Tudo que venho a fazer Irado ou com estima Peço a Deus sabedoria À musa, eloquência e rima. Esta que passo a montar Com prazer vou enviar Pros deuses da Medicina. Pensem bem quanto orgulho Falar em anatomia: Onde Amauri é doutor, E, em Embriologia, Douta Raquel sorridente Claudia Douta e competente Ensinando Histologia. Escrever sobre moléculas, Osso e musculatura, Para vocês, acadêmicos, Será maior aventura. Sobre alunos e professores De cem por cento doutores Pra mim é mais que bravura! Senhores e senhoritas Do jovem ao mais idoso: Médico é dádiva divina Que faz o homem ditoso. E quando possui talento, Segue à risca o juramento, É sublime e majestoso! Lá vai Zé Carlos de Freitas, Goiano, Jorge e o Leo; Jadson, talvez o decano, Cujo posto é coronel, Do Bombeiro Militar, Que aí vai se formar Junto a Lucas e Israel. É dom de Deus para o homem Maior dádiva oferecida. Médico estuda os males Que nos provocam feridas. Já imaginou, seu Doutor, Quão nobre é o senhor, Gerando e salvando vidas!? Joca Santos e Rafael, Adilson, Rose e Adélia; Sobotta, as gêmeas Thaises, Luciana e Rafaela. Mais Julian e Carol Um grupo de fino escol. Rafinha tão meiga e bela. Médico é ser paciente É estudar todos os dias Dedicar-se com grandeza Inerente à patologia. Caprichar no parecer Ouvir bem e socorrer Sábio e com alegria. Seu pedido é uma ordem Mesmo que não chegue já Revirarei minha igara Pra redondilhas montar. Eu arranho em poesia Porém em anatomia Livres estão pra criticar! Dedico esta mensagem Ora feita em redondilha Um poema em 12 estrofes Transcrita tudo em pilha. Ofereço a você Freitas, Zeloso e alma perfeita Esta minha maravilha! Todos estão em Maceió Na terra dos Marechais. Os discentes, responsáveis; Docentes, doutos demais. Neste relato em cordel Cito a Claudia e a Raquel Duas lentes colossais. Eis aí os grandes homens Médicos pra cuidar de gente; A medicina é sagrada. Riam, sendo competentes. Aos mestres, nosso respeito Augustos, nobres, direitos. E aos amigos discentes! 4 Solicitei ao grande amigo AMARO AUGUSTO DE LIMA, poeta popular paraibano, que fizesse um poema para a Turma do 1º Ano de Medicina da UNCISAL e para os professores. Enviei o pedido por e-mail e, no dia seguinte, ele nos remeteu esta bela homenagem à nossa Turma e aos docentes. Como o espaço do informativo é pouco, não foi possível pôr os nomes de todos, ficando para uma próxima oportunidade, que certamente haverá. JCF VOX ACADEMICAE INFORMATIVO DO 1º ANO DE MEDICINA ANO I – Nº 2 – Maceió, AL, junho de 2010 EDITORIAL MEdmais Eis o segundo número do nosso informativo. Ele traz poesias, artigos polêmicos e informações variadas. A festa da Turma do 1º Ano de Medicina. Sucesso! Na próxima, certamente, quem não foi, vai. Parabéns à equipe que organizou a festa, a MEdmais, realizada no Espaço Verus, no dia 22 de maio. Um banho de alegria e graça! Se a história não fala dos ausentes, façase presente escrevendo para o nosso jornal. Contamos com você. O número 3 só será publicado em agosto, porque em julho estaremos em férias, bem merecidas. Até lá. EPITÁFIO PARA UM BANQUEIRO negócio ego ócio cio 0 José Paulo Paes, poeta NIVER Parabéns à competente Professora Catharina pelo seu aniversário no dia 12 de junho. Muitas felicidades, Mestra. QUEREMOS O ZÉ NO JÔ O Zé (José Carlos, capitão) contou tantas histórias das duas guerras pelas quais passou, que integrantes da turma criaram a comunidade “Queremos o Zé no Jô”. Acesse-a. Seria uma oportunidade para ele contar as histórias e falar da nossa universidade. Na manhã de sábado, 12, Dia dos Namorados, uns vinte integrantes da turma se reuniram na Ponta Verde para namorar a Anatomia. Lancharam sentados num tapete, divertiram-se e aprenderam muito.Valeu, turma! “Um país que não se governa por si só chama o estrangeiro a governá-lo.” Paolo Ranieri (Doge de Veneza, 1779-1789) O DIA DOS NAMORADOS Comemoramos, em 12 de junho, o Dia dos Namorados. Essa tradição começou no século III, através de um sacerdote católico chamado Valentim. Naquele tempo, o imperador Cláudio II baixou uma lei proibindo o casamento. Para ele, os melhores soldados eram aqueles sem esposa e filhos, pois eles teriam menos a perder. Desafiando as leis, Valentim continuou realizando secretamente casamentos de jovens casais, até ser descoberto e condenado à morte. Acredita-se que ele foi executado no dia 14 de fevereiro. Outra versão diz que, no século XVII, ingleses e franceses passaram a celebrar o Dia de São Valentim como a união do Dia dos Namorados. A data foi adotada um século depois nos EUA, tornando-se o Valentine's Day. Na Idade Média, dizia-se que o dia 14 de fevereiro era o primeiro dia de acasalamento dos pássaros. Por isso, os namorados da Idade Média usavam essa ocasião para deixar mensagens de amor na soleira da porta da amada. No Brasil, com a chegada da ideia do exterior, e como junho era um mês de vendas baixas, decidiram comemorar a data neste mês e escolheram a véspera de Santo Antônio, o santo casamenteiro, como o Dia dos Namorados. Nesse dia, as pessoas apaixonadas costumam presentear seus namorados ou cônjuges, a fim de mostrar todo o amor que sentem. Os casais saem para trocar presentes e comemorar a paixão que sentem um pelo outro. No entanto, mais importante do que todos os presentes é o amor, a compreensão e o respeito existente entre o casal. A fase do namoro é essencial para que duas pessoas se conheçam o suficiente para construírem uma vida. Uma família começa no namoro e é necessário entendê-lo como um alicerce, o qual é fundamentado no amor e na responsabilidade. “Nada de real se faz nesta vida sem um sonho, um projeto, um plano e uma construção. Se de um lado, sonhar no vazio é uma doce ilusão, refletir sobre o que se quer construir no futuro é uma necessidade. É assim que nasce um lar.” Palavras do Prof. Felipe Aquino (Canção Nova). “Cada qual sabe amar a seu modo; o modo pouco importa; o essencial é que saiba amar”. Machado de Assis. “Não tem namorado quem não sabe o valor de mãos dadas.” Carlos Drummond de Andrade . Acadêmica Thalyta 2 Os nossos mais sinceros agradecimentos ao MARCELO, monitor de anatomia, e ao SÍLVIO, pelo apoio em diversos dias no laboratório, inclusive fim de semana, e pela simulação de prova prática que aplicou à nossa turma. Obrigado, amigos. CONSELHO EDITORIAL Editor-Chefe Acad. José Carlos Equipe Acad. Adilson Acad. Maria Carolina Acad. Rafael Costa Acad. Rose Viviane Acad Thalyta Diagramador Acad. José Carlos Revisores O POLÊMICO E NECESSÁRIO ATO MÉDICO O ato médico é o conjunto das atividades de dignóstico, tratamento, encaminhamento de um paciente e prevenção de agravos ao mesmo, além de atividades como perícia e direção de equipes médicas. Diversos países já elaboraram suas legislações sobre as competências dos profissionais de Medicina e agora os médicos brasileiros reivindicam a especificação de funções. No Brasil, o ato médico ainda não é definido legalmente, apesar de haver o Projeto de Lei 7.703/06, que tem como objetivo definir o alcance e o limite do ato médico. Mas o assunto é polêmico e tem gerado debates calorosos. O projeto de Lei 7.703/06 estabelece quais atos ou procedimentos serão privativos ou exclusivos dos médicos e quais serão compartilhados com outros profissionais de saúde. De um lado, os profissionais médicos defendem o texto, por entenderem que é atribuição do médico decidir sobre diagnóstico relativo à doença e tratamento dos pacientes, além de questões como ensino de matérias médicas e chefia de serviços médicos. De outro, várias categorias da área de saúde, como Fisioterapia e Enfermagem, se posicionam contra o projeto de lei, alegando que o texto deixa dúvidas sobre a competência de cada profissional, e que várias atividades exercidas por outros profissionais seriam privativas dos médicos, o que violaria as esferas de atuação de outras categorias. Vale esclarecer que nunca houve tal necessidade antes, o que só agora se impõe em virtude do crescimento de outras profissões na área da saúde. Por isso, estabelecer limites e definir a abrangência do ato médico passaram a constituir um assunto de extremo interesse de toda a sociedade, e não apenas dos médicos, pois ninguém trabalha pela saúde da população sozinho, e muito menos sem a presença do médico. Acad. José Carlos Acad. Rose Viviane Correspondências: [email protected] [email protected] Acadêmica Rose Viviane DUAS TROVAS SELECIONADAS Saudade quase se explica As almas quando se prendem Nesta trova que te dou No puro laço do Amor Saudade é o resto que fica Mesmo a distância se entendem Daquilo que não ficou. Seja a distância que for. 3