Lista de Exercı́cios de Inferência Estatı́stica Joel Maurı́cio Corrêa da Rosa Estatı́stica XI - 2009 Obs: A resolução da lista foi feita com auxı́lio do pacote R que pode ser carregado a partir do site www.r-project.org. Para a solução foi adotada a convença abaixo : Tamanho de amostra (n) Média Populacional µ (m) Variância Populacional σ 2 (sigma2) Desvio Padrão Populacional σ (sigma) Média Amostral X̄ (xbarra) Variância Amostral S 2 (S2) Desvio padrão Amostral S = p (S 2 ) (S) Quantil da distribuição normal z (z) Quantil da distribuição t de Student t (tst) Quantil da distribuição Qui-quadrado χ2 (q.sup e q.inf) Erro Padrão √σ n (ep) Margem de Erro (me) 1. Os prazos de substituição para CD players tem distribuição normal com média de 7,1 anos e desvio-padrão de 1,4 anos. Determine a probabilidade de 45 CD players selecionados aleatoriamente terem prazo médio de substituição superior a 7,0 anos. > > > > > > # media m<-7.1 # erro padrao ep<-1.4/sqrt(45) # probabilidade 1-pnorm(7,m,ep) 1 [1] 0.6840867 2. . Uma analise dos números de horas por semana que os calouros universitários dedicam ao estudo acusam média de 7,06 horas e desvio-padrão de 5,32 horas. Selecionados aleatoriamente 55 calouros, determine a probabilidade de seu tempo semanal médio de estudo exceder 7,00 horas, assumindo que o tempo dedicado aos estudos segue a distribuição normal. > > > > > m<-7.06 sigma<-5.32 n<-55 ep<-sigma/sqrt(n) 1-pnorm(7,m,ep) [1] 0.5333292 3. A Basf garante que as gravações feitas com suas fitas de vı́deo podem ser reproduzidas 1000 vezes com variância igual a 900. Tomada uma amostra de 20 fitas, qual a chance de obter um desvio padrão para as reproduções : > m<-1000 > sigma2<-900 > n<-20 (a) menor que 25? > q1<-(n-1)*(25^2)/sigma2 > pchisq(q1,n-1) [1] 0.1715302 (b) maior que 13? > q1<-(n-1)*(13^2)/sigma2 > 1-pchisq(q1,n-1) [1] 0.9999565 (c) entre 20 e 40? > q1<-(n-1)*(20^2)/sigma2 > q2<-(n-1)*(40^2)/sigma2 > pchisq(q2,n-1)-pchisq(q1,n-1) [1] 0.962095 (d) entre 15 e 30? > q1<-(n-1)*(15^2)/sigma2 > q2<-(n-1)*(30^2)/sigma2 > pchisq(q2,n-1)-pchisq(q1,n-1) [1] 0.5427735 2 4. Uma v.a. X tem distribuição normal, com média 100 e desvio padrão 10. > m<-100 > sigma<-10 (a) Qual a P (90 < X < 110)? > pnorm(110,m,sigma)-pnorm(90,m,sigma) [1] 0.6826895 (b) Se X̄ for a média de uma amostra de 16 elementos retirados dessa população, calcule P (90 < X̄ < 110). > n<-16 > ep<-sigma/sqrt(n) > pnorm(110,m,ep)-pnorm(90,m,ep) [1] 0.9999367 (c) Represente, num único gráfico, as distribuições de X e X̄. (d) Que tamanho deveria ter a amostra para que P (90 < X̄ < 110) = 0, 95? > z<-qnorm(1-(0.05/2)) > n<-(z^2)*(sigma^2)/(90-m)^2 > n [1] 3.841459 5. Suponha que uma indústria farmacêutica deseja saber a quantos voluntários se deva aplicar uma vacina, de modo que a proporção de indivı́duos imunizados na amostra difira de menos de 2% da proporção verdadeira de imunizados na população, com probabilidade de 90%. Qual o tamanho de amostra a escolher ? (Bussab & Morettin, exercicio 17, seção 10.11) > me<-0.02 # margem de erro > n<-((z^2)*0.5*0.5)/me^2 > n [1] 2400.912 6. No problema anterior suponha que a indústria tenha a informação de que a proporção de imunizados pela vacina seja p≥0,80. Qual o novo tamanho de amostra a escolher ? Houve redução ? (Bussab & Morettin, exercı́cio 18, seção 10.11) > me<-0.02 # margem de erro > n<-((z^2)*0.8*0.2)/me^2 > n [1] 1536.584 3 7. Uma v.a. X tem distribuição normal com média 10 e desvio padrão 4. Aos participantes de um jogo é permitido observar uma amostra de qualquer tamanho e calcular a média amostral. Ganha um prêmio aquele cuja média amostral for maior que 12. Se um participante escolher uma amostra de tamanho 16, qual é a probabilidade de ele ganhar um prêmio? (Bussab & Morettin, exercı́cio 21, seção 10.13) > > > > > m<-10 sigma<-4 n<-16 ep<-sigma/sqrt(n) 1-pnorm(12,m,ep) [1] 0.02275013 8. Cada seção usada para a construção de um oleoduto tem um comprimento médio de 5m e desvio padrão de 20cm. O comprimento total do oleoduto será de 8 km. (Bussab & Morettin, exercı́cio 25, seção 10.13) > m<-5 > sigma<-0.2 (a) Se a firma construtora do oleoduto encomendar 1600 seções, qual é a probabilidade de ela ter de comprar mais do que uma seção adicional (isto é, de as 1600 seções somarem menos do que 7995m) ? > m.soma<-5*1600 > sigma.soma<-sqrt((1600)*0.2) > pnorm(7995,m.soma,sigma.soma) [1] 0.3899273 (b) Qual é a probabilidade do uso exato de 1599 seções, isto é, a soma das 1599 seções estar entre 8000 e 8005 m ? > m.soma<-5*1599 > sigma.soma<-sqrt((1599)*0.2) > pnorm(8005,m.soma,sigma.soma)-pnorm(8000,m.soma,sigma.soma) [1] 0.1018784 9. Assuma que X1 , X2 , . . . , X9 seja uma amostra aleatória da distribuição normal com média desconhecida µ e variância σ 2 =1. > sigma<-1 > n<-9 > ep<-sigma/sqrt(n) (a) Calcule P (|X − µ| ≤ 1/2) 4 > z1<--0.5/sigma > z2<-0.5/sigma > pnorm(z2)-pnorm(z1) [1] 0.3829249 (b) Calcule P (|X̄ − µ| ≤ 1/2) > z1<--0.5/ep > z2<-0.5/ep > pnorm(z2)-pnorm(z1) [1] 0.8663856 10. Assuma que X1 , X2 , . . . , X1 0 é uma amostra aleatória da distribuição normal. Qual a probabilidade de que |X̄ − µ| ≤ S com S sendo a raiz da da variância amostral S 2 . 11. Considere uma amostra aleatória de tamanho n de uma população cuja média é E(X) = µ e a variância é E[(X − µ)2 ] = σ 2 . Mostre que σ̂ 2 = P ( (Xi −X̄)2 é um estimador viciado para variância populacional σ 2 . A n prova deste resultado está presente em Bussab & Morettin 12. Suponha que uma agência governamental deseja estimar o consumo médio de combustı́vel de um novo modelo de automóvel que será lançado no mercado. Para fazer esta verificação, a agência adquire um destes carros, treina um motorista para dirigir o carro por 100 milhas. Ao fazer n = 10 vezes o percurso de 100 milhas, o consumo, em galões, foi registrado com os seguintes resultados: > n<-10 4,78 3,94 4,42 3,94 4,15 4,68 4,32 4,23 4,90 3,92 > x<-c(4.78,4.42,3.94,4.15,4.9,3.92,3.94,4.68,4.32,4.23) Assumindo que estes valores representam uma amostra aleatória de uma variável normalmente distribuı́da com média µ e variância σ 2 . (a) Calcule estimativas pontuais para µ e σ 2 > xbarra<-mean(x) > xbarra [1] 4.328 > S2<-var(x) > S2 [1] 0.1303067 5 (b) Calcule um intervalo de confiança para µ o número médio de galões necessários para este carro percorrer 100 milhas.Calcule um intervalo de 95 % de confiança para σ 2 , a variância do número de galões. > tst<-qt(1-(0.05/2),n-1) > me<-tst*sqrt(S2)/sqrt(n) > xbarra+c(-1,1)*me [1] 4.06977 4.58623 > > > > > q.sup<-qchisq(1-(0.05/2),n-1) q.inf<-qchisq(0.05/2,n-1) lim.inf<-(n-1)*S2/q.sup lim.sup<-(n-1)*S2/q.inf c(lim.inf,lim.sup) [1] 0.06165033 0.43429290 13. De 50.000 válvulas fabricadas por uma companhia retira-se uma amostra de 400 válvulas, e obtém a vida média de 800 horas e o desviopadrão de 100 horas. > > > > n<-400 xbarra<-800 S<-100 S2<-S^2 (a) Qual o intervalo de confiança de 99% para a vida média da população? > tst<-qt(1-(0.01/2),n-1) > me<-tst*sqrt(S2)/sqrt(n) > xbarra+c(-1,1)*me [1] 787.059 812.941 (b) Com que intervalo dir-se-ia que a vida média é 800 ± 0, 98? (c) Que tamanho deve ter a amostra para que seja de 95% a confiança na estimativa 800 ± 7, 84? (d) Que suposição você fez para responder às questões acima? 14. (Intervalo de Confiança)Os dados abaixo são uma amostra aleatória da distribuição Bernoulli(p). Obter IC’s a 90% e 99%. 0 0 0 1 1 0 1 1 1 1 0 1 1 0 1 1 1 1 0 1 1 1 1 1 1 > x<-c( 0, 0, 0, 1, 1, 0, 1, 1, 1, 1, 0, 1, 1, 0, 1, 1, 1, 1, 0, 1, 1, 1, 1, 1, 1) > n<-length(x) > n [1] 25 6 > > > > > > # Intervalos conservadores # 90% de confianca z<-qnorm(1-(0.1/2)) pchap<-mean(x) me<-z*sqrt(0.5*(0.5))/sqrt(n) pchap+c(-1,1)*me [1] 0.5555146 0.8844854 > > > > > # 99% de confianca z<-qnorm(1-(0.01/2)) pchap<-mean(x) me<-z*sqrt(0.5*(0.5))/sqrt(n) pchap+c(-1,1)*me [1] 0.4624171 0.9775829 > > > > > > # Intervalos otimistas # 90% de confianca z<-qnorm(1-(0.1/2)) pchap<-mean(x) me<-z*sqrt(pchap*(1-pchap))/sqrt(n) pchap+c(-1,1)*me [1] 0.5722925 0.8677075 > > > > > # 99% de confianca z<-qnorm(1-(0.01/2)) pchap<-mean(x) me<-z*sqrt(pchap*(1-pchap))/sqrt(n) pchap+c(-1,1)*me [1] 0.4886911 0.9513089 15. (Intervalo de Confiança)Encontre o intervalo de confiança de 95% para a média de uma distribuição Normal com variância 1 dada a amostra abaixo: 9.5 10.8 9.3 10.7 10.9 10.5 10.7 9.0 11.0 8.4 10.9 9.8 11.4 10.6 9.2 9.7 8.3 10.8 9.8 9.0 > > > > sigma2<-1 x<-c(9.5, 10.8, n<-length(x) n 9.3 ,10.7, 10.9, 10.5 ,10.7, [1] 20 7 9.0 ,11.0, 8.4, 10.9, 9.8 ,11.4 ,10 > xbarra<-mean(x) > xbarra [1] 10.015 > z<-qnorm(1-(0.05/2)) > z [1] 1.959964 > me<-z*sqrt(sigma2)/sqrt(n) > me [1] 0.4382613 > xbarra+c(-1,1)*me [1] 9.576739 10.453261 16. (Intervalo de Confiança/ Teste de Hipóteses) Dez observações do tempo efetivo de vida de um catalisador usado em reações quı́micas produziram os resultados: 1176, 1191, 1214, 1220, 1205, 1192, 1201, 1190, 1183 e 1185 . Supondo que estes tempos sigam a distribuição normal, construa um intervalo de 95% de confiança para o tempo médio de vida e teste a hipótese de que este tempo é superior a 1200. > x<-c(1176,1191,1214,1220,1205,1192,1201,1190,1183,1185) > n<-length(x) > n [1] 10 > xbarra<-mean(x) > xbarra [1] 1195.7 > S2<-var(x) > S2 [1] 196.9 > S<-sqrt(S2) > S [1] 14.03211 > tst<-qt(1-(0.05/2),n-1) > me<-tst*S/sqrt(n) > me 8 [1] 10.03796 > xbarra+c(-1,1)*me [1] 1185.662 1205.738 17. Um pesquisador está estudando a resistência de um determinado material sob eterminadas condições. Ele sabe que essa variável é normalmente distribuı́da com desvio padrão de duas unidades. > sigma<-2 (a) Utilizando os valores 4,9; 7,0; 8,1; 4,5; 5,6; 6,8; 7,2; 5,7; 6,2 unidades, obtidos de uma amostra de tamanho 9, determine o intervalo de confiança para a resistência média com um coeficiente de confiança 1 − α = 0, 90. > x<-c(4.9, 7.0, 8.1, 4.5, 5.6, 6.8, 7.2, 5.7, 6.2) > n<-length(x) > n [1] 9 > z<-qnorm(1-(0.1/2)) > z [1] 1.644854 > me<-z*sigma/sqrt(n) > me [1] 1.096569 > xbarra<-mean(x) > xbarra [1] 6.222222 > xbarra+c(-1,1)*me [1] 5.125653 7.318791 (b) Suponha que no item(a) não fosse conhecido o desvio padrão. Como você procederia para determinar o intervalo e confiança, e que suposições você faria para isso? > # Utilizaç~ ao da t de Student > S<-sqrt(var(x)) > S [1] 1.161656 > tst<-qt(1-(0.1/2),n-1) > tst [1] 1.859548 9 > me<-tst*S/sqrt(n) > me [1] 0.7200517 > xbarra<-mean(x) > xbarra [1] 6.222222 > xbarra+c(-1,1)*me [1] 5.502171 6.942274 A suposição que deve ser feita é a de que os dados foram amostrados da distribuição normal 18. Antes de uma eleição em que existiam dois candidatos, A e B, foi feita uma pesquisa com 400 eleitores escolhidos ao acaso, e verificou-se que 208 deles pretendiam votar no candidato A. Construa um intervalo de confiança, com coeficiente de confiança 1 − α = 0, 95, para a porcentagem de eleitores favoráveis ao candidato A na época das eleições. > n<-400 > n [1] 400 > pchap<-208/n > pchap [1] 0.52 > > > > z<-qnorm(1-(0.05/2)) # Intervalo conservador me<-z*(0.5*0.5)/sqrt(n) pchap+c(-1,1)*me [1] 0.4955005 0.5444995 > # Intervalo otimista > me<-z*(pchap*(1-pchap))/sqrt(n) > pchap+c(-1,1)*me [1] 0.4955396 0.5444604 19. Estão sendo estudado dois processos para conservar alimentos, cuja principal variável de interesse é o tempo de duração destes. No processo A, o tempo X de duração segue a distribuição N (µA , 100), e no processo B o tempo Y obdece à distrbuição N (µB , 100). Sorteiam-se duas amostras independentes: a com A, com 16 latas, apresentou tempo médio de duração igual a 50, e a de B, com 25 latas, duração média igual a 60. (a) Construa um IC para µA e µB , separadamente. 10 > > > > > # Para a media da populacao A sigma2_a<-100 sigma_a<-sqrt(sigma2_a) na<-16 na [1] 16 > > > > xbarra<-50 z<-qnorm(1-(0.05/2)) me<-z*sigma_a/sqrt(na) xbarra+c(-1,1)*me [1] 45.10009 54.89991 > > > > > # Para a media da populacao B sigma2_b<-100 sigma_b<-sqrt(sigma2_b) nb<-25 nb [1] 25 > me<-z*sigma_b/sqrt(nb) > ybarra<-60 > ybarra+c(-1,1)*me [1] 56.08007 63.91993 (b) Para verificar se os dois processos podem ter o mesmo desempenho, decidiu-se construir um IC para a diferença µA −µB . Caso o zero pertença ao intervalo, pode-se concluir que existe evidência de igualdade dos processos. Qual seria sua resposta? > > > > > w<-xbarra-ybarra sigma2_w<-(sigma2_a/na)+(sigma2_b/nb) z<-qnorm(1-(0.05/2)) me<-z*sqrt(sigma2_w) w+c(-1,1)*me [1] -16.274946 -3.725054 20. Nas situações abaixo, escolha como hipótese nula, H0 , aquela que para você leva a um erro tipo I mais importante. Descreva quais os dois erros em cada caso. 11 (a) O trabalho de um operador de radar é detectar aeronaves inimigas.Quando surge alguma coisa estranha na tela, ele deve decidir entre as hipotéses: 1. está começando um ataque; 2. tudo bem, apenas uma leve interferência. (b) Num júri, um indivı́duo está sendo julgado por um crime. As hipóteses sujeitas ao júri são: 1. o acusado é inocente; 2. o acusado é culpado. (c) Um pesquisador acredita que descobriu uma vacina contra refriado. Ele irá conduzir uma pesquisa de laboratório para vereficar a veracidade da afirmação. De acordo com o resultado, ele lancará ou não a vacina no mercado. As hipóteses que pode testar são: 1. a vacina é eficaz; 2. a vacina não é eficaz. Nesta questão, o aluno deve escolher como hipótese nula aquela cuja sua rejeição de forma errada pode trazer as piores consequências. 21. Uma fábrica de automóveis anuncia que seus carros consomem, em média, 11 litros por 100 km, com desvio padrão de 0,8 litros. Uma revista resolve testar essa afirmação e analisa 35 automóveis dessa marca, obtendo 11,3 litros por 100 km como consumo médio (considerar distribução normal). O que a revista pode concluir sobre o anúncio da fábrica, no nı́vel de 10%? > > > > # H0: media = 11 mediaH0<-11 sigma<-0.8 sigma [1] 0.8 > n<-35 > n [1] 35 > ep<-sigma/sqrt(n) > xbarra<-11.3 > xbarra [1] 11.3 > > > > # construcao de uma regiao critica para H0 supondo H1: media>11 # valores acima de xcrit<-qnorm(0.9,mediaH0,ep) xcrit [1] 11.17330 > decisao<-ifelse(xbarra>xcrit,print('rejeita H0'),print('nao rejeita H0')) 12 [1] "rejeita H0" > > > > # construcao de uma regiao critica para H0 supondo H1: media<11 # valores abaixo de xcrit<-qnorm(0.1,mediaH0,ep) xcrit [1] 10.82670 > decisao<-ifelse(xbarra<xcrit,print('rejeita H0'),print('nao rejeita H0')) [1] "nao rejeita H0" > # construcao de uma regiao critica para H0 supondo H1: media diferente de 11 > # valores acima de > qnorm(0.95,mediaH0,ep) [1] 11.22242 > # valores abaixo de > qnorm(0.05,mediaH0,ep) [1] 10.77758 para a hipótese bilateral H1 : µ 6= 11 a região crı́tica é formada pela união dos intervalos (−∞, 10.7776)∪(11.2224, ∞). Como o valor observado para X̄(11,3) está incluı́do neste intervalo de valores pouco prováveis , neste caso rejeita-se H0 . 22. Duas máquinas, A e B, são usadas para empacotar pó de café. A experiência passada garante que o desvio padrão para ambas é de 10 g. Porém, suspeita-se que elas têm médias diferentes. Para verificar, sortearam-se duas amostras: uma com 25 pacotes da máquina A e outra com 16 pacotes da máquina B. As médias foram, respectivamente, x̄A = 502, 74g e x̄B = 496, 60g. Com esses números, e com o nı́vel de 5%, qual seria a coclusão do teste H0 : µA = µB ? > > > > > > > > > > > > nA<-25 nB<-16 xbarraA<-502.74 xbarraB<-496.60 sigmaA=10 sigmaB=sigmaA w<-xbarraA-xbarraB sigma2_w<-(sigmaA^2)/nA+(sigmaB^2)/nB sigma_w<-sqrt(sigma2_w) z<-qnorm(1-(0.05/2)) me<-z*sigma_w w+c(-1,1)*me 13 [1] -0.1349464 12.4149464 O fato do valor zero estar no interior do intervalo de confiança faz com que a hipótese H0 não seja rejeitada, com nı́vel de 5 % de significância e admitindo que a alternativa H1 é bilateral 23. Uma fábrica de embalagens para produtos quı́micos está estudando dois processos para combater a corrosão de suas latas especiais. Para verificar o efeito dos tratamentos, foram usadas amostras cujos resultados estão no quadro abaixo (em porcentagem de corrosão eliminada). Qual seria a conclusão sobre os dois tratamentos ? Método A B > > > > > > > > > > > > Amostra 15 12 Média 48 52 Desvio Padrão 10 15 nA<-15 nB<-12 xbarra<-48 ybarra<-52 SA<-10 SB<-15 w<-xbarra-ybarra S2w<-(SA^2)/nA+(SB^2)/nB tst<-qt(1-(0.05/2),nA+nB-2) me<-tst*sqrt(S2w) # Intervalo de 95% de confianca w+c(-1,1)*me [1] -14.383152 6.383152 como o intervalo de confiança inclui o valor 0(zero), com base nestas amostras não há evidências para rejeitar a hipótese de igualdade entre os tratamentos 24. Para investigar a influência da opção profissional sobre o salário incial de recém-formados, investigaram-se dois grupos de profissionais: um de liberais em geral e outro de formandos em Administração de Empresas. Com os resultados abaixo, expressos em salários mı́nimos, quais seriam suas conclusões? Liberais Administradores > > > > 6,6 8,1 10,3 9,8 10,8 8,7 12,9 10,0 9,2 10,2 x<-c(6.6,10.3,10.8,12.9,9.2,12.3,7) y<-c(8.1,9.8,8.7,10,10.2,8.2,8.7,10.1) nx<-length(x) nx 14 12,3 8,2 7,0 8,7 10,1 [1] 7 > ny<-length(y) > ny [1] 8 > S2x<-var(x) > S2x [1] 5.919048 > S2y<-var(y) > S2y [1] 0.7878571 > xbarra<-mean(x) > xbarra [1] 9.871429 > ybarra<-mean(y) > ybarra [1] 9.225 > w<-xbarra-ybarra > w [1] 0.6464286 > S2w<-(S2x/nx)+(S2y/ny) > S2w [1] 0.9440604 > tst<-qt(1-(0.05/2),nx+ny-2) > tst [1] 2.160369 > me<-tst*sqrt(S2w) > me [1] 2.099074 > w+c(-1,1)*me [1] -1.452645 2.745503 15 há 95% de confiança de que a verdadeira diferença entre as médias (µx − µy ) esteja neste intervalo que inclui o valor zero. Deste modo, com base nesta amostra, ainda não há evidência para dizer que os salários médios dos profissionais liberais e administradores sejam diferentes. 25. Num levantamento feito com os operários da indústria mecânica, chegouse aos seguintes números: salário médio = 3,64 salários mı́nimos e desvio padrão = 0,85 salário mı́nimo. Supeita-se que os salários de subclasse formada pelos torneiros mecânicos são diferentes dos sálarios do conjunto todo, tanto na média como na variância. Que conclusões você obteria se uma amostra de 25 torneiros apresentasse salário médio igual a 4,22 salários mı́nimos e desvio padrão igual a 1,25 salário mı́nimo? > # Intervalo de confianca para a media > sigma<-0.85 > sigma [1] 0.85 > n<-25 > xbarra<-4.22 > xbarra [1] 4.22 > z<-qnorm(1-(0.05/2)) > me<-z*sigma/sqrt(n) > xbarra+c(-1,1)*me [1] 3.886806 4.553194 com base nesta amostra há evidencias para rejeitar que o salário médio é diferente de 3,64 pois este não pertence ao intervalo de 95% de confiança > > > > > > > > > > # Intervalo de confianca para a varianca S<-1.25 S2<-S^2 n<-25 q.sup<-qchisq(1-(0.05/2),n-1) q.inf<-qchisq(0.05/2,n-1) lim.inf<-(n-1)*S2/q.sup lim.sup<-(n-1)*S2/q.inf # o intervalo e dado por c(lim.inf,lim.sup) [1] 0.9526452 3.0239131 16 com base nesta amostra há evidencias para rejeitar que a variância do salario é diferente de 0, 852 = 0, 7225 pois este não pertence ao intervalo de 95% de confiança 26. Uma amostra de 100 trabalhadores de uma fábrica grande demora, em média, 12 minutos para completar uma tarefa, com um desvio padrão de dois minutos. Uma amostra de 50 trabalhadores de uma outra fábrica demora, em média, 11 minutos para completar a mesma tafera, com desvio padrão igual a três minutos. > > > > > > > > # Primeira amostra nx<-100 xbarra<-12 Sx<-2 # Segunda amostra ny<-50 ybarra<-11 Sy<-3 (a) Construa um IC de 95% para a diferença entre as duas médias populacionais. > > > > > w<-xbarra-ybarra Sw<-sqrt((Sx^2)/nx+(Sy^2)/ny) tst<-qt(1-(0.05/2),nx+ny-2) me<-tst*Sw w+c(-1,1)*Sw [1] 0.5309584 1.4690416 (b) Deixe bem claro quais as suposições feitas para a solução apresentada. a suposição é de que o tempo para completar a tarefa é uma variável normalmente distribuı́da e as variâncias populacionais são diferentes 17