TAREFA
PROPOSTA
Resolução
LÍNGUA PORTUGUESA
LL.01
1. d
Os poetas eram classificados de acordo com a sua situação socioeconômica. Dessa forma, havia o trovador (poeta fidalgo/nobre);
o jogral (poeta popular/saltimbanco); segrel (poeta profissional/
que se apresentava mediante pagamento; geralmente, um nobre
decadente).
15. b
Observe o eu lírico feminino, apesar de ser um homem o autor da
cantiga.
2. c
Garcia de Resende, em 1516, reuniu, no Cancioneiro geral, mais de
mil poesias palacianas, de 286 poetas diferentes.
17.c
16.Os dois textos associam-se ao Trovadorismo, haja vista o primeiro ser
uma cantiga de amigo (com autoria masculina e eu lírico feminino) e a
gravura retratar os trovadores, que davam voz e vida às cantigas.
18. d
A cantiga de maldizer é de origem popular, ibérica ou lusitana.
19. a) Cantiga de amigo.
b) Na cantiga de amigo, a mulher queixa-se a alguém ou a algo a
perda ou a não concretização do amor. Um dos elementos preferidos desse tipo de cantiga é a barcarola, com motivação marinha. No texto de Nana Caymmi, a brisa do mar atua como
apoio aos reclamos do amor não concretizado.
4. b
O paralelismo, muito comum nas cantigas de amigo, se caracteriza
por repetir um verso com uma pequena alteração, como podemos
notar nestes versos de d. Dinis (“Ay flores, ay flores do verde pinho… /
Ay flores, ay flores do verde ramo…”).
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Uma cantiga de amigo, pois, apesar de ter sido escrita por um homem, apresenta um eu lírico feminino.
5. e
6. c
Note que a única poesia escrita em português (e não mais em galego-português) é a da alternativa c. Além de a poesia ter se desvinculado da música, ela também passou a ser escrita em português, sendo lida e/ou declamada nos palácios, daí, “poesia
palaciana”.
21. b
As novelas de cavalaria se dividem em: ciclo bretão ou arturiano
(sobre os cavaleiros do rei Artur); ciclo carolíngeo (sobre os cavaleiros do rei Carlos Magno); e ciclo clássico (sobre a cultura
helênica).
22.a
7. d
CADERNO 1
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
3. a
O ambiente de uma cantiga de amor é a corte. A alternativa a, refere-se a uma cantiga de amigo.
Atividades extras
23.a) A cena é de uma donzela que está em seu tear, enquanto provavelmente espera a volta do amado.
b) A donzela borda um dragão, uma pétala, um donzel, um falcão,
um pavão.
c) Os desenhos são característicos do imaginário do homem da
Idade Média.
8. Trata-se de uma cantiga de amor, pois o eu lírico é masculino, sofrendo por um amor inacessível (coita-amorosa), daí ser a mulher tratada por Senhora (ele se considera um escravo desse amor).
9. b
Vassalagem-amorosa é típica de uma cantiga de amor (senhora/servo).
10. Cantiga de escárnio. Trata-se de uma sátira indireta, em que o autor
procura não citar o nome da pessoa que está sendo ridicularizada.
24. A donzela espera o cavaleiro voltar e essa expressão simboliza sua
esperança, como se, dessa forma, pudesse modificar seu destino: o
bem no lugar do mal, o florescer no lugar do escuro, o retorno (do
amado) no lugar da ausência.
11.a) O texto em questão classifica-se como cantiga de amigo, haja
vista ser de autoria masculina com eu lírico feminino; além disso,
estão presentes duas características muito representativas desse
tipo de cantiga: o paralelismo e o refrão.
b) Tomando por base o título, o eu poemático pode ser um religioso ou um confessor (ou confidente) que interpela a interlocutora, aconselhando-a a ter cuidado em seu envolvimento
amoroso.
LL.02
1. e
“Todo o Mundo” e “Ninguém”, com letra maiúscula, são personagens
alegóricos, que simbolizam a sociedade da época.
2. d
Gil Vicente era preocupado com a salvação das almas.
12.a) No texto de Airas Nunes, as interlocutoras são duas amigas
do eu lírico (também chamadas de irmãs); no texto de Cecília Meireles, o eu poemático dirige-se a uma moça que está
enamorada.
b) No primeiro texto, a pessoa gramatical utilizada é a primeira do
plural (“bailemos”, “nós”), enquanto no segundo texto utiliza-se
a segunda do singular (“Irias”, “teu”, “te”).
3. a
4. d
13.Em todas as estrofes do poema, Cecília Meireles retoma a frase interrogativa iniciada pelo verbo “Irias”.
5. a
Gil Vicente iniciou sua carreira de teatrólogo com a peça religiosa
Auto da visitação ou Monólogo do vaqueiro, entretanto, são as
suas peças satíricas (de moralidade) que o fizeram conhecido universalmente.
14. A repetição constante de alguns versos, ao mesmo tempo que facilita a assimilação da cantiga, especialmente pelo refrão, perde em
qualidade e elegância.
6. d
Uma das preocupações centrais de Gil Vicente era a de conscientizar
as pessoas de seus erros e reaproximá-las de Deus.
1
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7. b
21. O Frade é condenado por causa de seu comportamento licencioso e
devasso. Ele tem amante e leva uma vida de excessos, como a dança, por exemplo, o que não convém aos membros do clero.
8. d
A intenção de Gil Vicente, ao criticar a Igreja, na figura do Frade (e
de sua namorada Florença), é mostrar que as pessoas é que fazem
as instituições se tornarem viciosas.
22. O Frade pergunta ao diabo se o seu hábito de frade nada vale, mas o
diabo o chama de “padre mundanal”, ou seja, de comportamento mundano. A passagem que confirma a resposta é: “Juro a Deus que não te
entendo! / E este hábito não me val?”.
9.e
O Corregedor (e também o Procurador) simbolizam os magistrados
corruptos e amorais. Eles trazem como insígnias autos processuais,
papéis e livros de direito (representando os seus pecados).
Atividades extras
23.b
Nesta peça, Gil Vicente critica o amor serôdio, isto é, o interesse de
um homem velho por uma mulher bem mais nova do que ele.
10. a) O Monólogo do vaqueiro ou Auto da visitação, encenada na câmara real, em homenagem ao filho do rei d. Manuel I, o futuro
d. João III.
b) Críticas à corrupção por parte dos magistrados; à decadência
de boa parte do clero; à prostituição; à agiotagem; às práticas
não cristãs; à exploração por parte da nobreza etc.
11. Padre José de Anchieta (Auto da festa de São Lourenço); Ariano
Suassuna (Auto da Compadecida) e João Cabral de Melo Neto (Morte
e vida severina ou Auto de Natal pernambucano).
12.c
LL.03
1. e
Vale lembrarmos que Humanismo é um período de transição, ou
seja, uma passagem da Idade Média para o Renascimento.
13. c
2.c
14.c
3.O texto apresenta duas estrofes em oitava-rima (estrofes de oito versos
com esquema fixo de rimas ABABABCC) e versos decassílabos heroicos
(versos de 10 sílabas com acento tônico na 6a e na 10a sílabas).
15. a) O Anjo permite que Joane embarque porque ele não pecou
conscientemente ou por malícia. Joane é um tolo, falta-lhe capacidade intelectual. O perdão divino resulta da afirmação bíblica
de que “dos tolos será o reino do céu”.
b) Joane não tinha inclinação para fazer o mal. Suas atitudes resultam
de sua completa incapacidade para separar o certo do errado.
4. e
Os poetas renascentistas tinham uma preocupação com a forma,
isto é, com a construção do poema, valorizando a rima, a métrica e
o ritmo, por exemplo.
16. a) Segundo o Anjo, os cavaleiros merecem embarcar porque morreram lutando por Cristo e são mártires da Igreja.
b) O comportamento do Anjo seria justificado, no primeiro caso, pelo
fato de que o perdão pela inocência decorre da inconsequência da
personagem Joane, uma vez que é um indivíduo tolo ou idiota. Seu
vocabulário chulo decorre da falta de malícia. No segundo caso, os
cavaleiros conscientemente mataram durante suas ações contra
seus inimigos e mereciam o castigo. Entretanto, eles mataram e
morreram em nome da Igreja, o que, segundo a maneira de julgar
do Anjo, torna cada um deles merecedor do perdão (“Sois livres de
todo o mal”) e da paz divina (“que quem morre em tal peleja, /
merece paz eterna”). O Anjo traduz a visão religiosa do próprio
autor e da Igreja católica.
5.d
Todas as seis afirmações compõem o quadro de características clássicas, tendo como “carro-chefe” o antropocentrismo.
6.
I. A clara noção de perspectiva, o tratamento detalhado dado à
figura humana, a exposição de motivos em diversos planos etc.
II. É a obra Estudos anatômicos do ombro, que apresenta detalhes anatômicos da figura humana, apoiados em estudos
de cadáveres.
7. Os versos redondilhos (menor e maior): os pentassílabos (cinco sílabas poéticas) e os heptassílabos (sete sílabas poéticas).
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
24. Marília de Dirceu, do poeta árcade Tomás Antônio Gonzaga, trata
desse tema: o amor do pastor Dirceu pela pastora Marília. Na verdade, Tomás Antônio Gonzaga, o Dirceu na Arcádia, era noivo de Maria
Doroteia Joaquina de Seixas Brandão, a Marília. Ele com seus 44
anos de idade; ela, com 16.
8.a) O Classicismo em Portugal tem início em 1527, quando o poeta
Sá de Miranda retorna da Itália trazendo novas concepções estéticas e lança o livro Os estrangeiros.
b) Embora envolvidos pela nova estética, denominada medida
nova, os autores portugueses não aboliram totalmente a estética popular medieval que permeava a arte portuguesa, denominada “medida velha”.
17. e
Como sabemos, o Humanismo é um período de transição entre o
medievalismo e a Renascença.
18.a) Berzebu.
b) No texto, os nomes Todo o Mundo e Ninguém podem ser entendidos como pronomes indefinidos, saindo do caráter individual
para o geral.
9. e
Camões, por exemplo, além de poeta lírico, foi poeta épico e teatrólogo.
19. c
20. a) Lianor Vaz tinha sido atacada sexualmente por um clérigo no
caminho para a casa de Inês Pereira, mas o ato não se consumou porque foram interrompidos pela aproximação de um homem na montaria.
b) A instituição criticada foi o clero católico, cuja frouxidão moral
serve de elemento para a sátira moral da sociedade portuguesa
da época. Não se deve confundir o clero (membros da Igreja)
com a instituição, que não foi alvo das críticas vicentinas.
c) A personagem que aparece no final da peça é o ermitão, antigo
conhecido de Inês Pereira a quem recusara no passado, quando
ainda era muito jovem. A decepção desse pretendente o conduz
ao abandono da vida entre as pessoas e à escolha de uma vida
de isolamento.
10. a) O tipo de construção é o soneto.
b) Foi Sá de Miranda.
11. a) “Os-bons-vi-sem-pre-pa-ssar / No-mun-do-gra-ves-tor-men(tos) /
E-pe-ra-mais-m’es-pan-tar”.
b) Pertencem à medida velha (versos heptassílabos).
c) ABAABCDDC.
12. a
13. a) Ambos fazem uso de sonetos.
b) O soneto é formado por dois quartetos e dois tercetos, ou seja,
duas estrofes com quatro versos e duas com três versos.
2
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4. e
Os lusíadas é composto por decassílabos em oitava-rima (abababcc). Na
dedicatória, o poeta oferece a obra a d. Sebastião, o seu protetor. O herói
da narrativa é o povo português. No epílogo da obra, Camões se lamenta,
decepcionado com o povo, prevendo a decadência da Pátria.
c) Camões faz uma abordagem racionalista do amor. Usa a linguagem referencial, como era característica dos autores clássicos.
Vinicius, ao contrário, expõe toda subjetividade à visão do amor.
Reside nesses versos uma intensidade amorosa.
14.d
5.c
Em Os lusíadas, Luís Vaz de Camões, apesar de mostrar-se nacionalista, não deixou de tecer duras críticas a Portugal, como podemos
notar na fala do velho de Restelo e no epílogo da epopeia.
15. O tema clássico presente nos quartetos é o amor na sua concepção
neoplatônica: “Transforma-se o amador na cousa amada / Por virtude
do muito imaginar”. No texto, o eu lírico considera que não precisa
desejar a mulher amada porque, de tanto imaginar, transformou-se
nela. O desejo (“Que mais deseja o corpo de alcançar?”) representa o
elemento do “mundo das aparências” e, portanto, instável, enquanto
a estabilidade do eu lírico só pode decorrer do “mundo das ideias”
(“Em si somente pode descansar, / Pois consigo tal alma está liada”).
Os quartetos traduzem ainda o conceito aristotélico da primazia da
forma sobre a matéria.
6.a) Chico faz uso de redondilhas. No caso, redondilhas maiores,
com sete sílabas métricas.
b) Não, não é um estilo clássico.
c) As redondilhas fazem parte do estilo medieval português, embora os autores clássicos de Portugal não o tenham abandonado.
7. d
Camões recebeu, quanto à forma, influência renascentista (sonetos
decassílabos) e influência trovadoresca (redondilhas menor e
maior). No conteúdo também se verificam as duas influências,
como a preocupação com temas inerentes ao ser humano (renascentista) e o platonismo amoroso (trovadoresca).
17. O conteúdo é de característica trovadoresca: “Quem vê, Senhora,
claro e manifesto”; a forma é renascentista por ser um soneto
decassílabo.
8. a) Odes são poemas líricos, entusiasmados, destinados ao canto.
b) O autor expressa seu entusiasmo pela modernidade, pelo
futuro.
c) Os versos 3, 5, 7, 10, 11, 12 e 14 podem ser citados.
18. ABBA ABBA CDE CDE.
19. O paradoxo se caracteriza pelo jogo de palavras ou ideias, criando
um absurdo, como podemos notar em: “Que, quanto mais vos pago,
mais vos devo”.
9. No episódio da fala do velho de Restelo.
10. O episódio Inês de Castro (sobre o trágico amor entre Inês e Pedro)
e a Ilha dos Amores (a parte erótica da obra).
20. e
Este é um clássico exemplo da tentativa do poeta em definir o amor.
Não conseguindo, cai nas contradições (oxímoros).
11. c
12.a) Camões: Classicismo; Pessoa: Modernismo.
b) Prosopopeia ou personificação.
Atividades extras
21.O tipo de verso é o decassílabo ou medida nova. O nome desse tipo
de poema é soneto.
13.a) Presença da mitologia greco-romana.
b) O Classicismo retoma a inspiração greco-romana.
22. a) Os lusíadas pertencem ao gênero épico.
b) Ao compor uma epopeia, expressão máxima do gênero épico em versos, Camões retoma a tradição clássica iniciada
por Homero na literatura ocidental e também universaliza a
produção renascentista portuguesa ao retomar o modelo
clássico da Eneida, de Virgílio.
CADERNO 1
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
16. Os quartetos apresentam versos decassílabos heroicos com esquema fixo de rimas ABBA.
“Trans / for / ma- / se o a / ma / dor / na / cou / sa a / ma / da”
1 2 3
4
5 6 7 8 9 10
14.d
Os versos que invalidam a afirmativa II são: “Esta foi a celeste formosura; / Da minha Circe, e o mágico veneno / Que pôde transformar
meu pensamento”.
15. b
A fala do velho do Restelo é um dos pontos altos de Os lusíadas.
Nela, Camões critica a ambição dos portugueses, deixando a Pátria
desprotegida, prestes a ser invadida pelos mouros.
23. a) O racionalismo presente nos textos ressalta a importância da
experiência e da observação, fatores por meio dos quais se fazem inferências, exemplo nítido do uso da razão.
b) Os homens “ligeiros e ignorantes” são os religiosos, para os
quais a Sagrada Escritura é lei (embora possuam conhecimento,
leitura e cultura, sua fé é cega, daí sua ignorância), e outros que
pensam como eles.
c) Da Vinci usa uma metáfora náutica: a prática sem ciência é como
navegar sem leme e sem bússola, ou seja, é a própria desorientação e falta de rumo. Quer com isso dizer que se deve fazer uso
da razão, aliando-a à experiência.
16.a) A mulher é vista de maneira idealizada. O eu lírico sugere que a
beleza da mulher, apesar de ser um elemento da terra, é resultado da ação divina, a ponto de ser comparada com a perfeição
do céu e estrelas.
b) O poema filia-se ao Classicismo tanto na forma quanto em seu conteúdo. A forma clássica pode ser confirmada pela escolha do soneto italiano em versos decassílabos. A escolha de um vocabulário
elevado e de uma sintaxe tradicional sugerem a opção pelo formalismo clássico. Estão presentes ainda a clareza, o equilíbrio entre
forma e conteúdo, o controle da razão e a busca de perfeição.
24. Arcadismo (Setecentismo ou Neoclassicismo), em que há uma retomada do equilíbrio, da simplicidade, da razão e do objetivismo, típicas características do Classicismo português.
LL.04
1. b
17. O estilo usado por Camões (decassílabos em oitava-rima – abababcc) foi seguido por Cláudio Manuel da Costa, autor de “Vila Rica”, e
frei José de Santa Rita Durão, autor de “Caramuru”.
2. e
Antônio Ferreira foi um teatrólogo renascentista, autor de A tragédia
Castro.
18.b
Os sonetos camonianos são todos decassílabos, isto é, apresentam
dez sílabas poéticas.
3. c
Os versos que exemplificam o desconcerto do mundo são redondilhos (heptassílabos).
19.a
Cupido, o deus do amor, ao flechar Inês e Pedro, tornou-se o responsável pela tragédia.
3
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20. a) O poeta apresenta o assunto que será desenvolvido na narração
(a história e as glórias dos reis e do povo de Portugal) e o herói
da narrativa (o povo português).
b) O poeta pede inspiração às Tágides, ninfas do rio Tejo.
c) O poeta oferece a sua obra ao seu protetor, o rei d. Sebastião.
d) Trata-se do desenrolar dos fatos e as aventuras do herói.
e) O poeta se lamenta, decepcionado com o povo, prevendo a decadência da sua Pátria.
3. a
Pero Lopes de Sousa (Diário de navegação); Hans Staden (O meu cativeiro entre os índios do Brasil); frei Vicente do Salvador (História do
Brasil); padre Fernão Cardim (Tratado da terra e gente do Brasil).
21. c
Os lusíadas, possui alto valor literário. Os temas tratados por Camões ultrapassam o mero histórico, tornando-se universal.
5. V – V – V – V – F
Os poetas barrocos não eram sentimentalistas. Eram pessimistas e a
razão se sobrepunha à emoção
22. e
Após sair de Portugal, na praia de Restelo, e passar por vários lugares africanos, escapando das armadilhas de Baco, protegidos pela
Vênus, os navegantes chegam em Melinde, onde o rei africano pede
para Vasco da Gama narrar a história de Portugal.
6. Os cronistas ou viajantes, em sua maioria portugueses, relataram em
suas obras (os famosos tratados) a fauna, a flora, as riquezas naturais, os usos, costumes, tradições e língua dos indígenas da terra
recém-descoberta.
4. d
Os versos do padre José de Anchieta são pentassílabos ou heptassílabos, pertencentes à medida velha.
Açores
8. a
III. Cláudio Manuel da Costa é poeta do Arcadismo.
IV. A literatura de informação e os gêneros oratório e epistolar
não pertencem ao Barroco.
9.e
O trecho poético foi retirado da obra De Beata Virgine Dei Matre
Maria (“Santa Virgem Maria, Mãe de Deus”), em exaltação à Virgem
Maria, que o padre José de Anchieta escreveu nas areias da praia de
Iperoig, no litoral paulista.
Lisboa
ÍNDIA
Cabo Verde
Ceilão
(Taprobana)
Melinde
Mombaça
Quíloa
BRASIL
OCEANO
ATLÂNTICO
10.d
O Quinhentismo português (Classicismo, Renascimento ou Escola
Italiana) não influenciou o nosso Quinhentismo, que se caracterizou
por ser um período de informação (cronistas e/ou viajantes) e de
formação (jesuítas).
Calicute
Moçambique
Cabo das
Tormentas
Ilha dos
Amores
Madagascar
11. a
b (Tratado da terra e gente do Brasil, de padre Fernão Cardim); c
(Tratado da terra do Brasil e História da província de Santa Cruz, a
que vulgarmente chamamos Brasil, de Pero de Magalhães Gândavo); d (Cultura e opulência do Brasil por suas drogas e minas, de
João Antônio Andreoni, o Antonil); e (Diálogos sobre as grandezas
do Brasil, de Ambrósio Fernandes Brandão, o Brandônio).
OCEANO
INDÍCO
b) Na África:
• Canto I: Concílio dos deuses; acidentes provocados por Baco;
intervenção de Vênus; chegada a Mombaça.
• Canto II: traição do rei de Mombaça; profecia de Júpiter; em
Melinde, o rei pede a Vasco da Gama para contar a história de
Portugal.
• Canto III: começa o discurso de Vasco da Gama; história dos reis
de Portugal (episódio de “Inês de Castro”).
• Canto IV: continuação da história dos reis de Portugal; episódio
“O Velho do Restelo”.
• Canto V: partida de Portugal; episódio “O gigante Adamastor”;
chegada a Melinde.
De Melinde à Índia:
• Canto VI: partida de Melinde; segundo Concílio dos deuses; episódio “Os doze de Inglaterra”.
Na Índia:
• Canto VII: chegada a Calicute; descrição da Índia.
• Canto VIII: Baco põe indianos contra portugueses; Vasco da
Gama é preso e resgatado.
Na Ilha dos Amores:
• Canto IX: regresso; episódio “A Ilha dos Amores”.
• Canto X: banquete das ninfas; profecia sobre os feitos portugueses; demonstração da Máquina do Mundo; regresso a
Portugal.
12.V – F – V – F – F
13.a) Estão presentes aspectos da vaidade humana como o culto da
beleza e a moda, vistos no poema negativamente, porque conduzem à futilidade e à destruição. A esses aspectos negativos opõe-se
a consciência do eu lírico de que será conduzido a Deus por meio
do mesmo sentimento que tornou sua existência efêmera.
b) Os pares antitéticos que se assemelham aos utilizados pela literatura barroca estão presentes na construção do poema: vida/
morte, contentamento/desgosto, aparência/essência.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
7. b
Atividades extras
23.a) O texto aborda uma situação universal a partir de um conceito
fatalista sobre a existência humana, revelado no terceto final.
b) Nos dois quartetos, a pergunta retórica do eu lírico encaminha o
leitor para a resposta presente nos dois tercetos, fazendo-o aderir às suas ideias.
24. a)
14. “Fusionismo” é a tentativa de unir os valores teocêntricos (Deus, Espírito, Céu, Ideal) com os valores antropocêntricos (Homem, Corpo,
Terra, Real), isto é, a tentativa de unir a Fé à Razão. Por serem polos
antagônicos, o homem barroco entra em conflito.
15. d
O padre Antônio Vieira é o representante do Barroco luso-brasileiro,
portanto, século XVII.
16. e
Sonetos de contrição são os de arrependimentos, como os de Gregório de Matos e Bocage.
LL.05
1. d
O Quinhentismo estendeu-se até 1601, quando se inicia o Seiscentismo (Barroco), com a publicação de Prosopopeia, de Bento
Teixeira.
17.e
18.Os padres jesuítas, como os padres Manoel da Nóbrega, José de
Anchieta, Aspicuelta de Navarro e Fernão Cardim, catequizavam os
índios, tornando-os cristãos, e prestavam uma assistência moral e
religiosa aos colonos.
2.b
4
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10.c
Esses elementos contrastantes são exemplos de paradoxos, isto é, o
jogo de palavras ou ideias, criando um absurdo, uma contradição.
19. A empolgação dos cronistas diante da nova terra serviu de inspiração para que autores do Romantismo e Modernismo criassem o
nacionalismo (ufanista para o Romantismo e crítico para o Modernismo).
11. d
A simplicidade formal é característica do Arcadismo, uma reação ao
rebuscamento barroco.
20.V – F – V
A obra Diálogo sobre a conversão do gentio pertence ao padre Manoel da Nóbrega.
12. O tema é o carpe diem, isto é, aproveite o dia enquanto se é jovem
e a velhice não chega.
21.e
A estética barroca se caracteriza pelo conflito, ocasionado por uma
tentativa de fundir os valores da Idade Média (teocêntricos) com os
valores da Idade Moderna (antropocêntricos).
13.a
Esse é um poema da lavra satírica de Gregório de Matos e Guerra. Por seu inconformismo e pela crítica, dirigida principalmente
aos governantes e ao clero, o autor foi perseguido e enviado a
Angola, onde ficou exilado, para depois retornar ao Brasil com a
condição de não mais pôr os pés na Bahia, vivendo, então, em
Pernambuco.
Atividades extras
22. Soma = 11 (01 + 02 + 08)
Os tupiniquins interessaram-se, principalmente, pelas contas de rosário, brancas, pertencentes aos portugueses.
14. c
O contato direto com a natureza refere-se ao Arcadismo.
15.b
O jogo de ideias refere-se ao conceptismo e não ao cultismo, que é
o jogo de palavras.
24. a) Ambos os textos tratam dos costumes e das características indígenas, mas sob perspectivas opostas: o primeiro ressalta sua
inocência, o que Pero Vaz vê como fator positivo para a futura
catequização; o segundo retrata cenas de canibalismo, próprio
de algumas culturas indígenas.
b) Os textos mostram que o comportamento violento, cruel e sanguinário está presente na cultura branca e na indígena, que seus métodos são semelhantes quando o assunto é derrotar o inimigo.
c) As ações e reações dos seres humanos são semelhantes, independentemente de época, lugar ou cultura; a história tem mostrado que muito comumente a força física é usada para dominar
povos e culturas.
16. a
A aliteração consiste na repetição frequente de consoantes.
17. d
Padre Antônio Vieira não escreveu autos como o padre José de
Anchieta.
18.c
Nos dois sonetos satíricos, o poeta explora a falsa aparência (do fidalgo e do estudante).
LL.06
1. a
Padre Antônio Vieira notabilizou-se por uma retórica inconfundível,
tornando-se um dos intelectuais mais respeitados da língua portuguesa, além do mais importante orador sacro da literatura luso-brasileira.
19. d
Prosopopeia é uma obra bajulatória (laudatória), apresentando bom
conteúdo histórico, entretanto, de baixo valor literário.
CADERNO 1
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
23. a) Porque sua presença era indício de que muito em breve se alcançaria terra firme.
b) O título remete à terra encontrada no final da Páscoa.
20.e
2. e
O introdutor do Barroco brasileiro foi Bento Teixeira, autor de Prosopopeia.
21. e
Frei José de Santa Rita Durão, autor de Caramuru, pertence ao Arcadismo brasileiro.
3. c
Padre Antônio Vieira escreveu mais de duzentos sermões. Em muitos
deles, empregava seu profundo conhecimento bíblico para tecer duras críticas ao comportamento do homem.
Atividades extras
22. d
Neste soneto, Gregório de Matos explora a inconstância dos bens
mundanos por meio de um jogo de ideias e palavras, confirmando a
tendência paradoxal da poesia seiscentista.
4.a
5.O conectivo porque e o vocábulo causa possuem o traço semântico
comum da causalidade, da motivação; para que e fruto, o traço comum da finalidade.
23.a) O quadro 2 aproxima-se mais do texto 1, por suas características barrocas, como traços e formas retorcidas, olhar de agonia,
jogo de claro/escuro, luz/sombra.
b) A figura de linguagem que predomina é a anadiplose, que consiste na repetição de palavra(s) do fim de um verso, no princípio
do verso seguinte. Seu uso ressalta o conflito do eu lírico e a
agonia e a ansiedade em que ele se encontra, numa insistência
de mostrar-se arrependido.
c) A Luz, no texto 2, em oposição ao Sol, faz parte de uma das
antíteses por meio das quais se revela o conflito do eu lírico; no
quadro, ela faz parte do contraste claro/escuro, luz/sombra, técnica bastante característica do Barroco.
6.e
O conceptismo, estilo que marca a prosa sermonística do padre Antônio Vieira, caracteriza-se pelo jogo de ideias e pelo raciocínio tortuoso, supervalorizando o conteúdo em detrimento da forma.
7. e
Na poesia amorosa, Gregório de Matos exaltou a mulher tanto em
seus aspectos físicos quanto espirituais.
8. b
Manuel Botelho de Oliveira foi o primeiro brasileiro a publicar um
livro de poesias e frei Vicente do Salvador foi o primeiro brasileiro a
publicar um livro de prosa, História do Brasil.
24. a) O recurso argumentativo mais evidente é a metáfora, como se
pode observar em: “A primeira coisa que me desedifica, peixes,
de vós, é que vos comeis uns aos outros”. Além dele, estão presentes as perguntas retóricas e a exortação.
b) Essa passagem revela o que a cobiça dos homens pode fazer-lhes:
os que têm muito são poucos e massacram os que quase
nada têm; basta um que pode muito contra muitos que nada
podem.
9. a
O paradoxo consiste em usar palavras e/ou ideias, criando uma contradição.
5
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16. d
Alvarenga Peixoto pertence ao Arcadismo brasileiro.
LL.07
1.e
Escola gongórica é outro nome dado ao Barroco.
17. Arcadismo vem de Arcádia, região da Grécia Antiga, dominada pelo
deus Pã e habitada pelos pastores. Os poetas árcades julgavam-se
pastores, já que para eles o ideal de felicidade era viver em contato
com a natureza.
2. O carpe diem, ou seja, aproveite o dia enquanto se é jovem e a velhice não chega.
3. c
A poesia épica também foi explorada, como Caramuru, do frei
José de Santa Rita Durão; Vila Rica, do Cláudio Manuel da Costa
e O Uraguai, de José Basílio da Gama.
18. a
19. b
4. b
Anáfora se caracteriza pela repetição de uma palavra ou termo no
início dos versos.
20. a
O pseudônimo pastoril de Cláudio Manuel da Costa é “Glauceste
Satúrnio” e “Eulina” é uma de suas pastoras-amadas.
5. Qualidades financeiras (“Tenho o próprio casal, e nele assisto”);
físicas (“Eu vi o meu semblante numa fonte / Dos anos inda não
está cortado”) e intelectuais (“Nem canto letra, que não seja minha”).
21.d
6. Os oito primeiros versos de cada estrofe são decassílabos; os dois
últimos, hexassílabos:
De-pois-que-nos-fe-rir-a-mão-da-Mor(te),
Ou-se-já-nes-te-mon-te,ou- nou-tra-se(rra),
No-sso-cor-pos-te-rão-te-rão-a-sor(te)
De-con-su-mir-os-dois-a-mes-ma-te-(rra).
Na-cam-pa-ro-de-a-da-de-ci-pres-(tes),
Le-rão-es-tas-pa-la-vras-os-pas-to-(res):
“Quem-qui-ser-ser-fe-liz-nos-seus-a-mo(res),
“Si-gaos-e-xem-plos-que-nos-de-ram-es(tes).”
Gra-ças-Ma-rí-lia-be(la),
Gra-ças-à-mi-nhaEs-tre(la)!
Atividades extras
23. a) Vieira usa de antíteses, como amor e morte, união e separação.
Esse recurso é característico do Barroco cultista ou conceptista,
revelando a intensidade dramática do texto.
b) As referências bucólicas, como em “pastora” e “seara”, bem
como os pseudônimos dos amantes (Feliza e Sileu).
7. e
Ao retornar da Ásia, Bocage encontrou a sua noiva casada com seu
irmão.
LL.08
1.e
Cláudio Manuel da Costa, o mais platônico dos poetas árcades, ficou
conhecido como o “poeta das lágrimas tristes”.
24. a) No poema de Bocage, o eu lírico duvida de que o amor seja um
“bem”, um “suave abrigo”, corroborando a ideia de Vieira, de
que o amor possui efeito diverso do que lhe atribuem quando é
desmedido ou excessivo.
b) “Mas com dura experiência eu contradigo.”
8. c
2. c
A terceira parte é de autoria controversa, segundo alguns críticos.
9. c
O trecho que correspondente à alternativa foi retirado de uma lira
de Marília de Dirceu, do poeta árcade Tomás Antônio Gonzaga. Carpe diem ou “aproveite o dia” era um dos lemas latinos que serviram
de base para a construção dos poemas árcades.
3. d
O Arcadismo é a escola mineira, coincidindo com o ciclo da mineração.
10.a) O sujeito lírico é caracterizado de acordo com as convenções
bucólicas no segundo fragmento.
b) Estão presentes as convenções bucólicas, ou seja, a sugestão
campestre de um cenário de acordo com o locus amoenus: pastores e música sugerem um lugar ideal e prazeroso.
4. a
11.V – F – V – F
7.a) O carpe diem.
b) As tranças d’oiro transformando-se em prata; seus olhos deixarão de ser estrelas; murchará o rosto.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
22.a) “vale muito verde onde chove muito” e “uma terra tão verde”
b) Trata-se do verso “Deixa louvar da corte a vã grandeza”.
5.d
6.e
12.c
O Arcadismo, movimento literário do século XVIII, foi influenciado
pelo iluminismo, em que a razão e a ciência se sobrepuseram à fé e ao
sentimento.
8. b
O desertor das letras (crítica ao fraco ensino jesuítico na Universidade de Coimbra, em apoio à política pombalina); Caramuru
(poema épico, seguindo o estilo camoniano, sobre o naufrágio
de Diogo Álvares Correia no recôncavo baiano); Obras poéticas
(poemas líricos, com destaque para o platonismo amoroso de
“Glauceste Satúrnio”).
13. a
A segunda parte de Marília de Dirceu, de Tomás Antônio Gonzaga,
tem como cenário a masmorra, acusado de participar da Inconfidência mineira (também conhecida por Conjuração mineira).
14.a) No poema, a natureza representa um argumento de sedução do
eu lírico por meio da sugestão de que preservar a espécie é uma
lei da natureza à qual todo ser está ligado. Os elementos da
natureza exemplificam as leis naturais e às quais também a pastora deve se sujeitar.
b) São traços clássicos presentes no poema o formalismo: emprego
de estrofação, métrica e esquema de rimas fixos; e o emprego da
mitologia (Amor = Cupido ou Eros).
9. a
O Uraguai desvincula-se do estilo camoniano, já que o poeta usou os
decassílabos brancos e a estrofação irregular, além da divisão em V
cantos.
10. b
A obra satírica, Cartas chilenas, é atribuída a Tomás Antônio Gonzaga. Não há certeza na autoria, já que o autor usou o pseudônimo
“Critilo”. Os outros personagens e ambientes também são designados por falsos nomes, o que dificultou reconhecer a autoria.
15.a
6
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11. d
A proposição II é falsa, pois o cenário não é a cidade de Vila Rica, e
sim o campo (Arcádia).
LG.01
1. d
O texto de Rubem Alves faz uma reflexão sobre os usos da língua, sugerindo que certos usos formais podem, mesmo, impedir a comunicação
em determinados contextos (como diz o autor, “conversar com a gente
das Minas Gerais” usando a palavra “varrição” seria um problema).
12. c
Cláudio Manuel da Costa adotou o pseudônimo pastoril de “Glauceste Satúrnio”. “Eureste Fenício” era Alvarenga Peixoto.
2. e
Verbo “fazer” com sentido de existir é impessoal. Como consequência não há sujeito e o verbo, segundo a norma culta, deve permanecer no singular. (“faziam cinco dias” está errado)
3. d
Segundo o texto, a origem da palavra não determina sua funcionalidade para o dia a dia.
4. c
A alternativa está incorreta porque não é o Antonio Candido que faz
afirmações, mas o enunciador.
15. a) No texto de Tomás Antônio Gonzaga, a mulher é descrita a
partir de uma concepção idealizada. Para isso o poeta utiliza
uma linguagem e uma sintaxe tradicionais. O vocabulário é
simples, porém escolhido a partir de uma concepção semântica que valoriza a beleza e o estado divino sugerido pelo platonismo neoclássico. No texto de Manuel Bandeira, a mulher não
é idealizada, mas vista de maneira irônica e zombeteira. A linguagem é coloquial e marcada pela presença de um tom cômico. O último verso reveste-se intertextualmente do tom bíblico
do Genesis.
b) O primeiro texto é árcade, e o segundo, moderno.
5. b
O texto mostra que a escola deve ensinar a norma culta, mas precisa
perceber e respeitar as outras possíveis manifestações da língua.
6. e
A construção “precisa-se gentes” demonstra a simplicidade linguística desejada por Mário de Andrade.
7.a
“Graciosa” sugere delicadeza, leveza, não o exagero sugerido em
“macaco até demais”.
16. e
O erro se encontra no nome da índia. Lindoia é personagem de O
Uraguai, de José Basílio da Gama. Diogo Álvares Correia se casa
com Paraguaçu, levando-a para a França.
8. Haveria prejuízo na sonoridade explorada no final do último verso, já
que a crase entre o “aia” final de “atrapaia” e o “a” inicial de “ai, ai”
não ocorreria.
17. a) Trata-se do carpe diem, isto é, o aproveitamento do tempo presente.
b) Gonzaga valoriza o presente visto como um processo relativamente longo, ou seja, uma etapa da vida, ao passo que Ricardo
Reis o faz considerando apenas o instante, o átimo, a precisa
fração do momento.
9. a) O autor do texto, ao usar a expressão “Escolinha do professor Raul”, associa um programa popular de auditório (Programa Raul Gil) a dois programas humorísticos, também
muito populares (Escolinha do professor Raimundo e Escolinha
do barulho), com a evidente intenção de associar a participação risível dos convidados do primeiro ao desempenho
dos “alunos” dos outros dois.
b) De acordo com o texto, o apresentador cometeu mais de uma
gafe, informação implícita em “Essa não foi a primeira vez [episódio envolvendo a palavra ‘xale’] que o apresentador e seus convidados derrapam na ortografia”. Como não se sabe se ele validou a resposta “xampu”, infere-se que a outra gafe se relaciona
ao enunciado “Quadro não vale”.
c) Na frase “Essa não foi a primeira vez que o apresentador e seus
convidados derrapam na ortografia”, a correlação foi-derrapam
poderia ser mais adequadamente substituída por foi-derraparam ou por é-derrapam.
18. c
O Uraguai, poema épico de Basílio da Gama, tem como tema
central o conflito entre os índios, manipulados pelos jesuítas, e
as tropas luso-espanholas, na região dos Sete Povos das Missões, fronteira com o Uruguai. Sepé, Cacambo, Lindoia, Caitutu,
Tanajura, padre Balda, Baldeta e general Gomes Freire de Andrade são os personagens da obra. Esse poema épico, já dissociado do estilo camoniano, apresenta estrofes irregulares e versos decassílabos brancos.
19. b
Na guerra entre índios e luso-espanhóis, os primeiros são derrotados e os jesuítas expulsos da região. A obra exalta a política
pombalina.
CADERNO 1
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
13. Pertence à segunda parte, em que o poeta, preso na Ilha das
Cobras, mostra-se melancólico, pessimista e saudosista, temas
recorrentes ao Romantismo, por isso, torna-se um poeta pré-romântico.
14. a
Cláudio Manuel da Costa, “o poeta das lágrimas tristes”, usou, não
só a pedra, mas penhascos, rochas, pedregulhos como símbolos da
insensibilidade das pessoas: frias e duras como pedras.
10. a
“Falar e ser ouvido” é uma maneira de dizer que a intenção do blog
era permitir, possibilitar a comunicação.
20. a
As pastoras-amadas de Tomás Antônio Gonzaga, José Basílio da
Gama, Caldas Barbosa são, respectivamente, “Marília”, “Marfisa”;
“Nise”.
11. Pedro refere-se a si mesmo sempre em terceira pessoa. As motivações sociais para que isso ocorra estão ligadas ao fato de Pedro ser
escravo e pertencer a uma classe inferior à de seus senhores. Por isso,
Pedro não se reconhece como ser que fala, mas sobre o qual se fala,
e mostra distanciamento, não identidade, não individualidade, não
autonomia, e, por isso, usa a terceira pessoa. Ele não se assume como
um “eu”, mas como aquele que é chamado por seus senhores.
21.c
22.e
Atividades extras
23.O Uraguai é um poema épico constituído por versos decassílabos,
de linguagem simples, sem rimas. Com exceção dos versos decassílabos, não há culto à forma. Está presente como característica árcade o locus amoenus: “Na relva branda…”
12. c
Há um equívoco na afirmação II, pois as descrições linguísticas não
devem se limitar pelo alcance do texto produzido, além disso é possível, para a população, ter acesso à literatura de ficção.
24. Quando Caitutu vê Lindoia, ela está deitada, envolta por uma serpente. Caitutu acerta-a com uma flecha, matando-a, mas a serpente
já havia picado Lindoia.
13. b
O primeiro trecho anuncia a morte de palavras, classificadas
como arcaísmos, enquanto o segundo defende a tese de que,
7
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4. d
A palavra “outra” não rima com “labuta”, “escuta” ou “bruta”,
como se poderia esperar.
mesmo não se manifestando na atualidade, os verbetes não
morrem, ficam congelados, ou seja, discordam.
14. c
A linguagem da música denuncia a simplicidade do eu lírico (observe
que não há qualquer descrição, mas é possível deduzir, pela linguagem empregada, como é o eu lírico), como um representante do
povo, da identidade nacional.
5. b
“Calada a boca” reforça a ideia de “cale-se” para o registro escrito
“cálice”.
6. a
O uso do conectivo “como” deixa explícita a comparação.
15. b
Há problemas em:
a) “a nível de”
c) “de menor”
d) “a cores”
e) “a domicílio”
7. a
Em b, há metonímia; em c, eufemismo; em d, ironia e, em e, hipérbole.
8. e
Observe que, após os dois-pontos, há três informações encadeadas,
e as duas primeiras seguem um padrão (a mesma quantidade de
palavras ordenadas seguindo uma mesma disposição), mas a última,
não.
16. a) No texto, o pronome “você” não se refere a alguém específico,
isto é, trata-se de referente genérico — tanto ela (professora)
quanto outros (professores). O pronome é próprio de uma variedade “informal”.
b) Sim. Na fala da professora, fica pressuposto que o que uma empregada fala não merece ou é digno de atenção.
9. e
11. d
Não há qualquer repetição na fala de Ed Sortudo.
18. d
O autor sugere que os poetas e o povo têm mais liberdade para usar
a língua, podem ousar (o gramático não!), mas disso não se pode
deduzir que apenas os poetas sejam os provocadores das grandes
mudanças na língua.
12. a
Observar o enunciado:
“falta de um dos termos” é elipse, e “posição destes termos na oração” é inversão.
19. d
A expressão “Teve gente”, segundo a gramática tradicional, deveria
ser substituída por “houve gente que chiasse”.
13. e
“Hércules” indica o herói, belo, forte, admirável; já “Quasímodo” sugere o feio, fraco, sem postura, rejeitável.
20. c
O texto destaca a necessidade de a linguística buscar meios para
firmar-se como ciência e, assim, ser respeitada como tal; o oposto
do que diz a alternativa c.
14. a
Em a, não ocorre exagero, mas sim oposição de ideias.
15. a
O texto “Silêncios” trabalha palavras e evoca imagens com o intuito de construir, sugerir emoções, sentimentos; ao ler o texto,
pode-se experimentar a fúria ou a cólera que a linguagem pode
materializar.
21. c
O texto mostra que a linguística tem conquistado respeito científico,
informação que ocorre somente na alternativa c.
22. e
Linguística científica prevê observação e reconhecimento de características em diferentes manifestações da língua, jamais imposições
conceituais.
16. a) Neste capítulo, o narrador compara sua imaginação às éguas
iberas. A metáfora empregada pelo narrador indica que sua imaginação corre livre e solta. É também fértil e ambiciosa, porque
diante da “menor brisa lhe dava um potro, que saía logo cavalo
de Alexandre”. Desse modo, a metáfora utilizada sugere que a
natureza imaginativa do narrador permite que supostos indícios
se transformem rapidamente em verdades.
b) A metáfora da égua ibera remete à natureza fantasiosa do
narrador, Bento Santiago, que, no capítulo citado, recorre à
imaginação para escapar da carreira eclesiástica. Como justificativa para a falta de vocação religiosa, imagina confessar
à mãe, a devota d. Glória, seu relacionamento amoroso às
escondidas com Capitu. No romance, a imaginação fecunda
de Bento Santiago justifica a hipótese de adultério, fazendo
crescer o ciúme, que sustenta a acusação e condenação de
Capitu sem provas concretas.
Atividades extras
23. c
O compositor brinca com as palavras, mostrando quão arbitrária é a
língua (os significados das palavras são eleitos e combinados pelos
usuários).
24. V – F – V – F
LG.02
1. a
Ao sugerir que o “defeito” surgirá como “qualidade”, miss Jane constrói um paradoxo, faz uso de ideias opostas incompatíveis (ou é uma
coisa ou outra).
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
10. d
Observar a aliteração (repetição de sons consonantais) de /v/, /f/, /s/,
assim como as construções repetidas (“o vento varria”).
17. c
Em a, o autor repensa o “erro”; em b, pondera sobre quem “atenta”
contra a língua da pátria; por fim, em d, destaca o erro gramatical
“vende-se à praso”.
17. a) O paradoxo está na dor do cão, que morre envenenado, e no
riso, no momento da morte.
b) Os passantes, curiosos, paravam para “apreciar”, em silêncio, a
agonia do cão, como se sentissem prazer ao vê-lo sofrer.
c) O poema trata da reação paradoxal por parte dos passantes, que não sentem a dor do cão e apenas a observam, e
por parte do próprio animal, que, agonizando, ri, pois logo
se verá livre das dores que outros terão de sentir. O título
revela tudo isso: prazer diante da dor alheia, sentindo-se
imune a ela.
2. c
Na alternativa c, o autor sugere que Carmela era um “bago de uva
marengo”, ou seja, faz uma metáfora.
3. a) “Estrada assassina”
b) O adjetivo “assassina” transfere um traço humano a algo que não
é humano. A estrada pode ser assassina — trata-se de uma figura
de linguagem chamada de prosopopeia ou personificação.
8
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18. O paradoxo está no fato de que o contato com a escassez de
bens de consumo implica a satisfação de ter esses bens que
ativa ainda mais a necessidade e o prazer de ser um consumidor
eficiente. O que soa ainda mais paradoxal é o fato de os turistas
afirmarem que, após essa experiência, passam a dar valor ao
que realmente importa.
9. e
A afirmação II está errada, pois oxítonas recebem acento quando terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), ou seja, “tu” não deve ser acentuada; e
em III, os símbolos sugerem a indignação ou revolta da personagem
e não reforçam a ideia da demora.
20. d
“nata do concorrido mercado” é uma ocorrência de metáfora, e “11
em cada 10 publicitários” é um exagero, uma hipérbole.
10. a) O item 1 contém sinônimos (definição semântica), e o item 2
apresenta uma característica fonológica associada a uma regra
de acentuação gráfica.
b) O texto dirige-se ao público em geral, embora a mensagem esteja mais relacionada ao universo de professores e alunos.
c) O texto sustenta-se na imagem de que o professor, sobretudo o
de português, é um reprodutor institucional de regras e na imagem de que ele se aproveita de todas as situações para sempre
ensinar algo.
21. d
A intertextualidade é exemplificada nos textos II e III, os quais se
referem a dois conhecidos textos de Drummond.
11. e
Basta analisar as palavras segundo as regras de acentuação gráfica
e de ortografia.
Atividades extras
22. a) A expressão “gentios do sertão” refere-se àquelas pessoas
que não conhecem a fé ou não foram catequizadas, aos “pagãos”; também, pode-se entender que se refere aos que vivem distantes das comunidades que eram influenciadas pela
Igreja.
b) Empregou-se a palavra “crucificado” para designar o momento
em que o pajé morre. Essa expressão se associa a “cruz” (símbolo cristão) e sugere que o pajé tenha sido forçosamente “cristianizado”, razão pela qual diz “Tupã mentiu!”.
12. d
As palavras são “álcool” e “sábado”, que ocorrem no texto IV.
13. a) A palavra aparece acentuada no texto para que o leitor saiba
como ela foi pronunciada por uma das personagens, que tomou
a sílaba “ra” por tônica.
b) “Báratro” é uma palavra proparoxítona, portanto a antepenúltima sílaba é tônica e acentuada. A pronúncia deveria corresponder a essas características.
14. b
O acordo ortográfico prevê que ditongos abertos que ocorrem na última sílaba devem receber acento gráfico, como em constrói; mas,
quando ocorrem na penúltima sílaba, não há acento, como em ideia.
23. d
Empregar a marca para falar de um produto (substituição) é uma
ocorrência de metonímia.
24. c
O texto III, começando com um adjunto adverbial, cria a expectativa
de uma oração com a qual irá compor uma ideia, mas o que ocorre
é a ruptura da estrutura sintática, marcada pelos dois-pontos que
anunciam uma nova oração.
15. a
Ao retirar a consoante final das palavras, têm-se oxítonas terminadas em a(s), e(s), o(s), que devem ser acentuadas.
16. d
Não há oxítona terminada em “-es”.
LG.03
1. d
enquanto = 8 letras / 6 fonemas
queimar = 7 letras / 6 fonemas
folhas = 6 letras / 5 fonemas
hábil = 5 letras / 4 fonemas
grossa = 6 letras / 5 fonemas
CADERNO 1
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
19. c
“Desembarcou”, se entendido literalmente, significa descer de um
barco, mas o uso fez com que o significado se tornasse mais abrangente, trata-se de uma catacrese.
17. a
A melhor maneira de estudar ortografia é usar o dicionário. Os erros
estão em:
b) descarrilhar
c) frustado – destrinchar – salchicha
d) exarcebar – metiolate
e) aterrisagem – cabeçário
2. e
Na alternativa e, “ss”, “on”e “nh” são dígrafos.
18. a
3. Soma = 97 (01 + 32 + 64)
Observar quando a vogal “u” é pronunciada e quando não é.
19. b
20. a
4. Soma = 28 (04 + 08 + 16)
21. a
Observar que as formas que concordam no singular devem receber
acento agudo, e as que concordam no plural, acento circunflexo,
sendo que, quando ocorrem vogais dobradas, não se usa mais o
acento gráfico.
5. d
“Aqueles” exige o plural do verbo ter em “têm” e “detêm”.
6. b
A palavra “quê”, quando ocorre em final de oração, deve ser acentuada.
Atividades extras
22. São: fêmur e aljôfar (paroxítonas terminadas em -r recebem acento
gráfico).
7. e
“Economia” não deve ser acentuada, pois é uma paroxítona terminada em a; “fragrância” recebe acento por ser paroxítona terminada
em ditongo; em “raízes”, a segunda vogal tônica do hiato recebe
acento e, por fim, “perspectiva” não deve ser acentuada, pois é uma
paroxítona terminada em a.
23. a)
b)
c)
d)
Acréscimo de fonema: metade w ametade
Supressão de fonema: acredita w credita; rastro w rasto
Deslocamento de fonema: precisão w percisão
Deslocamento de acento tônico: haverá w havéra; pântanos w
w pantanos
e) Transformação de fonema oral em nasal: assim w ansim
f) Transformação de fonema vocálico oral em outro fonema vocálico oral: alemão w alamão; sedutor w sudutor
8. b
Basta analisar as palavras segundo as regras de acentuação gráfica,
por exemplo, “Virgília” é proparoxítona, por isso deve ser acentuada,
mas a palavra “modelo” não recebe acento gráfico.
9
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Atividades extras
22. e
I – explicação (porque)
II – pergunta indireta (por que)
III – diante de ponto (por quê?)
IV – pergunta (Por que)
g) Transformação de fonema consonantal em outro fonema consonantal: brava w braba
24. a) A troca do fonema acarretou mudança de significado na frase, já
que “zil”, na linguagem coloquial, expressa uma hipérbole, muito
mais expressiva do que o numeral “mil”.
b) Na primeira estrofe, embora “confirmar” não rime com “católica”, a semelhança sonora ocorre na pronúncia das palavras
quando cantadas; “tiranos” rima com “anos”, presente na segunda estrofe, cujos dois primeiros versos possuem semelhança
sonora como na estrofe anterior. Além disso, “católica” e “retórica” apresentam sonoridade semelhante.
LG.04
1. c
Basta verificar a grafia correta das palavras em um dicionário.
24. A identificação das palavras incorretas torna-se mais difícil pela introdução de uma sílaba a mais para cada outra que houver na palavra, confundindo a leitura, já que a presença maciça da sílaba “pê”
requer um esforço maior de atenção por parte do leitor. Além disso,
se as regras de ortografia não estiverem bem assimiladas, os erros
ortográficos tornam-se bem menos evidentes.
2. d
espiar (estender)
expirar (respirar), estender, extensão.
LG.05
1. d
-va é desinência que indica pretérito imperfeito do indicativo.
3. a)
b)
c)
d)
e)
f)
2. a)
b)
c)
d)
e)
f)
g)
h)
possui
sequer
habitue
privilégio
empecilho
destilar
4. c
Apenas catorze e quatorze são variantes.
etimo
crisá
enter
xeró
gimnos
gine
hemi
hemató
3. c
des e in significam “não”.
5. b
Há erro em:
a) acensão
c) viez
d) esvaziar – páteos – dêem
e) superhomem – vêm
4. c
Em “materialismo”, -ismo indica adepto, aderente, seguidor, partidário.
5. e
bis significa “dois”, segundo o dicionário Houaiss, “biscoito” vem de
bis- “duas vezes” + coctus = “cozido” e “bisavô”, bis- + avô.
6. a
7. e
6. a
Em II, -ir é vogal temática e sufixo formador de verbo e, em III, és é
verbo flexionado.
8. c
7. Em II, ir não é desinência; em III, és não indica plural, mas sim a segunda pessoa do singular.
9. d
10. c
8. V – F – V – V – V
Em II, há diferença entre “o” rádio e “a” rádio.
11. d
12. b
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
23. expresção = expressão; informassão = informação; discusão = discussão; compreenssível = compreensível
9. b
Os alunos deduzem o sentido da palavra pelo som (filan + tropo).
13. c
10. a)
b)
c)
d)
e)
f)
g)
h)
14. c
15. d
Observar a conjugação do verbo provir (provierem).
16. c
“Insipiente” significa ignorante, sentido incompatível com o contexto
apresentado na alternativa.
arca
céfalo
mano
maquia
grama
gonal
doxo
mancia
18. a
“flagrante” significa visto ou registrado no momento da realização e
“iminente” significa próximo, imediato.
11. a) O elemento morfológico comum quanto ao processo de formação de palavras presente nos vocábulos “desagradável, desarranjo, desengonço” é o prefixo des.
b) O significado do prefixo des, que é o de negação, relaciona-se à
caracterização física do narrador do texto, que é marcada pelo
contrário da harmonia e da beleza.
19. F – F – F – V – F – F
12. 6 – 8 – 3 – 1 – 2 – 4 – 5 – 7
20. d
13. a
21. c
14. b
17. c
10
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15. e
“ambi” e “anfi” são prefixos que indicam ambos os lados.
16. c
“desacredito” tem como radical “cred-”, que também ocorre em “credencial” (dar crédito a alguém).
17. a
Ao ler o texto, percebe-se que o eu lírico é ousado, mas reconhece
as limitações.
18. d
“Epa!”, “gente” são marcas de coloquialismo, que deixam o texto
mais informal.
de ser incrível. Já a construção “(era) fábula?” identifica o escritor
com sua própria obra. Forma-se assim uma imagem do poeta como
tão extraordinário, que supera o incrível (“fabuloso”) e se confunde
com o mito (“fábula”).
LG.06
1. Soma = 20 (04 + 16)
2. e
É possível identificar o sentido de “adulto” e de “cêntrica” (centro).
3. b
“estereótipo” é formado por composição.
4. O uso de “sabidórios” tem efeito pejorativo, depreciativo.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
20. A relação destaca o nível de perfeição do produto vendido e rompe
com a expectativa do leitor, já que se espera um outro vocábulo
após “aperfeiçoamento”.
5. Poderiam ser usados sabichões, sabidões.
6. b
Expropiar, entortar, amanhecer, desalmado e ensurdecer são palavras formadas por parassíntese (prefixo e sufixo são conectados simultaneamente ao radical).
21. Temos primeiramente uma derivação por parassíntese (de perfeição
para aperfeiçoar), acréscimo simultâneo de prefixo (a, tornar-se) e
sufixo (ar, sufixo formador de verbos). Depois há a derivação sufixal
(de aperfeiçoar para aperfeiçoamento), com acréscimo de sufixo
(“mento”, o ato de).
7. Se a fala fosse lida fora do contexto, deveria ser entendida como os
homens são mentirosos. A palavra é homemente, ou seja, “à moda
dos homens”, “do jeito dos homens”.
Atividades extras
22. Alevantarão e fugirão, que indicam, no texto, tempo passado, e não
futuro, atualmente grafados alevantaram e fugiram.
9. e
As palavras gatinho, cabeçudo e debate foram formadas, respectivamente, pelos processos de derivação sufixal, derivação sufixal e derivação regressiva.
23. “Chamado”, presente no título do poema, encontra-se também em “um
estranho chamado João”, e em “[acudindo] a chamado geral”. Percebemos, no título, um trabalho de síntese dos dois sentidos de “chamado”
presentes nessas duas estrofes do poema.
Na passagem “um estranho chamado João”, “chamado” significa “denominado”. Não se cobrará, mas cabe explicitar que se trata de um
particípio, com função adjetiva, que atribui ao “(homem) estranho” a
qualidade de ser denominado como “João”. Deve-se notar nesse
trecho que João é um nome próprio muito comum, muito usual, que
se presta a exemplificações do tipo “um João qualquer”. Por isso,
tratar “João” como um termo que designa, nomeia, qualifica o homem ressalta a singularidade desse específico João (Guimarães Rosa).
Na passagem “[acudindo] a chamado geral”, “chamado” significa “evocação”, “convocação”, “pedido”. Igualmente não se cobrará, mas é
importante notar que se trata de um substantivo, ou melhor, do mesmo particípio, substantivado na língua portuguesa.
No título, “chamado” pode ser entendido na síntese dos sentidos anteriormente descritos: pode-se ler, nesse enunciado, ora “um (homem)
chamado João”, isto é, um homem denominado como João; ora, ainda,
“uma evocação”, caracterizada como típica de João. Nesta leitura, João
é quem caracteriza o chamado, sendo assim, João passa a ser uma
qualidade, em razão da força de sua obra. Sobretudo a um leitor familiarizado com o estilo de Guimarães Rosa, é lícito desenvolver mais profundamente este sentido: em última análise, a formulação permite-nos
dizer que João é o próprio chamado.
24. Em termos morfológicos, no primeiro verso, “fábula”, acrescido do
sufixo -ista, gera “fabulista” (“alguém que escreve fábulas”); no segundo verso, acrescido de -oso, gera “fabuloso” (“imaginoso”, “cheio
de fábula”, ou seja, “que tem a qualidade de ser incrível”, “extraordinário”). O jogo com a formação morfológica das palavras contribui
para a construção da imagem de Guimarães Rosa no poema, visto
que sugere uma imitação do estilo do poeta homenageado.
Em termos sintáticos, as três palavras acabam por atribuir uma
qualidade ao sujeito, visto que funcionam como seu predicativo.
Nos versos 2 e 3 da primeira estrofe, essa função sintática —
predicativo do sujeito — se reconhece pela percepção da elipse
do verbo “era”, presente no primeiro verso.
Desse modo, o sentido de “fabulista” designa o profissional, destacando a atividade de escritor, ao passo que o de “fabuloso” remete,
de modo mais geral, a uma característica pessoal desse escritor, a
8. Que mentir é próprio, típico, natural dos homens.
10. a) Além do valor propriamente diminutivo, os adjetivos (diminutas,
não comprida) e os substantivos (Brejeirinha, coisicas, carinha,
perfilzinho, narizinho) agregam valores afetivos que ratificam a
ligação emocional do narrador com a personagem.
b) Andorinhava é uma forma verbal no pretérito imperfeito do indicativo do verbo andorinhar, formado por derivação sufixal, que
confere a noção de agitação de um ser saltitante e inquieto, característica de Brejeirinha.
CADERNO 1
19. b
O termo metabolismo é empregado no seu sentido neutro. É um
termo técnico.
11. a
“inho” em fininho altera um adjetivo e indica que o assobio era muito
fino.
12. a
Ao acrescentar o sufixo em internet, tem-se interneteniza, um vocábulo novo.
13. d
Em seleção não há ideia de aumentativo, por isso não é possível
aceitar a afirmação apresentada na alternativa d.
14. c
Ao ler o texto, percebe-se que o autor mostra os problemas enfrentados pelos que têm capacidade limitada de comunicação.
15. e
olig- indica “poucos”.
16. d
cardisplicente resulta da composição entre “cardio” e “displicente”.
17. b
Ocorre substantivação da forma verbal “arranjei-me”.
18. a) A forma verbal lularam significa “passaram para o partido de
Lula”, ou seja, apoiaram Lula.
b) Neologismo. O recurso usado para se criar esse neologismo é
conhecido pelo nome de derivação sufixal: Lula + ar = lular.
19. d
11
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20. jazinho = derivação sufixal, a partir do advérbio já;
aquijá = composição por justaposição (advérbios aqui + já);
tuoje = composição por aglutinação (pronome reto tu + advérbio
hoje);
aquijá = composição por justaposição (advérbios aqui + já).
12. e
O narrador anuncia com a preferência por “defunto autor” que não
tem experiência com a produção de texto, o que é pertinente ao
contexto da obra.
13.c
Fabiano, por exemplo, enfrenta dificuldades para se comunicar, portanto, o vocabulário sofisticado presente na obra são escolhas do narrador.
21. b
O termo daquele é determinante do verbo e equivale a um artigo o,
provocando a nominalização do verbo.
14. a)
b)
Atividades extras
22. e
Ocorre prefixo com valor negativo (não) em “irreal” e “inapto”.
23. a) Pode-se entender a expressão “dicionária” como referindo-se ao
estado da palavra quando ela ainda não se faz presente na linguagem corrente, quando então pode ressignificar-se em contato com outras. Já “enfrasem” remete à noção de interligação,
inter-relação, que é o que ocorre com os poços.
b) A palavra “dicionário” é, comumente, substantivo; “dicionária”
está sendo usada como adjetivo, concordando em gênero e número com o substantivo “situação”; “enfrasem”: a partir de um
substantivo, “frase”, criou-se um verbo, “enfrasar”, pelo acréscimo do prefixo “en-” e do sufixo “-ar”.
substantivo – adjetivo – substantivo – adjetivo – adjetivo
O melhor do Brasil é o brasileiro. (substantivo)
O melhor do Brasil é o povo brasileiro. (adjetivo)
Ou outras respostas afins.
15. F – F – F – F
Exercício de interpretação do gráfico.
17. No primeiro parágrafo do texto, o vocábulo “homem” é empregado
com o significado de indivíduo do sexo masculino, enquanto, no último parágrafo, o significado do vocábulo perde o enquadramento
de gênero/sexo e passa a remeter a pessoa, ser humano.
24. O vocábulo ex-cineclubista resulta da aplicação de quatro processos de formação de palavras: redução/abreviação vocabular
(cine q cinema), composição (cine + clube), derivação sufixal
(cineclube + ista) e derivação prefixal (ex + cineclubista).
18. a
Com a simples leitura do texto, é possível verificar as palavras que os
pronomes retomam.
LG.07
1. a
De acordo com o contexto, tem-se primeiro como numeral ordinal,
quem como pronome interrogativo, pobre como adjetivo, sob como
preposição e mau como adjetivo.
19. e
Os pronomes demonstrativos da propaganda anunciam informações, por isso o ideal seria o pronome “isto”. Vale observar que há
uma intenção no uso equivocado, enfatizar a velocidade da internet
oferecida na propaganda.
2. a
Em II, o artigo uns causaria indefinição, no caso são peritos específicos. Em III, o artigo definido atua na retomada de informações já
apresentadas no texto, o que o artigo indefinido não faria.
20. e
A leitura dos trechos mostra que a palavra “vulgar” significa comum, trivial; o contrário do sentido previsto por muitos (“diferente”).
3. c
Pelo contexto, percebe-se que o narrador tem interesse em destacar
as reações da personagem.
21. e
Há erro em II, pois “sua sombra” equivale a “sombra de João”.
4. d
“negra” indica cor, uma referência visual.
Atividades extras
22a) Na letra de Chico Buarque, o eu lírico feminino refere-se ao companheiro com o pronome de tratamento você — que se repete
ao longo do texto. No final, aparece o pronome sua, usado corretamente para esse pronome de tratamento.
b) É comum a troca dos pronomes o/a pelo pronome lhe, especialmente quando se refere a formas de tratamento como você; não
é comum, porém, em relação aos pronomes pessoais ele/ela.
Isso talvez explique a troca atual pelos editores. Além disso, o
uso de você não especifica se se refere a homem ou a mulher,
razão pela qual a canção pode ser interpretada por uma voz
masculina ou feminina. Na letra original, a voz é, evidentemente,
masculina, e causaria estranheza ser interpretada por uma voz
feminina.
5. c
Em a, “ele” não é obrigatório; em b, “trás” não permite o uso de artigo;
em d, “traseira”, como substantivo, exigiria artigo; por fim, em e, “mas”
indica oposição de ideias, o que não ocorre na estrutura sob análise.
6. e
Apenas I está incorreta, pois “vão meter” anuncia uma ação futura,
uma previsão da personagem.
7. e
“Sentimento vago” e “vago sentimento” têm o mesmo sentido. Observar que nas outras alternativas há alteração de significado.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
16. e
“ele” é pronome pessoal do caso reto, “você” é pronome de tratamento e “alguém” é pronome indefinido.
23. a) Esbarrou na palavra “báratro” e pronunciou “barátro”, perguntando “o que é?”. Eu corrigi sua pronúncia, mas não soube explicar o sentido exato: é alguma coisa como oceano ou labirinto…
b) A primeira pessoa do plural é usada porque o narrador e seu
companheiro estão fazendo, juntos, as mesmas ações a que se
refere o primeiro.
8. Trata-se de uma locução adjetiva, com sentido de posse, e se refere
ao termo antecedente “Gil Gomes”.
9. a
A repetição da palavra “coração” sem artigo permite uma generalização, ou seja, a reflexão é válida para todos os corações.
LG.08
1. a
“mal” indica ideia de tempo, que também ocorre em “logo que”.
10. e
“gradil” é substantivo, “enferrujar” ocorre por derivação parassintética e “outra” é advérbio resultante de composição.
2. a
Observe que a mudança de posição do advérbio “só” altera o significado da sentença.
11. d
“dos alunos” pode ser substituído por “estudantil”.
12
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3. b
O advérbio “infelizmente” altera o sentido da estrutura toda.
17. b
“atualmente” indica tempo.
4. e
“bem” é advérbio que altera “à vontade”, que também é advérbio.
18. e
“para” equivale a conjunção “para que” e indica finalidade.
5. c
“ainda que” indica concessão, poderia ser substituída por “embora”.
19. c
As afirmações são absurdas, apenas a contração entre “em” + “a”
(“na”) está correta.
7. e
“assim” apenas reforça a ideia (observe que seria possível retirar a
palavra “assim”).
8. a) A palavra mal na primeira frase é advérbio e, na segunda,
substantivo.
b) Na primeira passagem, a palavra só equivale a sozinho e é um
adjetivo. Na segunda frase é advérbio.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
9. a) A preposição para indica ideia de direção, enquanto a preposição de indica posse.
b) Vasto w adjetivo
10. e
Ao ler o trecho, percebe-se que as preposições indicam posse, causa, assunto, lugar e finalidade.
11. d
Ocorre posse somente em “águas de outras nascentes” (a nascente
possui a água).
12. c
Na oração apresentada, “como” equivale a “conforme” (conformidade, citação); a mesma ideia ocorre em “como haviam combinado”.
13. O verso é o seguinte: “para a larga expansão do desejado surto”.
Nesse verso, o conectivo “para” extrapola o sentido de finalidade ou movimento e alcança efeito de relação ou comparação ou
proporcionalidade (o infinito é curto em relação / em comparação /
em proporção à larga expansão do desejado surto).
14. a
“já que” indica causa.
15. c
Observe que a preposição “a” poderia ser substituída pela preposição “para” (cedem lugar para as construções).
16. a – 3; b – 1; c – 4; d – 1; e – 5; f – 4; g – 2
20. a
“ainda” indica soma, algo a mais, ou seja, enfatiza a graça da cantora, como afirma a alternativa a.
21. Em a, mas foi empregado em sentido retórico, o que contraria seu
valor primário de oposição/contradição de ideias (aceitam-se também respostas tais como: o operador mas foi empregado para destacar, realçar, evidenciar, enfatizar, intensificar um questionamento
ou uma pergunta; ou, ainda: o mas foi empregado sem necessidade
e com sentido enfático).
Diferentemente do que se verifica em a, em b mas assume seu valor
mais comum, estabelecendo relação de oposição com o contexto
precedente.
Em c, o conector E também assume valor retórico, assemelhando-se
com o mas, em a. Nesse caso, E não funciona como elemento tradicionalmente responsável pela adição de ideias/argumentos às partes do texto, mas serve como desencadeador de uma pergunta a ser
respondida ao longo do texto.
Em d, o conector E assume seu valor primário, ou seja, estabelece
relação aditiva com o contexto precedente.
22. c
“com mais facilidade” equivale a “facilmente”, ou seja, indica modo.
Atividades extras
23. A preposição “em”, no caso, indica lugar (na rua); “de” indica
posse (de rua). Assim a troca faz com que os meninos não sejam
qualificados como “de rua”, mas sim estejam localizados “na
rua”, diminuindo o sentido pejorativo presente no texto.
CADERNO 1
6. d
“como”, no contexto, estabelece uma comparação.
24. a) Na primeira ocorrência, “atrás” é um marcador temporal, com
sentido de “antes” (em relação ao momento da fala); na segunda,
é um marcador espacial, com sentido de “outro lado”; “atrás de”,
na última ocorrência, assume ambos os sentidos anteriores e,
numa interpretação possível, significa “à procura de”, “em
busca de”.
b) Na primeira frase, a narradora está “à procura de” explicações que a façam compreender o passado, uma época não
vivida; na segunda frase, “atrás” indica marcação espacial,
sugerindo um lugar que está do lado oposto àquele em que
se encontra a narradora.
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