cartilha
Edição Especial | Acompanha
com as TABELAS SALARIAIS
Ano II | Nº 03 | Recife, novembro de 2011
Equiparação
Enfim a Equiparação!
Diretoria explica o processo dessa valiosa conquista. Confira!
Qual a natureza da diferença
salarial entre os servidores da UPE?
A diferença salarial nasceu da forma
como o Estado contratou trabalhadores,
para a UPE, em 2004. Jarbas chamou
celetistas e, em seguida, transformou-os
em estatutários. Da mudança na natureza
jurídica de seus vínculos, de celetista para
estatutário, surgiu a diferença salarial entre
os servidores no início de carreira, na
Classe I – com repercussão para os
servidores nas Classes II, III e IV.
Como se deu a diferença
salarial exatamente?
Dos concursados de 2004, houve
servidores de nível superior, em início de
carreira, que ficaram na Classe II, faixa d –
ficaram posicionados como se tivessem
mais de 10 anos de serviço. Houve, também,
os de nível médio, mesmo no início de
carreira, ficando na Classe III, faixa a –
como se tivessem 20 anos de serviço. A
proposta de Equiparação encaminhada foi a
de fazer com que o servidor em início de
carreira fosse equiparado ao pessoal da
Classe III – dessa forma a tabela salarial
seria reformulada trazendo repercussão para
todos os servidores.
Não houve diferença
salarial entre os servidores
de nível elementar?
Não, pois o concurso de 2004, que deu
origem a essa diferença salarial, foi para
trabalhadores de nível médio e superior.
A forma como o governo
acordou a Equiparação
Salarial satisfez?
Mostramos, ao governo, cinco formas
de estabelecer a Equiparação. Poderia ser
feita em uma vez só ou em duas. E de forma
que o resultado da Equiparação fosse um
reajuste linear para os servidores da Classe
I a IV. Mas o governo, quando assumiu
resolver o problema da diferença salarial,
desconsiderou nossas tabelas e fez de sua
forma – com percentuais distintos por
Classe. Por isso, num espaço de 2 anos e 9
meses, o reajuste consolidado dos
servidores da Classe I será de 102,10%; da
Classe II, 63%; da Classe III, 52% e da
Classe IV, 40,88%. O que nós fizemos,
com os técnicos da secretaria de
Administração, foi aperfeiçoar a proposta
do governo. Ou era a Equiparação nos
moldes que o governo propôs, em 2 anos e
9 meses, ou era 5% em 2011.
Há quem queira disseminar
a ideia de que o sindicato atuou
só para o pessoal de início
de carreira, por conta da
diferença entre os percentuais
de reajuste para os servidores.
Pode falar sobre isso?
Olha, isso foi dito por alguém na
Assembleia que encerrou a Campanha
Salarial – onde depois de mais de uma
hora de explicação e debate, e apesar desse
argumento, mais de 500 servidores
levantaram a mão para aprovar as tabelas
apresentadas pelo Sindupe. A Assembleia
preferiu a Equiparação, em 2 anos e 9
meses, aos 5% para setembro.
Esse é um argumento político, com a
intenção clara de nos desgastar com parte
da categoria, com os mais antigos, mas que
cai por terra com os números que
mostramos e explicações que damos. Quem
quiser nos desgastar vai ter que ser mais
criativo, vai ter que qualificar mais o seu
argumento. Mas, por outro lado, foi muito
bom que isso fosse dito na Assembleia
porque gera um debate. Quando há um
confronto de versões, o servidor pode ver
quem quer fazer média e quem tem a razão.
O curioso é que quem levantou esse debate
foi quem desgraçou os salários dos servidores
antigos, com mais de 30 anos, na Classe IV –
fazendo a incorporação, ao salário base, do
Incentivo à Titulação e do Quinquênio. O
resultado dessa incorporação, feita em 2008, é
que em 2010 centenas de servidores, esses que
querem jogar contra nós, não tiveram reajuste
por causa da Parcela de Irredutibilidade
Remuneratória – PIR, que foi criada com a
incorporação daquelas gratificações. E agora,
em 2011, muitos também não terão reajuste
por causa da PIR. Se alguém fez algo para
prejudicar servidor na UPE não fomos nós.
Conosco, o que terá menor reajuste será de
40,88%, pelo menos, porque esse percentual
pode aumentar a partir da Campanha Salarial
de 2012. Duvidamos que no funcionalismo de
Pernambuco, ou até de outros Estados, alguém
mostre percentuais como os que
conquistamos. Percentuais de 40,88% a 102,
10% em 2 anos e 9 meses é algo bem
expressivo. E ainda teremos a chance de
agregar outros reajustes a esses percentuais –
vai depender da luta, porque o ano que vem
vamos fazer Campanha Salarial do mesmo
jeito.
São percentuais expressivos?
Se formos olhar as Leis Complementares que fizeram a concessão de reajuste
aos servidores do Estado, vamos perceber
que não houve reajustes com percentuais
mais expressivos do que os nossos. Só
para ilustrar o que estamos dizendo,
podemos fazer um comparativo com duas
categorias fortes no Estado: Policiais
Civis e Médicos. Vejam o reajuste
consolidado pelos próximos 2 anos e 9
meses dessas categorias:
Classe I
Classe II
Classe III
Classe IV
Servidores
da UPE
102,44%
63,01%
51,21%
40,88%
Médicos
50,30%
50,30%
50,30%
50,30%
Policiais
Civis
34,27%
32,29%
30,34%
28,42%
Repare que o máximo que o policial
civil vai ganhar não chega perto do
mínimo do que vamos receber –
percentualmente falando. O percentual
dos médicos só é maior do que o
percentual dos nossos servidores da Classe
IV. Então, como não entender que nossos
percentuais não são expressivos?
Até junho de 2012, o reajuste
consolidado para o pessoal da Classe I será
de 38%; para a Classe II, 23,24%; para a
Classe III, 19,67% e Classe IV, 19,32% em 9 meses, reajustes dessa ordem. É certo
que são percentuais que não mudam
padrão de vida de ninguém – se fosse
100% para todo mundo ainda seria pouco,
mas também é certo que foram percentuais
expressivos diante das outras categorias e
diante da conjuntura econômica. As Leis
Complementares que concederam os
reajustes aos servidores públicos estão ao
acesso de qualquer um – podem pesquisar.
Mas de 20 categorias tiveram reajuste de
5% - é só ver a LC 181. Inclusive
categorias que arrecadam para o Estado.
Qual o reajuste do pessoal
do “salário alto”?
“Salário alto” não é uma expressão
feliz porque segrega e termina
discriminando. O certo é falarmos em
equiparando, que é o pessoal que postula a
Equiparação Salarial e paradigma, que é o
salário ao qual todos querem se equiparar.
Mas respondendo, esses servidores terão
agora cinco por cento. E consolidado,
pelos próximos 2 anos e 9 meses, 20%. O
cenário inicial de Equiparação desenhado
pelo governo mostrava uma tabela em que
o paradigma não recebia reajuste. Então
mostramos que esses servidores não
poderiam ser penalizados, não teria
sentido ter uma Equiparação penalizando
uma parcela de servidores com reajuste
zero. O governo aceitou nossos
argumentos. Cinco por cento em 2011 é o
percentual que o governo deu, de
reajuste, a quase 20 categorias.
Todos ganham com a
Equiparação?
Claro! O servidor de nível elementar
ganha porque, a rigor, não teria Equiparação
para ele. Mas conseguimos colocá-lo nessa
conta.
Os servidores de nível médio e superior
ganham porque se estabelece a justiça:
servidores com mesma função e mesmo
tempo de serviço passarão a receber o
mesmo salário. O servidor de nível superior,
em início de carreira, ganha mais ainda,
pois a Equiparação será feita tendo como
paradigma a Classe III, quando o paradigma
deles está na Classe II.
Quais os próximos passos?
Podemos dizer que começamos um
processo de recomposição do PCCV conseguimos nivelar por cima! Daqui pra
frente, rediscutir o Plano de Cargos e
reformulá-lo. Há muito que se corrigir! Se
quisermos ter uma carreira decente, temos
que arregaçar as mangas e trabalhar para
essa nova etapa da luta. E ao mesmo tempo
que formos discutindo um PCCV que
valorize, de fato, o servidor, vamos tomar
como bandeira um novo reenquadramento
por tempo de serviço ou enquadramento
automático. Temos muitos servidores com
30 anos de serviço recebendo como 20; com
20 anos, recebendo como 10 e com mais de
10, recebendo como início de carreira. O
governo tem que fazer essa correção! Vamos
lutar por isso!
E os aposentados?
Esses terão o mesmo percentual de
reajuste dos servidores da ativa considerando a Classe em que foram
aposentados.
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Ano II | Nº 3 | Recife, novembro de 2011
Os caminhos da Equiparação
>No dia 4 acontece a Mesa Geral de
Negociações. Gleidson Ferreira e Ana
Carla Alves representam o Sindupe e
defendem a Equiparação Salarial.
Desde quando assumimos a diretoria do Sindupe, em outubro de
2009, mantivemos a Equiparação Salarial como um dos principais
focos gestão. As discussões com o Governo do Estado, em busca
dessa conquista, começaram logo nos primeiros meses. Afinal,
para nós, lutar para que o governo Eduardo Campos concedesse
aos servidores da UPE um direito negado pelo governo Jarbas
Vasconcelos era uma questão de honra. Na verdade, vencer essa
guerra foi um dos principais compromissos de campanha que hoje
se tornou realidade. Acompanhe os caminhos para que
conquistássemos a Equiparação Salarial.
2010
OUTUBRO / 2010
> Inicia-se a jornada rumo às negociações da Campanha Salarial de 2011.
Acontece a reunião da Mesa Geral de
Negociação, no dia 1º de outubro, já com o
foco na Equiparação.
> Na manhã do dia 28/10, o Sindupe
participa de reunião na Secretaria de
Administração com o então secretário
executivo de Pessoal e Relações
Institucionais, Flávio Guimarães
Figueiredo, onde trata da Equiparação
Salarial. O Reitor reforça a reivindicação
do Sindupe pela Equiparação e pela
P r o g r e s s ã o p o r Av a l i a ç ã o d e
Desempenho para 100% dos servidores.
NOVEMBRO
> Na terça-feira, 29, servidores lotam o
Auditório da FCM para discutir e elaborar a
pauta salarial de 2011, em Assembléia
Geral Extraordinária.
2011
JANEIRO
> No dia 03 de janeiro, no Sindupe,
Delegados de Base e membros da direção
do Sindicato se reúnem para buscar formas
de mobilização para a Campanha Salarial
de 2011, cujo tema é ABRE OS OLHOS,
SERVIDOR!
> Já no dia 11, no auditório do CIAP,
Gleidson Ferreira, Massilon, José da Silva
e Ivo Costa participam de uma discussão
sobre o PCCV e falam da Equiparação
Salarial.
FEVEREIRO
> O Sindupe insiste nas discussões
sobre melhores condições de trabalho, de
melhores salários para os servidores da
UPE e começa a divulgar eventos que
abordarão os dois assuntos.
> Ainda em novembro, Gleidson
Ferreira apresenta à Secretaria de
Administração uma proposta para um novo
formato da tabela salarial.
> No dia 23, servidores comparecem à
atividade da Campanha Salarial 2011, em
frente ao HUOC – com caminhada rumo à
Reitoria. Na pauta, concurso público,
melhores condições de trabalho e a
solicitação que a Reitoria reforçasse as
demandas do Sindupe junto ao Governo do
Estado.
MARÇO
DEZEMBRO
> Sindupe realiza seminário sobre o
PCCV. Reitor participa e reafirma apoio à
Equiparação Salarial.
> No dia 01, na Secretaria de
Administração de Pernambuco, acontece a
primeira Mesa Específica de Negociação.
Sindupe se reúne com o secretário Ricardo
Dantas e Júlio Jonas.
ABRIL
> No dia 9, na cidade de Garanhuns,
diretores do Sindupe tentam reunião com
Eduardo Campos. Gleidson Ferreira pede
ao governador sensibilidade para acabar
com a diferença salarial entre os servidores
da UPE. Documento é entregue a Eduardo
Campos relatando o problema..
> Na viagem, o primeiro contato foi
mantido com o deputado estadual Luciano
Siqueira. Também houve conversa com o
secretário da Casa Civil, Tadeu Alencar.
> No dia 19 de abril, o deputado estadual
Luciano Siqueira (PCdoB) recebe a diretoria
do Sindupe, em seu gabinete, para garantir
apoio à luta pela Equiparação Salarial.
> Na quarta-feira, dia 20, os servidores
comparecem à Assembleia Geral
Extraordinária, no auditório da FCM, para
ouvir encaminhamentos a respeito da
Campanha Salarial 2011.
> No dia 26, o secretário de Tecnologia
e Meio Ambiente do Estado, Marcelino
Granja, se reúne com diretores do Sindupe
e demonstra apoio à luta da categoria.
MAIO
> Dia 4, ato público na Assembleia
Legislativa de Pernambuco. Tabelas com
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Ano II | Nº 3 | Recife, novembro de 2011
> Dia 13 é realizada a última reunião
com Jonas. Ao final, uma nova tabela é
formulada e enviada para o aval do
secretário Ricardo Dantas. Tabela será
apresentada aos servidores da UPE.
protesto e param atividades por 24
horas. A manifestação é marcada por
enterro simbólico dos contracheques.
proposta de Equiparação são entregues
aos deputados.
> Também nos dias 4 e 5, a vicepresidente Ana Carla Alves peregrinou nos
gabinetes dos deputados federais em
Brasília e entregou ofícios da Equiparação.
> No dia 6 acontece a Mesa Geral
Permanente de Negociações. Governo
oferece 4%, mas o percentual é rejeitado
pelo Sindupe.
> Dia 9, o deputado federal Paulo
Rubem visita o Sindupe e garante apoio à
luta pela Equiparação.
> Dia 13, outra Mesa Geral Permanente
de Negociações é realizada, mas sem
avanços.
> Já no dia 16, é promovida uma
Assembleia Geral Extraordinária para
tratar das negociações com o governo.
> Na quarta, dia 18, acontece a Mesa
Específica de Negociações, com o
secretário executivo de Administração,
Antônio Cabral. Um café da manhã é
servido aos servidores em frente à SAD.
Na Alepe, manifestantes fazem protesto
contra o reajuste proposto pelo governo.
> Uma peça de teatro, em frente à
Reitoria, aborda a situação dos servidores.
> Após ato público, um grupo é
recebido pelo reitor Carlos Calado e o
vice-reitor Rivaldo Mendes.
> Dia 7 de junho, a comissão formada
pelos deputados Rodrigo Novaes e Tereza
Leitão participa com Gleidson Ferreira da
reunião com o secretário Ricardo Dantas.
O vice-reitor da UPE, Rivaldo Mendes, se
junta ao grupo. Ricardo Dantas, pela
primeira vez, compromete-se a defender
junto à Comissão de Serviço Público –
CSP, o princípio da Equiparação Salarial.
> Dia 23, as negociações são relatadas
em nova Assembleia Geral
Extraordinária.
> Dia 30, outra assembléia é realizada
após conversa da diretoria do Sindupe
com Júlio Jonas, da SAD. Na ocasião, são
definidas novas mobilizações para a
campanha.
> Dia 01, Sindupe realiza mais uma
assembleia para levar informes aos
servidores sobre os andamentos da
Campanha Salarial, enquanto aguarda que
o secretário de Administração aprove as
tabelas feitas pela equipe técnica da
Secretaria de Administração.
> Dia 18, última Mesa Específica de
Negociação é feita e secretário Ricardo
Dantas endossa tabela construída pela
equipe técnica da SAD. Equiparação
Salarial é, finalmente, proposta pelo
governo!
> Dia 19, no auditório da FCM, outra
assembleia é promovida para abordar a
mudança nas escalas e Gleidson convoca
servidores para Assembleia que deve
fechar a Campanha Salarial de 2011.
> Dia 24, a CONQUISTA! Em assembleia com mais de 500 servidores, a
proposta da Equiparação Salarial é
aprovada quase que por unanimidade – dois
votaram contra e não houve abstenção.
SETEMBRO
JULHO
> Dia 01, representantes do DCE-UPE
procuram o Sindupe para apresentar apoio
na luta pela Equiparação.
> Dia 19, o deputado estadual Ricardo
Novaes manifesta apoio ao Sindupe e
promete a criação de uma comissão
suprapartidária para tratar da Equiparação.
> Dia 5 de julho: Acontece a Mesa
Específica de Negociações com o
secretário Ricardo Dantas. Governo
esboça uma proposta de Equiparação mas
resultado não satisfaz comissão de
servidores que foi negociar.
> No dia 26 de maio, o secretário
executivo de Ciência e Tecnologia de
Pernambuco, Luciano Moura, recebe as
tabelas da Equiparação feitas pelo
Sindupe.
> Ônibus são disponibilizados para os
servidores até a SAD, onde é servido um
café da manhã.
> Ainda no dia 26, uma paralisação por
24 horas é definida na Assembleia Geral
Extraordinária, na FCM.
> No dia 7 de julho é realizada a
primeira reunião com Júlio Jonas e o
técnico Arlindo Cavalcante, para
recalcular os números da tabela que
contemplaria a Equiparação Salarial.
JUNHO
> Dia 3 de junho: Servidores fazem
AGOSTO
> Dia 11, acontece mais uma reunião
com Júlio Jonas.
> Dia 03, governo manda Mensagem à
Assembleia Legislativa de Pernambuco
com reajuste dos servidores da UPE.
Sindupe identifica problema na redação que
pode fazer com que servidores com “salário
alto” – com menos de 10 anos de UPE, mas
nas Classes II e III possam ter salário base
reduzido.
> Dia 11, Sindupe solicita que SAD
emende Projeto de Lei Complementar para
que servidores não tenham salário base
reduzido. SAD atende pleito do Sindupe e
cria Tabela Transitória.
> Dia 13, emenda sai no Diário Oficial
do Estado e risco de diminuição de salário
base de servidores é afastado.
> Dia 22, Equiparação Salarial vira Lei
Complementar nº 181!
> Dia 23, o assunto é abordado por
Gleidson na AGE sobre o dilema dos
plantões. O RH da UPE se confunde sobre
forma de implantar a folha de pagamento de
setembro e sindicato esclarece os fatos.
> No dia 24, a direção do Sindupe
procura Júlio Jonas para tomar esclarecimento sobre o texto da Equiparação
publicado no Diário Oficial.
> Dia 27, servidores lotados no HR e
Reitoria recebem esclarecimentos sobre a
Campanha Salarial de 2011 e seus desdobramentos.
> Dia 28, reajuste sai errado para os
servidores da Classe I. Sindupe pega ofício
na SAD que mostra como a UPE deve
implantar o salário de outubro – pagando a
diferença de setembro aos servidores
posicionados na Classe I.
Pois é, tivemos uma longa caminhada. Dias e dias planejando uma
Campanha Salarial para que os servidores tivessem um saldo positivo.
Fizemos uma Campanha Salarial com muita disposição para lutar,
fundamentada na responsabilidade e na coerência - municiados de
argumentos técnicos, administrativos e políticos que eram
incontestáveis. Sem bravatas. A categoria sempre sendo informada e
construindo o caminho que nos levaria à vitória – na luta, nas ruas, nos
apitaços, segurando faixas que expressavam o desabafo contra tanta
injustiça. Cada ação, como as assembleias, as caminhadas, foram
batalhas que íamos ganhando numa guerra contra a diferença
salarial. E o caminho traçado por nós, servidores, nos levou a ganhar
essa guerra! Uma vitória a mais e uma injustiça a menos na UPE!
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Ano II | Nº 3 | Recife, novembro de 2011
Depoimentos
“Nossa luta. Uma grande conquista!”
«Na gestão anterior do Sindupe, a
única providencia tomada para acabar
com as distorções foi a entrada do
processo 0035446-09.2006.8.
17.0001. Hoje estou feliz, pois
conseguimos a Equiparação com
muita luta e dedicação de servidores e
a atual gestão do Sindupe. Esta vitória
vai ficar registrada para sempre como
uma conquista nossa e da gestão deste
sindicato, que com muita garra e
determinação, lutou em nosso favor».
Paulo Rocha Cavalcante –
Assistente Técnico em Gestão
Universitária – Reitoria
«A equiparação foi uma solução
para nossos problemas salariais. A
gente estava esperando há muito tempo
que ela acontecesse. Foi uma conquista
enorme, graças ao Sindupe, que é o
único sindicato que vejo trabalhar, não
só para garantir o salário digno do
servidor, mas em defesa de melhores
condições de trabalho para a categoria.
É um sindicato fortalecido, que vem
conquistando as pessoas aos poucos
com suas lutas e atuações. Parabéns a
toda diretoria».
Viviane Nascimento
–Técnica em
Enfermagem – HUOC
«Há muito tempo esperávamos por
esta providência. O sindicato foi à luta
e conseguiu. Foi a única gestão com
força que a gente viu. Esta foi uma
grande conquista para o servidor e
todos os diretores do Sindupe estão de
parabéns porque conseguiram algo
que a gente não acreditava que fosse
possível».
Maria Aparecida Gonçalves
– Técnica em Enfermagem
– Infectologia – HUOC
«Parabenizo a todos os diretores do
Sindupe por esta intervenção em defesa
da gente. A conquista veio a calhar. Os
enfermeiros colocaram uma ação na
Justiça e nada conseguiram. O sindicato foi, lutou e conseguiu. Ninguém
acreditava mais. A Equiparação foi
oferecida pausadamente, mas mesmo
assim, foi uma vitória justa. Era
inaceitável os servidores trabalharem
na mesma função e receberem de forma
distinta. Quero agradecer e parabenizar
o sindicato pela conquista».
Noemia Pereira Costa
– Enfermeira - Procape
Equiparação
«Foi uma grande conquista. Não
esperávamos mais que isto fosse
concedido pelo governo. O trabalho do
sindicato foi muito importante e com a
ajuda do servidor, tudo foi mais fácil.
Só tenho que agradecer ao Sindupe por
ter lutado pela nossa causa e conquistado um feito dessa natureza».
Vera Lúcia do Nascimento
– Assistente Técnica
da Esteroscopia – Cisam
« Com a Equiparação conseguimos
justiça. Graças ao Sindupe conseguimos chegar à Equiparação. Com a
gestão anterior nada conseguimos. Já
tinha seis anos de UPE com um salário
diferenciado. Agora estou sentindo a
diferença na folha».
Alda Oliveira – Técnica em
Enfermagem - CME – HUOC
«A Equiparação foi uma conquista.
Desde que a gente entrou na UPE, luta
pelo fim da distorção salarial e acreditou que o um dia a justiça seria feita. Ela
foi uma vitória. Chegou num momento
oportuno e com benefícios para o
servidor. O sindicato mostrou força e
provou eu não esta para brincadeira,
buscando sempre melhorias de
condições de trabalho para a categoria,
mostrando ao servidor, o que ele tem
direito».
Marcos Cristiano Neves
– Técnico em
Enfermagem – HUOC
Ano II | Nº 3 | Recife, novembro de 2011
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Depoimentos
«Foi uma valiosa conquista em
relação a outras categorias. Pra mim,
foi uma luta que se chegou ao final com
uma boa resposta do governo. Não foi
de uma vez só como a gente gostaria,
mas foi uma grande vitória. Espero
chegar logo a 2014 para ter logo no
contracheque os salários equiparados.
Se fossem os 5% de reajuste como
íamos ficar? Os salários quase não
aumentariam. A Equiparação é um
sonho»”.
Rhadarane Magalhães
– Técnica em
Enfermagem – Procape
«Foi um resultado muito significativo diante do que os outros sindicatos
conseguiram. Foi uma conquista,
embora tenha muita coisa ainda exista
para solicitar ao Governo do Estado.
Em comparação à Secretaria de
Saúde, por exemplo, não podemos
nem comparar. O sindicato fez sua
parte, conquistando uma luta que há
muito tempo vínhamos defendendo».
Carlos Antônio
Florêncio de Barros
- Técnico em Enfermagem
– Cisam
«Quero parabenizar o sindicato
porque até então não tínhamos visto
nenhuma outra gestão se mobilizar
com tanta força e dedicação para lutar
em defesa do servidor da UPE. E
esperamos que mais conquistas sejam
reais com esta gestão, porque o
pessoal não se cansa de defender
nossos direitos. Agradeço a todos e
mais uma vez, parabéns!».
Maria Betânia
dos Santos
– Miocardio – Procape
« Considero a luta pela Equiparação
um mérito do sindicato, porque a
participação do servidor foi menor do
que se devia nas mobilizações. Uma
pena que ela será feita em parcelas, pois
só em 2014 será sentida na folha do
servidor. Mesmo assim, foi uma vitória
e tanto. Parabéns ao Sindupe. Foi um
resultado muito favorável. Uma grande
conquista, pior seria se fosse os 5% ».
Suelane Silvestre
– Técnica em
Enfermagem – Procape
Equiparação
« A Equiparação Salarial significou
luta, reuniões, planilhas e mais
planilhas apresentadas e reavaliadas,
debates constantes, horas a perder de
vista e muita dor de cabeça. A atuação
do Sindupe, através de seus diretores e
delegados de base, junto a Gerência de
Pessoal da Secretaria de
Administração, contribuiu para o
êxito. O Sindicato fez sua parte com
zelo e com conhecimento de causa. O
envolvimento e o comprometimento
dos servidores foram de grande
importância para a conquista. O que
queremos ser depende de um esforço
continuo ».
Maria de Fátima Germino
- Secretaria da Vice-Diretoria
FCAP/UPE
« Pra mim foi um resultado
excelente, porque acabou com uma
injustiça na UPE. Valeu a pena o
trabalho do Sindupe. O sacrifício do
sindicato nos ajudou e com o apoio do
servidor se chegou a um fim positivo.
O sindicato está de parabéns. A
diretoria mostrou como se vence uma
batalha e que não tem medo do
Governo do Estado. Mete a cara e vai à
luta!».
Marleide Brandão
– Técnica em Enfermagem
– Triagem - Cisam
«Foi um passivo que o governo
Jarbas nos deixou e que Eduardo
Campos não resolveu nos primeiros
anos de governo. Agora, com muita
mobilização e dedicação da categoria e
do Sindupe, conseguimos. Todos estão
de parabéns, tanto o sindicato como os
servidores ».
Heleno dos Santos
– Auxiliar Técnico - ICB
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Ano II | Nº 3 | Recife, novembro de 2010
Eles ajudaram na luta!
A jornada rumo à Equiparação Salarial não foi fácil. A diretoria do Sindupe foi insistente junto ao Governo do
Estado e não abriu mão de todos os meios e caminhos possíveis para alcançar êxito. Nessa batalha, o apoio de
políticos, de membros do governo e da reitoria foram fundamentais para o resultado final. Esses parceiros
contribuíram de forma ativa, reforçando os apelos do sindicato junto à esfera estadual. Alguns participaram até
das negociações e expuseram suas posições diante da injusta distorção salarial que assolava o servidor da
Universidade de Pernambuco. Com a Equiparação conquistada, os que mostraram maior interesse e integração
reconhecem agora o empenho em conjunto de todos e falam sobre a importância de suas participações no
processo, do papel do Sindupe nessa caminhada e da conquista para a categoria.
«O fortalecimento da UPE é
prioridade para o Governo do Estado,
que a entende como um instrumento
do desenvolvimento de Pernambuco.
A instituição da gratuidade, os PCCVs
dos servidores, a Equiparação Salarial
para os servidores administrativos e o
aumento de gratificação de dedicação
exclusiva do magistério são exemplos
do compromisso do governo com a
instituição. Parabenizo o trabalho do
Sindupe por esta conquista tão
importante para os servidores da
Universidade.»
Marcelino Granja
(secretário estadual
de Ciência e Tecnologia)
«Tenho uma relação de carinho e
respeito pela UPE. Antes mesmo de
assumir o mandato de deputado
estadual, já tinha conhecimento sobre o
desequilíbrio injusto em relação à
remuneração de alguns de seus
funcionários.
Fico feliz em ter colaborado de
alguma forma para que essa situação
encontrasse um fim. Devo agradecer ao
Governo do Estado pela sensibilidade
apresentada, pela atenção de seus
auxiliares, e parabenizar o SINDUPE
pela forma inteligente e pacifica com
que atuou.
Continuo firme na defesa dessa
instituição – patrimônio de
Pernambuco, e me coloco sempre à
disposição para construirmos juntos
uma UPE cada vez mais forte.»
Rodrigo Novaes
(Deputado Estadual - PSD)
«A Campanha salarial do Sindupe
foi um sucesso porque o movimento
sindical é forte. Nós, como parlamentares, apenas damos uma contribuição
no diálogo entre a gestão e os trabalhadores.
Quem é trabalhador ou trabalhadora, entende que um mandato parlamentar é uma ferramenta importante que
pode tanto favorecer, como prejudicar
o trabalhador. É no Congresso onde se
decidem as leis, o orçamento e as
decisões sobre a economia, a previdência e o desenvolvimento do País.
Junto ao Ministério de Educação e a
Universidade de Pernambuco (UPE),
intercedi pela interiorização do ensino
superior e a gratuidade das mensalidades e taxas na UPE. Foram destinados
R$ 16 milhões, já liberados, e agora
aplicados nas reformas das unidades
da universidade em Petrolina,
Garanhuns e Nazaré da Mata.
Atualmente estou envolvido com o
debate sobre o futuro Plano Nacional
de Educação, a partir de uma avaliação
crítica do atual plano decenal cujas
metas não foram cumpridas.»
Paulo Rubem Santiago
(Deputado Federal-PDT)
«A luta dos (as) servidores (as) do
Sindupe pela Equiparação Salarial foi
justa e aconteceu com serenidade e
responsabilidade. O reconhecimento
do Governo do Estado dessa distorção
salarial e o compromisso em implementar a equiparação entre as carreiras
foi uma conquista histórica da categoria. Como presidente da Comissão de
Educação da Assembleia
Legislativa, fico feliz em saber que um
segmento profissional tão importante
como os servidores da UPE tem seu
valor reconhecido e distorções salariais
históricas são resolvidas. Também me
gratifica ter contribuído com o processo de negociação que resultou neste
acordo. Parabéns!»
Teresa Leitão
(Deputada Estadual-PT)
“Mais do que Equiparação Salarial,
que é uma vitória significativa, o
Sindicato dos Servidores da UPE
obteve duas conquistas que são muito
importantes: uma é a credibilidade e a
confiança junto à sua base, os trabalhadores da Universidade de Pernambuco.
A outra é o respeito de seus interlocutores. Eu que tenho acompanhado a luta
de diversas categorias vejo que nem
sempre a representação sindical tem
esse mesmo nível de argumentação,
fundamentação precisa, coerência
política e capacidade de apresentar sua
pauta de reivindicações, combinando
firmeza com a flexibilidade necessária
para conquistar as vitórias possíveis.
Por essas razões, no Governo do Estado
há hoje um grande respeito pela direção
do Sindicato.”
Luciano Siqueira
(Deputado Estadual-PCdoB)
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Jornal do Sindupe 03