cartilha Edição Especial | Acompanha com as TABELAS SALARIAIS Ano II | Nº 03 | Recife, novembro de 2011 Equiparação Enfim a Equiparação! Diretoria explica o processo dessa valiosa conquista. Confira! Qual a natureza da diferença salarial entre os servidores da UPE? A diferença salarial nasceu da forma como o Estado contratou trabalhadores, para a UPE, em 2004. Jarbas chamou celetistas e, em seguida, transformou-os em estatutários. Da mudança na natureza jurídica de seus vínculos, de celetista para estatutário, surgiu a diferença salarial entre os servidores no início de carreira, na Classe I – com repercussão para os servidores nas Classes II, III e IV. Como se deu a diferença salarial exatamente? Dos concursados de 2004, houve servidores de nível superior, em início de carreira, que ficaram na Classe II, faixa d – ficaram posicionados como se tivessem mais de 10 anos de serviço. Houve, também, os de nível médio, mesmo no início de carreira, ficando na Classe III, faixa a – como se tivessem 20 anos de serviço. A proposta de Equiparação encaminhada foi a de fazer com que o servidor em início de carreira fosse equiparado ao pessoal da Classe III – dessa forma a tabela salarial seria reformulada trazendo repercussão para todos os servidores. Não houve diferença salarial entre os servidores de nível elementar? Não, pois o concurso de 2004, que deu origem a essa diferença salarial, foi para trabalhadores de nível médio e superior. A forma como o governo acordou a Equiparação Salarial satisfez? Mostramos, ao governo, cinco formas de estabelecer a Equiparação. Poderia ser feita em uma vez só ou em duas. E de forma que o resultado da Equiparação fosse um reajuste linear para os servidores da Classe I a IV. Mas o governo, quando assumiu resolver o problema da diferença salarial, desconsiderou nossas tabelas e fez de sua forma – com percentuais distintos por Classe. Por isso, num espaço de 2 anos e 9 meses, o reajuste consolidado dos servidores da Classe I será de 102,10%; da Classe II, 63%; da Classe III, 52% e da Classe IV, 40,88%. O que nós fizemos, com os técnicos da secretaria de Administração, foi aperfeiçoar a proposta do governo. Ou era a Equiparação nos moldes que o governo propôs, em 2 anos e 9 meses, ou era 5% em 2011. Há quem queira disseminar a ideia de que o sindicato atuou só para o pessoal de início de carreira, por conta da diferença entre os percentuais de reajuste para os servidores. Pode falar sobre isso? Olha, isso foi dito por alguém na Assembleia que encerrou a Campanha Salarial – onde depois de mais de uma hora de explicação e debate, e apesar desse argumento, mais de 500 servidores levantaram a mão para aprovar as tabelas apresentadas pelo Sindupe. A Assembleia preferiu a Equiparação, em 2 anos e 9 meses, aos 5% para setembro. Esse é um argumento político, com a intenção clara de nos desgastar com parte da categoria, com os mais antigos, mas que cai por terra com os números que mostramos e explicações que damos. Quem quiser nos desgastar vai ter que ser mais criativo, vai ter que qualificar mais o seu argumento. Mas, por outro lado, foi muito bom que isso fosse dito na Assembleia porque gera um debate. Quando há um confronto de versões, o servidor pode ver quem quer fazer média e quem tem a razão. O curioso é que quem levantou esse debate foi quem desgraçou os salários dos servidores antigos, com mais de 30 anos, na Classe IV – fazendo a incorporação, ao salário base, do Incentivo à Titulação e do Quinquênio. O resultado dessa incorporação, feita em 2008, é que em 2010 centenas de servidores, esses que querem jogar contra nós, não tiveram reajuste por causa da Parcela de Irredutibilidade Remuneratória – PIR, que foi criada com a incorporação daquelas gratificações. E agora, em 2011, muitos também não terão reajuste por causa da PIR. Se alguém fez algo para prejudicar servidor na UPE não fomos nós. Conosco, o que terá menor reajuste será de 40,88%, pelo menos, porque esse percentual pode aumentar a partir da Campanha Salarial de 2012. Duvidamos que no funcionalismo de Pernambuco, ou até de outros Estados, alguém mostre percentuais como os que conquistamos. Percentuais de 40,88% a 102, 10% em 2 anos e 9 meses é algo bem expressivo. E ainda teremos a chance de agregar outros reajustes a esses percentuais – vai depender da luta, porque o ano que vem vamos fazer Campanha Salarial do mesmo jeito. São percentuais expressivos? Se formos olhar as Leis Complementares que fizeram a concessão de reajuste aos servidores do Estado, vamos perceber que não houve reajustes com percentuais mais expressivos do que os nossos. Só para ilustrar o que estamos dizendo, podemos fazer um comparativo com duas categorias fortes no Estado: Policiais Civis e Médicos. Vejam o reajuste consolidado pelos próximos 2 anos e 9 meses dessas categorias: Classe I Classe II Classe III Classe IV Servidores da UPE 102,44% 63,01% 51,21% 40,88% Médicos 50,30% 50,30% 50,30% 50,30% Policiais Civis 34,27% 32,29% 30,34% 28,42% Repare que o máximo que o policial civil vai ganhar não chega perto do mínimo do que vamos receber – percentualmente falando. O percentual dos médicos só é maior do que o percentual dos nossos servidores da Classe IV. Então, como não entender que nossos percentuais não são expressivos? Até junho de 2012, o reajuste consolidado para o pessoal da Classe I será de 38%; para a Classe II, 23,24%; para a Classe III, 19,67% e Classe IV, 19,32% em 9 meses, reajustes dessa ordem. É certo que são percentuais que não mudam padrão de vida de ninguém – se fosse 100% para todo mundo ainda seria pouco, mas também é certo que foram percentuais expressivos diante das outras categorias e diante da conjuntura econômica. As Leis Complementares que concederam os reajustes aos servidores públicos estão ao acesso de qualquer um – podem pesquisar. Mas de 20 categorias tiveram reajuste de 5% - é só ver a LC 181. Inclusive categorias que arrecadam para o Estado. Qual o reajuste do pessoal do “salário alto”? “Salário alto” não é uma expressão feliz porque segrega e termina discriminando. O certo é falarmos em equiparando, que é o pessoal que postula a Equiparação Salarial e paradigma, que é o salário ao qual todos querem se equiparar. Mas respondendo, esses servidores terão agora cinco por cento. E consolidado, pelos próximos 2 anos e 9 meses, 20%. O cenário inicial de Equiparação desenhado pelo governo mostrava uma tabela em que o paradigma não recebia reajuste. Então mostramos que esses servidores não poderiam ser penalizados, não teria sentido ter uma Equiparação penalizando uma parcela de servidores com reajuste zero. O governo aceitou nossos argumentos. Cinco por cento em 2011 é o percentual que o governo deu, de reajuste, a quase 20 categorias. Todos ganham com a Equiparação? Claro! O servidor de nível elementar ganha porque, a rigor, não teria Equiparação para ele. Mas conseguimos colocá-lo nessa conta. Os servidores de nível médio e superior ganham porque se estabelece a justiça: servidores com mesma função e mesmo tempo de serviço passarão a receber o mesmo salário. O servidor de nível superior, em início de carreira, ganha mais ainda, pois a Equiparação será feita tendo como paradigma a Classe III, quando o paradigma deles está na Classe II. Quais os próximos passos? Podemos dizer que começamos um processo de recomposição do PCCV conseguimos nivelar por cima! Daqui pra frente, rediscutir o Plano de Cargos e reformulá-lo. Há muito que se corrigir! Se quisermos ter uma carreira decente, temos que arregaçar as mangas e trabalhar para essa nova etapa da luta. E ao mesmo tempo que formos discutindo um PCCV que valorize, de fato, o servidor, vamos tomar como bandeira um novo reenquadramento por tempo de serviço ou enquadramento automático. Temos muitos servidores com 30 anos de serviço recebendo como 20; com 20 anos, recebendo como 10 e com mais de 10, recebendo como início de carreira. O governo tem que fazer essa correção! Vamos lutar por isso! E os aposentados? Esses terão o mesmo percentual de reajuste dos servidores da ativa considerando a Classe em que foram aposentados. 2 Ano II | Nº 3 | Recife, novembro de 2011 Os caminhos da Equiparação >No dia 4 acontece a Mesa Geral de Negociações. Gleidson Ferreira e Ana Carla Alves representam o Sindupe e defendem a Equiparação Salarial. Desde quando assumimos a diretoria do Sindupe, em outubro de 2009, mantivemos a Equiparação Salarial como um dos principais focos gestão. As discussões com o Governo do Estado, em busca dessa conquista, começaram logo nos primeiros meses. Afinal, para nós, lutar para que o governo Eduardo Campos concedesse aos servidores da UPE um direito negado pelo governo Jarbas Vasconcelos era uma questão de honra. Na verdade, vencer essa guerra foi um dos principais compromissos de campanha que hoje se tornou realidade. Acompanhe os caminhos para que conquistássemos a Equiparação Salarial. 2010 OUTUBRO / 2010 > Inicia-se a jornada rumo às negociações da Campanha Salarial de 2011. Acontece a reunião da Mesa Geral de Negociação, no dia 1º de outubro, já com o foco na Equiparação. > Na manhã do dia 28/10, o Sindupe participa de reunião na Secretaria de Administração com o então secretário executivo de Pessoal e Relações Institucionais, Flávio Guimarães Figueiredo, onde trata da Equiparação Salarial. O Reitor reforça a reivindicação do Sindupe pela Equiparação e pela P r o g r e s s ã o p o r Av a l i a ç ã o d e Desempenho para 100% dos servidores. NOVEMBRO > Na terça-feira, 29, servidores lotam o Auditório da FCM para discutir e elaborar a pauta salarial de 2011, em Assembléia Geral Extraordinária. 2011 JANEIRO > No dia 03 de janeiro, no Sindupe, Delegados de Base e membros da direção do Sindicato se reúnem para buscar formas de mobilização para a Campanha Salarial de 2011, cujo tema é ABRE OS OLHOS, SERVIDOR! > Já no dia 11, no auditório do CIAP, Gleidson Ferreira, Massilon, José da Silva e Ivo Costa participam de uma discussão sobre o PCCV e falam da Equiparação Salarial. FEVEREIRO > O Sindupe insiste nas discussões sobre melhores condições de trabalho, de melhores salários para os servidores da UPE e começa a divulgar eventos que abordarão os dois assuntos. > Ainda em novembro, Gleidson Ferreira apresenta à Secretaria de Administração uma proposta para um novo formato da tabela salarial. > No dia 23, servidores comparecem à atividade da Campanha Salarial 2011, em frente ao HUOC – com caminhada rumo à Reitoria. Na pauta, concurso público, melhores condições de trabalho e a solicitação que a Reitoria reforçasse as demandas do Sindupe junto ao Governo do Estado. MARÇO DEZEMBRO > Sindupe realiza seminário sobre o PCCV. Reitor participa e reafirma apoio à Equiparação Salarial. > No dia 01, na Secretaria de Administração de Pernambuco, acontece a primeira Mesa Específica de Negociação. Sindupe se reúne com o secretário Ricardo Dantas e Júlio Jonas. ABRIL > No dia 9, na cidade de Garanhuns, diretores do Sindupe tentam reunião com Eduardo Campos. Gleidson Ferreira pede ao governador sensibilidade para acabar com a diferença salarial entre os servidores da UPE. Documento é entregue a Eduardo Campos relatando o problema.. > Na viagem, o primeiro contato foi mantido com o deputado estadual Luciano Siqueira. Também houve conversa com o secretário da Casa Civil, Tadeu Alencar. > No dia 19 de abril, o deputado estadual Luciano Siqueira (PCdoB) recebe a diretoria do Sindupe, em seu gabinete, para garantir apoio à luta pela Equiparação Salarial. > Na quarta-feira, dia 20, os servidores comparecem à Assembleia Geral Extraordinária, no auditório da FCM, para ouvir encaminhamentos a respeito da Campanha Salarial 2011. > No dia 26, o secretário de Tecnologia e Meio Ambiente do Estado, Marcelino Granja, se reúne com diretores do Sindupe e demonstra apoio à luta da categoria. MAIO > Dia 4, ato público na Assembleia Legislativa de Pernambuco. Tabelas com 3 Ano II | Nº 3 | Recife, novembro de 2011 > Dia 13 é realizada a última reunião com Jonas. Ao final, uma nova tabela é formulada e enviada para o aval do secretário Ricardo Dantas. Tabela será apresentada aos servidores da UPE. protesto e param atividades por 24 horas. A manifestação é marcada por enterro simbólico dos contracheques. proposta de Equiparação são entregues aos deputados. > Também nos dias 4 e 5, a vicepresidente Ana Carla Alves peregrinou nos gabinetes dos deputados federais em Brasília e entregou ofícios da Equiparação. > No dia 6 acontece a Mesa Geral Permanente de Negociações. Governo oferece 4%, mas o percentual é rejeitado pelo Sindupe. > Dia 9, o deputado federal Paulo Rubem visita o Sindupe e garante apoio à luta pela Equiparação. > Dia 13, outra Mesa Geral Permanente de Negociações é realizada, mas sem avanços. > Já no dia 16, é promovida uma Assembleia Geral Extraordinária para tratar das negociações com o governo. > Na quarta, dia 18, acontece a Mesa Específica de Negociações, com o secretário executivo de Administração, Antônio Cabral. Um café da manhã é servido aos servidores em frente à SAD. Na Alepe, manifestantes fazem protesto contra o reajuste proposto pelo governo. > Uma peça de teatro, em frente à Reitoria, aborda a situação dos servidores. > Após ato público, um grupo é recebido pelo reitor Carlos Calado e o vice-reitor Rivaldo Mendes. > Dia 7 de junho, a comissão formada pelos deputados Rodrigo Novaes e Tereza Leitão participa com Gleidson Ferreira da reunião com o secretário Ricardo Dantas. O vice-reitor da UPE, Rivaldo Mendes, se junta ao grupo. Ricardo Dantas, pela primeira vez, compromete-se a defender junto à Comissão de Serviço Público – CSP, o princípio da Equiparação Salarial. > Dia 23, as negociações são relatadas em nova Assembleia Geral Extraordinária. > Dia 30, outra assembléia é realizada após conversa da diretoria do Sindupe com Júlio Jonas, da SAD. Na ocasião, são definidas novas mobilizações para a campanha. > Dia 01, Sindupe realiza mais uma assembleia para levar informes aos servidores sobre os andamentos da Campanha Salarial, enquanto aguarda que o secretário de Administração aprove as tabelas feitas pela equipe técnica da Secretaria de Administração. > Dia 18, última Mesa Específica de Negociação é feita e secretário Ricardo Dantas endossa tabela construída pela equipe técnica da SAD. Equiparação Salarial é, finalmente, proposta pelo governo! > Dia 19, no auditório da FCM, outra assembleia é promovida para abordar a mudança nas escalas e Gleidson convoca servidores para Assembleia que deve fechar a Campanha Salarial de 2011. > Dia 24, a CONQUISTA! Em assembleia com mais de 500 servidores, a proposta da Equiparação Salarial é aprovada quase que por unanimidade – dois votaram contra e não houve abstenção. SETEMBRO JULHO > Dia 01, representantes do DCE-UPE procuram o Sindupe para apresentar apoio na luta pela Equiparação. > Dia 19, o deputado estadual Ricardo Novaes manifesta apoio ao Sindupe e promete a criação de uma comissão suprapartidária para tratar da Equiparação. > Dia 5 de julho: Acontece a Mesa Específica de Negociações com o secretário Ricardo Dantas. Governo esboça uma proposta de Equiparação mas resultado não satisfaz comissão de servidores que foi negociar. > No dia 26 de maio, o secretário executivo de Ciência e Tecnologia de Pernambuco, Luciano Moura, recebe as tabelas da Equiparação feitas pelo Sindupe. > Ônibus são disponibilizados para os servidores até a SAD, onde é servido um café da manhã. > Ainda no dia 26, uma paralisação por 24 horas é definida na Assembleia Geral Extraordinária, na FCM. > No dia 7 de julho é realizada a primeira reunião com Júlio Jonas e o técnico Arlindo Cavalcante, para recalcular os números da tabela que contemplaria a Equiparação Salarial. JUNHO > Dia 3 de junho: Servidores fazem AGOSTO > Dia 11, acontece mais uma reunião com Júlio Jonas. > Dia 03, governo manda Mensagem à Assembleia Legislativa de Pernambuco com reajuste dos servidores da UPE. Sindupe identifica problema na redação que pode fazer com que servidores com “salário alto” – com menos de 10 anos de UPE, mas nas Classes II e III possam ter salário base reduzido. > Dia 11, Sindupe solicita que SAD emende Projeto de Lei Complementar para que servidores não tenham salário base reduzido. SAD atende pleito do Sindupe e cria Tabela Transitória. > Dia 13, emenda sai no Diário Oficial do Estado e risco de diminuição de salário base de servidores é afastado. > Dia 22, Equiparação Salarial vira Lei Complementar nº 181! > Dia 23, o assunto é abordado por Gleidson na AGE sobre o dilema dos plantões. O RH da UPE se confunde sobre forma de implantar a folha de pagamento de setembro e sindicato esclarece os fatos. > No dia 24, a direção do Sindupe procura Júlio Jonas para tomar esclarecimento sobre o texto da Equiparação publicado no Diário Oficial. > Dia 27, servidores lotados no HR e Reitoria recebem esclarecimentos sobre a Campanha Salarial de 2011 e seus desdobramentos. > Dia 28, reajuste sai errado para os servidores da Classe I. Sindupe pega ofício na SAD que mostra como a UPE deve implantar o salário de outubro – pagando a diferença de setembro aos servidores posicionados na Classe I. Pois é, tivemos uma longa caminhada. Dias e dias planejando uma Campanha Salarial para que os servidores tivessem um saldo positivo. Fizemos uma Campanha Salarial com muita disposição para lutar, fundamentada na responsabilidade e na coerência - municiados de argumentos técnicos, administrativos e políticos que eram incontestáveis. Sem bravatas. A categoria sempre sendo informada e construindo o caminho que nos levaria à vitória – na luta, nas ruas, nos apitaços, segurando faixas que expressavam o desabafo contra tanta injustiça. Cada ação, como as assembleias, as caminhadas, foram batalhas que íamos ganhando numa guerra contra a diferença salarial. E o caminho traçado por nós, servidores, nos levou a ganhar essa guerra! Uma vitória a mais e uma injustiça a menos na UPE! 4 Ano II | Nº 3 | Recife, novembro de 2011 Depoimentos “Nossa luta. Uma grande conquista!” «Na gestão anterior do Sindupe, a única providencia tomada para acabar com as distorções foi a entrada do processo 0035446-09.2006.8. 17.0001. Hoje estou feliz, pois conseguimos a Equiparação com muita luta e dedicação de servidores e a atual gestão do Sindupe. Esta vitória vai ficar registrada para sempre como uma conquista nossa e da gestão deste sindicato, que com muita garra e determinação, lutou em nosso favor». Paulo Rocha Cavalcante – Assistente Técnico em Gestão Universitária – Reitoria «A equiparação foi uma solução para nossos problemas salariais. A gente estava esperando há muito tempo que ela acontecesse. Foi uma conquista enorme, graças ao Sindupe, que é o único sindicato que vejo trabalhar, não só para garantir o salário digno do servidor, mas em defesa de melhores condições de trabalho para a categoria. É um sindicato fortalecido, que vem conquistando as pessoas aos poucos com suas lutas e atuações. Parabéns a toda diretoria». Viviane Nascimento –Técnica em Enfermagem – HUOC «Há muito tempo esperávamos por esta providência. O sindicato foi à luta e conseguiu. Foi a única gestão com força que a gente viu. Esta foi uma grande conquista para o servidor e todos os diretores do Sindupe estão de parabéns porque conseguiram algo que a gente não acreditava que fosse possível». Maria Aparecida Gonçalves – Técnica em Enfermagem – Infectologia – HUOC «Parabenizo a todos os diretores do Sindupe por esta intervenção em defesa da gente. A conquista veio a calhar. Os enfermeiros colocaram uma ação na Justiça e nada conseguiram. O sindicato foi, lutou e conseguiu. Ninguém acreditava mais. A Equiparação foi oferecida pausadamente, mas mesmo assim, foi uma vitória justa. Era inaceitável os servidores trabalharem na mesma função e receberem de forma distinta. Quero agradecer e parabenizar o sindicato pela conquista». Noemia Pereira Costa – Enfermeira - Procape Equiparação «Foi uma grande conquista. Não esperávamos mais que isto fosse concedido pelo governo. O trabalho do sindicato foi muito importante e com a ajuda do servidor, tudo foi mais fácil. Só tenho que agradecer ao Sindupe por ter lutado pela nossa causa e conquistado um feito dessa natureza». Vera Lúcia do Nascimento – Assistente Técnica da Esteroscopia – Cisam « Com a Equiparação conseguimos justiça. Graças ao Sindupe conseguimos chegar à Equiparação. Com a gestão anterior nada conseguimos. Já tinha seis anos de UPE com um salário diferenciado. Agora estou sentindo a diferença na folha». Alda Oliveira – Técnica em Enfermagem - CME – HUOC «A Equiparação foi uma conquista. Desde que a gente entrou na UPE, luta pelo fim da distorção salarial e acreditou que o um dia a justiça seria feita. Ela foi uma vitória. Chegou num momento oportuno e com benefícios para o servidor. O sindicato mostrou força e provou eu não esta para brincadeira, buscando sempre melhorias de condições de trabalho para a categoria, mostrando ao servidor, o que ele tem direito». Marcos Cristiano Neves – Técnico em Enfermagem – HUOC Ano II | Nº 3 | Recife, novembro de 2011 5 Depoimentos «Foi uma valiosa conquista em relação a outras categorias. Pra mim, foi uma luta que se chegou ao final com uma boa resposta do governo. Não foi de uma vez só como a gente gostaria, mas foi uma grande vitória. Espero chegar logo a 2014 para ter logo no contracheque os salários equiparados. Se fossem os 5% de reajuste como íamos ficar? Os salários quase não aumentariam. A Equiparação é um sonho»”. Rhadarane Magalhães – Técnica em Enfermagem – Procape «Foi um resultado muito significativo diante do que os outros sindicatos conseguiram. Foi uma conquista, embora tenha muita coisa ainda exista para solicitar ao Governo do Estado. Em comparação à Secretaria de Saúde, por exemplo, não podemos nem comparar. O sindicato fez sua parte, conquistando uma luta que há muito tempo vínhamos defendendo». Carlos Antônio Florêncio de Barros - Técnico em Enfermagem – Cisam «Quero parabenizar o sindicato porque até então não tínhamos visto nenhuma outra gestão se mobilizar com tanta força e dedicação para lutar em defesa do servidor da UPE. E esperamos que mais conquistas sejam reais com esta gestão, porque o pessoal não se cansa de defender nossos direitos. Agradeço a todos e mais uma vez, parabéns!». Maria Betânia dos Santos – Miocardio – Procape « Considero a luta pela Equiparação um mérito do sindicato, porque a participação do servidor foi menor do que se devia nas mobilizações. Uma pena que ela será feita em parcelas, pois só em 2014 será sentida na folha do servidor. Mesmo assim, foi uma vitória e tanto. Parabéns ao Sindupe. Foi um resultado muito favorável. Uma grande conquista, pior seria se fosse os 5% ». Suelane Silvestre – Técnica em Enfermagem – Procape Equiparação « A Equiparação Salarial significou luta, reuniões, planilhas e mais planilhas apresentadas e reavaliadas, debates constantes, horas a perder de vista e muita dor de cabeça. A atuação do Sindupe, através de seus diretores e delegados de base, junto a Gerência de Pessoal da Secretaria de Administração, contribuiu para o êxito. O Sindicato fez sua parte com zelo e com conhecimento de causa. O envolvimento e o comprometimento dos servidores foram de grande importância para a conquista. O que queremos ser depende de um esforço continuo ». Maria de Fátima Germino - Secretaria da Vice-Diretoria FCAP/UPE « Pra mim foi um resultado excelente, porque acabou com uma injustiça na UPE. Valeu a pena o trabalho do Sindupe. O sacrifício do sindicato nos ajudou e com o apoio do servidor se chegou a um fim positivo. O sindicato está de parabéns. A diretoria mostrou como se vence uma batalha e que não tem medo do Governo do Estado. Mete a cara e vai à luta!». Marleide Brandão – Técnica em Enfermagem – Triagem - Cisam «Foi um passivo que o governo Jarbas nos deixou e que Eduardo Campos não resolveu nos primeiros anos de governo. Agora, com muita mobilização e dedicação da categoria e do Sindupe, conseguimos. Todos estão de parabéns, tanto o sindicato como os servidores ». Heleno dos Santos – Auxiliar Técnico - ICB 6 Ano II | Nº 3 | Recife, novembro de 2010 Eles ajudaram na luta! A jornada rumo à Equiparação Salarial não foi fácil. A diretoria do Sindupe foi insistente junto ao Governo do Estado e não abriu mão de todos os meios e caminhos possíveis para alcançar êxito. Nessa batalha, o apoio de políticos, de membros do governo e da reitoria foram fundamentais para o resultado final. Esses parceiros contribuíram de forma ativa, reforçando os apelos do sindicato junto à esfera estadual. Alguns participaram até das negociações e expuseram suas posições diante da injusta distorção salarial que assolava o servidor da Universidade de Pernambuco. Com a Equiparação conquistada, os que mostraram maior interesse e integração reconhecem agora o empenho em conjunto de todos e falam sobre a importância de suas participações no processo, do papel do Sindupe nessa caminhada e da conquista para a categoria. «O fortalecimento da UPE é prioridade para o Governo do Estado, que a entende como um instrumento do desenvolvimento de Pernambuco. A instituição da gratuidade, os PCCVs dos servidores, a Equiparação Salarial para os servidores administrativos e o aumento de gratificação de dedicação exclusiva do magistério são exemplos do compromisso do governo com a instituição. Parabenizo o trabalho do Sindupe por esta conquista tão importante para os servidores da Universidade.» Marcelino Granja (secretário estadual de Ciência e Tecnologia) «Tenho uma relação de carinho e respeito pela UPE. Antes mesmo de assumir o mandato de deputado estadual, já tinha conhecimento sobre o desequilíbrio injusto em relação à remuneração de alguns de seus funcionários. Fico feliz em ter colaborado de alguma forma para que essa situação encontrasse um fim. Devo agradecer ao Governo do Estado pela sensibilidade apresentada, pela atenção de seus auxiliares, e parabenizar o SINDUPE pela forma inteligente e pacifica com que atuou. Continuo firme na defesa dessa instituição – patrimônio de Pernambuco, e me coloco sempre à disposição para construirmos juntos uma UPE cada vez mais forte.» Rodrigo Novaes (Deputado Estadual - PSD) «A Campanha salarial do Sindupe foi um sucesso porque o movimento sindical é forte. Nós, como parlamentares, apenas damos uma contribuição no diálogo entre a gestão e os trabalhadores. Quem é trabalhador ou trabalhadora, entende que um mandato parlamentar é uma ferramenta importante que pode tanto favorecer, como prejudicar o trabalhador. É no Congresso onde se decidem as leis, o orçamento e as decisões sobre a economia, a previdência e o desenvolvimento do País. Junto ao Ministério de Educação e a Universidade de Pernambuco (UPE), intercedi pela interiorização do ensino superior e a gratuidade das mensalidades e taxas na UPE. Foram destinados R$ 16 milhões, já liberados, e agora aplicados nas reformas das unidades da universidade em Petrolina, Garanhuns e Nazaré da Mata. Atualmente estou envolvido com o debate sobre o futuro Plano Nacional de Educação, a partir de uma avaliação crítica do atual plano decenal cujas metas não foram cumpridas.» Paulo Rubem Santiago (Deputado Federal-PDT) «A luta dos (as) servidores (as) do Sindupe pela Equiparação Salarial foi justa e aconteceu com serenidade e responsabilidade. O reconhecimento do Governo do Estado dessa distorção salarial e o compromisso em implementar a equiparação entre as carreiras foi uma conquista histórica da categoria. Como presidente da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa, fico feliz em saber que um segmento profissional tão importante como os servidores da UPE tem seu valor reconhecido e distorções salariais históricas são resolvidas. Também me gratifica ter contribuído com o processo de negociação que resultou neste acordo. Parabéns!» Teresa Leitão (Deputada Estadual-PT) “Mais do que Equiparação Salarial, que é uma vitória significativa, o Sindicato dos Servidores da UPE obteve duas conquistas que são muito importantes: uma é a credibilidade e a confiança junto à sua base, os trabalhadores da Universidade de Pernambuco. A outra é o respeito de seus interlocutores. Eu que tenho acompanhado a luta de diversas categorias vejo que nem sempre a representação sindical tem esse mesmo nível de argumentação, fundamentação precisa, coerência política e capacidade de apresentar sua pauta de reivindicações, combinando firmeza com a flexibilidade necessária para conquistar as vitórias possíveis. Por essas razões, no Governo do Estado há hoje um grande respeito pela direção do Sindicato.” Luciano Siqueira (Deputado Estadual-PCdoB) www.sindupe.org.br Publicação do Sindicato dos Servidores da Universidade de Pernambuco | Rua Arnóbio Marques, 369 - Santo Amaro, Recife/PE | CEP: 50100-130 Fone: (81) 3231.5890 JORNALdoSINDUPE Presidente – Gleidson Ferreira | Vice presidente – Ana Carla Alves | Secretária Geral – Vicência Oliveira | Segundo Secretário – Jair Olímpio | Diretor Administrativo e Financeiro – Miquéas Veloso | Vice diretor Administrativo e Financeiro – Massilon Nascimento | Diretor de Formação Sindical – Érico Alves | Diretor de Imprensa e Comunicação – Luciano Félix || Diretor de Saúde do Trabalhador – José de Lima | Diretor de Assuntos Jurídicos – Augusto de Melo e Silva | Conselho Fiscal – Givanildo Cândido da Silva, Regina da Silva Ferreira, Geraldo Soares da Silva, Ivo Barbosa da Costa Filho, Estevão de Lima Filho, Luciano de Souza Paixão. 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