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Rio, Domingo, 26-2-1950 1 — O MÉTODO CIENTÍFICO — "Discurso sobre o Método", N„ revendo os processos de Descartes "os geômetras costumam serquè como método vir-se" estabelece "em lugar dos nufundamental, juerosos preceitos de que se compõe a lógica" o conjunto das quatro regras seguintes que transcrevemos como êle as estabeleceu: •a) A primeira cm consistia como verdadeira nunca aceitar conenhuma coisa que eu não nhècesse evidentemente como tal, isto é, em evitar, com todo o culdado. a precipitação e a prevenção ao .incluindo nos meus juizos o que se apresentasse de modo tão claro e distinto ã minha menie quê não houvesse nenhuma vazio para duvidar; cada o) A segunda 'ém em decompor tantas partes, dificuldade quanto possivel e necessário para resolvê-las; c) A terceira em pôr ordem aos meus pensamentos, a começar neIas coisas mais simples e mais fáceis de conhecer, para chegar ao;,- poucos, gradativaménte, até'ao mais compleconhecimento dos xos, e supondo também, naturaljiiNio, uma ordem de precedência de uns cm relação aos outros;' fazer, d) A última .em para cada caso, enumerações tfto comque pletas e revisões tão gerais, ter de nada tivesse a certeza omitido". harmõÉstès quatro conceitos bastantes, e nicos, necessários constituem a aíavanca poderosa da lógica em qualquer campo, da diríatica em. qualquer escola e da O pesquisa nacional no mundo. o primeiro impõe a realização, mais perfeito possivel, da- cvitlència, cabendo aqui ainda as • paia•vras do grande gênio: — "Não basta ter o espírito são: o prinçípai é aplicá-lo bem". O segundo « o da análise, seguindo-se, ."ógica e naturalmente (para os espíritos a matemática), dominados pela tão^ fecundo síntese. O quarto, quanto os outros três, é o da enumeráçãoj, digamos ordenação e coordenação que são a garantia da realização eficaz da análise e da síntese. .j$ :.' — CURVAS GEOMÉTRICAS É MüCANiCAS — Descartes, referiutio-se aos problemas da Geometrla euclidiana, reconhece que os antigos (sabiam que entre esses problemas alguns podiam ser resorvidos com retas e círculos apenas; que outros exigiam as cônicas; enfim, que outros requeriam o auxílio de curvas mais complexas. Espantava-se, entretanto, que eles não tivessem distinguido diversos graus entre iinhas essas mais complexas, não aceitando que eles a\*3 chamassem de meca«'-cas e não de geométricas. Contestava Descartes que a razão iosse de ser necessário usar máquinas para descrevê-las porque entã-í» "dever-se-ia rejeitar também círculo e a reta visto que só se ¦poí.em' traçar no papel com uni compasso e uma régua, máquinas ainda". Neste campo conceituai Descarics dava direito de cidadania geamétrica às curvas descritas mecanicamente, excluindo a espiral, a qúádratil, a ciclóidè e outras semelbantcs que considerava pert.encerem só à Mecânica não dev^iidò "porqueser admitidas na Geometria as imaginamos descritas por dois movimentos separados e <l»e não têm reíaçao entre si qu.* se possa medir exatauien*••'". Esta. exclusão, foi porém, corrigida mais tarde Leibpor liitz. '¦> — A GEOMETRIA ANALÍTICA — A Geomet ia-'grega, glória de Eüclide.s, tem fundo essencialmente objetiyo. As figuras quo dominam esse campo da Matemáfcica são estudadas isoladamcnt'« e cada um dos problemas que elas comportam vai apresentando uu cunho particular dopcMèurc <J-.\ forma de cada uma. E* uma «orne via particular que en.aiiti ai:ula a quantos sc entregam aa sen e:;cu;io e a nivás descobertas tt? domínio. Entretanto "".ueni otMi# estudou a Geometria Elemontar senti a fastá c:e uni meto••- a guiar-lhe o-, Cada íiova proposição tompassos. ser tic> que •n* ms raíla por üm novi artificio do espirito e nmn ciência em qiií !-ri acontece carece do requisita 11 l-cn-amenta cientifico que é o - •. *. *¦¦> "v.jhjt.ehcád". irajcãrtes; com a An' Uca eliminou esta Geometria defiinSsv' l1 P«"j"'-9iva ve-*; intràdürin\.i.i > —•n0-ri-< JlC3se cimno. ^ f-pirio de Dcjcavies voou ¦ + __r »_r v \s* AY x. -/' ^B ^^B B ^^g para. SUPLEMENTO DE Dl VULCAÇAO CIENTÍFICA DE "A MANHÃ" mW''" Si 11 {¦¦ e|H fl!v B«9 ^B* pp'-: ^i A? v**"^.. . RB,***vv"»!li'R*-'«>'' %mm «MRaSj Wm HH apag ¦fe^?fe:i ¦ BBBfflHfl B-T ^flilfl j^H °^H I IVflBÉfl B jJ fl "' "^Dm vsíiifl mjnSPÇÍWmWBU/mm^aWmTW gS^WB BHw BlwlBHiW ¦»¦¦ mmt m*-SíàÈBÊ Bw.i' -• iSlifluHl ¦ ¦'¦'•^^-V' IHBSJS ¦Bê»::í:.v-.. UH lk niiHWi s&t!BB!c£>&B3}tm «HH í2 ^MH9 Bül BBRH " «H «m ^^':•¦¦¦•¦¦:•¦-¦:tC^SI la/w {^^V^^?B«WltJMKl«E^nS^«^^ ¦ I :jfl '-fl SF *&. mpr' -S W£?^*r' i«flK \affi aHHHHI mmm \ 4 .^iH EtkV <fll bwbIí H ¦ I HH *** ^^^y^ffiwTMlfflF^^^BPlIi DESCART ES E A MATEMÁTICA ROBHRTO m ^B mmr íi Sm\ I^U Ttr" B ANO II N.° 24 WK8BmmmmmmmW /^9Hi^H WÈ flaWil ' PEIXOTO Neste mês que estamos vivendo comemoramos os 300 anos da morte de RENÊ DEScidade situada na margem direita do CARTES- nascido a 31 de março de 1596 em La Haye. 1650. Em 1604 foi internado em um dos de 11 de a fevereiro Estocolmo em Creuse faleceu dirigido pelos jesuítas. Sua saúde era decoiéaios mais célebres da Europa, em La Flàche, alé mais tarde no leito pela manhã. licada e vor isso êle tinha autorização de conservar-se afirmando sua vida. ae resto que a melhor hora para Esse Hvbiiò êie conservou durante o anos esteve Descartes em La noite. Oito da repouso o meditar c filosofar era logo após sempre com grande e metafísica, moral, lógica, fisica matemática, Flèche estudando latim, ^iwnuiuu,-^ vw. uprc/mera-, uu iiac emuu aescrewya mas guaraou entusiasmo e dedicação, contudo, o Não aceitando, se que sem, graduar. medicina porém ezlvdou direito (1616) e falsa dados como verdadeiros", resolveu, então, criar anrendera "uiv amontoado de conceitos "no arandt livro do mundo". Com artifícios vários, inciuuma Hênciá própria e à s./« cusia vercorreu quase ioda a Europa. Nao apreciando o ambiente de vive vo üèrvicò das armas, "conceber quimeras em vez de pensamentos de filosofia", retirou-se Paris'aue o levava a de 20 anos. com pequenas viagens a Paris em 1622, cerca esteve aonde vara a Holanda o Discurso sobre o Método seguido da Geovic-. à lançou publicidade 1637 Em 16->6 e 1627 Desgosloso da incompreensão dos homens tr^a da Dió'r>tricia e dos Meteoros, num único livro. Cristina rainha da que lhe ofereceu asilo em Estocolmo neta sua fVòsoM aceitou o convite como discípula. As aulas, tendo a soberana idéias, suas p foi à Suécia aonde vrofessou as seu antigo hamormente saúde, sim a quebrando-o castigaram rindk às 5 horas da manhã, na Escandinávia em 11 resistiu, êle e não faleceu organismo Seu tarde. b'to de'sc levantar de•fevereiro de 1650, com 53 anos. físico, astrônomo. Des car! ^ foi um dos maiores espíritos a serviço Filósofo ' motemático,"Discurso sabre o método" ao lado de uma doutrina filosófica profunda ciência. Sua obro cuja repercussão no mundo exterior se não teve vrimorosos. r/erais da ãvrêsènta conceitos impôs-se em definitivo, depois, aos seus vácv-'os vviito pronunciados nos primeiros limpos, belo e mais útil. semelhantes, concorrendo pnra um futuro mais mente a matemática, deveria imprimir aos seus Desd" cedo dado aos estudos e particular ciência da por excelência que é a ciência dos números, positivo nrivemios c conceitos o cunho '-Discurso" êle estabelece os princípios gerais do me oaiiàiido WciWsáebiâsnVá no prÓwió matemática para melhor rín Não 5»: âéteve porém, Descartes em aproveitar da sua base trouxe contingente notável nrodir-ir no domírJo da fotografia íão somente. A matemática maior feito, nao o seu Analítica, f7. õPÈbnta-i c n-íGii êsie monumento que ó a Geometria Resiimireo Método. sobre c o Discurso fÕs^ciá &'rir desse outro maior monumento que excelência. ciência Descartes de por pela mbffà'seguir a vassãgem magnífica muito mais alto, e do campo parlimiar e objetivo subiu para «» campo geral c subjetivo. Em •/«*/¦ de estudar cada figura c nela cada um dos geométricos, problemas cuidou de estudar os problema* geral gerais c aplicar a solução encontrada a cada figura cm particular. Nesse sentido estabeleceu os sistemas de coordenadas e cada uma linha foi substituída por equação tratada em qualquer um, dos problemas como qualquer ourepresentada tambérik tra linha pela sua equação. Desapareceram? as definições das linhas nem sempre claras e expressivas, nara termo-las todas como uma simples do* relação entre as coordenadas seus pontos. O problema de forma da Geometria Grega foi sunstii,ilido pelo de cada grandeza, ponto de uma linha ficando determinado por dois números (cnordenados) satisfazendo uma equaçãu com duas variáveis, e à lorma da curva se estabelecendo pelo conjunto de todos os seus pontos. Com a Geometria Analítica não se alcançou apenas a generalizaDescartes. por ção procurada Muitas outras linhas surgiram de consideraequações particulares das. c, mais ainda, das propriedades geométricas das curvas suv-| giram propriedades algébricas da.** equações e do estudo destas novos campos se apresentaram aos g^o-metras. Até as curvas rejeitadas» por Descartes como mecânicas tiveram agasalho mais tarde na sua' Geometria. A concepção cartesiamétodos na deu aos geômetras antes, exgerais, não imaginados "Um nrintremamente fecundos. hoje demonstrar) cipiante pode propriedades de curvas cujas di-, tUnidades seriam quase invenci-l veis com o método sintético dos1 gregos" (Bell). 4 — O CONCEITO DE FUNÇÃO), — Com a Geometria Analítica ficou estabelecida a noção de "lunção" que domina toda a maternatica. A equação de uma curva cstabelece a correspondência entra <>*» as todos de coordenadas E' o concurva. dessa pontos ceito elementar de função que em mais tarde viria ganhar d»s na pujança generalidade suas aplicações. cesCom êle sou a dissociação da Aritmética o> da Geometria passando-se ao "primado do número sobre a figura" (Caraça) que estabelece a cxplicação quantitativa da forma. E.s-| ta união do espaço e do nnmenu ai criou-a Descartes, garantindo unidade da Matemática, satisfa-l ção e orgulho de quantos a"o eiuestuam. Dix.ia Descartes que crúpulo que tinham os antigos! em usar dos termos da Aritméti-I de ca na Geometria, resultante não verem claramente as suas relações, causava muita obscurldnrte. e embaraço na maneira pela qual! eles se er .'miam". Com a Geo-' inetria Analítica Descartes ligmri a Geometria Grega cuja origem» a foi a ciência do espaço com Álgebra que surgiu da ciência du númcio. 5 — O MÉTODO DOS COEFICIENTES A DETERMINAR — E' íiihí dos métodos de maior pujança ria Álgebra. Devido a Descartes, éle é empregado quando se conheça ¦a forma que deve ter um dosenvolvimento cm relação a certa letra mas não se conhecem os «*oediversas ficientes das potências, dessa letra. Este método aplica-se cm todo o domínio algébrico desde as simples divisões de polinoVerdadeiro séries. mios até as método no conceito cartesiano, tede original a denominação ve "método dos coeficientes indeterminados", hoje sem cabimento en» lace do sentido real que damos ao termo indeterminado. Descartes julgou que o seu método daria um processo geral para resolver as equações de qualquer grau. O futuro, porém, desautori/ou esta sua afirmação. 6 — TEOREMA DE DESCARTES — Outr.i — (Kegra dos sinais) Em descoberta de Descartes. — uma equação algébrica de coeficientes reais o número de raisses positivas não pode exceder o nu- ( mero de variações do seu primei-, ro membro, e se esses dois números não são iguais, a diferença entre eles é um número par. a Descartas bosquejou apenas demonstrição cuja rigor foi estahelecido por Segner e mais tarde Com este teorem*. por Gauss. ^Conclui na 18." pág-> Página 2 Ainda a Rio, Domingo, 26-2-1950 CIÊNCIA nara TOD4>S probabilidade do tumor re« gredir e desaparecer?" "Rev. do Museu Nacional" Da sra. Heloísa Alberto Tôr.•cs, diretor do Museu Nacional, ?ecebemos o segunitc oficio: "A diretoria do Museu Nacional, quc tem acompainteresse nhado com a excelente vulgarização cientifica feita por esse suapreplcmcnto, bem como divulciaâo devidamente a vem sendo - gacão que ai deste trabalhos " feita dossolicita Vossa de Museu Senhoria a seguinte publicação: „',„ "A REVISTA DO MUSEU NACIONAL, cuja publicaçâo se acha temporàriamente suspensa por razôes de ordem orçamentaria, é remetida, mediante solicitação, a estabelecimentos de ensino e a profesores de história natural e cièn* cias do curso secundário. A imlimitação de tiragem peatendidos sejam pedz didos individuais de pessoas que não estejam nas condições acima". essa retificação o ¦ Motiva número ãe pediâos granâe âesultimamente, recebiâos suplemento puesse âe que de.. eâição sua em blicou, 29-1-1950, noticia sobre a âe obtenção possibilidade por qualquer âa Revista interessaâo. Felicitando Vossa Senhoria pela ampla âivulgação e aceitação âe CIÊNCIAS para TODOS, sirvo-me âo ensejo para aprcsentar-lneAsatenciosas saudações. Alberto Heloísa . sinaâo, Torres, Diretor". conhece ainda um método de eficácia abslouta. Prescrevemse aplicações de unguentos salicilados, loções formo-sallclladas e preparados à base de iodo, ácido benzoico e ácido salicílico. E' norma adequada manter os espaços interdigitais isentos de umidade, o que se consegue com o emprego de talco. Taylor de' preconiza o uso do cloreto frio, do ação etilio, que, pela diminuiria o intenso prurido e produziria descamação da pele; note-se que nao se pode aplicar tal terapêutica quando a pele está eezematosa. Quanto ao outro assunto, sr. Achiles, não pudemos responder. uma vez que, apresentados os fatos, faltou a pergunta. Esperamos, pois, que a formule. ~Dr. A. L. BOAVISTA NERY ficam, portanto, os nossos 'eitores cientes de que a Revista só poderá ser remetida aos p-exessores de história natural e ciências e a estabelecimentos de ensino, o que é em nosst. modestíssima opinião deveras lamentável. Daqui fazemos vetos para que a publicação da masnifica Revista seja em breAnimamo-nos retomada. ve apelo à sra. um fazer taobém a Torres, que paAlberto H oísa bons tão prode rei: animada Museu do direção na pósitos Nacional, no sentido de obter na Universidade do Brasil um despí.=queno reforço da verbarevista, da tinada à publicação para que o Mussu possa atender a todos os brasileiros realmente interessados nas ciências . naturais, sejam gu não profesou história sores de ciências natural. • „ , F.S.R. "Pé Umdade astronômica SR. LUIZ MORAIS DE OLIVEIRA — RIO. — "A circunferência da cia da Terra ao sol: 150.000.000 de quilômetros, arredondando. Para ser mais preciso devemos dizer que. a distância de Mercúrio ao sol é de 0.387 A.U. (esUnidata abreviatura significa — Astronomlde Astronômica cal Unit em inglês). Terra divide-se em 360«; a dita circunferência mede . Cada 40.000 quilômetros. 111 quüõmertos. grau tem Certo?. Mercúrio nunca se afasta do sol mais de 28°. Confere? Mercúrio dista da Terra 0.4. Dista do Sol ou da Terra?x WALTER DA SILVA OÜRVELLO — do Museu Nacional. Biópsia de gânglios linlaticos o Certo. Basta dlvldlr-se a rrandeza linear pelo valor em graus. Para maior precisão nas subdivisões convém levar o quociente até a 3a. casa decimal — 111.111. Exato. Mercúrio é um piaisto é, a sua órbiinterior, neta a órbita da entre situa se ta Terra e o Sol. O ângulo de 28» é o ângulo sob o qual nós o ve»mos quando êle atinge o afélio. Quando no periélio, mais próximo do sol, a distância é de 18». Do sol. Este valor indica a básica do fração da unidade — a distânsistema planetário SRA. ROSINA B. DO VALLE — RIO — ".. .meu filho tem uma aâenopatia cervical, supurada há dois meses... uma punção- do gânglio, feita an-à teriormente, nada revelou bacterioscopia... os médicos assistentes aconselham a retirada do gânglio por meio .de uma operação. , Pergunto: é aconselhável Sal operação? Pode hav Dr. A. L. BOAVISTA NERV 0 limão e os rins SR. CARLOS SOUZA — RIO - "O limão ataca os rins?" RESPOSTAS CERTAS E ACERTADORES GRANDE CONCURSO DO SAPS - 2.° QUESTIONÁRIO. RESPOSTAS CERTAS i ^ 5) lipidios e protidios-vitaniinas; 3) Casimiro Funk; 4) Leite-ferro; 1) Errado; 2) GUciâios, Glicidios e 6) Azofo (.nitrogênio). ACERTADORES: Respostas enviadas: 45. ¦ Certas: 26. Jadir Silveira (Rio); Dyrce da Roberto Cunha Lacombe (Rio); Nunes Tardy (Rio); Tácito de Almeida Moura (S. Paulo); Maria de Francisco Lurdes Silveira (Rio); Marques Mendes (S. Paulo): João Saliba (Rio): Darcy N. CoUet (Niteroi>: José Maria de Azevedo (Lavras, M.G.); Roberto de Araújo Lima (Niterói); Basülo Clemente das Neves (S. Gonçalo); Ademar Rocha (Rio): Rodolfo Singer (Rio); C. Oliveira Andrade (B.H.); Altair Marchi Amaral do Celmo (B.H.): (Macaé): AdeUa Pinheiro (Macaé); Maria.Helena Rapp (Rio); Walmer Paixão (Niterói); Amaury Paixão (Niterói); Hélíò de Lemos Pinho (Rio); Carlos Cezar (Macaé); Lindonor dè Oliveira Neves- (S. Gon(Niterói); calo); José/Marchi Jr. UmbertoAlexanMichel Car.(Rio); drino da Silva (Rio). IDENTIFIQUE, POR FAVOR - DEZEMBRO RESPOSTAS CERTAS : ¦¦»>." de Esse nosso concurso foi muito fácil e e ele a .stranhar que tão poucos leitores tenham concorrido. MatS uma vez levamos em consideração as denominações diferentes, mas corretas, dadas às mesmas ferramentas. As respostas certas são: \ — Talhaâeirás; 2 — Punção; 3 — Alicate de m bico chato; 4 — Alicate ajustável; 5 — Martelo de cabeça boleada; 6 — Chave âe fenâa; 7 — Chave âe boca; 8 — Chave âe estrias ou' estrela; 9 — Chave especial âe boca, conhecida como de boca de jacaré; 10 — Catraca universal; 11 — Catraca; 12 — Soquete ou caixa estriaâa. ACERTADORES naAnselmo Gagliardi, Alcides Moraes, Afonso Costa, Geraldo Soares da Silva, milton Santos, Orlando da Silva. Solução do problema Partindo "b" e "c" âo a razão razão âe da âão âe "a" "a", definição que três números harmônica quanuma proporção "b"—"c" "a"—"b" é igual ò para "c", bastará mostrar que, para ACERTADORES: As melhores soluções foram apresentadas por Hélio Delconde (Rua Comprido, Costa Ferraz, 61, Rio Rio) e Luiz Magalhães de Araújo para três termos consecutivos âa serie harmônica, 1/n-li l/n e 1/n+l, tem-se essa conãição, o que é elementar. de março, às 18 horas, para decisão e entrega dos prêmios relativos ao Grande Concurso do SAPS. Identifique, por favor e No Mundo dos Números. * - CIÊNCIA paxilâdúS s3> SUPLEMENTO Dl DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA DE "A MANHÃ" DIREÇÃO DE FERNANDO DE SOUSA REIS SECRETÁRIO: HAROLDO TRAVASSOS ^ SEÇÕES PERMANENTES A CARGO DE: A. L. BOAVISTA NERY — CID SILVEIRA FERNANDO DE SOUSA REIS — FLAVIO SERRANO — FRITZ DE LAURO — NEWTON SANTOS — OSWALDO FROTA PESSOA — ROBERTO FONTES PEIXOTO ! DESENHOS DE ARMANDO PACHECO E GIL RIBEIRO Publica-se no último do mingo de cada mês \ Não pode ser vendido separadamente. Dt. A. L. BOAVISTA NERY Escola da G.H. SR. SILVÊRIO C. BARBOSA — RIO "... Estou interessaâo no curso âe técnico em automo* veis da General Motors... solicito os endereços das escolas mantidas no Rio e em São Paulo pela G..M. ..." Somente em São Paulo Vnantem a General Motors o curso que pretende seguir. Deve escrever ou se dirigir pessoalmente à GENERAL MOTORS DO BRASIL S.A., São Caetano, E. de São Paulo. . Red. tartas à rais. do mês de dezembro (Rua Fortunato, 229, Santa Ceeilia; S. Paulo). Todos os leitores acima citados estão convidados a comparecer à nossa redação, no próximo dia 15 O limão não é nocivo aos rins ou á qualquer outro órgão. Devemos lembrar ao leitor qua o limão é fonte valiosa de vitamina C, contendo também boa quantidade de vitamina B-l e traços de cálcio, fósforo e ferro e de vitamina B-2 (riboflavina). Não é fonte de vitamina A. DE ."SR. DR. GUMERC1NO A. ARAÚJO: Pedra Azul — Minas Ge- NO MUNDO DOS NÚMEROS de atleta" m. ACHILES HUGO DE ANDRADE — BELO HORIZONTE — "Qual a origem do "Pé ãe atleta"? E' transmissivel? Que fazer para evitaIo? Como se trata?" "Pé de atleta" é o nome dado (athlepeos norte-americanos conhecidas te's foot") às nossas '.'frieiras". Trata-se de uma miprocose, isto é, uma doença — o cogumelo um duzida por ou interdigitabs Ctenomyees LoThichophyton interdigitalis.casos, dos caliza-se, na maioria entre os dedos dos pes, estenredendo-se freqüentemente a forinício, No gião plantar. mam-se vesiculas pequenas, que se fundem e dão aspecto eezematoso"péà pele. \ de atleta" e doença O afetando viacontagiosa, muito de-regra as pessoas que irede quentam piscinas e salões em a duchas. Consiste profüaxia evitar o contato direto dos pes róm o solo contaminado; nas Universidades americanas, por exemolo, é obrigatório o uso de sandálias de borracha individuais, nos vestiários anexos as , piscinas. Para o tratamento dessa dermatomicose. são mú*npros os procedimentos indícios,nãofato se que, por si, mostra que A operação a que se refere a consulente deve tratar-se da extirpação do gânglio para fins diagnósticos, isto é, a biópsia do gânglio. Êste exame revelará a natureza das alterações .que se processaram -na estrutura ganglionar, constituindo assim precioso elemento para o diagnóstico. E' mais valiosa do que a punção, que aliás já foi real:zada no caso, porque o liquido retirado não contém, em geral, os germes causadores da afecção. A biópsia é intervenção simpies, que não apresenta perigo para o paciente. A orientação terapêutica, em tais casos, depende fundamentalmente do diagnóstico, donde a importáncia enorme de que êste seja firmado. Casos há, é certo, de regressão espontânea desses quadros morbidos. Não deve, contudo, o médico optar pela espera, quando pode contar com meios de esclarecer o diagnóstico e assim nortear a terapêutica". I . '•¦' O endereço foi dado na resposta anterior. Quanto, á assinatura informamos que, para receber a magnífica rc"• vista, é preciso ser sócio da S. B. ser, C, o que qualquer pessoapoder mediante a anuidade de Cr$ 200,00. J.; FERREIRA. ¦ Nat Recebemos a sua longa carta. mesma, da aos respondemos quesitos bem pois não desejamos fazer polêmica. Pasteur ao grande dúvida alguma cabe as glórias assinaladas por GpT. SR. W. GONÇALVES — Cuntiba. Poderá receber todos, os domínios, dt A pelo correio, a edição dominical assinaMANHA, desde que faça uma tura. Os preços são cs seguintes: "A MANHA dominical — anual C.r-5 50,00, semestral Cr$ 25,00». Case de.reseje que a mesma seja enviada, sob terá gistro postal, a assinatura anual um acréscimo: de Cr$ 52,00. . Gerencia Escreva diretamente para: Cade A MANHA — Rua Sacadura inipor a — enviando R:o, bral n. 43 tância por vale postal ou sob registro. Obrigado. — MATOS ROCHA DIOGENES Juiz de Fora — Minas Gerais. a Nada podemos fazer para atender soiicixa números seu medido, pois os dos estão esgotados. Talvez anunciando obter os flu<pela A MANHA, consiga ji. perdeu. ._ Lastimamos sinceramente a WSg^gf agradece reíeridos números de CpT e mos as atenciosas palavras. — ****** SR. LUIZ SARAIVA aa Estado do Rio de Janeiro. Como já deve ter visto aceitamos sua sugestão. Obrigado. ->" 9 Página CIÊNCIA para TODOS Rio, Domingo, 26-2-1950 rema de Pltagoras, antes dr 3 eu ••Agora, na Idade de sessenta e ter travado conhecimento com o llvrinho de geometria. para escrever bendito 4ete anos, sento-me • Depois de multo esforço, cosi ic;,i.-..i assim como o meu próprio «Uúuàrio. E o faço na crença de go! "demonstrar" Cstc tcor<>mi revelar aqueles útil que com base na semelhança de trlauque seja Ao fazê-lo, afiKurou-se-mo lutam ao nosso lado como se nos gulos. "evidente" que as relações doi laapresentam, cm retrospecto, o esdos dos triângulos rctãngulos deS***OíIÍ**f*»^^tr--~»-_.» • ^^"vSÍ^B fõreo c a procura obstinada de rumo. veriam ser completamente de'.erum minadas por um dos ângulos aguApós alguma reflexão, verifiquei dos. Somente alguma coisa que» o quanto qualquer tentativa nesse de maneira semelhante, não pasen'ido está fadada a resultar inrecesse "evidente", mostrava-se a suficiente. Isso porque, por breve seja uma vida de mim como carecendo dc demonse limitada que tração. trabalho, e por mais que prcvaEntre os doze c dezesseis anos, locam as scndas do erro,' a cxposer merece daquilo famillarizei-mc com os elemento* que stçfto da matemática, juntamente com transmitido nem por idso se da os princípios do cálculo difereumais facilmente: a pessoa de sesciai e integral. Tive, então, a forsenta e sete anos, hoje, nao é em foi aos mesma tuna de acertar com livros q«.ie a que absoluto não eram, é verdade, demasiadacinqüenta, aos trinta, aos vinte. mente exigentes cm seu rigor lóCada recordação 6 colorida pelo gleo, mas que supriam isso concaráter especifico do dia de hoje correndo para que os pensamentos e. sioranto, focalizada de um animportantes se. destacassem clara guio enganador. A consideração e sucintamente. disi» poderia muito bem dissuadir-me de prosseguir. E' possível, Esta ocupação era. de modo ;;cfascinante. todavia, extrair da nossa própria ral, verdadeiramente culminantes»' experiência multa coisa não acesmomentos —•" Conheci • -5fK^-tais v-~^3H***HÈM -¦• mu*/Zlr^i'- \'rSÊif' /(IR^ ^KÍK^ãrvv Jh sivel ã natureza de outrem. que podiam sem dificuldade livaEu era ainda um jovem relatilizar com os da geometria alitomei vãmente precoce quando mentar: a idéia básica da geomeconsciência, com bastante exaltatria analítica, as séries infinitas, os conceitos de integral e difeção, da nulidade das esperanças c lutas que, vida afora, assediam rencial. dos hosem tréguas a maioria Tive, também, a felicidade de mens. Ademais, logo me dei conta me pôr a par dos resultados e mé• --~^^rr ¦ \ ».«¦¦¦ ¦ da crueldade dessa porfia, a qual, nOwM. útlkSSzàfEKt^.iaM I*Mr8lWKiI\^*f*»!*,í^>-» mM**a«*fl K todos do campo inteiro das ciên• r&\»> W/mm -asm m*v li ¦Av KSksl *M BÉr.-: ^&&BB&£r^-' nos dias a que me refiro, era acoSe m cias naturais, graças a uma exce^**^***.%**Lg**j)***r . jO**Q IT*M| U.'l . f\jMmjtwCaYM exposição popular que se libertada, com muito mais cuidado lente "^>7 «KMzttt- '. \v Mamm\Wamèm\} Mfcj^***m**T,***llJi r*T' rrwá fOM ^Br,TW*Wl*BuuuuM Hfir,ido que atualmente, pela hipocrimitava, quase de principio a fim, sia c por palavras cheias de bria aspectos qualitativos: refiro-me lho. aos LIVROS DO POVO SÔBRK a condenados estavam Xodós CIÊNCIAS NATURAIS, da autoria mais da disputa, quando de Bernstein, uma obra em cinco participar não fosse, pelo simples fato de seis volumes. ou *****¦?. sm m :^*mç.¦-Era, estômago. m^m tuEÊÊ WFo //.vJU-; ~um Eu já havia estudado, tãmbéni, possuírem alem disso, possível satisfazer o alguma física teórica quan;.), aos estômago mediante tal participadezessete anos, ingrerisei no ínstimena homem, o nunca mas tuto Politécnico de Zurique. Conção, dida em que este seja tido como tei, ai, com excelentes prol«:3sor<?n uma criatura sensível e .pensante. (por exemplo, Hurwitz, Miukows-< e, assim, pude adquirir sòliki) ao alcance, Como saída mais de mateJ.iatica. conhecimentos dos havia a religião, implantada em a maior parte contudo, Passava, da intermédio cada criança por do tempo no laboratório de física, ¦•"!w»-'*^^^*'-i'*' wLm maquina tradicional da educação. wspSS^È K' empolgado com o contato direto Assim é que, embora meus pais com a experiência. Procurava Uo-, fossem judeus inteiramente isenMal.\. ¦TWKic^jHBSWWnÉu*awt****?**vt.k'^BITmiW anw*aM BHHVJflH BaV^ftaX ^M sar as atividades o mais possível: tos de sentimento religioso, vim a de modo a estudar em cisa as religiosiimbuir-me de profunda de Kirchhoff, Helmholtz. obras dade, a qual, não obstante, enO fato dc eu velejar etc. Hertz tinha eu colapso trou em quando a um plano seçiifimatemática a meus doze anos. explicação, at« cerachava dário, Graças à leitura de livros ciento ponto, náo apenas no rt3U_mmSmtm BPH Mh*j*Hkck-w -. *aT*SjrtEBBtsul S9I KclB la^x^sjhum tlíicos populares, em breve dom!terêsse mais acentuado pelas cicunava-me a convicção de que .grancias naturais, mas também na de parte do que se contém nas curiosa circunstância que passo a histórias da Bíblia não podia ser rol*! f/i r verdade. O resultado foi uma orPercebi que a matemática se gia positivamente fanática de lidesmembrava em numerosas esdas quais vre-exame, associada à impressão pecialidades, cada uma absorver o> de que a juventude é intencionalsuficiente para seria .——^¦»a*M'*,**,********Mgi(******j "Estado. Foi Wo^mt^ams^nEmm^s^**^^^^'^¦¦-¦-i»'***f*^-*******a*****a,**aa**MO^*M***a*a*auT*d**Éu*ãu coubera. nos mente ludibriada pelo vida de que quinhão Esta uma impressão esmagadora. Vi-me, em conseqüência, na çiiexperiência fêz suscitar em mim tuação do asno de Buridan, quo .*SS desconfiança por toda espécie de não sabia por qual molho Ce feno autoridade e ceticismo com relaoptar. Isto evidentemente tra aeem vigorantes convicções às ção vido ao fato de que a miníia inn» qualquer ambiente social especttuição não era forte bastantefar.er, fico. Tal atitude jamais me abanpara matemática da campo donou, muito embora, mais tarde, claramente a diferença entre o haja perdido um pouco da sua que tinha importância funtamin-, e veemência, em virtude dc uma vital, o que era realmente btisico; são melhor das conexões de causa o resto que pertencia a um i esue efeito. dição mais ou menos preseinclaro dível. Está perfeitamente para no mim que o paraíso religioso da Meu interesse, além disso, era maneira, desta natureza, juventude, perdido conhecimento da foi uma primeira tentativa"merapara a também inqualificàvelmente mais de sentido no persuadi-lo realizadas tativas nao ten de libertar-me das cadeias do número sem intenso e, como estudante, acesso Depois de resistir a um redigir curta memória de o mente pessoal", de uma existênacaba de finalmente Einstem que nítida vida, idéia fazia escrever algo sobre sua própriaoi\ áesenvolvimen to de suas idéias. cia dominada por desejos, aspiraa um conhecimento mais profunnarra em que dentiautobiográfica sentimentos e primitivos. anunciando-se para ções evidência, em do dos r/rincípios básicos da megrande cov.i Do outro lado de lá, havia o as"teoria devera Quanáo o seu nome se acha novamente entrelaçado unificado", que sica estava do campo amplo mundo, existindo independe poucas semanas a publicação ãe sua remos oferecer aos nossos leitores, em absoluta tro todos matemáticos os mais come humanos que dentemente dos seres electromagnetismo, a pouco, após ao sociar a gravitacão da relatividade. plexos. Só pouco cientifico teoria da criador áo indeerguendo-se diante de nós como genial memórias ãas trecho inicial "The anos de trabalho Vvrimeira mão, o traduzido of Literature". As memórias completas um grande, eterno enigma, pari°k^m' Review isto Saturday é que de pendente, O trecho foi cialmente acessível, pelo menos, ai bert Einstein: Philosopher-Scientist", numa nando claro para mim. A verdade modo, e pensadeverão aparecer brevemente, com o titulo Inc., à nossa investigação Unidos. Estados nos III., Evanston, ãe é aue a física, do mesmo separamento. ãa Library of Living Philosophers, campos edição em se desdobrava mundo desse A contemplação dos, cada um dos quais poderia e libertação trabaa nos acenava com lemme devorar os curtos anos desapiar pelo menos suponho que estão por não presas a mesmas, em breve constatei que muitos si sem em lho de uma vida, bro — de que isto produziu em provável que tal pessoa veja, vínculo. euhomens que eu aprendera a estimais qualquer e desdobramento conhecimentos um de impressão profunda fome mim uma retrospecto, era Um elemento como êsse convermar e admirar haviam encontradas sistemático Algo intimamente escunstanciados. Também aq uexpeuniformemente connum perdurável. instrumento, num do liberdade e segurança interiote-se , dados de expea trás fato, massa haver a de tinha por enorme condido que coisas, quando, a transição da Creio que encaceito. res abandonando-se com devotasituaem a desde insuficientemente das coisas. Aquilo que rlmentais riência real se processa logo mento a isso. A apreensão mental livre associação de idéias, ou do deados. Neste setor, todavia,ie infância vai se desvendando para ções caleidoscópicas peculiares. "sonho", para o pensamento, cado mundo extrapessoal dentro da poaquilo q situações readas rastrear nenhuma a causa nós não nos aprendi A" multiplicidade ou daestrutura das possibilidades e a volracteriza-se pelo papel mais condo fundamental sur"conceinos Não ao exiguidade espécie. a desta levar e dia externas ção das, flutuava diante do meu espimenos dominante que o tar as costas ao mais, a n-dUMO teúdo momentâneo da consciência preendemos com a queda dos corDe modo aidesempenhe. rito, meio consciente, meio inaí o to" atomide nem. de coisas que atravancam acarretam uma espécie Çfpipos, com o vento e a chuva, Of é imprescindível que um conscientemente, como o objetivo essencial. hugum do sêr matéria cada a desviam de entre o e distinção a vida da com rito um. a zação vincular-se deva ncate, supremo. conceito natural temera, meu de viva e a inerte. So estorvo mano. Num homem sensorialmente sinal (palavra), Os homens gravitando em torno o ponto decisivo da amassar tudo isto na cabeçi para um ser,reproperamento de experimentei capaz anos e doze Aos cognoscivel no esta do mesmo centro de interesse, OSEsuTrigação.teve •»»•»¦¦£ linha de continuidade outro assombro de natureza inteiduzldo. Quando, porém, isso se tanto os do presente quanto os de que o interesse principal a fato devido um com foi diversa: de o ramente pensamento,' verifica, do passado, bem como suas aguefeito tão inibitório que, depois se desassocia paulatinamente dp comunicável. sobre geometorna versando se opúsculo fato, fi»^le:' tal exame no, das intuições, eis os amigos de haver passado transitório, do meramente pessoal, a triâ plana euclidiana, que me caiu Não tenho dúvidas de que o de que em hipótese alguma nos pona vei todo um ano com aveisaq aproximando-se de uma escala dos um se de no começo mão sef; processa, em nosso Pav-v pensamento dise e científicos. der íamos privar. , A senda para maior, alcance cada vez problemas meus anos escolares. Nele havia mor parte, sem o emprego de sique na este paraíso não era tão cômoda sentido de um esforço vino iusto, devo acrescentar sufoca conrige a em exemplo grau disso, como o*. além assertivas, e, por nais mental que e sedutora como ,à. que leva ao coerção, apreensão tal Suíça, sando a uma fora da consciência. Pois, interseção em um ponto das três siderâvel revelou-se céu da religião, mas impulsos autenticamentemuiti ;. ., . das coisas. fion^n-, alturas de um triângulo, as quais, mede outro modo, como pode se dar conde igualmente merecedora é precisamente a atividade escos, se fêz sentir em o usual m se evlvezes algum modo Que algumas de conquanto a gente que é "pensamento"? fiança e nunca me lamentei de ex„or escala do que do dentes, podiam, contudo, ser detopante, de modo inteiramente haver optado, por ela. de estudo, «avia, ao fora centros das experiência? certeza recepção uma tal que com da com monstradas ato no exames, pontãnéo, Quando, dois do, apenas O que eu disse até agora é vertoda dúvida parecia fora de cogio quo einimpressões sensoriais, vêmistoa tona dadeiro apenas numa certa acepdisso, a gente podia fazer Quando eu tinha quatroumaou surcaaincerteza e lucidez Esta tação. do, memorizadoras, imagens Representa, experimentei conviesse. co anos, bem lhe ção, tal como um desenho comcm mim. o "pensamento . indescritivelmente laram oa constitui não em da que que ocasião milagre fato, quase um riscos só num. presa assim na posto de alguns imagens se orgao axioma tivesse que ser aceinao essas Que bússola. ensino uma Ou quando de mostrou me modernos ser meu sentido muito limitado pode métodos pai to sem proya, não me causava a tad« danizam em séries, cada^ membro fiel a um objeto complexo, cheio hajam ainda estrangulado, dade: invés Que a agulha se comportasse ainda Em outra, qualquer uma menor incita se perturbação. não das quais "pensacuriosidade maneira particular, veneranda de permenores embaraçarites. a quela do caso bastaria inteiramente para no caso não se trata todavia, acomodava de modo algum à natigação, visto como esta plantmh.*. Se uma pessoa desfruta de.penem se eu pudesse, à guisa de mim instante, esUNo que mento". acontecimentos dos tureza samentos bem ordenados, é perdelicada, para,não fala,: em neimagem se manicavilhas, aplicar provas em procerta munno uma lugar que encontrar face feitamente possível que esta mulo, acha-se principalmente ism> podiam ela, posições cuja validade não me pados. conceitos festa em muitas dessas series, inconsciente do de sua natureza se desenvolva de cessitada de liberdade. Sem coa.essa "taRecordo-me, recesse graças questionável. o com então, precisamente correlacionado modo mais pronunciado em detrlela infalivelmente entrara em (efeito por exemplo, de que um tio meu recorrência, torna-se umna elemento direto). to" mento de outras e, assim, deterlapso." ví-". medida teoo vez, leu para miro, certa oraenador das cadeias, . posso ainda lémbrax-me — ou mine a sua mentalidade em espor que, séries em que relaciona cala crescente. Nesse caso é bem HBBHBPI^**!!^ ^^wRR^^^^Huufl ^^IHHSs^i^wfii I fe I •" PÍ^L^mm\\\\\\\mm\ mmm^^^^^-^sW^^^í-á^éí ^ma\\\\m\\m^a\ W/r* j$¦.¦0P--WÊÊFÉiâàs%*- Ptjaü *'*•¦ mW*w0^^^Ms^m^^y^m} ,£&£/ wH Wkm LM W>'ãmf' ¦'¦'-'' ^m^^ow'-- I I *m i: m' IIWpU-' Ai mmMnilmÊmWSMm Ja D Mi {^^^Ê^mWmm^S^Í fâ%BílÉ:;.k:R:vT S TE IN Notas para uma autobiografia Tradução de OSWALDINO MARQUES Rio, Domingo, 26-2-1950 CIÊNCIA para TODOS Página 4 -* *. ^snm ssssswSnm COM O GOVERNADOR MILTON CAMPOS t • ' ; Fomos informados de que o governo de Minas está cogitando de ampliar o seu serviço ambulante de cinema, tendo resolvido adquirir projetores de 35 mm. Apressamo-nos a relembrar a S. Excia. as vantagens da estandardização do cinema de 16 mm, hoje universalmente reconhecida" i) o tamanho reduzido de toda a aparelhagem: câmara íilmadora, projetor e acessórios, etc., o que reduz o custo e facilita o manejo e transporte; 2) o menor peso do filme, pois, embora à primeira vista pareça que a relação é de 35:16 ou seja de 2,18:1, na verdade, é isso elevado ao quadrado. Noutras palavras o que em 16 mm faz-se com 1 kg de filme em 35 mm são necessários 4,752 kg! 3) o menor custo da confecção do filme e em conseqüência ! preço módico de venda ou aluguel; 4) a facilidade de serem obtidas boas cópias por redução dos filmes de 35 mm; 5) a maior facilidade de serem feitos filmes por amadores e j professores, tanto em preto e branco como coloridos; 6) a maior segurança que oferece por ser ininílamável, o que o isenta até das exigências policiais com relação à proteção das ícabines de projeção; 7) e a razão máxima de haver sido adotado universalmente |: &o ensino. »H *-—*——-— \ ^v^MKfe <Zn \ \i Wwt *§'\<2±\ ---"" COMO EVITAR QUE AS LÂMPADAS DOS PROJETORES SE QUEIMEM — Recebemos vários pedidos de informação quanto aos meios de evitar a queima freqüente das. Ilàmpadas de projetores fixos, ocasionada principalmente pela vaa-iação de freqüência de corrente elétrica nas localidades do interior. Vamos entrar em contato com técnicos no assunto e em breye daqui desta coluna transmitiremos os conselhos desejados. • O * -1 FILME "EM BUSCA DO PETRÓLEO" — Produzido em Hollywood pelos estúdios de George Pai, em colaboração com a Shell Oil Co. Inc. dos E. Unidos, o filme EM BUSCA DO PETRÓLEO apresenta em notável tecnicolor a 'história do petróleo, desde os tempos da antiga Babilônia, há '5000 anos, até os nossos dias. Explica em termos fáceis a teoria de sua formação, os processos usados para a sua descoberta e o seu aproveitamento in¦ ,.. dustrial. ,. e recreativo, instrutivo filme um pois os tempo E* ao mesmo George Pai, já de móveis bonecos famosos os são Jeeus intérpretes • conhecidos através de tantos filmes cômicos. 1 EM BUSCA DO PETRÓLEO é um espetáculo de primeira orlocutores diferentes, em |'dem, regravado em português por e cinco filme de 16 mm, com 246 metros —a duração de 20 minutos. na praça 15 de Novembro, Existem três cópias no Brasil 110, no Rio; na avenida Senador Queiroz, 96, era S. Paulo, e na Dr. Barros Cassai, 90, em Porto Alegre, que a Shell-Mex poe [rua .--v" ¦fll disposição dos interessados para empréstimo gratuito. fB^^^Z^^^X' 1 GOVÉINO BRASILEIRO elevando ° 0 GOVERNO do ensino, utilizou os DIAPR0JETOIES na CAMPANHA 0E ALFABETIZARÃO <A<Ã0 DE ADULTOS. ánfêÊw JÊ —-^=s^^s^ãssnWsss% m o nível nível =^ S. V. E. E EDU- J^***^ C?"^™^ Atualmente, nos mais longínquos rincões tasHelMios o DIAPR0JET0R S. V. E. é o principal AUXILIAR DE EDUCARÃO VISUAL PEÇAM CATÁLOGOS e LISTA DE DIAPOSt. 1IV0S E DIAHLMEt ITlESBLfl DEPARTAMENTO ONE - FOTO ', RIO DE JANEIRO SÃO PAULO ísss SELEM 6O0 HORIZONTE RECIFE FORTALEZA VITORIA -NITERÓI PELOTAS PORTO ALEGRE A PROJEÇÃO FIXA PENETRA NO SERTÃO • «£_ Mais de uma vez temos feito a apologia da projeção fixa em aula como método precursor do cinema, por ser de custo muifo MlliyilllBl m jjfl II K^B^yPR. wk ^H ÍÍW^8^^^ct *¦ '"w\v.^JS«\ • mm ,mKx:':M»^JI ¦>??¦ w& xaM**! BI m.'^ **&?»:• BRB/ jM ^V em Belo realizar de No curso de mafcodologia que acabamos 'BmÍLdo do interior secundários ' jBBR^KxBmÉiííÍBBBV IJ^^BeI;^ BBJBgBBK^» Horizonte, destinado aos professores 'Estado, fomos em plena aula agradàvelmente surpreendidos com a visita do Dr. Emanuel Fontes, diretor do Instituto de EdUcação, ^acompanhado do Dr. Oromar Moreira, que, vindo da parte do SejKê \\\\\m ^sm\\\\ \\\\W w& ^sssmnw^^ v:ÍÁ*;M| ^^P--v^v» jW BP^^^^Bi ^¦ xretário da Educação* desejava instruir aqueles professores no ma- &*•>: $ <bbb1 ^B -^H ^EyVt^*'" <-'''''9 ll£.'V B^^*'- :*jw| IBBfiFsSre'-'-'-" ^Í^B seoportunamente visto AAA, tipo fixo SVE, que faiêjo do projetor \\\\s\ A sí-ia feita distribuição dos mesmos àqueles que concluíssem o curso Bar Kãi F Jt ^zÊm \^ÊLanW&^s$oW*&$3m W^^^^^ss\\\\\\\\í-^Ê -x^aj *com x9H *Bx^B Bg. âl B>i[M RB^n ^> ^Sr Jmm \tm': •'<>i<fii3?'^Hf^^^SR proveito. ±,-.* Como se vê, Minas Gerais está na vanguarda em matéria de vÉS Kvv âi Ví^Spí^ ¦. Ib^^^brbbb^5^B^KP£|»SHtB *K renovação de métodos de ensino. HBftjàB 4 ftl ¦> :3' x Mm Wm BI St í xu^M Bw8*B*L»*w*a Na verdade, o Brasil reclama mais que uma simples renovação, - ¦ai "m :* MÂm W-^mmm: mm Sm- :s:áHÍ9 R:. -^W BB18WBhWP»{PIShBI *m , precisa de uma revolução nesse setor. *^'- x-Í^H \\\\\\\' *^l ^B^*¥^% :*'<i'-' - #fc*'¦* '-'•'"*' v^aMÉk '***íw'•'¦¦'. x!v.'x*x* »wt% •-•**-*Mnk'* Jv*¦ frvBB ^¦K^B^!-:".">:'i%'^!?'ívMfligM-)l mwBk ¦.•^sm ssssmr-ÍÊwnwnwnh-'-^SÊs\sssmi-™mW-:-vÊM^Ê;:.: .<^ssmnW.- • *.-.- <^a^sssssss\y-"'-v^sssswSsVSSmSSB • O CONGRESSO DE CANNES — Losrou èxi" Ito invulgar o XI Congresso do Filme Científico e Técnico realizaIdo o ano passado na cidade de Cannes, na França, por iniciativa Ido Instituto de Cinematografia Científica, fundado na Europa em Entre os filmes que mereceram citação estão: A DANÇA DAS ABELHAS, do prof. Karl Frisch; PSICOLOGIA E CIRURGIA ESTÉTICA, do prof. Claoné; PESQUISAS SOBRE A FECUNDAprof. Jean DragesÇAO, do prof. Moricard; OS TNFUSÓRIOS, H.do Tazieff. co e CRATERAS VULCÂNICAS, do prof. destacou-se com a Dos vinte países ali representados, o Brasil ^PROTOPLASMÁTICOS, apresentação do filme MOVIMENTOS realizado em 1942 pelo prof. Karl Arens, no INCE. ali na sua an.tiga sede da rua da Carioca, 43. UM NOVO FILME SOBRE A MALÁRIA — mãos para tradução e conveniente adapj 3^ se acha em nossas jtaiição de som, um novo filme sobre a MALÁRIA. Trata-se de uma edição aperfeiçoada do magnífico filme do mesmo nome produzido em Londres pela Shell-Mex. Nessa nova edição foi atualizada a parte de profilaxia, principalmente pelo DDT. E' um filme indispensável à perfeita compreensão do ciclo evolutivo do plasmódio, tanto no homem como no mosquito. Portanto, indicado especialmente para os médicos e estudantes de medicina, mas, diga-se de passagem, que desperta grande interesse nos leigos. BjgBBBffJM^BBBBt^BRBBBBBB^BBnRnaB^^^^ti^'^^ ^^BBÊSSaV«M^B^^^B^^^^^B^^^^^H^^^^^ ^^^^^^^^BBBBBaM^^BW^KE-^--- - ^; • ™^'•^"W^jpwfy^jg^^itilft de alquimista. A cena acima, do filme FÍSICA ATÔMICA, dá idéia de um laboratório em 5 partes, contando dividido mm, 16 em longa metra gem Trata-se de filme moderno, de de Dalton sõ.concepções de maneira magnífica a história da física do áto mo, desde as peimeiias condução da de o mecanismo bre a natureza da matéria. Relata as experiências de Faraday sobre de descargas experiências Thomson, eletricidade pelas soluções salinas, a descoberta do electron por da descoberta a Einstein, energia por e postuladas em gases rarefeitos, as relações entoe matéria atodo estrutura a sobre concepções rádio-atividade por Bccquerel e do rádio pelo ca sal Curie, as de elementos realizadas mo de Rutherford e Bohr, até as modernas expe riências de transmutação e por Chadwick, a eiJoliot-Curie por Cockdroft e Watson, a descoberta do neutro nio pelo e casal a realização da bomba atômica, são do núcleo do urânio por Hahn, Strassmann e Meitner natural, ora representadas por excelentes O filme apresenta* cenas históricas, ora tira das do «Lord Rutherford. A. Einstein, Cockdroft, Law son, Thom caracterizações. Aparecem em pessoa: J. J. nesses últimos iu« rence e outros protagonistas dessa epopéia que constitui a física do átomo anos: United O filme, que foi produzido por J. Arthur Rank Organization, Ltd. e distribuído pela interessados disposição acha-se à York, World S*ilms Inc. com escritórios na Park Avenue, 445, N. ate dos na Embaixada Britânica, na Av. Rio Branco, 251, 14.° andar, Rio, para cessão gratuita mesmo a localidades do interior servidas por avião. educaInfelizmente o filme ainda está falado em inglês, o que está reduzindo o seu valorG*™™?» ao agora, — cabe, filme; adquirir o tivo. A Embaixada Britânica já fêz o mais difícil gouatravés do INCE, regravá-lo. Todos estão esperan do com ansiedade êsse filme e o Dr. Pedro vêa nunca nos decepcionou. • Os sores vivos estão sempre adaptados ao ambiente cm que vivem. É natural, portanto, que encontremos as mais estranhas conformações entre os parasitas, visto terem elegido um habltat o ordos mais extravagantes: seres. de outros ° ganismo 6 Nem sempre o parosltismo Muitos íntimo e permanente. de vida parasitas tem uma afase ou larvária ser livre, que pode inócuos sâo Uns quase a adulta. enquanto outros são de extrema venocividade, causando muitas maior a morte: a zes fatalmente parte, porém, fica entre estes prejudicando dois extremos, hospedador, o menos ou mais sem contudo matá-lo. É esta, a-o para lias, a melhor situação assim a nâo perde que parasita, ouro. de galinha dos ovos O número de espécies que sâo em alguparasitas, pelo menosvital, é exciclo ma fase do seu animais os Todos traordinário. albergam um ou muitos parasi- r\igin.1 \ CIÊNCIA para TODOS Rio, Domingo, 26-2-1950 ________ lüüVO UC TODOS AU ALCANCE ALLMINCC DE BIOLOGIA BIULUOIA AO a VEGETAIS PARASITAS] mom-se no seu sangue os anti corpos que neutralizam a ação do veneno e permitem ao animal tolerar novas doses. Podemos assim injetar semanalmente doses crescentes de toxina, de modo que se formem quantidades cada veu maiores dc anticorpos. Por esse processo podemos injetar finalmente, sem que o animal se ressinta, dose suficiente para matar muitas dezenas de cavalos nâo imunizados! As infeções são perigosas porque muitas vezes envenenam o organismo antes que êle tenha tempo de preparar antlcorpos em quantidade suficiente de para sua defesa. Milhares Insalvas pela pessoas tém sido jeçâo de soro antitetànico deé cavalos imunizados, que tanto preventivo como curativo. Outrás doenças microbianas são tratadas de modo semelhante. As plantas parasitas — Por serem capazes de fabricar seus alimentos orgânicos, só excepcionalmente as plantas verdes sâo parasitas. Diga-se logo que as orquídeas, bromélias e outros vegetais que vivem sobre os ramos são injustamente chamados de parasitas, pois na verdade sao simples epífitas, que vivem Oswaldo FROTA-PESSOA ^^^ -S-«K, *r.n, ¦ '^A^u-j.*^*»*^ A maior flor flesia") brota planta dentro plantados os res desta do mundo ("Rafda raiz de outra da qual estão imelementos sugadobela parasita sobre as árvores sem nada tirar delas. A herva-de-possarlnho sim, é uma parasita verde, embora pauma reça, á primeira vista, simples trepadeira. Suas raízes, depois de percorrerem muitos metros horizontalmente por baixo do solo em várias direções, sobem pelos troncos de diversas árvores distantes, mergulhando neles suas terminações sugadoras. Ao contrário das hervas-depassarinho (lorantáceas) que, ao lado do rendimento que lhes dá o parasitismo fazem também íotossíntese. .o .cipó-chumbo (Cuscuta) é um exemplo magníflco de como a vida estritamente parasitária é acompanhada da atrofia dos órgãos tornados inúteis. Consta o cipóchumbo apenas de filamentos alaranjados que formam sobre o hospedador um emaranhado onde brotam minúsculas flores. Não tem clorofila, nem folhas, nem raízes, nem cotllédonas. A semente germina, empregando todas as suas reservas na confecção de uma haste que voluteia em busca de uma vítima. Se não encontra, morre fatalmen- te; mas se se apoia num rama dentro em pouco introduz nelí suas cunhas aspiradoras de solva. Nutrido fartamente à custa da vitima, o clpó-chumbo, perdendo o contato com o solo, cresce, ramlflca-se e alastra/ passando do copa em copa. A Rafflesia Amoldi da índia 6 ainda mais degradada pelo parasltismo. Seu corpo vegetatlvo so reduz a filamentos ramificados dentro das raízes de certas lianas. Mas o botão floral emerge da casca da raiz parasitada e se expande no ar produzindo a maior llor do mundo, de um metro de dl&metro, cheirando a carne decomposta, pelo quo atrai nuvens de moscas pollnizadoras. O esbanjamento de substância nutritiva nesta flor colossal mostra o grande rendi* mento da vida parasitar'" i Gálias esféricas produzidas nd carvalho por uma vespa pai asita. "b" uma gália cortada mosEm trando no centro a loja onrtc fica o inseto. Notar a semelhança destas gálias com frutos uma plan».. Caule cortado de — Um 1 . As cipó-chumbo pelo parasitada gálias e os frutos suraízes as S biologia em (C) vendo-se capítulo fascinante da ^adoras que o parasita introduz $ o das relações e influências retirar dele ao hospedador para mútuas entre parasita e hosa seiva pedador. Não é difícil encontrar em diversas plantas comuns, e cestódios nas beiras de estraads, formatos. Todos os vermes ponematóditrematódiós, muitos ções muita esquisitas, que diversos molus. mais e os dem tomar os insetos, crustáceos aspectos e colorações, e que são cos, para não falar em inúmeros animais paraconhecidas pelo nome de gaitas. protozoários, são destavegetais Não se trata de nenhum orgao sitas. Entre os '£ " ^ reCU"°S as os posdo normal de vegetal, embora flores cam-sé, neste* particular, do o programa PS** ^Z^tTó" BrlmT^ *&£*& « & simular inimigas vezes muitas as sam piores bactérias, ou frutos: são elas tumores prohomem, produtoras das mais cogumeos e doenças, duzidos na planta por influência terríveis de bactérias, cogumelos ou anilos, também responsáveis por c$cl«n™£Xsqu%as. proo com época quase pronaquela lentidão Mas algumas das mais perigosas. o^ueem^parte explica a industrial como o mais parasitas. do V™. g^tóto agudamente tão sentido — nao fl jfoi o que torna ceitá^desenvolvimento as potências do Ocidente blenm r^_ As bactérias Se abrimos uma dessas gálias, século passado No tão próbactérias e cogumelos podemos encontrar de àsinsotovezes é no vida a larva parasitária uma prios para pequena vegetais os innão serem, como os seu interior. De fato são causafreqüentes verdes, auto-suficientes do ponmais os setos to de vista nutritivo. Incapazes dores de gálias animais: princlda sintetizar glicídios, têm de palmente himenópteros (vesviver à custa de restos orgânicos determinou a per4a desse domínio, logo depois ¦ ^K» Exteriores preocuparam-se com o pas), hemípteros (percevejos-doEles em decomposição, em simbiose, mato) e dípteros (moscas).detersêres^ de ou parasitando outros do Conselho mpõem ovos no interior ™Upi aue até então exportavam ° matérias pri v plaoorar 0 viano de criação ilustres membros minadas plantas, perfurando-as {^w ^^^5íScom dos de Pesquisas. Um O estudo das relações entre as ¦ ^ e 3M oíi»^«^ desen J25?.^£«fiò. aa quo, Alberto se com estiletes ovopositores deassim Álvaro que almirante o Comiss } bactérias e as suas vítimas tem TnoSnho da industrialização, da guerra dessa são providos, garantindo dado ao homem grandes armas vólvmSedildo aos que participaram Almirana prole um ambiente pro^erea^sJ^t% Zlagemque ão dos Conselho para noclo total lhe prestou para combatê-las. Elas são dfimaReconquista Brasil, tegido e rico em matéria nutri<^^|?^f!suas Talo ' \ua vas por causa das toxinas que %í abandonado. O mkm:^m^^^% pela in c"omissão A gália se forma sob a inexpandir tiva. Atômica a envenenam também Energia de começou as quais produzem, esses países, f«°NH'te fluência de secreções do inseto, j o hospedador. «^S um crescimento toses «& as ^^«SS que provocam í entretanto, eonso— ae maent™™Posse circunvizitecidos O ataque de uma bactéria ao nlo dos tumoral ^^ g industrial com o preparo nu- Z nosso organismo desencadeia 7i ÍLUviinento emm nhos. \ aS™ impotentes á sua gué ' gm ^jor^mm nestes dois tipos principais de tirnS^Tespeclalistas, e ^S^Í^SJ: es- as dos que forem capazes de fW*** »i» de pesquisas científicas momento «*» mãos Não faltou quem fizesse uma reações de defesa: 1) os glóbulos cteos lhe inter no * „ .«, nrvninr n aue maio do ano passado estava prontoPes-o oa 'brancos, numa luta corpo a cor- lZ;«\L aproximação entre aá gálias eve-; autônoma- fjfc™^criando o Conselho Nacional de progredir aVZeocuTacãTde frutos (com os quais muitas po, destroem muitas das bacté- ^'fJ^Aeu^S-dèncüi e da técnica, sempre «g£JWg° ^ depois era submetido à apreciaque sangüíneo, no soro 2) rias; zes se assemelham extremamenmensagem vresitenem Segygi,*£ surtsZlZfmmlsTdltontestramionaisao^ W organismo, o te) imaginando que o distúrbio todo banha noa que o inseto parasito deproduz gem substâncias (os anticorpos) natureza; capazes de matar, as bactérias tecidos vegetais seja ou neutralizar-lhes a ação. semelhante ao que produziria a semente em formação, resultan-; O admirável é que para cada %etfn)Tr%ousar nas pesquisas, nos esforços, c£ Zstaaareclam%s da cultura, o bem estar humano elwação tecí-4 do ambos numa reação dos crêsespécie de bactéria que o ataca, fnmcos em que residiam os principais segredos ^ da economia e da segurança do num traduziria dos que se o organismo fabrica, um tipo es- da segurança nacional. nossa Brasil. e num acuage ante-projeto colaboraram vinte e duas cimentode exagerado explicável em WJ™^ pecífico de anticorpo, que nutritivas atitude, Essa substâncias mulo exclusivamente contra aquela inexperiência de país novo sem suas especializanas pelo aproveitadas seriam que espécie. Ele fica assim imuniza- para que trinta anos depois, ao f^^fggg. nau^delltacapacuiade Tramimar. e industrial semente. c ou , teenua pela JJ*™£*9Z- çoes cõWtècnícMmmca, do contra ela, mas não contra da guerra mundial, esij^^raM^Oe^ ela- inseto cuidadosamente «Wrt.«u outra qualquer. Outras gálias, produzidas poí antaaas. apenas duas ,ni^r J^/f^ assjm náo exigirá longas meaüa«^v%£™te é têxtil a e anticorpos^ de A produção alimentícia nas mus- ções ™* bactérias, têm todas as carate-' ¦*: dos nossos legisladores. uma propriedade geral dos seres volvimento se verificou f^peciaimenu• não foi ainda convertido em lei, emT0davia, ml_ rísticas de certos cânceres anivivos, inclusive dos vegetais; e trias leves de mera transformação §f::§m^Mü *ZZmma bora ZTháiaum representante ão povo que ponão são apenas as toxinas Mim ^icMT-ITãZsos'rfc7LPZatunecessidade de nos opareinar- mais: propagam-se por migrav recursos tmj imensos nossos bacterianas que provocam sua aproveitamento de ^ ^^ g ft ^.^ pflm dar nQVQ pn>m ção das próprias células vegetais formação, mas qualquer protei- m%a cancerosas, cuja produção foi na complexa. seçunaa grande ^j£%TosonZl tÉa ^rÍTSnfosC^m *X'?XZ& Unidos que induzida pela bactéria parasita, aasmmeditas previstas no ante-projeto, agora 7as É~ formidável o poder defen- do os Estados o ^*í^J?fppó pej mnficar situaa Viemos ^ mrogènto, em que ^ slvo dos anticorpos. Um cavalo, para essas riquezas, Muitos mistérios envolvem o maior nos dia, torna em a dia que atraso piora recebeu internacional enAí ção ^?g^ por exemplo, que nunca entre parasita bactérias do tétano,, é extrema- ne a imm^^^l-â^^^^cWSL perigo apontado pelo almirante Álvaro Alberto da ainda as relações mente sensível à sua toxina, e hospedador, e de seu estudo bastando pequena dose para mamuito devemos esperar. tá-lo. Se, entretanto, injetamos u^ a dose que êle suporte, for- PONTOS DE VISTA Pesquisas cientificas e tecnológicas MoMomm a?* m§ éjmmemm^m^ ms "IH vensam mm mm^mm Isrr bíesum-E .:'.-.^-.uJ.- -.¦.-•'— ¦¦-¦'- Pagina CIÊNCIA para TODOS 6 € e n f e se f em granJ%sQmnâonos têm faltado com o estimulo, devemos if, suplemento se apreS^^flí5tt^S»W*^ pamqueo ?' SFSSiiv agradável de ser visto e de mais amena ^itumtodos os i^s bem hoje queremos prestar uma homenagem a -- citaremos os nomes, nem lhes publicaremos os retratos Stmo trabalho pois seu f«ff%*£ P^Se^esiMvulgaremos concormaior titulo dc gloria. Contaremos aos leitores como eles Rio, Domingo, 26-2-1950 \ • > de das por um rolo impregnado decoloca-se e tinta de impressão uma loiif» pois sobre o clichê Comprlme-se de papel em branco. clichê contra o entfto o papel suuniforme, exercendo-se pressão em As partes perficlal. jreMfOvdo clichê, embebldas de tinta, transmitem ao papel a imagem que se desejava reproduzir. perNotemos que para termos feita reprodução da imagem, torna-se necessário que a imagem sengravada rto clichê esteja no ser deve tido Inverso daquele que obtida é coisa Tal impresso. do o loto- por. meio de prismas, ao ser grafado o original. de relevo. O 3.* é o banho forte.O 4.• é o banho de rebarba e o s." . . é o banho de. refino. A gravação nâo pode ser ultimada de uma só vez. Cada banho no uma escavação Acldo determina superfícies das acentuada mais e um. que devem (Jcar escavadas sunerfldas saliente mais relevo cies que devem Imprimir. "morde A cada banho o ácido o zinco, náo somente em profundldade, mas também lateralmente, de modo que se torna necessário, após cada banho, ?"*•«•_•¦•• relevo por melo de tinta de »n- CLICHÊ DE MEIOS TONS OU DE RETÍCULA ,¦C•i^&L™2/ÔT«o ímàáo de 9ue ^«*«£ mlíc focalizar o trabalho de todos, como era justo./J™'™*f£ Como se procede com os orlglnais em meios tons? — Como não é possível imprimir em meios tons, torna-se necessário lançar mão dc um recurso. Tal recurso, foi imaverdadeiramente genial, e fislarqueólogo um Kl nado por Henry co inglês chamado William "reticuda Trata-se Talbot. Fox ia", que reduz a imagem em meios tons a um verdadeiro mosaico de tamanhos, pontos de diferentes ciaespaços si entre que guardam lugares nos ros que são menores nas partes escuros e maiores claras. Cada ponto, porém, em si. é cheio e preto inteiramente. Mediante o engenhoso processo daa reticula o que se faz. é reduzir a nm impressão de meios tons idêntico perfeitamente processo a ao de impressão dos originais retida traço. Com a utilização cuia tem-se a ilusão perfeita dase gradacões de tons entre brancofopreto." Quanto mais delicados rem os pontinhos, tanto mais imilusão.. perceptível se tornará a compreleitor possa o Para que ender bem o mecanismo da apllcação da reticula, vale a pena tomar uma lente e, através dela, das gravuras observar qualquer em melo tom que aqui reproduzimos. O leitor poderá ver nítidamente a imagem decomposto cm pontinhos, tal como também mostramos na figura em s que > ampliamos a reticula aplicada. Na obtenção de uma autotipja ou clichê de reticula é utilizada exatamente a mesma máquina rotográfica, assim como os mesmos processos de sensibilização da chapa fotográfica e da chapa auxihares, um determinado segatos a escolher, entre os nossos ocaV Hoje foi escolhido o da clicheria. Prometemos em outra ,ao'.JMr o trabalho da, f«™ÁND0 D£ SQVZA REIS linhas é multo mais fina e apresenta 3699 pontos por centimetros quadrado. Se olharmos através da reticula, vemos a Imagem em meios tons decomposta em pontinhos. Nas /ose nas escuras os pontos pretos lipamais apresentam maiores, dos entre si, formando quase o Ja que se chama uma chapada. nas zonas claras pouco percebemos os pontinhos que, de tão finos e pequenos se tornam quase Invisíveis. Note-se bem que o nümero dé pontos num centímetro VA VA mais cara, possibilita a obtenção de clichês de muito melhor quanas *«Iidade. Por outro lado, cherias mais pobres ou mais ru• dimentares, por razões de econoReticula muito ampliada ;¦ Inicialmente devemos distinguir é substituída mia, a albumina utilizados dei; tipos dc originais pela simples cola de carpinteiro. quadrado não se altera, para a ! no jornal: ;, Assim revestida com o esmalte mesma reticula. O que varia e n isto de copiar, a chapa de zinco deve [ vê, í> — DESENHOS A TRAÇO, seu tamanho, o seu diâmetro. O Niepee. Inser protegida contra a luz até a Joseph Nicéphore aquiles que apresentam sòmendiâmetro máximo do ponto de hora de ser utilizada. té preto e branco (desenho preto fotogravura (Clichê a uma a reticula de 20 linhas é de ventou é a. inversaou ao branco processo, Em seguimento sô>rc fundo 1,6 mm. Já numa reticula de ou traço) "prensa" chapa levada à chamada , meibe); linhas tal diâmetro máximo atinque tem aqui significado totaleoude rolos Z) IMAGENS A MEIO-TOM, OU gc somente 0,7 mm. pressão passada com mente diverso do habitual. TraBatida a fotografia, o qüe se betume no sei;:, todos os originais íotográfichapa a meter-se ío e tá-se do dispositivo em que o neao obtém é um negativo rcticülado, levando-a col-, bem como todos os desenhos pó) Judéia (em da foi como pregativo, que já vimos que em pontinhos reproduz exaque apresentam diferentes tonalirogo para fundir e proteger os re• dai cs entre prétõ e branco. parado, é colocado em contato di-a tamênte os meios tons do origlnão procedermos, assim levos. 8e sob sensível, reto com a chapa "mordendo" lateral- . nal. vai ácido o luz de um arco .voltaico. das partes baixo mente por Conforme o fim a que se destiCOMO SE PROCESSA UM CLIO que acontece sob o arco vola tinta de imcom recobertas na o clichê, variam as retículas nedo claras — As partes taico? utilizadas. Assim, a reticula de 48 pressão, acabando por lazer ÇHEATRAÇO ás escorcorrespondem gativo, que desaparecer, por completa linhas por centímetro é reticula t'acuras do original, darão passagem os rosão, principalmente se como grossa que só pode ser empregada | o Vejamos inicialmente a luz e essa luz irá impressionar finos. ou em impressões cm papéis" dc quaços traço, a clichê chaa .essa um revestindo . está pr. esmalte que em lldade inferior, de superfície ,1sefetuados são traço. banhos a Os escuras , bcj:>, dc original pa de zinco. Já as partes de especiais, cubas ou pera, que absorvem muita tinta. A banheiras a impedirão passagem negativo do ofinas reticula de 48 linhas é utilizada mão, a acionadas não louca, recobertas da luz e as partes em papéis melhores. Com ume n te cinas mais modestas ou automadessa forma afetadas. serão nos trabalhos para jornal são utitlcamente, em gangorra, em que FOTOGRAFIA E PREPARAÇÃO O negativo e a chapa sensibilinzadas as retículas de 60 a <J0 «durante o banho ácido é agitado continuaem ficam contato zada eléDO NEGATIVO banheiras nhas. Em trabalhos mais delicatambém Há mente. a expoTerminada tempo. algum dos, para serem impressos em patrlcas, de aço inoxidável, e em sição é a chapa revelada na água. fortemente, agitado acetinado ou em couché, poé Ioo banho pel imediatamente que que Observa-se mais rádem então ser empregadas reticuas gravação todas o chapa da que permite tadesaparecem no fotografado, go é original O pida. partes que não receberam-luz. e maiho que se requer, sob lortc nela permanecem as que foram iluminação, por máquina íotogradiexpostas. Uma vez seca, revestefica apropriada, de «randes anilina .mensões, mas que nada tem de- sé todav a chapa -écomesmaltada. onde fogo, ao vai e extraordinário. A tal operação se dá o nome de A luz refletida do original vai esmaltação. E' nisto Justamente ai ciar o filme ou, como é mais co-. que consiste a operação de copiar: vi-. de chapa a imim nos jornais, tirar do negativo uma imagem podro revestida no momento da utisltiva. formada de uma camada ligação com colódio e sensibilizaresistente à ação dos ácidos. dor. A chapa tem também o seu verafeoriginal do claras so protegido por um verniz, forA; partes mado por goma-laca dissolvida em tàiip: a emulsão sensível à luz, enquanto as partes escuras do ori- -.¦ álcool e que se destina a evitar a giual, por não. refletir em a luz, ¦' corrosão dè tal face nas opera'nr. 'a sensibilizarão na chapa. çoes de gravação que se irão seA chapa é em seguida revelada e . \ . guir. > -¦ ;£i V do fpassárâ a constituir o negativo -' orido claras oi ,;inal: as partes A GRAVAÇÃO DO CLICHÊ ao ginal nela aparecem escuras, do passo que as partes escuras A gravação é, na elaboração do original nela aparecem claras. clichê, o processo que se segue. Chegamos assim ao término da operações Consiste na série de de primeira fase na elaboração do imprlmível a tornar a destinadas um clichê: fotografia e preparo cópia no zinco. negativo. Após a "esmaltação", a chapa e numa ligeiramente mergulhada IMAGEM solução de ácido nitrico_ a 5%. DA TRANSPORTE Enxagüa-se é s"eca-se. Desse modo FOTOGRÁFICA PARÁ O a chapa perde o brilho, ò que ê ZINCO Indispensável para se poder retoj>f car o metal. Todas as falhas c «sna cos que não devam aparecer Os clichês comumente utilizados o com removidos são Nas reprodução zinco. de são ira jornal auxilio do raspador. clicherias já se encontram chageralA chapa pode então ser levaaa pa«j próprias de zinco, 'mente de 1, 1,5 e 2 milímetros de de ao primeiro banho corrosivo,"*Toma-se então uma diluído adicionado ácido nítrico espessura. ^T_^. ,m n >ii jB m _^<H de alumen, cuja finalidade é cia- I Mi*»¦<_•>mM8?*_JSn___Bs^r^ii_pV f_<JP^_ i F: fi m, .I*0" dessas chapas de zinco e corta-se rear a chapa. Em pouco tempo de no tamanho e formato requeridos "^^T^———-"¦-•-*** ^*~^_J1 iL———rJLJEÉ^SI ¦JB—B—BB»B—B—B—S_H___B——_»—~^ I —¦ -~——*-——————permanência no banho corrosivo, %mmsmmms*t*mmwmitm———mmrmsmsmmm^m——— par.i conter a gravação do nega—— mmm*** a realiza-se a primeira gravação, tivo. "morçura" ou "mordida' chamada A direita, o mesmo em fina, Com lixa, pedra pomes um desenho a traço (reprodução de uma xilogravura) em positivo. esquerda A dos gravalinguagem na peculiar o com desenho em negativo pó, ou gesso, sob a água e dores. Esta "morçura" já determiauxilio de uma estopa, esfrega-se na visível têm na relevo perfeitamente Ias mais finas, como as que cm a chapa, de zinco, com a finalidade zinco. De modo geral, podemos de zinco, produzido pela a segunda ^ase da chapa aqui. Termina impureza linhas por a toda 200 retirar até e 135 de lhe 133, de dizer que também é semelhante o elaboração do clichê — a gravadas partes não protegie a gordura. A chapa é levada em' corrosão timetro. processo de cópia e gravação. das. ção. seguida a um banho de alumen, trama Durante a fotografia, é intercaQuanto mais delicada eé a.a repw A finalidade da gravação é Jusadicionado de ácido hitrico em nítida da reticula, mais lada no interior da máquina toquantidade. Tal muito pequena taménte aprofundar todas as parRETOQUES FINAIS — PROVA das minúcias, requerende-se chaducão e a original entre o tográfica, áspera. tanto um torna da imagem quo a para tes brancas banho "rcsempre o emprego¦ mioe entretanto chamada a sensibilizada, tais cm toque pa não tinta de o rolo a. enxaguada, Depois de bem contículà". A reticiíla assemelha-se a papel e tinta de qualidade.^ se durante a impressão, o lugares O clichê pode ser então chapa éj em uma de suas faces, enlhor. Os pontos retiçuladosi taivlo colocada finíssima, tela uma e frezado aparado, consegue se venlentemente perfeitamente, esde que camada uma de olhos revestida tornam aos nossos tre duas chapas de vidro. Linhas cortado no tamanho desejado. Su desde que se grave a chapa à proe em seguigros-m ?-*lte'sensível à luz "tournet" dispostas horizontais mais visíveis quanto mais*'"-tc e verticais, máem impressão mm. à de l™ 0,9 ê destinado fundidade uli um até posta a girar no turma, for a ra sentido absolutamente em perpentacos em montado é ciare áclplana, aquede quina a São dados vários banhos ligando-se a secagem pelo dicular e a espaços rigorosamente que chegam a perturbar de madeira. Sc irá ser utilizado do. A gravação de trabalhos mais cimento. firiístrama za da imagem. uma formam Iguais, nos como em máquinas rotativas, grosseiros, como são os clichês a linhas de Antigamente tal esmalte era preA sima. por necessita não quantidade grandes jornais, traço, requer comumente 3 bade O gravador deve saber aplicar albumina centímetro varia de acordo com a c_ ji.rado à base de ser montado. a diluição variam cm nhos, que convenientemente cada tipo üc a de 20 retículas ovo, bicromato de potássio e amotemos reticula: o é clicheria, da exem Antes de sair do ácido e o tempo de permanônticula. Se utilizássemos por maço. Hoje, na maior parte das 200 linhas. A reticula de 20 linhas clichê levado à prensa, de onae cia da chapa. Trabalhos mais riechamada a 400 pio no suplemento, com pape por clicherias u.iliza-sc contém apenas ^ pontos suas dele se tira uma prova. As uma rcticiM lieados chegam a requerer cinro "cola Lepage*' em substituição a inferior, (i0 de qualidade Já a centímetro molhaquadrado. são relevo em superfícies banhos. O l.° é o chamado banho albumina de ovo. Embora muito ORIGINAIS A TRAÇO E A MEIO-TOM ../ I "-^^^^ ,luv _ __ màB0^ 1 BSU pé B~_a-_-I_-í _&_^niiir jjG R ?||3 Página CIÊNCIA para TODOS Rio, Domingo, 26-2-195A 7 tmmmSm} ZZ? um clichê demasiadamente fina, a tln*a' &o acumularia toda na superfície de impressão e teríamos por resultado uma chapada negra, ou seju. nada mais que um borrao. Por outro lado, se num papel coucho utilizássemos retícula muito alierta, os pontos da retícula se tor- li:''' O clichê que vemos ao pé da página, com a retícula ampliada, aparece aqui com a relícula normal, para que dê o efeito de meio-tom quc se deseja narlam perfeitamente nítidos e a percepção da viriam prejudicar Imagem que ' se pretendia reproduzir. A GRAVAÇÃO DAS AUTOTIPIAS / A gravação das autotlplas orarece algumas modificações em rslação à gravação dos clichês a traço. Nos clichês de trama "após serem efetuadas as opa,na, ' rações de tintagem, breagem, remoção do breu excedente c esmalStação, passa-se ao aprofundamento dos pontos reticulares. Eut.re uma gravação e outra e preciso limpar a chapa, passando a , escova no sentido da trama. A medida que vão ficando prontas. dução de tamanho dos pontos reticulares, sempre de acordo com a tonalidade do original quo se pretende reproduzir. A QUEM SE DEVE TANTAS MARAVILHAS? Agora, que 4* descrevemos como se faz um clichê a traço e uma autotlpia, digamos um» palavra sobre o Inventor da id« togravura. Foi o antigo oriclai das guerras da Revolução e químico francês Joseph Nicéphore Niepce, um dos inventores da rotografla, que, em 1826, rcallzaudo seus estudos sobre a fotograda fia, observou quc o betume Jutiéia (asfalto) dissolvido em élco de alfazema, com quc rev?stiu finas chapas de metal, tornava-se. jnsolíivcl quando exposto ã luz Nipce teve a idéia de expor a chapa metálica à ação da luz através de um desenho feito em uma superfície transparente. Viu que as regiões expostas, tornando-se insolúveis, aderiram l>uà chapa. As não expostas, de deram ser lavadas pelo óleo alfazema. Niepce imergiu então a placa em água acidulada, para que essa atacasse o zinco naa partes não recobertas pelo betume.- Os brancos do original ficarepresentados modo ram dêsse pelos cavados e os negros pelos relevos. Tal chapa rudimentar permitiu a Niepce a primeira reprodução fotomecânica de um original. Tal processo desenvolvido por Niepce constiíui até hoje, como tivemos ocasião de ver, a base do processo de gravação de clichês. E' natural quc tenham sido introduzidas modificações na técnica. Assim, por exemplo, ja não se usa- mais . o betume. Êle foi substituído por várias, substãncias gelatinosas nas quais são suspensos sais capazes de serem precipitados pela ação da luz. O desenvolvimento do processo de gravação em chapas de zinco deve-se principalmente ao francês Firmin Gillot. Quanto ao uso e a difusão da B^H NU mmmM jNrMr&EmJmWwS^Ê ttj ft| BSí'»n BI mrmmmmmWmi*MmmmnmMWm.m '^^>^SW^llmJmmmmmmmmmmmwsn^pÊm^&*> ¦ jJl i HUbBw "••''"* BH BM^T^BM nftMfmt'*Sm?m/*»mM.±^~-m~.~~.~. '"^^V". t ^Bái yU9B .. -•--.' i • ' -'4v9Zr^BK)Ei<~ ?¦' * mmmmSSmmmmSlmJM À 1~+*'W^I'yml0tmmmm '" ^'yÁ\\A^ít\t____^^^fT^^F^mm7^^íjííts. 4 1'^JÍ^^qT + t.-*faL*^6»mr% HfL Sm\ VSmmmmmt^mmmmmmmr^SmTÍK*j£^BISBp W'mtwÈ BjLrCf^^BSflB ' *'Í*ji^í5*^^B!B?3M ^¦.¦Ü ^^- ^Í^.Ír.-'''-:y:''^^'Jr^^l'^}W^i^:'v'mf. M'mm\ tiPWfli WsVfíSsmM mmmWmm^9Sm^smS^Sm%\W^ ^SW* < forte iluminação, por FOTOGRAFANDO O ORIGINAL - O original (à direita) é fotografado, sobesquerda) (à dimensões máquina fotográfica apropriada, de grandes B^rÍa^k^^K^^B BE-^UB% w? ^ ' SSJ a'j*,-w,v»* tMto1* V^5mIÍ^^hH Wff vNPH^z^Hf^ ivl^H - A esquerda vemos a chamada TRANSPORTE DA IMAGEM,FOTOGRÁFICA PARA O ZINCO , quc e um wm aí ,in»n cnh a luz de um arco voltaico. A direita vemos a chamada tournet Im eom „»e a **»a da.camada de eSma.tc scnayel pa a «casem £*T5£n. « £> Talítoada de zinco e revestida. ?£KS2^Sé*?* *» *m tim* tjsSSl *S3&S? §tt^&\mmm\mm\W*mmm\mn Ü mmm SmWwBk Ifl wSnm BÈã H m WÉÈíÈ ^kW^M^^Ê^^ÊÊÊ''-W SmmM \WvkmmF*mm\Wm*JB&*l6Sw ' L^H • " ^MéWiíHtiít»imãm _ yj^^wfwviu^': - $£k ¦'%'¦ y-n^tÈíimiiãm^'^ íM fWM . Bh ¦5B5-5i5t**'*'*•*•'¦ 4- >'>''.'$''•'''¦'¦ ^í^js' • •'r'**^*fctV'tÍLi'm^v^**'-*'-'J**1^ '"*•!:*-;.'.• '-.•.JV- ,'. ij iVlfnfTníwWh \áMrt&L*tSrétèmmSm llli^^^fclllfci Clichê reticulado, muito ampliado, fica decomposta as partes que jã atingiram as tonalidades correspondentes do oriJSlnal, recobrem-se as mesmas, com o auxilio de pincel, com vernlz de asfalto que as protege nos banhos corrosivos. Quando todas . as gravações se acham concluídas, as partes mais claras devem aprecrivo sentar-se como verdadeiro de agulhas. Note-se que, ao contrário do que sucede nos autotipias clichês a traço, nas fnão se efetua apenas o aprofundamento das partes que não vão imprimir, mas também a re- imagem permitindo ver como a em pontinhos «n„ m„in ap «sucessivos banhos, corrosivos é realizada a gravação da chapa. A „„„..„,„ nomes muitos embora retícula, aproíundando todas as ,?rtcs branca, g» «rvaçãé rtòrn" tapriS a ch"pa, lugares da ff^vaçao^^ lhes devam ser associados, foi uti-o hSm**da finalidade j durante a impressão ^e tintaHnâo toqw t,m americano Frederic Ives o que de tipo vez lizou pela primeira outros foram utilizados diversos como xireprodução, de processos madeira, em logravuras, gravuras cobre acuas-fortes, gravuras em litogravuQuímicos; S processos na pedra, para só ciras, gravuras tardos principais processos. Três fases importantes na elakoraeão de um clichê CIÊNCIA para TODOS PAGINA t GENTE NOSSA ho*. torrtos anos depois dc ^^^JJ^^'. obl.da no época, ha uma f rose que per0 »et*«*cuttõo da o por todos, AIN&A %^£l^o7«* iodo o Brasil, repetido mu'tosn"a^,bda^ Talvez 6^^ imenso bastai". ssí __-.•= t»a? m$ r llfii no histona son.tor.a tfeto TX eSiraord-nãria sianificação o mérito de ser ve teve apenas: tw?* Nâo foi uma frase oual cm uma «mwnha memorável na, t£?J»éTt£& :de situarão a nossas autoridades para JZ-,.. r» f__M_rt_o do interior Í^Sra°em^«*^ancdam as populações- do dc» wdo. *>«'oçòo _ç_5&2f?!Sga_?_; bSSTb*S«?»kr-omncia «e dos rr.ais comesinhos precwiros rw total nicos as populações descw,&Mdduole coJcüva. permaneciam D«pot«o«do^oeo sanitários cuidados StH~ de venda a Governo. Miauel Pereira tirou sempr c de bem a -^tuiYwm ir ^^^S^ cemodistos p«o^os coisas Para esses, toi Qriaera melhor no móis risonho dos mundos. Como bom clinico Miguel Per..cX^P^mente a frase. mesI e do Brasil. E rteSTw suo frase o diagnóstico of sua a do cSt*» não se ertfsanou. Mesmo porque baseara de ob.mot^a^^^tos siqnif «cativos, A percentoqem Brado interior no época, te «m^^èrteia médica subia na Norte extrema no s^f ò^«TS3dõ SS salientara aue soniO W*°*™°f joo hivS noSo do era- fosse csíacro higido. fora Çont^Jpr.-gm tário do E. F. Madeira Momoré revelara, a .nsa ubhduautóctones, não e sãos Síes de trabalbcdores hospital na proi»r«ode ae do ^ se reveScra cor baixos ao no lugar e os aa nascidas pessoas 150%? NSo se ccdhrsciam a tributa fatal cs eStosTo-s cedo ou mais tarde pagavam no oB.tuar.q de mtecções,, a^ase todas mortais. Caries Chagas, outras, perdidos i^grjtóurna\-iPo tidha a imqem do tantas apr-nas a correspondente siter* fera; num semestre-, como quota — ¦««. dlzi^3ftsmsJ^J.a. um dos mate — a notória gÊ erom.mpoludados . crônicos, m sobreviviam rotação. Os W diferente mJfflWj^& Laveis «mios humanos. Não ero e cientistas aue.or. médicos outros de.tontos ca o dèpofenento Ismael dQ Rocha Pacheco Sram^te interior do Brasil, corno interior de Minas, Leão iS-oso- Arthur Neiva. viajando pelo verdadeiro WitP.de Be?nÍ-?Gaifc-«teu cm varias publicações oportunidade tiveram Pena Belisário Ahoro Osório, e alarmo de nos, no tstado cio de verificar que ©qui mesmo, muito perto humanas^*Rio. os vemuiroses' tó destruidoras das energias escapavam a doencediam de mulo o cento por cento: se raros infestações, be nao guica muitas _or-_©rntovam duas ou mais o Disíeke-os irr tão Itenae. aa Estado do Rio. bostar-nos-ia me,ate ou Jacarepagua trito Federal. Rssemos a Guaratiba. inspetor-meGonzaga, Leonel m à Cftftt ou. à Tiiuca. O Dr. díco escoltar, num primeiro exame em seis,- alunos. W^j^ de -ve. minose colhidos ao acaso., encontrou cinco contaminados "longínqua rua Marques e um que «remia com maleita- Isto na de São Vicente— AfrnEm tianquete em sua honra, no aual foi saudado por ser devia sua frase nto Peixoto., Miquel Pereira salientava aue a naaspirações encarado e cawwpreeTrdio^ como a expressão das de um cteirtais, a w êüe apenas dera forma, desobngando-se ser cuidava ^a teucc-piromilsso assumido em nome do gue ele bastante ambiente ia Num cidade do notòo o qae pertencia. realizados no ini-pressí<amridb com os admiráveis trabalhos Artnur NeiChagas, Carlos terior d© Brasil por Oswaldo Cruz. de auem a expressão, na própria va e BeBisâri© Peno, a frase.,"indiferente da sorte gue a aquoipMtmmdou. êesmisswfoiam. a favoreceram, dava e desinSeiessoda da repercussão com aue de água ainda que pcr^lrrada de verdade, o ofício de uma gotanuma tmsertaneio ou*, fez flnordhordar o cate da amargura em -orações de Carlos Uiapetuosa toimcnte".. Looo repercutiu Higiene de Sao Paulo o_s e de Arrllh-jr Vcüao.. qwe à-^frente da rural. E -poucei^tlesaneamento vinho »eo«iaa?tdo notável obra de cem Miguel Pereira, pois nora lusair—cs ainda expressões de coma nova, saiu c andar de tm astostolo fanatizado pela idéia 'imprensa, a ;re^ na livro e no Pena,, preparardo. bo BeGsQrio as sociedodes so&ucào do profellerrna'''. Ouando se manifestaram de Med.ciNacional cieníiffeos. principalmente a Academia couMiguel grande no através de uma comissão presidida pelo torA interessou. se vivamente to" o Presidente da Republica vocuio — caudal, em engrossou — Pereira disse Wtóquel re„te oa iuroe deixa o perder de vista a peguenita gota que ooreiou miirtha ísose'"Per.a, Mijauiel Pereira se inclui assim, ao lado de Belisôrio Osório Álvaro Federal, de que iTOcitaií a proffiücxia no Distrito trabalho de profilaxia da vermagnítico sou com Almeida, de na Higiene de boo Veiga, mtinosà no Estado do. Rio, de Arthur entre os grandes Neiva, e Pauto., e de Oswaklo Cruz, Chagas ¦ Brasil. ' rural do apóstolos do saneamento acima de MêdSic©. professor, escritor, artista, orador e, de sua tudo. didadão prafandamente interessada nos problemas, estatetra. MBauel Peieüira consiiiui personalidade fascinante que 'GENTE NOSSA". Para traçarvo n^reconido ser focalizado em herdeira lhe o perfil, convidamos sua filha. Lúcia Miguel-Pereira. tão de tontas de suas esplêndidas qualidades. Cremos que poucos de irdicados para a tarefa como Lúcia Miguel-Pereira, ensaísta laraa visão e cultura, novciista, privilegiada vocação de biógrota. tuA pòoina que hoie publicamos e gue tanto enriguece o nosso saidos da pena da pkmento. hà de ficar como das melhores iá '"Machado de Assis". Nela não sabemos gue moTs ada_tora de mirar: se o eoiuwlàbri© e a penetração com gue analisa g obra do a figuia cientista MSquel Pereira ou o carinho com aue focaliza rehumana de seu pai ilustre, de quem deve quárdár tão ternas cordocões. Fernando de £ousa Reis Rio, Domingo, 26-2-1950 M I G U E L ÜBCIA MIGÜEL-PEREIM tarde: "Ainda jejuno dos presido a existeéncia entretanto 23 a liminares da clinica, o horripifeliz. lante pavor que me acometeu de dezembro trinta e um II PEDRO COLÉGIO COMPLETARAM-SE NO Miguu ao deparar-me abeirado ao leianos da morte dc o mais to de um colérico que estortebemPereira. E quanto Para vencer, soube primeiro mais reflito gava nas vascas da agonia po passa, quanto vencer-se. E cedo o so_íbe, deslogo se dissipou, ao calor da sobre o seu destino, mais se de os doze anos quando, menino de mim imagem a em curiosidade que se me acendeu grava criado à solta, na liberdade da de noinexperiente de espirito no uma trajetória luminosa, dia um viu-se fazenda paterna, médico ilustre, o apenas viço, interrompida choíre Internato quando o transplantado para êle, era comeo atingia o apogeu. Luminosa e que então já Colégio Pedro II. Muitas vedo e a fino penetrante, exade rara, profunda harmonia, çaram, lembrar a sensazes ouvi-o e a ditar-me, o doente minar acordo completo vinda de um ção de encarceramento que enobservação a dos entre o homem e os sucessos de paripassu, tão experimentou, a falta que ia desentranhando dados sua vida. A maioria das criatuque sentia da família e da larguedo perigoso caso, mercê de uma ras é arrastada pelos aconteciza rural. Mas nunca se queixou, desembaraçada pesquisa semiomentos, moldada pelas circunscuidava: proestudar de só e lógica, em tal maneira persuatâncias, às quais todas se adapao pai colocar-se entre metera mutilanora siva e sedutora que, pela pritam como podem, melhores alunos, e fez mais. os meira vez na carreira que eleem vão do-se, ora procurando foi o melhor de sua turma. Loalçar-se acima de sua capacigera, senti vibrar-me num ímgo entre os colegas se impõe, que os Ou, para repetir uma dade. peto de entusiasmo, torna-se o centro, o chefe, susanos vinte descuidados meus comparação por meu "com pai eme tamemulações, e invejas "Assim cita reprimir. as não souberam pregada, não somos bém devotamentos fervorosos. O cercada de periRos e horrores nossas ambições, mais do que entredeixava adolescente já molduras. de é que a medicina desvendava retratos à procura o homem que seria, até na ver de o toda a sua nobreza ao jovem de como assim 15 possuidor sede de independência que o ânimo audaz. Desde esse dia, álbum (dos velhos álbuns que levou, aluno das últimas séries, firmada a vocação clipiusavam) se estava tempo seu em que dos mais explicador fazer-se a a ca de Miguel Pereira, e creio ter é freqüentemente obrigado depender não de fim a moços, também nascido ai a sua crença deixar fora dele as fotografias da mesada que exclusivamente excesou de que falhariam à sua missão cujas dimensões, por não lhe regateava o pai. todavia se não minguadas, sivas ou as ciências médicas se não fos-ajustam por aos encaixes talhados A ESCOLHA DA PROFISsem sobretudo, de larga ação nas folhas, também o destino, social.. Novo surto epidêmico, no SÃO misterioso proprietário das nosEspírito Santo, encontra-o enA escolha da profissão que, sas molduras, pressentindo quo tre os que dão conbate ao mal. muitos seriamos os que. avuldás carreiras liberais, é a que fide haveríamos dela mais rigorosamente exige a co- FRANCISCO DE CASTRO sos, fora laboração entre os dons intecar, resolveu, para que todos Pouco depois, ao cursar o sexlectuais e os práticos, entre o nelas coubéssemos: — a uns to ano, outra hora decisiva baestudo solitário é o amor dos senos aparar as sobras, a outros teu no seu destino: aquela em melhantes, entre a austeridade nos ampliar as dimensões". que Francisco de Castro o conda ciência e os ofícios quase huMalgrado o plural, aqui usado vidou para interno de sua cadeimildes da caridade, foi nele, ao ra. Aò estímulo da confiança pela falsa modéstia tão comum de nos oradores, Miguel Pereira que ouço dos que então o conhenele depositada pelo mestre en"torturas ceram, quase instintiva, tanto modo algum sofreu as tre todos admirado e amado, correspondia ao seu ideal. Sabia dos malsinados que fora mister teve para logo a intima convicdiminuir ou o ridículo dos tem- "cular que "ser médico não é.só espede que lhe deveria seguir ção 'exemplo a com ciência; é também aventurados que fora mister e transmitir o o que na prática do bem contrário, Ao dedistinguir-se aumentar". ensinamentos que os outros 'parece o traço distintivo de e aprimorar-se na piedade do me le recebera. Louvando o, prof es"o seisso melhor e o quis sacerdócio", por sua personalidade, que mais tarde que dizia sor em Io, pois nele a inteligência lhe revela a forte superioridade, traço fundamental do seu enstnada se avantajavá a bondade. é ter sido o artífice de seu próno e, porventura, o mais beneo imprimido ter é destino, prio mérito, porque também o mais REVOLTA DA ARMADA seu cunho aos fatos por meio A desprendido a abnegado, foi o O curso médico, começado dos quais se expandiu e reater sugerido aos discípulos que com ardor, é entretanto logo inlizou. o cercávamos a aspiração de revola sobreviera terrompido: o Dir-se-ia que só a morte chegarmos todos, pelo estudo, não ela a e pôde Armada ta da encarnou venceu, que sò nela se até onde, no magistério supenpr, em estudante, o indiferente ser tanto alcançássemos demonstrar a reaa fatalidade para que espio se manifestava explijá quem como fracos, de suá escola". Não direi apelam os um do<s . lidadeMiguel seria rito que desdipúblico as todas de Pereira quis_ ser única cação que de.Miguel característicos traços se sei não assim, somente ainda tão E, para nontas. professor Pereira. Republicano entusiasta, de Francisco de memória a não preferiria o fim prematuro, rar AcadêBatalhão no alistou-se aos quarenta e sete anos, quanCastro; a tanto o conduzir»am, mico, levado multo menos por do a existência lhe era um eonindependentes de qualquer oubélicos, posque.não pendores decadência que tínuo triunfo, à tro motivo, as solicitações do de feitio seu do suia. pelo que envelhecer. a viria se chegasse seu mais profundo pendor inse dar todo, corpo è alma, as moço quando Era ainda muito telectual. fi porem inegável que, causas que tinha por justas. afirmou que "saber que um dia no pacto de honra consigo mesme chegaria, quando perdurável NA EPIDEMIA DE CÓLERA mo feito/quando ainda estua fora a minha passagem sobre dante, de ocupar um dia uma belicoso, de tinha nada Se me dela terra, em que debaixo cátedra na faculdade onde se finem faltava, lhe não bravura de farto e enfarado recolhesse formava, entrava em larga parslca nem moral, e, mais do que me antecipadamente viver, te o desejo de provar a exceno combate da Armação, procompensa é desconta a sina dc lência da escola formada por vou-o pouco depois, quando fez morrer antes da hora que nele aquele que o levara a por em encarregada comissão da parte e recuada, porsoaria longínqua prática o conselho hipocratico então Castro, dé Francisco por mais cot?io a teu pai prezar às quem que incomparavelmente de Pública, Higiene da diretor vab apartar-me seria doloroso o medicina te ensinar. debelar a epidemia de cóler-* zio de aspirações, entre tédios Foi na verdade imensa a inque assolava todo o vale do e bocejos, da vida que tanto fluência de Francisco de Castro Paraíba. Havia o temor de. que amei outrora; do que dela me sobre Miguel Pereira, e talwz se alastrasse até o Rio a terrível ir sem que enfastiado a injurie tanto maior e mais duradoura doença, e por isso eram as mais ou displicente, a profane, entre — a dedicação ao vivo se conseveras as instruções para umá sonhos e esperanças, com a iluao morto ;-» tinuando no culto rápida campanha profilática. "sacudir a alma são de a ter realmente vivido'. via o Não estava preparada à popula-.. quando Viveu realmente, intensamencontemporânea de seus dias nas composta na sua imensa muitas ção, te, a vida que lhe foi desenconconvulsões das mais"Levantando maioria de pobres caipiras analvezes áspera, mas que era a tradas paixões". fabetos, para aceitar as medidas única que lhe convinha, a que entusiasmos, desafiando lnvedos remoção a recomendadas, se adaptava ao seu temperaconquistando dedicactivas, doentes, a queima das palhoças mento de lutador, ao seu semódios", Castro afrontando ções, infectadas. A revolta foi granpre novo entusiasmo, aos seus ainda mais se impunha ao disinsofridos ímpetos. As virtudes : de, correram .risco os médicos cípulo fervoroso, que lhe nere s-eus aüxiliares acadêmicos, por assim dizer negativas, a dou a paixão do ensino, a caentre os quais meu pai, que se paciência, a resignação, atoleridade no trato com os doenvoluntariamente. apresentara rância, as qüe são o grande bem tes, a bravura moral, e tamRecordo-me de ouvi-lo narrar dos mansos e dos tímidos, lhe bém os desafetos. uma noite terrível, em que, com foram quase avessas. As suas se sentiu alguns companheiros, eram as positivas, as dos hoTESE DJE ALTO VALOR perseguido. Foi entretanto ai, mens.de ação, a coragem, a aiGuiado por tão grande mesno tétrico ambiente de uma epitivez,.--. a generosidade, a contre,- chegou, em 1897, ao fim demia, que conheceu cohsciende íiança em si mesmo e nos oudo curso-médico. Para a tese astros. Atraia-o o obstáculo, que . temente, a sua vocação médica. um escolhe doutoramento Fazendo o elogio de Almeida se sabia talhado para transpor. sunto em que se revelam do na Magalhães, seu antecessor Talvez por isso. pela misteriosa mesmo passo a sua vocs.çao ae cadeira de clínica médica, e seu relação que existe entre o nos- "chefe cientistas as suas - preocupa-a de exnedtoão sanitária. so feit.io e o nos^o riesr-ino. tão soc-iai, ções de medicina escrevia, dezesseis anos mais eriçada de dificuldades lhe terá Rio, Domingo, 26-2* 950 Página 9 CIÊNCIA para TODOS PEREI "O wmjJmmmty*Wí ^ mmm^»- BRASIL É UM IMENSO HOSPITAL" MIGUEL PEREIRA amigo seguro, e então mateComeça então a sua vida de Hematologia tropical. Dois trafim vida rialmente o amparou, a de a difícil médico, então, sobre balhos existiam, de de ignorado médico preparar-se que pudesse principiante, numéricas as características Auxilio tranqüilo. animo não imporia : Mas dos doentes. que do sangue humano no Brasil, trouxe ao filho, com o sossego tem a enfermaria, o tonuv.o um do dr. Joslas de Andrade, financeiro, o desassossègo moestudos Ioüços Castro, os com outro do prof. Pedro Scverlano ral: agora, mais do que nunca, a clíse em (o único para que prepara Magalhães de que devencer, sentia-se obrigado a nica que negaceia, para o mara simplesmente a Miguel Pecomo si, não só pelos que por glstériò que um dia exercerá. re.ip. embora fosse, como semMorávamos nele confiavam. anos de ausSão uns exame o em brilhante poucos que pre. então na Gávea, numa goande noviciado, tero pertiriar. e o arguira, porque o irritava a chácara acolhedora, e uma das exaltante assim ainda obscuro, insòlência do aluno que. só disencerra, primeiras lembranças qut tetinções- tivera desde o primeipelas promessas que nho de meu pai é a sua figuvai, sentir de ro ano). Ambos concluíam por que pelo prazer ra emagrecida pelas vigílias, uma anemia essencial, fisioio- . pelo menos teoricamente, dooutra do ou vez saindo uma minando a profissão. Mas eis gica, devida ao clima quente, "certa encerrava, se em escritório manhã rie que o que eqüivalia a reconhecer. .-* que sobrevêm a face pálida, os olhos vagos, Inferioridade da nossa gente. outubro em que o despontar do inexpressivos, dos um pouco Contra a teoria da anemia tronosso glorioso sol tropical iròtiram os ócumíopes quando todos na época acelnico contrastava com o lúgubre picai, por dos que ler, e também Ioí; ta. ergue-se o jovem médico, para uni de e definitivo descambar interior. visão uma baseando-se observações em numa perseguem do outro derredor qual, ansiosa, Foi uma preparação originais, acuradamente feitas. órbita suavemente nimbada de dramáticos, com tons quase Quer pelo rigor científico, quer protetora luz, gravitava a Meporque, como de costume, se Morrera pelo seu alcance social, a tese Nacional". dicina apaixonadamente. dava todo. de Miguel Pereira saia das bitoFrancisco de Castro, e o disa proabandonar resolvera e Ias comuns a Uis obras, em recípulo, que lhe acompanhará falhas-, caso capital, a e fissão, meras complicações, c um gra impotente a fulmin>.ntft enferfoi Do falhou. rú.o Mas se. que cientista do valor de Miguel Ososozinho, desmidade, sente-se "suficienentusiasrio de Almeida acha-a o seu coneitràq, diz o valido, órfão. Já não tem quem mo de quan Ios ás provas aste para atestar quando teria pronem quem o iruie, e ajude, o sistirám: duzido de original e de novo se precisa continuar, sem vacilasua capacidade se tivesse orienDE CLÍNICA PROFESSOR à alt.ura ções, para mostrar-se tado diferentemente e toda se nele depbsida confiança que MÉDiCA voltado a pesquisa". Estava dacontinuarmestre, o tara para Nomeado professor subscitudo o golpe de morte na pretene também obra. a lhe para to em 1907, é, no ano segmnsa anemia .tropical, .iâ que estuaos vida à. fazer face prático., te, feito catedratico.de Patolodos posteriores só fizeram confamilia da chefe de encargos Sir:m\v qz de Miguel Pereira. Mas gia Interna. Mas não se sentia que havia pouco formara. não sc mata impunemente uma ã vontade numa cadeira teórl*ca tecria solidamente' implantaquem era sobretudo clinico, ÁRDUO COMEÇO á beira e queria o enüno feito"Sou da na ignorância. A tese que A clinica, porém, máhtem-se nos do leito do doente. transpunha os limites habituais, a notoriedade custa a esquiva, disno seu dizia transpôs „tombém o círculo em que pensam, assistente da chegar. Como cursos de po.:-e. que o estudo que • normalmente se apreciam da médico como Faculdade, da Patologia Interna, como tem os trabalhos dessa natureza. Na dos Empregados do Associação ilustres sido feito por meus imprensa diária logo começam a Comércio, como médico do Hoscomo e provasurgir contestações e ataques. pretíecessores, picio. vai ganhando sustento e farei o também eu veimente Uma polêmica se acende e se Fase difícil, de experiência. alue dos exige dos professores prolonga. Mas é Almeida Matrabalhos intensos e quase ignos um esforço perfeitamente ga-hães quem se encarrega da norados, bem diversos dos triinútil. E' uiria abstração, por defesa. Nenhum dos artigos traz unfos conquistados como estu- isso que é a clinica sem o doa assinatura de Miguel Pereira. A perda de um filho dante. ente. Quem ai dentre vós que Indiferença ? Tédio à controvem então abatê-lo profundativesse jamais compreendido » versía ? Não, que nem uma mente, que esse homem enér- •geografia sem o mapa' e a geonem outro eram de seu feitio; gleo era também homem de metria sem a figura?" Sua opiao contrário, muito lhe apraterna sensibilidade. nião, por outi-os compartilhazia a discussão, e razões de MEMORAlevou a supressão da cada, CONCURSO sobra possuía para defender UM deira de Patologia. Antes, pouni trabalho do qual sempre VEL rém, com a morte de Almeida se orgulhou. A verdade é ouse ocasião que Foi nessa Magalhães, fora Miguel Pereitra, è lhe mostra, como pouGas Medilugar de Faculdade abriu, na ra transferido para o passagens de suas vida, a como seu, o de ser vaga fato professor cina, uma que devia de pi ex idade da natureza tão rica de Benicio estudante, de. morte desde a com que sempre, e tão humana. Mal se vira Abreu. Miguel Pereira resolve almejara: o de professor de formado, largara Miguel Pereiconcurso ao que candidatar-se clinica médica. Mas a noticia, ra para a fazenda do Campi- • :-portusua a Era abrir. transportar de Ia se que o devia nho, onde nascera, no municldesperdiçaria, a iilfe irídifercnrddade, encontra-o alegria, pio de São José do Barreiro. tivesse lazeres desespera embora poucos recebe-a te: quando E lá, retomado pela vida rural como premido esposa, a presa de salvar preparar-se, de para que levara na infância, que uma de despesas infecção puorperal, pelas terrível correspondia a exigências pró- . se via sempre Como do crescente. nascimento do família conseqüência fundas do seu ser, esquecia-se "se obstáculos os a aumentar E, perdesétimo filho. para do Rio, das preocupações intesobretodas as consideráveis, si de ra, nela perderia já legítilectuais, das . ambições eníermiinquietante uma homem de vem publico". ambições mas que o possuíam. Caçava, todo dade na companheira que tanQuase milagrosamente,' cmminha montava o seu alazão readquio auxiliatanto e amava, to inesperadamente, caso ria o contato com.a terra, imcuidados va, só trocando . os mãe se salva, mas o seu estapregnava-se da liberdade dos prodique filhos pelos com os cio de saúde exige longo tratacampos, deixava-se vencer pela busca Em marido. ao mento na Europa, e só cerca galizava sedução da pequena pátria todos vão para se lá clima, de um ano depois, em 1910, asnunca esquecida. Em vão os "' de da Bocaina." Creio que serra a sume meu pai a tão cobiçada amigos o, chamavam, reclamase incluíram aibagagem na e tão merecida cadeira. -.Aviiivam a sua presença; os ecos estudar, decomo guns livros, mas gia enfim a situação que da querela que suscitara a sua numa inquieto, medida a còni o coração sejava, e onde daria tese se amorteciam, encobertos sem conforto, ressoante casa do seu valor. pelo mugido do gado, pelo infantis, e, sobrevozes de Completava então 39 anos, e marulho do ribeirão em que se campos os fora lá tudo, quando se podia considerar vitorioso. banhara, menino,, pejas vozes vista de a perder estendem se Desfeita a ameaça que pairara interiores que , o aconselhavam «obre a sua casa, todo se cono cavalo se impacienta, á es e a ficar, a ser um fazendeiro felizFoi, sagrava às tarefas de professor, pera do cavaleiro? novo intereomo .tinham sido seu pai e mente, rápido esse tão compensadoras, não só porseu avô. Parece ter então pen- c mezzo campestre e, refeita n realizava, como que nelas se sado seriamente em estabeleMiguel a suas esposa, pôde acorrerem da saúde, porque via cer-se no Barreiro, completan- : Pereira e as ao Rio. Ja estavoltar entusiastas, aulas alunos data do e suavizando pelas • de a transbormuito agora, próxima va porém da clinica que, lavrador as atividades de clído tempo que lhe podia do concurso, e inscritos temedava nico de roça. rosos concorrentes: Aloysio de dedicar. Um retrato seu, feito Antônio Austregesilo. v nessa ocasião, revela-lhe, na poCastro, Mas um dia o correio lhe traz a palavra decisiva: FranRubião Meira. Seria necessásição firme, a bela cabeça altitempo o recuperar va bem plantada nos ombros cisco de Castro convidava-o ' rio para os todos abandonar que tinha perdido, para seu assistente e lhe exigia ' largos, a confiança exhá aivida; concentrar-se na e e mesmo em si afazeres, a volta imediata.. Cessam os ¦ Como, uns estudo. no insolente, de coisa clusivamerite sonhos de vida campestre ante gumá "longes se atitusua , quatro de desafio na a ordem do mestre. Vem Ime- -entretanto, fazê-lo, de. Não era seni motivo aue o filhos, em vésperas de cinco, diatamente assumir o lugar Se per- ! chamavam d'Artagnan. que tanto o honra, embora - exigem manutenção? espiritual, o pai dera, contudo, saiba que será sempre, como ESPÍRITO DE LUTA tantas vezes o ouvi dizer, um . restava a Miguel Pereira o pai entretanto por 101 . Não gozaria sempre lhe carnal, que desenraizado na cidade. - *. ___i___W_# __r^<_>U__i mm*1^S^?Zv'sm*2**r*xii& M _k___^*^^_y ._^^T____P^_.Wfl-~f>-->~_—_. —__#*T—Qfl JI^BPJKWhC^^^^tTjHJ^Ci^j^^^^^-^^- -,_, .-U-"<j yj^ft...../¦fK^lrl -^' ""^9 _n_w___MfflÊv'''*^''' -^ ^<u wmM*— _KJ_3» flürr"'vV __Mi_!!9|W_kkt_l|i<_Nti _Í1 B!<^__wIit_p>v Í j__B \m\WÊÈ!r^ vv >r_9 mm^Êémmmmmm ÍJ«_^__r^-BWJ^^BCTglvf^'«Viy _r —fljfljflfl fíj!MMp^^ÍÍ^JoOt^^rAs^Ên\^9jiSST- MIGUEL PEREIRA Mas a planejando desforços. dessa euforia. muito tempo vivia em nervosa tensão que Breve, novas lutas o aguaroasaúde; a afetar-lhe acabou por vam. Terminava o primeiro ano fumava seril alimentava, se mal clinica lecionara letivo em que de cigarros par, palha por éle médica, encontrando, ria ultiEntrou a somesmo enrolados. ma série do curso, os me/mios devidas talvez de verlicons, írer estudantes aos quais, na quaro talvez fumo, de excesso ao turma tá, ensinara Patologia, labirinto, que já antigo mal do particularmente que lhe era tiiagOs incomodora. o multo afeiçoada, quando, com a subimais sombrios; os eram nósticos da ao poder do marechal Heraté quem falasse tem tuhouve direa muda mes da Fonseca, O certo é que, cerebral. mor ção da Faculdade. Começa-se a todas ar. suas interrompendo boquejar que o novo ministro iiovamenêle atividades, parte da Justiça, ao qual estava afeto onde sò de Europa, a te para então o ensino, trazia um prore1012, de volta em principios jeto de reforma. Era a famosa feito e sadio. Lei Orgânica que, imbuída ac recohheprincipios positivistas, Antes de sua partida., já o cia a liberda*de de profissão, súgoverno revogara, ao cabo de prlmia os concursos para a semedida um mês, a descabida leção dos professores, aumentarcisso nem Mas por punitiva. va as taxas pagas pelos estua catePereira Miguel tomou dantes, a fim de formarem «as só o fazendo quando, em dra, Nada escolas o seu patrimônio. primeira instância, leve ganho mais avesso a Miguel Pereira de causa na ação que intentara do que o espirito positivista com contra a União, decisão da qual petrificado. seu dogmatismo Supremo apelou esta para o (Lembro-me ainda da angustia a igualmente Tribunal, que que me causou, menina, ouvi-lo somente foi não E condenou. discutir, num trem. a personabeneficiar de uma para não lidadé de Comte com um ofisolicitada que se não graça creio nunca ciai do exército; absteve de funções tão caias: tê-lo visto tão exaltado, êle de não as reassumiu por estar deordinário sempre composto e secidido a para sempre abando• nhor de si.) na-las se não lhe fosse"E'judieique, almente feito justiça: Logo começa a combater o nobicastigos que dos lado e, se ao ' projeto, na congregação litam, formam as mercês que não me engano, na imprensa. Ferido em minha, ai.aviltam. cai azeda, por A discussão se tlvez, que aliás sobrepaíra a envezes no terreno pessoal. Os éspor isso fermlços melindres, tudantes se põem ao lado do uma aceitar a que constrangido professor, há ameaças de renem implorei, não graça que volta. Aí surge um incidente, insinuei, indiretamente sequer . provocado por uma ordem do bem decidido estava a fazer puministro a propósito, creio, de blica desistência desta cadeira, taxas a serem pagas pelos alude Mlcuja exame. posse, entretanto, longeconnos para prestar me haver sido divinamente guel Pereira se recusa a cuminferida pela magnanimidade de reputava ordem, a que prir um gesto complacente, foi hujusta. E íoi suspenso de suas mana, leal e esíorçadamentç funções por seis meses, juntacompetição d# disputada na mente com seu colega e antigo nobreza m« cuja concurso Estaum mestre Augusto Brandão. consente agora falar á moeidava-se então em estado de sitio. de sem as dependências que u corria o boato de sua prisão, ao gratidão de ordinário impõe nossa casa era vigiada pela podecidido validos; coração dos licia secreta. Nem um momenestava, vinha eu dizendo, á reto vacilou meu pai, não mosnuncia desta cadeira, se. tentrou nem receio nem imprucontrário, Ao do sem demora recorrido a jusdente exaltação. procurava, conter os discípulos (Conclui »a 12.* pág.j que o cercavam,. indignados c Página 10 CIÊNCIA para TODOS Rio, Domingo, 26-2-1950 explicar. Defe-se achar um tiouiu de junção entre a alma e o corpo. Descartes é, por alguns autores, Nfto lembraremos a série de meio. da considerado como o fundador cintos quo levaram Descartes a .i-i neI-istologia moderna. Outro» mltir a glândula pineal, nao como trabaseus a valor itam qualquer da aUna, mas vede A como "na qual a alma exerce lhos sobre os seres vivos. Na reaa parte sua-, funções mais particularmente li dade, encontra-se em vários tratados de Flslologla c em monosraque naa outras partes". Os espin. • tos agem sobre a pequena glaudu. o nome de uescar' fins especiais dois o ? fenômenos: tes ligado a Ia e por seu intermédio sobre a aireflexo o a ação dos músculos anma, e inversamente esta produz, taRonlslas. O filósofo trouxe, pois, movimentos da glândula que ortao enta a passagem dos espíritos por duas contribuições definitivas domínio da Flslologia. tais ou tais poros do cérebro, o que rjkjb "flsioiogista" dá cm resultado contrações de chamamos Me Pam honrar «mm* • mtmôrla **}>£% S*VfSJ»*'' tais ou tais músculos. fenômenos os longa aquele que estuda preparação^J^^^^^^c^^^ todas necessário seria morta filosófica que se produzem nos seres umvivos, Sc estudamos, pois, o conjunto de Filosota reunido em Parisa foi ;niuuiaacow ou cientifica nacional coa chega c, sobretudo, que consagradas do nesque se poderia chamar os traoutros comunicações as foram aprog^^JraH8^^"|^S!iõ nhecimento- mais ou menos fisiológicos de Descartes, ^Jj^^SS^^^^^^^ám balhos os atacavam trados muitaí do Mestre: Minado de-alguns desses lcnomehá ai sobretudo uma vemos "SW? que i»eso« .i recusar no::, nâo é possivel S. /ora» prtMrt» em vOlumu porção dc idéias fortemente lógiSS cartes o título dc flslologista. ZSTTlonS^Ts cas se quisermos, mas todas deacima Alem dós dois fenômenos duftldas Mlè um pequeno número "'"títanfo^o 6 citados, poder-se-ia, multo Justaassunto i." princípios discutíveis. No que outras Idéias ^mvaJJ:l'-Z^TST^prXTes%SZ atterada, íJM^"aparentemente esquecida, incute, atribuir-lhe Modificada respeito aos fenômenos em si, dr/ indeléveis. traços deixou leitotem fundamentais, como o essas idéias só deveriam ter todas mais as ação contemporaoutros movimentos suas pesquisas, pôr em vários »• ilsiologlstas ™ ™«z« as ™éthd bien ZTalãar hoje K^jgMfjffi consideradas como hipótesesnoje, sido ciência procura de cherhomem et Nenhum conduire ionduire sa raison w ncos. dc trabalho. Foi, talvez, o granfrocum "Regulae"., ou guiar-se &%°%*^nL$t%n% métodos «.«»« seus os sôbrc um de erro do filósofo acabar caminho o pelo meditar foi se pouco por Qual ciaslivros esses como coisas certas ia vérite ^J^^^-Â^ff^ier, acei.á-las ou tenha cher não o Descartes foi ter áFisiologia, qfial feito, caso da reierou de trabalho cm ao der demonstradas. se verdadeiramente se e comum. o método por êle empregado estudo de lel0 até quo ponto Aqui foi êle menos prudente que a parte dmda a•D^cmUa * w™ ' ^ dicado pBÍrfmôní0 suas pesquisas, reconhecerá sicos fat0 de ter sido apredos real "método nos seus trabalhos de fisica ou de ^^^^J^^,èã chegou no conhecimento cartestano" O mesmo, parecia às vezes compreender astronomia. Nâo demonstra que fatos? l'or outras i»alavras, qual ^^JnJra mesmo um e capacidades suas coin sentado como , espírito rcos músculos antagonistas se foi sua orientação biológica? o sSiv^óprio prop dm_m era método seu um de .o.£(« de Q contenlamento laxam durante a contração dos que a essência Na biogruíia Ue Descartes e na '^Sa^^lO&Oé sua maioo mecanismo agonistas; imagina suas deficiências. No fundo, ordem de seus trabalhos, pode-se è desvencilha-se de peias que, cm cientificas s^^%f^es ahrma e logo e acredita que fenômeno do compreende¦ descobertas ver què o estudo dos seres vivos espírito que fait0 sms grandes de sé passar de não coisas as mais podem nem veio como uma conseqüência íf<«^f*Je E> que outros resposta. os provável difícil ria. e de uci«,« delicada JJJ mutío orcern maneira. yuesiau outra sistema/ de seu o preocupações "gtoral. No decurso üe sua vise não houvesse criado A posição de Descartes na Pimais resposta seja afirmativa. auxílio de seu sistema fizeram grandes descobertas. o como estudo é, assim, um tanto sinsiologia da, apresentou-se tal em escreveu W»^^rA^J,Í^'/Ti^Sntc Descartes razoe.» Outros o duas e dotado de aqui Raciocinador que recordar necessidade por guiar. uma "Começarei ^SSSSÍ^S Pisa: de de posse dos dados citar Harvey e Galileu. Se -m«^«^ imaginação, Basta fisico do muito diferentes uma da outra. X y grande ou Padre Mersenne Mwa^w^vro novas. da Anatomia, cria idéias Acho, em geral, que fie-filosofa outubro de 1638 ao Paãr^Mer^n primeira puramente abstrata, Gáãeu. ^^ o soore um. criado elas tiveram observações Tendo exa, maioria, sua Em que de trata linhas g antes; filosófica: carta por esta devia fornecer u» «J"g°JJ ser abandonadas. Mas, no çonjunaçorsistema que de ~™a* «™ vulgo, o inteiramente pois estou Nisso, qUe ma verdade". do mun^^matemáticas. to dessas idéias aconteceu que di razoe, princípios da explicaçãométodo Mas logo depois, na minar ass matérias físicas por meio que despojadas das mitrês, ou duas do, tendo achado um digressões sem .se deter secundado com êle e considere> quenao ^ntinlamente núcias, das explicações devia servir para a solução de to/a -le Jg^g^.* Galileuwr critica\ Descartes não as eJannnott por ptlrias, foram confirmadas e demonscarta, mesma dos os problemas susícntados •; tradas pelas pesquisas ulteriores. los fenômenos naturais, para cie *5 ^^WZmcT^Helafa ,"S» U. o imolo que aspira a alguma cosa verificar o siuSeja como fôr, a êle pertencem. era indispensável "Descartes 15' preciso, naturalmente, pensar > lás as tema é aíerir o método pelos re«**«*-&£$ Wfãr um estudo sôore lisioest.aoclc.er $3S%Í todou a aplicação sua na época de Descartes, na ev ¦íusultados dc ao lado No Congresso de Paris *ejW>n%cárÍes resultados os promissores alguns a chegou . ção de seu espírito e na luz psla os domínios. Não poderiam ser de logista". Nele pude mostrai> come> f"^,0^/^ em seus trabalhos se entrevêem seres vivos esquecidos, sob penaconqual abordou.êle os estudos biotanibèini Mas é preciso lógicos. íicar iimã lacuna por demais A obra. nessa' da mesmo conjunto esquecer no que, não sideravcl comunicação. .,,* dè fisiotrabalhos dessa houve época, segunda razão era de ordem praessencial Eitaqlal logia muito mais Sólidos c que a tica. Descartes tinha conhecimeuMeda atraso do mentalidade geral iniciava a grauto muito claro observação A 'seu tempo. Com impedi-las. addos pode canais experimentai. Ha<> dos de evolução através dicina de músculos . °uma das pálpebras, ociusão da circulação corrente do dos * niirávcl penetração compreendeu excesso perpétua demonstrou a circulação vey é senão nervos. Um pequeno dc ím pratica a rigoroproduzida pela aproximação experiências sangue , penetram e'» Descartes faz ^issecçoes m»*™".^ por que espíritos animais que o progresso dos conhecimencorpo, demonstra que êsse fenõsas e, alguns anos após Descartes, anatomia, a fim de se Conhece o tos poderia, comor; conseqüência um músculo faz com que os esmeno é involuntário e inçoercivei. varias orgaos. evitar dc músculo dos descobria e de-| essa no Swammerdam disposição contidos prática, ter já píritos reflexo. Se se faz «SP"^^,Js° "tanto movimento do E' o a como fundacorpo do conhecer o mónstrava primeiro; propriedades doenças Jue pode oposto "intumesce" de passem para VearSro-' lonabstração de todas as idéias mús-i dos e nervos dos e se encurta, mentais ?oração. espírito"; vai ele ainda mais lazer se êste sobre o mecanismo do Descartes de obse"rifpç*r5f, ^SfJSfcSo tssingularvezes, Uma várias técnicas alonga, fala, que, com se e culos sangue. oposto do {•e s. o enquanto.o de b«m admite-se fenômeno, nossas de .recuar a velhice e aumentar a dumente, se aproxima local dos espíritos nea ensina-lhe que o coraçãojj circulação sa os seus todos orgaos. viu êle os tudo Ora, que grado de todos peatuais. técnicas por regulada ração da vida humana. mais ouentiT mesmo animais c de pardas Se o exame aprofundado isso vale a pena e, em certo moTêm êle assim um ponto resono uma toma de Descartes filósofo contribuições mento, o "de empregar toda a midomínio dos fatos reais pode dei-j lução: a nha vida na procura de uma cienxar-nos um tanto desencantados.1 e se os seus erros são resultantes] cia tão necessária". Tem êle condo caracteres essenciais:^ o papel existem de seu método de trabalho e, em fiança em si próprio e em seus que válvulas excitaou da liculas excitante, a condução filoíóque tida: o coração é um foco de caum trabalho, pois de métodos de "... hoa contração A reaparte, de seu sistema sistema nos nervos. centro nervoso, a um a ção nesse lor, deve aquecer, e dilatar o sane tendo encontraacrescenta: entretanto, fico, é, da exmúsculo é, pois, acompanhada peção do centro, a conduçãomúsculos gue que o atravessa. Não é necesantogonismesmo què encontramos a mar-J do um caminho que me parece seu de relaxamento Io aos centro codo citação • tal que, seguindo-o, se deve infaA sãrio recordar com minúcias Descartes. ca do gênio do grande homem ta- eis ai a idéia de reagem. E ainda é preciso es-, que mo Descartes desenvolveu as conser livelmente achá-la..." demonstrou Quando atentamente lemos os rc»moderna inyoluntâFisiologia o caráter"Traité tudo esquecer não diz tais de no princípios; seqüências entos que de Descartes meo de lógico de No estabelecimento ela verdadeira, conquanto virio da reação. No o que diz devia ser perfeitamente basseja outro fenômeno peito ao hpmem e aos seres que do dá canismo seu sistema, Descartes estava cerDescartes tempo o rhomme", faltava-lhe mas lógico, Descartes depressa humana percebemos bem alma vos, da do reque tante diferente to da existência verificar "é inteirade exemplo muito claro da ação exou a possibilidade há aí apenas um imenso prograimaginado. membro havia e admitia que a alma um de de recuo série ó na flexa: adquirido cada cordos O ponto corpo". órgãos roa de trabalho de extraordinário dos dó As excitações mente distinta ria-, aproximação do fogo isso tudo De citado pela raciocínios. seus subé nerQueria êle^estuos valor heurístico. sentidos produzem, com po, composto de matéria, "física dos seres vivos . Esa figura que ilustra êcse exeme resta... da naturemovimenda a dar leis gerais metido às vos por intermediários, pio é muito significativa. De acordo com o seu método, o tabeleceu que, fora da alma, tono cérebro e tais movimentos tos v.a e o funcionamento dos órgãos dos músculos, ás dos reagir funcionamento dos dos os fenômenos que se proauAssim pode o corpo dão lugar a um escoamento muspode ser explicado, por esuaos estrue uma nervoso tenha sistema são P^amendo e alma fenonervos sem certos zem nos seres vivos que.a excitações espíritos animais para tura, pelo seu arranjo es"física biológica nos movisimples questão dè física. Os suEssa há intervenção Não físicos. te contraem. se qualquer culos, menos puramente físicos que nele que — a parte mais entrever deixava píritos animais — que Descartes necessariamente intervenção da aise produzem. Os animais não tem Mas há Camas mentos lmupara produzidos. passam sangue naturalmente, til^do ser, e mecanismos não pode reações dessa espécie ma nas alma; são reduzidos a a Dai, pelos cérebro. dd voluntários que científica, cavidades bém os movimentos tada à disciplina mesmo, muitas vezes, a aima nao au temáticos que poderiam ser inos D^s descer para Para eles nome. podem êsse se hoje poros, possuistem tcgralmente fabricados decartes èra impossível prever o foxsemos a fundo os conhecimentos , da Química. que as partes todas senvolvimento necessários de .linguagem nossa primindo por os compõem, de modo a po-las ema de fundamentais idéias Dai, as atual provavelmente, movimento. a dizer que estudar de pode-se Descartes, tendência de Descartes o fisiológicas aitarefa essencial dos anatomia como praticamente li' um aparelho a de descobrir os fenômenos "Julgava-o fa* guéni que desmonta orientar na ignorante. e, depois; procurar oesos se siológicos para complicado quanto "f tuncionade seu mecanismos fisico-quimicos do-os compreensão Recentemente foi aos Estados há longos anos! Entretàn- , ses fenômenos, demonstrou lecido mento. o famoso médico fran-v é pieciso reco B Unidos experiência, pela tão jome Haveria inumeráveis possibilidasenhor o parece to, em de fato, a essa,, é descendente nhecer que cês Dr. Laennec, dos des de autômatos chegando pouco ocupação da imensa maioria René mesmos aos linha direta do célebre vem. . . Vê-se bem que o senhor mais pouco menos atuais. fisiologistas resultados.\Seriam todos eles deThéophile Hyacinthe L a e nnec, seria é seu próprio médico!". tiuzidos pelo método de Descartes, Podemos perguntar qual « P« estetoscópío/-üma os do sempre descobridor Descartes de gerais, de o sentimento princípios w então necessário mesmos. Seria Sorrindo, com benévola induldas maiores figuras da medieidesse êle lêr certas paginas .W e distinguir entre êsses possíveis J, Loeb e de muitos outrosi na francesa de seu tempo (1781respondeu o clínico franmodernos.' Poder^ .-.a verificar quais dentre eles correslogistas gência, há pouco tempo, E' aqtn e,que, que 1826) o que pensaja realidade. à conceber também pondem "Meu caro, o senhor está «os cxcês: tomar conhecimento consagrada em um vida ao deve intervir a experiência. As a êle teve muito traM . seriam resultados dos notáveis periencias a fazer Foi filme. fazendo grande confusão. numerosas e. ao mesmo tempo, de R. Magnus e de seus xcolabo^ aw nao mutio dispendiosas. Descartes radores sobre a regulação dase fanome ao Dr. deu atual necessaavô o foi meu que recursos bem, Pois as nem P°«Çoes todas tempo de terá tudes, jo »J rios para sua realização. Por ouapresentado em Nova equilíbrio do corpo por E, Laennec Paris. de Quanto hospital moso ™ confiança tro lado, não tem êle rnos puramente reflexos. York a um milionário americaalguma em colaboradores, instruiabsolutamente o que pensaria êle dps^rabalhos não mim, a posso no. mio*i:MNg£J0 dos e sábios; não quer aceitá-los, da escola de sou ginedos não os procura. Isolado, devee, éle, mesmo: quais mim de _ e quência ..,tratar en"Curioso, curioso. . ." — disJFfeJggJ, invasao_ ^gig., uma admitir pois, entregar-se ao trabalho aa das Moes:superio« campo .." ; no cologista. xos quanto espera, expor, a titulo de avô o rico tão Laénnee, no o americano, se-lhe exemplos, como demonstrações dos do sistema nervoso e mesmo da eficácia de seu método, alguns . domínios, até agora reservados, um» resultados aos quais/já chegou.um Psicologia. Seria sem duvida, pooe_ IV assim que ele descreve sentimento de triunfo. Eleao con funcioo erros, longamente seus mais ria esquecer pouco obras todas de grande que por mera casualidade penetrou Robinson, falecido no De suas Victor namento do coração e o mecanisíemplaí as grandes alas do^ cN como literário naor^ iatanto medieibrísucesso, mais da história dos um da mo da circulação do sangue, foi cio em via de construção «gg"-t "Pathf.ndera no terreno ano passado, Harvey, a êle zendo, aliás* justiça os materiais que da "que ha varias mantes historiadores da medicina, entífico, destacam-se mas com «f*fnatí ^ na, em que se tornaria um nome e que demonstrou conhecida, mais possíveis, a Med.cine de of , extremi- Pelo toque de emotividade, mesma natureza, e, sem^duvu^g pequenas passagens nas onde seme o ultima, na, em que se tomaria um nome a Pain over , soube Wictory dades das artérias, por segundo um plano muito humanidade que beleza, de codo recebem elas > comemo. seu. sangue que lhante ao o ti- aparecida em 1946 para imprimir à sua obra. mereceu de tanta PJ?ÍeÇÕo*y ração entra nos. pequenos de ramos "o anestesia, da centenário o novo poe- rar \. de ^^ipSt^^tlcaB^e pei das Veias, de onde vai êle de sor- tulo que lhe atribuíram de confessou Rob.nson vez se dirigir para o coração; Certa ia da ciência",., te que o seu curso outra jcqisa nao DESCARTES FISIOLOGISTA MIGUEL OSÓRIO DE ALMEIDA O "Poeta da Ciência'1 Página CIÊNCIA para TODOS Rio, Domingo, 26-2-1950 11 Bccbc, "bcst-seller" M__tf__K_t_£r ¦ - - íjLáiJJkmmSml*%*^W///M//A Costclno : Cuiabá, onde chegou a 12 de dezembro. Em seA 17 de junho de 1843, a bordo do brigue dc e, subinao Rio guida desceu o Paraguai até Corumbá tendo auerra francês Dupelit-Thouars, chegava aiBolívia, a dirigiu se Arinos para o do de Janeiro uma expediçãoe cientifica patrocinada 184o. de novembro cançado La Paz em 15 de chefiada pelo Conde velo Governo Francês '.xpedição deiA Dai se dirigiram os expedicionários para Lima, Castelnau. Francis de La Porte o especialde onde iniciou a viagem dc regresso, descendo rura Brest a 30 de abril e se destinava doloum aqui, fato ussinalar, Há a Dirigida Amazonas. mente às regiões centrais áo Brasil. anos anroso. Lamentavelmente, sobre o Umbamba, certo, naturalista poucos que nor Castelnau, "His— noite, a a expedição se viu abandonada á sua sorte les em 1840, publicara obra dc valor Oséry, era inpelos guias, em meio üe selvagens hostis. tória Natural dos Animais Articulados", enreforços, de despachado para Lima em busca learada por Eugène dOséry, engenheiro do Coríndios dos mãos próprios medico controu -a morte nus do das Minas, Hughes A. Weddel. inglês, alem morte Tal foi verdade serviam do lhe guia. Déville, que Èmile preparador, c botânico, e desapaOséry com desastrosa, pois deiramente vessoal subalterno. da escritos resultados dos duas vereceu grande parte Castelnau se propunha a atravessar inclusive úo expedição, que estavam sob sua guarda, zes o continente: na irrlmeiia, dirigindo-se aas divMo o diário oficial da viagem, o registro das obserde Unha a Rio a Lima, seguindo Sorte, vações astronômicas, meteorológicas c magnetiúouas que se dirigem, umas em direção da cas, o do nivelamento barométrico que vinha outras em direção Sul, para formar o Rwentão sendo levado a efeito através do continente, di: Prata. Na segunda, já de volta, desceria versos álbuns, cadernos de notas sobre zoologia, o curso do Amazonas. ..... as alem do diário particular de Oséry. jonEsperava, na primeira, xnvesagando Felizmente, aoesar de tal contratempo, posa estudar possibilites meriáionais do rio-mar, águas e teriormente pôde. Castelnau, com a colaboração dade de estabelecer ligação entre sua* redcdos demais membros da expedição, reunir os nwas do Paraguai. Na volta, pretendia estudar verdadeiramente obra na suliados científicos e as facihtidamente os produtos do Amazonas numental a oue denominou "ExpédWon dans les comércio. te seu e escoamento dades de seu .ie Rw de parties centrales de VAmérique de Sud, em Uma permanência de alguns meses no Rw Para", quinze Janeiro à Lima et de Lima au loi aproveitada *em importantes observações bo-e a Msseis os primeiros compreendendo volumes, meteorológicas túnicas, zoolôgms, geológicas, unnstas, e cenas demais tória da viagem e os da Botammagnésticas. Weddel se encarregava melhor antigos, outros de e Incas povos camtiguidades dos ca e declarava ser difícil encontrar Rio itinerários e cartas qeológicas, geográ.ficas, botado comuns as plar.t>:s vo de estudos, para nicas e zoológicas. A obra foi impressa em Parts, Casâc Janeiro, do que o Jcrdl-x dn Glória. tardo de 1850 a 1857. Castelnau, assinale-e, maisdatou, telnau e Oséry determinavam a posição exata onde de Bahia, o de foi cônsul da França na "w'í™*Rio de Janeiro,e realiza.am pesquisas tobre ar.1° de julho de 1849, a introdução á os em D^iUe percorria terrestre. magnetismo re du Voyage". ae animais mredores do Rio de Janeiro à caia esconder a sua aliás, não analisamos os resultados da expedipodendo, iè*e**ànfes Quando os de que fodecepção ao zeri ficar que iá a ês*s tempo ção, entretanto, chegamos à conclusão dela se aves eni ao relação que em apresentavam se pobres muito ram subúrbios pobres, nossos "Si le monde re"é*ol ujirait des estudos aos refere e mamíferos: poderia esperar. No que se se liótait eles ntm :l botânicos, por exemplo, praticamente abondantes moissons au collerteur. il nombreusc sointeressantes ar.:ma!. règne observações mi tom a algumas vas de même du Rw de bre flora de altitude. O mesmo se poae dizer eme vopulation qui se presse aux environs dc les mamrelação aos resnltaâos geológicos, zoológicos Janeiro a presou? eniic-ewn*. chasse les même et perbrillani* oiseaux les etnológicos. viilcres, três rares üans [roquets sont devenus aulou?àhm Constituindo os volumes 206 e ?M-A, da Sériç surlé voisinage imméáial dc Ia ville". Brasiliana, da Companhia Editora Nacional,"ExpcEm Uns de 18Í3, Castelnau e Gsery enviavam titulo o sob idioma, qe agora em nosso ü Academia de Ciências interessantesdo observações às Regiões Centrais da America do Sul âição reaglobo, sôbrc magnetismo terrestre e física o relato da viagem de Castelnau. Encarregou-se írrnt% lizaâas no Rio de Janeiro da tradução e enriqueceu-a com notas explicauOliveno Com o exame meticuloso de mapas e roteivas um de nossos mais ilustres zoólogos, úteis para dados julgaaos de o coleta extensa âinginâo c ros M de Oliveira Pinto, atualmente Paulo. âeS. a viaaem, na Biblioteca Nacional e no Instituto Estaâo Departamento âc Zoologia âo habüiiud^ a enHistórico, julgou-se Castelnaurernoes Pena é que falte nesta obra âa benemérita cenaais ao crucelar viagem em direção às Brasiliana um daqueles suculentos prefácios nm ãe ou Brar.il Contando com o decidido ajmo de nosso Garcia ¦ Rodolpho um ditos, à feição âe das aos liordens presidentes expediu vanos Governo (que Afonso Taunay, e que encontramos em Grosso Mato Goiás, Gerais, Minas de Proiyincias fixariajim'c.iitido vros âa coleção. Assim melhor seatenc^0Ja^he e Pará, que por ela seriam coriacas, no a chamando obra, da portància de oue todo auxilio lhe fosse prestam) partiu a para o confienumerosas contribuições trazidas sua imcmlmeiiDirigiu-se exvédicão a 12 de outubro. repercussão a Sito de nossa terra, para de âados ie a Petrópolis e daí a Minas, demorando-se em atem fornecei¦ nos meios científicos, verdadeuaOuro Preto, Sabará e Pitangui, de onde álcançpji obra A autor. do bio-bibliocrâficos nc Braas margens áo Rio São Francisco, ia em 1844. viente clássica na literatura de viagens a lacuna alcançou Seauindo sempre no rumo de Oeste, sil, bem o merece e estamos certos que Goiás em abril. Desceu depois o Araguaia, zuserá sanada em, próxima edição. biu o Tocantins e, de novo em Goiás, partiu para no ferentes sessões comemorativas realizadas As novidades em terapêutica BrasWrÒ de História da Medicina e [nswul O constante desenvolvimento das ciências Ciências Afins, foram fpca.hsadas,a\ZVfJjZ' âa selvres nos especialmente teressaidmivias conferências asJ^ur,uLfíodn" médicas auxüiares, Roânfarmacologia, ner Berthollet-, Victor Meyer, Alexandre química biológica, da fisiologia, da Pavlov Goethe, Cruz, desenvolvimento tem permitido o extraordinário guès Ferreira Oswaldo para so citar dos recursos terapêuticos modernos. Torna-se Joaquim Nabuco e Ruy Barbosa, opressivas mais reahz.r-se periódicanecessário, por isso mesi.io, algumas das :y:rtonalidades trabaTais cÓtiiefènúias e os diversos ov.iros mente um levantamento das noviáaües terapeue ' medicina resuiiada ticas, fixando conceitos e analisando os lhos apresentados sobre a história a desses veidfiidestinaâos das ciências afins estariam dos proporcionados. Foi justamente w?r* ae macaso nao fossem úteis" levantamentos que realizou, embora se totalmente'para os estudiosos, especiuluuuO. em orgao Aigodoal, uni em Caldeira reunidas e publicadas neira suscinta, o dr. F. "Algumas aparecer a em de acaba — Novidades vortanto, hora, Em boa interessante trabalho em puTerapêutica" — aue acaba de ser pubVcudo Revista Brasileira âe História da Medicina, Nacional Federação da Paulo. Sao auspícios de os Clinica sob separata da Revista blíeada co Inicialmente são passados em ransla os anâe História da Medicina e Ciências Afms: em aua especializado tibióticos — a peniciíina, a estreptomicina, primeiro órgão brasileiro ."-¦'_« tória da medicina. reomicina, a cloromicetina e a neonucvia. tm Do longo sumário âa nova publicapuo, que seguida são tratados o composto E eohrjrmoi.io de adrenocorticotrópico hipofisário (ACTH), cuia aparece num volume âe mais âe cem paginas irao descoberta veio revolucionar por completo texto, em primorosa apresentação m^oa.J^laartiqos originais assinaâos pelo profe^or tamento do reumatismo. A seguir soe expo^as cam-se oaMS.e, vitaa as últimas novidades sobre o ácido fohco, Ivolino âe Vasconcellos e drs. Ordwal EdiUseções^ meainumerosas outros de Ainda Luiz Lamego, além mina C e a vitamina B 12. m^essa rial Galeria Médica Universal, Historia camentos diversos são considerados: o tojserot iae e {norLivros âe Resenha a fym'Gú.%s>.Meâicina, prolactina muscular), ação relaxadora âa Resenha âe Revistas e Noticiário Nacional e Inmônio galactogênico), o ácido para-annno sanantimaMcilico Ide emprego na tuberculose), os ternacional âe História âa Meâicina. ricos sintéticos e, finalmente, o curare. O trabalho é valorizado pela apresentação ae "La vida en Ia selva" alguns casos locais em que os medicamentos /o"A Vida na Selva", em iam empregados com absoluto sucesso. . a interessante obra dc Melloaue o nosso falecido zoólogo Cândido Publicações recebidas ™ uma. mostrou toTeüãodemodo tão pitoresco roO estudo da história da medicina vem nos. da floresta aspectos os impressão ãe conjunto, mando cada vez maior incremento entre traduzida e picai, acaba de serversão j^^«?Z Deve-se tal fato principalmente à incansável anda sra^M^Sm^ em Buenos Aires, vidade do professor Ivolino de Vasconcellos que, Frederico A. de e com prefacio C de Lisanda U da dedicado estudioso do assunto, já tem ministrado volume "La o e vida en Ia selva" Daus. Revários cursos sobre a disciplina e fundado numeroComissão da Brasileiros Biblioteca de Autores sas associações para o desenvolvimento de seu Amevisor)ide Textos de História e Geografia estudo. .. rjcáhg. Durante o ano de 1949, por exWPio. «ffi ai~ • r _m ¦ !__&».', y_kv ____¦ _______?& „_í ¦ ^mm\ mW^f^sm _R^_Bbbb! » ^v Rvl mm\ l *• m ;_BeHP" *'*»$ ^_Kc iB^^^^a WmY _K_B ***wutt.\> ^CinflHesnsl ¦¦_ w/k.\ a S^sNH bb» ****V< s ''. u^Ss&í&bbbbuqbbbbbbuCI w, <íuhÍ?__| "batisfera" Beebe, através da janela de sua E' interessante assinalar quo entre os "'ros.de repercussão .."^ Estados maior saída e de maior "High Jungle (Maia \iro está 194», Unidos, em tornado muiBeebe, •em), do naturalista William s»»™"'"»8. excursões famoso pelas dialmcnte £ •batisfera" dc sua Invenção. No livro, Beebe dfsvenezuecreve asMaravilhas da floresta virgem ,aI,aò como auoue acaba de suceder com Beebe rfcente. muito também que lor faí-nos recordar -best-seller" escandinanos países mente tornou-se vos o livro em que o cientista e explorador noSegSês Thor Heícrdahl narra como, atravessando ma» "moTia"."™ numa jangada, atingiu os.»»ro ultrapasdo ios confins do mundo. O êxito ou toda a expectativa. Na Noruega^.renderam-se l»na inicialmente 35.000. Na Suécia, «•«»»•ed J*» . Jg çao uma rapidamente marca, esgotou-se foram Alemanha. Suíça e Áustria já J"**8"* * durões, que também estão sendo P«P anda^, ja na na Unidos, Inglaterra, nos Estados JJO leru, no França, na Itália, na Tcheco-Eslovaquia, na Espanha e na Islândia.Thor ..^..h, Heyerdahl Os casos recentes de Beebe e em qoe os feliz dia o chegará nos fazem pensar: asíuníos séfios chegarão a s«P»ar. juntofl|I?"P°; clume o vo, os romances cm que as intrigas, oas maiores mundanismo, o adultério, constituem I atrações? . "Julgamento na Horta" miúda Com o objetivo de interessar a gentecscnweu Êboli Teresinha vela boa alimentação, caiçao c êste interessante e atraente Uvrinho. noA Concurso do SAPS, pois o livro foi premiado vor âe Literatura infantil de 1948. promovido aquela autarquia. As ilustrações sao de \eaa Navarr» jÇue formica! Antes do vôo nupcial, cada içâ recebe um'^ iraibolo oito do bolor, como se fosse um-pedaço nupcial. - Uma das interessantes ilustrações cio livrr de J- Reis. Instituto »«oMário Autuorl, cntomologlsta do vem dedicando anos se há Paulo, lógico ae São trareahzandq saúvas, ío Studo da biologia das estudar melhor Para admirável. íalho realmente u. w os hábitos das formigas, tranSportou-as para «oratório e aí as fêz nascer 5.crW"r-|l""1.SJÇÍè - nada nuis oul lório construiu câmaras especiais colorou paredes de v nos quais ijolos vasados, "chlades r<»rrnidas dro - formando verdadeiras obser»a-Us, a .c a lentes, pôs-se de Munido nas». •uir-lhes o desenvolvimento, instalou um »»«mpo eíperimental nos terrenos do l«W^g^g ag. Nele escavou formigueiros para dcctrr^r-mt^.i "Plantou" sauveiros para quitetura. £$MU,£^ fe a evolução, desde a fundação ate a primeira voada Fêz o recenseamento da W«g JJ^Jg num iraiwiiiJ ve dentro de cada sauveiro. Euílm. muita «sclarecer ...aiculoso, Autuori pôde ^;)f' numero bre a vida da saíiva, acumulando grande «?aquelc|-W?J. de dados sobre a biologia >es nas, parte em grande baseado bem, Pois «»^£; quisKS valiosas de Mário Autuori, ç« -Mu.u^ .««;i © nas surgir de acaba autor, ra o hwreveurímeniòs» um livrinho oiiginaUssuno t M »_ .losé Reis, nome consagrado o,mo ilenlMa a d mestre verdadeiro se vem revelando como enarnjvnnh,. o vulgação científica entre nôs. se "Oue saúva!" c tem por subtítulo m.isii.v £jJM{'íg n? sôbrc a saúva". Destinado às crianças, lor, «r vauvas; as deve combate* como e porque se .das »«• nree dados muito exatos sobre n biologia José k> de livrinho do edição migas. A primeira VMlon*£áe.fy> havia sido lançada cm 1944 ,•<¦!;, hlicidade Agrícola, da Secretaria Ua Agricultura Estado dc São Paulo. Página 12 A PIADA CIENTÍFICA - Rio, Domingo, 26-2-1950 CIÊNCIA para TODOS r. í- fé? :'y?7?.*H. BB l #?5 ^ PREMIADOS S6Í SAPS 1 .a decisão dos prêmios do Concurso ouniormo wuuncittmoB no último om numero tlc CpT. realizou-se cordo 15 dia no nossa redação rente, cm presença de uni representante do SAPS, a primeira decisão do concurso do SAPS. PRÊMIO S.A.P.8. valor do O Prêmio SAPS (no leitor Haao coube 1.000.00) CrS esse A preRio. do roldo Znttlni. mio concorreram toü03 as a rçHores decis&o acertadores, reallzando-se sorteio. por PRÊMIO "CIÊNCIA PARA TODO»" à ili mm com a "Hora de — Gosto muito Crstc, mas como poderei regulá-lo Verão"? LIVROS DE VIAGENS esfonge.ros, esOs livros de viogens no Brosil, escritos por historietas e cur,os,dodes que tóo cheios de interessontíssimas de nossa povo e de levelam, muitas vezes, sagazes observadores SU° "• Brusil. buscando n.0trSr, que t.nto .e~.P«, passou minava, é de se recordar a palharas para a tuberculose que a mulata que enr.quccera e de quem bulagem de um empavanada "Foi mulato, mas agora e branco . disseram ao viajante: — d. saAind. om'Kos.0, euconhomos a «Mb P«»««o de um moribundo, procristão que assistia aos últimos momentos das enferme.ros « íérindo segundo a uso e a fórmula piedosa "Jesus!". Prolongando-se a agon.a, nao se conteve o sapalavra morra "Filho, deixe de "bobagens", diga amem e cristão: — ' logo!", l emprestou o chapéu, o conta-nos que vex, sua Bates, por de fantasiar-se casaco e os óculos a um indivíduo que queria "sábio inglês" num Carnaval... O Prêmio "Ciência para Todos", aue consta de um carta? que da no direito a 3 mese3 de refeições, (cordaIAPTEC SAPS, Rsstaurantc por corpio de CrS 10.00), coube, BernarO. a. Byron leitor telo. ao des. do Distrito Federal. PRÊMIO "HELION POVOA" O Prêmio "Hellon Povoa", no valor de CrS 500,00, e destinado ao» estudantes presentes em nossa redaçâo, íoi levantado após a reallzacâo de rápida prova, pelo leitor Ezemar Marques de Andrade. PRÊMIO "GAMA LOBO" Atendendo a nossos leitores quo na» residem no interior em cidadesSAPS. restaurantes existem quais íoi criado ôsse prêmio, que constete om um mus de refeição em res-a taurnntcs SAPS. Coube o prêmio Mlcbel Car. da Universidade Rural. PRÊMIO "DOXA" este prêmio 6 uma Como sempre,"Sajorel S-A.". qu« de gentileza DOXft, relógio valtoso um oferece Coube por sorteio ao, leitor Mufla Demetrio, do Rio. PRÊMIOS DA "LIVRARIA JOSÉ OLYMPIO" Por sorteio foram contemplados 08 seguintes leitores: Oscar Lopes "EleTeixeira, de Nllópolls, com: . de trlcldade ao Alcance de Todos WyJoseph R. Lunt e William T. Nidos Sant03. de man; Caslmiro teról, com: "Quatro —Gigantes— da DeAmor Alma" (Medo — Ira ver), de E. Mira y Loper. FranceUno Marques Mendes, de São Paulo, com: "Ruy e Nabuco". de Luiz Viana Filho; Nllton Ribas de Moura, de Curitiba, com "Crime e Ca3tlgo", de Dostolewskl. em tradução de Rosário Fusco e F. Ribeiro de Freitas, do Nitorol, com: "O Sexo na Vida Dlarla", do dr. Edward Grlfíith, tradução do dr. E. Victor Rodrigues. Todos os livros s&o uma oferta da Livraria José Olímpio, quo também é a editora. IDENTIFIQUE, leitor Wilson Barrucho couto "OAo Novo ABC da Aviação", por EvanEdward Shonton e ao leitor "10.000 dro Selxas o curioso livro Anos de Dencobertas", por Bruno Kalcer, ambos em uma oferta du Editora Melhoramentos. "NO MUNDO DOS NÚMEROS" Ao leitor Luiz Magalhães d< Araújo — (Rua Fortunato. 220 — Santa Cecília — S&o Paulo), coube o livro"Os da Editora MelhoraMistérios do Firmamentos. mento'*, de"A Domingos Marchettí. MANHA", e ao leitor oferta de R. R. da Cunha, Rio, o Antônio livro "Almanaque Bertrand". uma oferta da Livraria Francisco Alves. Dos leitores aclmn relacionados, os residentWi no Rio devem passar na portaria d* MANHA para receber os seus prêm.os (com o sr. Rui, das 14 às 17 horas). DESCARTES E A MATEMÁTICA (Conclusão da 1." pág.) Descartes deu grande contribuição à resolução numérica das «quacões. 7 — O CONCEITO GERAL DE Este conceito já' se TANGENTE —"Geometria" de Desencontra"é na a reta que encontra a cartes: curva em dois pontos reunidos dessa em um único". Partindo definição Descartes e todos os geômetras entregaram-se ao problema geral do traçado da tangente cuja solução definitiva, ceia definição mais precisa, mas com o mesmo espírito, faria a glóri.-» de Newton e Leibnitz. NA MATEMÁTICA ELEMENTAR fez-se sentir também o espírito de outras muitas Descartes. Entre coisas a êle se atribuem: "expoI a notação moderna de ente", numero escrito à direita e um pouco acima de uma letra; "consII a representação dás miletras tantes" pelas primeiras "a", "h" núccwlas do alfabeto "c" e das "variáveis" e "inletras cógnitas" "z". pelas últimas «•," ,i„>» III vários estudos sobre as equações do 3.° e do 4.° graus e. da particularmente, a resolução equação do 4.° grau, mcdiantR interseção de duas cônicas. "imagiIV a denominação de de narias" para as raizes pares números negativos. a aceitação dos "números negativos" — cuja origem remouta a Diofante — como entes :natemáticos. "A idéia de envolver debaixo de uma mesmo símbolo o valor quantitativo e qualitativo de uma grandeza, dando-lhe destemodo um caráter de dualidade, com vantagem pára a generalização das fórmulas, é devida a Descartes" (Salinas e Benitez). Des• cartes foi o primeiro a fazer ver que estabelecida uma propriedad* nuari caso geral, ela se verificaria 1an*:o pra os números positiv.M como para os números negativos. VI a idéia de passar todos os termos de uma equação para o prirrtí-iro m?robro, o segundo sendo zero. afim de que possam set tieduãidas determinadas relações Viète deixava e propriedades. sempre os termos independente; no segundo membro. Hoje usamos indiferentemente as duas lor mas, dando preferência à de Viètt no caso das equações do primeirc grau. VII o teorema aceito também como de D^lembert: A convicçã« necessária e suficiente para que um polinômiíi f (x) seja dávisivel por x - a é que o pplinômio 'a" f (x) se anule para o valor da variável (Enciclopédia dclle e ComMaíematiche Elementari — Onorato de Articolo plementi Nicoletti — Milão, 1944.) MIGUEL (Conclusão da 9.ft páç.) tica. não procedesse o recurso com que atalhei ao agravo. "O aresto aue ela já pronunintegralciou. absolVendo-me e pena e. no mente de culpa ção para Miguel Pereira como em condenando mesmo ponto, professor, foi necessário atrao qual vessar o oceano e recorrer ás o cheio governo perante íicnr velhas culturas. Foi o que fez tive a insolencia de não um mestre estrangeiro que,surde cócoras, primeiro que pes'soalmente me redunde em prespreso diante de uma de suas Brissaud em importa lições, chamou-o de tigio e coníôrto. sob civismo, brasileiro". edificante lição de cujos lisonjeiros auspícios me CAMPANHA PELO SANEAfeíicito de reabrir este cur: j". PROFESSOR ADMIRÁVEL POR FAVOR MENTO RURAL Foi a sua influência, o presEi-lo novamente na sua catigio que ganhara, não só jundeira. na sua clinica, na vida mocidade, mas cm toda a á to qus elegera. Só então, de 1912 culta da população que camada â 1918. vai conhecer a tranquirepercustão funda conferiu sedos que lidade, a rotina o sacampanha sua á para são certo. e guem/o caminho seguro campaEssa neamento rural. Conto professor, como clinico, nha não foi uma improvisação Jã triunfo. em vai de triunfo na carreira de Miguel Pereira, estudantes de não são só os não representou um aproveitamedicina que correm, sôfregos, mento feliz de circunstancias a beber-lhe a palavra sempre momentâneas. Ao contrario, é clara e incisiva de orador perlógica das uma conseqüência feito, erudito e simples, vibranconstantes preocupações de mete e substancioso. Para ouvi-lo, homem social, e de dicina moços de outras escolas vão a deterra, sua de que amante Santa Luzia; não precisam amoço. muito desde' monstrara prender medicina, mas querem Vendo o país na iminência de um modelo de eloqüência. Teser arrastado a uma guerra, êle testenho, a tal respeito, dois não poderia deixar de o alermunhos valiosos, o do embaixatar sobre as más condições1 de do dor Osvaldo Aranha, e o saúde da gente do campo. Se Fernando de Azevedo. professor "Estudar, guiado pelo sua mão, achou a fórmula perfeita para abalar, para impressionar e escreveu Miguel Osório de Ala os públicos obrigar poderes meidá, era tarefa simples e ai é urgentes, que medidas tomar estava a causa do inigualável desde muito cogitava do prosucesso de seus cursos. Ao csblema. Atacado, como impatrionedeixava tudante êle não ta, pelos representantes do ufaFornecia-lhe nhum trabalho. nismo. êle explica os motivos as noções porventura da maior qu3 o levaram a assumir a res-o complexidade, na mais pérfeiponsabilidade de denunciar ta ordem e na mais transpa"vasto que via rehospital" a "Conhecendo rente clareza;.. Pôr isso. para «iuzido o Brasil: obter um termo de compara- da vida da roça, porque filho e neto de agricultores, todos os encantos e.preealcos; não desconhecendo os Estados de São Paulo, do Rio. de Minas e do tendo escrito Espirito Santo, de aneconceito falso sobre o época numa poumia tropical, expeestudos aos favorável co rimentais, um trabalho que as de investigações j>osteriores Mãngvíínhos confirmaram sem reservas; havendo, ainda- estudante, trabalhado em duas comissões saro'.árias contra o cólera môrbus rtiié, depois de aasolar o vale dó Paraíba, invadiu as margens dò Itabapoana; tendo verificado em pessoa, quando foi do memorável descobrimento de Chagas, >a capacidade letal do tripahóiotria brasileiro, e. depois, professor da Faculhavendo Medicina, dade de diariamente, sempre, quase anos a fio, prelecionado com decoro e probidade sobre fato» concretos, num tirocinio muito mais custoso do que se afigura, quer-me parecer que podia peloe menos tirar do meu esforço do meu estudo a necessária autorização para sintetizar numa festa escolar todas as minhas convicções pesimpressões e soais". homem Quem redimira o inferiode brasileiro da pecha ridade biológica tinha o direito curaveis de apontar os males a camAliás, minavam. que o desa saneamento, do panha suscitou, criticas que das peito mais trouxe a Miguel Pereira alegrias do que dissabores, e a maior daquelas foi a criação do serviço do Saneamento Rural, pelo presidente Weneesiau Braz. Outros colegas, e de vaior, haviam eonconido para essa medida, mas a primazia lhe cabia. Exultou toda a ciasse médica, e numa festa congratulatória se reuniu, prestando hoMiguel Pereira. menagem a XXX Foi isto a 19 de maio de 1918. Dez dias depois, a 29, éle a-joeque o cia, do mal misterioso do dezembro 23 de a mataria mesmo ano, aos quarenta e sete de sua idade. Foi esta a sua vida. da qual poucos documentos restam. Só deixou, escritos, alguns discursos e trabalhos científicos, já que queimou, ao saber-se perdido, o tratado de clínica que Não foi tinha ém preparo. não ligou seu administrador, nome a nenhuma obra material, pois mesmo da do saneamento só lhe consentiu a curta Já existência ser inspirador. doentes dos que poucos restam curou, começam a escassear os seus discípulos. E, todavia, perdura a sua memória. Registro todos os desvanecida que, de trabalhos por mim publicados na imprensa, nenhum teve eco comparável a uma entrevista a seu respeito, a presença espiritual do pai conferindo relevo e emoção às palavras da filha. E' que, tão forte e luminosa era, a sua personalidade resiste à morte, transmite-se oralconservavam os mente, como aedos as tradições dos antigos heróis. Não é apenas o professor que sobrevive, nem o médico, emborà como médico e como prointeiramente fessor se tivesse homem, E' como realizado. como homem altaneirc e justo, cornpassivo e impetuoso, aberto a todos e a tudo, e sobretudo de uma límpida, de uma comextraordinária pleta, de uma dizer Ouço qus se mosretidão. severo ríspido, vezes trava por e fechado. E tenho para mim que isto não passava de uma defesa de qusm era um pouco excessivo, pronto ao entusiasmo, de quem se sabia transpordantí: de fervor e generosidade. adolescente, Perdi-o - ouando, e ate colégio, no andava ainda hoje sinto em mim a sua presença. como um estimulo e ume exemplo, porque se fez amigo companheiro de menina ja se-a duzida pela vida intelectual, grandes quem lia trechos de deslumbrava obras, a quem dando trabalhos a copiar. Oupouço-lhe a voz, de timbre ummacia, co velado, mas cheia e sinto-lhe o contato de mao, que em tão forte me fazia quando num apoiava, meu ombro se vejo-lhe a gesto muito seu, máscula beleza, os cabelos lou-a ros rematando a testa alta.ciabarba emoldurando o rosto ae ro, exDerimento a sensação iníunrespeito e confiança que assim dia. E quando o evoco, sem robusto e desempenado. orgulho^ pre" teso, de porte pensa* saudade a compensa-me deçaüena conheceu que não c4a e a melancolia do envelhesuocer, que continua, na vidase e projetiva que se prolonga au lutador longará. como um daz e triunfante. Página CIÊNCIA para TODOS ¦,' i Rio. Domingo, 26-2-1950 -—--—-—--— 13 ~ ;,;, Expande-se a S.B.P.C. 0 combate à malária ¦• Brasil A Sociedade Brasilera pnra o da Ciência, já Progresso funcionamento em em pleno São Paulo. Curitiba e Rio, asaba de' inaugurar a Divisão do Belo Horizonte. A época *scoIhida para tal inauguração não melhor, pais poüíí.a ter sido moviintensa a com coincidiu deesnvolvícultural mentaçâc da em Belo Horizjnte coii a re&Uzaofio dos magníficos cursos de férias para aperfeiçoamento do magistério patrocinados pela Secretaria da EAuca(ias çào. Para a inauguração esçcve S.B.P.C. atividades da em Belo Horizonte o dr. Maurlcio Rocha e Silva, do Instituto Biológico, de São Paulo, c ViceFoi Presidente da Sociedade. sessão uma préoidida realizada Magalhães, pelo prof. Otávio Reitor da Universidade de Mlnas Gerais, na qual se assende funcionataram as bases mento da Sociedade no Estado. Seguiu-se uma conferên"Concia, com debates, sobro ceitos e Preconceitos de Raça". A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, que ja conta com cerca de 600 sócios nacional, certano território se desenvolverá muito mente como é Belo culto meio num ,Horizonto» Recentemente, cm declarações feitas à Imprensa, o cientista chefe boliviano César Moscoso. PalusEndemlas do Serviço de tratrês da Bolívia, ressaltouno o setor balho admirável que, do combate à malária, vem realigando ultimamente o Departamento Nacional de Saúde, atravéfi do Serviço Nacional da Malária. dirigido pelo cientista Máeficiência, de uma pesquisa. rio PinotÜ. O dr. Moscoso afiratualmente mais de cinco miSem uma vacina que prováhaver As palavras acima ressalapôs percorrido mou, lhe-es. Dessa importância era tegesse os rebanhos de gado sul-americanos jusrios países tam de moda claro a importirado de* por cento para Gocontra o carbúnculo vacum nede intenção a com tamente tância da descoberta de Godoy c seus auxiliares quc tra < sintomático, não seria possivcl les observar a luta anti-maláe, por outro lado, mostram doy no fabricação da balhavam o estabelecimento no Brasil de rica nada haver visto que se como era grande o sou desprevacina. uma indústria pecuária do niassemelhasse ao que no Brasil Monguinhos pôde dispor us- endimento pelas coisas de di<;e vem realizando. vel da que existe atualmente, "peste da manqueira", nheiro, bem como o seu gransim ào autonomia financeira e Tais palavras, devemos ressala pois cortesia: mera de amor pelo Instituto quo tar, nâo são de como é conhecido vulgarmente Fatraz o nome de Osvaldo Cruz. *ão perfeitamente justas. esse mal, não o permitiria. valorosa uma a Além da grande significizem justiça Logo de inicio da sua forequipe de cientistas e médicos ção cientifica da descoberta moção começou o Instituto braslieiros que, silenciosa e abda vacina, dos benefícios que Osvaldo Cruz a estudar o asnesadamente, vêm dando dediManguia mesma trouxe a sunto. Coube a Alcides Gecolaboração a uma das cada nhos, termos que considerar a doy a honra de descobrir o mais ünaoresslonantes campariqueza imensa que ela repre, nhas já emmeio de defender os rebanhos sentou e ainda representa papreendidas no contra a manqueira. de gado ;etor da saúde ra a economia nacional. Em 1902 Godoy foi com loública. E* a Alcides Codoy, além dos esOsvaldo Cruz para o recém!ste trabalho £afiS EÍ mmm tudos sabre a manqueira, realicriado Instituto Sor oterápico í2 seus técnizou várias pesquisas sobre hiportanto Federal. Em 1906, ros, firme'dente apoiado grometria e sobre pH, aprequatro anos depois, realizava sentando contribuições imporrclo Governo, a primeira grande descoberto Carlos de Paula Coulo tantes. » às modernas de Manguinhos. Essa formidáPara aqueles que conheceonquistas da | vel vitória, assinale-se, não foi B^^ jB ¦ciência, tanto Seguirá para os Estados Unirom pessoalmente Godoy, com | de foi somente de Godoy, dos em março próximo o nesso brilhante e irinteligência sua Pi^eiii no setor da de Paula colaborador Carlos Manguinhos, foi do Brasil. sabiam o seu tequieta, que aos teráno da apresentado Couto, que tem De posso dessa magnífica profilaxia quanto nosua da história valor a e a obtenção interessantes | deve leitores de CpT pèutiea, que se descoberta, e de acordo com fóvel descoberta, ficaram pe1 sobre paleontologia. artigos de tão impressionantes resulregistrou Osvaldo Cruz, Godoy conheci» ao tomar nalizados O tados pelo S.N.M. paleontologista bra|i jovem a sua descoberta no registro de 30 dia obteve, no Janeiro mento, sileiro A ação do Serviço se tem felde patentes. Com esse meio recém-falcGodoy, sua morAlcides da em virtude das atrapassado, próximo : to sentir principalmente a exclusividade obtinha legal vacina a Descobriu cido. cuas pesquisas te. vês dos três métodos mnis efi\'cases fabricação. Poderia fazer a manqueida de a contra peste sobre mamífeuma foi dedetizaa Manguinhos Para de combate: inticularmenre: Manguinhos a doou.a ! ra e vacina ros fósseis do par ção domiciliar, a assistência meperda grande, pois representa uma uma Brasil, dustrializando-a, ganharia execução de dicamentosa, a o desaparecimento não só de da oriunda Estude a verbo eom gransimplesBolsa fortuna. Mas preferiu obras de engenharia sanitária. do grupo inicial, dos da Fundade descoberta de Godoy mui- mais um dos mente entregar a patente a de um O DDT veio colocar em bases a também mas perda G u g g emontaforam tos laboratórios ção Manguinhos, para que o Insmais totalmente diferentes o combailustres Merece homens que dos nheim. dos, muitas novas pesquisas tituto explorasse i n d u strioíte ao transmissor, abrindo noespelevantao registro contribuíram para puderam ser feitas. vas possibilidades na luta antimente a suo descoberta. viagem moa de ;lal consolidação a e mento o em 1938 Infelizmente, malãrica. Isso porque a malaAssim agindo canalizou panatura- fama» tônico i?ste do definitivo da grande orrude Manfinanceira nasautonomia ria, endemia eminentemente vira ra a Instituição que i,sta que faz científica levantada Vendo ganização retirada. foi ralr só era combatida de modo magnífica, que guinhos cer uma renda parte do corpo de pesquisadoCruz. Osvaldo da vacina satisfatório nos centros mais ou por fabricação a Dires do Museu Nacional, por que era posta à disposição do a monqueicontra vacina A menos populosos, onde as atlfao reverter mais vinha estar relacionada a sua íutunão retor para compra de tudo quo afora Brasil vidades econômicas compensaespalhou ra pelo cora estada no Museu AmericaGodoy vor de Manguinhos, fôsse necessário ao funciona* favam as obras custosas de engeNatural, em Manguinhos, de nome no de História o meçou, depois de 32 anos, a mento da grande casa de ciiiharia sanitária. respeita» Nova Iorque, com o extraorfazer a sua vacina particular- zendo-o conhecido e Mo setor da terapêutica, antes, ência. da dinário achado de fósseis de eliminação à o Insti- do, tal como Muito se mente. do campo idéia perdeu do homem uma o ter se Para localidade de quando mamíferos, na febre amarela do Rio de Jamais era não postuto, basta dispunha a comprar a atebrina pois já volume da arrecadação, São José de Itaboraí, em 1948. Osvaldo Cruz, fez neiro, por amente i d r à comprar ou o quinino para se tratar, sível p atrás, Desde que se teve notícia da citar que, há trinta anos respeitoe ' conhecido lhe Brasil o remédio o aparelho sempre um ou droga ricos depósitos uma quase existência de dava um saldo de um milhão civilizadas. nações as entre do chegava às mãos a preços Iaregião, com naquela fossilíferos para o prosseguimento, de cruzeiros, o que representa bulosos e, não raro, falsificado. dúvida, sem foi, Paula Couto Atualmente, o Serviço providen- • I. um dos mais ativos colecionaela a sua distribuição gratuita dores de espécimes tendo reu(São Paulo). II) TeFerreira Federação. e, para tanto, tem recorrido à da Estados diversas excursões todos os nído nas tado larvário foram# empregae Relatores Hemoterapia mas de orgacolaboração do clero, do magiscomissão a material de exintegrada fêz E' lá mique por — dos, no mesmo período, 6 — indicae ação de Modo 1 O aralsn drs.: téiio e do correio. do certame, pelos cepcional valor científico. lhões e meio de quilos de verde- nizadora do sangue e seus clínicas Heraldo tamfcém tem contribuído para ções Cruz, Osvaldo Valter de Para que se possa melhor Paris e 40 milhões de litros derivados — Menandrp Novaes proporcionar resultados muito Maciel, Artur Cavalcantç, João aquilatar a importância despetróleo! (Salvador), Cortes Villela (Juiz saissfatôrios. . . Mala de Mendonça, Pedro Ciosa' jazida, transcrevemos a sede Fora). 2 — Indicações da Mo setor da engenharia sarilAtualmente empenha-se o S. Junqueira, do Rio; .Osvalvis — guir o seguinte trecho de uma em cirurgia Hemoterapia tãrlã numerosas obras vêm senN.M. em grande campanha na do Mellohe, Mlchel A. Jamra, F. carta de G. G. Simpson, inMario Mesquita (Rio), Osvaldo de realizadas, tais como drena-? Bacia do Amazonas, tendo st- Gtterisooser. Carlos Lacaz, Rui — dubitavelmente a maior autoEsMellone (São Paulo). 3 gess, aterros, retificação de curFaria de São Paulo; Menandro do dado início à dedétizaçãq. fóssseis ridade em mamíferos tudo médico-social do doador vsos d"água, visando sempre a "E' Pretende-se dedetizar durante Novaes, da Bahia; Carlos Esteevidente que mundo: do Heraldo Maciel (Rio), Estáclo impedir a formação de focos de êste ano, naquela região, irada vão Frimm, do Rio Grande do descobertas maravilhosas — estas PreGonzaga (Salvador). 4 proliferação dos transmissores. menos de 130.000 habitações..a Sul; Cortes Villela, de Minas bases a seus colocarão em novas de e sangue do de servnção Toda a orientação científica continuarão através lado, A comissão, outro Por Gerais. — Rui maior parte da paleontologia Faria (São das. campanhas tem -sido' dada ser cumpridos os programas de reuniões sucessivasi tomou as derivados Mais adianSul-Americana". Lima Mauro Souza PauipX, pelo Instituto de Malariologia, que abrangem ex- providências preliminares, visaneamento te, na mesma missiva, Simp-(Rio). HI)-- Tema especial — recêm-instalado e que já tem tensas áreas na Bacia do Sao sando assegurar o êxito da inison declara que, enquanto não Formação da Sociedade Braslrealizado importantes pesquisas Francisco, nos Estados do Rio, ciativa. Foi, assim, organizado material que leira.de Hematologia e Hemo- tiver observadoirá o estudar, através ds suas seções de EntoMaranhão, do Piauí, de o temário oficial do Congresso, do o seu Paula Couto zoologia, Protosoologia, Insetlterapia. IV.' --Teses livres. Goiás e Distrito Federal. A mdecidindo convidar especialistas suspenso, em trabalho ficará cMas e Terapêutica. dedetização domiciliar estrangeiros para relatores ofitensa A Secretaria do Congresso se acredita que muitos procopois Mo começo de 1949 foi iniciaRio de ativamente no à rua México, dos temas, ao lado ciais instalada acha prosseguirá impossíveis de serem blemas da a ullãlizaçã© de erbicidás, co_ 2o andar -- sala 202, fundo Sul, Santa Catarina, legas brasileiros, além de disGrande 31 com os fósseis de resolvidos mo o sulfato de cobre, na eliMinas Gerais, Bahia, cutir o regimento dos trabalhos cargo dos drs.: João Paraná, a cionando esminaçãc das bromeliáceas, criaque dispõe poderão doficarexame do projetado conclave. Espírito Santo, Alagoas, PerMaia Mendonça e Pedro Clóvis depois clarecidos douros dos mosquitos transmisnambuco, Paraíba, Rio Grande Junqueira. A taxa de adesão de o seguinte o temário ofiE' fósseis de Itaboraí. dos sores no sul do pais. está fixada do Norte. congressista cada Hematologia de Temas I) ciaiA aplicação do DDT e do heOs animais, cujos restos se Mário e Relatores 1 — Tratamento 200,00 (duzentos cruzeiCr$ em dúvida que resta Não feita xaclorobenzeno vem sendo encontram nos depósitos cal; — Pedro Janlficando assegurado, atratécnicos ros), de equipe sua e leucopatias das Pinotti hede em alguns casos através cáreos de Itaboraí. viveram, e Maia vés da inscrição, o direito de Paulo), João ni (São estão realizando, no Brasil, obra licõpteros. esta a opinião mais gensraliapresentar teses, participar dos Mendonça (Rio). 2 -— Trataverdadeiramente benemérita. As cifras relativas ao trabazada no meio dos especialistas compare-Oscar debates no plenário, mento das anemias lho do Serviço valem pelo no início da Era Terciána, ha A. cer ao programa social e receMichel (Lima), Urteaga de mjais eloqüente dos relatórios de I Congresso Brasileiro vber.um exemplar dos Anais do mais ou menos 70 milhões de Jamra (São Paulo), Carlos Es-» atividades. Assim, até julho de 3 tevão Frimm (Porto Alegre). 1949 haviam sido dedetizados anos, quando sobre a terra não Congresso. As teses deverão ter, Hemoferapia e Hematologia de folhas padez síndromes mais de 2 milhões de habita— Tratamento das no máximo, haviam surgido ainda os hoespaço — em Rosende Gastão Ções. O consumo de DDT, hemorrágicas pel datilografadas Estes somente muito mens. à Reunir-se-á nesta capital, de entregues Osvalser 29 de outubro de 1948 a julho Valter e deverão duplo Paulo), (São feld do corrente ano, mais tarde, na Era Quaternáde 1919, atingira 2 milhões de 21 a 26 de maio Brasileiro do Cruz (Rio). 4 — Imuno-heSecretaria até o dia 10 de maio de HeCongresso I — o JunClóvis emulsle Pedro qwBos.-O de solventes matologia ria, fizeram a sua aparição, fieantes atingira a 5 milhões matolo-ria de Hemoterapia, com Costa próximo. Humberto (Rio), de queira de litros. Para o combate ao es- a presença de especialistas O sonegado Alcides Godoy ' • ;' ¦;' ¦ ' . _>..¦'-..¦¦ \ RÍO, Domingo, 26-2-1950 CIÊNCIA para TODOS Página 14 ¦'i cs Pi n te GRANDE CONCURSO DO SAPS di Li P1 ti Vi tv d e: rt d d d d Social) Previdência de Alimentação de (Serviço e c < ] 1 I ) i a; A goiaba é uma das melhores fontes de Vitamina .,..•••• b) Alguns vegetais possuem um pigmento denominado....... q«e • as$ÍJ milado pelo organismo humano, sendo transformado, ao nível da pele e sob a ação dos raios solares, em vitamina .......•• ¦ a) Qual o par de nervos cranianos que transmite as sensações gustativas? Escreva as fórmulas b) dentárias humanas para a dentição de leite e à denti* definitiva < • • cão «* do-presente Os leitores que acertarem as seis perguntas, vários prêmios: questionário, concorrerão a PRÊMIOS OFERECIDOS PELO SAPS — destlPRftMIO SAPS — No valor de Cr$ 1.000.00 mediante 1 Lie™ nossos leitores de todo o Prásil (decidido -CIftNCIA para TODOS» - Este valioso ^PRÊMIO leitores residentes no Lênio destina-se exclusivamente aos cartão mu por constituído Í Federai. S — lArfciiA, ^^jreUo >APS Restaurante no refeições de meses a por sorteio). CcardáDio de Cr$ 10,00). (Decisão - Em homenagem ao emiPÓVOA HÉLIO PRÊMIO 3 o prime.ro diretor do SAPS. nente cientista brasileiro que foi 500,00 concorrerão os estuA IUmcniio no valor de Cr$ comparecerem que.sUonário. o poente íantes íue ace ancío decisão.dos dia no àdanSaqre7lacão .da avaliar seus conueci a =,^ se a ligeira prova escrita destmaaa ri^S^SSIPSoBO - Em homenagem ao mé- Rural. Só podem conÍTon NiíSó? í aí Universidade os .eitores res.dentes nas ctrer01a^?teíiremCio; portanto, sorteio). tadas localidades. (Decisão por "Quem haverá que, sem o ver, o creia? ali Que tão disformemente se incharam . Às gengivas na boca, que crescia A carne, e juntamente apodrecía!" "LusíaNestes versos dos das" Camões referia-se ao . i doença de- terminada pela carência de vitamina .....••••••• "a alimentação e caracterizada pelas hemorragias gengivais, entre • outros sintomas. I I 1 I No Brasil praticamente não* existe o.problema da carência do fósforo na alimentaexação graças ao consumo do . . . gerado que fazemos .0 mesmo não acontece em relação ao cálcio, pois è deficiente o nos•» so consumo de . de cálque é a melhor fonte cio na alimentação. Chamam-se vitaminas hidrossoiúyeis as que se dissolvem na iágua e as aúè se dissolvem nas .....-•• • • • jô um exemplo de vitamina da 1 ,a categoria e um exemplo da 2.a categoria. • j ...... ... • ••• ••• • >' Os fermentos existentes a no suco pancreático são ...¦ que atua sô;Aa bre os ; que atua soe„a bre os . .• que atua so•-• bre os ...V. >>'.'•> • •-• -•*.1 nome. .....ÍVÍ •:••:•''. • ••<••••• "' V • tido oportum>.. mie em sua vida profissional tem fornecendo ENDEREÇO .... • • • • • • -¦'• ••••" soíndios, nossos os £fl« de esTudar Um lançaPELA OFERECIDOS Srtal^Lsunto íaliosas contribuições . PRÊMIOS DE LIVROS "livraria na Coleção Documentos Brasileiros mento Cromn olympio J. A. iosé Se é estudante, qual a idade? . T-NOITES DE VIGÍLIA, por em agora O admirável romance das enfermeiras,Tradução dc oferece A consagrada Livraria José Olympio Qual o colégio? recém-saída dos prelos. SovTSo c.nco questionário, do presente aos acertadores e„d.froao BRASIQual a série? .... „. |a«í*L UTERATDRA DO Lúcia ri^'|»^rfÍ&N,STBAIIVA viriRA íProsa e ficção — 1870-1920), por dobem Uma da granAndrade. de a aparecer Almir RRASIL i»or S rKa. Oi? volume .. _ Bm* «• do administrativa tSSStoW** de história da nossa literatura ^ de W* — NIETSZCHIANA, antologia de toda a obra dois volumes, abrangendo o período do Brasil 5 da codocumentaria 1945. Importante obra de Frederico Nietszche. Ultimo lançamento de Mtjrtarltateção Saiyat. Seleção e tradução e nota de Almir ítíSSÜ DO BRASIL, pelo Coronel Lima Grieço «nos Prefácio de Agripino Obra de grande interesse sobre os Figueiredo. Andrade. de u»«*»«~ oficial brasilei „S nossos índios, escrita por distinto onciai zJ I - Rio de Ja43 n. Cabral 'TIêNCIA Sacadura rua odra TODOS", -„.« „ Osprímios serõ. distribuídos aos .certudoros &,r.dr31 de^ò^m,. marcados no próximo número em dia e hora I* • Página CIÊNCIA para TODOS Rio, Domingo, 26-2-1950 15 nas «iw.-f-. escolas, Ainda sobre a da revelações a» agora questão dói* aparelhos de ótica que Abordemos Luuar nio nceiia terem possuído W^f o» egípcios, llmltamo.no» a traiu* orientação da* Pirâmide* fato registrada oa adepto» crever o seguinte "Paasou-ne em 1005 tom impressionado até O próprio Moreux: por da? Pirímldcs-Túmulofl. Jomard conpor ocasifto cm que estava em miaSue" comentado este sao do governo para estudar um firma os dados obtidos porse oueclipse do Sol, visível em Sfux. que dizendo líísaulaftdor, de variações volta fui visitar Curtago. PaNa ?r,Í? Piram des d&o Norte, oo estabeleceram lá um seminádres relação em Sos graus Glwta, de um museu. Como éu me exc rio lí «ranum Plr&mldes estão diante dc um camaíeu ílquase tnslasse Kéops, de a mormente dia trabalhado. íhs o comencom namente cm coincidência exata — meAs Os gravadores da época tarlo: reoficdo Norte verdadeiro. méolhos maravilhosos, meter uma dão deviam 1925. ridas feitas em sacerdotes dos faces, ouvira 4 doto as lhores que os nossos para poderem que ref*Xtado melhor que o de .... conclusão, como de outras que SS de afastamento4 para reeste confirma Lauer cardlala. egípcios. 1860. até cm táo pequeno espaço represei»admitido pontos 154.000.000 náo aceitar esse seguirão, ae por dirigidas para os igualdade a denomina e imitado comparando tar tantos detalhes. Nao encontrou Lauer náo aceita esta conclusão valor do cavado. Os seus argudo Sc8- 3'6". Moreuxo erro de 18 o quadrado exprime que o altura o senhor algum objeto semelhante com que com concorda a»tP resultado sao sérios c aio podem porquo nio mentos semido ao é igual altura produto ás lentes dos nossos ourives? um da Pirâmide 148,20 m tomada por ííínTt1d1 o em um observatório deixar d* imt r**ss*onaur Che#* êle da Piapótema base da Tvcho lado pelo a altuminuto depois éle me trasla uma realidade astrônomo na Moreux, pois mesmo a nio aceitar essa quallorientado pelo "o arqulHeródoto. de Igualdade de râmide, adverdadeira lente do tamanho de 146,60 m valor teórico ra tem *2) Altas, moderde dade Brahe em 1557 diz que plramidal. — o Dlvldindo-se perímetro 10 teremum botáo de sobretudo. Infelizatualmente. A se levar mltido namente admkte-ae para valor desteto (da Pirâmide) deve Moaltura da dobro forbase o da a lente estava opaca: enconpelo mente em conta só estes argumentos sa unidade números de 05335 ir. wSado processos astronômicos número pi 3,1416. o túmulo, depois de séavanencontrou reux num trada numemuito novos os feito com ciência a cálculo nectdos por a 0.5285 m .10. c de 0.5235 nada havia de suas estadia, às dp culos ?ada". Lauer, multo preso se tomasce vidro o admirar que ffias o "seque critica nos emoutros, opaco preestamos náo dis aúe colnc dêncla. íençí^oe uma simples Lauer, a quem freqüentemente ! se foi de fato procurada tal precocitamos saber porque o seu trabalho e o rJáo a questão é agora Parece-nos mais recente, conclui dizendo que "época da construcáo das Grandes mo foi ela obtida". de Lauer é mie a argumentação Pirâmides, a Geometria náo paree S5l Sem fraca SS^S^SSí saoer E ce ter passado do caráter dc \im do muito a coincidência. emplrlsmo Intuitivo e utilitário. precisão náo Sm? foi obtida essa do Os sacerdotes arquitetos, em premais *Também querer muito :«*Kg*tts*»*^MfWp|*^3!*Big*^g^w*BW >j. sença dos problemas técnicos a rcLe o que procuramos desvendar solver. procuram as melhores soadiantamento ?ai sSla o grau de : do luções práticas a aplicar; o espitanto mjm WêW&M S cultura egípcia não a rito preso i\s exigências da mate3B mj6z&&< mas qual como a alcançaram, é rio náo pode ainda se livrar á csnão isto mm ¦üfe:/-.' ¦¦' .^a» SS possuíam? E tudo desinteressada". despeculaçáo pura e "Parece tentamos o mistério que plausível Mais adiante: vendar? últimos (geoinetrns egipesses pois conhecimentos cios)v possuíssem Dc Qualquer forma a Eorientação os adepcuidadosamente ^*í Importantes (¦ «iH tem muito de notável. f^^^^S^^^Éi Wf:-. E**^E ftffijfi^f^ maracumulados e conservados no seío? da Plrô.rhide-Rcvelação das bom ponto. um gredo dos templos, resultantes cara aqui pacientes observações feitas durai», o _ O corredor de entrada da te os longos üéculos que separaram dirigido para, a espirâmide está serviria Ele a construção das Grandes Plnimlépoca. W!-2mm^mm\\\\\\\\\\mtWm^W!*lM^^ da írp'ft DOlar **ntM*^:?*!**aJimsijB mmWmfWSSMÊÊWs^sWsMS^^s^xS^£m *¦ mg3mmBM^zmamMzi*^0^z:-~ ??T!tfBt Morem. des do despertar do pensamento ent&o. 55 luneta. Düsi VI a.C . le~P^^r^**r^-^.£**-:-í^nms&ímmTz^ orientada for rJMm m grego a partir do século vemos ;. RfcT-r* Jue a Pirâmide no m BiM khe _핦'^iar^asstmvÊfmmmw^aT^sz^^Ê:^'-"¦ é iiYip*i T*f*f*B**L*i^**MTi*w»n*^-ijlMÉal***WMQ *a¥"'^-0*Jw'A*niT^S!aM¥ima«r' dos o que nossa De ^V^T-Âfl PTT^lfl BWmwX MUniiutfl R^Om ¦r*w parte, a precedo vSU-Je.m conta in**¦..•'• 'i.-<. • é a o toda, faz discussão dessa meio f*C^!^K3 Sãü.-«»iiiitó*HÈ**'*Siiv^v<-?*?3t** 3ll_iwHfM jqfM**lTõni*r**iBaMrf?u^^ que eaiilnóxios, fenômenoscom ¦É."t>*> as mestransigência recíproca dc deícnso» ^>*ÍHB v*i f i 1 frfáTi*aiv^***-^*J*^-¦---*«-'*'*''**«*^**'*'^*^**** coincidir celeste $o a"?** •»¦¦» res e detratores das duas prlncl¦mas estrelas depois de conciuescolas, a da Plrâmide-Reveesta pais -Acrescenta ainda que devida *cO ETfVS^rT e a da Pirãmide-Túmulo. "fi lação rii i nirfirTW Wm HMti '^^T)*^*^iMS*Ktt^i.^**^*i *K>Uic*c£ur3*>??ij^*Kli{*B*f**A ísão do? tempos modernos Smitb. ^rlTT^f^Mr T^aTT**nfri^TT^BMn^^»r^ff^T^imHr^Tfj*Wf r **U.M ¦K*C*K*r'^^^»<-r.*>Ca i^m H*£ ~w;^**IÉB**M***fe'..*K''^<*T«:. >**Mff"iP*Jrci *ntSK*gK*«6SJtC*rc**J*r****m*ff**^t cios argumentos que se «Í^*r*SÈ^'z Alguns PJazzí e ^*^*i*^*^*^g*^*M^*^*t*»*1*^^\P*l*^"^*r**Ef fg*r*IT»*^**lf*i*arBfJiMFT*rirTnf^ ¦ ãtSSu K^F'v riom? Herschel JlTl M*E**Mnirl-Mnr IjiMüiJu*:*r^^MnM**^r*t*WCTLT^-^Jr*^OWjtiCJ**ClA*a^M Mna^j»T'^'?'KTffwMXv,a*r .*• ¦ ¦.x:^'í!a»^fl^Bn™t.'. •.¦¦ ¦<."¦ »<iiaxXvw*l*>:«''XX à opõem para primeira são. de fato, cé* precisa ¦Bn^Bn^BnuB^MnB3gWB>s^**gSfawsBr» jíeria uma indicação Piun as revelações foram por rios ^MMMMMUBBMH^^g?^*^*^aB^^^nM8*aS3MMMli*iM *f*M*f*M*M*M*M*B*fTa*nBTrT pois construção da ^M TifalITl**^ i i iTTi i Tatf^l"TiiiM*^r*f^»nT^^OT TTW lixar a data cm Ba aasaswBM g*&»*M mm ¦*****t'-:'^'^,™*Wrm^^m^^^ atingidas a.C, por elementos iavezes 2.170 lámide. o que daria **a ***cc*> mtjdj ¦iS •1Bm*bSbÍ*küww*IIO.>/^ »ii*Mai<aia?Miii**i **a.• — erradas e unidamedidas lhos Jt*&iy"*r**«<8: %*£*«**¦*"*"**: que. '*v^illWt i' rTrry : • a^B BWc de 4.000 a.C. Lauer diz «jniTfjffr'"^''VJ ; flAiíM ¦" ¦¦ tmuávÊÊV^OmmmviwlGf^Ê nm^. .^r correções — mas mereciam des que ^f*p!*^*^.^'^^sy«*^ • -ij **M*r**jlteaa;v^::^ agi m!E&Êk*MÈÈa JPBPH W i ínfeiSnente, os eglp»WB« muitas e ressão fta^.v^pa*^ :-^^ fixar.o as coincidências atualmente em *¦ l«**f*^*l*f*rv*D ¦út:^**M9Sl9 **¦*¦*¦ m*?' i.v-y/^^r^^^íiS^^S^i^i^viim s%^s fgiJThT'ittH MiÉia'i*a*w Wdam várias **ifl**Mrií*n (***:*¦ ¦reinado (2)de Kéops entre 2700 e . TI conforme grifamos peitadas, BS&iiawsIrftiSCSM muicontradltores que vezes, Br pelos BSi Hb ãffl lfc^;:?*^sM^^**;>'J| Dtioo aC Reconhece, e.utre»anta. lênm os os indica deixam que ocasiões tas notável J°c mé resultado con. suas de firmeza da descrentes astronomícos iS El PSiSO IÜ i^^M^isÉl cWos conhecimentos método com as Pié fato ^^^M^s O que vicções. pra sM w$3* BB B-JL^^Ji:!:' urn aue forneceram *B Rn **K^**pM| râmides os egípcios se mostraram HbjMB l^^í*-':-:^P»*,!*i»ãPl^ HÉ^í So de orientação fnito^prec^, nao excepcionalmente capazes, evldcnBfiM «rftTBT^i^^^^mr^i^miifimi ***^^:.)Í^^¥K^í*R;.^*?***>**?*Ww que acrescentando, porém, uma cultura superior que ciando absolutamensp deve inferir daí. :::MHmBHnB«K**^Pindiscutível a quantos, tenha impõe BBPm^^S HB. se edifício te qui o próprio sem pré-determinado, se partido sido destinado a obsevvaçoes^troJá Kainteressam pelo problema. "estudando-aa nômicas". As próprias expressões dizia to que mée que *f*r*ff*r*«í*í^K^ -•»**^.wffl.'.;v<>ifl**»*Pf****^*g5fl^ (9) ..... .'¦^^•i'-'?:^n "¦*«¦BUfã, BE-. de Lauer, principalmente •¦>>••. •::>Mytte*í«aMi*M:«:«ag,v^R *f*| |^^*S***| *flHB**H jftk.::•¦• • ...vt..-.. ¦V BBMB^^^ovâ.-flBJBB BVBfl > ?'^?^^Bwff (as Pirâmides) com atenção vê-se cri'amos, dão. mais um ponto aos ^^^^^^^^^^^^^^^«^^«^"MMcS^ffiJ-JW^ facilmente que sua concepção, seu .Pirámide-Rev,la«íao. defensores da csua execução obrigam »attde simbolismo 30° 3 - O paralelo de uma civilização antlrna.or se admitir a atravessa é o que tude Norte avançada". iaA muito e ga pane continental terrestre. não podem ser afirmativas Estas da P^umide^sevértice titude do à elucidação e 51 Quanto contestadas. ^i>°58 gurido MoreuK, é cie as Pirâmicerca erro mistério do que opina o sÂJíío- tetuçoa que o ' '^M ¦^i^ãs**. ainda muito a acreditamos que des, (lsvi<io ^BiMEa^^i. ¦ àitío Bk .'reíracão. de V 9" deve tsc sem estudará se e ntfc se pesquisará Lauer confirma este deconclusão uma obtenha so acrescei!que mero,"A mas incrédulo (?) de atuais Os das finltiva. " processos exatidão tão rigorosa ;-:y?*******B*******^*****n^**^l^*C*****BS^g^g^^ Tffi*frl*iPlffi***Bn)M ita: ^ÉBraSB^RM^^^^^^ desenvolvido», bastante pesquisa, correções, a que éonduaemcestas não nos parecem ter conduzido ao é de fato de impresconsiòeraçòí.* ''avt esclarecimento definitivo du quesprouve t^*e slonar; n;,\s tão. Seja vista, por exemplo, a AãftS**f*r*u*^&HaR*^a||a^gB HSb OlHiuraroí proverb.a, proi.no Yien" diz o de Imaginar quantidade e a qualidade dos hoÍ\o «iodemos- deixar Uelmens de Ciência que continuam, tenham que seus autores se se digladiando cm campos ODO?tr~, demaènui^iasino levar xodó por cada qual achando Inadmissível e (2>. resuUadosj' slas-ò por tão baios Lauer: ***^f***l**^*4*££K*Ks£a9ca***H**HMHB ;JHU *W'v'iinW.'lilfW0£n «e que sábios e cientistas de projeção F, psuíia 'n&o "obter i^rgunias tenham opinião contrária à sua. .resultados -ti\te P<.r>í, Não acreditamos que algum di* arqultecído riícoèsàiHo aos Tí'«-Vi:}ns'ÍTumeaíos ¦>;WCTyWff-^**?*'*5W -:^f«gral EaMJwovg: :-WÉ&&M&WmlMwfimffl ¦¦•;•¦»¦ infinlse chegue á palavra final, a não Bw3 Bg^f-^hjiip^--^visada «íi tos apaa ser que um novo Papyrus Rhind tâmente mais! precisos que venha em auxilio desvendando nos rudimentar fò^o^ráenté rijihagem ^^^EBg5>tf3Hn^f^âc^^g^B^Kl*t^B^^ jy[yy^BSIS3HH 28UU mistério. ; o dispor de que éies ^poderiam a.C?" Mas, repetimos nós, se tudo — G. Oncken — História nm. se soubesse a respeito, aonde o desversai. mistério que tantos procuram BS P^?:-' ~ rJMÍTTc^^wg — o grifo é nosso. *B^MMBnoBS*nl^B^E^^'i^*Bi!l*^8SB^^ vendar. O fato é de impressionar Hérodote — Histoires — Ln mar— e cremos .que mais um ponto vre II — Euterpe — Texte éta.bll caram os defensores da PirâmidePaa et traduit par Ph.-E. Legrand: Revelação; mesmo afastando-se "Les belles *—«1...W a» ai-*-*. No nrimeiro plano, o "hall" com suas coluna ris. Société D'Edition da Piraescola, de menos adeptos, :. lettres". 1948. rnide-Observatório. — Le Probleme des Pyramldea 4 — As diagonais da base da Pi— Jean-Phlllppe Lauer — Lauer que de tí'Egypte rigocontestação Nova ràmlde prolongadas encerram ainda a conduziria Lauer de ros 1948. comcorreo a como Paris. Payot. rosnmente o delta do Nilo, e diz que Moreux tomou 0,524 m t*»- A se aceitai Interessante. A náo se resultado de Ia Science da e E'nigmes negativo base Les da lado — vértice do um ponto meridiano que passa pelo primentos teríamos Cão de Lauea-. — Llbralrle positivo, ponto computar — Moreux Th. dos m 148,208 Abbé em que quanda Pirâmide divide este delta altura 232,805 m e diminuíra a contagem empate. um menos 1921. aqui, e pelo Octave Doln, Paris. dois setores rigorosamente iguais. do na realidade eles são 230,364 defendem a P5r*mÍde-Bevelaçao. citado por Lauer, admitidos. — La Science Mysterleuse des — Davldson, atualmente (2). 146,60 Êsse meridiano, acrescenta Moreux. base da lado o "ao meio dia, por ocaBívldfênâo-se — Abbé Th. Moreux — feito Pharaons por cálculo o disse atravessa a maior parte continenque do Entretanto, comprimento 'os pelo solar ptcamlde tia o disco Doin, Paris. 1923. conOctave equinóxios, números Librairie mares. dos seus siâo tal terrestre e o mínimo de Lauer com época enda Pirâmide casado «apiegfedc na ano de, Ia Pyravalor Sccrete vértice é o Clé La no — 22/7 que fração dividindo as terras habitáveis pelo aparecia à tíuz sideral valor do o no Pacolocado — contra-se Neroman-Dunod, Nova D. espectador um Arquimedes. mlde homem em duas partes perfeitapara de pi dado por por multiplicando-se dias; mesmo Ao 365,2563 Norte. face « j „ ris. 1038. melo da mente iguais. Lauer diz que isto coincidência Interessante. 31416 o eonapjrienento da aute-câLe Secret de Ia Grande Pydesaparecia qualquer som— ê conseqüência da própria confitempo a — assinalou que Klepplsh piraml«m 9 pregadas "quanto à mata do rei ramlde ou La Fln du Monde— Adabra sobre esta íacè". Lauer, coguração do país e que área da base da Pirâmide está Edidais. obtém-se 3S5,242 dias, durae outras observaesta mlque — Georges Barbartn mais uma mentando divisão das terras é 'fosse das áreas das 4 faces multipUcando-se coma a civil; ano do isto para tudo 1936. cio se Paris. Adyar. tlons coincidência (2) natural de ordem ções diz que 100 bllaterais assim como esta está para a polegada oãramldal por claTO-; assim, estaríamos tão — Histoire Générale de L'Arrealmente o geográfica". Mais um ponto nos que Pirâmide, da total — o área a P»*^11113© conotetêsa-se uma de limes na chltecture — Daniel Ramée presença somente parece reunir-se aos Já alcançados não sendo l dia de 24 áurea, seção à em orbita conduz onensua de — ra em MCCCLX. seqüência matemática Am**ot, Edlteur espelos da Plràmlde-Revelação. Modifícil estabelecer, levando em conHoras Lauer contesta também com do Sistema Méprecisa (2) do Histórico extremamente reux vai um pouco além, Insi10 — tação Heródoto, que de ta a lguaiclade Mites resuítados desJasendo-os núando corajosamente que os egíptrlco Decimal — José Prazáo monumento e do valor do ângulo o número de ouro aparece na PI— Cremos 1942. o erro no cálculo do valor do cõfaces". — das Janeiro de Rio cios talvez tivessem sabido deseinclinação lanez de rámide na razão entre o apótema em *ado e das pretendidas polegadas nhar as cartas geográficas e tivesERRATA — O ângulo do rwestu que desta feita náo há duvida negativo. mais um ponto E' semí-base. a 50 Outro e ponto puamidaissem percorrido a Terra. mento é de 51° 50' e não 61° arr mais um ponto positivo. sobre positivo. nosso construído em — **? — 5 foi publicado, As medidas modernas dão — O quadrado Ha como Multíplicando-se a altura da o eixo da Pirâmide é equivalente tlgo anterior, "Os segredos das r1para o raio polar 6356,521 m que cbSfl"n" pontos os l-«-GJ«» são Estes principais Pirâmide por - -' vem a ser o côvado plramidal *ll$t«* b. uma das faces laterais. Isto Já sao discutidos pelos adeptos } ránades*'Heróque 14S.20S MO que. em fcm é a 0,6356521 m multiplicado por por transmitido sido havia So1' cia aprairBaâa *»_ T»3!* *° .íQ.oqo.OQO. Lauer discorda desta AS REVELAÇÕES DAS PIRÂMIDES Segundo de Ms artigos sobre o assunto escritos pelo professor Roberto Peixoto ¦ÉÍ^^*|gMB^^^^^B»W^«l^ ^a ¦rfc^^M WÊÊÊÈÈÊáSÊÈÈÊÈâ mwÊmm i cv*_€v CIÊNCIA para, %Jb6 1 RIO DE JANEIRO, 26 DE FEVEREIRO DE 1950 É.^»w«»^^^^^^^^^^^ PNEUMÁTICOS Para leitores de um pais como ¦o Brasil, onde a borracha é nativa 'plantando tudo da", ou onde como diz o nosso matuto, é bos- de graxa grosbornes e rccubm-os com uma porção — Mftntenha bem 3 cabos com isolamento defeituoso: bornen aos cabos dos apertados os parafusos dc ajuste l - - Limne oa ua; % — Evite tante interessante a noto que com- res consumidores mundiais de horsua racha, principalmente para pilamos de uma oublicação amerjCQna indústria-dc pneus para autocarr.iO automóveis e aviões. Os Estados Unidos são os maio- nhões, aproximadodc é onual consumo ________________ mente 500.000 toneladas de oorracha e o número de pneus faSr.cados é de cerca de 20 milhõüs. . As especificações exigidas paro pressão os pneumáticos de alta grandes destinados a caminhões, ônibus e aviões são muito rígidas e têm esses pneus que passar per experiências grande número de definitivamente antes de serem aprovados. Isso nos mostra bem claracerta que mente a aceitação num teria país borracha nossa com o nosso ai que mantém -melhores relações de intercâmbio comercial. conveCaso aproveitássemos natural recurso nientemente este rão abundante em nossa Pátria dúvida sem representaria êle nossa emanem passo decisivo cipaçâo econômica. CONSELHOS PARA & CONSERVAÇÃO DâS BATERIAS — Procure regularmente um posto de 3030!ina e. mande verificar o nível de água nos'cubas. Essa deve recobrir lias cubas em degeircmsnte as placas. Não deixe encher masia, pois a trepidação do carro fará com que a ígun aciduloda extravase, o que atacará todas as peças metalicas. ) í_ —- Mantenha os bornes da e limpos. Coloque sobre vase li na greôsa. apertados graxa ou bateria sempre bem eles uma porção de imperfeito. ou substi- j — Evite cebos desgastados ou com o isolamento Recubra o mal isolamento cem fita isolante tua o cabo. _-_ Não sobrecarregue a bateria com um milhão de ne¦ trechos elétrico",. Sua carga é reduzida e não pod-u-o respoi-der pelo consumo de todas as comodidades elétricas ao mesmo tempo. •—¦ Caso a bateria se apresente com pouca carga ou voltalento, gem insuficiente, mar.de recarregá-la cm carga modernos as utilizar Evite dc, no mínimo, 24 heras. máquinas de carga rápida. Além de -fornecerem imper-. feiia, danificam a estrutura interna da bateria. _i -__ An verificar o nível de água das cubas, se o local estiver mal iluminado, não 1 risque fósforos. Lembre-se daquela anedota do indivíduo que fêz coisa semelhante para ver se tinha gasolina e. . . tinha. . . ¦ -¦¦¦¦ ' •* ¦ •¦' -fataint] l •¦*• _____BawÍ5SJi •?"•—;*» >_»ti_3_t_3a^tTyr_<yj'^y '¦;-*_&Jr..lTT . -&*. * A*flfl_H|_Pi '**tf *__B_iJ_i _____P________rV _B_I p**_____t^_^_3__^_f^_i_> •* *y ***if "W _tf_?___pi M______E_____í h___vBk '^BBÊuKS^^f^^^i^SSS^P^BÊ^^^KB^^^stà *' l'*'»','j*^j__im__8m__^^ 'f i^»»sXÓ&iíft-tr-í*_rÍÍ»,_—* C-ffi^MrV ^^___I_!J-I^^ '/ — Não se utilize de água comum para encher as cubas. wK&mÊÈ mi% * Os leitores encontrarão abaixo ilustrações rejerentes a controles mecânicos em três partes funda¦mentais do automóvel. Deverão os leitores não so identificar essas partes, mas também se referir sucintamente acs controles, dizendo em que consistem. Como vêem, c bem fácil. Entre os acertadores. as "Edições Melhoramen"Com sertos" oferecerão dois interessantes livros: interessante role e martelo", de WiUi Rommel, um ãe 100 tralivro que é um guia para a realização "Como anidesenhar balhos práticos em madeira, e mais" (Esboços Zoológicos", âe Otto Geismar). Dêem portanto as suas respostas, preencham o 31 de março próximo, encupom e enviem até"o dia "Identifique, — por favor" — derecando suas cartas a Ciência para Todos — Rua Sacadura Cabral, 43 Rio dc Janeiro. Ç... boa sorte. ._. H^..*..»«»»«-<-<"«-«"»-»~a-•"••••"•*••"•»••* I j ? •*"»-*-*-¦».¦»..»¦¦«¦¦»•¦» ¦»">¦ .«.¦>'¦¦.•»••>-*"••»»"•"•"•¦¦••¦»•••'•»"•" NOME RUA .. CIDADE ESTADO ,-••••••*•••••••• (i6 ___l A enorme máquina que a figura apresenta pesa mais dc 16 toneladas e tem lOm de altura. Serve para testar pneus com pressões aíó 600.000 libras. O pneu q;> aparece em teste mede mais dc 2m de altura e foi sul)metido a uma pressão d. 35000 libras, muito mais dc que terá de suportar em su* vida normal. Além das provas d?, pressão, os pneus são ainda sujeitos a provas de desgasíc temperatura, etc. PALPITEIROS" Ha muitas pessoas que têm verdadeira mania de falir sobre coisas de' que não entendem. A irreverência popular já os batizou tíe VpáUiií.ísiros,v' nome bem adequado àquele que, por mero palpite, se mele a opinar, comentar e mesmo discutir os mais variados asessunios, alguns bastante técnicos e que somente após acurado *></* tudo ou muita prática :pp»eiU interpretae bem comprendfdos dos. Os palpiteiros sobre auum.oveis sobem a um número ast>:onõmico. iloje em dia se p*r acaso um nosso carro por estacionamos -abrimos "capot o e momento para qualquer verificarão, às vezcs de pequena "cursem monta, iinemaao redor não so tamente ta sem número de curiosos ir."'' também o; mais variados tipos tíe ••palpit.eir-.vs". Oá absurdos que sao ditos encheriam, uni bom livro ov anedotas técnicas. A pior classe dc palpiteiros, no entanto, é a dos que í-ão nosparentes e qu« sos amigos ou inadvertidamente convidamos pa"carona" ra uma volta tu uma em nossos carros. Êlss na maioria dos casos, não ssn motoristas. nada entendem do assunto, mas •lirolto de ^os se julgam com o discutir os ensinar como dirigir, criticar cassas decisões ao volante, entanto se ia defeitos mecânicos de nossos cairos, etc. O pior no sobre quando se metem a ajudar-nos fazendo sinais,al?rtando-nos do motonso movimento dos outros carros, etc. O estado nervoso "ajuda" que nao ta vai se deseenrolando de tal maneira com a raro é capaz de fazer os maiores desatinos na direção. "palpiteiros" que se abstenhain Aconselhamos portanto a.esses a "carona . de fazer comentários ou, se não o podem, não acatem aqu Evitarão assim desastres certos onde na maioria das vezes paga le que menos tem que-ver com tudo isso. fl"c Distrair os motoristas com perguntas tolas, exs.ir-lnes / ^.' ~3^^ para s/mais fazer vista, a yieim a atenção e principalmente sao pt » Ios, comentários sobre o funcionamento do cano, etc. damente prejudiciais. ..*-•..••••.¦•"•-•••••»•••-••••"••••"?•• ,..•..*.....»••.•••¦•*-••••"•-»»»•••-•"•"•"•••»••••••• ^V-JdtWf--