Abordagem Humanística Marco: Experiência de Hawthorne; Considera os aspecto humano na organizaão; conceito de homem social; meio ambiente influencia na motivação dos colaboradores. Administração Pública Agente Administrativo PF Cultura Organizacional Cultura Organizacional: conjunto de hábitos e crenças estabelecidos por normas, valores, atitudes e expectativas compartilhados por todos os membros da organização. É o modo de pensar e agir que distingue uma organização da outra. É aprendida , transmitida e partilhada pelos membros da organização. É o conjunto de normas informais e não escritas que orientam os membros da organização. São os valores as tecnologias, os procedimentos, as normas internas, a estrutura organizacional... Tudo isso constitui a cultura da organização. Cultura Organizacional-Níveis Artefatos – é o nível mais visível e corresponde a tudo que qualquer pessoa percebe visível ou auditivamente quando percorre uma organização: como as pessoas se vestem ou falam, os produtos, os serviços... Valores compartilhados – constitui a razão de ser da organização, são importantes para as pessoas e definem porque elas fazem o que fazem. Pressuposições básicas – constitui o nível mais íntimo e oculto das oreganizações (crenças inconscientes, sentimentos, pressuposições...) Clima Organizacional É o ambiente humano dentro do qual as pessoas dentro de uma organização realizam o seu trabalho. Pode ser analisado nos três níveis organizacionais. O CLIMA ORGANIZACIONAL É O AMBIENTE PSICOLÓGICO DENTRO DA ORGANIZAÇÃO. Representa especificamente as propriedades motivacionais do ambiente interno da organização que levam a diferentes espécies de motivação em seus participantes. Constitui a propriedade ou qualidade do ambiente organizacional que é percebida ou experimentada por seus membros e que influencia em seus comportamentos. Pode ser favorável, quando proporciona satisfação das necessidades pessoais dos participantes, ou desfavoráveis, quando proporciona frustação daquelas necessidades. Clima Organizacional Variáveis de entrada Variáveis dependentes Resultado Estrutura Organizacional Cultura Organizacional Condições econômicas Ênfase no engajamento Oportunidades de participação Significado do trabalho Estilo de liderança Reconhecimento Incentivos recompensas Motivação das pessoas Estimulação Desafios Nível de satisfação Comprometimento Credibilidade Orgulho Respeito Imparcialidade Camaradagem Melhor lugar para trabalhar Desempenho excelente Qualidade Eficiência Eficácia] Inovação Produtividade Julgue os próximos itens, a respeito de cultura e de clima organizacionais. 1. (Analista MPU 2010 Cespe) A cultura organizacional não comporta gerenciamento, dado o descompasso, nas organizações, entre a situação real e a situação ideal. 2. (Analista MPU 2010 Cespe) O clima organizacional resulta da percepção compartilhada entre indivíduos, de ênfase afetiva e cognitiva, acerca de práticas, políticas e procedimentos formais e informais de uma organização. 3. (Analista MPU 2010 Cespe) Clima organizacional é um fenômeno relacionado às percepções e interpretações comuns das dimensões das atividades, do ambiente e das políticas que caracterizam a organização. Acerca de cultura organizacional, julgue os itens a seguir. 4. (Administrador BASA 2010 Cespe) Configura exemplo de artefato da cultura organizacional a hipótese de o Banco da Amazônia S.A. adotar como símbolo de sua instituição, nos documentos que emitir, a imagem de uma vitória-régia. 5. (Administrador BASA 2010 Cespe) O presidente de um banco que por muitos anos tenha disseminado uma cultura de valorização da disciplina e de cumprimento inquestionável das normas internas em detrimento da inovação e da criatividade não pode ser considerado um exemplo de herói. 6. (Administrador BASA 2010) O treinamento no trabalho é um rito de reprodução da cultura organizacional que pode ser utilizado por um banco. Acerca de cultura organizacional, julgue os itens a seguir. 7. (Administrador SESA ES 2011) Os valores culturais de uma organização descrevem o que é considerado importante para os seus membros e podem ser estudados mediante entrevistas, observação e questionários. 8. (Administrador SESA ES 2011) A mudança de regras e procedimentos no trabalho e o aumento da interdependência dos grupos constituem mecanismos utilizados para minimizar os conflitos no trabalho. 9. (Administrador SESA ES 2011) Cultura organizacional não se confunde com clima organizacional, que tem uma história de pesquisa mais longa e pode ser observado e medido mais diretamente do que a cultura organizacional. 10. (Administrador SESA ES 2011) Considerando-se que um analista de gestão de pessoas, ao realizar uma pesquisa em sua organização, tenha identificado a forma como os problemas são tratados e o modo como as decisões são tomadas e estabelecidas em procedimentos que os empregados realizam em conjunto, é correto afirmar que a pesquisa realizada foi sobre clima organizacional. 11. (Administrador SESA ES 2011) Ao utilizar sua autoridade formal e comunicar seu desejo às partes envolvidas, a chefia estará estimulando conflitos no trabalho. Acerca da cultura organizacional, julgue os itens a seguir. 12. (Administrador Correios 2011 Cespe) A análise de cultura organizacional divide-se em níveis. O primeiro desses níveis é composto por suposições comuns, histórias, rituais e verdades implícitas. 13. (Administrador Correios 2011 Cespe) A cultura organizacional ou corporativa envolve o compartilhamento de valores entre colaboradores de uma mesma organização, podendo orientar suas condutas. 14. (Administrador Correios 2011 Cespe) Devido a características muito peculiares, empresas do mesmo ramo de atuação costumam ter culturas idênticas. Agente Administrativo – Polícia Federal Noções de Recursos Humanos Liderança Poder Liderar Autoridade Estilos de Liderança Estilo Liderança Autocrática Características O comportamento dos grupos mostrou forte tensão, frustração e agressividade, de um lado, e nenhuma espontaneidade, iniciativa, ou formação de grupos de amizade. Não demonstraram satisfação com relação à situação. O trabalho somente se desenvolvia com a presença física do líder. Quando este se ausentava, as atividades paravam e os grupos expandiam seus sentimentos reprimidos, chegando a explosões de indisciplina e de agressividade. Estilo Liderança Democrática Características houve formação de grupos de amizade e de relacionamentos cordiais. Líder e subordinados passaram a desenvolver comunicações espontâneas, francas e cordiais. O trabalho mostrou ritmo suave e seguro, sem alterações, mesmo quando o líder se ausentava. Houve um nítido sentido de responsabilidade e de comprometimento pessoal além de integração grupal, dentro de um clima de satisfação. Estilo Liderança Liberal Características embora a atividade dos grupos fosse intensa, a produção foi simplesmente medíocre. As tarefas se desenvolviam ao acaso, com muitas oscilações, perdendo-se muito tempo com discussões Equilíbrio Estímulo ou Incentivo Necessidade Tensão Comportamento ou ação Frustração Compensação Satisfação Mais voltadas para motivos pessoais do que relacionadas com o trabalho em si. Notou-se forte individualismo agressivo e pouco respeito com relação ao líder. Liderança Situacional O conceito de liderança situacional consiste da relação entre ESTILO DO LÍDER, MATURIDADE DO LIDERADO E SITUAÇÃO ENCONTRADA. Não existe um estilo de liderança adequado para todas as situações, mas ocasiões e estilos diferentes. O modelo de liderança define o comportamento da tarefa, sendo o líder encarregado de dirigir as pessoas, ditando suas funções e objetivos a serem alcançados. A liderança situacional mostra uma relação entre LIDERANÇA, MOTIVAÇÃO E PODER em que o líder estará freqüentemente avaliando seus colaboradores e alterando seu estilo de liderança, sendo ela dinâmica e flexível. A liderança situacional busca utilizar modelos diferentes de atuação conforme a situação encontrada e conciliar a tarefa a ser executada, concedendo orientação e direção do líder aos colaboradores, o apoio emocional através de um relacionamento adequado e o nível de maturidade dos colaboradores. Liderança Situacional Este modo de liderança pode ser dividido em quatro estilos: Direção: a liderança ocorre quando o colaborador necessita aprender a tarefa a ser executada, sendo o líder supervisor da tarefa até seu fim, direcionando o colaborador para elaborá-la até conquistar confiança. Orientação: este estilo de liderança ocorre quando o colaborador necessita conhecer a tarefa e conquistar um estímulo para execução dela. O líder contribui apoiando a obtenção de novas idéias e disseminando conhecimento quando o colaborador necessite de ajuda. Apoio: o líder se encarrega de estimular o colaborador para adquirir segurança e buscar o aprendizado, aumentando suas habilidades e conhecimento, dando mais respaldo para o colaborador executar suas tarefas. O líder presta apoio, porém supervisiona pouco. Delegação: ela ocorre quando os colaboradores possuem maior autonomia e liberdade, tendo conhecimento e segurança com as tarefas. O líder mantém um contato com pouca supervisão e pouco apoio. Muitas vezes o colaborador inclusive tem autoridade para decisões de mudanças ambientais. Maturidade dos Subordinados A maturidade pode ser definida como a vontade e a capacidade de uma pessoa assumir a responsabilidade de dirigir seu próprio comportamento. Maturidade do funcionário Competência Comprometimento M1 Baixa Baixo M2 Baixa Algum M3 Alta Algum M4 Alta Alto Os diversos estilos de liderança Autoritário – É impositivo no trato com as pessoas e calcado na relação do poder unilateral. Acredita que para obter resultados deve buscar a obediência. Afetivo – Privilegia uns mais que outros. Possui laços de afiliação com os funcionários. Crê que o bem-estar no trabalho depende apenas dele. Coaching – Estimula as pessoas a se desenvolverem e buscarem situações de aprendizado. Instiga o desafio e o crescimento permanente. Para ele, sua missão é desenvolver pessoas. Diretivo – Mostra com clareza a direção para alcançar um objetivo. Trabalha com metas claras, determinando o que está correto e errado. Acompanha o processo fazendo reuniões regulares. Laissez-faire – É a ausência de liderança. Ele não interfere nos processos e decisões da área. Modelador – Voltado à excelência através de um único padrão: o seu. Julga que apenas ele sabe como fazer e que sua maneira é a melhor para alcançar os resultados. Participativo – Estimula e propicia a participação das pessoas na tomada de decisões. Acredita que os indivíduos têm com o que contribuir e que a melhor solução virá pelo consenso. Visionário – Cria dimensões futuras de forma atraente. Para ele, o futuro é que dá sentido à ação do presente. Já foi cobrado em provas! 1. (ACE TCE AC 2008 Cespe) A tendência atual é a de que as organizações ultrapassem a velha cultura de liderança e compromisso, substituindo-a pela nova cultura de comando e obediência. 2. (Administrador BASA 2010 Cespe) Na atualidade, inexiste situação que comporte a aplicação da liderança autocrática no âmbito de uma organização, pois essa é uma teoria sem aplicabilidade prática. 3. (Analista Adm. MPU 2010 Cespe) A gestão de pessoas, considerada responsabilidade de linha e função de estafe, tem o propósito de garantir, em todos os aspectos possíveis, o êxito constante da organização. 4. (Analista Adm. MPU 2010 Cespe) O departamento de gestão de pessoas, de forma geral, é responsável pela tomada de decisões a respeito de todas as pessoas que atuam na organização, cabendo a ele decidir sobre novas contratações, promoções e avaliações. 5. (Administrador SESA ES 2011) As dimensões do comportamento de liderança são duas: líderes orientados para o empregado e líderes orientados para o contexto. 6. (Analista TRT 1R 2008 Cespe) O gestor de recursos humanos que utiliza a liderança centrada nas tarefas a) atua como apoio e retaguarda para as pessoas. b) respeita os sentimentos das pessoas. c) procura ensinar as tarefas e desenvolver as pessoas. d) monitora os resultados do desempenho das pessoas. e) demonstra confiança nas pessoas. 7. (Analista TRT 1R 2008 Cespe) A atuação do gestor de recursos humanos caracterizada pela liderança centrada nas pessoas a) preocupa-se com os métodos de trabalho das pessoas. b) define claramente os padrões de trabalho a serem desenvolvidos pelas pessoas. c) atribui as responsabilidades de acordo com a tarefa desenvolvida pelas pessoas. d) focaliza a produtividade e a qualidade das atividades das pessoas. e) expõe os objetivos do trabalho para as pessoas. 8. . (Administrador SESA ES 2011) As dimensões do comportamento de liderança são duas: líderes orientados para o empregado e líderes orientados para o contexto. Motivação Motivação em seu conceito mais abrangente é a força ou impulso que direciona o indivíduo ao comportamento de busca à satisfação de determinadas necessidades. Portanto, não podemos considerá-la uma simples injeção de ânimo que deve ser aplicada esporadicamente, pois não são apenas as influências externas, mas também as internas que motivam o homem, sejam elas conscientes ou inconscientes. Trabalhos desenvolvidos: Teoria das Necessidades de Maslow Teoria dos fatores de Herzberg Teoria da Expectativa de Vroom Teoria ERC de Alderfer MOTIVAÇÃO – Pirâmide das Necessidades de Maslow Fatores Motivacionais de Hezberg Fatores motivacionais ou fatores intrínsecos, pois estão relacionados com o conteúdo do cargo e com a natureza das tarefas que o indivíduo executa. Fatores motivacionais ou fatores intrínsecos, pois estão relacionados com o conteúdo do cargo e com a natureza das tarefas que o indivíduo executa. Fatores higiênicos ou fatores extrínsecos, são: o salário, os benefícios sociais, o tipo de chefia ou supervisão que as pessoas recebem de seus superiores, as condições físicas e ambientais de trabalho, as políticas e diretrizes da empresa, o clima de relações entre a empresa e as pessoas que nela trabalham, os regulamentos internos etc. Teorias X e Y de McGregor Já foi cobrado em provas! 8. (Administrador Detran Es 2010 Cespe) O estilo de liderança situacional — analisado pelos modelos de liderança de Tannebaum e Schimidt, Fiedler e HerseyBlanchard — caracteriza-se pelo equilíbrio entre a efetividade da execução da tarefa e a satisfação da equipe. 9. (Administrador Detran Es 2010 Cespe) Uma das teorias comportamentais da administração, denominada teoria X e Y, contrapõe fatores higiênicos a fatores motivacionais na abordagem da visão clássica da natureza humana. 10. (Administrador SETIPS PA 2004 Cespe) Em termos de motivação, de acordo com a teoria de Herzberg de motivação-higiene, alguns fatores, considerados fatores de higiene, como condições de trabalho, podem não levar à insatisfação, mas também não levam à motivação. Já foi cobrado em provas! 11. . (Administrador STM 2011 Cespe) Na relação de dependência, que permite a influência interpessoal nas organizações, o poder e a liderança são fenômenos indissociáveis. 12. (Administrador Detran ES 2010 Cespe) Entre os elementos da teoria da motivação, proposta por Herzberg na teoria dos dois fatores, inclui-se a grande preocupação da alta gerência de órgão com o conteúdo do trabalho desenvolvido pelos colaboradores. 13. (Administrador Detran ES 2010 Cespe) Segundo o modelo de motivação de Maslow, na administração de uma organização, deve-se considerar que, entre os aspectos que influenciam o colaborador, em uma hierarquia de necessidades, um dos últimos consiste no status obtido em função do exercício do cargo. Ao assumir a gerência de qualidade de uma organização, Maria pretende criar uma auditoria de processos gerenciais, que avaliará a conformidade das atividades desenvolvidas pelos diversos setores componentes da organização. Para compor sua equipe, Maria decidiu recrutar pessoalmente cada colaborador, por meio de seleção externa, pois acredita que, de modo geral, as pessoas não são responsáveis e não gostam de trabalhar. Visando atrair colaboradores para o cargo, ela oferecerá as melhores gratificações financeiras da organização. Os futuros auditores de processos terão uma rotina muito bem delineada e serão avaliados semestralmente pelas chefias imediatas. Os aspectos da avaliação julgados deficientes serão objeto de capacitações. Com referência a essa situação hipotética e ao tema por ela evocado, julgue os próximos itens. 14. (Administrador AGU 2010 Cespe) Maria, em termos de liderança, se pauta na teoria X de McGregor. 15. (Administrador AGU 2010 Cespe) Maria utiliza como motivador o atendimento das necessidades mais elevadas da pirâmide de Maslow. 16. (Administrador Detran ES 2010 Cespe) De acordo com o modelo proposto por McClelland acerca do processo de motivação em organizações públicas, o impulso de exercer influência sobre pessoas e situações caracteriza necessidade de afiliação. 17. (Administrador Detran ES 2010 Cespe) De acordo com a teoria da liderança situacional, no enfrentamento de situações inerentes à condição de líder, a liderança decorre de características da personalidade do líder. 18. (Administrador Detran ES 2010 Cespe) Na construção de cultura organizacional, os heróis — figuras cujo comportamento serve de modelo para seus seguidores e possuem características altamente valorizadas em uma cultura — podem ser tanto personagens reais quanto imaginários. No que se refere ao comportamento organizacional, julgue os itens a seguir. 19. (Of. Inteligência Administrador ABIN 2010 Cespe) O estabelecimento de metas é uma estratégia motivacional por meio da qual se evita que seja criada discrepância entre o desempenho atual dos funcionários e o desempenho deles esperado. 20. (Of. Inteligência Administrador ABIN 2010 Cespe) O valor que um indivíduo atribui ao alcance de um resultado — por exemplo, uma promoção — é fator determinante do seu nível de motivação em relação a determinada atividade. 21. (Of. Inteligência Administrador ABIN 2010 Cespe) A liderança, por constituir traço de personalidade, não está relacionada a fatores situacionais relativos à execução de tarefas em uma organização. 22.(Consultor SEFAZ ES Cespe) A liderança situacional baseia-se na inter-relação entre o comportamento do líder voltado para a tarefa, o comportamento do líder voltado para o relacionamento e a capacidade e a disposição dos subordinados para realizarem as tarefas (maturidade). Segundo a teoria da hierarquia das necessidades de Maslow, julgue os itens seguintes: 23.(Administrador MPE RS 2008 FCC) Toda pessoa orienta seu comportamento a partir de mais que um único tipo de motivação. 23. (Administrador MPE RS 2008 FCC) Apenas algumas pessoas alcançam a satisfação das necessidades localizadas no topo da pirâmide. 25. (Administrador MPE RS 2008 FCC) A satisfação de um nível inferior de necessidades não é obrigatória para que surja imediatamente um nível mais elevado no comportamento. 26. (Administrador MPE RS 2008 FCC) As necessidades fundamentais podem ser expressas por diferentes tipos de comportamento. 27. (Administrador MPE RS 2008 FCC) Toda necessidade primária não atendida passa a ser considerada uma ameaça psicológica. Acerca das teorias concernentes à gerência de recursos humanos, julgue os itens seguintes: 28. (Analista TRT 1R 2008 Cespe) Segundo a teoria de Hezberg, na abordagem dos fatores motivacionais em recursos humanos, quanto maior for o salário dos funcionários como retribuição pelo seu trabalho, maior será sua motivação. 29. (Analista TRT 1R 2008 Cespe) A teoria de Hezberg enfatiza que os fatores higiênicos a serem observados pelo gestor de recursos humanos estão circunscritos no conteúdo do cargo desempenhado pelo funcionário. 30. (Analista TRT 1R 2008 Cespe) A teoria de Y de Douglas McGregor enfatiza que o gestor de recursos humanos deve partir do pressuposto de que todos os colaboradores são automotivados para o trabalho, o que não demanda uma postura coercitiva por parte do gestor. Julgue os itens subsequentes, relativos à motivação e à liderança. 31. (Administrador BASA 2010 Cespe) Se o gerente de uma agência bancária com 35 funcionários do quadro, 10 terceirizados e 5 estagiários adotar uma postura única como forma de motivar seus colaboradores, essa conduta estará de acordo com os pressupostos da teoria de Maslow. 32. (Administrador BASA 2010 Cespe) A preocupação do gerente de uma agência bancária com a salubridade do ambiente de trabalho identifica-se com os aspectos motivacionais propostos na teoria de Herzberg. 33. (Administrador BASA 2010 Cespe) A implantação de um novo plano de remuneração que contemple um aumento substancial no salário dos colaboradores de uma organização vai ao encontro dos fatores extrínsecos propostos na teoria de Herzberg. 34. (Administrador BASA 2010 Cespe) A adoção de um controle rigoroso por parte de um gerente sobre seus colaboradores, por entender que estes são desmotivados e dependem de uma liderança forte, identifica-se com os pressupostos da teoria X proposta por Douglas McGregor. 35. (Analista TREBA 2010 Cespe) Com base na teoria de Herzberg, se um servidor público estiver insatisfeito com o seu ambiente físico de trabalho, então a sua insatisfação afetará decisivamente o seu nível de motivação. Administração Financeira e Orçamentária Agente Administrativo – Polícia Federal Atividade Financeira do Estado Receita Pública Despesa Pública Atividade Financeira do Estado Orçamento Público Crédito Público Instrumentos de Planejamento Governamental Instrumentos Constitucionais de Planejamento: PPA – Plano Plurianual LDO – Lei de Diretrizes Orçamentárias LOA – Lei Orçamentária Anual Planos Nacionais e Regionais de Desenvolvimento. Art. 174. Como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado exercerá, na forma da lei, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo este determinante para o setor público e indicativo para o setor privado. § 1º - A lei estabelecerá as diretrizes e bases do planejamento do desenvolvimento nacional equilibrado, o qual incorporará e compatibilizará os planos nacionais e regionais de desenvolvimento. Art. 165... Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituição serão elaborados em consonância com o plano plurianual e apreciados pelo Congresso Nacional. Normas Jurídicas- Finanças Públicas LEI 4320/ 64 LEI COMPLEMENTAR 101/00 – LRF Portaria 42/99 SOF MPOG Manual Técnico do Orçamento – MTO (SOF MPOG) O PLANO PLURIANUAL - PPA A Lei do PPA estabelecerá de Forma Regionalizada: Diretrizes Objetivos Metas Para as despesas de Capital e as delas decorrentes, bem como para as relativas aos programas de duração continuada; Composição (ou estrutura) do PPA: Objetivos Gerais e Específicos Programas Ações (projetos, atividades e *Operações Especiais) Processo Legislativo de Aprovação das Leis de Planejamento e Orçamento Públicos Processo Legislativo de Aprovação da Lei do PPA, LDO e LOA PROPOSTA DE PPA – LDO-LOA – Iniciativa do Chefe do Executivo; Apresentação da Proposta pelo PE; Inserção de Emendas Parlamentares (discricionária); Apreciação pela Comissão Mista de Planos, Orçamento e Fiscalização; Apreciação pelas duas Casa do CN na forma do Regimento Comum; O PE pode enviar mensagem de alteração do PPPA enquanto não tiver iniciada na Comissão Mista a votação da parte em que se propõe alteração. NÃO INTEGRAM O PPA: As operações especiais; Os serviços da dívida; As indenizações; Ressarcimentos; e As Reservas de Contingências: VIGÊNCIA DO PPA PRAZO PARA ENVIO DA PROPOSTA AO PL: ATÉ 31/08 PRAZO PARA DEVOLUÇÃO DA PROPOSTA AO PE: ATÉ 22/12 LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS - LDO Compreende as METAS e PRIORIDADES da Adm. Pública Federal para o exercícios subsequente, incluindo as despesas de capital, e: ORIENTARÁ A ELABORAÇÃO DA LOA DISPORÁ SOBRE AS ALTERAÇÕES DA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA DISPORÁ SOBRE AS APLICAÇÕES DAS AGENCIAS OFICIAIS DE FOMENTO. (Art. 165, § 2º, C. F.) PRAZO DE VIGÊNCIA: 1 ANO. É elaborada em um exercício para viger no exercício seguinte; Processo Legislativo de Aprovação da Lei da LDO Apresentação do Projeto pelo PE Emendas parlamentares Apreciação das Emendas pela Comissão Mista de Apreciação pelas duas Casa do CN na forma do Regimento Comum O PE pode enviar mensagem de alteração do PLDO enquanto não tiver iniciada na Comissão Mista a votação da parte em que se propõe alteração. Prazo para envio do PLDO: até 8,5 meses do encerramento do exercício (15/04). Prazo para devolução do PLDO: até o encerramento do primeiro período da sessão legislativa (17/07). A LDO E A LRF A LRF determina que a LDO disporá também sobre: equilíbrio entre receitas e despesas; critérios e forma de limitação de empenho; normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos; demais condições e exigências para transferências de recursos a entidades públicas e privadas; A LDO E A LRF- Anexo de Metas Fiscais (art. 4º) Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes. O Anexo conterá, ainda: I - avaliação do cumprimento das metas relativas ao ano anterior; II - demonstrativo das metas anuais, instruído com memória e metodologia de cálculo que justifiquem os resultados pretendidos, comparando-as com as fixadas nos três exercícios anteriores, e evidenciando a consistência delas com as premissas e os objetivos da política econômica nacional; III - evolução do patrimônio líquido, também nos últimos três exercícios, destacando a origem e a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos; IV - avaliação da situação financeira e atuarial: a) dos regimes geral de previdência social e próprio dos servidores públicos e do Fundo de Amparo ao Trabalhador; b) dos demais fundos públicos e programas estatais de natureza atuarial; V - demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita e da margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado. Resultado Primário Corresponde a economia que os entes públicos deverão fazer para o pagamento dos juros e principal da dívida pública. Conceitualmente representa a diferença entre as receitas não financeiras e as despesas não financeiras apuradas em balanço orçamentário. O Resultado Primário pode ser associado à política fiscal adotada pelo governo. Quando o RP aumenta, estamos diante de uma política restritiva na medida em que as demais despesas não financeiras estão deixando de ser realizadas. O arrefecimento do RP significa a redução da carga tributária ou aumento dos gastos públicos.´ Assim, o RP indica se os níveis de gastos orçamentários dos entes federativos são compatíveis com a sua arrecadação, ou seja, se as Receitas Primárias são capazes de suportar as Despesas Primárias. A LDO E A LRF O Anexo de Riscos Fiscais integrará PLDO. No Anexo de Metas Fiscais onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem. Estabelecerá a forma de utilização e montante da Reserva de Contingência, calculada sobre a RCL. A LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL A LOA tem vigência de um ano: é elaborada em um exercício para viger no exercício seguinte Dota de recursos as ações dos programas contidos no PPA tidos como prioritários na LDO. PROGRAMA – Módulo integrador entre o PPA e a LOA Integrará a LOA: o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público; o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto; o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público. ELABORAÇÃO DA LOA Todos os órgãos e Poderes elaboram suas propostas e enviam ao Poder Executivo (MPOG) que as consolidam e enviam uma proposta de LOA ao Congresso Nacional; Os parlamentares podem propor emendas ao PLOA; As emendas são apreciadas pela Comissão Mista de Planos Orçamentos e Fiscalização que sobre elas emitirá parecer; Após a apreciação das emendas na CMPOF a PLOA é enviada ao Congresso Nacional para apreciação na Forma do Regimento Comum; O Presidente da República poderá enviar mensagem propondo alterações no PLOA enquanto não iniciada na CMPOF a votação da parte em que se propõe a alteração; LOA – EMENDAS PARLAMENTARES (Art. 165, § 3º) - As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso: I - sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias; II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre: a) dotações para pessoal e seus encargos; b) serviço da dívida; c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal; ou III - sejam relacionadas: a) com a correção de erros ou omissões; ou b) com os dispositivos do texto do projeto de lei. Obs.: A LOA poderá conter autorização para abertura de créditos suplementares e autorização para contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita orçamentária - ARO (exceção ao princípio da exclusividade). CRÉDITOS ADICIONAIS Tipo Indica FR Autorização Legislativa Vigencia Prorrogação Suplementar – Reforça dotações previstas na LOA Sim Sim. Decreto do Executivo incorpora a dotação ao Orçamento Até o final do exercício em que foi aberto (31/12) improrrogável Especial- Atende despesas não previstas na LOA Sim Sim. Decreto do Executivo incorpora a dotação ao Orçamento Até o final do exercício em que foi aberto (31/12) SÓ PARA O EXERCÍCIO SEGUINTE SE O ATO DE AUTORIZAÇÃO TIVER SIDO PROMULGADO NOS ÚLTIMOS QUATRO MESES DO EXERCÍCIO Extraordinário- Atende despesas não previstas na LOA e decorrentes de situações excepcionais (guerra, calamidade...) Não é exigida a indicação da FR Não necessita de autorização Legislativa. Medida Provisória ou Decreto. incorpora-se ao orçamento mas mantém sua especificidade, demonstrando-se as contas do mesmo separadamente Até o final do exercício em que foi aberto (31/12) SÓ PARA O EXERCÍCIO SEGUINTE SE O ATO DE AUTORIZAÇÃO TIVER SIDO PROMULGADO NOS ÚLTIMOS QUATRO MESES DO EXERCÍCIO Fonte de Recursos para Créditos Adicionais Excesso de Arrecadação Operações de Crédito Recursos decorrentes de rejeição ou veto da LOA e que ficaram sem despesas correspondentes Superávit Financeiro Reserva de Contingência Recursos decorrentes de anulação de outras dotações JÁ CAIU EM PROVA!!! PPA 1. (Analista Contabilidade ANATEL 2009 Cespe) Em atendimento ao disposto no texto constitucional, estabelecendo a necessidade de lei complementar em matéria orçamentária, editou-se a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que preencheu as lacunas da Lei n.º 4.320/1964. 2. (Analista ANTAQ 2009 Cespe) No plano plurianual 20082011, está organizada a atuação governamental em programas orientados para o alcance dos objetivos estratégicos definidos para o período do plano, mas nele não constam os programas destinados exclusivamente a operações especiais. 3. (Téc. Adm. ANATEL 2009 Cespe) O plano plurianual representa a mais abrangente peça de planejamento governamental, com o estabelecimento de prioridades e no direcionamento das ações do governo, para um período de quatro anos. 4. (Téc. Adm. ANATEL 2009 Cespe) A ação orçamentária articula um conjunto de programas que concorrem para a concretização de um objetivo comum. • 5. (Téc. Adm. ANATEL 2009 Cespe) Os programas, conforme suas características, podem ser classificados em atividades, projetos e operações especiais. • 6. (Analista Adm. IBRAM 2009 Cespe) A incompatibilidade com o Plano Plurianual (PPA) e com a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) impede a aprovação de emendas ao projeto de LOA ou aos projetos que o modifiquem. • LOA • Com relação às características da lei orçamentária anual (LOA), no âmbito federal, julgue os itens seguintes. • 7. (ACE TCE AC 2009 Cespe) No orçamento de investimentos, somente constarão as empresas estatais dependentes. • • 8. (ACE TCE AC 2009 Cespe) O orçamento de investimentos, contempla apenas as despesas correntes que serão realizadas pelas empresas que o compõem. • • 9. (ACE TCE AC 2009 Cespe) O orçamento da seguridade social cobre as despesas classificáveis como de seguridade social e não apenas as entidades ou órgãos da seguridade social. • • 10. (ACE TCE AC 2009 Cespe) O orçamento de capital das estatais dependentes é controlado pelo Departamento de Controle das Empresas Estatais. • • • • • • • 11. (ACE TCE AC 2009 Cespe) O orçamento fiscal não contempla a administração indireta. Acerca das normas gerais de direito financeiro estabelecidas pela Lei n.º 4.320/1964, julgue os itens que se seguem. 12. (Analista Judiciário STM 2011 Cespe) Se o projeto de construção de uma ponte está previsto para ser concluído em três anos e, no primeiro ano, parte dos empenhos emitidos não tiver sido integralmente paga, a parcela ainda em aberto deverá ser cancelada. 13. (Analista Judiciário STM 2011 Cespe) O imposto sobre a renda devido por um contribuinte que auferiu rendimentos em dezembro de determinado ano constitui receita da União para o mesmo exercício financeiro dos rendimentos. 14. (Analista Judiciário STM 2011 Cespe) Em nenhuma hipótese, a lei orçamentária anual pode consignar recursos destinados a ajudar financeiramente empresas com fins lucrativos de cujo capital o poder público não faça parte. Administração Financeira e Orçamentária Agente de Polícia Federal Prof.Leandro Santos RECEITA PÚBLICA- Conceito Receita Pública: Conceito (Receita Pública Orçamentária): “Receita Pública é a entrada, que integrando-se ao patrimônio público sem quaisquer reservas, condições ou correspondência no passivo, vem acrescer o seu vulto, como elemento novo e positivo.” ( Aliomar Baleeiro) Obs: O conceito não contempla os empréstimos e financiamentos realizados pelo Governo e considerados receitas públicas pela Lei 4320/61 (art. 3º) Receita Pública Extraorçamentária: São os ingressos de recursos de propriedade de terceiros e que ficam sob responsabilidade da Administração Pública. Exemplos: cauções em dinheiro realizadas por particulares contratados pela Adm. Pública. RECEITA PÚBLICA – Enfoque Patrimonial e orçamentário (MTO) Sob o enfoque patrimonial, receita pública é aquela que resulta em acréscimo patrimonial. Podem ser: • resultantes da execução orçamentária: ex. receita tributária. • independentes da execução orçamentária: doação de bens imóveis por doação. Sob o enfoque orçamentário, a receita pública corresponde a todo ingresso disponível para cobertura das despesas orçamentárias e operações que, mesmo não havendo ingressos de recursos, financiam despesas orçamentárias. Assim os ingressos podem ser classificados em: receita orçamentária efetiva (aumenta o PL) Receita orçamentária não efetiva (não aumenta o PL) As receitas orçamentárias se classificam em receitas correntes e de capital. CLASSIFICAÇÃO DA RECEITA Quanto à natureza: Orçamentária: é a receita que decorre de Lei Orçamentária. São as receitas cujas categorias econômicas estão enumeradas na Lei 4320/64: as receitas correntes e de Capital além dos recursos oriundos das operações de créditos. Extra-orçamentária: são os recursos ou ingressos de terceiros que não integram o orçamento público, a exemplo das cauções em dinheiro, os depósitos como garantia de instancias, as consignações em folhas de pagamentos, etc. RECEITA PÚBLICA EXTRAORÇAMENTÁRIA •CORRESPONDEM A FATOS PERMUTATIVOS; • NÃO SÃO CONSIDERADOS RECEITAS SOB ENFOQUE CONTÁBIL; • NÃO ALTERAM O PATRIMÔNIO LÍQUIDO; • NÃO PASSAM POR ESTÁGIOS DE REALIZAÇÃO; • PERTENCEM A TERCEIROS; • TÊM CARÁTER TEMPORÁRIO; • SEGUEM A CLASSIFICAÇÃO CONTÁBIL; • GERAM DISPÊNDIOS EXTRAORÇAMENTÁRIOS. RECEITA PÚBLICA ORÇAMENTÁRIA • CORRESPONDE A FATOS MODIFICATIVOS AUMENTATIVOS; • SÃO CONSIDERADOS RECEITAS SOB O ENFOQUE CONTÁBIL; • GERAM DESPESAS (DISPÊNDIOS) ORÇAMENTÁRIOS; • ALTERAM O P.L.; • PERTENCEM AO ESTADO; • TÊM CARÁTER PERMANENTE; • SEGUEM A CLASSIFICAÇÃO ECONÔMICA, INSTITUCIONAL E POR FONTE DE RECURSOS; • PASSAM POR ESTÁGIOS DE REALIZAÇÃO; OBS.: A RECEITA EXTRAORÇAMENTÁRIA PODERÁ SE CONVERTER EM ORÇAMENTÁRIA QUANDO DEIXAR DE REPRESENTAR UM COMPROMISSO A PAGAR DO GOVERNO. CASSIFICAÇÃO DA RECEITA Quanto ao sentido: Amplo: é todo ingresso de recursos que adentra aos cofres públicos a qualquer título independentemente de contrapartida no passivo. Ex.: Operações de Crédito, cauções, receitas tributárias, empréstimos compulsórios, receitas industriais, etc. Estrito: é todo ingresso de recursos que não exige contrapartida no passivo. Esses recursos se incorporam ao patrimônio do Estado de forma definitiva. Ex.: Receitas Tributárias, de serviços, de aluguéis, etc. CLASSIFICAÇÃO DA RECEITA Quanto à coercibilidade: Receitas Originárias: São aquelas que provêm do próprio patrimônio do Estado. Ex: Patrimoniais, Agropecuárias, Industriais, de Serviços. Receitas Derivadas: São aquelas obtidas pelo Estado mediante sua autoridade coercitiva. Dessa forma, o Estado exige que o particular entregue uma determinada quantia na forma de tributos ou de multas. CLASSIFICAÇÕES DA RECEITA PÚBLICA 1.1 Orçamentária 1. Quanto à Natureza 1.2 Extraorçamentária 2.1 Corrente 2. Quanto à categoria econômica 2.2 Capital 3.1 Efetivas 3. Quanto à afetação patrimonial 3.2 Não efetivas 4.1 Ordinárias 4. Quanto à regularidade 4.2 Extraordinárias 5.1 Originárias 5. Quanto à coercibilidade 5.2 Derivadas OPERAÇÕES DE CRÉDITO • SÃO CONSIDERADAS RECEITAS PÚBLICAS ORÇAMENTÁRIAS; • EM REGRA, GERAM UM PASSIVO PERMANENTE (DÍVIDA DE LONGO PRAZO); • FINANCIAM DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS; • PODEM TER SUA CONTRATAÇÃO AUTORIZADA NA PRÓPRIA LOA (art. 165, § 8º , CF) • “§ 8º - A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.” São contabilizados como receitas de capital! Operação de crédito (Art. 29, III LRF): compromisso financeiro assumido em razão de mútuo, abertura de crédito, emissão e aceite de título, aquisição financiada de bens, recebimento antecipado de valores provenientes da venda a termo de bens e serviços, arrendamento mercantil e outras operações assemelhadas, inclusive com o uso de derivativos financeiros; Pode ser aplicada tanto no financiamento de despesas correntes, quanto no de despesas de capital. Operações de Crédito por antecipação de receita orçamentária - ARO • A operação de crédito por antecipação de receita destina-se a atender insuficiência de caixa durante o exercício financeiro. Requisitos para contratação: I - realizar-se-á somente a partir do 10º dia do início do exercício; II - deverá ser liquidada, com juros e outros encargos incidentes, até o dia dez de dezembro de cada ano; III - não será autorizada se forem cobrados outros encargos que não a taxa de juros da operação, obrigatoriamente prefixada ou indexada à taxa básica financeira, ou à que vier a esta substituir; IV - estará proibida: a) enquanto existir operação anterior da mesma natureza não integralmente resgatada; b) no último ano de mandato do Presidente, Governador ou Prefeito Municipal. CLASSIFCAÇÃO ECONÔMICA DA RECEITA Segundo a natureza econômica: Receitas Correntes: são as receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, de origem agropecuária, de serviços e outras e ainda os recursos obtidos de outras pessoas jurídicas de direito público destinados a atender despesas classificáveis como despesas correntes. Receitas de Capital: são as decorrentes da conversão de bens e direitos, da alienação de bens, da constituição de dívidas, aquelas recebidas de outros entes de direito público destinados suprir despesas classificadas como despesas de capital e ainda o SUPERÁVIT DO ORÇAMENTO CORRENTE RECEITAS CORRENTES 1. Receitas Correntes: 1.1 Receita Tributária: Impostos; Taxas; Contribuições de Melhoria. São as receitas decorrentes da capacidade de tributar do ente da federação. É uma receita derivada, uma vez que é obtida através da exploração do patrimônio alheio. 1.2 Receita de Contribuições São as resultantes das contribuições econômicas ou sociais. Exemplo de contribuições sociais são as contribuições ara o financiamento da seguridade social (COFINS) e de contribuições econômicas, o Adicional Sobre Tarifas De Passagens Aéreas Domesticas. 1.4 Receita Patrimonial; As que resultam da exploração do patrimônio do ente da federação. Exemplo: receitas com alugueis de imóveis públicos. RECEITAS CORRENTES 1.5 Receita Agropecuária Resultam da exploração da atividade agropecuária pelo Estado. 1.6 Receita Industrial Resultam da exploração da atividade industrial pelo Estado. 1.7 Receita de Serviços Decorrentes da prestação de serviços de transporte, de comunicação, juros de empréstimos concedidos... Transferência Correntes; Recursos recebidos por outras pessoas de Direito Público que independem de contraprestação direta de bens e serviços. Exemplo: FPE, FPM. Essas receitas serão fontes de custeio de despesas classificadas como correntes. RECEITA DE CAPITAL (Art. 11, § 2º Lei 4320/64) São Receitas de Capital: • as provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas; •da conversão, em espécie, de bens e direitos; • os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital; • o superávit do Orçamento Corrente Receitas de Capital: Operações de Crédito; Alienação de Bens e direitos; Amortização de Empréstimos; Transferências de Capital; LRF “Art. 44. É vedada a aplicação da receita de capital derivada da alienação de bens e direitos que integram o patrimônio público para o financiamento de despesa corrente, salvo se destinada por lei aos regimes de previdência social, geral e próprio dos servidores públicos.” Classificação da Receita segundo Portaria Interministerial 163/01 As Receitas serão especificadas no orçamento quanto: Categoria Econômica Origem; Espécie; Rubricas; Alínea; e Sub-alínea. As Receitas serão especificadas no orçamento quanto: Especificação Desdobramento 1000.00.00 Receita Corrente Categoria econômica; 1100.00.00 Receita Tributária Origem 110.00.00 Impostos Espécie 1111.00.00 Impostos Sobre o Rubrica Comércio Exterior 1111.01.00 Imposto sobre Alínea Importação Estágios da Receita Previsão; Lançamento; Arrecadação; Recolhimento. Estágios da Receita Previsão- é a estimativa da receita a ser arrecadada pelo Estado. Lançamento - o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, a matéria tributável, o calculo do montante devido e a identificação do respectivo sujeito passivo. Tipos de Lançamento De Ofício (ou direto): é efetuado unilateralmente pela Administração Pública, sem a intervenção do contribuinte. Ex.: IPVA. Por declaração (ou misto): o lançamento é efetuado pela administração com a contribuição do próprio contribuinte ou de terceira pessoa obrigada por lei a prestar as informações sobre a matéria de fato indispensável a sua efetivação: ex.: Imposto de Renda. Por Homologação (ou autolançamento): o lançamento é efetuado diretamente pelo contribuinte e só depois é homolagado pela Administração. Ex.: ISS, ICMS, IPI. Administração Financeira e Orçamentária Agente de Administrativo - Polícia Federal Prof.Leandro Santos RECEITA PÚBLICA- Conceito Receita Pública: Conceito (Receita Pública Orçamentária): “Receita Pública é a entrada, que integrando-se ao patrimônio público sem quaisquer reservas, condições ou correspondência no passivo, vem acrescer o seu vulto, como elemento novo e positivo.” ( Aliomar Baleeiro) Obs: O conceito não contempla os empréstimos e financiamentos realizados pelo Governo e considerados receitas públicas pela Lei 4320/61 (art. 3º) Receita Pública Extraorçamentária: São os ingressos de recursos de propriedade de terceiros e que ficam sob responsabilidade da Administração Pública. Exemplos: cauções em dinheiro realizadas por particulares contratados pela Adm. Pública. RECEITA PÚBLICA – Enfoque Patrimonial e orçamentário (MTO) Sob o enfoque patrimonial, receita pública é aquela que resulta em acréscimo patrimonial. Podem ser: • resultantes da execução orçamentária: ex. receita tributária. • independentes da execução orçamentária: doação de bens imóveis por doação. Sob o enfoque orçamentário, a receita pública corresponde a todo ingresso disponível para cobertura das despesas orçamentárias e operações que, mesmo não havendo ingressos de recursos, financiam despesas orçamentárias. Assim os ingressos podem ser classificados em: receita orçamentária efetiva (aumenta o PL) Receita orçamentária não efetiva (não aumenta o PL) As receitas orçamentárias se classificam em receitas correntes e de capital. CLASSIFICAÇÃO DA RECEITA Quanto à natureza: Orçamentária: é a receita que decorre de Lei Orçamentária. São as receitas cujas categorias econômicas estão enumeradas na Lei 4320/64: as receitas correntes e de Capital além dos recursos oriundos das operações de créditos. Extra-orçamentária: são os recursos ou ingressos de terceiros que não integram o orçamento público, a exemplo das cauções em dinheiro, os depósitos como garantia de instancias, as consignações em folhas de pagamentos, etc. RECEITA PÚBLICA EXTRAORÇAMENTÁRIA •CORRESPONDEM A FATOS PERMUTATIVOS; • NÃO SÃO CONSIDERADOS RECEITAS SOB ENFOQUE CONTÁBIL; • NÃO ALTERAM O PATRIMÔNIO LÍQUIDO; • NÃO PASSAM POR ESTÁGIOS DE REALIZAÇÃO; • PERTENCEM A TERCEIROS; • TÊM CARÁTER TEMPORÁRIO; • SEGUEM A CLASSIFICAÇÃO CONTÁBIL; • GERAM DISPÊNDIOS EXTRAORÇAMENTÁRIOS. RECEITA PÚBLICA ORÇAMENTÁRIA • CORRESPONDE A FATOS MODIFICATIVOS AUMENTATIVOS; • SÃO CONSIDERADOS RECEITAS SOB O ENFOQUE CONTÁBIL; • GERAM DESPESAS (DISPÊNDIOS) ORÇAMENTÁRIOS; • ALTERAM O P.L.; • PERTENCEM AO ESTADO; • TÊM CARÁTER PERMANENTE; • SEGUEM A CLASSIFICAÇÃO ECONÔMICA, INSTITUCIONAL E POR FONTE DE RECURSOS; • PASSAM POR ESTÁGIOS DE REALIZAÇÃO; OBS.: A RECEITA EXTRAORÇAMENTÁRIA PODERÁ SE CONVERTER EM ORÇAMENTÁRIA QUANDO DEIXAR DE REPRESENTAR UM COMPROMISSO A PAGAR DO GOVERNO. CASSIFICAÇÃO DA RECEITA Quanto ao sentido: Amplo: é todo ingresso de recursos que adentra aos cofres públicos a qualquer título independentemente de contrapartida no passivo. Ex.: Operações de Crédito, cauções, receitas tributárias, empréstimos compulsórios, receitas industriais, etc. Estrito: é todo ingresso de recursos que não exige contrapartida no passivo. Esses recursos se incorporam ao patrimônio do Estado de forma definitiva. Ex.: Receitas Tributárias, de serviços, de aluguéis, etc. CLASSIFICAÇÃO DA RECEITA Quanto à coercibilidade: Receitas Originárias: São aquelas que provêm do próprio patrimônio do Estado. Ex: Patrimoniais, Agropecuárias, Industriais, de Serviços. Receitas Derivadas: São aquelas obtidas pelo Estado mediante sua autoridade coercitiva. Dessa forma, o Estado exige que o particular entregue uma determinada quantia na forma de tributos ou de multas. CLASSIFICAÇÕES DA RECEITA PÚBLICA 1.1 Orçamentária 1. Quanto à Natureza 1.2 Extraorçamentária 2.1 Corrente 2. Quanto à categoria econômica 2.2 Capital 3.1 Efetivas 3. Quanto à afetação patrimonial 3.2 Não efetivas 4.1 Ordinárias 4. Quanto à regularidade 4.2 Extraordinárias 5.1 Originárias 5. Quanto à coercibilidade 5.2 Derivadas RECEITA PÚBLICA Já caiu em Prova! 1.(Analista Jud. TST 2008 Cespe) A receita extra-orçamentária é representada no balanço patrimonial como passivo financeiro, por se tratar de recursos de terceiros que transitam pelos cofres públicos. 2. (Analista IPEA 2008 Cespe) Se um cidadão deseja fazer uma doação em dinheiro para o governo e se essa espécie de receita não está prevista na lei orçamentária, o governo deve arrecadá-la, todavia, será ela contabilizada como orçamentária. 3. (APO MPOG 2010 ESAF) As receitas orçamentárias são ingressos de recursos que transitam pelo patrimônio do poder público, podendo ser classificadas como efetivas e não-efetivas. RECEITA PÚBLICA Já caiu em Prova! 4. (APO MPOG 2010 ESAF) As receitas orçamentárias decorrem de recursos transferidos pela sociedade ao Estado e são classificadas como permanentes e temporárias. 5. (APO MPOG 2010 ESAF) Todos os ingressos de recursos, financeiros e nãofinanceiros, são classificados como receita orçamentária, porque transitam pelo patrimônio público. 6. (APO MPOG 2010 ESAF) As receitas orçamentárias restringem-se aos ingressos que não geram contrapartida no passivo do ente público. 7. (APO MPOG 2010 ESAF) Recursos financeiros de qualquer origem são registrados como receitas orçamentárias para que possam ser utilizados pelos entes públicos. RECEITA PÚBLICA Já caiu em Prova! 8. (Tec. Orç. MPU 2010 Cespe) As receitas recebidas que não pertencerem ao ente arrecadador, quando transferidas a seus legítimos proprietários, devem ser registradas na contabilidade do ente arrecadador em contas redutoras de receita, à exceção dos tributos recebidos indevidamente a maior, cuja restituição deve ser consignada como despesa pública. 9. (Tec. Orç. MPU 2010 Cespe) Em relação à natureza, as receitas públicas se dividem em receitas correntes e de capital. 10. (Tec. Orç. MPU 2010 Cespe) Por não ser possível prever no orçamento todos os casos em que o órgão público fará a alienação de algum bem do seu patrimônio, a receita proveniente das alienações pode ser classificada como orçamentária ou extraorçamentária. RECEITA PÚBLICA Já caiu em Prova! 11. (Analista MPU 2010 Cespe) A receita pública não efetiva provém dos serviços prestados indiretamente pelo governo. 12. (Analista MPU 2010 Cespe) O imposto de renda é um exemplo de receita pública efetiva. 13. (Tec. Orç. MPU 2010 Cespe) Impostos, taxas e contribuições são considerados receitas originárias. 14. (Tec. Orç. MPU 2010 Cespe) Quanto às categorias econômicas, as receitas podem ser correntes e de capital. OPERAÇÕES DE CRÉDITO • SÃO CONSIDERADAS RECEITAS PÚBLICAS ORÇAMENTÁRIAS; • EM REGRA, GERAM UM PASSIVO PERMANENTE (DÍVIDA DE LONGO PRAZO); • FINANCIAM DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS; • PODEM TER SUA CONTRATAÇÃO AUTORIZADA NA PRÓPRIA LOA (art. 165, § 8º , CF) • “§ 8º - A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.” São contabilizados como receitas de capital! Operação de crédito (Art. 29, III LRF): compromisso financeiro assumido em razão de mútuo, abertura de crédito, emissão e aceite de título, aquisição financiada de bens, recebimento antecipado de valores provenientes da venda a termo de bens e serviços, arrendamento mercantil e outras operações assemelhadas, inclusive com o uso de derivativos financeiros; Pode ser aplicada tanto no financiamento de despesas correntes, quanto no de despesas de capital. Operações de Crédito por antecipação de receita orçamentária - ARO • A operação de crédito por antecipação de receita destina-se a atender insuficiência de caixa durante o exercício financeiro. Requisitos para contratação: I - realizar-se-á somente a partir do 10º dia do início do exercício; II - deverá ser liquidada, com juros e outros encargos incidentes, até o dia dez de dezembro de cada ano; III - não será autorizada se forem cobrados outros encargos que não a taxa de juros da operação, obrigatoriamente prefixada ou indexada à taxa básica financeira, ou à que vier a esta substituir; IV - estará proibida: a) enquanto existir operação anterior da mesma natureza não integralmente resgatada; b) no último ano de mandato do Presidente, Governador ou Prefeito Municipal. CLASSIFICAÇÃO INSTITUCIONAL DA RECEITA É UTILIZADO PARA IDENTIFICAR O ÓRGÃO/UNIDADE ORÇAMENTÁRIA DOS RECURSOS ARRECADADOS OU A ELAS DISPONIBILIZADOS POR OUTROS ÓRGÃOS ARRECADADORES. ESSA CLASSIFICAÇÃO É COMPOSTA POR 5 DÍGITOS: XX. YYY XX – ÓRGÃO YYY – UNIDADE ORÇAMENTÁRIA EX.: 01.000 CÂMARA DOS DEPUTADOS 02.000 SENADO FEDERAL 14.000 JUSTIÇA ELEITORA 14.101 TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL CLASSIFCAÇÃO ECONÔMICA DA RECEITA Segundo a natureza econômica: Receitas Correntes: são as receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, de origem agropecuária, de serviços e outras e ainda os recursos obtidos de outras pessoas jurídicas de direito público destinados a atender despesas classificáveis como despesas correntes. Receitas de Capital: são as decorrentes da conversão de bens e direitos, da alienação de bens, da constituição de dívidas, aquelas recebidas de outros entes de direito público destinados suprir despesas classificadas como despesas de capital e ainda o SUPERÁVIT DO ORÇAMENTO CORRENTE RECEITAS CORRENTES 1. Receitas Correntes: 1.1 Receita Tributária: Impostos; Taxas; Contribuições de Melhoria. São as receitas decorrentes da capacidade de tributar do ente da federação. É uma receita derivada, uma vez que é obtida através da exploração do patrimônio alheio. 1.2 Receita de Contribuições São as resultantes das contribuições econômicas ou sociais. Exemplo de contribuições sociais são as contribuições ara o financiamento da seguridade social (COFINS) e de contribuições econômicas, o Adicional Sobre Tarifas De Passagens Aéreas Domesticas. 1.4 Receita Patrimonial; As que resultam da exploração do patrimônio do ente da federação. Exemplo: receitas com alugueis de imóveis públicos. RECEITAS CORRENTES 1.5 Receita Agropecuária Resultam da exploração da atividade agropecuária pelo Estado. 1.6 Receita Industrial Resultam da exploração da atividade industrial pelo Estado. 1.7 Receita de Serviços Decorrentes da prestação de serviços de transporte, de comunicação, juros de empréstimos concedidos... Transferência Correntes; Recursos recebidos por outras pessoas de Direito Público que independem de contraprestação direta de bens e serviços. Exemplo: FPE, FPM. Essas receitas serão fontes de custeio de despesas classificadas como correntes. RECEITA DE CAPITAL (Art. 11, § 2º Lei 4320/64) São Receitas de Capital: • as provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas; •da conversão, em espécie, de bens e direitos; • os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital; • o superávit do Orçamento Corrente Receitas de Capital: Operações de Crédito; Alienação de Bens e direitos; Amortização de Empréstimos; Transferências de Capital; LRF “Art. 44. É vedada a aplicação da receita de capital derivada da alienação de bens e direitos que integram o patrimônio público para o financiamento de despesa corrente, salvo se destinada por lei aos regimes de previdência social, geral e próprio dos servidores públicos.” Já caiu em Prova! 15. (Analista Jud. TST 2008 Cespe) Os empréstimos compulsórios são considerados de natureza tributária, estando o produto de sua arrecadação vinculado à despesa que lhe fundamentou a instituição. Dependendo de sua modalidade, estarão ou não sujeitos ao princípio da anterioridade. 16. (Analista Jud. TST 2008 Cespe) Constituem receitas de capital as receitas imobiliárias e as intergovernamentais das quais não decorra exigência de contraprestação por parte do beneficiário dos recursos. Já caiu em Prova! Julgue os itens subsequentes, referentes à classificação de receita pública. 17. (Analista MPU 2010 Cespe) Os recursos obtidos por empresa pública que explora serviços comerciais são considerados receitas de capital. 18. (Analista MPU 2010 Cespe) Os impostos, as taxas e as contribuições de melhoria são receitas correntes. 19. (Analista MPU 2010 Cespe) Uma das modalidades de receita pública é o imposto, que constitui contraprestação específica do Estado ao cidadão. Já caiu em Prova! 20. (Tec. Orç. MPU 2010 Cespe) As receitas auferidas nas situações em que o Estado atua em condição de igualdade com os particulares, sem o uso do poder de império, são consideradas receitas originárias, como é o caso da receita de serviços. 21. (Tec. Orç. MPU 2010 Cespe) As receitas destinadas aos órgãos representativos de categorias profissionais ou a órgãos de defesa de interesse dos empregadores ou empregados integram a classificação orçamentária como receitas de contribuição. 22. (Tec. Orç. MPU 2010 Cespe) As receitas tributárias, de contribuições, agropecuárias, patrimoniais e o superavit do orçamento corrente são considerados receitas correntes. Já caiu em Prova! 23. (Tec. Orç. MPU 2010 Cespe) A classificação por fontes inclui-se entre os critérios de classificação das receitas públicas. 24. (Tec. Orç. MPU 2010 Cespe) Por meio da classificação institucional da receita, é possível identificar, no orçamento da União, as unidades orçamentárias responsáveis pela arrecadação. 25. (Tec. Orç. MPU 2010 Cespe) A receita patrimonial de uma instituição decorre da exploração econômica dos seus bens, fazendo parte dessa receita os juros, dividendos e aluguéis. 26. (Administrador STM 2011 Cespe) Se determinado município, após construir uma praça, decidir cobrar contribuição de melhoria sobre os imóveis localizados em torno do local, o produto da arrecadação dessa contribuição constituirá receita originária. Já caiu em prova! 27. (Administrador STM 2011 Cespe) Na classificação institucional da despesa, cada unidade orçamentária é subdividida em diversos órgãos. 28. (Analista Adm. STM 2011 Cespe) Se determinado município criar uma taxa de fiscalização sanitária, poderá vincular o produto de sua arrecadação para a constituição de um fundo especial com o objetivo de construir uma usina de reciclagem de lixo. 29. (Contador PREVIC 2011 Cespe) A receita que for adquirida por meio da venda de bens ou direitos públicos deverá ser obrigatoriamente considerada receita de capital. 30. (Contador PREVIC 2011 Cespe) Uma subvenção destinada ao custeio de um ente governamental, efetuada mediante transferência intergovernamental, constitui, no ente transferidor, uma transferência de capital. Classificação da Receita segundo Portaria Interministerial 163/01 As Receitas serão especificadas no orçamento quanto: Categoria Econômica Origem; Espécie; Rubricas; Alínea; e Sub-alínea. As Receitas serão especificadas no orçamento quanto: Especificação Desdobramento 1000.00.00 Receita Corrente Categoria econômica; 1100.00.00 Receita Tributária Origem 110.00.00 Impostos Espécie 1111.00.00 Impostos Sobre o Rubrica Comércio Exterior 1111.01.00 Imposto sobre Alínea Importação Estágios da Receita Previsão; Lançamento; Arrecadação; Recolhimento. Estágios da Receita Previsão- é a estimativa da receita a ser arrecadada pelo Estado. Lançamento - o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, a matéria tributável, o calculo do montante devido e a identificação do respectivo sujeito passivo. Tipos de Lançamento De Ofício (ou direto): é efetuado unilateralmente pela Administração Pública, sem a intervenção do contribuinte. Ex.: IPVA. Por declaração (ou misto): o lançamento é efetuado pela administração com a contribuição do próprio contribuinte ou de terceira pessoa obrigada por lei a prestar as informações sobre a matéria de fato indispensável a sua efetivação: ex.: Imposto de Renda. Por Homologação (ou autolançamento): o lançamento é efetuado diretamente pelo contribuinte e só depois é homolagado pela Administração. Ex.: ISS, ICMS, IPI. Administração Financeira e Orçamentária Agente de Polícia Federal CRÉDITOS ADICIONAIS Tipo Indica FR Autorização Legislativa Vigencia Prorrogação Suplementar – Reforça dotações previstas na LOA Sim Sim. Decreto do Executivo incorpora a dotação ao Orçamento Até o final do exercício em que foi aberto (31/12) improrrogável Especial- Atende despesas não previstas na LOA Sim Sim. Decreto do Executivo incorpora a dotação ao Orçamento Até o final do exercício em que foi aberto (31/12) SÓ PARA O EXERCÍCIO SEGUINTE SE O ATO DE AUTORIZAÇÃO TIVER SIDO PROMULGADO NOS ÚLTIMOS QUATRO MESES DO EXERCÍCIO Extraordinário- Atende despesas não previstas na LOA e decorrentes de situações excepcionais (guerra, calamidade...) Não é exigida a indicação da FR Não necessita de autorização Legislativa. Medida Provisória ou Decreto. incorpora-se ao orçamento mas mantém sua especificidade, demonstrando-se as contas do mesmo separadamente Até o final do exercício em que foi aberto (31/12) SÓ PARA O EXERCÍCIO SEGUINTE SE O ATO DE AUTORIZAÇÃO TIVER SIDO PROMULGADO NOS ÚLTIMOS QUATRO MESES DO EXERCÍCIO Fonte de Recursos para Créditos Adicionais Excesso de Arrecadação Operações de Crédito Recursos decorrentes de rejeição ou veto da LOA e que ficaram sem despesas correspondentes Superávit Financeiro Reserva de Contingência Recursos decorrentes de anulação de outras dotações Considerando que o Plano Plurianual – PPA, a Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO e a Lei Orçamentária Anual – LOA são os principais instrumentos de planejamento do setor público definidos pela Constituição Federal, julgue os itens seguintes: 1. (APO MPOG 2010 ESAF) os recursos que ficarem sem despesa correspondente em razão de veto ou rejeição do projeto de lei orçamentária deverão ser transferidos ao exercício seguinte. 2. (APO MPOG 2010 ESAF) Em obediência ao princípio orçamentário da exclusividade, não poderá conter matéria estranha ao orçamento. Sobre os créditos adicionais, julgue os itens abaixo: 4. Os créditos suplementares poderão ser reabertos no exercício seguinte até o limite de seus saldos somente na hipótese do ato que autorizou sua instituição tiver sido autorizado no último quadrimestre de exercício financeiro anterior a sua reabertura. 5. Os créditos extraordinários e especiais devem indicar a fonte de recursos respectiva. Considere a execução orçamentária de um órgão em 31/04/xx, representada na tabela abaixo: 6. Considerando os dados abaixo, podemos afirmar que os recursos que poderão ser utilizados na abertura de um crédito suplementar totalizam R$ 120.000,00. Créditos extraordinários abertos no período R$ 50.000,00 Receita prevista R$ 800.000,00 Receita realizada R$ 970.000,00 Créditos especiais autorizados no exercício R$ 120.000,00 Fases da Despesa As fases de execução da despesa são: PREVISÃO- PROGRAMAÇÃO - EMPENHO – LIQUIDAÇÃO – PAGAMENTO Empenho (Art.58, Lei 4320/64): O empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição. O empenho da despesa não poderá exceder o limite dos créditos concedidos. É vedada a realização de despesa sem prévio empenho. Em casos especiais previstos na legislação específica será dispensada a emissão da nota de empenho. Fases da Despesa As fases de execução da despesa são: PREVISÃO- PROGRAMAÇÃO - EMPENHO – LIQUIDAÇÃO – PAGAMENTO Empenho (Art.58, Lei 4320/64): O empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição. O empenho da despesa não poderá exceder o limite dos créditos concedidos. É vedada a realização de despesa sem prévio empenho. Em casos especiais previstos na legislação específica será dispensada a emissão da nota de empenho. Dotação Autorizada Despesa Empenhada Saldo ( Despesas a Empenhar) Fases da Despesa O empenho pode ser: Ordinário: para empenho de despesas normais, não sujeitas a parcelamento. Global: empenho de despesas contratuais ou sujeitas a parcelamento. Por estimativa: Será feito por estimativa o empenho da despesa cujo montante não se possa determinar. Ex.: despesas com água, energia elétrica, telefone... Fases da Despesa Liquidação (Art. 63, Lei 4320/64): A liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito. Essa verificação tem por fim apurar: I - a origem e o objeto do que se deve pagar; II - a importância exata a pagar; III - a quem se deve pagar a importância, para extinguir a obrigação. A liquidação da despesa por fornecimentos feitos ou serviços prestados terá por base: I - o contrato, ajuste ou acordo respectivo; II - a nota de empenho; III - os comprovantes da entrega de material ou da prestação efetiva do serviço. A ordem de pagamento é o despacho exarado por autoridade competente, determinando que a despesa seja paga. DOT.ATUAL EMPENHADO EMP. LIQUI. DESP. PAGA A empenhar 4.320.920,00 325.154,22 257.563,96 5.626,94 3.995.765,78 1.295.333,00 978.357,29 655.185,45 736.993,42 316.975,71 1.480.000,00 1.393.768,38 1.347.462,71 942.718,40 86.231,62 902.000,00 803.812,67 666.241,29 880.283,27 98.187,33 5.616.253,00 3.501.092,56 2.926.453,41 2.565.622,03 2.115.160,44 Fases da Despesa Pagamento: Corresponde a entrega de numerário ao credor, após a regular liquidação da despesa. O pagamento da despesa será efetuado por tesouraria ou pagadoria regularmente instituídos por estabelecimentos bancários credenciados e, em casos excepcionais, por meio de adiantamento Já caiu em prova! 23. (Analista TRE-BA 2010 Cespe) Apesar de não criar obrigação para o Estado, o empenho assegura dotação orçamentária objetivando garantir o pagamento estabelecido na relação contratual entre a administração pública e seus fornecedores e prestadores de serviços. 24. (Analista TRE-BA 2010 Cespe) A liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor ou entidade beneficiária com base nos títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito ou da habilitação ao benefício. Já caiu em prova! 25. (Técnico TCE TO 2009 Cespe) A liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base todos os documentos comprobatórios do respectivo crédito. O objetivo da liquidação é apurar a origem e o objeto do que se deve pagar, o exato valor a se pagar e a quem se deve pagar a importância, para extinguir a obrigação. 26. (Técnico TCE TO 2009 Cespe) Caso ocorra despesa cujo montante não se possa determinar, o órgão será desobrigado de seu pagamento. Assim, o erário público fica preservado de possíveis fraudes. 27. (Técnico TCE TO 2009 Cespe) O pagamento da despesa será efetuado por tesouraria ou pagadoria regularmente instituídos por estabelecimentos bancários credenciados somente após a entrega do bem ou prestação do serviço. 28. (Técnico TCE TO 2009 Cespe) Os pagamentos devidos pela Fazenda Pública, em virtude de sentença judiciária, far-se-ão na ordem de apresentação dos precatórios e à conta dos créditos respectivos, sendo facultada a designação de pessoas nas dotações orçamentárias e nos créditos adicionais abertos para esse fim. Restos a Pagar Restos a Pagar: despesas empenhadas e não pagas em 31/12, distingue-se as processadas das não processadas. Seu pagamento é uma despesa extra-orçamentária. Restos a Pagar Processados: despesas empenhadas e liquidadas mas não pagas em 31/12; Restos a pagar não processados: despesas empenhadas mas não pagas em 31/12. A inscrição dos restos a pagar terá valor até 31/12 do ano seguinte e findo esse prazo os valores serão cancelados, permanecendo o direito do credor q só prescreverá em 5 anos contados da data de inscrição. Considerando a Execução Orçamentária Abaixo: Dot.Autorizada Empenhada Emp. Liquid. Desp. Paga RAP Processado RAP não Processado 500.000,00 480.000,00 450.000,00 280.000,00 170.000,00 30.000,00 10.000.000,00 9.000.000,00 7.500.000,00 4.500.000,00 3.000.000,00 1.500.000,00 600.000,00 600.000,00 550.000,00 520.000,00 30.000,00 50.000,00 1.800.000,00 1.580.000,00 1.580.000,00 1.580.000,00 - - 450.000,00 3.501.092,56 2.926.453,41 2.565.622,03 360.831,38 574.639,15 Despesas de Exercícios Anteriores (art. 31, L. 4320/64) Corresponde ao pagamento de despesas de exercícios anteriores ou já encerrados. Seu pagamento é despesa orçamentária. São originárias de: • Despesas de exercícios encerrados que possuíam créditos específicos no orçamento e saldo suficiente para atendê-los mas que não se processaram em época própria; • Os restos a pagar com prescrição interrompida; • Os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício. Já caiu em prova!! 29. (Analista ANATEL 2009 Cespe) Supondo que determinada despesa estivesse inscrita em restos a pagar, com posterior cancelamento, por não se ter habilitado o credor no momento oportuno, e que, mais adiante, esse pagamento, para o qual já fora aprovada dotação no exercício correspondente, seja reclamado, o respectivo pagamento deverá ser feito mediante reinscrição do compromisso, sem necessidade de nova autorização orçamentária. De acordo com o disposto na Lei n.º 4.320/1964, consideram-se restos a pagar as despesas empenhadas mas não pagas até o dia 31 de dezembro. Acerca do pagamento de despesa de restos a pagar cuja inscrição tenha sido cancelada, julgue o item que se segue. 30. (Tec. Cont. Ext. TCU 2007 Cespe) O pagamento que vier a ser reclamado poderá ser atendido à conta de dotação destinada a despesas de exercícios anteriores. Despesas de exercícios anteriores são resultantes de compromissos gerados em exercícios anteriores àqueles em que devam ocorrer os pagamentos e que não estejam inscritos em restos a pagar. Relativamente à validade dos valores registrados como despesas de exercícios anteriores, julgue o item a seguir. 31. (Tec. Cont. Ext. TCU 2007 Cespe) Os valores registrados como despesas de exercícios anteriores terão validade até o encerramento do ano subseqüente e, após essa data, os saldos remanescentes serão automaticamente cancelados, permanecendo em vigor, no entanto, o direito do credor por cinco anos. Já caiu em prova!! Julgue os próximos itens, acerca dos restos a pagar e das despesas de exercícios anteriores no orçamento público. 32. (Analista de Orçamento MPU 2010 Cespe) Resíduos passivos consistem em despesas empenhadas, mas não pagas até o dia 31 de dezembro, que não tenham sido canceladas pelo processo de análise e depuração e que atendam aos requisitos previstos na Lei n.o 4.320/1964, podendo ser inscritas como tal por constituírem encargos incorridos no exercício vigente. 33. (Analista de Orçamento MPU 2010 Cespe) De acordo com o regime aplicado em conformidade com a Lei n.o 4.320/1964, a despesa deve ser contabilizada no exercício em que tiver sido gerada. Portanto, se a despesa tiver sido originada em 2005 e reconhecida e paga somente em 2007, sua contabilização deverá ser feita à conta de despesas de exercícios anteriores, para evidenciar o regime do exercício. Já caiu em prova!! 28. (Analista de Orçamento MPU 2010 Cespe) Os restos a pagar somente serão considerados despesas de exercícios anteriores quando não estiverem cancelados e não estiver mais vigente o direito do credor. 29. (Analista de Orçamento MPU 2010 Cespe) Todo orçamento anual contempla dotação específica destinada a fazer face aos pagamentos de despesas resultantes de compromissos gerados em exercícios financeiros anteriores.