Comunicado 74 Técnico ISSN 1517-8862 Janeiro/2005 Seropédica/RJ Rendimento Agronômico do Consórcio entre Cebola e Alface em Sistema Orgânico de Produção* Patrícia Diniz de Paula1 José Guilherme Marinho Guerra2 Raul de Lucena Duarte Ribeiro3 Marcius Nei Zanin Cesar4 Rejane Escrivani Guedes1 José Carlos Polidoro5 Introdução Material e Métodos No Brasil, a cebola (Allium cepa L.) apresenta-se, ao lado da batata inglesa e do tomate, como uma olerícola de grande destaque, tanto pelo volume comercializado quanto pela renda gerada (COSTA et al., 2002). A cultura da alface (Lactuca sativa L.) representa também grande importância econômica e, entre as hortaliças folhosas, encontra-se em segundo lugar em área de produção (HAMERSCHMIDT, 1993). O experimento foi conduzido no Sistema Integrado de Produção Agroecológica (SIPA - “Fazendinha Agroecológica Km 47”), localizado no município de Seropédica, Região Metropolitana do Estado do Rio de Janeiro. O SIPA origina-se de convênio de cooperação técnica entre a Embrapa Agrobiologia (Centro Nacional de Pesquisa de Agrobiologia), a Embrapa Solos (Centro Nacional de Pesquisa de Solos), a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRuralRJ) e a Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado do Rio de Janeiro (PESAGRO-RIO). O clima da região caracteriza-se por um inverno seco e pouco rigoroso. O período chuvoso normalmente inicia-se em setembro-outubro, ocorrendo com freqüência, uma estiagem prolongada (“veranico”) no mês de fevereiro, quando a temperatura ambiente pode ultrapassar os 40ºC. Nos meses de junho, julho e agosto nota-se uma queda na temperatura, mantendo-se amena até o início da estação chuvosa. Em conseqüência dessas condições climáticas, o cultivo da maioria das hortaliças fica restrito ao período que vai de março-abril até outubro-novembro. Cultivos consorciados entre olerícolas, como cebola e alface, podem refletir-se no aumento significativo da produção por unidade de área plantada, em determinado período de tempo. Além da diversificação que promovem, inferindo menor risco de insucesso, possibilitam o aproveitamento mais adequado dos insumos disponíveis, contribuindo, ainda, para a proteção do solo e melhor distribuição temporal da renda dos agricultores (FAGERIA, 1989; VANDERMEER, 1990; SUDO, 1998; OLIVEIRA, 2001). Os consórcios entre plantas de diferentes ciclos e/ou portes são também capazes de reduzir a infestação de ervas espontâneas, com isto apresentando vantagens adicionais em termos de otimizar o emprego da mãode-obra, influenciando nos custos de produção (OLASANTAN et al.,1996). O objetivo deste estudo foi de avaliar o desempenho produtivo de consórcios entre cebola e alface, sob manejo orgânico, variando a época de transplantio da folhosa para os canteiros de cebola. A cebola foi semeada no dia 10/4/2003 e transplantada em 16/5/2003 no espaçamento padronizado de 30 x 10 cm. A alface foi semeada em datas distintas: 15/4/2003, 01/5/2003 e 14/5/2003, sendo transplantada em 16/5/2003, 30/5/2003 e 15/6/2003 correspondendo, respectivamente, às três semeaduras indicadas. Tanto para cebola (cv. Alfa Tropical) como para alface (cv. Regina 2000), foram empregadas bandejas de Trabalho realizado com apoio financeiro da FAPERJ. Engª Agrônoma, M.Sc. em Fitotecnia - UFRuralRJ, e-mail: [email protected] 2 Engº Agrônomo. PhD. Pesquisador da Embrapa Agrobiologia, BR 465, km 7, caixa postal 74505, Cep. 23890-000, Seropédica/RJ. E-mail: [email protected] 3 Engº Agrônomo. PhD. Professor Adjunto da UFRuralRJ, BR 465, km 7, Cep 23890-000, Seropédica/RJ. 4 Engº Agrônomo. M.Sc. em Fitotecnia/UFRuralRJ, Pesquisador do Instituto de Desenvolvimento Agrário, Pesquisa e Assistência Técnica e Extensão Rural do Mato Grosso do Sul (IDATERRA/MS). Rod. MS 080, Km 10, saída para Rochedo, Campo Grande/MS. Cep 79114-000 5 Engº Agrônomo, D.Sc. Programa Pró-Doc. Capes/UFRuralRJ, Seropédica, BR 465, km 7, Cep. 23890-000, Seropédica/RJ * 1 2 Rendimento Agronômico do Consórcio entre Cebola e Alface em sistema Orgânico de Produção semeadura de poliestireno expandido com 200 “células”, dispostas em casa-de-vegetação e abastecidas com substrato orgânico localmente formulado e constituído de subsolo com alto teor de argila, areia lavada, esterco bovino curtido, esterco de “cama” de aviário e vermicomposto, na proporção de 4:2:2:1:1 (base volume), respectivamente. O desbaste da alface deu-se ainda nas bandejas, conservando-se uma única planta por “célula”. A cebola foi desbastada pós-transplantio para o campo, deixando-se apenas uma planta por cova. O ensaio foi implantado em solo classificado como Argissolo vermelho-amarelo. A análise de amostras coletadas entre 0 e 20 cm de profundidade, antes de qualquer interferência imediata, forneceu os seguintes resultados: pH = 6,3; Al3+ = 0,0; Ca2+ = 2,8 e Mg2+ = 1,7 cmolc/dm3; P = 86 e K+ = 200 mg/dm3. A partir da interpretação dessa análise e das recomendações contidas em ALMEIDA et al. (1988), efetuaram-se adubações dos canteiros (pré-transplantios) com esterco bovino curtido (2,5 kg/m2) e de cobertura com “cama” de aviário (250 g/m2), 30 dias após cada transplantio de alface. As irrigações foram procedidas por aspersão, obedecendo-se os mesmos turnos de rega para monocultivos e consórcios, e não foram realizados quaisquer tratamentos de natureza fitossanitária. O arranjo espacial das culturas é ilustrado na Figura 1. 20 plantas de cebola e quatro de alface para as avaliações. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com seis repetições por tratamento. Os tratamentos foram: monocultivo de cebola, monocultivo de alface, e três tipos de consórcio de cebola com alface, em que o transplantio das duas foi simultâneo (consórcio I) ou o transplantio da alface teve lugar 15 dias (consórcio II) ou 30 dias (consórcio III) após o da cebola. A alface foi colhida nos dias 24/06/2003, 17/07/2003 e 28/07/2003, correspondendo a cada semeadura, sendo computados: produtividade, peso fresco e diâmetro (médios) das “cabeças”. A cebola foi colhida aos 158 dias após a semeadura, determinando-se o diâmetro médio dos bulbos curados e a produção comercial, bem como os percentuais de bulbos enquadrados nas classes: 1 – (Ø < 35 mm); 2 – (35 mm< Ø <50 mm); 3 – (50 mm <Ø< 70 mm); 4 – (70mm < Ø < 90 mm) e 5 – (Ø > 90 mm). De posse dos dados concernentes à produtividade (produção comercial), foram calculados os “Índices de Equivalência de Área” (IEAs). O IEA é definido pela relação entre a área cultivada em consórcio e aquela em monocultivo necessária para alcançar-se a mesma produção sob idêntico manejo (VIEIRA & CALVETE, 1994; FAGERIA, 1989; ODO, 1991; SWIFT & ANDERSON, 1994, SUDO, 1998; OLIVEIRA, 2001), sendo obtido com os dados de produtividade, de acordo com a seguinte equação: IEA = cebola consórcio + alface consórcio cebola monocultiv o + alface monocultiv o Resultados e Discussão Consórcios entre hortaliças detêm reconhecidas vantagens, particularmente dentro de sistemas orgânicos de produção (GLIESSMAN, 1990), onde não se utilizam herbicidas e o cultivo é feito mediante capinas mecânicas ou manuais. No caso específico da cebola, caracterizada por um ciclo relativamente longo e pelo hábito de crescimento vegetativo ereto, seu consórcio com espécies de ciclo curto representaria potencial de auferir renda extra ao produtor. Figura 1. Consórcio entre cebola e alface, sendo a alface cultivada nas entrelinhas alternadas da cebola e dispostas no sentido da largura do canteiro. Ao fundo, parcela de monocultivo de alface. As mudas de alface foram dispostas no sentido da largura dos canteiros, ocupando entrelinhas alternadas da cebola, sendo que este desenho foi selecionado em decorrência de experimento anterior, conduzido na mesma localidade (PAULA, 2003). Cada parcela cobriu 3 m2, com área útil de 0,6 m2, de onde foram colhidas Os resultados da investigação ora relatada indicaram não haver diferenças significativas, quanto ao diâmetro médio e à produção comercial de bulbos de cebola (cv. Alfa Tropical), entre monocultivo e consórcios com alface (Tabela 1). Da realização do monocultivo ou tipo de consórcio adotado, alcançou-se padrão comercial adequado, com alta proporção de bulbos nas classes 3 e 4, sem ocorrência de refugos (Figura 2). Rendimento Agronômico do Consórcio entre Cebola e Alface em sistema Orgânico de Produção Sistema de cultivo Monocultivo Consórcio I (1) Consórcio II Consórcio III CV (%) Diâmetro médio do bulbo (mm) 71,5 a(2) 73,5 a 69,0 a 71,7 a 7,60 Produtividade -1 (tha ) 54,95 a 59,11 a 50,73 a 55,95 a 25,30 (1) Consórcios: I = alface e cebola transplantadas no mesmo dia; II = alface transplantada 15 dias após a cebola; (2) III = alface transplantada 30 dias após a cebola. Os valores representam médias de seis repetições; médias seguidas de letras iguais nas colunas não diferem entre si pelo teste de Scott-Knott ao nível de 5% de probabilidade. HAAG et al. (1970) consignaram que o crescimento da planta de cebola é lento até o 100º dia do ciclo, com reduzida absorção de nutrientes. Isto certamente influenciou o melhor desempenho da alface consorciada, quando transplantada mais cedo, ou seja, simultaneamente à cebola ou até 15 dias depois. 50 Diâmetro da "cabeça" (cm / planta) Tabela 1: Diâmetro médio do bulbo e produtividade da cebola ‘Alfa Tropical’, sob manejo orgânico, em monocultivo e em três tipos de consórcio com alface ‘Regina 2000’ (Seropédica/RJ-2003). classe 2 classe 3 classe 4 classe 5 40 * 30 20 10 0 AlfaceMC monocultivo 15 CI dias 30 CIIdias 45 dias CIII Figura 3. Diâmetro médio das “cabeças” de alface ‘Regina 2000’, sob manejo orgânico, em monocultivo (MC) e em três tipos de consórcio com cebola ‘Alfa Tropical’. *Consórcios: I= alface e cebola transplantadas no mesmo dia; II= alface transplantada 15 dias após a cebola; III= alface transplantada 30 dias após a cebola. *representa diferença estatística significativa pelo teste “t-Student” ao nível de 5% de probabilidade, entre os tratamentos MC e CIII. 60 50 40 30 20 10 0 400 MC CI* CII CIII Figura 2: Proporção de bulbos em diferentes classes de mercado da cebola ‘Alfa Tropical’, sob manejo orgânico, em monocultivo (MC) e em três tipos de consórcio com alface ‘Regina 2000’: classe 2 – 35 mm< Ø <50 mm; classe 3 – 50 mm <Ø< 70 mm; classe 4 – 70mm < Ø < 90 mm; classe 5 - Ø >90 mm. *Consórcios: I = alface e cebola transplantadas no mesmo dia; II = alface transplantada 15 dias após a cebola; e III = alface transplantada 30 dias após a cebola. No monocultivo de alface, os transplantios para o campo coincidiram com as datas de transplantio referentes a cada tipo de consórcio com a cebola. Não houve diferença significativa entre monocultivos, com produtividades de 36,31; 40,30; e 40,10 t.ha-1, respectivamente para primeira, segunda e terceira épocas de transplantio das mudas de alface. Nos consórcios, a densidade populacional da alface correspondeu à metade daquela em monocultivo, visto que as plantas ocuparam entrelinhas alternadas da cebola. As produtividades da alface consorciada alcançaram 17,74; 17,54; e 8,12 t.ha-1, respectivamente para os consórcios I, II e III. Houve, portanto, uma pronunciada redução da produtividade da alface no consórcio III, em que a folhosa foi transplantada um mês após a cebola. Essa redução reflete o fraco desenvolvimento vegetativo da alface no consórcio III, estimado pelo diâmetro e pelo peso (médios) das “cabeças” colhidas (Figuras 3 e 4). Peso da "cabeça" (gramas / planta) bulbos/classe (%) 3 300 * 200 100 0 Alface MC monocultivo 15 CIdias 30CII dias 45CIII dias Figura 4. Peso médio das “cabeças” de alface ‘Regina 2000’, sob manejo orgânico, em monocultivo (MC) e em três tipos de consórcio com cebola ‘Alfa Tropical’. *Consórcios: I= alface e cebola transplantadas no mesmo dia; II= alface transplantada 15 dias após a cebola; III= alface transplantada 30 dias após a cebola. * = representa diferença estatística significativa pelo teste ‘t-Student” ao nível de 5% de probabilidade, entre o tratamento MC e cada um dos tratamentos de consórcio (CI, CII e CIII). Os IEAs calculados para os consórcios demonstraram vantagens de sua adoção (valores maiores que a unidade, para os três tratamentos). Considerando-se esse parâmetro de avaliação, o melhor tipo de consórcio foi aquele com a alface transplantada no mesmo dia que as mudas de cebola (IEA = 1,55). No tratamento em que a alface foi transplantada 15 dias após a cebola (consórcio II) o IEA foi de 1,35, enquanto que no consócio II alcançou apenas 1,21. Neste último tipo de consórcio, ainda que o IEA tenha ultrapassado o valor unitário, o padrão comercial inferior da alface colhida não justificaria sua recomendação aos produtores. 4 Rendimento Agronômico do Consórcio entre Cebola e Alface em sistema Orgânico de Produção Assim, levando em conta que a densidade populacional da cebola não sofreu alterações, mantendo-se o espaçamento do monocultivo, a introdução da alface representaria renda extra para o produtor. Conclusão Dentro dos parâmetros avaliados, não houve diferença significativa para a cultura da cebola, nos diferentes tratamentos testados. A alface demonstrou melhores resultados quando transplantada em conjunto com a cebola. Os resultados obtidos vêm reforçar o potencial de produção orgânica de cebola e alface, consorciadas durante a época do ano (abril-setembro) em que prevalecem temperaturas amenas na Baixada Fluminense, utilizando as cultivares Alfa Tropical e Regina 2000. Referências Bibliográficas ALMEIDA, D. L. de; SANTOS, G. A.; DE POLLI, H.; CUNHA, L. H.; FREIRE, L. R.; AMARAL SOBRINHO, N. M. B.; PEREIRA, N. N. C.; EIRA, P. A. da; BLOISE, R. M.; SALEK, R. C. In: DE POLLI, H. (Coord.). Manual de adubação para o Estado do Rio de Janeiro. Itaguaí: Editora Universidade Rural, 1988. 179 p. COSTA, N. D.; LEITE, D. L.; SANTOS, C. A. F.; CANDEIA, J. A.; VIDIGAL, S. M. Cultivares de cebola. Informe Agropecuário, Belo Horizonte, v. 23, n. 218, p. 20-27, 2002. FAGERIA, N. K. Sistemas de cultivo consorciado. In: FAGERIA, N. K. (Ed.). Solos tropicais e aspectos fisiológicos das culturas. Brasília: Embrapa-DPU, 1989. p. 185-196. GLIESSMAN, S. R. Researching the Ecological Basis for Sustainable Agriculture. 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