Simulação dos Modelos de Risco do Investimento em Projetos de P&D: O caso da Celpe Autores: Francisco de Sousa Ramos (UFPE) Cínthya Carmo (UFPE) Monaliza Ferreira (UFPE) Luciana Távora (FUNDAJ) Adriana Brasileiro (CELPE) Wider Basílio (CELPE) er Introdução Com a Lei 9.991/2000, as empresas do setor elétrico brasileiro passaram a ser obrigadas a investir em projetos de P&D. Desse modo, essas empresas passaram a conviver com o desafio de selecionar os projetos adequados às suas necessidades estratégicas e também às exigências regulatórias. erTrabalho Objetivo do Auxiliar as empresas do setor elétrico a selecionar seus projetos de P&D, através de ferramentas baseadas em critérios objetivos e subjetivos, que estejam alinhados ao planejamento estratégicos dessas empresas e de fácil implementação . O Programa de P&D no er Setor Elétrico Brasileiro Com as reformas institucionais e as privatizações na década de 1990, foi criada, no ano de 1996, Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), com a missão de garantir condições favoráveis ao desenvolvimento do mercado de energia elétrica. “Para incentivar a constante busca por inovações e fazer frente aos desafios tecnológicos do Setor Elétrico, foi regulamentado o Programa de P&D do segmento” (Manual ANEEL,2008). Com a Lei n. 9.991, de julho de 2000, as concessionárias e permissionárias de distribuição, geração e transmissão de energia elétrica passaram a ter que aplicar um percentual mínimo de sua Receita Operacional Líquida (ROL) no Programa de P&D do Setor de Energia Elétrica. O Programa de P&D no er Setor Elétrico Brasileiro Ciclo Projetos Aprovados Valor Aprovado (Milhões de R$) 1998/1999 1999/2000 2000/2001 2001/2002 2002/2003 2003/2004 2004/2005 2005/2006 2006/2007 63 164 439 535 672 602 600 917 480 12,90 29,74 113,30 156,22 198,80 186,97 191,68 352,14 193,57 Total 4.472 1.435,34 Fonte:Superintendência de Pesquisa e Desenvolvimento e Eficiência Energética, ANEEL/2009. O Programa de P&D no er Setor Elétrico Brasileiro Fonte:Superintendência de Pesquisa e Desenvolvimento e Eficiência Energética, ANEEL/2009. er Investimentos Nacionais em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) Total e por Setor, 2000-2008 Fonte: Ministério da Ciência e Tecnologia, 2010. erScorecard (BSC) Método 1- Balanced Criado por Robert Kaplan e David Norton, no início da década de 1990. Grupo de medidas surgem à partir da visão e estratégia da organização. Essas medidas foram originalmente agrupadas em quatro perspectivas: Financeira, Clientes, Processos Internos e Aprendizado e Crescimento. As quatro perspectivas e seus indicadores se conectam formando uma cadeia de causa e efeito er (BSC) Balanced Scorecard Financeira Objetivos Medidas Metas Iniciativas Processo Interno Consumidor Objetivos Medidas Metas Iniciativas Visão e Estratégia Aprendizado e Crescimento Objetivos Medidas Fonte: Adaptado de Schoeneborn, 2003. Metas Iniciativas Objetivos Medidas Metas Iniciativas er de Projetos de P&D Aplicação do BSC para seleção Alinhamento Escala Média Percentual Médio Fator Nota Perspectiva Financeira Lucratividade 15% Crescimento da Receita ou Redução do Custo 10% Perspectiva Econômica e Sócio-Ambiental Novos Mercados 10% Imagem da Empresa 10% Valorização dos Resultados 15% Contribuição Científica 5% Pesperctiva de Processos Internos Estratégias Operacionais e Necessidades da Empresa 10% Cumprimento da Regulação 10% Pesperctiva de Aprendizagem e Crescimento Contribuição da P&D para o Crescimento da Empresa Contribuição da Equipe para o Aprendizado e Crescimento 10% 5% Nota Nota da Carta er Analysis (DEA) Método 2 – Data Envelopment Ferramenta baseada na Programação Matemática, utilizada para a mensurar de forma relativa, a eficiência de Unidades Tomadoras de Decisão (Decision Making Units – DMUs) Cada DMU a ser analisada deverá utilizar determinada quantidade de insumos para produzir determinada quantidade de produtos (similares) er Analysis (DEA) Método 2 – Data Envelopment u1 y1o u2 y2o ... us yso max v,u v1 x10 v2 x2o ... vm xmo Sujeito a u1 y1 j u2 y2o ... us ysj v1 x1 j v2 x2o ... vm xmj 1 ur , vi 0 x, y ur vi Peso dado ao produto “r”; Peso dado ao insumo “i”; xij Quantidade de insumo “i” usado pela DMU “j”; yrj Quantidade de Produto “r” produzido pela DMU “j”. Apliação da DEA para seleção de Projetos de P&D Tabela de Insumos e Produtos Projetos (I)Investimento (O)Y1 (O)Y2 (O)Y3 1 3000000 1,25 2 2 500000 0,5 1,4 3 950000 0,35 1,25 4 400000 0,75 1,25 5 600000 0,9 1,05 1 0,6 0,5 0,7 0,3 Ranking dos Projetos mais adequados No. DMU Score Rank 1 1 0,222222 5 2 2 0,896 2 3 3 0,421053 4 4 41 1 5 5 0,8 3 (O)Y4 0,75 0,3 0,45 0,6 0,35 Obrigada!