LOGO Ministrante: Pr. Valdison B. Neves – Typist: Alice Manzini Conteúdo Base Bíblica: Romanos 13:1-7 I. Toma parte no contexto político do seu país II. Participa da elaboração de leis e pede sua execução III. Ora pelas autoridades (I Tm 2:1-4) IV. Obedece a lei e as autoridades (Rm 13.1-2) Objetivo da lição: Introdução Qual a sua opinião a respeito: dos políticos na época das eleições? das cotas em universidades públicas (negros e índios)? da redução da maioridade penal (de 18 para 16 anos)? do mau uso do dinheiro público? da má distribuição de renda (poucos com muito e muitos com pouco)? do alarmante aumento da criminalidade (violência, furtos, drogas...)? do abuso das autoridades? do crescimento do desemprego? do assustador índice da mortalidade infantil (fome, falta de assistência médica, falta de remédios...)? Qual o grau de envolvimento que você e sua igreja têm tido com esses problemas? Como cristão chamado para ser um autêntico discípulo-cidadão, qual tem sido a sua posição mediante essas dificuldades? Você faz parte daqueles grupos que andam alienados por não mais fazerem parte do meio em que vivem? Na aula passada, vimos que somos cidadãos do reino de Deus, ou seja, estamos no mundo, mas não somos do mundo. Estretanto, o ``estar no mundo´´ exige de nós que cumpramos com nossas obrigações, como também que gozemos de nossos direitos. Na aula de hoje, pensaremos sobre a nossa vida de discípulo de Jesus como cidadão responsáveis, que têm direitos e obrigações diante do Estado, diante das leis. Chamamos isso de cidadania. Um discípulo-cidadão, assim como seu mestre, Jesus (Mt 22.15-22), busca conhecer e obedecer ás leis para não infligí-las e nem serem ludibriados em seus direitos. Vejamos algumas atitudes do discípulo-cidadão. I. Toma parte no contexto político de seu país Bertold Brecht diz que ``o pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimento políticos´´. Você não pode ser um analfabeto político. Informe-se, participe, conheça a políticos de seu país. Um jovem com consciência política toma atitudes importantes e refletidas, que dizem respeito a ele próprio e ao país. Vote com consciência – No nosso país o voto é obrigatório. Uma das grandes conquistas dos jovens é poder votar aos 16 anos. O discípulocidadão sabe escolher seus respresentantes, procurando pessoas íntegras, e verdadeiramente interessadas na melhoria da soceidade, com projetos sérios, e comprometidos com o povo. Para conhecer os candidatos e escolher bem, é necessário que o discípulo-cidadão adquira o hábito de ler jornais, ver e ouvir noticiários para formar sua opinião, e não votar levianamente. Cuidado com aqueles candidatos que se dizem crentes só para conquistar os votos do rebanho. Mais do que crentes, precisamos de crentes íntegros. Ás vezes o poder corrompe. II. Participa da elaboração de leis e pede sua execução Quantas vezes você já participou de um debate para levar sugestões para a elaboração de leis? Ficamos muitas vezes indignados com certas desigualdades sociais, mas não tomamos nenhuma atitude para, pelo menos, tentar diminuir essas desigualdades. É bom lembrar que no artigo 61, parágrafo 2º da Constituição Federal Brasileira, este direito de participar da elaboração de lei nos é garantido. E também devemos ser fiscais das execuções das leis e pedir dos nossos representantes legais, os políticos, o cumprimento de suas promessas. Nosso país tem sofrido bastante por causa da corrupção. Quanto dinheiro desviado, subornos, mentiras! Quanta sujeira! Não podemos participar de nenhuma atividade que envolva corrupção. Algumas igrejas se comprometem com políticos para ganhar terrenos, materiais de construção e outros benefícios em troca de votos. Isso é suborno. E suborno é crime e corrupção! III. Ora pelas autoridades - (1Tm 2.1-4) Em sua carta ao jovem Timóteo, o apóstolo Paulo pede que ele ore pelas autoridades constituídas, para que o povo de Deus tenha vida tranquila e mansa com dedicação a Deus e respeito aos outros. Você faz isso com frenquência? É fácil criticar, todos estão criticando, mas quem está intercedendo? Por isso: peça a Deus sabedoria aos que governam; peça a Deus bondade no coração dos que governam; peça a Deus força a Seus servos que estão no poder para que não se corrompam, afim de não envergonhar o evangelho. Ore por todos os governantes. Não os deixemos de fora de nossas orações diárias. Eles, mais do que nunca, precisam das nossas intercessões: presidentes, governadores, senadores, deputados, prefeitos e tantos outros que podem ser colocados na presença de Deus em oração. Lance esse desafio em seu coração! Imite Paulo e o jovem Timóteo. Ore por aqueles que estão investidos de autoridade. IV. Obedece ás leis e ás autoridades - (Rm 13.1-2) O apóstolo Paulo nos surpreende com tal declaração dizendo que os crentes devem obedecer ás leis e ás autoridades. Note algumas razões que nos levam a obedecê-las: 1. Porque foram instituídas por Deus (v.1) Foi Deus quem as ordenou. Diz Paulo que não há autoridade que não proceda de Deus. Aquelas que existem foi Deus quem as colocou, e nós devemos obediência a elas. Quem as obedece está obedecendo a Deus. 2. Porque quem as desobedece peca contra Deus (v.2) Quebrar uma lei ou desobedecer ás autoridades é pecado contra Deus. É claro que nossa obediência irrestrita vai até onde não são feridas as questões relacionadas á fé cristã. Lembremo-nos do exemplo de Daniel e seus três amigos, que por decreto de Nabucodonosor, acharam-se obrigados a adorar a estátua de ouro, preferindo serem lançados na fornalha de fogo; ou quando o próprio Daniel desobedeceu, orando a Deus, mesmo tendo sido proibido pelo rei. Esses fatos retratam a realidade de que há determinadas circunstâncias em que temos que dicidir entre seguir a lei humana ou obedecer aos preceitos divinos. O que fazer então? Norman Geisler em seu livro Ética Cristã (Edições Vida Nova), diz que quando as leis inferiores (do governo) entram em conflito com as leis superiores (de Deus) deve-se obedecer a Deus mais que aos homens (At5.29). O governo é para representação de Deus e não para a Sua substituição. Conclusão Não devemos nos acomodar em relação a uma vida civil indiferente. A Palavra de Deus não aprova a vida apática. Lembremo-nos que nossa vida cristã deve ser exemplo para os outros. É responsabilidade de cada um de nós!