Eliminação de Gauss e Decomposição LU Profa. Dra. Marli de Freitas Gomes Hernandez CESET-UNICAMP Histórico • Uma versão preliminar da eliminação de Gauss apareceu pela primeira vez no livro chinês “Nove Capítulo de Artes Matemática”, em torno de 200 a.C. Até então o poder do método não tinha sido reconhecido. • No ano de 1801 Carl Friedich Gauss utilizou o método para calcular a órbita do asteróide Ceres com pouquíssimas informações (anotações do astrônomo siciliano Giuseppe Piazzi quem batizou o asteróide com o nome ao observar-lo pela primeira vez). • O trabalho de Gauss causou sensação quando Ceres reapareceu na constelação de virgem, local aproximado aos seus cálculos. • Mais tarde o método foi popularizado quando Willian Jordan (engenheiro alemão) em 1888 publicou no seu livro de geodésica intitulado “Handbuch der Vermessungskund”. • Embora as idéias tenham sido conhecidas antes, muitos vezes o credito pela popularização da decomposição LU é atribuída ao lógico e matemático britânico Alan Turing (precursor do computador), pelo seu trabalho de 1948 nesse assunto. • Ao final dos anos 1970, a Fundação Nacional de Ciências e o Departamento de Energia dos EUA financiaram o desenvolvimento de rotinas de computacionais para inverter matrizes e resolver sistemas de equações lineares. Aquele pesquisa levou a um conjunto de programas Fortran chamada LINPAC que são uma referencia para muitos algoritmos computacionais de hoje. Inclusive o chamado MATLAB. As rotinas LIMPAC estão organizadas em torno de quatro fatorações de matrizes, uma das quais é a decomposição LU. C.B. Moler, J.J. Dongarra, G.W. Stewart e J.R. Brunch, os principais programadores do LINPAC, basearam muitas de suas idéias no trabalho de Jemes Boyle e Kenneth Dritz, do Laboratório Argonne (nos EUA). Informações retiradas de [1] Objetivo • Resolver um Sistema de equações lineares do tipo: a11 x1 a12 x2 ... a1n xn b1 a x a x ... a x b 21 1 22 2 2n n 2 am1 x1 am 2 x2 ... amn xn bm (1.1) • onde aij ,i = 1,2,...,m e j=1,2,...,n coeficientes, bi, i = 1,2,...,m constantes, xj, j=1,2,...,n incógnitas. • O sistema (1.1) pode ter: – Mais equações do que incógnitas (m > n); – Mais incógnitas do que equações (m < n); – O mesmo número de incógnitas e equações (m = n). • A solução de (1.1) podem ser: – Única; – Infinitas; – Não existente. Operações elementares entre equações sem alterar o resultado As operações elementares entre equações de um sistema linear do tipo (1.1) são: 1. Trocar as equações de posição 2. Multiplicar uma ou mais equações por constantes (chamamos múltiplos de equações): 3. Somar o múltiplo de uma equação por outra Se aplicarmos qualquer operação elementar entre equações, em um sistema linear o resultado (x1,x2,...,xn) sempre será o mesmo como veremos a seguir sem demonstração. Trocar as equações de posição: a11 x1 a12 x2 ... a1n xn b1 a p1 x1 a p 2 x2 ... a pn xn b p a x a x ... a x b qn n q q1 1 q 2 2 am1 x1 am 2 x2 ... amn xn bm a11 x1 a12 x2 ... a1n xn b1 aq1 x1 aq 2 x2 ... aqn xn bq a x a x ... a x b p2 2 pn n p p1 1 am1 x1 am 2 x2 ... amn xn bm Exemplo: Dado o seguinte sistema: 2 x 3 y 2 z 20 x y z 9 4 x y z 18 Sistema 1 4 x y z 18 x y z 9 2 x 3 y 2 z 20 Sistema 2 Solução do Sistema 1 = Solução do Sistema 2, x=3 y=2 e z=4. Multiplicar uma ou mais equações por constantes (chamamos múltiplos de equações): a11 x1 a12 x2 ... a1n xn b1 a p1 x1 a p 2 x2 ... a pn xn b p a x a x ... a x b qn n q q1 1 q 2 2 am1 x1 am 2 x2 ... amn xn bm a11 x1 a12 x2 ... a1n xn b1 a p1 x1 a p 2 x2 ... a pn xn b p a x a x ... a x b q2 2 qn n q q1 1 am1 x1 am 2 x2 ... amn xn bm Exemplo: Dado o Sistema 1: 2 x 3 y 2 z 20 x y z 9 4 x y z 18 Sistema 1 (4 x y z 18)2 2 x 3 y 2 z 20 x y z 9 8 x 2 y 2 z 36 Sistema 3 Solução do Sistema 1 = Solução do Sistema 3, x=3 y=2 e z=4. Somar o múltiplo de uma equação por outra: + a11 x1 a12 x2 ... a1n xn b1 a p1 x1 a p 2 x2 ... a pn xn b p a x a x ... a x b qn n q q1 1 q 2 2 am1 x1 am 2 x2 ... amn xn bm a11 x1 a12 x2 ... a1n xn b1 aq1 x1 aq 2 x2 ... aqn xn bq (a a ) x (a a ) x ... (a a ) x (b b ) p1 q1 1 p2 q2 2 pn qn n p q am1 x1 am 2 x2 ... amn xn bm Exemplo: Dado o Sistema 1: 2 x 3 y 2 z 20 x y z 9 4 x y z 18 Sistema 1 (2 x 3 y 2 z 20)2 x yz 9 2 x 3 y 2 z 20 5 x 7 y 5 z 49 4 x y z 18 Sistema 4 Solução do Sistema 1 = Solução do Sistema 4, x=3 y=2 e z=4. Colocar o sistema de equações lineares (1.1) na forma matricial a11 x1 a12 x2 ... a1n xn b1 a x a x ... a x b 21 1 22 2 2n n 2 am1 x1 am 2 x2 ... amn xn bm AX b Sistema na forma de equações lineares a11 a12 ... a1n x1 b1 a x b a ... a 22 2n 2 2 21 am1 am 2 ... amn xn bm Matrix A vetor X Sistema na forma Matricial vetor b (1.3) (1.2) Podemos abreviar (1.3) escrevendo-o em forma de arranjo retangular de números denominado Matriz Aumentada do sistema. Esse termo Matriz Aumentada foi introduzida pelo matemático norte americano Bôcher no seu livro “Introduction to Higher Algebra” em 1907. [1] a11 a12 ... a1n x1 b1 a x b a ... a 22 2n 2 21 2 am1 am 2 ... amn xn bm Matrix A vetor X Sistema na forma Matricial AXb A b Forma Matricial Matriz Aumentada vetor b a11 a12 ... a1n b1 a a ... a b 22 2n 2 21 (1.4) am1 am 2 ... amn bm Matriz Aumentada Matriz Aumentada do sistema O primeiro exemplo conhecido do uso de uma matriz aumentada para descrever sistemas lineares aparece no livro chinês “Nove Capítulos de Arte Matemática” publicado entre 200 a.C. e 100 a.C.durante a dinastia de Han. • • Problema proposto pelo manuscrito: Existem três tipos de milho, dos quais três montes do primeiro, dois do segundo e um do terceiro totalizam 39 medidas. Dois montes do primeiro, três do segundo e um do terceiro totalizam 34 medidas. Finalmente, um monte do primeiro, dois do segundo e três do terceiro totalizam 26 medidas. Quantas medidas de milho estão contidas em um monte de cada um dos tipos? O Problema leva a um sistema linear de três equações e três incógnitas, que o autor escreve como: 1 2 3 2 3 3 1 2 1 (1.5) O arranjo do autor é colocado em colunas e e não em linhas com colchetes, como mostrado em (1.4). 26 34 39 Informações retiradas de [1] Aproveitando o sistema proposto em (1.5), vamos usá-lo como exemplo e colocá-lo em forma de sistema de equações (1.1), forma matricial (1.3), e na forma de matriz aumentada (1.4) 1x1 2 x1 3 x 1 2 x2 3 x3 26 3 x2 2 x2 1x3 1x3 34 39 (1.6) Forma de sistema de equações lineares 1 2 3 x1 26 2 3 1 x 34 2 3 2 1 x3 39 Forma matricial do sistema (1.6) 1 2 3 26 2 3 1 34 3 2 1 39 Matriz aumentada do sistema (1.6) Resolução de sistemas triangulares superiores da forma: Supondo que a matriz Anxn(quadrada) do sistema seja não singular, que implica que os elementos da diagonal são não zero. a11 x1 a12 x2 ... a1n xn b1 a22 x2 ... a2 n xn b2 ann xn (1.7.a) bn Forma de sistema de equações lineares AX B a11 a12 ... a1n x1 b1 0 a x b ... a 22 2n 2 2 0 0 ... a bn nn xn Matrix A vetor X (1.7.b) vetor b Forma matricial do sistema (1.7.a) a11 a12 ... a1n b1 0 a ... a b 22 2n 2 (1.7.c) ... a bn 00 nn Matriz Aumentada Matriz aumentada do sistema (1.7.a) Solução de (1.7.a) a11 x1 a22 x2 a x ( n 1)( n 1) ( n 1) ann xn b1 a12 x3 ... a1( n 1) x( n 1) b2 a23 x3 ... b( n 1) a( n 1) n xn a1n xn a 2 n xn bn Passo 1 - Explicitar aiixi i=1,2,....,n. x1 x 2 x ( n 1) xn (b1 a12 x3 ... a1( n 1) x( n 1) (b2 a23 x3 ... a2 n xn ) / a22 (b( n 1) a( n 1) n xn ) / a( n 1)( n 1) a1n xn ) / a11 bn / ann Passo 2 – Dividir a equação i por aii para obter xi, i=1,2,....,n. Inversa de uma matriz M triangular superior com diagonal principal com elementos unitários, M-1. Seja 1 a12 ... a1n 0 1 ... a 2n M 0 0 ... 1 (1.18.a) E considerando 1 c12 ... c1n 0 1 ... c 2n C 0 0 ... 1 (1.18.b) veremos que a seguinte igualdade é satisfeita Sabendo que MM-1=I , se M-1 = C a seguinte igualdade é satisfeita 1 a12 ... a1n 1 c12 ... c1n 1 0 ... 0 0 1 ... a 0 1 ... c 0 1 ... 0 2n 2n 0 0 ... 1 0 0 ... 1 0 0 ... 1 M C I (1.18.b) e a inversa de (1.18.a). Mais tarde será mostrado como calcular a inversa de (1.18.a), é mais fácil do que a inversa de A em (1.17.b) e em (1.3) sendo A quadrada(m=n) e não singular. Veremos como resolver o sistema (1.7.a) na forma matricial. Aplicando a operação elementar, multiplicando em cada linha i a constante 1/aii, i = 1, 2,..,n, em (1.7.a) , as soluções dos dois sistemas serão a mesma. (a11 x1 a12 x2 ... a1n xn (a22 x2 ... a2 n xn (ann xn 1 a11 1 b2 ) a22 b1 ) bn ) 1 ann b1 a1n a12 a 1 a x 11 1 a11 11 b 2 0 1 a 2 n x2 a22 a22 xn bn 0 0 1 X ann E b* x1 a12 x2 a11 x2 a1n xn a11 a ... 2 n xn a22 ... xn b1 a11 b 2 a22 2 Colocand o na forma matricial bn ann Como E = D-1A é da forma (1.18.a) sendo a11 0 A 0 a12 a22 0 a1n b1 b a2 n e b 2 ann bn 1 a a11 0 0 11 0 a 0 0 22 1 D D 0 ann 0 0 diagonal de A 0 1 a22 0 0 0 1 ann 1 a1n a12 0 0 a a 1 a11 a11 11 11 a12 a1n 0 a 1 a2 n a2 n 0 0 22 1 0 1 D A a22 a22 0 ann 1 0 0 0 1 0 0 A ann E D 1 A D 1 1 b1 0 0 a a b 11 1 11 b b2 1 0 0 2 D 1b a22 . a22 bn bn 1 0 0 b a ann nn D 1 b* e 1 a1n a12 1 a 1 e11 e1n a 11 11 0 1 e a 2n 0 1 2 n a22 0 0 1 0 0 1 1 1 E ( D 1 A ) Para resolver 1.17.b, basta calcular: D 1 , E , E 1 , e b* , X E 1b* X A1b E D 1 A Pova X E 1b* X A1b AX b D 1 AX D 1b EX b* X E 1b* ou X ( D 1 A) 1 D 1b 1 1 X A1 ( D 1 ) 1 D 1b X A1 DD b X A b I Exemplo: Resolver o seguinte sistema linear: 2 x1 2 x2 3 x3 6 3 x2 1x3 4 4 x3 9 Forma de sistema de equações lineares 2 2 3 x1 6 0 3 1 x 4 2 0 0 4 x3 9 A Forma matricial do sistema acima 2 2 3 6 0 3 1 4 0 0 4 9 b Matriz aumentada do sistema AX b EX b* 2 2 3 6 2 0 0 A 0 3 1 , b 4, D 0 3 0 0 0 4 9 0 0 4 1 2 1 D 0 0 0 1 3 0 1 1 E 0 1 0 0 2 0 2 1 0 , D A 0 C 1 0 4 2 2 3 3 0 3 1 1 2 1 0 1 3 4 0 0 4 X E 1b* 23 24 3 6 7 3 2 2 X 1 4 4 , D b 12 3 3 3 9 9 9 1 4 4 4 1 b* 7 3 1 1 3 6 2 1 1 1 * 4 , E 0 1 , b 3 3 3 0 0 9 1 1 4 X 7 23 1 1 6 3 24 1 4 7 0 1 3 3 12 9 9 0 0 1 4 4 * E 1 b X • Como E é uma matriz 3x3, considerada pequena, ela será determinada algebricamente da forma rudimentar: 3 3 1 1 2 1 e 1 e11 e12 2 e12 1 0 0 11 1 1 , E 1 0 1 e23 EE 1 0 1 0 1 e23 0 1 0 3 3 0 0 1 0 0 1 0 0 1 0 0 1 1 Inversão de E 1 1 E 0 1 0 0 1 1 1 EE 0 1 0 0 3 2 1 e12 1 0 1 3 0 0 1 e13 1 0 0 e23 0 1 0 1 0 0 1 3 1 e 1 e e 12 13 23 2 1 0 0 1 0 1 e13 e23 0 1 0 3 0 0 1 0 0 1 1 3 e13 e23 0 e13 e23 0 e12 1 0 3 2 1 3 9 1 3 e13 4 3 4 3 e13 4 1 3 e23 e23 3 2 2 3 e23 3 2 9 e23 4 e13 e23 e12 1 Eliminação de Gauss • Como visto, é muito mais fácil resolver sistemas lineares triangulares superiores em forma de sistemas de equações. • E extremamente fácil na forma AX=B(matricial), A triangular superior. • As mesmas operações elementares entre equações, são válidas para linhas da matriz aumentada (1.4). Eliminação de Gauss visa: • Usando operações elementares entre linhas na matriz aumentada ou equações no sistema de equações lineares, transformar um sistema linear qualquer em sistema linear triangular superior. • Como visto anteriormente, usando as operações elementares entre equações no sistema de equações lineares ou entre linhas na matriz aumentada a solução do sistema permanece a mesma. Eliminação de Gauss visa transformar usando operações elementares: Vamos representar elementos não nulos por ”*” * x1 *x2 ... *xn * Operações * x *x ... *x * elementares entre equações 1 2 n * x1 *x2 ... *xn * * x1 *x2 ... *xn * * x ... *x * Sistem a original 2 n * xn * Sistem a transform ado * * ... * * * ... * * * ... * Matrix A Sistema original x1 * x * 2 xn * vetor X vetorb Operações elementares Sistema transformado * * ... * 0 * ... * 0 0 ... * Matrix A* x1 * x * 2 xn * vetor X vetorb* * * * Matriz aumentada do sistema original * ... * * * ... * * * ... * * * * ... * * 0 * ... * * 0 0 ... * * Operações elementares entre linhas Matriz aumentada do sistema Transformado Como aplicar a eliminação de Gauss no sistema forma matriz aumentada - usando operações elementares entre linhas. Aqui será adotado o seguinte: • Operar o sistema na forma matriz aumentada, no meu ponto de vista, é mais claro, fácil e menos trabalhoso. • Desejando, pode operar também na forma de sistemas de equações, ou até mesmo na forma matricial. • Supor que a matriz A seja quadrada m=n e não singular. • Pode aplicar eliminação de Gauss em matrizes singulares( se quadrada) ou com m ≠ n também. Esses casos serão tratados mais tarde . • Adotado as seguintes notações; aij(k) e b i(k), i = 1,2,...,m( i-ésima linhas) e j=1,2,...,n (j-ésima colunas) e k=1,...(k-ésima etapa da eliminação). A eliminação (ou pivoteamento) se procede da esquerda para a direita, de cima para baixo, abaixo da diagonal principal. Pivôs das fazes anteriores a k a 11( k ) a 12( k ) a 1(kk ) a 1(nk ) b ( k ) 1 (k ) (k ) (k ) ( k ) 0 a 22 a 2 k a 2 n b2 Pivô (k ) (k ) (k ) 0 akk a kn bk 0 (k ) (k ) (k ) 0 ank a nn bn 0 Matriz Aumentada Elementos a serem eliminados na faze k Na fase k , escolhe-se o elemento pivô akk(k) (elemento referência) situado na posição da diagonal principal da coluna k e linha k. O pivô akk (k) não será eliminado(zerado), somente os elementos abaixo dele. Pivôs das fazes anteriores a k a 11( k ) a 12( k ) a 1(kk ) a 1(nk ) b ( k ) 1 (k ) (k ) (k ) ( k ) 0 a 22 a 2 k a 2 n b2 pivô (k ) (k ) (k ) 0 akk a kn bk 0 (k ) (k ) (k ) 0 ank a nn bn 0 Matriz Aumentada Elementos a serem eliminados na faze k • Caso o elemento akk(k) for zero ou próximo de zero, escolher outro elemento abaixo da diagonal principal, na mesma coluna, apk(k) ,não zero e p>k. • O pivô dessa coluna será apk(k) Pivô da faze 1 Posição do pivô, mas, a22(2) = 0 a 11( 2 ) a 12( 2 ) a 1(k2 ) a 1(n2 ) b ( 2 ) 1 ( 2) ( 2) ( 2) ( 2) 0 a a a b2 22 2k 2n ( 2) ( 2) ( 2) ( 2) 0 a p 2 a pk a pn b p ( 2) ( 2) ( 2) ( 2) 0 a n 2 ank a nn bn ap2(2) ≠ 0 MatrizAumentada • Colocar a linha p na posição da linha k e vice versa e eliminar os elementos abaixo da posição do pivô. • Exemplo: k=2. Pivô da faze 1 pivô da fase 2 a 11( 2 ) a 12( 2 ) a 1(k2 ) a 1(n2 ) b ( 2 ) 1 ( 2) ( 2) ( 2) ( 2 ) 0 a p 2 a pk a pn b p ( 2) ( 2) ( 2) ( 2) 0 a 22 a2 k a 2 n b2 ( 2) ( 2) ( 2) ( 2) 0 a n 2 ank a nn bn Matriz Aumentada Elementos a serem eliminados na faze 2 • Continuar a eliminação (ou pivoteamento) até que k=n ou a posição do pivô seja ann(n) e todo triangulo inferior à diagonal principal seja 0 (zero). a 11 a 12 a 1k a 1n b ( n ) 1 (n) (n) (n) n ) 0 a 22 a 2 k a 2 n b2 (n) (n) (n) 0 akk a kn bk 0 (n) (n) 0 0 a nn bn 0 (n) (n) (n) MatrizAumentada (n) ultimo pivô Eliminação de Gauss Terminada Agora, é só terminar de resolver o sistema, basta usar o método já mostrado aqui, para sistemas triangulares superiores. Como fazer as operações elementares na eliminação (ou pivotamento) de Gauss. Para cada fase k = 1,2,..,n, da eliminação (ou pivoteamento): Determinar o pivô akk(k) ≠0 (ou não muito pequeno). Aplicando operações elementares entre linhas. Para cada elemento aik(k) que deverá ser eliminado (zerado), na i-ésima linha, i = k+1,...,n, a abaixo da k-ésima da linha do pivô na mesma k-ésima coluna, determinar uma constante mik, de modo que, ao multiplicá-la pela k-ésima linha do pivô e somar com a i-ésima linha, esse elemento deverá ser zerado. mik a a k kk (k ) kk 0 mik a (k ) ik (k ) kk a mik a (k ) kk a (1) ik Valor do elemento aik(k) na fase k Valor do pivô akk(k) na fase k Exemplo: seja a11(1) o pivô. O objetivo, é zerar todos os elementos ai1(1) i = 2,...,n, (1) (1) na coluna 1, abaixo da linha 1. Isso é: (1) Pivô da fase 1 a11(1) (1) a21 a31(1) a (1) n1 a (1) 11 mi1a11 ai1 0 Fase 1 mi1a11(1) ai(11) a12(1) a13(1) a1(1n) b1(1) (1) (1) (1) (1) a22 a23 a2 n b2 a32(1) a33(1) a3(1n) b3(1) an(12) an(13) ann(1) bn(1) a12(1) a13(1) a1(1n) b1(1) (1) a 21 a (1) 11 (1) a31 a (1) 11 a n(11) a (1) 11 a11( 2) 0 0 0 a a ai1 mi1 (1) a11 (1) 11 a12(1) a13(1) a1(1n) b1(1) (1) 11 a12(1) a13(1) a1(1n) b1(1) a12(1) a13(1) a1(1n) b1(1) a (1) 11 a12( 2) a13( 2) a1(n2) b1( 2) ( 2) ( 2) ( 2) ( 2) a22 a23 a2 n b2 a32( 2) a33( 2) a3( 2n) b3( 2) an( 22) an( 23) ann( 2) bn( 2) ( 2) mi 2 a22 ai(22 ) 0 Fase 2 ( 2) mi 2 a22 ai(22 ) pivô da fase 2 a11( 2) 0 0 0 a (1) 11 0 a12( 2) a13( 2) a1(n2) b1( 2) ( 2) ( 2) ( 2) ( 2) a22 a23 a2 n b2 a32( 2) a33( 2) a3( 2n) b3( 2) aa an( 22) an( 23) ann( 2) bn( 2) aa ( 2) 32 ( 2) 22 (1) 12 a ( 2) a22 (1) 13 a (1) 1n a b (1) 1 ( 2) a23 a2( 2n) b2(2) ( 2) n2 ( 2) 22 ai(22) mi 2 ( 2) a22 0 ( 2) a22 ( 2) a23 a2(2n) b2(2) 0 ( 2) a22 ( 2) a23 a2(2n) b2(2) a11(3) a12(3) ( 3) 0 a 22 0 0 0 0 a13(3) a1(n3) b1(3) ( 3) ( 3) ( 3) a23 a2 n b2 a33(3) a3(3n) b3(3) an(33) ann(3) bn(3) Fase 3 ( 3) i 3 33 m a a (1) 11 0 0 a12(1) ( 2) a22 a13(3) a1(n3) b1(3) ( 3) ( 3) ( 3) a23 a2 n b2 a33(3) a3(3n) b3( 2) an(33) ann(3) bn(3) (3) 0 a33 a3(3n) a n( 33) a ( 3) 33 0 ai(33) mi 3 (3) a33 (3) 0 a33 a3(3n) a11( 4) a12( 4) a13( 4) ( 4) ( 4) ( 2) b2 0 a a 22 23 b3(3) 0 0 a33( 4) 0 0 0 a13(1) a1(1n) b1(1) ( 2) a23 a2( 2n) 0 ( 3) mi 3a33 ai(33) pivô da fase 3 a11(3) a12(3) ( 3) 0 a 22 0 0 0 0 a ( 3) i3 b3(3) a1(n4) b1( 4) ( 4) ( 4) a2 n b2 a3( 4n) b3( 4) ann( 4) bn( 4) Fase n Parar a (1) 11 0 0 a12(1) ( 2) a22 0 a11( n ) a12( n ) a13( n ) (n) (n) b2(2) 0 a a 22 23 b3(3) 0 0 a33( 2) 0 0 0 a13(1) a1(1n) b1(1) ( 2) a23 a2( 2n) ( 3) a33 a3(3n) Agora, basta terminar de resolver o sistema. a1(nn ) b1( n ) (n) (n) a2 n b2 a3( nn) b3( n ) ann( n ) bn( n ) pivô da fase n (ultima) O sistema proposto em (1.5), no livro chinês, será usado como exemplo de eliminação de Gauss. (1) (1) a a 2 3 Fase 1 31 21 Pivô da fase 1 m21 (1) 2, m31 (1) 3 a11 1 a11 1 1 2 3 26 2 3 1 34 2 1 1 3 2 1 39 13 1 3 26 1 2 0 1 5 18 0 4 8 39 2 3 26 2 3 26 (2) 1 2 (2) 2 3 (2) 3 1 (2) 26 34 (3) 1 3 (3) 2 2 (3) 3 1 (3) 26 39 Fase 2 ( 2) a32 (4) m32 ( 2) 4 a22 (1) Pivô da fase 2 3 26 1 2 0 1 5 18 0 4 8 39 26 1 2 3 0 1 5 18 0 0 12 33 (4) ( 1 ) 0 0 1 5 18 (4) (1) 4 (4) (5) 8 (4) (18) 39 Agora é só terminar de resolver o sistema equivalente triangular superior. Esse sistema é muito mais fácil de resolver, do que o original, tanto pelo método rudimentar como pelo de eliminação de Gauss. Como já foi visto eliminação de Gauss, será usado eliminação de Gauss para terminá-lo, mas antes vamos colocá-lo em uma outra forma equivalente triangular inferior com diagonal principal unitária para facilitar ainda mais a resolução. 1x1 2 x1 3 x 1 2 x2 3 x3 26 3 x2 2 x2 1x3 1x3 34 39 Aplicando eliminação de Gauss 33 Sistema equivalente forma matriz aumentada triangular inferior diagonal principal unitária. 3x3 5 x3 (12x3 1 1 1 18) (1) 1 33) 12 26) Sistema equivalente Sistema original 33 1 0 0 x3 12 5 1 0 18 , X x 2 x1 3 2 1 26 (1x1 2 x2 (1x2 Dividir cada linha pelo respectivo elemento da diagonal Colocar na forma de matriz aumentada com equações e icóginitas em ordem invertidas x1 2 x2 x2 3x3 5 x3 x3 26 18 33 12 Sistema equivalente triangular superior diagonal principal unitária. De agora em diante, para mostrar as operações, será colocado à frente da linha pivô i valor mij que irá multiplicar-la, na forma “(mij)” e uma seta desde esse valor até a linha a qual será somado. 33 1 0 0 12 (5) (3) 5 1 0 18 + + 3 2 1 26 33 11 1 0 0 12 x3 4 51 17 0 1 0 , X x2 12 4 0 0 1 111 x 37 1 12 4 soluçãodosistema 1 0 0 0 1 0 0 2 1 33 12 51 (2) 12 213 + 12 Sistemas lineares com n≠m ou matriz A singular (determinante de A)=0. Exemplo 1 Forma matriz elementar • A eliminação de Gauss para esses pivô ( 2 ) ( 4 ) ( 1 ) ( 3 ) tipos de sistema, 3 3 2 continua sendo + 6 9 9 + como já foi visto. + 6 5 Mas pode-se 2 8 6 8 + acontecer de: • Caso obtenha 9 10 4 equações(linhas) toda de zeros 2 3 3 2 3 3 2 3 3 pivô 1 0 0 0 Basta colocá-las 0 6 4 ( ) 0 4 6 no final das 2 ~ ~ ~ equações (linhas). 0 3 2 + 0 3 2 0 0 0 + 0 6 4 0 3 4 0 0 3 0 4 0 0 0 2 0 0 0 0=2 significa (não existe) solução (obviamente 0≠2) • Caso obtenha colunas de zeros desde a linha do pivô(inclusive), busque outro pivô na primeira coluna à direita na mesma linha. pivô (1) (2) 1x 1 + 2 x1 1x 1 + 1x1 1 ( ) 0 x1 2 + 0 x1 2 x2 4 x2 2 x2 2 x2 3x3 2x3 pivô 0 x2 0 x2 3x3 8 x3 2 x3 1x3 6 6 1x1 ~ 0 x 16 1 4 0 x1 1x1 ~ 0 x 4 1 2 0 x1 2 x2 0 x2 0 x2 2 x2 0 x2 0 x2 3x3 2 x3 0 x3 3x3 6 ~ 2 x3 4 1x3 2 6 x1 2 ~ x 4 2 0 x3 2 Sistema fica com duas equações e três incógnitas. Significa que existe infinitas soluções. Para cada α (constante) existe uma solução Decomposição LU Uma decomposição LU ou uma fatoração LU de uma matriz quadrada A e uma fatoração A=LU na qual L é triangular inferior e U triangular superior. seja : A Matriz quadrada n n não sin gular Com o Re solver 1 AX b L L1 A X b LUX b LY b Y L b U Y UX Y UX X U 1Y ( solução de X ) seja : A LU Matriz quadrada n n não sin gular inverter A A1 LU U 1 L1 1 Decomposição LU é feita usando eliminação de Gauss, registrando em uma matriz diagonal unitária, os valores multiplicados pela linha pivô ii com o objetivo de somar às linhas (k=i,i+1,...n) para eliminar(zerar) os elemento ki, mn 1 (1) an1 (1) a11 m31 (1) a31 (1) a11 + + m21 (1) a21 a11(1) a12(1) a13(1) a1(1n) a11( 2) a12( 2) a13( 2) a1(n2) (1) (1) (1) (1) (1) ( 2) ( 2) ( 2) + a a a a a 0 a a a 11 21 22 13 2n 22 13 2n ~ (1) (1) (1) ( 2) ( 2) a31 a32 a33 a3(1n) 0 a32 a33 a3( 2n) a (1) a (1) a (1) a (1) 0 a ( 2) a ( 2) a ( 2) 1 n2 n2 n n 3nn n 3nn A A( 2 ) 0 0 0 1 (1) a21 (1) (1) (1) (1) ( 2) ( 2) ( 2) ( 2) a a a a a a a a 1 0 0 11 12 13 1 n 11 12 13 1 n a (1) (1) (1) (1) (1) ( 2) ( 2) ( 2) 11(1) a21 a a a 0 a a a 22 13 2n 22 13 2n a31 (1) (1) (1) (1) ( 2) ( 2) ( 2) a (1) 0 1 0 a31 a32 a33 a3n 0 a32 a33 a3n 11 (1) (1) 0 a ( 2) a ( 2) a ( 2) an(11) an(12) an(13) ann an1 n2 n3 nn 0 0 1 ( 1 ) a (2) A A 11 M (1 ) ( 2) ( 2) ( 2) ( 2) ( 3) ( 3) ( 3) ( 3) a a a a a a a a 11 12 13 1n 11 12 13 1n an(11) a32( 2) 0 a22( 2) a13( 2) a2( 2n) 0 a22(3) a13(3) a2(3n) (1) ( 2) ~ ( 2) ( 2) ( 2) 0 a33(3) a3(3n) a11 a22 0 a32 a33 a3n 0 + + 0 a ( 2) a ( 2) a ( 2) 0 0 an(33) ann(3) n2 n3 nn mn 1 m21 A( 2 ) A( 3 ) 0 0 0 1 a11( 2) a12( 2) a13( 2) a1(n2) a11(3) a12(3) a13(3) a1(n3) 0 1 0 0 ( 2) ( 2) ( 2) ( 3) ( 3) ( 3) ( 2) 0 a32 0 1 0 0 a22 a13 a2 n 0 a22 a13 a2 n 0 a32( 2) a33( 2) a3( 2n) 0 a22( 2) 0 a33(3) a3(3n) ( 2) ( 3) ( 3) 0 an 2 0 1 0 an( 22) an( 23) ann( 2) 0 0 a a nn n 3 a22( 2) (2) ( 3) A A M ( 2) O mesmo que 0 0 1 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1 0 ( n 1) 0 0 an ( n1 1 ( n 1) a 1)( n 1) ( n M ( n1) 0 0 0 1 0 0 0 1 1 (1) (1) (1) a21(1) (1) a a a a 0 0 0 1 0 0 11 12 13 1 n a (1) (1) (1) (1) (1) 11 a a a a ( 2) (1) 2n 21 22 13 a a 32 0 0 1 0 31 0 1 0 (1) (1) (1) (1) a a a a ( 2 ) ( 1 ) 3n 31 32 33 a a22 11 (1) ( 2) (1) a (1) a (1) a (1) a 0 n 2 0 1 an1 0 0 1 an 1 n2 n3 nn ( 2) (1) A a a 22 11 M (2) M (1) a11( n ) a12( n ) a13( n ) a1(nn ) u11 u12 u13 u1n (n) (n) (n) 0 a a a 0 u u u 22 13 2n 22 13 2n ( n 1) ( n 2 ) ( 2 ) (1) ( n ) ( n ) 0 0 a33 a3n M M... MM A U 0 0 u33 u3n L1 0 0 0 a (n) 0 0 0 u nn nn A( n ) U U 0 0 0 1 (1) a21 0 0 1 a (1) 11 (1) a 31 0 1 0 a (1) 11 (1) an1 1 0 0 a (1) 11 M 1 (1) 0 0 0 1 (1) a21 0 0 1 a (1) 11 (1) a 0 1 0 31 (1) a11 (1) an1 1 0 0 a (1) 11 M ( 1 ) 1 1 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 ( 2) ( 2) a32 a 0 0 1 0 0 0 1 0 32 ) 2 ( ) 2 ( a22 a22 ( 2) ( 2) a a 0 0 n2 1 0 0 1 n( 22) ( 2) a22 a22 M (2) M ( 2 ) 1 0 0 1 0 0 1 0 0 0 0 1 0 0 0 ( n 1) 0 0 an ( n 1 1 ( n 1) a ( n 1 )( n 1 ) M ( n 1) 1 0 0 1 0 0 1 0 0 0 0 1 0 0 0 ( n 1) an ( n 1 0 0 1 ( n 1) a ( n 1 )( n 1 ) M ( n1) 1 1 0 0 0 1 0 0 0 1 a21(1) 0 0 0 1 0 0 a (1) 11 (1) ( 2) a a31 0 32 0 1 0 0 1 0 a (1) a ( 2) 22 11 (1) ( 2) a an1 0 n 2 0 1 0 0 1 a (1) a ( 2) 11 22 M (1 ) 1 M (2) 1 0 0 ( n ) ( n ) ( n ) 1 0 (n) a a a a 11 12 13 1n 0 1 0 0 (n) (n) (n) 0 a a a 22 13 2n 0 0 (n) (n) 0 0 a33 a3n 1 0 0 0 ( n 1) 0 0 an( n1 1 0 0 0 a (n) ( n 1) nn ( n 1)( n 1) a A( n ) U M ( n1) a11(1) a12(1) a13(1) a1(1n) (1) (1) (1) (1) a a a a 2n 21 22 13 (1) 1 ( 2 ) 1 ( n 2 ) 1 ( n 1) 1 a31(1) a32(1) a33(1) a3(1n) M M ... M MU A L a (1) a (1) a (1) a (1) 1 n2 n n3nn A 1 0 0 0 1 0 0 0 (1) a21 1 a (1) 1 0 0 0 1 0 0 ( 2) 11 a (1) 32 0 1 0 a31 0 ( 2 ) a22 a (1) 0 1 0 11 ( 2) (1) a n2 0 1 an1 0 ( 2 ) a22 a (1) 0 0 1 11 ( 2 ) 1 M M (1 ) 1 0 0 1 0 0 1 0 0 0 0 1 0 0 0 ( n 1) an ( n 1 0 0 1 a((nn11)() n 1) M ( n1) 1 0 0 0 1 (1) a21 0 0 0 1 0 0 a (1) 1 11 m21 1 0 0 0 0 0 0 a((1n)1)1 a((n2) 1) 2 1 0 m (1) ( 2) m 1 0 ( n 1)1 ( n 1) 2 a22 a11 mn 2 mn ( n 1) 1 an(11) mn1 an( n( n1)1 an( 22) 1 (1) ( 2) ( n 1) 1 1 1 1 ( 1 ) ( 2 ) ( n 2 ) ( n 1 ) a22 a( n 1)( n 1) M M ...M M L a11 1 1 1 1 M (1) M ( 2 ) ...M ( n2 ) M ( n1) L 0 0 0 1 l 1 0 0 21 0 0 l l 1 0 ( n 1) 2 ( n 1)1 ln1 ln ( n 1) 1 n2 l L Como se percebe, a matriz U é toda de zeros abaixo da diagonal principal e a matriz L é toda de zeros acima da unitária diagonal principal . Computacionalmente, para economizar memória, a matriz L e U são armazenadas em uma só matriz e um vetor K com registro das trocas de linhas feitas durante a decomposição LU. 0 0 0 u11 u12 u13 u1n 1 l 1 0 0 0 u u u 22 13 2n 21 0 0 e 0 0 u33 u3n l l 1 0 ( n 1)1 ( n 1) 2 0 ln1 ln ( n 1) 1 0 0 unn n2 l U L u11 u12 u13 u1n k1 k l u u u 22 13 2n 21 2 l31 l32 u33 u3n e k3 l k n l l u 1 n2 n3 nn n Armazename nto das matrizes LeU K Ki é o índice da k-ésima linha original A. Para exemplificar voltaremos ao exemplo do livro chinês (1.6). Para que o exemplo seja completo usaremos a técnica do pivô sendo o maior elemento da coluna, desde a linha do pivô para baixo. 1 2 3 K (0) 1 2 3 3 2 3 1 2 3 2 1 1 maior A( 0 ) pivô K (1) m21 2 3 2 1 3 2 3 1 + 1 2 3 A( 0 ) m31 1 3 + 3 2 1 K ( 2) m23 3 2 1 3 4 5 5 1 0 / 2 3 3 3 3 maior pivô 1 4 4 8 5 0 K ( 3) 3 3 + 0 0 1 0 0 1 2 m 1 0 1 0 21 3 m31 m32 1 1 4 1 L 3 5 L Armazenamento de L e U A( 2 ) 3 2 1 5 1 0 3 3 0 0 12 5 A( 3 ) U 3 3 2 1 2 , 2 5 1 3 3 3 1 1 4 12 K 3 5 5 L e U 3 2 1 K 1 1 3 2 1 1 0 0 3 5 1 3 0 0 1 0 0 3 3 0 0 1 5 0 0 0 12 5 I 5 12 2 1 1 3 33 1 0 1 5 0 1 0 0 3 5 0 0 + 0 1 5 12 5 U 1 0 0 2 3 1 0 1 0 3 0 0 1 0 0 3 5 0 5 + 2 3 1 36 5 36 1 0 0 3 1 2 3 1 0 1 0 0 12 3 5 12 0 0 1 5 5 0 0 I 12 12 U 1 + 1 3 2 1 1 0 0 1 0 0 3 3 2 + + 1 0 0 1 0 3 0 0 1 1 4 1 I 3 5 L 1 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 2 4 2 1 0 1 0 0 1 0 1 0 3 4 5 0 0 1 3 1 1 4 1 + 5 0 1 1 I 3 5 5 L1 2 1 1 1 1 7 3 5 12 1 0 0 12 3 12 5 3 1 2 2 1 0 1 0 5 12 3 12 12 3 5 1 4 1 1 5 0 0 1 5 12 12 5 3 12 U 1 3 2 1 K L1 1 1 7 3 12 39 x1 12 5 2 1 x 34 2 12 3 12 x3 1 26 1 5 X 12 3 12 b U 1 L1 U 1 L1 37 4 17 4 11 4 X soluçãodosistema Bibliografia [1] ANTON, H. & BUSBY, R. Algebra Linear Contemporânea. Editora Bookman. Porto Alegre. 2006. [2] RUGGIERO, M.G. & LOPES, V.L.R. Cálculo Numérico – Aspectos Computacionais, Pearson Education. São Paulo. 1996.