O Desejo Definição de o desejo em filosofia Em filosofia, o desejo é uma tensão em direcção a um fim considerado pela pessoa que deseja como uma fonte de satisfação. É uma tendência algumas vezes consciente, outras vezes inconsciente ou reprimida. Quando consciente, o desejo é uma atitude mental que acompanha a representação do fim esperado, o qual é o conteúdo mental relativo à mesma. Sexual Desejo Estoicismo Epicurismo Metafísica O desejo é um tipo de sentimento. Isso significa que ele faz parte do sujeito, agente ou pessoa, sem fazer parte do mundo, a não ser na medida em que a pessoa faz parte do mundo Epistemologia O desejo é um tipo de sentimento. Isso significa que temos acesso imediato e não - inferencial ao mesmo. Ainda assim, estamos sujeitos ao auto-engano e outras falhas relacionadas ao auto conhecimento na exteriorização dos nossos desejos. Desejo como atitude mental Em epistemologia, desejo é um tipo de atitude mental. Os desejos podem ser atitudes mentais proposicionais ou acusativas. Ética O desejo foi tema importante das configurações da ética como morais metafísicas, tais como as que encontramos no estoicismo e no epicurismo. Estoicismo Para os estóicos, a felicidade está não em desejar que ocorra o que queremos, mas, ao contrário, em desejar o acontecimento. Séneca pregava o estoicismo antes de 50 d.C. Desejos de ordem superior Pode haver desejos de ordem superior, isto é, desejos em relação aos nossos desejos. Harry Frankfurt explora os desejos de ordem superior. Epicurismo Para os epicuristas, a felicidade e mesmo a riqueza está em desejar ou querer apenas aquilo que já se tem. Desejo Sexual A actividade sexual pode ser dividida em 3 fases o desejo, excitação e orgasmo. Muito ao contrário do que pensam alguns, o desejo sexual do ser humano adulto e consciente não se compara à simples pulsões fisiológicas, como é o caso da fome ou da sede. Algumas citações sobre o desejo - A libertação do desejo conduz à paz interior Enquanto tiveres um desejo, terás uma razão para viver. A satisfação é a morte Robert Misrhai "O desejo é inteligente e imaginativo, mas é impaciente. Também isso faz parte da sua natureza. Ele quer tudo e imediatamente. Deixado a si mesmo, o resultado é, na maioria das vezes, catastrófico. Torna-se irreflectido, cego em relação aos outros e à sua própria verdade. O desejo pode pois forjar ilusões. São escórias normais. É por isso que as pessoas levam em si mesmos os elementos da sua própria servidão. Por outras palavras, no estado bruto, a consciência humana lança-se cegamente em comportamentos que, a pouco e pouco, se tornam contraditórios com os dos outros. Assim se compreende que a humanidade crie a sua própria infelicidade. Ela envolve-se em conflitos que poderia evitar se reflectisse sobre a significação do que ela deseja verdadeiramente. Não se trata, por conseguinte, de deixar ir o desejo ao sabor da sua espontaneidade. Desejar é algo que se aprende.” FIM