas informações ou elaborando peças contábeis inidôneas;
XVIII - não cumprir, no prazo estabelecido, determinação dos Conselhos
Regionais de Contabilidade, depois de regularmente notificado;
XIX - intitular-se com categoria profissional que não possua, na profissão
contábil;
XX - elaborar demonstrações contábeis sem observância dos Princípios
Fundamentais e das Normas Brasileiras de Contabilidade editadas pelo
Conselho Federal de Contabilidade;
XXI - renunciar à liberdade profissional, devendo evitar quaisquer restrições ou
imposições que possam prejudicar a eficácia e correção de seu trabalho;
XXII - publicar ou distribuir, em seu nome, trabalho científico ou técnico do qual
não tenha participado.
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______________________________________________________________________________________________
Art. 4º O Contabilista poderá publicar relatório, parecer ou trabalho técnicoprofissional, assinado e sob sua responsabilidade.
Art. 5º O Contador, quando perito, assistente técnico, auditor ou árbitro, deverá:
I - recusar sua indicação quando reconheça não se achar capacitado em face
da especialização requerida;
II - abster-se de interpretações tendenciosas sobre a matéria que constitui
objeto de perícia, mantendo absoluta independência moral e técnica na
elaboração do respectivo laudo;
III - abster-se de expender argumentos ou dar a conhecer sua convicção
pessoal sobre os direitos de quaisquer das partes interessadas, ou da justiça
da causa em que estiver servindo, mantendo seu laudo no âmbito técnico e
limitado aos quesitos propostos;
IV - considerar com imparcialidade o pensamento exposto em laudo submetido
a sua apreciação;
V - mencionar obrigatoriamente fatos que conheça e repute em condições de
exercer efeito sobre peças contábeis objeto de seu trabalho, respeitado o
disposto no inciso II do art. 2º;
VI - abster-se de dar parecer ou emitir opinião sem estar suficientemente
informado e munido de documentos;
VII - assinalar equívocos ou divergências que encontrar no que concerne à
aplicação dos Princípios Fundamentais e Normas Brasileiras de Contabilidade
editadas pelo CFC;
VIII - considerar-se impedido para emitir parecer ou elaborar laudos sobre
peças contábeis observando as restrições contidas nas Normas Brasileiras de
Contabilidade editadas pelo Conselho Federal de Contabilidade;
IX - atender à Fiscalização dos Conselhos Regionais de Contabilidade e
Conselho Federal de Contabilidade no sentido de colocar à disposição desses,
sempre que solicitado, papéis de trabalho, relatórios e outros documentos que
deram origem e orientaram a execução do seu trabalho.
Capítulo III - DO VALOR DOS SERVIÇOS PROFISSIONAIS
Art. 6º O Contabilista deve fixar previamente o valor dos serviços, por contrato
escrito, considerados os elementos seguintes:
I - a relevância, o vulto, a complexidade e a dificuldade do serviço a executar;
II - o tempo que será consumido para a realização do trabalho;
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______________________________________________________________________________________________
III - a possibilidade de ficar impedido da realização de outros serviços;
IV - o resultado lícito favorável que para o contratante advirá com o serviço
prestado;
V - a peculiaridade de tratar-se de cliente eventual, habitual ou permanente;
VI - o local em que o serviço será prestado.
Art. 7º O Contabilista poderá transferir o contrato de serviços a seu cargo a
outro Contabilista, com a anuência do cliente, sempre por escrito.
Parágrafo único. O Contabilista poderá transferir parcialmente a execução dos
serviços a seu cargo a outro Contabilista, mantendo sempre como sua a
responsabilidade técnica.
Art. 8º É vedado ao Contabilista oferecer ou disputar serviços profissionais
mediante aviltamento de honorários ou em concorrência desleal.
Capítulo IV - DOS DEVERES EM RELAÇÃO AOS COLEGAS E À CLASSE
Art. 9º A conduta do Contabilista com relação aos colegas deve ser pautada
nos princípios de consideração, respeito, apreço e solidariedade, em
consonância com os postulados de harmonia da classe.
Parágrafo único. O espírito de solidariedade, mesmo na condição de
empregado, não induz nem justifica a participação ou conivência com o erro ou
com os atos infringentes de normas éticas ou legais que regem o exercício da
profissão.
Art. 10. O Contabilista deve, em relação aos colegas, observar as seguintes
normas de conduta:
I - abster-se de fazer referências prejudiciais ou de qualquer modo
desabonadoras;
II - abster-se da aceitação de encargo profissional em substituição a colega que
dele tenha desistido para preservar a dignidade ou os interesses da profissão
ou da classe, desde que permaneçam as mesmas condições que ditaram o
referido procedimento;
III - jamais apropriar-se de trabalhos, iniciativas ou de soluções encontradas
por colegas, que deles não tenha participado, apresentando-os como próprios;
IV - evitar desentendimentos com o colega a que vier a substituir no exercício
profissional.
Art. 11. O Contabilista deve, com relação à classe, observar as seguintes
normas de conduta:
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______________________________________________________________________________________________
I - prestar seu concurso moral, intelectual e material, salvo circunstâncias
especiais que justifiquem a sua recusa;
II - zelar pelo prestígio da classe, pela dignidade profissional e pelo
aperfeiçoamento de suas instituições;
III - aceitar o desempenho de cargo de dirigente nas entidades de classe,
admitindo-se a justa recusa;
IV - acatar as resoluções votadas pela classe contábil, inclusive quanto a
honorários profissionais;
V - zelar pelo cumprimento deste Código;
VI - não formular juízos depreciativos sobre a classe contábil;
VII - representar perante os órgãos competentes sobre irregularidades
comprovadamente ocorridas na administração de entidade da classe contábil;
VIII - jamais utilizar-se de posição ocupada na direção de entidades de classe
em benefício próprio ou para proveito pessoal.
Capítulo V - DAS PENALIDADES
Art. 12. A transgressão de preceito deste Código constitui infração ética,
sancionada, segundo a gravidade, com a aplicação de uma das seguintes
penalidades:
I - advertência reservada;
II - censura reservada;
III - censura pública.
Parágrafo único. Na aplicação das sanções éticas são consideradas como
atenuantes:
I - falta cometida em defesa de prerrogativa profissional;
II - ausência de punição ética anterior;
III - prestação de relevantes serviços à Contabilidade.
Art. 13. O julgamento das questões relacionadas à transgressão de preceitos
do Código de Ética incumbe, originariamente, aos Conselhos Regionais de
Contabilidade, que funcionarão como Tribunais Regionais de Ética, facultado
recurso dotado de efeito suspensivo, interposto no prazo de quinze dias, para o
Conselho Federal de Contabilidade em sua condição de Tribunal Superior de
Ética e Disciplina.
§ 1º O recurso voluntário somente será encaminhado ao Tribunal Superior de
Ética e Disciplina se o Tribunal Regional de Ética e Disciplina respectivo
mantiver ou reformar parcialmente a decisão.
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______________________________________________________________________________________________
§ 2º Na hipótese do inciso III do art. 12, o Tribunal Regional de Ética e
Disciplina deverá recorrer ex-ofício de sua própria decisão (aplicação de
censura pública).
§ 3º Quando se tratar de denúncia, o Conselho Regional de Contabilidade
comunicará ao denunciante a instauração do processo até trinta dias após
esgotado o prazo de defesa.
Art. 14. O Contabilista poderá requerer desagravo público ao Conselho
Regional de Contabilidade, quando atingido, pública e injustamente, no
exercício de sua profissão.
8. O DIA DO CONTABILISTA - 25 DE ABRIL
Saiba como surgiu essa data.
"Trabalhemos, pois, bem unidos, tão convencidos de nosso triunfo, que desde
já consideramos 25 de abril o Dia do Contabilista Brasileiro".
Com esta frase, dita no meio de um discurso de agradecimento a uma
homenagem que recebia da Classe Contábil, o Senador e Patrono dos
Contabilistas, João Lyra, instituiu o Dia do Contabilista, prontamente adotado
pela classe contábil e, atualmente, oficializado em grande número de
municípios. Era o ano de 1926.
Em dezembro do ano anterior, João Lyra havia sido eleito Presidente do
Conselho Perpétuo dos Contabilistas Brasileiros e, em toda a sua vida
parlamentar, propôs e fez aprovar várias leis em benefício da profissão
contábil.
Em seu discurso de agradecimento, Lyra homenageou outro grande
contabilista, Carlos de Carvalho: "Quando, em 1916, justifiquei, no Senado
Federal, a conveniência de se regularizar o exercício de nossa profissão,
acentuada a merecida e geral confiança que adviria do abono da classe, por
seus mais circunspectos representantes, à capacidade moral e técnica dos
contadores, foi o grande e saudoso mestre paulista uma autoridade sem
equivalente no Brasil, como bem disse o sr. Amadeu Amaral, quem me
endereçou os primeiros e os mais desvanecedores protestos de apoio e de
solidariedade".
O Dia do Contabilista foi oficialmente instituído pela Lei Estadual nº 1989, em
23 de maio de 1979.
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9. O CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
9.1. Disciplinas por Período - Currículo 2009.2
Período
1
1
1
1
1
1
Disciplina
Contabilidade
Filosofia (a distância)
Formação Hum. e Desenv. Profis. Contador
Sociologia
Leitura e Produção de Textos
Metodologia de Estudo e Pesquisa
Crédito C.H.
04
72
04
72
02
36
04
72
04
72
02
36
Período
2
2
2
2
2
Disciplina
Contabilidade Instrumental
Introdução à Ciência do Direito
Fundamentos de Administração
Laboratório de Práticas Contábeis
Economia (a distância)
Crédito C.H.
04
72
04
72
04
72
04
72
04
72
Período
3
3
3
3
3
Disciplina
Contabilidade Comercial
Direito
Gestão de Processos (virtual)
Fundamentos de Administração Financeira
Economia Brasileira
Crédito C.H.
04
72
04
72
04
72
04
72
04
72
Período
4
4
4
4
4
Disciplina
Cont. Aplic. Mineração, Sider. Agropec.
Teoria da Contabilidade
Psicologia (a distância)
Estatística
Cálculos Comerciais e Financeiros
Crédito C.H.
04
72
04
72
04
72
04
72
04
72
Período
5
5
5
5
5
Disciplina
Contabilidade Superior
Orçamento e Contab. Instituições Públicas
Tributos
Direito Tributário
Legislação Social, Previd. e Trabalhista
Crédito C.H.
04
72
04
72
03
72
04
72
02
36
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Curso de Ciências Contábeis
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Período
6
6
6
6
6
Disciplina
Perícia Contábil
Modelos de Análise Contábil
Contabilidade Fiscal e Tributária
Auditoria de Controles Internos e Planej.
Contabilidade e Análise de Custos
Crédito C.H.
04
72
04
72
04
72
04
72
04
72
Período
7
7
7
7
7
7
7
Disciplina
Gestão de Custos
Análise das Demonstrações Contábeis
Auditoria das Demonstrações Contábeis
Planej. Estratégico e Orçam. Empresarial
Empreendedorismo
Metodologia Científica
Projetos Contábeis I
Crédito C.H.
04
72
04
72
04
72
04
72
02
36
02
36
02
36
Período
8
8
8
8
8
8
Disciplina
Contabilidade Social e Meio Ambiente
Prática Profissional do Contador
Sistemas de Informação Contábil
Contabilidade Internacional
Controladoria
Projetos contábeis II
Crédito C.H.
02
36
04
72
06
108
02
36
04
36
02
36
Atividades complementares: 84 horas-aula
Optativa - LIBRAS (Linguagem Brasileira de Sinais): 36 horas-aula
CARGA HORARIA TOTAL DO CURSO: 3.000 horas-aula
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______________________________________________________________________________________________
9.2. Ementas das Disciplinas
1º Período
Filosofia - Fundamentos e métodos filosóficos. Filosofia Política e Social.
Estudos da concepção de uma nova sociedade. O conceito e conscientização
da ética.
Leitura e Produção de Textos - O ato comunicativo e a norma culta do
português. Tipologia e processamento textual. A produção de sentido no texto.
Introdução à redação do texto técnico-científico.
Contabilidade - Conceito, campo de ação, finalidade e usuários da
contabilidade. Patrimônio, elementos formadores. O Patrimônio como origem e
aplicação de recursos. Fatos contábeis. Escrituração. Normas e
demonstrações contábeis.
Metodologia de Estudo e Pesquisa - Conhecimento científico, técnicas de
estudo, pesquisa científica, preparação de trabalhos científicos e acadêmicos.
Sociologia - A Sociologia como campo de conhecimento: correntes teóricas
clássicas e as transformações sociais. Fenômenos sociais contemporâneos e o
mundo das organizações: as interações entre organizações e as
conseqüências de sua existência para a sociedade. Relações de poder e a
cultura das organizações. A responsabilidade social das empresas: dilemas
éticos das organizações.
Formação Humana e Desenvolvimento Profissional do Contador Compreensão do eu, do eu e do outro e da interdependência um do outro.
Auto-estima. Trabalho em equipe. Competências intra e interpessoais
(dinamismo, flexibilidade, empreendedorismo, autonomia, aprendizado e
desenvolvimento pessoal e profissional contínuo).
2º PERÍODO
Introdução à Ciência do Direito - Objeto e finalidade da introdução ao estudo do
direito. O direito e as ciências afins. O mundo ético. Direito e Moral. Conceito
de Direito. Sanção e Coação.
Contabilidade Instrumental - Balancetes. Operações com mercadorias.
Provisões, depreciações, exaustões e amortizações, Operações bancárias.
Encerramento do exercício, Balanço patrimonial e resultado do exercício.
Economia - Conceitos e noções gerais de economia. A produção, o consumidor
e os mercados. Determinação da Renda Nacional, PIB, Poupança, Consumo e
Investimento. O comércio internacional, moeda, inflação, setor público,
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______________________________________________________________________________________________
crescimento e desenvolvimento econômico. Problemas que condicionam a
evolução do mundo atual incluindo o Brasil.
Fundamentos de Administração - A importância, origem e evolução da
Administração. O perfil e o papel do administrador. A administração em
ambiente mutável. O Processo Administrativo, Tomada de decisão e solução
de problemas.
Laboratório de Práticas Contábeis - Introdução ao conhecimento do sistema.
Inclusão, alteração e exclusão de dados. Cadastros e movimentação contábil.
Rotinas de trabalho. Geração de relatórios contábeis. Levantamento das
demonstrações.
3º PERÍODO
Contabilidade Comercial - Imposto de renda e contribuição social.
Participações, lucros, reservas e dividendos. Balanço patrimonial,
Demonstração do resultado do exercício. Demonstração das mutações do
patrimônio líquido. Demonstração das origens e aplicações dos recursos. Notas
explicativas. Estágio supervisionado pelo professor
na produção das
demonstrações contábeis.
Fundamentos de Administração Financeira - Regimes de capitalizações.
Capitalizações simples. Capitalização composta. Rendas Uniformes. Sistemas
de amortização.
Economia Brasileira - Desenvolvimento da industrialização no Brasil a partir de
1930, até a crise dos anos de 1980 e 1990, destacando-se o Plano de Metas, o
Plano Trienal, O PAEG, Milagre Econômico, o II PND, a abertura política e o
Plano Cruzado, Bresser, Verão, os Planos Collor I e II, a implantação da URV
e, por fim, o Plano Real.
Direito – Transição da teoria dos atos de comércio para a teoria da empresa. O
empresário e a responsabilidade empresarial. Capacidade para o exercício da
atividade empresarial. Registro de comércio e propriedade industrial.
Gestão de Processos - Processos empresariais. A empresa a partir dos seus
processos. O profissional gestor de processos. Conhecendo os processos
atuais das organizações. Redesenho de processos. A questão
comportamental. Monitorando processos. Padronizando processos pósredesenho. Conhecendo as estruturas organizacionais.
4º PERÍODO
Contabilidade Aplicada à Mineração, Siderurgia e Agropecuária - O fluxo do
negócio operacional das atividades mineradoras e agropecuárias. A formação
do custo de produção e especificidades tributárias.
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______________________________________________________________________________________________
Estatística - Introdução ao estudo de estatística. Amostragem. Estatística
descritiva. Probabilidade. Distribuição binomial e normal. Análise de regressão.
Introdução à atuaria.
Teoria da Contabilidade – Doutrina da Contabilidade. Teoria das Contas. Plano
de Contas. Distribuição e ajuste dos resultados contábeis.
Cálculos Comerciais e Financeiros - Séries Variáveis. Análise de
Investimentos. Sistemas de Amortização com indexadores. Operações em
contexto inflacionário. Aplicações.
Psicologia - O trabalho e as pessoas; personalidade e emoções; diferenças
individuais, valores, percepção, motivação e necessidade, grupo social e
trabalho em equipe; liderança; competência interpessoal; comunicação
interpessoal; transtornos mentais no trabalho,
tópicos emergentes em
Psicologia Organizacional.
5º PERÍODO
Contabilidade Superior - Estudo e análise da estrutura patrimonial,
demonstrações contábeis consolidadas, participações societárias, lucros
reservas e dividendos , juros sobre capital próprio, efeitos inflacionários através
da técnica de correção monetária integral, avaliação a preço de mercado,
conversão das demonstrações contábeis para moeda estrangeira, valor
adicionado, economic value adeed , ebitda.
Orçamento e Contabilidade das Instituições Públicas - Conhecimento acerca do
Plano Diretor, Plano Plurianual, Lei de Diretrizes Orçamentárias e Orçamento
Anual, suas classificações e implicações no controle e avaliação dos
instrumentos de Planejamento. Através do conhecimento do Plano de Contas
Governamental e das particularidades dos lançamentos contábeis, visando
registrar, controlar e evidenciar todos os atos e fatos da gestão governamental
mediante apuração de resultado e dos Balanços Públicos e conhecimentos
sobre Responsabilidade Fiscal no Serviço Público.
Direito Tributário - Direito tributário. Constituição federal. Código tributário
nacional. Sistema tributário nacional. Princípios constitucionais tributários.
Legislação tributária. Obrigação tributária. Crédito tributário. Processo tributário.
Desenvolvimento Gerencial e Organizacional - Introdução. Mudanças
organizacionais. Desenvolvimento organizacional.
Organizações, Cultura
organizacional e Comportamento Organizacional; Clima organizacional;
Comprometimento Organizacional; Consultoria Organizacional.
Legislação Social, Previdenciária e Trabalhista - Conhecimento, análise e
estudo das disciplinas legais referentes ao contrato de trabalho, sujeitos da
relação de trabalho, efeitos decorrentes do contrato, estabilidade, FGTS,
higiene e segurança do trabalho. Estudo da organização da previdência, de
seus problemas.
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______________________________________________________________________________________________
Tributos - Imposto sobre serviços. Imposto sobre circulação de mercadorias e
serviços. Imposto sobre produtos industrializados. imposto de importação e
exportação.
6º PERÍODO
Modelos de Análise Contábil - Introdução à análise de balanços. Estrutura do
balanço patrimonial. Análise de estrutura patrimonial. Análise histórica do
patrimônio. Análise da estrutura financeira da empresa. Rotação do estoque.
Prazos de recebimento e pagamento.
Contabilidade e Análise de Custos - Origem dos custos. Conceitos Gerais.
Apuração de custos nas empresas. Sistemas de custos. Outros métodos de
custeio. Custos para tomada de decisão.
Auditoria de Controles Internos e Planejamento - Normas básicas de auditoria.
Controles internos. Normas, técnicas e procedimentos de campo. Trabalho de
campo.
Contabilidade Fiscal e Tributária - Conhecimento da legislação. Cálculo de
tributos.
Perícia Contábil - Oportunizar ao aluno a competência técnica e discernimento
suficiente para realizar trabalhos avaliativos sobre questionamentos contábeis,
financeiros, trabalhistas e patrimoniais e condições de prestar serviços a
terceiros como autônomo.
7º PERÍODO
Auditoria das Demonstrações Contábeis - Legislação aplicada à auditoria
Independente. Principais procedimentos de auditoria das demonstrações
contábeis.
Gestão de custos - Estudo dos sistemas e métodos de custo. Sistemas:
produção conjunta, produção contínua e ordem de produção. Métodos custeio
por absorção, custeio variável e ABC. Análise do custo padrão de das técnicas
auxiliares de formação do preço de venda.
Planejamento Estratégico e Orçamento Empresarial - Introdução e qualidade
da Administração Financeira. Análise de alternativas de investimento. Estudo
do capital de giro. Orçamento empresarial.
Análise Demonstrações Contábeis - Análise das Demonstrações Contábeis
para elaboração de relatórios gerenciais.
Metodologia Científica - A construção da ciência. A questão do método. As
relações existentes entre o conhecimento, a ciência, a tecnologia e a
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______________________________________________________________________________________________
sociedade. A perspectiva quantitativa e qualitativa na pesquisa científica. O
que é a monografia: aspectos metodológicos e o conteúdo. Pesquisa
bibliográfica e documental, redação técnica de acordo com as normas da ABNT
e apresentação de monografias.
Empreendedorismo - Empreendedorismo e desenvolvimento econômico.
Necessidade do comportamento empreendedor nas organizações. Inovação:
um imperativo organizacional. A prática do empreendedorismo corporativo. O
empreendedor corporativo. Identificação, avaliação e implementação de novas
oportunidades de negócios. O plano de negócios. O ambiente de suporte ao
empreendedorismo corporativo. O futuro da corporação empreendedora.
Definições para o empreendedorismo corporativo.
8º PERÍODO
Contabilidade Social e Meio Ambiente - Entendendo o meio ambiente.
Gerenciando o meio ambiente. Contabilidade ambiental. Contabilidade
financeira ambiental. Contabilidade gerencial ambiental. Contabilidade Social.
Contas nacionais estrutura básica. Contas nacionais: problemas de
mensuração. Contabilidade social e meio ambiente. As contas nacionais no
Brasil. O balanço de pagamentos. A moeda: importância e funções. O sistema
monetário. Sistema monetário e inflação. Indicadores sociais. Introdução ao
ambiente da contabilidade. Introdução ao meio ambiente. Contabilização de
eventos ambientais.
Controladoria - Definição e objetivo da controladoria, contabilidade gerencial,
orçamentos , planejamento e controle custos /despesas/receitas, planejamento
de capital , planejamento fiscal, indicadores de gestão, relatórios contábeis
gerenciais , contrato de gestão.
Sistemas de Informação Contábil - Recursos acessórios na elaboração de
trabalhos contábeis. Prática contábil informatizada. Metodologia de avaliação
de software.
Trabalho de Conclusão de Curso - A construção da ciência. A questão do
método. As relações existentes entre o conhecimento, a ciência, a tecnologia e
a sociedade. A perspectiva quantitativa e qualitativa na pesquisa científica. O
que é a monografia: aspectos metodológicos e o conteúdo. Pesquisa
bibliográfica e documental, redação técnica de acordo com as normas da ABNT
e apresentação de monografias.
Contabilidade internacional - Derivativos. Lei 11.638/07. Conceituação e
evolução histórica sobre: IASC; IASB; IAS; IFRS; FASB e BR GAAP.
Prática Profissional do Contador - Formas jurídicas existentes. Constituição,
fusão, cisão, incorporação e extinção de empresas. Contabilizações.
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______________________________________________________________________________________________
10. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - MONOGRAFIA
O Trabalho de Conclusão do Curso de Ciências Contábeis foi aprovado pela
Resolução nº 10/CONSEPE/99 de 24 de novembro de 1999.
O Trabalho de Conclusão de Curso tem por objetivo precípuo, estimular os
discentes a desenvolverem no campo da pesquisa e investigação científica,
instituindo a monografia na estrutura curricular do curso.
A elaboração da monografia será realizada nos dois últimos períodos que o
aluno estiver cursando, sendo condição para a conclusão do curso e obtenção
do título de Bacharel em Ciências Contábeis.
As condições para o acadêmico realizar a monografia, bem como as
responsabilidades recíprocas estão definidas apropriadamente no Manual do
Trabalho de Conclusão de Curso. Da mesma forma, as normas para orientação
da estruturação do projeto e da monografia, propriamente dita, e os critérios de
pontuação, da escolha da área temática e da constituição da banca
examinadora.
11. METODOLOGIA E AVALIAÇÃO DO DESEPENHO ACADÊMICO
O processo avaliativo do Centro Universitário Newton Paiva possui como
premissa básica a construção por parte do aluno do processo contínuo de
aprendizagem, sendo este respaldado pela preparação técnica, metodológica e
filosófica do docente que atua e torna-se co-responsável pelo crescimento
sólido teórico e prático do aluno.
Por se perceber o processo avaliativo como ação gradativa comprometida com
o contexto atual, que busca gerar resultados junto ao aluno no que se refere ao
seu desenvolvimento acadêmico, a proposta avaliativa desta Instituição, em
sentido stricto, propõe a formação do indivíduo profissional, responsável e
ético, consciente dos seus direitos e deveres, capaz de intervir, acrescentar e
transformar o espaço de trabalho ao qual aspira e/ou atua, assim como a
realização de palestras, visitas técnicas, participação em Congressos objetivam
ampliação da percepção tanto mercadológica quanto do papel desta profissão
neste contexto inserida.
Diante disso, cada disciplina do Curso de Ciências Contábeis é avaliada com
rigor, consciência, responsabilidade, experiência profissional técnica e
conhecimentos teóricos específicos por parte dos professores.
“Art. 1º - O aproveitamento acadêmico de cada disciplina é avaliado mediante o
acompanhamento contínuo do aluno e dos resultados por ele obtidos na
avaliação de aprendizagem prevista nesta Resolução.
Art. 2º - A avaliação da aprendizagem processar-se-á ao longo do semestre
letivo, caracterizando-se pela distribuição de 0 (zero) a 100 (cem) pontos
cumulativos, para cada disciplina.
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______________________________________________________________________________________________
I – 60 (sessenta) pontos atribuídos à avaliação da Aprendizagem em Processo
envolvendo três modalidades de atividades, do ensino presencial ou de
programas de educação à distância, que são atividades de indissociabilidade
entre ensino, pesquisa e extensão, relacionadas a projetos institucionais,
eventos técnico-científicos internos ou externos, atividades profissionalizantes:
provas escrita, oral ou prática, com ou sem consulta;
trabalhos que
apresentem relatórios ou síntese analítica, como seminários, palestras, visita
técnica programada com roteiro prévio, estudo teórico, análise de produtos.
a)
as atividades supra descritas deverão ser planejadas e desenvolvidas
conforme orientações e dispositivos dos respectivos Colegiados de Curso, de
acordo com a sua especificidade, com o registro formal dos 60 pontos em data
prevista no Calendário Institucional;
b)
cada disciplina incluirá, no mínimo, um recurso ou estratégia de cada
uma das modalidades descritas nesta Resolução, não podendo qualquer
atividade, individualmente, valer mais de 20% dos pontos do semestre.
II – 40 pontos atribuídos a uma Avaliação Continuada, após o cumprimento do
conteúdo programático de cada disciplina, aplicada em data prevista no
Calendário Institucional.
a)
A Avaliação Continuada deverá fazer uma cobertura de todo o conteúdo
do semestre, e recomenda-se que conste de 50% de questões objetivas e 50%
de questões discursivas, avaliando as habilidades e competências descritas no
Projeto Pedagógico do respectivo curso e, na medida do possível, assegurando
a integração e a interdisciplinaridade entre os componentes curriculares.
§ 1º - Somente será considerado aprovado em cada disciplina o aluno que
atingir o somatório mínimo de 60 (sessenta) pontos, aferidos durante o período
letivo, apurados após a realização dos dispositivos previstos nos incisos I e II
deste Artigo, e que tenha freqüentado o mínimo de 75% (setenta e cinco por
cento) das aulas da disciplina.
§ 2º - Ao aluno que, por qualquer motivo, não tenha atingido os 60 (sessenta)
pontos mínimos necessários para a aprovação, será permitida a realização de
um Exame Final, em data prevista no Calendário Institucional, valorizada em 40
(quarenta) pontos, que substituirá integralmente a Avaliação Continuada
prevista no inciso II deste Artigo.
12. PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NO CURSO
O Curso de Ciências Contábeis enfatiza a efetividade de sua proposta
pedagógica através da realização de várias práticas que visam a inserção do
aluno em atividades de extensão, colocando-o em contato com o mercado de
trabalho e a comunidade acadêmica, definidas no Projeto Pedagógico do
curso, destacando-se:
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______________________________________________________________________________________________
-
Aula inaugural;
Aula magna;
Visitas técnicas culturais/intercâmbio;
Trabalhos em grupo/ equipes;
Semana do Contabilista;
Indissociabilidade;
Trabalho interdisciplinar;
Prova de Proficiência Profissional – Formação Geral e Específica
Atividades Complementares
Portal Universitário
13. TRATAMENTO ESPECIAL POR MOTIVO DE SAÚDE
(Resolução do CONSEPE Nº 02/UNICENTRO/97, de 17 de dezembro de 1997)
13.1. Comentários
A legislação, a regulamentação e a normatização da freqüência escolar exigem
presença mínima de 75% (setenta e cinco por cento) às aulas dadas em cada
disciplina. Isso significa que o legislador libera, automaticamente, o estudante,
da presença em 25% (vinte e cinco por cento) das aulas de cada disciplina,
eximindo-o ou liberando-o de qualquer justificativa.
A normatização, entretanto, não lhe permite, sob nenhum argumento ou sob
qualquer justificativa, estar presente a menos de 75% das aulas dadas em
cada disciplina, não lhe concedendo abono, perdão ou qualquer outro
benefício. Essa mesma legislação prevê a existência de TRATAMENTO
ESPECIAL, benefício este regulamentado através da Resolução do CONSEPE
Nº 2/UNICENTRO/97.
1. O que é o regime de Tratamento Especial?
É um regime que substitui o sistema acadêmico regular, não sendo
consideradas as faltas no período em que estiver em Tratamento Especial.
2. Quem tem direito ao Tratamento Especial?
A Aluna que estiver em estado de gestação, durante 90 (noventa) dias,
contados a partir do 8º (oitavo) mês de gravidez.
3. Como proceder para solicitar o regime de Tratamento Especial?
Requerer junto ao Protocolo pedido de Tratamento Especial quando atingir o 8º
(oitavo) mês de gestação ou imediatamente após o parto.
Importante: O atestado médico deve constar exatamente a data em que a
aluna (gestante) entrar no oitavo mês de gravidez.
4. Prova Formal e a Avaliação a critério do professor?
Se o tratamento especial atingir o período de Prova Formal ou de Avaliação a
critério do professor, a Faculdade estabelecerá novas datas para que estas
sejam aplicadas, sem causar nenhum prejuízo para a aluna.
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14. PADRONIZAÇÃO DA CHAMADA
1. A Chamada é obrigatória e deverá ser feita por todos os professores no
início e no final de cada horário de aulas geminadas.
2. A 1ª Chamada das duas primeiras aulas geminadas só deverá ser feita até
no máximo 15 (quinze) minutos após o horário previsto para seu início.
3. A 2ª Chamada das duas primeiras aulas geminadas só deverá ser feita a
partir do momento em que faltarem, em torno de 10 (dez) minutos para o seu
término.
4. Não haverá nenhuma tolerância de tempo para a primeira chamada das
duas últimas aulas geminadas.
5. A 2ª Chamada das duas últimas aulas geminadas só poderá ser feita a partir
do momento que faltarem, no máximo, 10 (dez) minutos para o seu término.
CAMPUS CARLOS LUZ, 800
1º horário de aulas geminadas
2º horário de aulas geminadas
1ºª Chamada até 19:15
1ºª Chamada até 20:55
2ª Chamada a partir de 20:25
2ª Chamada a partir de 22:25
15. ÓRGÃOS DE APOIO AO CURSO
Para o desenvolvimento de suas atividades acadêmicas, o curso conta com
setores de apoio, organizados e atuantes, tais como:
1. Núcleo Audiovisual. Suporte na utilização de aparelhos e equipamentos de
seu acervo, gera, reproduz, aloca e projeta recursos audiovisuais;
2. Biblioteca. Acervo consta de obras de referência, dicionários, coleções,
periódicos, revistas, informativos, boletins e jornais à disposição dos alunos
e professores dentro de seu sistema de atendimento.
3. Laboratório de Informática. Para familiarização, treinamento e utilização por
parte dos corpos discente e docente, recursos da informática que vêm
oferecendo condições para a realização de atividades pertinentes. (O
laboratório de Informática encontra-se interligado a um sistema central de
informatização).
4. Núcleo de Reprografia. Para atendimento às necessidades de alunos e
professores na execução de suas atividades acadêmicas: reprodução de
textos, exercícios, provas e trabalhos.
5. Rede de Estágios e Empregos. Oportunidade de estágios em virtude do
constante intercâmbio com a comunidade empresarial.
6. CIG&N - Centro Integrado de Gestão & Negócios. Centro integrado que tem
como objetivo a prestação de serviços de consultoria, remunerados ou
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voluntariados, junto às micro, pequenas, médias e grandes empresas e a
interação dos estudantes de Administração com habilitação Empresas,
Marketing, Comércio Exterior, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas,
Secretariado Executivo e Seqüenciais em Gestão com a realidade
empresarial e a comunidade.
7. Coordenação de Extensão e Assuntos Comunitários – CEAC. Responsável
pela criação, reformulação e extensão de programas extensionistas,
culturais, sociais e de integração estudantil, elaborando estudos com fins
de captação de recursos para o desenvolvimento do aluno. (São atividades
de curta duração, projetos conveniados e eventos com parcerias).
16. LABORATÓRIO DO CURSO
O Centro Integrado de Gestão & Negócios – CIG&N é o laboratório dos
cursos de gestão da Newton Paiva. Compõem o centro, os seguintes cursos:
Administração de Empresas;
Marketing;
Relações Internacionais;
Negócios Internacionais
Ciências Econômicas;
Ciências Contábeis;
Secretariado Executivo;
Seqüenciais em Gestão.
Tem como objetivo inserir o universitário no mercado de trabalho, através do
desenvolvimento de projetos que o coloque frente à realidade empresarial, que
necessariamente, contribuirá para uma formação completa desse futuro
profissional.
No Centro, o universitário poderá participar de projetos de consultoria
empresarial, realizar trabalhos voluntários para entidades, desenvolver plano
de negócio (pré-incubadora), participar do Programa Líderes do Futuro ou
realizar pesquisas para trabalhos acadêmicos.
O CIG&N proporciona condições para que o aluno possa aumentar sua
empregabilidade, tornando-o mais apto a concorrer à vaga de emprego ou
montar o seu próprio negócio, dentro da filosofia institucional “É aqui que se
estuda. É aqui que se pratica”.
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17. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO CONTADOR. Conselho Federal de
Contabilidade. Disponível em: <http://www.cfc.org.br>. Acesso em: 03.dez.
2006.
Conselho Regional de Contabilidade de Minas Gerais Disponível em:
<http://www.crcmg.org.br>. Acesso em: 03.dez.2006.
Conselho Regional de Contabilidade de São Paulo Disponível em:
<http://www.crcsp.org.br>. Acesso em: 03.dez.2006.
MANUAL DO ALUNO DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO. Belo Horizonte:
Centro Universitário Newton Paiva, 1997.
MANUAL DO CIG&N. Belo Horizonte: Centro Universitário Newton Paiva
MANUAL DO CENTRO UNIVERSITÁRIO NEWTON PAIVA. Belo Horizonte:
Centro Universitário Newton Paiva, 1997.
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS – Centro
Universitário Newton Paiva, 2006.
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Ciências Contábeis - Manual do Curso e do Aluno