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Rio, Domingo, 26-2-1950
1 — O MÉTODO CIENTÍFICO —
"Discurso sobre o Método",
N„
revendo os processos de
Descartes
"os geômetras costumam serquè
como método
vir-se" estabelece
"em lugar dos nufundamental,
juerosos preceitos de que se compõe a lógica" o conjunto das quatro regras seguintes que transcrevemos como êle as estabeleceu:
•a) A primeira
cm
consistia
como verdadeira
nunca aceitar
conenhuma coisa que eu não
nhècesse evidentemente como tal,
isto é, em evitar, com todo o culdado. a precipitação e a prevenção
ao .incluindo nos meus juizos o
que se apresentasse de modo tão
claro e distinto ã minha menie
quê não houvesse nenhuma vazio para duvidar;
cada
o) A segunda
'ém em decompor
tantas
partes,
dificuldade
quanto possivel e necessário para
resolvê-las;
c) A terceira em pôr ordem aos
meus pensamentos, a começar neIas coisas mais simples e mais
fáceis de conhecer, para chegar
ao;,- poucos, gradativaménte, até'ao
mais compleconhecimento dos
xos, e supondo também, naturaljiiNio, uma ordem de precedência
de uns cm relação aos outros;'
fazer,
d) A última .em
para
cada caso, enumerações tfto comque
pletas e revisões tão gerais,
ter
de
nada
tivesse a certeza
omitido".
harmõÉstès quatro conceitos
bastantes,
e
nicos, necessários
constituem a aíavanca poderosa
da lógica em qualquer campo, da
diríatica em. qualquer escola e da
O
pesquisa nacional no mundo.
o
primeiro impõe a realização,
mais perfeito possivel, da- cvitlència, cabendo aqui ainda as • paia•vras do grande gênio: — "Não
basta ter o espírito são: o prinçípai é aplicá-lo bem". O segundo
« o da análise, seguindo-se, ."ógica
e naturalmente (para os espíritos
a
matemática),
dominados pela
tão^ fecundo
síntese. O quarto,
quanto os outros três, é o da enumeráçãoj, digamos ordenação e coordenação que são a garantia da
realização eficaz da análise e da
síntese. .j$
:.' — CURVAS GEOMÉTRICAS É
MüCANiCAS — Descartes, referiutio-se aos problemas
da Geometrla euclidiana, reconhece que os
antigos (sabiam que entre esses
problemas alguns podiam ser resorvidos com retas e círculos apenas; que outros exigiam as cônicas; enfim, que outros requeriam
o auxílio de curvas mais complexas. Espantava-se, entretanto, que
eles não tivessem distinguido diversos graus entre
iinhas
essas
mais complexas,
não
aceitando
que eles a\*3 chamassem de meca«'-cas e não de geométricas. Contestava Descartes que a razão iosse de ser necessário usar máquinas para descrevê-las porque entã-í» "dever-se-ia rejeitar também
círculo e a reta visto que só
se ¦poí.em' traçar no papel com
uni compasso e uma régua, máquinas ainda".
Neste campo conceituai Descarics dava direito de cidadania geamétrica às curvas descritas mecanicamente, excluindo a espiral, a
qúádratil, a ciclóidè e outras semelbantcs que considerava
pert.encerem só à Mecânica não dev^iidò
"porqueser admitidas na Geometria
as imaginamos descritas
por dois movimentos separados e
<l»e não têm
reíaçao
entre
si
qu.* se possa medir
exatauien*••'". Esta. exclusão,
foi
porém,
corrigida mais tarde
Leibpor
liitz.
'¦> —
A GEOMETRIA ANALÍTICA
— A Geomet ia-'grega,
glória de
Eüclide.s, tem
fundo
essencialmente objetiyo. As figuras
quo
dominam esse
campo
da Matemáfcica são estudadas isoladamcnt'« e cada um dos problemas que
elas comportam vai apresentando
uu cunho particular dopcMèurc
<J-.\ forma de cada uma. E* uma
«orne via particular que en.aiiti
ai:ula a quantos sc entregam aa
sen e:;cu;io e a nivás descobertas
tt?
domínio.
Entretanto
"".ueni otMi#
estudou a Geometria
Elemontar senti a fastá c:e uni meto••- a guiar-lhe o-,
Cada
íiova proposição tompassos. ser tic>
que
•n* ms raíla por üm novi artificio
do espirito e nmn ciência em
qiií
!-ri acontece carece do requisita
11 l-cn-amenta cientifico
que é
o - •. *. *¦¦> "v.jhjt.ehcád".
irajcãrtes;
com
a
An' Uca eliminou esta Geometria
defiinSsv'
l1 P«"j"'-9iva ve-*; intràdürin\.i.i > —•n0-ri-<
JlC3se cimno.
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Dcjcavies
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SUPLEMENTO DE Dl VULCAÇAO CIENTÍFICA DE "A MANHÃ"
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DESCART ES E A MATEMÁTICA
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ANO II N.° 24
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PEIXOTO
Neste mês que estamos vivendo comemoramos os 300 anos da morte de RENÊ DEScidade situada na margem direita do
CARTES- nascido a 31 de março de 1596 em La Haye.
1650.
Em 1604 foi internado em um dos
de
11
de
a
fevereiro
Estocolmo
em
Creuse faleceu
dirigido
pelos jesuítas. Sua saúde era decoiéaios mais célebres da Europa, em La Flàche,
alé
mais tarde no leito pela manhã.
licada e vor isso êle tinha autorização de conservar-se
afirmando
sua
vida.
ae
resto
que a melhor hora para
Esse Hvbiiò êie conservou durante o
anos
esteve
Descartes em La
noite.
Oito
da
repouso
o
meditar c filosofar era logo após
sempre
com grande
e
metafísica,
moral,
lógica,
fisica
matemática,
Flèche estudando latim,
^iwnuiuu,-^
vw.
uprc/mera-,
uu
iiac
emuu
aescrewya
mas
guaraou
entusiasmo e dedicação,
contudo,
o
Não
aceitando,
se
que
sem,
graduar.
medicina
porém
ezlvdou
direito (1616) e
falsa dados como verdadeiros", resolveu, então, criar
anrendera "uiv amontoado de conceitos
"no
arandt livro do mundo". Com artifícios vários, inciuuma Hênciá própria e à s./« cusia
vercorreu quase ioda a Europa. Nao apreciando o ambiente de
vive vo üèrvicò das armas,
"conceber
quimeras em vez de pensamentos de filosofia", retirou-se
Paris'aue o levava a
de 20 anos. com pequenas viagens a Paris em 1622,
cerca
esteve
aonde
vara a Holanda
o Discurso sobre o Método seguido da Geovic-.
à
lançou
publicidade
1637
Em
16->6 e 1627
Desgosloso da incompreensão dos homens
tr^a da Dió'r>tricia e dos Meteoros, num único livro.
Cristina
rainha
da
que lhe ofereceu asilo em Estocolmo
neta sua fVòsoM aceitou o convite
como discípula. As aulas,
tendo
a
soberana
idéias,
suas
p foi à Suécia aonde vrofessou as
seu antigo hamormente
saúde,
sim
a
quebrando-o
castigaram
rindk às 5 horas da manhã,
na
Escandinávia
em 11
resistiu,
êle
e
não
faleceu
organismo
Seu
tarde.
b'to de'sc levantar
de•fevereiro de 1650, com 53 anos.
físico, astrônomo. Des car! ^ foi um dos maiores espíritos a serviço
Filósofo ' motemático,"Discurso
sabre o método" ao lado de uma doutrina filosófica profunda ciência. Sua obro
cuja repercussão no mundo exterior se não teve
vrimorosos.
r/erais
da ãvrêsènta conceitos
impôs-se em definitivo, depois, aos seus
vácv-'os vviito pronunciados nos primeiros limpos,
belo e mais útil.
semelhantes, concorrendo pnra um futuro mais mente
a matemática, deveria imprimir aos seus
Desd" cedo dado aos estudos e particular
ciência
da
por excelência que é a ciência dos números,
positivo
nrivemios c conceitos o cunho '-Discurso"
êle
estabelece os princípios gerais do me oaiiàiido
WciWsáebiâsnVá no prÓwió
matemática para melhor
rín Não 5»: âéteve porém, Descartes em aproveitar da sua base trouxe
contingente notável
nrodir-ir no domírJo da fotografia íão somente. A matemática
maior feito, nao
o
seu
Analítica,
f7. õPÈbnta-i c n-íGii êsie monumento que ó a Geometria
Resiimireo
Método.
sobre
c
o
Discurso
fÕs^ciá &'rir desse outro maior monumento que
excelência.
ciência
Descartes
de
por
pela
mbffà'seguir a vassãgem magnífica
muito mais alto, e do campo parlimiar e objetivo subiu para «»
campo geral c subjetivo. Em •/«*/¦
de estudar cada figura c nela cada
um dos
geométricos,
problemas
cuidou de estudar os problema*
geral
gerais c aplicar a solução
encontrada a cada figura cm particular. Nesse sentido estabeleceu
os sistemas de coordenadas e cada
uma
linha foi substituída
por
equação tratada em qualquer um,
dos problemas como qualquer ourepresentada
tambérik
tra linha
pela sua equação. Desapareceram?
as definições das linhas nem sempre claras e expressivas, nara termo-las todas como uma simples
do*
relação entre as coordenadas
seus pontos. O problema de forma da Geometria Grega foi sunstii,ilido pelo de
cada
grandeza,
ponto de uma linha ficando determinado por dois números (cnordenados) satisfazendo uma equaçãu com duas variáveis, e à lorma da curva se estabelecendo pelo
conjunto de todos os seus pontos.
Com a Geometria Analítica não
se alcançou apenas a generalizaDescartes.
por
ção
procurada
Muitas outras linhas surgiram de
consideraequações particulares
das. c, mais ainda, das propriedades geométricas das curvas suv-|
giram propriedades algébricas da.**
equações e do estudo destas novos
campos se apresentaram aos g^o-metras. Até as curvas rejeitadas»
por Descartes como mecânicas tiveram agasalho mais tarde na sua'
Geometria. A concepção cartesiamétodos
na deu aos
geômetras
antes, exgerais, não imaginados "Um
nrintremamente fecundos.
hoje
demonstrar)
cipiante pode
propriedades de curvas cujas di-,
tUnidades seriam quase invenci-l
veis com o método sintético dos1
gregos" (Bell).
4 — O CONCEITO DE FUNÇÃO),
— Com a Geometria Analítica ficou estabelecida a noção de "lunção" que domina toda a maternatica. A equação de uma curva cstabelece a correspondência entra
<>*»
as
todos
de
coordenadas
E' o concurva.
dessa
pontos
ceito elementar
de função
que
em
mais
tarde
viria
ganhar
d»s
na
pujança
generalidade
suas aplicações.
cesCom
êle
sou a dissociação da Aritmética o>
da Geometria passando-se ao "primado do número sobre a figura"
(Caraça) que estabelece a cxplicação quantitativa da forma. E.s-|
ta união do espaço e do nnmenu
ai
criou-a Descartes, garantindo
unidade da Matemática, satisfa-l
ção e orgulho de quantos a"o eiuestuam. Dix.ia Descartes que
crúpulo que tinham os antigos!
em usar dos termos da Aritméti-I
de
ca na Geometria, resultante
não verem claramente as suas relações, causava muita obscurldnrte.
e embaraço na maneira pela qual!
eles se er .'miam". Com a Geo-'
inetria Analítica Descartes ligmri
a
Geometria Grega cuja origem»
a
foi a ciência do espaço com
Álgebra que surgiu da ciência du
númcio.
5 — O MÉTODO DOS COEFICIENTES A DETERMINAR — E' íiihí
dos métodos de maior pujança ria
Álgebra. Devido a Descartes, éle
é empregado quando se conheça
¦a forma que deve ter um dosenvolvimento cm relação a certa letra mas não se conhecem os «*oediversas
ficientes das
potências,
dessa letra. Este método aplica-se
cm todo o domínio algébrico desde as simples divisões de polinoVerdadeiro
séries.
mios
até as
método no conceito cartesiano, tede
original
a denominação
ve
"método dos coeficientes indeterminados", hoje sem cabimento en»
lace do sentido real que damos
ao termo indeterminado.
Descartes julgou que o seu método daria um processo geral para
resolver as equações de qualquer
grau. O futuro, porém, desautori/ou esta sua afirmação.
6 — TEOREMA DE DESCARTES
— Outr.i
— (Kegra dos sinais)
Em
descoberta de Descartes. —
uma equação algébrica de coeficientes reais o número de raisses
positivas não pode exceder o nu- (
mero de variações do seu primei-,
ro membro, e se esses dois números não são iguais, a diferença
entre eles é um número par.
a
Descartas bosquejou apenas
demonstrição cuja rigor foi estahelecido por Segner e mais tarde
Com este teorem*.
por Gauss.
^Conclui na 18." pág->
Página 2
Ainda a
Rio, Domingo, 26-2-1950
CIÊNCIA nara TOD4>S
probabilidade do tumor re«
gredir e desaparecer?"
"Rev.
do Museu
Nacional"
Da sra. Heloísa Alberto Tôr.•cs, diretor do Museu Nacional,
?ecebemos o segunitc oficio:
"A diretoria
do Museu
Nacional, quc tem acompainteresse
nhado com
a excelente vulgarização cientifica feita por esse suapreplcmcnto, bem como divulciaâo devidamente a
vem sendo
- gacão que ai
deste
trabalhos
" feita dossolicita
Vossa
de
Museu
Senhoria a seguinte publicação:
„',„
"A REVISTA DO MUSEU NACIONAL, cuja publicaçâo se acha temporàriamente suspensa por razôes de ordem orçamentaria, é remetida, mediante solicitação, a estabelecimentos de ensino e a profesores
de história natural e cièn*
cias do curso secundário. A
imlimitação de tiragem
peatendidos
sejam
pedz
didos individuais de pessoas
que não estejam nas condições acima".
essa retificação o
¦ Motiva número
ãe pediâos
granâe
âesultimamente,
recebiâos
suplemento
puesse
âe que
de..
eâição
sua
em
blicou,
29-1-1950, noticia sobre a
âe obtenção
possibilidade
por qualquer
âa Revista
interessaâo.
Felicitando Vossa Senhoria pela ampla âivulgação
e aceitação âe CIÊNCIAS
para TODOS, sirvo-me âo
ensejo para aprcsentar-lneAsatenciosas saudações.
Alberto
Heloísa
. sinaâo,
Torres, Diretor".
conhece ainda um método de
eficácia abslouta. Prescrevemse aplicações de unguentos salicilados, loções formo-sallclladas e preparados à base de iodo,
ácido benzoico e ácido salicílico.
E' norma adequada manter os
espaços interdigitais isentos de
umidade, o que se consegue com
o emprego de talco. Taylor
de'
preconiza o uso do cloreto frio,
do
ação
etilio, que, pela
diminuiria o intenso prurido e
produziria descamação da pele;
note-se que nao se pode aplicar
tal terapêutica quando a pele
está eezematosa.
Quanto ao outro assunto, sr.
Achiles, não pudemos responder. uma vez que, apresentados
os fatos, faltou a pergunta. Esperamos, pois, que a formule.
~Dr. A. L. BOAVISTA NERY
ficam,
portanto, os nossos
'eitores cientes de que a Revista só poderá ser remetida aos
p-exessores de história natural
e ciências e a estabelecimentos de ensino, o que é em nosst. modestíssima opinião deveras lamentável. Daqui fazemos
vetos para que a publicação da
masnifica Revista seja em breAnimamo-nos
retomada.
ve
apelo à sra.
um
fazer
taobém a
Torres,
que paAlberto
H oísa
bons
tão
prode
rei: animada
Museu
do
direção
na
pósitos
Nacional, no sentido de obter
na Universidade do Brasil um
despí.=queno reforço da verbarevista,
da
tinada à publicação
para que o Mussu possa atender a todos os brasileiros realmente interessados nas ciências
. naturais, sejam gu não profesou história
sores de ciências
natural.
• „ ,
F.S.R.
"Pé
Umdade astronômica
SR. LUIZ MORAIS DE
OLIVEIRA — RIO.
— "A circunferência da
cia da Terra ao sol: 150.000.000
de quilômetros, arredondando.
Para ser mais preciso devemos
dizer que. a distância de Mercúrio ao sol é de 0.387 A.U. (esUnidata abreviatura significa
—
Astronomlde Astronômica
cal Unit em inglês).
Terra divide-se em 360«; a
dita circunferência mede .
Cada
40.000 quilômetros.
111
quüõmertos.
grau tem
Certo?.
Mercúrio
nunca se
afasta do sol mais de 28°.
Confere?
Mercúrio dista da Terra 0.4. Dista do Sol ou da
Terra?x
WALTER DA SILVA OÜRVELLO — do Museu Nacional.
Biópsia de gânglios
linlaticos
o
Certo. Basta dlvldlr-se a
rrandeza linear pelo valor em
graus. Para maior precisão nas
subdivisões convém levar o quociente até a 3a. casa decimal —
111.111.
Exato. Mercúrio é um piaisto é, a sua órbiinterior,
neta
a órbita da
entre
situa
se
ta
Terra e o Sol. O ângulo de 28»
é o ângulo sob o qual nós o ve»mos quando êle atinge o afélio.
Quando no periélio, mais próximo do sol, a distância é de
18».
Do sol. Este valor indica a
básica do
fração da unidade
—
a distânsistema planetário
SRA. ROSINA B. DO VALLE — RIO
— ".. .meu filho tem uma
aâenopatia cervical, supurada há dois meses... uma
punção- do gânglio, feita an-à
teriormente, nada revelou
bacterioscopia... os médicos
assistentes aconselham a
retirada do gânglio por meio
.de uma operação. ,
Pergunto: é aconselhável
Sal operação? Pode hav
Dr. A. L. BOAVISTA NERV
0 limão e os rins
SR. CARLOS SOUZA —
RIO
- "O limão ataca os rins?"
RESPOSTAS CERTAS E ACERTADORES
GRANDE CONCURSO DO SAPS - 2.° QUESTIONÁRIO.
RESPOSTAS CERTAS i ^
5)
lipidios e protidios-vitaniinas; 3) Casimiro Funk; 4) Leite-ferro;
1) Errado; 2) GUciâios,
Glicidios
e 6) Azofo (.nitrogênio).
ACERTADORES:
Respostas enviadas: 45.
¦
Certas: 26.
Jadir Silveira (Rio); Dyrce da
Roberto
Cunha Lacombe (Rio);
Nunes Tardy (Rio); Tácito de Almeida Moura (S. Paulo); Maria de
Francisco
Lurdes Silveira (Rio);
Marques Mendes (S. Paulo): João
Saliba (Rio): Darcy N. CoUet (Niteroi>: José Maria de Azevedo (Lavras, M.G.); Roberto de Araújo Lima (Niterói); Basülo Clemente das
Neves (S. Gonçalo); Ademar Rocha
(Rio): Rodolfo Singer (Rio); C.
Oliveira
Andrade (B.H.); Altair
Marchi
Amaral
do
Celmo
(B.H.):
(Macaé): AdeUa Pinheiro (Macaé);
Maria.Helena Rapp (Rio); Walmer
Paixão (Niterói); Amaury Paixão
(Niterói); Hélíò de Lemos Pinho
(Rio); Carlos Cezar (Macaé); Lindonor dè Oliveira Neves- (S. Gon(Niterói);
calo); José/Marchi Jr.
UmbertoAlexanMichel Car.(Rio);
drino da Silva (Rio).
IDENTIFIQUE, POR FAVOR - DEZEMBRO
RESPOSTAS CERTAS :
¦¦»>."
de
Esse nosso concurso foi muito fácil e e ele
a
.stranhar que tão poucos leitores tenham
concorrido. MatS uma vez levamos em consideração as denominações diferentes, mas corretas, dadas às mesmas ferramentas.
As respostas certas são:
\ — Talhaâeirás; 2 — Punção; 3 — Alicate de
m
bico chato; 4 — Alicate ajustável; 5 — Martelo
de cabeça boleada; 6 — Chave âe fenâa; 7 —
Chave âe boca; 8 — Chave âe estrias ou' estrela;
9 — Chave especial âe boca, conhecida como de
boca de jacaré; 10 — Catraca universal; 11 —
Catraca; 12 — Soquete ou caixa estriaâa.
ACERTADORES
naAnselmo Gagliardi, Alcides Moraes, Afonso Costa, Geraldo Soares da Silva,
milton Santos, Orlando da Silva.
Solução do problema
Partindo
"b" e "c"
âo a razão
razão âe
da
âão
âe
"a"
"a",
definição que três números
harmônica quanuma proporção "b"—"c"
"a"—"b"
é igual ò
para
"c", bastará mostrar que,
para
ACERTADORES:
As melhores soluções foram apresentadas por Hélio Delconde (Rua
Comprido,
Costa Ferraz, 61, Rio
Rio) e Luiz Magalhães de Araújo
para três termos consecutivos âa serie harmônica, 1/n-li l/n e 1/n+l, tem-se essa conãição, o
que é elementar.
de março, às 18 horas, para decisão e entrega dos prêmios relativos ao Grande Concurso do SAPS.
Identifique, por favor e No Mundo
dos Números.
* -
CIÊNCIA paxilâdúS
s3>
SUPLEMENTO Dl DIVULGAÇÃO
CIENTÍFICA DE "A MANHÃ"
DIREÇÃO DE FERNANDO DE SOUSA REIS
SECRETÁRIO: HAROLDO TRAVASSOS
^
SEÇÕES PERMANENTES A CARGO DE: A. L. BOAVISTA NERY — CID SILVEIRA FERNANDO DE SOUSA REIS — FLAVIO SERRANO — FRITZ DE LAURO — NEWTON
SANTOS — OSWALDO FROTA PESSOA — ROBERTO FONTES PEIXOTO
!
DESENHOS DE ARMANDO PACHECO E GIL RIBEIRO
Publica-se no último do mingo de cada mês \
Não pode ser vendido separadamente.
Dt. A. L. BOAVISTA NERY
Escola da G.H.
SR. SILVÊRIO C. BARBOSA — RIO
"... Estou interessaâo no
curso âe técnico em automo*
veis da General Motors...
solicito os endereços das escolas mantidas no Rio e em
São Paulo pela G..M. ..."
Somente em São Paulo Vnantem a General Motors o curso
que pretende seguir. Deve escrever ou se dirigir pessoalmente à
GENERAL MOTORS DO BRASIL S.A., São Caetano, E. de
São Paulo. .
Red.
tartas à
rais.
do mês de dezembro
(Rua Fortunato, 229, Santa Ceeilia; S. Paulo).
Todos os leitores acima citados
estão convidados a comparecer à
nossa redação, no próximo dia 15
O limão não é nocivo aos
rins ou á qualquer outro órgão.
Devemos lembrar ao leitor qua
o limão é fonte valiosa de vitamina C, contendo também
boa quantidade de vitamina
B-l e traços de cálcio, fósforo
e ferro e de vitamina B-2 (riboflavina). Não é fonte de vitamina A.
DE
."SR. DR. GUMERC1NO A.
ARAÚJO: Pedra Azul — Minas Ge-
NO MUNDO DOS NÚMEROS
de atleta"
m. ACHILES HUGO DE
ANDRADE — BELO HORIZONTE
— "Qual a origem do "Pé
ãe atleta"? E' transmissivel? Que fazer para evitaIo? Como se trata?"
"Pé de atleta" é o nome dado
(athlepeos norte-americanos
conhecidas
te's foot") às nossas
'.'frieiras". Trata-se de uma miprocose, isto é, uma doença —
o
cogumelo
um
duzida por
ou
interdigitabs
Ctenomyees
LoThichophyton interdigitalis.casos,
dos
caliza-se, na maioria
entre os dedos dos pes, estenredendo-se freqüentemente a forinício,
No
gião plantar.
mam-se vesiculas pequenas, que
se fundem e dão aspecto eezematoso"péà pele. \
de atleta" e doença
O
afetando viacontagiosa,
muito
de-regra as pessoas que irede
quentam piscinas e salões em
a
duchas. Consiste profüaxia
evitar o contato direto dos pes
róm o solo contaminado; nas
Universidades americanas, por
exemolo, é obrigatório o uso de
sandálias de borracha individuais, nos vestiários anexos as
, piscinas.
Para o tratamento dessa dermatomicose. são mú*npros os
procedimentos indícios,nãofato
se
que, por si, mostra que
A operação a que se refere a
consulente deve tratar-se da extirpação do gânglio para fins
diagnósticos, isto é, a biópsia do
gânglio. Êste exame revelará a
natureza das alterações .que se
processaram -na estrutura ganglionar, constituindo assim precioso elemento para o diagnóstico. E' mais valiosa do que a
punção, que aliás já foi real:zada no caso, porque o liquido
retirado não contém, em geral,
os germes causadores da afecção.
A biópsia é intervenção simpies, que não apresenta perigo
para o paciente. A orientação
terapêutica, em tais casos, depende fundamentalmente do
diagnóstico, donde a importáncia enorme de que êste seja
firmado.
Casos há, é certo, de regressão
espontânea desses quadros morbidos. Não deve, contudo, o
médico optar pela espera, quando pode contar com meios de
esclarecer o diagnóstico e assim
nortear a terapêutica".
I
.
'•¦'
O endereço foi dado na resposta anterior. Quanto, á assinatura informamos que, para receber a magnífica rc"•
vista, é preciso ser sócio da S. B.
ser,
C, o que qualquer pessoapoder
mediante a anuidade de Cr$ 200,00.
J.; FERREIRA.
¦
Nat
Recebemos a sua longa carta.
mesma,
da
aos
respondemos
quesitos
bem
pois não desejamos fazer polêmica.
Pasteur
ao
grande
dúvida alguma cabe
as glórias assinaladas por GpT.
SR. W. GONÇALVES — Cuntiba.
Poderá receber todos, os domínios,
dt A
pelo correio, a edição dominical assinaMANHA, desde que faça uma
tura. Os preços são cs seguintes:
"A MANHA dominical — anual C.r-5
50,00, semestral Cr$ 25,00». Case de.reseje que a mesma seja enviada, sob terá
gistro postal, a assinatura anual
um acréscimo: de Cr$ 52,00. .
Gerencia
Escreva diretamente para:
Cade A MANHA — Rua Sacadura
inipor
a
—
enviando
R:o,
bral n. 43
tância por vale postal ou sob registro.
Obrigado.
—
MATOS ROCHA
DIOGENES
Juiz de Fora — Minas Gerais.
a
Nada podemos fazer para atender
soiicixa
números
seu medido, pois os
dos estão esgotados. Talvez anunciando
obter os flu<pela A MANHA, consiga
ji.
perdeu.
._
Lastimamos sinceramente a WSg^gf
agradece
reíeridos números de CpT e
mos as atenciosas palavras.
— ******
SR. LUIZ SARAIVA
aa
Estado do Rio de Janeiro.
Como já deve ter visto aceitamos
sua sugestão. Obrigado. ->"
9
Página
CIÊNCIA para TODOS
Rio, Domingo, 26-2-1950
rema
de
Pltagoras,
antes
dr
3
eu
••Agora, na Idade de sessenta e
ter travado conhecimento com o
llvrinho de geometria.
para escrever
bendito
4ete anos, sento-me
•
Depois de multo esforço, cosi ic;,i.-..i assim como o meu próprio
«Uúuàrio. E o faço na crença de
go! "demonstrar" Cstc tcor<>mi
revelar
aqueles
útil
que
com base na semelhança de trlauque seja
Ao fazê-lo, afiKurou-se-mo
lutam ao nosso lado como se nos
gulos.
"evidente" que as relações doi laapresentam, cm retrospecto, o esdos dos triângulos rctãngulos deS***OíIÍ**f*»^^tr--~»-_.» • ^^"vSÍ^B
fõreo c a procura obstinada de
rumo.
veriam ser completamente de'.erum
minadas por um dos ângulos aguApós alguma reflexão, verifiquei
dos. Somente alguma coisa que»
o quanto qualquer tentativa nesse
de maneira semelhante, não pasen'ido está fadada a resultar inrecesse "evidente", mostrava-se a
suficiente. Isso porque, por breve
seja
uma
vida
de
mim como carecendo dc demonse limitada que
tração.
trabalho, e por mais que prcvaEntre os doze c dezesseis anos,
locam as scndas do erro,' a cxposer
merece
daquilo
famillarizei-mc com os elemento*
que
stçfto
da matemática, juntamente com
transmitido nem por idso se da
os princípios do cálculo difereumais facilmente: a pessoa de sesciai e integral. Tive, então, a forsenta e sete anos, hoje, nao é em
foi
aos
mesma
tuna de acertar com livros q«.ie
a
que
absoluto
não eram, é verdade, demasiadacinqüenta, aos trinta, aos vinte.
mente exigentes cm seu rigor lóCada recordação 6 colorida pelo
gleo, mas que supriam isso concaráter especifico do dia de hoje
correndo para que os pensamentos
e. sioranto, focalizada de um animportantes se. destacassem clara
guio enganador. A consideração
e sucintamente.
disi» poderia muito bem dissuadir-me de prosseguir. E' possível,
Esta ocupação era. de modo ;;cfascinante.
todavia, extrair da nossa própria
ral, verdadeiramente
culminantes»'
experiência multa coisa não acesmomentos
—•"
Conheci
•
-5fK^-tais
v-~^3H***HÈM
-¦•
mu*/Zlr^i'- \'rSÊif' /(IR^ ^KÍK^ãrvv
Jh
sivel ã natureza de outrem.
que podiam sem dificuldade livaEu era ainda um jovem relatilizar com os da geometria alitomei
vãmente
precoce quando
mentar: a idéia básica da geomeconsciência, com bastante exaltatria analítica, as séries infinitas,
os conceitos de integral e difeção, da nulidade das esperanças c
lutas que, vida afora, assediam
rencial.
dos hosem tréguas a maioria
Tive, também, a felicidade de
mens. Ademais, logo me dei conta
me
pôr a par dos resultados e mé• --~^^rr ¦ \ ».«¦¦¦
¦
da crueldade dessa porfia, a qual, nOwM. útlkSSzàfEKt^.iaM I*Mr8lWKiI\^*f*»!*,í^>-» mM**a«*fl K
todos do campo inteiro das ciên• r&\»> W/mm
-asm m*v
li
¦Av
KSksl
*M
BÉr.-: ^&&BB&£r^-'
nos dias a que me refiro, era acoSe
m
cias naturais, graças a uma exce^**^***.%**Lg**j)***r . jO**Q
IT*M|
U.'l
.
f\jMmjtwCaYM
exposição popular que se libertada, com muito mais cuidado
lente
"^>7
«KMzttt- '. \v Mamm\Wamèm\}
Mfcj^***m**T,***llJi
r*T' rrwá
fOM ^Br,TW*Wl*BuuuuM Hfir,ido que atualmente, pela hipocrimitava, quase de principio a fim,
sia c por palavras cheias de bria aspectos qualitativos: refiro-me
lho.
aos LIVROS DO POVO SÔBRK
a
condenados
estavam
Xodós
CIÊNCIAS NATURAIS, da autoria
mais
da
disputa,
quando
de Bernstein, uma obra em cinco
participar
não fosse, pelo simples fato de
seis volumes.
ou
*****¦?.
sm
m
:^*mç.¦-Era,
estômago.
m^m
tuEÊÊ
WFo //.vJU-; ~um
Eu já havia estudado, tãmbéni,
possuírem
alem disso, possível satisfazer o
alguma física teórica quan;.), aos
estômago mediante tal participadezessete anos, ingrerisei no ínstimena
homem,
o
nunca
mas
tuto Politécnico de Zurique. Conção,
dida em que este seja tido como
tei, ai, com excelentes prol«:3sor<?n
uma criatura sensível e .pensante.
(por exemplo, Hurwitz, Miukows-<
e, assim, pude adquirir sòliki)
ao
alcance,
Como saída mais
de mateJ.iatica.
conhecimentos
dos
havia a religião, implantada em
a maior parte
contudo,
Passava,
da
intermédio
cada criança por
do tempo no laboratório de física,
¦•"!w»-'*^^^*'-i'*'
wLm
maquina tradicional da educação.
wspSS^È
K'
empolgado com o contato direto
Assim é que, embora meus pais
com a experiência. Procurava Uo-,
fossem judeus inteiramente isenMal.\. ¦TWKic^jHBSWWnÉu*awt****?**vt.k'^BITmiW anw*aM
BHHVJflH
BaV^ftaX
^M
sar as atividades o mais possível:
tos de sentimento religioso, vim a
de modo a estudar em cisa as
religiosiimbuir-me de profunda
de Kirchhoff, Helmholtz.
obras
dade, a qual, não obstante, enO fato dc eu velejar
etc.
Hertz
tinha
eu
colapso
trou em
quando
a um plano seçiifimatemática
a
meus doze anos.
explicação, at« cerachava
dário,
Graças à leitura de livros ciento ponto, náo apenas no rt3U_mmSmtm BPH
Mh*j*Hkck-w
-. *aT*SjrtEBBtsul
S9I
KclB
la^x^sjhum
tlíicos populares, em breve dom!terêsse mais acentuado pelas cicunava-me a convicção de que .grancias naturais, mas também na
de parte do que se contém nas
curiosa circunstância que passo a
histórias da Bíblia não podia ser
rol*! f/i r
verdade. O resultado foi uma orPercebi que a matemática se
gia positivamente fanática de lidesmembrava em numerosas esdas quais
vre-exame, associada à impressão
pecialidades, cada uma absorver
o>
de que a juventude é intencionalsuficiente
para
seria
.——^¦»a*M'*,**,********Mgi(******j
"Estado. Foi
Wo^mt^ams^nEmm^s^**^^^^'^¦¦-¦-i»'***f*^-*******a*****a,**aa**MO^*M***a*a*auT*d**Éu*ãu
coubera.
nos
mente ludibriada pelo
vida
de
que
quinhão
Esta
uma impressão esmagadora.
Vi-me, em conseqüência, na çiiexperiência fêz suscitar em mim
tuação do asno de Buridan, quo
.*SS
desconfiança por toda espécie de
não sabia por qual molho Ce feno
autoridade e ceticismo com relaoptar. Isto evidentemente tra aeem
vigorantes
convicções
às
ção
vido ao fato de que a miníia inn»
qualquer ambiente social especttuição não era forte bastantefar.er,
fico. Tal atitude jamais me abanpara
matemática
da
campo
donou, muito embora, mais tarde,
claramente a diferença entre o
haja perdido um pouco da sua
que tinha importância funtamin-,
e
veemência, em virtude dc uma vital, o que era realmente btisico;
são melhor das conexões de causa
o resto que pertencia a um i esue efeito.
dição mais ou menos preseinclaro
dível.
Está perfeitamente
para
no
mim que o paraíso religioso da
Meu interesse, além disso, era
maneira,
desta
natureza,
juventude, perdido
conhecimento da
foi uma primeira tentativa"merapara
a
também inqualificàvelmente mais
de
sentido
no
persuadi-lo
realizadas
tativas
nao
ten
de
libertar-me das cadeias do
número
sem
intenso e, como estudante, acesso
Depois de resistir a um
redigir curta memória
de
o
mente pessoal", de uma existênacaba
de
finalmente
Einstem
que
nítida
vida,
idéia
fazia
escrever algo sobre sua própriaoi\ áesenvolvimen to de suas idéias.
cia dominada por desejos, aspiraa um conhecimento mais profunnarra
em
que
dentiautobiográfica
sentimentos
e
primitivos.
anunciando-se
para
ções
evidência,
em
do dos r/rincípios básicos da megrande
cov.i
Do outro lado de lá, havia o
as"teoria
devera
Quanáo o seu nome se acha novamente
entrelaçado
unificado",
que
sica estava
do campo
amplo mundo, existindo independe poucas semanas a publicação ãe sua remos oferecer aos nossos leitores, em absoluta
tro
todos matemáticos os mais come
humanos
que
dentemente dos seres
electromagnetismo,
a pouco, após
ao
sociar a gravitacão
da relatividade.
plexos. Só pouco cientifico
teoria
da
criador
áo
indeerguendo-se diante de nós como
genial
memórias
ãas
trecho inicial "The
anos de trabalho
Vvrimeira mão, o traduzido
of Literature". As memórias completas
um grande, eterno enigma, pari°k^m'
Review
isto
Saturday
é
que
de
pendente,
O trecho foi
cialmente acessível, pelo menos,
ai bert Einstein: Philosopher-Scientist", numa
nando claro para mim. A verdade
modo,
e pensadeverão aparecer brevemente, com o titulo Inc.,
à nossa investigação
Unidos.
Estados
nos
III.,
Evanston,
ãe
é aue a física, do mesmo separamento.
ãa Library of Living Philosophers,
campos
edição
em
se desdobrava
mundo
desse
A contemplação
dos, cada um dos quais poderia
e
libertação
trabaa
nos acenava com
lemme
devorar os curtos anos desapiar
pelo menos suponho que
estão
por
não
presas
a
mesmas,
em breve constatei que muitos
si
sem
em
lho de uma vida,
bro — de que isto produziu em
provável que tal pessoa veja,
vínculo.
euhomens que eu aprendera a estimais
qualquer
e
desdobramento
conhecimentos
um
de
impressão
profunda
fome
mim uma
retrospecto,
era
Um elemento como êsse convermar e admirar haviam encontradas
sistemático
Algo intimamente escunstanciados. Também aq uexpeuniformemente
connum
perdurável.
instrumento,
num
do liberdade e segurança interiote-se
,
dados
de
expea
trás
fato,
massa
haver
a
de
tinha
por
enorme
condido
que
coisas, quando,
a transição da
Creio
que
encaceito.
res abandonando-se com devotasituaem
a
desde
insuficientemente
das coisas. Aquilo que
rlmentais
riência real se processa
logo
mento a isso. A apreensão mental
livre associação de idéias, ou do
deados. Neste setor, todavia,ie
infância vai se desvendando para
ções caleidoscópicas peculiares.
"sonho", para o pensamento, cado mundo extrapessoal dentro da
poaquilo
q
situações
readas
rastrear
nenhuma
a
causa
nós não nos
aprendi
A" multiplicidade
ou
daestrutura das possibilidades
e a volracteriza-se pelo papel mais
condo
fundamental
sur"conceinos
Não
ao
exiguidade
espécie.
a
desta
levar
e
dia
externas
ção
das, flutuava diante do meu espimenos dominante que o
tar as costas ao mais, a n-dUMO
teúdo momentâneo da consciência
preendemos com a queda dos corDe modo aidesempenhe.
rito, meio consciente, meio inaí
o
to"
atomide
nem.
de coisas que atravancam
acarretam uma espécie
Çfpipos, com o vento e a chuva,
Of
é imprescindível que um
conscientemente, como o objetivo
essencial.
hugum
do
sêr
matéria
cada
a
desviam
de
entre
o
e
distinção
a
vida
da
com
rito
um.
a
zação
vincular-se
deva
ncate,
supremo.
conceito
natural
temera,
meu
de
viva e a inerte.
So estorvo
mano. Num homem
sensorialmente
sinal
(palavra),
Os homens gravitando em torno
o ponto decisivo da
amassar tudo isto na cabeçi para
um
ser,reproperamento
de
experimentei
capaz
anos
e
doze
Aos
cognoscivel
no
esta
do mesmo
centro de interesse,
OSEsuTrigação.teve •»»•»¦¦£
linha de continuidade
outro assombro de natureza inteiduzldo. Quando, porém, isso se
tanto os do presente quanto os
de que o interesse principal
a
fato
devido
um
com
foi
diversa:
de
o
ramente
pensamento,'
verifica,
do passado, bem como suas aguefeito tão inibitório que, depois
se desassocia paulatinamente dp
comunicável.
sobre geometorna
versando
se
opúsculo
fato,
fi»^le:'
tal
exame
no,
das intuições, eis os amigos de
haver passado
transitório, do meramente pessoal,
a
triâ plana euclidiana, que me caiu
Não tenho dúvidas de que o
de
que em hipótese alguma nos pona
vei todo um ano com aveisaq
aproximando-se de uma escala
dos
um
se
de
no
começo
mão
sef;
processa,
em
nosso
Pav-v
pensamento
dise
e
científicos.
der íamos privar. , A senda
para
maior,
alcance cada vez
problemas
meus anos escolares. Nele havia
mor parte, sem o emprego de sique na
este paraíso não era tão cômoda
sentido de um esforço vino
iusto, devo acrescentar sufoca
conrige
a
em
exemplo
grau
disso,
como
o*.
além
assertivas,
e,
por
nais
mental
que
e sedutora como ,à. que leva ao
coerção,
apreensão
tal
Suíça,
sando a uma
fora da consciência. Pois,
interseção em um ponto das três
siderâvel
revelou-se
céu da religião, mas
impulsos autenticamentemuiti
;. ., .
das coisas.
fion^n-,
alturas de um triângulo, as quais,
mede outro modo, como pode se dar
conde
igualmente merecedora
é precisamente a atividade
escos, se fêz sentir em o usual m
se
evlvezes
algum
modo
Que
algumas
de
conquanto
a gente
que
é
"pensamento"?
fiança e nunca me lamentei de
ex„or escala do que
do
dentes, podiam, contudo, ser detopante, de modo inteiramente
haver optado, por ela.
de estudo, «avia, ao fora
centros
das
experiência?
certeza
recepção
uma
tal
que
com
da
com
monstradas
ato
no
exames,
pontãnéo,
Quando,
dois
do, apenas
O que eu disse até agora é vertoda dúvida parecia fora de cogio quo
einimpressões sensoriais, vêmistoa tona
dadeiro apenas numa certa acepdisso, a gente podia fazer
Quando eu tinha quatroumaou surcaaincerteza
e
lucidez
Esta
tação.
do,
memorizadoras,
imagens
Representa,
experimentei
conviesse.
co anos,
bem lhe
ção, tal como um desenho comcm mim.
o "pensamento .
indescritivelmente
laram
oa
constitui
não
em
da
que
que
ocasião
milagre
fato, quase um
riscos só num.
presa assim na
posto de alguns
imagens se orgao axioma tivesse que ser aceinao
essas
Que
bússola.
ensino
uma
Ou
quando
de
mostrou
me
modernos
ser
meu
sentido muito limitado pode
métodos
pai
to sem proya, não me causava a
tad«
danizam em séries, cada^ membro
fiel a um objeto complexo, cheio
hajam ainda estrangulado, dade: invés
Que a agulha se comportasse
ainda
Em
outra,
qualquer
uma
menor
incita
se
perturbação.
não
das quais
"pensacuriosidade
maneira
particular,
veneranda
de permenores embaraçarites.
a
quela
do
caso bastaria inteiramente para
no caso não se trata todavia,
acomodava de modo algum à natigação, visto como esta plantmh.*.
Se uma pessoa desfruta de.penem
se eu pudesse, à guisa de
mim
instante,
esUNo
que
mento".
acontecimentos
dos
tureza
samentos bem ordenados, é perdelicada, para,não fala,: em neimagem se manicavilhas, aplicar provas em procerta
munno
uma
lugar
que
encontrar
face
feitamente possível que esta
mulo, acha-se principalmente ism>
podiam
ela,
posições cuja validade não me pados. conceitos
festa em muitas dessas series,
inconsciente
do
de sua natureza se desenvolva de
cessitada de liberdade. Sem coa.essa
"taRecordo-me,
recesse
graças
questionável.
o
com
então, precisamente
correlacionado
modo mais pronunciado em detrlela infalivelmente entrara em
(efeito
por exemplo, de que um tio meu
recorrência, torna-se umna elemento
direto).
to"
mento de outras e, assim, deterlapso." ví-".
medida
teoo
vez,
leu para miro, certa
oraenador das cadeias,
. posso ainda lémbrax-me — ou
mine a sua mentalidade em espor
que,
séries
em que relaciona
cala crescente. Nesse caso é bem
HBBHBPI^**!!^ ^^wRR^^^^Huufl
^^IHHSs^i^wfii I fe I •" PÍ^L^mm\\\\\\\mm\
mmm^^^^^-^sW^^^í-á^éí ^ma\\\\m\\m^a\
W/r* j$¦.¦0P--WÊÊFÉiâàs%*- Ptjaü *'*•¦
mW*w0^^^Ms^m^^y^m} ,£&£/ wH
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LM
W>'ãmf' ¦'¦'-'' ^m^^ow'--
I
I
*m
i: m' IIWpU-' Ai
mmMnilmÊmWSMm
Ja
D
Mi
{^^^Ê^mWmm^S^Í
fâ%BílÉ:;.k:R:vT
S TE
IN
Notas para uma autobiografia
Tradução de OSWALDINO MARQUES
Rio, Domingo, 26-2-1950
CIÊNCIA para TODOS
Página 4
-* *.
^snm
ssssswSnm
COM O GOVERNADOR MILTON CAMPOS t
•
' ;
Fomos informados de que o governo de Minas está cogitando de ampliar o seu serviço ambulante de cinema, tendo resolvido adquirir projetores de 35 mm.
Apressamo-nos a relembrar a S. Excia. as vantagens da estandardização do cinema de 16 mm, hoje universalmente reconhecida"
i) o tamanho reduzido de toda a aparelhagem: câmara íilmadora, projetor e acessórios, etc., o que reduz o custo e facilita
o manejo e transporte;
2) o menor peso do filme, pois, embora à primeira vista pareça que a relação é de 35:16 ou seja de 2,18:1, na verdade, é isso
elevado ao quadrado. Noutras palavras o que em 16 mm faz-se
com 1 kg de filme em 35 mm são necessários 4,752 kg!
3) o menor custo da confecção do filme e em conseqüência
!
preço módico de venda ou aluguel;
4) a facilidade de serem obtidas boas cópias por redução dos
filmes de 35 mm;
5) a maior facilidade de serem feitos filmes por amadores e
j
professores, tanto em preto e branco como coloridos;
6) a maior segurança que oferece por ser ininílamável, o que
o isenta até das exigências policiais com relação à proteção das
ícabines de projeção;
7) e a razão máxima de haver sido adotado universalmente
|:
&o ensino.
»H
*-—*——-—
\ ^v^MKfe
<Zn \
\i
Wwt *§'\<2±\
---""
COMO EVITAR QUE AS LÂMPADAS DOS
PROJETORES SE QUEIMEM — Recebemos vários pedidos
de informação quanto aos meios de evitar a queima freqüente das.
Ilàmpadas de projetores fixos, ocasionada principalmente pela vaa-iação de freqüência de corrente elétrica nas localidades do interior.
Vamos entrar em contato com técnicos no assunto e em breye daqui desta coluna transmitiremos os conselhos desejados.
•
O
*
-1
FILME "EM BUSCA DO PETRÓLEO" —
Produzido em Hollywood pelos estúdios de George Pai, em
colaboração com a Shell Oil Co. Inc. dos E. Unidos, o filme
EM BUSCA DO PETRÓLEO apresenta em notável tecnicolor a
'história do petróleo, desde os tempos da antiga Babilônia, há
'5000 anos, até os nossos dias.
Explica em termos fáceis a teoria de sua formação, os processos usados para a sua descoberta e o seu aproveitamento in¦ ,..
dustrial.
,.
e
recreativo,
instrutivo
filme
um
pois os
tempo
E* ao mesmo
George
Pai, já
de
móveis
bonecos
famosos
os
são
Jeeus intérpretes
• conhecidos através de tantos filmes cômicos.
1
EM BUSCA DO PETRÓLEO é um espetáculo de primeira orlocutores diferentes, em
|'dem, regravado em português por e cinco
filme de 16 mm, com 246 metros —a duração de 20 minutos.
na praça 15 de Novembro,
Existem três cópias no Brasil
110, no Rio; na avenida Senador Queiroz, 96, era S. Paulo, e na
Dr. Barros Cassai, 90, em Porto Alegre, que a Shell-Mex poe
[rua
.--v"
¦fll disposição dos interessados para empréstimo gratuito.
fB^^^Z^^^X'
1
GOVÉINO BRASILEIRO elevando
° 0 GOVERNO
do ensino, utilizou os DIAPR0JETOIES
na CAMPANHA 0E ALFABETIZARÃO
<A<Ã0 DE ADULTOS.
ánfêÊw
JÊ
—-^=s^^s^ãssnWsss% m
o nível
nível =^
S. V. E.
E EDU-
J^***^
C?"^™^
Atualmente, nos mais longínquos rincões tasHelMios o DIAPR0JET0R S. V. E. é o principal
AUXILIAR DE EDUCARÃO VISUAL
PEÇAM CATÁLOGOS e LISTA DE DIAPOSt.
1IV0S E DIAHLMEt
ITlESBLfl
DEPARTAMENTO
ONE - FOTO ',
RIO DE JANEIRO SÃO PAULO
ísss
SELEM 6O0 HORIZONTE
RECIFE FORTALEZA
VITORIA -NITERÓI
PELOTAS PORTO ALEGRE
A PROJEÇÃO FIXA PENETRA NO SERTÃO
•
«£_ Mais de uma vez temos feito a apologia da projeção fixa em
aula como método precursor do cinema, por ser de custo muifo
MlliyilllBl
m
jjfl II
K^B^yPR.
wk
^H ÍÍW^8^^^ct
*¦
'"w\v.^JS«\ • mm ,mKx:':M»^JI
¦>??¦
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xaM**!
BI
m.'^
**&?»:•
BRB/
jM
^V
em
Belo
realizar
de
No curso de mafcodologia que acabamos
'BmÍLdo
do
interior
secundários
'
jBBR^KxBmÉiííÍBBBV IJ^^BeI;^
BBJBgBBK^»
Horizonte, destinado aos professores
'Estado, fomos em plena aula agradàvelmente surpreendidos com
a visita do Dr. Emanuel Fontes, diretor do Instituto de EdUcação,
^acompanhado do Dr. Oromar Moreira, que, vindo da parte do SejKê \\\\\m ^sm\\\\ \\\\W w& ^sssmnw^^ v:ÍÁ*;M| ^^P--v^v» jW
BP^^^^Bi
^¦
xretário da Educação* desejava instruir aqueles professores no ma- &*•>: $ <bbb1 ^B -^H ^EyVt^*'" <-'''''9 ll£.'V B^^*'- :*jw| IBBfiFsSre'-'-'-" ^Í^B
seoportunamente
visto
AAA,
tipo
fixo
SVE,
que
faiêjo do projetor
\\\\s\ A
sí-ia feita distribuição dos mesmos àqueles que concluíssem o curso Bar Kãi F Jt ^zÊm \^ÊLanW&^s$oW*&$3m W^^^^^ss\\\\\\\\í-^Ê
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proveito.
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Como se vê, Minas Gerais está na vanguarda em matéria de vÉS
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renovação de métodos de ensino.
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Na verdade, o Brasil reclama mais que uma simples renovação, - ¦ai "m :* MÂm W-^mmm: mm Sm- :s:áHÍ9
R:. -^W BB18WBhWP»{PIShBI *m
,
precisa de uma revolução nesse setor.
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mwBk ¦.•^sm ssssmr-ÍÊwnwnwnh-'-^SÊs\sssmi-™mW-:-vÊM^Ê;:.: .<^ssmnW.- • *.-.- <^a^sssssss\y-"'-v^sssswSsVSSmSSB
•
O CONGRESSO DE CANNES — Losrou èxi"
Ito invulgar o XI Congresso do Filme Científico e Técnico realizaIdo o ano passado na cidade de Cannes, na França, por iniciativa
Ido Instituto de Cinematografia Científica, fundado na Europa em
Entre os filmes que mereceram citação estão: A DANÇA DAS
ABELHAS, do prof. Karl Frisch; PSICOLOGIA E CIRURGIA
ESTÉTICA, do prof. Claoné; PESQUISAS SOBRE A FECUNDAprof. Jean DragesÇAO, do prof. Moricard; OS TNFUSÓRIOS, H.do Tazieff.
co e CRATERAS VULCÂNICAS, do prof.
destacou-se com a
Dos vinte países ali representados, o Brasil
^PROTOPLASMÁTICOS,
apresentação do filme MOVIMENTOS
realizado em 1942 pelo prof. Karl Arens, no INCE. ali na sua an.tiga sede da rua da Carioca, 43.
UM
NOVO FILME SOBRE A MALÁRIA —
mãos para tradução e conveniente adapj 3^ se acha em nossas
jtaiição de som, um novo filme sobre a MALÁRIA.
Trata-se de uma edição aperfeiçoada do magnífico filme do
mesmo nome produzido em Londres pela Shell-Mex. Nessa nova
edição foi atualizada a parte de profilaxia, principalmente pelo
DDT.
E' um filme indispensável à perfeita compreensão do ciclo
evolutivo do plasmódio, tanto no homem como no mosquito. Portanto, indicado especialmente para os médicos e estudantes de medicina, mas, diga-se de passagem, que desperta grande interesse
nos leigos.
BjgBBBffJM^BBBBt^BRBBBBBB^BBnRnaB^^^^ti^'^^
^^BBÊSSaV«M^B^^^B^^^^^B^^^^^H^^^^^ ^^^^^^^^BBBBBaM^^BW^KE-^--- -
^; • ™^'•^"W^jpwfy^jg^^itilft
de alquimista.
A cena acima, do filme FÍSICA ATÔMICA, dá idéia de um laboratório em
5 partes, contando
dividido
mm,
16
em
longa
metra
gem
Trata-se de filme moderno, de
de Dalton sõ.concepções
de maneira magnífica a história da física do áto mo, desde as peimeiias
condução da
de
o mecanismo
bre a natureza da matéria. Relata as experiências de Faraday sobre
de descargas
experiências
Thomson,
eletricidade pelas soluções salinas, a descoberta do electron por
da
descoberta
a
Einstein,
energia
por
e
postuladas
em gases rarefeitos, as relações entoe matéria
atodo
estrutura
a
sobre
concepções
rádio-atividade por Bccquerel e do rádio pelo ca sal Curie, as
de elementos realizadas
mo de Rutherford e Bohr, até as modernas expe riências de transmutação e
por Chadwick, a eiJoliot-Curie
por Cockdroft e Watson, a descoberta do neutro nio pelo e casal
a realização da bomba atômica,
são do núcleo do urânio por Hahn, Strassmann e Meitner
natural, ora representadas por excelentes
O filme apresenta* cenas históricas, ora tira das do
«Lord
Rutherford. A. Einstein, Cockdroft, Law
son,
Thom
caracterizações. Aparecem em pessoa: J. J.
nesses últimos iu«
rence e outros protagonistas dessa epopéia que constitui a física do átomo
anos:
United
O filme, que foi produzido por J. Arthur Rank Organization, Ltd. e distribuído pela
interessados
disposição
acha-se
à
York,
World S*ilms Inc. com escritórios na Park Avenue, 445, N.
ate
dos na Embaixada Britânica, na Av. Rio Branco, 251, 14.° andar, Rio, para cessão gratuita
mesmo a localidades do interior servidas por avião.
educaInfelizmente o filme ainda está falado em inglês, o que está reduzindo o seu valorG*™™?»
ao
agora,
—
cabe,
filme;
adquirir o
tivo. A Embaixada Britânica já fêz o mais difícil
gouatravés do INCE, regravá-lo. Todos estão esperan do com ansiedade êsse filme e o Dr. Pedro
vêa nunca nos decepcionou.
•
Os sores vivos estão sempre
adaptados ao ambiente cm que
vivem. É natural, portanto, que
encontremos as mais estranhas
conformações entre os parasitas,
visto terem elegido um habltat
o ordos mais extravagantes:
seres.
de outros
°
ganismo
6
Nem sempre o parosltismo
Muitos
íntimo e permanente.
de vida
parasitas tem uma afase
ou
larvária
ser
livre, que pode
inócuos
sâo
Uns
quase
a adulta.
enquanto outros são de extrema
venocividade, causando muitas
maior
a
morte:
a
zes fatalmente
parte, porém, fica entre estes
prejudicando
dois extremos,
hospedador,
o
menos
ou
mais
sem contudo matá-lo. É esta, a-o
para
lias, a melhor situação assim
a
nâo
perde
que
parasita,
ouro.
de
galinha dos ovos
O número de espécies que sâo
em alguparasitas, pelo menosvital,
é exciclo
ma fase do seu
animais
os
Todos
traordinário.
albergam um ou muitos parasi-
r\igin.1 \
CIÊNCIA para TODOS
Rio, Domingo, 26-2-1950
________
lüüVO
UC TODOS
AU ALCANCE
ALLMINCC DE
BIOLOGIA
BIULUOIA AO
a
VEGETAIS PARASITAS]
mom-se no seu sangue os anti
corpos que neutralizam a ação
do veneno e permitem ao animal tolerar novas doses. Podemos assim injetar semanalmente doses crescentes de toxina,
de modo que se formem quantidades cada veu maiores dc anticorpos. Por esse processo podemos injetar finalmente, sem que
o animal se ressinta, dose suficiente para matar muitas dezenas de cavalos nâo imunizados!
As infeções são perigosas
porque muitas vezes envenenam
o organismo antes que êle tenha tempo de preparar antlcorpos em quantidade suficiente
de
para sua defesa. Milhares Insalvas
pela
pessoas tém sido
jeçâo de soro antitetànico deé
cavalos imunizados, que tanto
preventivo como curativo. Outrás doenças microbianas são
tratadas de modo semelhante.
As plantas parasitas — Por
serem capazes de fabricar seus
alimentos orgânicos, só excepcionalmente as plantas verdes
sâo parasitas. Diga-se logo que
as orquídeas, bromélias e outros
vegetais que vivem sobre os ramos são injustamente chamados
de parasitas, pois na verdade
sao simples epífitas, que vivem
Oswaldo FROTA-PESSOA
^^^
-S-«K,
*r.n, ¦
'^A^u-j.*^*»*^
A maior flor
flesia") brota
planta dentro
plantados os
res desta
do mundo ("Rafda raiz de outra
da qual estão imelementos sugadobela parasita
sobre as árvores sem nada tirar
delas.
A herva-de-possarlnho sim, é
uma parasita verde, embora pauma
reça, á primeira vista,
simples trepadeira. Suas raízes,
depois de percorrerem muitos
metros horizontalmente por baixo do solo em várias direções,
sobem pelos troncos de diversas
árvores distantes, mergulhando
neles suas terminações sugadoras.
Ao contrário das hervas-depassarinho (lorantáceas) que,
ao lado do rendimento que lhes
dá o parasitismo fazem também
íotossíntese. .o .cipó-chumbo
(Cuscuta) é um exemplo magníflco de como a vida estritamente parasitária é acompanhada da atrofia dos órgãos tornados inúteis. Consta o cipóchumbo apenas de filamentos
alaranjados que formam sobre o
hospedador um emaranhado onde brotam minúsculas flores.
Não tem clorofila, nem folhas,
nem raízes, nem cotllédonas. A
semente germina, empregando
todas as suas reservas na confecção de uma haste que voluteia em busca de uma vítima. Se
não encontra, morre fatalmen-
te; mas se se apoia num rama
dentro em pouco introduz nelí
suas cunhas aspiradoras de solva. Nutrido fartamente à custa
da vitima, o clpó-chumbo, perdendo o contato com o solo,
cresce, ramlflca-se e alastra/
passando do copa em copa.
A Rafflesia Amoldi da índia 6
ainda mais degradada pelo parasltismo. Seu corpo vegetatlvo
so reduz a filamentos ramificados dentro das raízes de certas
lianas. Mas o botão floral emerge da casca da raiz parasitada
e se expande no ar produzindo
a maior llor do mundo, de um
metro de dl&metro, cheirando a
carne decomposta, pelo quo
atrai nuvens de moscas pollnizadoras. O esbanjamento de
substância nutritiva nesta flor
colossal mostra o grande rendi*
mento da vida parasitar'"
i
Gálias esféricas produzidas nd
carvalho
por uma vespa pai asita.
"b"
uma gália cortada mosEm
trando no centro a loja onrtc fica o inseto. Notar a semelhança destas gálias com frutos
uma
plan»..
Caule cortado de
— Um
1 . As
cipó-chumbo
pelo
parasitada
gálias e os frutos
suraízes
as
S
biologia
em
(C) vendo-se
capítulo fascinante da
^adoras que o parasita introduz
$ o das relações e influências
retirar
dele
ao hospedador para
mútuas entre parasita e hosa seiva
pedador. Não é difícil encontrar
em diversas plantas comuns,
e
cestódios
nas beiras de estraads, formatos. Todos os vermes
ponematóditrematódiós, muitos
ções muita esquisitas, que
diversos
molus.
mais
e
os
dem tomar
os insetos, crustáceos
aspectos e colorações, e que são
cos, para não falar em inúmeros
animais
paraconhecidas pelo nome de gaitas.
protozoários, são
destavegetais
Não se trata de nenhum orgao
sitas. Entre os
'£
"
^
reCU"°S
as
os
posdo
normal de vegetal, embora flores
cam-sé, neste* particular, do
o programa
PS**
^Z^tTó" BrlmT^ *&£*& « &
simular
inimigas
vezes
muitas
as
sam
piores
bactérias,
ou frutos: são elas tumores prohomem, produtoras das mais
cogumeos
e
doenças,
duzidos na planta por influência
terríveis
de bactérias, cogumelos ou anilos, também responsáveis por
c$cl«n™£Xsqu%as.
proo
com
época
quase
pronaquela
lentidão
Mas
algumas das mais perigosas.
o^ueem^parte explica a industrial
como o mais parasitas.
do
V™.
g^tóto
agudamente
tão
sentido
—
nao
fl
jfoi
o que torna ceitá^desenvolvimento as potências do Ocidente blenm
r^_
As bactérias
Se abrimos uma dessas gálias,
século
passado
No
tão
próbactérias
e
cogumelos
podemos encontrar de àsinsotovezes
é
no
vida
a
larva
parasitária
uma
prios para
pequena
vegetais
os innão serem, como os
seu interior. De fato são causafreqüentes
verdes, auto-suficientes do ponmais
os
setos
to de vista nutritivo. Incapazes
dores de gálias animais: princlda sintetizar glicídios, têm de
palmente himenópteros (vesviver à custa de restos orgânicos determinou a per4a desse domínio, logo depois ¦ ^K» Exteriores preocuparam-se com o
pas), hemípteros (percevejos-doEles
em decomposição, em simbiose,
mato) e dípteros (moscas).detersêres^
de
ou parasitando outros
do Conselho mpõem ovos no interior
™Upi aue até então exportavam ° matérias pri v plaoorar 0 viano de criação ilustres
membros
minadas plantas, perfurando-as
{^w
^^^5íScom
dos
de Pesquisas. Um
O estudo das relações entre as ¦ ^ e 3M oíi»^«^
desen
J25?.^£«fiò.
aa
quo,
Alberto
se
com estiletes ovopositores deassim
Álvaro
que
almirante
o
Comiss
}
bactérias e as suas vítimas tem TnoSnho da industrialização,
da guerra dessa
são providos, garantindo
dado ao homem grandes armas vólvmSedildo aos que participaram
Almirana prole um ambiente pro^erea^sJ^t%
Zlagemque
ão
dos
Conselho
para
noclo
total
lhe prestou
para combatê-las. Elas são
dfimaReconquista Brasil,
tegido e rico em matéria nutri<^^|?^f!suas Talo
'
\ua
vas por causa das toxinas que %í abandonado. O
mkm:^m^^^%
pela
in
c"omissão
A gália se forma sob a inexpandir
tiva.
Atômica
a
envenenam
também
Energia
de
começou
as
quais
produzem,
esses países,
f«°NH'te
fluência de secreções do inseto, j
o hospedador.
«^S
um crescimento
toses
«&
as
^^«SS que provocam
í entretanto, eonso—
ae
maent™™Posse
circunvizitecidos
O ataque de uma bactéria ao nlo
dos
tumoral
^^
g
industrial com o preparo nu- Z
nosso organismo desencadeia 7i ÍLUviinento
emm
nhos.
\
aS™ impotentes á sua
gué
'
gm
^jor^mm
nestes dois tipos principais de tirnS^Tespeclalistas,
e ^S^Í^SJ: es- as
dos que forem capazes de fW***
»i»
de pesquisas científicas momento
«*» mãos
Não faltou quem fizesse uma
reações de defesa: 1) os glóbulos cteos
lhe inter
no
*
„
.«,
nrvninr
n
aue
maio
do ano passado estava prontoPes-o
oa
'brancos, numa luta corpo a cor- lZ;«\L
aproximação entre aá gálias eve-;
autônoma- fjfc™^criando o Conselho Nacional de
progredir
aVZeocuTacãTde
frutos (com os quais muitas
po, destroem muitas das bacté- ^'fJ^Aeu^S-dèncüi e da técnica, sempre «g£JWg° ^ depois era submetido à apreciaque
sangüíneo,
no
soro
2)
rias;
zes se assemelham extremamenmensagem vresitenem Segygi,*£
surtsZlZfmmlsTdltontestramionaisao^
W
organismo,
o
te) imaginando que o distúrbio
todo
banha
noa
que o inseto parasito deproduz
gem substâncias (os anticorpos)
natureza;
capazes de matar, as bactérias
tecidos vegetais seja
ou neutralizar-lhes a ação.
semelhante ao que produziria a
semente em formação, resultan-;
O admirável é que para cada %etfn)Tr%ousar nas pesquisas, nos esforços, c£ Zstaaareclam%s
da cultura, o bem estar humano
elwação
tecí-4
do ambos numa reação dos crêsespécie de bactéria que o ataca, fnmcos em que residiam os principais segredos ^
da economia e da segurança do
num
traduziria
dos que se
o organismo fabrica, um tipo es- da segurança nacional. nossa Brasil.
e num acuage
ante-projeto colaboraram vinte e duas cimentode exagerado
explicável em WJ™^
pecífico de anticorpo, que
nutritivas
atitude,
Essa
substâncias
mulo
exclusivamente contra aquela inexperiência de país novo sem
suas
especializanas
pelo
aproveitadas
seriam
que
espécie. Ele fica assim imuniza- para que trinta anos depois, ao f^^fggg. nau^delltacapacuiade
Tramimar.
e
industrial
semente.
c
ou
,
teenua
pela
JJ*™£*9Z- çoes
cõWtècnícMmmca,
do contra ela, mas não contra da guerra mundial, esij^^raM^Oe^
ela- inseto
cuidadosamente
«Wrt.«u
outra qualquer.
Outras gálias, produzidas poí
antaaas. apenas duas ,ni^r
J^/f^ assjm náo exigirá longas meaüa«^v%£™te
é
têxtil
a
e
anticorpos^
de
A produção
alimentícia
nas mus- ções
™*
bactérias, têm todas as carate-'
¦*: dos nossos legisladores.
uma propriedade geral dos seres volvimento se verificou f^peciaimenu•
não foi ainda convertido em lei, emT0davia,
ml_
rísticas de certos cânceres anivivos, inclusive dos vegetais; e trias leves de mera transformação §f::§m^Mü *ZZmma
bora ZTháiaum representante ão povo que ponão são apenas as toxinas Mim ^icMT-ITãZsos'rfc7LPZatunecessidade de nos opareinar- mais: propagam-se por migrav
recursos
tmj
imensos
nossos
bacterianas que provocam sua aproveitamento de
^ ^^ g ft ^.^ pflm dar nQVQ pn>m ção das próprias células vegetais
formação, mas qualquer protei- m%a
cancerosas, cuja produção foi
na complexa.
seçunaa grande ^j£%TosonZl tÉa ^rÍTSnfosC^m *X'?XZ&
Unidos
que induzida pela bactéria parasita,
aasmmeditas previstas no ante-projeto, agora
7as
É~ formidável o poder defen- do os Estados
o
^*í^J?fppó
pej
mnficar
situaa
Viemos
^ mrogènto, em que
^
slvo dos anticorpos. Um cavalo, para essas riquezas,
Muitos mistérios envolvem
o
maior
nos
dia,
torna
em
a
dia
que
atraso
piora
recebeu
internacional
enAí
ção
^?g^
por exemplo, que nunca
entre parasita
bactérias do tétano,, é extrema- ne a imm^^^l-â^^^^cWSL perigo apontado pelo almirante Álvaro Alberto da ainda as relações
mente sensível à sua toxina,
e hospedador, e de seu estudo
bastando pequena dose para mamuito devemos esperar.
tá-lo. Se, entretanto, injetamos
u^ a dose que êle suporte, for-
PONTOS DE VISTA
Pesquisas cientificas e tecnológicas
MoMomm a?* m§ éjmmemm^m^ ms
"IH
vensam
mm
mm^mm
Isrr bíesum-E
.:'.-.^-.uJ.-
-.¦.-•'—
¦¦-¦'-
Pagina
CIÊNCIA para TODOS
6
€ e n f e se f
em granJ%sQmnâonos têm faltado com o estimulo, devemos
if,
suplemento se apreS^^flí5tt^S»W*^ pamqueo
?' SFSSiiv agradável de ser visto e de mais amena ^itumtodos os
i^s bem hoje queremos prestar uma homenagem a
-- citaremos os nomes, nem lhes publicaremos os retratos Stmo trabalho pois seu f«ff%*£
P^Se^esiMvulgaremos
concormaior titulo dc gloria. Contaremos aos leitores como eles
Rio, Domingo, 26-2-1950
\
• >
de
das por um rolo impregnado decoloca-se
e
tinta de impressão
uma loiif»
pois sobre o clichê
Comprlme-se
de papel em branco.
clichê
contra o
entfto o papel
suuniforme,
exercendo-se pressão
em
As
partes
perficlal.
jreMfOvdo
clichê, embebldas de tinta, transmitem ao papel a imagem que se
desejava reproduzir.
perNotemos que para termos
feita reprodução da imagem, torna-se necessário que a imagem
sengravada rto clichê esteja no
ser
deve
tido Inverso daquele que
obtida
é
coisa
Tal
impresso.
do
o
loto- por. meio de prismas, ao ser
grafado o original.
de relevo. O 3.* é o banho forte.O 4.• é o banho de rebarba e o s."
. .
é o banho de. refino.
A gravação nâo pode ser ultimada de uma só vez. Cada banho no
uma escavação
Acldo determina
superfícies
das
acentuada
mais
e um.
que devem (Jcar escavadas
sunerfldas
saliente
mais
relevo
cies que devem Imprimir. "morde
A cada banho o ácido
o zinco, náo somente em profundldade, mas também lateralmente,
de modo que se torna necessário,
após cada banho, ?"*•«•_•¦••
relevo por melo de tinta de »n-
CLICHÊ DE MEIOS TONS
OU DE RETÍCULA
,¦C•i^&L™2/ÔT«o ímàáo de 9ue
^«*«£
mlíc focalizar o trabalho de todos, como era justo./J™'™*f£
Como se procede com os orlglnais em meios tons? — Como não
é possível imprimir em meios
tons, torna-se necessário lançar
mão dc um recurso. Tal recurso,
foi imaverdadeiramente genial,
e fislarqueólogo
um
Kl nado por
Henry
co inglês chamado William "reticuda
Trata-se
Talbot.
Fox
ia", que reduz a imagem em meios
tons a um verdadeiro mosaico de
tamanhos,
pontos de diferentes
ciaespaços
si
entre
que guardam
lugares
nos
ros que são menores
nas
partes
escuros e maiores
claras. Cada ponto, porém, em si.
é cheio e preto inteiramente. Mediante o engenhoso processo daa
reticula o que se faz. é reduzir
a nm
impressão de meios tons
idêntico
perfeitamente
processo
a
ao de impressão dos originais
retida
traço. Com a utilização
cuia tem-se a ilusão perfeita dase
gradacões de tons entre brancofopreto." Quanto mais delicados
rem os pontinhos, tanto mais imilusão..
perceptível se tornará a
compreleitor
possa
o
Para que
ender bem o mecanismo da apllcação da reticula, vale a pena tomar uma lente e, através dela,
das gravuras
observar qualquer
em melo tom que aqui reproduzimos. O leitor poderá ver nítidamente a imagem decomposto cm
pontinhos, tal como também mostramos na figura em s que > ampliamos a reticula aplicada.
Na obtenção de uma autotipja
ou clichê de reticula é utilizada
exatamente a mesma máquina rotográfica, assim como os mesmos processos de sensibilização
da chapa fotográfica e da chapa
auxihares, um determinado segatos a escolher, entre os nossos
ocaV Hoje foi escolhido o da clicheria. Prometemos em outra
,ao'.JMr o trabalho da,
f«™ÁND0 D£ SQVZA REIS
linhas é multo mais fina e apresenta 3699 pontos por centimetros quadrado.
Se olharmos através da reticula,
vemos a Imagem em meios tons
decomposta em pontinhos. Nas /ose
nas escuras os pontos pretos
lipamais
apresentam maiores,
dos entre si, formando quase o
Ja
que se chama uma chapada.
nas zonas claras pouco percebemos os pontinhos que, de tão finos e pequenos se tornam quase
Invisíveis. Note-se bem que o nümero dé pontos num centímetro
VA
VA
mais cara, possibilita a obtenção
de clichês de muito melhor quanas *«Iidade. Por outro lado,
cherias mais pobres ou mais ru• dimentares, por razões de econoReticula muito ampliada
;¦ Inicialmente devemos distinguir
é substituída
mia, a albumina
utilizados
dei; tipos dc originais
pela simples cola de carpinteiro.
quadrado não se altera, para
a
! no jornal: ;,
Assim revestida com o esmalte
mesma reticula. O que varia e n
isto
de copiar, a chapa de zinco deve
[ vê, í> — DESENHOS A TRAÇO,
seu tamanho, o seu diâmetro. O
Niepee. Inser protegida contra a luz até a Joseph Nicéphore
aquiles que apresentam sòmendiâmetro máximo do ponto
de
hora de ser utilizada.
té preto e branco (desenho preto
fotogravura (Clichê a
uma
a
reticula de 20 linhas é
de
ventou
é
a.
inversaou
ao
branco
processo,
Em seguimento
sô>rc fundo
1,6 mm. Já numa reticula de ou
traço)
"prensa"
chapa levada à chamada
, meibe);
linhas tal diâmetro máximo atinque tem aqui significado totaleoude
rolos
Z) IMAGENS A MEIO-TOM, OU
gc somente 0,7 mm.
pressão passada com
mente diverso do habitual. TraBatida a fotografia, o qüe se
betume
no
sei;:, todos os originais íotográfichapa
a
meter-se
ío e
tá-se do dispositivo em que o neao
obtém é um negativo rcticülado,
levando-a
col-, bem como todos os desenhos
pó)
Judéia
(em
da
foi
como
pregativo, que já vimos
que em pontinhos reproduz exaque apresentam diferentes tonalirogo para fundir e proteger os re• dai cs entre prétõ e branco.
parado, é colocado em contato di-a
tamênte os meios tons do origlnão
procedermos,
assim
levos.
8e
sob
sensível,
reto com a chapa
"mordendo" lateral- .
nal.
vai
ácido
o
luz de um arco .voltaico.
das
partes
baixo
mente
por
Conforme o fim a que se destiCOMO SE PROCESSA UM CLIO que acontece sob o arco vola tinta de imcom
recobertas
na
o clichê, variam as retículas
nedo
claras
—
As partes
taico?
utilizadas. Assim, a reticula de 48
pressão, acabando por lazer
ÇHEATRAÇO
ás
escorcorrespondem
gativo, que
desaparecer, por completa
linhas por centímetro é reticula
t'acuras do original, darão passagem
os
rosão,
principalmente
se
como
grossa que só pode ser empregada
|
o
Vejamos inicialmente
a luz e essa luz irá impressionar
finos.
ou
em impressões cm papéis" dc quaços
traço,
a
clichê
chaa
.essa
um
revestindo
.
está
pr.
esmalte que
em
lldade inferior, de superfície ,1sefetuados
são
traço.
banhos
a
Os
escuras
, bcj:>, dc original
pa de zinco. Já as partes
de
especiais,
cubas
ou
pera, que absorvem muita tinta. A
banheiras
a
impedirão
passagem
negativo
do
ofinas
reticula de 48 linhas é utilizada
mão,
a
acionadas
não
louca,
recobertas
da luz e as partes
em papéis melhores. Com ume n te
cinas mais modestas ou automadessa forma afetadas.
serão
nos trabalhos para jornal são utitlcamente, em gangorra, em que
FOTOGRAFIA E PREPARAÇÃO
O negativo e a chapa sensibilinzadas as retículas de 60 a <J0 «durante
o banho ácido é agitado continuaem
ficam
contato
zada
eléDO NEGATIVO
banheiras
nhas. Em trabalhos mais delicatambém
Há
mente.
a
expoTerminada
tempo.
algum
dos, para serem impressos em patrlcas, de aço inoxidável, e em
sição é a chapa revelada na água.
fortemente,
agitado
acetinado ou em couché, poé
Ioo
banho
pel
imediatamente
que
que
Observa-se
mais rádem então ser empregadas reticuas
gravação
todas
o
chapa
da
que
permite
tadesaparecem
no
fotografado,
go
é
original
O
pida.
partes que não receberam-luz. e
maiho que se requer, sob lortc
nela permanecem as que foram
iluminação, por máquina íotogradiexpostas. Uma vez seca, revestefica apropriada, de «randes
anilina
.mensões, mas que nada tem de- sé todav a chapa -écomesmaltada.
onde
fogo,
ao
vai
e
extraordinário.
A tal operação se dá o nome de
A luz refletida do original vai
esmaltação. E' nisto Justamente
ai ciar o filme ou, como é mais co-. que consiste a operação de copiar:
vi-.
de
chapa
a
imim nos jornais,
tirar do negativo uma imagem podro revestida no momento da utisltiva. formada de uma camada
ligação com colódio e sensibilizaresistente à ação dos ácidos.
dor.
A chapa tem também o seu verafeoriginal
do
claras
so protegido por um verniz, forA; partes
mado por goma-laca dissolvida em
tàiip: a emulsão sensível à luz,
enquanto as partes escuras do ori- -.¦ álcool e que se destina a evitar a
giual,
por não. refletir em a luz, ¦' corrosão dè tal face nas opera'nr.
'a sensibilizarão
na chapa.
çoes de gravação que se irão seA chapa é em seguida revelada e . \ . guir. > -¦ ;£i V
do
fpassárâ a constituir o negativo
-'
orido
claras
oi ,;inal: as partes
A GRAVAÇÃO DO CLICHÊ
ao
ginal nela aparecem escuras,
do
passo que as partes escuras
A gravação é, na elaboração do
original nela aparecem claras.
clichê,
o processo que se segue.
Chegamos assim ao término da
operações
Consiste na série de
de
primeira fase na elaboração do
imprlmível a
tornar
a
destinadas
um clichê: fotografia e preparo
cópia no zinco.
negativo.
Após a "esmaltação", a chapa e
numa
ligeiramente
mergulhada
IMAGEM
solução de ácido nitrico_ a 5%.
DA
TRANSPORTE
Enxagüa-se é s"eca-se. Desse modo
FOTOGRÁFICA PARÁ O
a chapa perde o brilho, ò que ê
ZINCO
Indispensável para se poder retoj>f
car o metal. Todas as falhas c «sna
cos que não devam aparecer
Os clichês comumente utilizados
o
com
removidos
são
Nas
reprodução
zinco.
de
são
ira jornal
auxilio do raspador.
clicherias já se encontram chageralA chapa pode então ser levaaa
pa«j próprias de zinco,
'mente de 1, 1,5 e 2 milímetros de
de
ao primeiro banho corrosivo,"*Toma-se então uma
diluído adicionado
ácido nítrico
espessura.
^T_^.
,m n
>ii
jB m _^<H
de alumen, cuja finalidade é cia- I Mi*»¦<_•>mM8?*_JSn___Bs^r^ii_pV f_<JP^_ i F: fi m, .I*0"
dessas chapas de zinco e corta-se
rear a chapa. Em pouco tempo de
no tamanho e formato requeridos
"^^T^———-"¦-•-***
^*~^_J1 iL———rJLJEÉ^SI ¦JB—B—BB»B—B—B—S_H___B——_»—~^
I
—¦ -~——*-——————permanência no banho corrosivo, %mmsmmms*t*mmwmitm———mmrmsmsmmm^m———
par.i conter a gravação do nega——
mmm***
a
realiza-se a primeira gravação,
tivo.
"morçura" ou "mordida'
chamada
A direita, o mesmo
em
fina,
Com lixa, pedra pomes
um desenho a traço (reprodução de uma xilogravura) em positivo.
esquerda
A
dos
gravalinguagem
na
peculiar
o
com
desenho em negativo
pó, ou gesso, sob a água e
dores. Esta "morçura" já determiauxilio de uma estopa, esfrega-se
na
visível
têm
na relevo perfeitamente
Ias mais finas, como as que cm
a chapa, de zinco, com a finalidade zinco. De modo geral, podemos
de zinco, produzido pela
a segunda ^ase da
chapa
aqui.
Termina
impureza
linhas
por
a
toda
200
retirar
até
e
135
de
lhe
133,
de
dizer que também é semelhante o
elaboração do clichê — a gravadas partes não protegie a gordura. A chapa é levada em' corrosão
timetro.
processo de cópia e gravação.
das.
ção.
seguida a um banho de alumen,
trama
Durante a fotografia, é intercaQuanto mais delicada eé a.a repw
A finalidade da gravação é Jusadicionado de ácido hitrico em
nítida
da reticula, mais
lada no interior da máquina toquantidade. Tal
muito pequena
taménte aprofundar todas as parRETOQUES FINAIS — PROVA
das minúcias, requerende-se
chaducão
e
a
original
entre
o
tográfica,
áspera.
tanto
um
torna
da
imagem
quo
a
para
tes brancas
banho
"rcsempre o emprego¦ mioe
entretanto
chamada
a
sensibilizada,
tais
cm
toque
pa
não
tinta
de
o
rolo
a.
enxaguada,
Depois de bem
contículà". A reticiíla assemelha-se a
papel e tinta de qualidade.^
se
durante a impressão, o
lugares
O clichê pode ser então
chapa éj em uma de suas faces,
enlhor. Os pontos retiçuladosi taivlo
colocada
finíssima,
tela
uma
e
frezado
aparado,
consegue
se
venlentemente
perfeitamente,
esde
que
camada
uma
de
olhos
revestida
tornam aos nossos
tre duas chapas de vidro. Linhas
cortado no tamanho desejado. Su
desde que se grave a chapa à proe em seguigros-m
?-*lte'sensível à luz "tournet"
dispostas
horizontais
mais visíveis quanto mais*'"-tc
e
verticais,
máem
impressão
mm.
à
de
l™
0,9
ê destinado
fundidade
uli
um
até
posta a girar no
turma,
for
a
ra
sentido
absolutamente
em
perpentacos
em
montado
é
ciare
áclplana,
aquede
quina
a
São dados vários banhos
ligando-se a secagem pelo
dicular e a espaços rigorosamente
que chegam a perturbar
de madeira. Sc irá ser utilizado
do. A gravação de trabalhos mais
cimento.
firiístrama
za da imagem.
uma
formam
Iguais,
nos
como
em máquinas rotativas,
grosseiros, como são os clichês a
linhas
de
Antigamente tal esmalte era preA
sima.
por
necessita
não
quantidade
grandes
jornais,
traço, requer comumente 3 bade
O gravador deve saber aplicar
albumina
centímetro varia de acordo com a
c_
ji.rado à base de
ser
montado.
a
diluição
variam
cm
nhos,
que
convenientemente cada tipo üc
a
de
20
retículas
ovo, bicromato de potássio e amotemos
reticula:
o
é
clicheria,
da
exem
Antes
de
sair
do ácido e o tempo de permanônticula. Se utilizássemos por
maço. Hoje, na maior parte das
200 linhas. A reticula de 20 linhas
clichê levado à prensa, de onae
cia da chapa. Trabalhos mais riechamada
a
400
pio no suplemento, com pape
por
clicherias u.iliza-sc
contém
apenas
^
pontos
suas
dele se tira uma prova. As
uma rcticiM
lieados chegam a requerer cinro
"cola Lepage*' em substituição a
inferior,
(i0
de
qualidade
Já
a
centímetro
molhaquadrado.
são
relevo
em
superfícies
banhos. O l.° é o chamado banho
albumina de ovo. Embora muito
ORIGINAIS A TRAÇO E A
MEIO-TOM
../
I
"-^^^^ ,luv
_
__
màB0^ 1 BSU pé B~_a-_-I_-í _&_^niiir jjG R ?||3
Página
CIÊNCIA para TODOS
Rio, Domingo, 26-2-195A
7
tmmmSm}
ZZ?
um clichê
demasiadamente fina, a tln*a' &o
acumularia toda na superfície de
impressão e teríamos por resultado uma chapada negra, ou seju.
nada mais que um borrao. Por
outro lado, se num papel coucho
utilizássemos retícula muito alierta, os pontos da retícula se tor-
li:'''
O clichê que vemos ao pé da
página, com a retícula ampliada, aparece aqui com a relícula
normal, para que dê o efeito de
meio-tom quc se deseja
narlam perfeitamente nítidos e
a percepção da
viriam prejudicar
Imagem que ' se pretendia reproduzir.
A GRAVAÇÃO DAS AUTOTIPIAS
/ A gravação das autotlplas orarece algumas modificações em rslação à
gravação dos clichês a
traço. Nos clichês de trama "após serem efetuadas as opa,na,
'
rações de tintagem, breagem, remoção do breu excedente c esmalStação, passa-se ao aprofundamento dos pontos reticulares.
Eut.re uma gravação e outra e
preciso limpar a chapa, passando a
, escova no sentido da trama. A
medida que vão ficando prontas.
dução de tamanho dos pontos
reticulares,
sempre
de acordo
com a tonalidade do original quo
se pretende reproduzir.
A QUEM SE DEVE TANTAS
MARAVILHAS?
Agora, que 4* descrevemos como se faz um clichê a traço
e uma autotlpia, digamos um»
palavra sobre o Inventor da id«
togravura. Foi o antigo oriclai
das guerras da Revolução e químico francês Joseph
Nicéphore
Niepce, um dos inventores da rotografla, que, em 1826, rcallzaudo seus estudos sobre a fotograda
fia, observou quc o betume
Jutiéia (asfalto) dissolvido em
élco de alfazema, com quc rev?stiu finas chapas de metal,
tornava-se. jnsolíivcl quando exposto ã luz Nipce teve a idéia
de expor a chapa metálica à ação
da luz através de um desenho
feito em uma superfície transparente.
Viu que as regiões expostas,
tornando-se insolúveis, aderiram
l>uà chapa. As não expostas,
de
deram ser lavadas pelo óleo
alfazema. Niepce imergiu então
a placa em água acidulada, para
que essa atacasse o zinco naa
partes não recobertas pelo betume.- Os brancos do original ficarepresentados
modo
ram dêsse
pelos cavados e os negros pelos
relevos. Tal chapa rudimentar
permitiu a Niepce a primeira reprodução fotomecânica de um
original.
Tal processo desenvolvido por
Niepce constiíui até hoje, como
tivemos ocasião de ver, a base
do processo de gravação de clichês. E' natural quc tenham sido introduzidas modificações na
técnica. Assim, por exemplo, ja
não se usa- mais . o betume. Êle
foi substituído por várias, substãncias gelatinosas nas quais são
suspensos sais capazes de serem
precipitados pela ação da luz.
O desenvolvimento do processo
de gravação em chapas de zinco
deve-se principalmente ao francês
Firmin Gillot.
Quanto ao uso e a difusão da
B^H
NU
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ttj ft|
BSí'»n BI
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'^^>^SW^llmJmmmmmmmmmmmwsn^pÊm^&*> ¦ jJl i
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1'^JÍ^^qT
+ t.-*faL*^6»mr% HfL Sm\
VSmmmmmt^mmmmmmmr^SmTÍK*j£^BISBp
W'mtwÈ
BjLrCf^^BSflB
' *'Í*ji^í5*^^B!B?3M
^¦.¦Ü ^^- ^Í^.Ír.-'''-:y:''^^'Jr^^l'^}W^i^:'v'mf.
M'mm\ tiPWfli WsVfíSsmM
mmmWmm^9Sm^smS^Sm%\W^ ^SW* <
forte iluminação, por
FOTOGRAFANDO O ORIGINAL - O original (à direita) é fotografado, sobesquerda)
(à
dimensões
máquina fotográfica apropriada, de grandes
B^rÍa^k^^K^^B
BE-^UB%
w?
^
' SSJ a'j*,-w,v»* tMto1* V^5mIÍ^^hH
Wff vNPH^z^Hf^ ivl^H
- A esquerda vemos a chamada
TRANSPORTE DA IMAGEM,FOTOGRÁFICA PARA O ZINCO
, quc e um wm
aí ,in»n cnh a luz de um arco voltaico. A direita vemos a chamada tournet
Im
eom „»e a **»a
da.camada de eSma.tc scnayel
pa a «casem
£*T5£n. « £> Talítoada
de zinco e revestida.
?£KS2^Sé*?* *» *m tim* tjsSSl *S3&S? §tt^&\mmm\mm\W*mmm\mn Ü
mmm
SmWwBk
Ifl
wSnm
BÈã
H
m
WÉÈíÈ ^kW^M^^Ê^^ÊÊÊ''-W
SmmM \WvkmmF*mm\Wm*JB&*l6Sw
' L^H
•
" ^MéWiíHtiít»imãm
_ yj^^wfwviu^': - $£k
¦'%'¦
y-n^tÈíimiiãm^'^
íM
fWM .
Bh
¦5B5-5i5t**'*'*•*•'¦ 4- >'>''.'$''•'''¦'¦
^í^js'
• •'r'**^*fctV'tÍLi'm^v^**'-*'-'J**1^
'"*•!:*-;.'.•
'-.•.JV- ,'.
ij
iVlfnfTníwWh \áMrt&L*tSrétèmmSm
llli^^^fclllfci
Clichê reticulado, muito ampliado,
fica decomposta
as partes que jã atingiram as tonalidades correspondentes do oriJSlnal, recobrem-se as mesmas,
com o auxilio de pincel, com vernlz de asfalto que as protege nos
banhos corrosivos. Quando todas
. as gravações se acham concluídas,
as partes mais claras devem aprecrivo
sentar-se como verdadeiro
de agulhas.
Note-se que, ao
contrário do que sucede nos
autotipias
clichês a traço,
nas
fnão se efetua apenas o aprofundamento das partes que não
vão imprimir, mas também a re-
imagem
permitindo ver como a
em pontinhos
«n„ m„in ap «sucessivos banhos, corrosivos é realizada a gravação da chapa. A
„„„..„,„
nomes
muitos
embora
retícula,
aproíundando todas as ,?rtcs branca, g»
«rvaçãé rtòrn" tapriS a ch"pa, lugares
da ff^vaçao^^
lhes devam ser associados, foi uti-o hSm**da
finalidade
j
durante a impressão
^e tintaHnâo toqw t,m
americano Frederic Ives o que
de
tipo
vez
lizou pela primeira
outros
foram utilizados diversos como
xireprodução,
de
processos
madeira,
em
logravuras, gravuras
cobre
acuas-fortes, gravuras em
litogravuQuímicos;
S processos na
pedra, para só ciras, gravuras
tardos principais processos.
Três fases importantes na
elakoraeão de um clichê
CIÊNCIA para TODOS
PAGINA t
GENTE NOSSA
ho*. torrtos anos depois dc ^^^JJ^^'.
obl.da no época, ha uma f rose que per0
»et*«*cuttõo
da o
por todos,
AIN&A
%^£l^o7«* iodo o Brasil, repetido
mu'tosn"a^,bda^
Talvez
6^^ imenso bastai".
ssí __-.•= t»a? m$ r llfii
no histona son.tor.a
tfeto TX eSiraord-nãria sianificação
o mérito de ser ve
teve
apenas:
tw?* Nâo foi uma frase
oual
cm uma «mwnha memorável na,
t£?J»éTt£& :de
situarão
a
nossas autoridades para
JZ-,.. r» f__M_rt_o
do interior
Í^Sra°em^«*^ancdam as populações-
do
dc»
wdo.
*>«'oçòo _ç_5&2f?!Sga_?_;
bSSTb*S«?»kr-omncia
«e
dos rr.ais comesinhos precwiros
rw total
nicos
as populações descw,&Mdduole coJcüva. permaneciam
D«pot«o«do^oeo
sanitários
cuidados
StH~
de
venda
a
Governo. Miauel Pereira tirou
sempr c de bem a
-^tuiYwm ir ^^^S^
cemodistos p«o^os coisas
Para esses, toi Qriaera
melhor no móis risonho dos mundos.
Como bom clinico Miguel Per..cX^P^mente a frase.
mesI e
do Brasil. E
rteSTw suo frase o diagnóstico
of sua
a
do cSt*» não se ertfsanou. Mesmo porque baseara
de ob.mot^a^^^tos siqnif «cativos, A percentoqem
Brado
interior
no
época,
te «m^^èrteia médica subia na
Norte
extrema
no
s^f ò^«TS3dõ SS salientara aue
soniO W*°*™°f joo
hivS noSo do era- fosse csíacro higido.
fora Çont^Jpr.-gm
tário do E. F. Madeira Momoré revelara,
a .nsa ubhduautóctones,
não
e
sãos
Síes de trabalbcdores
hospital na proi»r«ode
ae do ^ se reveScra cor baixos ao
no lugar e os aa
nascidas
pessoas
150%? NSo se ccdhrsciam
a tributa fatal cs
eStosTo-s cedo ou mais tarde pagavam
no oB.tuar.q de
mtecções,, a^ase todas mortais. Caries Chagas,
outras,
perdidos i^grjtóurna\-iPo tidha a imqem do tantas
apr-nas a
correspondente
siter* fera; num semestre-, como quota
— ¦««. dlzi^3ftsmsJ^J.a.
um dos mate — a notória
gÊ
erom.mpoludados . crônicos, m
sobreviviam
rotação. Os W
diferente mJfflWj^&
Laveis «mios humanos. Não ero
e cientistas aue.or.
médicos
outros
de.tontos
ca o dèpofenento
Ismael
dQ Rocha Pacheco
Sram^te interior do Brasil, corno
interior de Minas,
Leão iS-oso- Arthur Neiva. viajando pelo verdadeiro
WitP.de
Be?nÍ-?Gaifc-«teu cm varias publicações
oportunidade
tiveram
Pena
Belisário
Ahoro Osório, e
alarmo
de nos, no tstado cio
de verificar que ©qui mesmo, muito perto
humanas^*Rio. os vemuiroses' tó destruidoras das energias
escapavam a doencediam de mulo o cento por cento: se raros
infestações, be nao guica muitas _or-_©rntovam duas ou mais
o Disíeke-os irr tão Itenae. aa Estado do Rio. bostar-nos-ia
me,ate
ou
Jacarepagua
trito Federal. Rssemos a Guaratiba.
inspetor-meGonzaga,
Leonel
m à Cftftt ou. à Tiiuca. O Dr.
díco escoltar, num primeiro exame em seis,- alunos. W^j^
de -ve. minose
colhidos ao acaso., encontrou cinco contaminados
"longínqua rua Marques
e um que «remia com maleita- Isto na
de São Vicente—
AfrnEm tianquete em sua honra, no aual foi saudado por
ser
devia
sua frase
nto Peixoto., Miquel Pereira salientava aue a
naaspirações
encarado e cawwpreeTrdio^ como a expressão das
de um
cteirtais, a w êüe apenas dera forma, desobngando-se
ser
cuidava
^a teucc-piromilsso assumido em nome do gue ele
bastante
ambiente
ia
Num
cidade do notòo o qae pertencia.
realizados no ini-pressí<amridb com os admiráveis trabalhos
Artnur NeiChagas,
Carlos
terior d© Brasil por Oswaldo Cruz.
de auem a
expressão,
na
própria
va e BeBisâri© Peno, a frase.,"indiferente
da sorte gue a aquoipMtmmdou. êesmisswfoiam.
a favoreceram,
dava e desinSeiessoda da repercussão com aue
de água
ainda que pcr^lrrada de verdade, o ofício de uma gotanuma tmsertaneio
ou*, fez flnordhordar o cate da amargura
em -orações de Carlos Uiapetuosa toimcnte".. Looo repercutiu
Higiene de Sao Paulo
o_s e de Arrllh-jr Vcüao.. qwe à-^frente da
rural. E -poucei^tlesaneamento
vinho »eo«iaa?tdo notável obra de
cem
Miguel Pereira,
pois nora lusair—cs ainda expressões de
coma
nova, saiu
c andar de tm astostolo fanatizado pela idéia
'imprensa, a ;re^
na
livro
e
no
Pena,,
preparardo.
bo BeGsQrio
as sociedodes
so&ucào do profellerrna'''. Ouando se manifestaram
de Med.ciNacional
cieníiffeos. principalmente a Academia
couMiguel
grande
no através de uma comissão presidida pelo
torA
interessou.
se
vivamente
to" o Presidente da Republica
vocuio
—
caudal,
em
engrossou
—
Pereira
disse Wtóquel
re„te
oa
iuroe deixa o perder de vista a peguenita gota que ooreiou
miirtha ísose'"Per.a,
Mijauiel Pereira se inclui assim, ao lado de Belisôrio
Osório
Álvaro
Federal, de
que iTOcitaií a proffiücxia no Distrito
trabalho
de profilaxia da vermagnítico
sou
com
Almeida,
de
na Higiene de boo
Veiga,
mtinosà no Estado do. Rio, de Arthur
entre os grandes
Neiva,
e
Pauto., e de Oswaklo Cruz, Chagas
¦
Brasil.
'
rural
do
apóstolos do saneamento
acima de
MêdSic©. professor, escritor, artista, orador e,
de sua
tudo. didadão prafandamente interessada nos problemas,
estatetra. MBauel Peieüira consiiiui personalidade fascinante que
'GENTE NOSSA". Para traçarvo n^reconido ser focalizado em
herdeira
lhe o perfil, convidamos sua filha. Lúcia Miguel-Pereira.
tão
de tontas de suas esplêndidas qualidades. Cremos que poucos
de
irdicados para a tarefa como Lúcia Miguel-Pereira, ensaísta
laraa visão e cultura, novciista, privilegiada vocação de biógrota.
tuA pòoina que hoie publicamos e gue tanto enriguece o nosso
saidos da pena da
pkmento. hà de ficar como das melhores iá
'"Machado de Assis". Nela não sabemos gue moTs ada_tora de
mirar: se o eoiuwlàbri© e a penetração com gue analisa g obra do
a figuia
cientista MSquel Pereira ou o carinho com aue focaliza
rehumana de seu pai ilustre, de quem deve quárdár tão ternas
cordocões.
Fernando de £ousa Reis
Rio, Domingo, 26-2-1950
M I G U E L
ÜBCIA MIGÜEL-PEREIM
tarde: "Ainda jejuno dos presido a existeéncia entretanto
23
a
liminares da clinica, o horripifeliz.
lante pavor que me acometeu
de dezembro trinta e um
II
PEDRO
COLÉGIO
COMPLETARAM-SE
NO
Miguu
ao deparar-me abeirado ao leianos da morte dc
o
mais
to de um colérico que estortebemPereira. E quanto
Para vencer, soube primeiro
mais
reflito
gava nas vascas da agonia
po passa, quanto
vencer-se. E cedo o so_íbe, deslogo se dissipou, ao calor da
sobre o seu destino, mais se
de os doze anos quando, menino
de
mim
imagem
a
em
curiosidade
que se me acendeu
grava
criado à solta, na liberdade da
de noinexperiente
de
espirito
no
uma trajetória luminosa,
dia
um
viu-se
fazenda paterna,
médico
ilustre,
o
apenas
viço,
interrompida
choíre
Internato
quando
o
transplantado para
êle,
era
comeo
atingia o apogeu. Luminosa e
que então já
Colégio Pedro II. Muitas vedo
e
a
fino
penetrante, exade rara, profunda harmonia,
çaram,
lembrar a sensazes ouvi-o
e a ditar-me,
o
doente
minar
acordo
completo
vinda de um
ção de encarceramento que enobservação
a
dos
entre o homem e os sucessos de
paripassu,
tão experimentou, a falta que
ia
desentranhando
dados
sua vida. A maioria das criatuque
sentia da família e da larguedo perigoso caso, mercê de uma
ras é arrastada pelos aconteciza rural. Mas nunca se queixou,
desembaraçada pesquisa semiomentos, moldada pelas circunscuidava: proestudar
de
só
e
lógica, em tal maneira persuatâncias, às quais todas se adapao pai colocar-se entre
metera
mutilanora
siva e sedutora que, pela pritam como podem,
melhores alunos, e fez mais.
os
meira vez na carreira que eleem
vão
do-se, ora procurando
foi o melhor de sua turma. Loalçar-se acima de sua capacigera, senti vibrar-me num ímgo entre os colegas se impõe,
que os
Ou, para repetir uma
dade.
peto de entusiasmo,
torna-se o centro, o chefe, susanos
vinte
descuidados
meus
comparação por meu "com
pai eme tamemulações,
e
invejas
"Assim
cita
reprimir.
as
não souberam
pregada, não somos
bém devotamentos fervorosos. O
cercada de periRos e horrores
nossas ambições, mais do que
entredeixava
adolescente
já
molduras.
de
é que a medicina desvendava
retratos à procura
o homem que seria, até na
ver
de
o
toda a sua nobreza ao jovem de
como
assim
15
possuidor
sede de independência que o
ânimo audaz. Desde esse dia,
álbum (dos velhos álbuns que
levou, aluno das últimas séries,
firmada a vocação clipiusavam)
se
estava
tempo
seu
em
que
dos mais
explicador
fazer-se
a
a
ca de Miguel Pereira, e creio ter
é freqüentemente obrigado
depender
não
de
fim
a
moços,
também nascido ai a sua crença
deixar fora dele as fotografias
da mesada que
exclusivamente
excesou
de que falhariam à sua missão
cujas dimensões,
por
não lhe regateava o pai.
todavia
se
não
minguadas,
sivas ou
as ciências médicas se não fos-ajustam por
aos encaixes talhados A ESCOLHA DA PROFISsem sobretudo, de larga ação
nas folhas, também o destino,
social.. Novo surto epidêmico, no
SÃO
misterioso proprietário das nosEspírito Santo, encontra-o enA escolha da profissão que,
sas molduras, pressentindo quo
tre os que dão conbate ao mal.
muitos seriamos os que. avuldás carreiras liberais, é a que
fide
haveríamos
dela
mais rigorosamente exige a co- FRANCISCO DE CASTRO
sos, fora
laboração entre os dons intecar, resolveu, para que todos
Pouco depois, ao cursar o sexlectuais e os práticos, entre o
nelas coubéssemos: — a uns
to ano, outra hora decisiva baestudo solitário é o amor dos senos aparar as sobras, a outros
teu no seu destino: aquela em
melhantes, entre a austeridade
nos ampliar as dimensões".
que Francisco de Castro o conda ciência e os ofícios quase huMalgrado o plural, aqui usado
vidou para interno de sua cadeimildes da caridade, foi nele, ao
ra. Aò estímulo da confiança
pela falsa modéstia tão comum
de
nos oradores, Miguel Pereira
que ouço dos que então o conhenele depositada pelo mestre en"torturas
ceram, quase instintiva, tanto
modo algum sofreu as
tre todos admirado e amado,
correspondia ao seu ideal. Sabia
dos malsinados que fora mister
teve para logo a intima convicdiminuir ou o ridículo dos tem- "cular
que "ser médico não é.só espede que lhe deveria seguir
ção 'exemplo
a
com ciência; é também
aventurados que fora mister
e transmitir
o
o que
na prática do bem
contrário,
Ao
dedistinguir-se
aumentar".
ensinamentos
que
os
outros
'parece o traço distintivo de
e aprimorar-se na piedade do
me
le recebera. Louvando o, prof es"o
seisso
melhor
e
o
quis
sacerdócio",
por
sua personalidade, que
mais tarde que
dizia
sor
em
Io, pois nele a inteligência
lhe revela a forte superioridade,
traço fundamental do seu enstnada se avantajavá a bondade.
é ter sido o artífice de seu próno e, porventura, o mais beneo
imprimido
ter
é
destino,
prio
mérito, porque também o mais
REVOLTA DA ARMADA
seu cunho aos fatos por meio A
desprendido a abnegado, foi o
O curso médico, começado
dos quais se expandiu e reater sugerido aos discípulos que
com ardor, é entretanto logo inlizou.
o cercávamos a aspiração de
revola
sobreviera
terrompido:
o
Dir-se-ia que só a morte
chegarmos todos, pelo estudo,
não
ela
a
e
pôde
Armada
ta
da
encarnou
venceu, que sò nela se
até onde, no magistério supenpr,
em
estudante,
o
indiferente
ser
tanto
alcançássemos demonstrar a reaa fatalidade para que
espio
se
manifestava
explijá
quem
como
fracos,
de suá escola". Não direi
apelam os
um do<s . lidadeMiguel
seria
rito
que
desdipúblico
as
todas
de
Pereira quis_ ser
única
cação
que
de.Miguel
característicos
traços
se
sei
não
assim,
somente
ainda
tão
E,
para nontas.
professor
Pereira. Republicano entusiasta,
de
Francisco
de
memória
a
não preferiria o fim prematuro,
rar
AcadêBatalhão
no
alistou-se
aos quarenta e sete anos, quanCastro; a tanto o conduzir»am,
mico, levado multo menos por
do a existência lhe era um eonindependentes de qualquer oubélicos,
posque.não
pendores
decadência
que
tínuo triunfo, à
tro motivo, as solicitações do
de
feitio
seu
do
suia.
pelo
que
envelhecer.
a
viria se chegasse
seu mais profundo pendor inse dar todo, corpo è alma, as
moço quando
Era ainda muito
telectual. fi porem inegável que,
causas que tinha por justas.
afirmou que "saber que um dia
no pacto de honra consigo mesme chegaria, quando perdurável NA EPIDEMIA DE CÓLERA
mo feito/quando ainda estua
fora a minha passagem sobre
dante, de ocupar um dia uma
belicoso,
de
tinha
nada
Se
me
dela
terra, em que debaixo
cátedra na faculdade onde se
finem
faltava,
lhe
não
bravura
de
farto
e
enfarado
recolhesse
formava, entrava em larga parslca nem moral, e, mais do que
me
antecipadamente
viver,
te o desejo de provar a exceno combate da Armação, procompensa é desconta a sina dc
lência da escola formada por
vou-o pouco depois, quando fez
morrer antes da hora que nele
aquele que o levara a por em
encarregada
comissão
da
parte
e
recuada,
porsoaria longínqua
prática o conselho hipocratico
então
Castro,
dé
Francisco
por
mais
cot?io a teu pai prezar às quem
que incomparavelmente
de
Pública,
Higiene
da
diretor
vab
apartar-me
seria
doloroso
o medicina te ensinar.
debelar a epidemia de cóler-*
zio de aspirações, entre tédios
Foi na verdade imensa a inque assolava todo o vale do
e bocejos, da vida que tanto
fluência de Francisco de Castro
Paraíba. Havia o temor de. que
amei outrora; do que dela me
sobre Miguel Pereira, e talwz
se alastrasse até o Rio a terrível
ir sem que enfastiado a injurie
tanto maior e mais duradoura
doença, e por isso eram as mais
ou displicente, a profane, entre
— a dedicação ao vivo se conseveras as instruções para umá
sonhos e esperanças, com a iluao morto ;-»
tinuando no culto
rápida campanha profilática.
"sacudir a alma
são de a ter realmente vivido'.
via
o
Não estava preparada à popula-.. quando
Viveu realmente, intensamencontemporânea de seus dias nas
composta na sua imensa
muitas
ção,
te, a vida que lhe foi
desenconconvulsões das mais"Levantando
maioria de pobres caipiras analvezes áspera, mas que era a
tradas paixões".
fabetos, para aceitar as medidas
única que lhe convinha, a que
entusiasmos, desafiando lnvedos
remoção
a
recomendadas,
se adaptava ao seu temperaconquistando dedicactivas,
doentes, a queima das palhoças
mento de lutador, ao seu semódios", Castro
afrontando
ções,
infectadas. A revolta foi granpre novo entusiasmo, aos seus
ainda mais se impunha ao disinsofridos ímpetos. As virtudes : de, correram .risco os médicos
cípulo fervoroso, que lhe nere s-eus aüxiliares acadêmicos,
por assim dizer negativas, a
dou a paixão do ensino, a caentre os quais meu pai, que se
paciência, a resignação, atoleridade no trato com os doenvoluntariamente.
apresentara
rância, as qüe são o grande bem
tes, a bravura moral, e tamRecordo-me de ouvi-lo narrar
dos mansos e dos tímidos, lhe
bém os desafetos.
uma noite terrível, em que, com
foram quase avessas. As suas
se
sentiu
alguns companheiros,
eram as positivas, as dos hoTESE DJE ALTO VALOR
perseguido. Foi entretanto ai,
mens.de ação, a coragem, a aiGuiado por tão grande mesno tétrico ambiente de uma epitivez,.--. a generosidade, a contre,- chegou, em 1897, ao fim
demia, que conheceu cohsciende
íiança em si mesmo e nos oudo curso-médico. Para a tese astros. Atraia-o o obstáculo, que . temente, a sua vocação médica.
um
escolhe
doutoramento
Fazendo o elogio de Almeida
se sabia talhado para transpor.
sunto em que se revelam do
na
Magalhães, seu antecessor
Talvez por isso. pela misteriosa
mesmo passo a sua vocs.çao ae
cadeira de clínica médica, e seu
relação que existe entre o nos- "chefe
cientistas as suas - preocupa-a
de exnedtoão sanitária.
so feit.io e o nos^o riesr-ino. tão
soc-iai,
ções de medicina
escrevia, dezesseis anos mais
eriçada de dificuldades lhe terá
Rio, Domingo, 26-2* 950
Página 9
CIÊNCIA para TODOS
PEREI
"O
wmjJmmmty*Wí
^
mmm^»-
BRASIL É UM IMENSO HOSPITAL"
MIGUEL
PEREIRA
amigo seguro, e então mateComeça então a sua vida de
Hematologia tropical. Dois trafim
vida
rialmente o amparou, a
de
a
difícil
médico,
então, sobre
balhos existiam,
de
de
ignorado
médico
preparar-se
que pudesse
principiante,
numéricas
as características
Auxilio
tranqüilo.
animo
não
imporia
:
Mas
dos
doentes.
que
do sangue humano no Brasil,
trouxe ao filho, com o sossego
tem a enfermaria, o tonuv.o
um do dr. Joslas de Andrade,
financeiro, o desassossègo moestudos
Ioüços
Castro,
os
com
outro do prof. Pedro Scverlano
ral: agora, mais do que nunca,
a
clíse
em
(o
único
para
que
prepara
Magalhães
de
que devencer,
sentia-se obrigado a
nica que negaceia, para o mara simplesmente a Miguel Pecomo
si,
não
só
pelos que
por
glstériò que um dia exercerá.
re.ip. embora fosse, como semMorávamos
nele
confiavam.
anos
de
ausSão
uns
exame
o
em
brilhante
poucos
que
pre.
então na Gávea, numa goande
noviciado,
tero
pertiriar. e
o arguira, porque o irritava a
chácara acolhedora, e uma das
exaltante
assim
ainda
obscuro,
insòlência do aluno que. só disencerra,
primeiras lembranças qut tetinções- tivera desde o primeipelas promessas que
nho
de meu pai é a sua figuvai,
sentir
de
ro ano). Ambos concluíam por
que
pelo prazer
ra emagrecida
pelas vigílias,
uma anemia essencial, fisioio- . pelo menos teoricamente, dooutra do
ou
vez
saindo uma
minando a profissão. Mas eis
gica, devida ao clima quente,
"certa
encerrava,
se
em
escritório
manhã rie
que
o que eqüivalia a reconhecer. .-*
que sobrevêm
a face pálida, os olhos vagos,
Inferioridade da nossa gente.
outubro em que o despontar do
inexpressivos, dos
um pouco
Contra a teoria da anemia tronosso glorioso sol tropical iròtiram os ócumíopes
quando
todos
na
época
acelnico contrastava com o lúgubre
picai, por
dos que
ler,
e
também
Ioí;
ta. ergue-se o jovem médico,
para
uni
de
e definitivo descambar
interior.
visão
uma
baseando-se
observações
em
numa
perseguem
do
outro derredor
qual,
ansiosa,
Foi uma preparação
originais, acuradamente feitas.
órbita suavemente nimbada de
dramáticos,
com tons quase
Quer pelo rigor científico, quer
protetora luz, gravitava a Meporque, como de costume, se
Morrera
pelo seu alcance social, a tese
Nacional".
dicina
apaixonadamente.
dava todo.
de Miguel Pereira saia das bitoFrancisco de Castro, e o disa proabandonar
resolvera
e
Ias comuns a Uis obras, em recípulo, que lhe acompanhará
falhas-,
caso
capital,
a
e
fissão,
meras
complicações,
c
um
gra
impotente a fulmin>.ntft enferfoi
Do
falhou.
rú.o
Mas
se.
que
cientista do valor de Miguel Ososozinho, desmidade,
sente-se
"suficienentusiasrio de Almeida acha-a
o seu coneitràq, diz o
valido, órfão. Já não tem quem
mo de quan Ios ás provas aste para atestar quando teria pronem quem o iruie, e
ajude,
o
sistirám:
duzido de original e de novo se
precisa continuar, sem vacilasua capacidade se tivesse orienDE CLÍNICA
PROFESSOR
à
alt.ura
ções, para mostrar-se
tado diferentemente e toda se
nele
depbsida confiança que
MÉDiCA
voltado a pesquisa". Estava dacontinuarmestre,
o
tara
para
Nomeado professor subscitudo o golpe de morte na pretene
também
obra.
a
lhe
para
to em 1907, é, no ano segmnsa anemia .tropical, .iâ que estuaos
vida
à.
fazer
face
prático.,
te, feito catedratico.de Patolodos posteriores só fizeram confamilia
da
chefe
de
encargos
Sir:m\v qz de Miguel Pereira. Mas
gia Interna. Mas não se sentia
que havia pouco formara.
não sc mata impunemente uma
ã vontade numa cadeira teórl*ca
tecria solidamente' implantaquem era sobretudo clinico,
ÁRDUO COMEÇO
á beira
e queria o enüno feito"Sou
da na ignorância. A tese que
A clinica, porém, máhtem-se
nos
do leito do doente.
transpunha os limites habituais,
a notoriedade custa a
esquiva,
disno
seu
dizia
transpôs „tombém o círculo em
que pensam,
assistente da
chegar. Como
cursos de po.:-e. que o estudo
que • normalmente se apreciam
da
médico
como
Faculdade,
da Patologia Interna, como tem
os trabalhos dessa natureza. Na
dos Empregados do
Associação
ilustres
sido feito por meus
imprensa diária logo começam a Comércio, como médico do Hoscomo
e
provasurgir contestações e ataques.
pretíecessores,
picio. vai ganhando sustento e
farei
o
também
eu
veimente
Uma polêmica se acende e se
Fase difícil, de
experiência.
alue
dos
exige dos professores
prolonga. Mas é Almeida Matrabalhos intensos e quase ignos um esforço perfeitamente
ga-hães quem se encarrega da
norados, bem diversos dos triinútil. E' uiria abstração, por
defesa. Nenhum dos artigos traz
unfos conquistados como estu- isso que é a clinica sem o doa assinatura de Miguel Pereira.
A perda de um filho
dante.
ente. Quem ai dentre vós que
Indiferença ? Tédio à controvem então abatê-lo profundativesse jamais compreendido »
versía ? Não, que nem uma
mente, que esse homem enér- •geografia
sem o mapa' e a geonem outro eram de seu feitio;
gleo era também homem de metria sem a figura?" Sua opiao contrário, muito lhe apraterna sensibilidade.
nião, por outi-os compartilhazia a discussão, e razões de
MEMORAlevou a supressão da cada,
CONCURSO
sobra possuía para defender UM
deira de Patologia. Antes, pouni trabalho do qual sempre
VEL
rém, com a morte de Almeida
se orgulhou. A verdade é ouse
ocasião
que
Foi nessa
Magalhães, fora Miguel Pereitra, è lhe mostra, como pouGas
Medilugar
de
Faculdade
abriu, na
ra transferido para o
passagens de suas vida, a como
seu,
o
de
ser
vaga
fato
professor
cina, uma
que devia de
pi ex idade da natureza tão rica
de
Benicio
estudante,
de.
morte
desde
a
com
que sempre,
e tão humana. Mal se vira
Abreu. Miguel Pereira resolve
almejara: o de professor de
formado, largara Miguel Pereiconcurso
ao
que
candidatar-se
clinica médica. Mas a noticia,
ra para a fazenda do Campi- •
:-portusua
a
Era
abrir.
transportar de
Ia
se
que o devia
nho, onde nascera, no municldesperdiçaria,
a
iilfe
irídifercnrddade,
encontra-o
alegria,
pio de São José do Barreiro.
tivesse
lazeres
desespera
embora
poucos
recebe-a
te:
quando
E lá, retomado pela vida rural
como
premido
esposa,
a
presa de
salvar
preparar-se,
de
para
que levara na infância, que
uma
de
despesas
infecção
puorperal,
pelas
terrível
correspondia a exigências pró- . se via sempre
Como
do
crescente.
nascimento
do
família
conseqüência
fundas do seu ser, esquecia-se
"se
obstáculos
os
a
aumentar
E,
perdesétimo filho.
para
do Rio, das preocupações intesobretodas as
consideráveis,
si
de
ra, nela
perderia
já
legítilectuais, das . ambições
eníermiinquietante
uma
homem
de
vem
publico".
ambições
mas que o possuíam. Caçava,
todo
dade na companheira que tanQuase milagrosamente,' cmminha
montava o seu alazão readquio auxiliatanto
e
amava,
to
inesperadamente,
caso
ria o contato com.a terra, imcuidados
va, só trocando . os
mãe se salva, mas o seu estapregnava-se da liberdade dos
prodique
filhos
pelos
com os
cio de saúde exige longo tratacampos, deixava-se vencer pela
busca
Em
marido.
ao
mento na Europa, e só cerca
galizava
sedução da pequena pátria
todos
vão
para
se
lá
clima,
de um ano depois, em 1910, asnunca esquecida. Em vão os "' de
da Bocaina." Creio que
serra
a
sume meu pai a tão cobiçada
amigos o, chamavam, reclamase incluíram aibagagem
na
e tão merecida cadeira. -.Aviiivam a sua presença; os ecos
estudar,
decomo
guns livros, mas
gia enfim a situação que
da querela que suscitara a sua
numa
inquieto,
medida
a
còni o coração
sejava, e onde daria
tese se amorteciam, encobertos
sem conforto, ressoante
casa
do seu valor.
pelo mugido do gado, pelo
infantis, e, sobrevozes
de
Completava então 39 anos, e
marulho do ribeirão em que se
campos
os
fora
lá
tudo, quando
se podia considerar vitorioso.
banhara, menino,, pejas vozes
vista
de
a
perder
estendem
se
Desfeita a ameaça que pairara
interiores que , o aconselhavam
«obre a sua casa, todo se cono cavalo se impacienta, á es
e
a ficar, a ser um fazendeiro
felizFoi,
sagrava às tarefas de professor,
pera do cavaleiro? novo intereomo .tinham sido seu pai e
mente, rápido esse
tão compensadoras, não só porseu avô. Parece ter então pen- c mezzo campestre e, refeita n
realizava, como
que nelas se
sado seriamente em estabeleMiguel
a suas
esposa,
pôde
acorrerem
da
saúde,
porque via
cer-se no Barreiro, completan- : Pereira
e as
ao Rio. Ja estavoltar
entusiastas,
aulas alunos
data
do e suavizando pelas • de
a
transbormuito
agora,
próxima
va porém
da clinica que,
lavrador as atividades de clído tempo que lhe podia
do concurso, e inscritos temedava
nico de roça.
rosos concorrentes: Aloysio de
dedicar. Um retrato seu, feito
Antônio Austregesilo. v nessa ocasião, revela-lhe, na poCastro,
Mas um dia o correio lhe
traz a palavra decisiva: FranRubião Meira. Seria necessásição firme, a bela cabeça altitempo
o
recuperar
va bem plantada nos ombros
cisco de Castro convidava-o ' rio para
os
todos
abandonar
que tinha
perdido,
para seu assistente e lhe exigia
' largos, a confiança
exhá aivida;
concentrar-se
na
e
e
mesmo
em si
afazeres,
a volta imediata.. Cessam os
¦
Como,
uns
estudo.
no
insolente,
de
coisa
clusivamerite
sonhos de vida campestre ante
gumá
"longes
se
atitusua
, quatro
de desafio na
a ordem do mestre. Vem Ime- -entretanto, fazê-lo,
de. Não era seni motivo aue o
filhos, em vésperas de cinco,
diatamente assumir o lugar
Se per- ! chamavam d'Artagnan.
que tanto o honra, embora - exigem manutenção?
espiritual,
o
pai
dera, contudo,
saiba que será sempre, como
ESPÍRITO DE LUTA
tantas vezes o ouvi dizer, um . restava a Miguel Pereira o pai
entretanto por
101 . Não gozaria
sempre lhe
carnal, que
desenraizado na cidade. - *.
___i___W_# __r^<_>U__i
mm*1^S^?Zv'sm*2**r*xii&
M
_k___^*^^_y ._^^T____P^_.Wfl-~f>-->~_—_. —__#*T—Qfl
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ÍJ«_^__r^-BWJ^^BCTglvf^'«Viy
_r
—fljfljflfl
fíj!MMp^^ÍÍ^JoOt^^rAs^Ên\^9jiSST-
MIGUEL PEREIRA
Mas a
planejando desforços.
dessa euforia.
muito tempo
vivia
em
nervosa
tensão
que
Breve, novas lutas o aguaroasaúde;
a
afetar-lhe
acabou
por
vam. Terminava o primeiro ano
fumava seril
alimentava,
se
mal
clinica
lecionara
letivo em que
de
cigarros
par,
palha por éle
médica, encontrando, ria ultiEntrou a somesmo
enrolados.
ma série do curso, os me/mios
devidas
talvez
de
verlicons,
írer
estudantes aos quais, na quaro
talvez
fumo,
de
excesso
ao
turma
tá, ensinara Patologia,
labirinto,
que já
antigo mal do
particularmente
que lhe era
tiiagOs
incomodora.
o
multo
afeiçoada, quando, com a subimais
sombrios;
os
eram
nósticos
da ao poder do marechal Heraté quem falasse tem tuhouve
direa
muda
mes da Fonseca,
O certo é que,
cerebral.
mor
ção da Faculdade. Começa-se a
todas ar. suas
interrompendo
boquejar que o novo ministro
iiovamenêle
atividades,
parte
da Justiça, ao qual estava afeto
onde sò
de
Europa,
a
te
para
então o ensino, trazia um prore1012,
de
volta em principios
jeto de reforma. Era a famosa
feito e sadio.
Lei Orgânica que, imbuída ac
recohheprincipios positivistas,
Antes de sua partida., já o
cia a liberda*de de profissão, súgoverno revogara, ao cabo de
prlmia os concursos para a semedida
um mês, a descabida
leção dos professores, aumentarcisso
nem
Mas
por
punitiva.
va as taxas pagas pelos estua
catePereira
Miguel
tomou
dantes, a fim de formarem «as
só o fazendo quando, em
dra,
Nada
escolas o seu patrimônio.
primeira instância, leve ganho
mais avesso a Miguel Pereira
de causa na ação que intentara
do que o espirito positivista com
contra a União, decisão da qual
petrificado.
seu dogmatismo
Supremo
apelou esta para o
(Lembro-me ainda da angustia
a
igualmente
Tribunal, que
que me causou, menina, ouvi-lo
somente
foi
não
E
condenou.
discutir, num trem. a personabeneficiar de uma
para não
lidadé de Comte com um ofisolicitada
que se
não
graça
creio nunca
ciai do exército;
absteve de funções tão caias:
tê-lo visto tão exaltado, êle de
não as reassumiu por estar deordinário sempre composto e secidido a para sempre abando• nhor de si.)
na-las se não lhe fosse"E'judieique,
almente feito justiça:
Logo começa a combater o
nobicastigos
que
dos
lado
e, se
ao
' projeto, na congregação
litam, formam as mercês que
não me engano, na imprensa.
Ferido em minha, ai.aviltam.
cai
azeda,
por
A discussão se
tlvez, que aliás sobrepaíra a envezes no terreno pessoal. Os éspor isso
fermlços melindres,
tudantes se põem ao lado do
uma
aceitar
a
que constrangido
professor, há ameaças de renem
implorei,
não
graça que
volta. Aí surge um incidente,
insinuei,
indiretamente
sequer
. provocado por uma ordem do
bem decidido estava a fazer puministro a propósito, creio, de
blica desistência desta cadeira,
taxas a serem pagas pelos alude
Mlcuja
exame.
posse, entretanto, longeconnos para prestar
me haver sido divinamente
guel Pereira se recusa a cuminferida pela magnanimidade de
reputava
ordem,
a
que
prir
um gesto complacente, foi hujusta. E íoi suspenso de suas
mana, leal e esíorçadamentç
funções por seis meses, juntacompetição d#
disputada na
mente com seu colega e antigo
nobreza m«
cuja
concurso
Estaum
mestre Augusto Brandão.
consente agora falar á moeidava-se então em estado de sitio.
de sem as dependências que u
corria o boato de sua prisão,
ao
gratidão de ordinário impõe
nossa casa era vigiada pela podecidido
validos;
coração dos
licia secreta. Nem um momenestava, vinha eu dizendo, á reto vacilou meu pai, não mosnuncia desta cadeira, se. tentrou nem receio nem imprucontrário,
Ao
do sem demora recorrido a jusdente exaltação.
procurava, conter os discípulos
(Conclui »a 12.* pág.j
que o cercavam,. indignados c
Página
10
CIÊNCIA para TODOS
Rio, Domingo, 26-2-1950
explicar. Defe-se achar um tiouiu
de junção entre a alma e o corpo.
Descartes é, por alguns autores,
Nfto lembraremos a série de meio.
da
considerado como o fundador
cintos quo levaram Descartes a .i-i
neI-istologia moderna. Outro»
mltir a glândula pineal, nao como
trabaseus
a
valor
itam qualquer
da aUna,
mas
vede
A
como
"na qual a alma exerce
lhos sobre os seres vivos. Na reaa
parte
sua-, funções mais particularmente
li dade, encontra-se em vários tratados de Flslologla c em monosraque naa outras partes". Os espin.
• tos agem sobre a pequena glaudu.
o nome de uescar' fins especiais dois
o ?
fenômenos:
tes ligado a
Ia e por seu intermédio sobre a aireflexo o a ação dos músculos anma, e inversamente esta
produz,
taRonlslas. O filósofo trouxe, pois,
movimentos da glândula que ortao
enta a passagem dos espíritos por
duas contribuições definitivas
domínio da Flslologia.
tais ou tais poros do cérebro, o que
rjkjb
"flsioiogista"
dá cm resultado contrações
de
chamamos
Me
Pam honrar «mm* • mtmôrla **}>£%
S*VfSJ»*''
tais ou tais músculos.
fenômenos
os
longa
aquele que estuda
preparação^J^^^^^^c^^^
todas
necessário
seria
morta
filosófica
que se produzem nos seres umvivos,
Sc estudamos, pois, o conjunto
de Filosota reunido em Parisa foi ;niuuiaacow
ou cientifica
nacional
coa
chega
c, sobretudo, que
consagradas
do
nesque se poderia chamar os traoutros
comunicações
as
foram
aprog^^JraH8^^"|^S!iõ
nhecimento- mais ou menos
fisiológicos
de Descartes,
^Jj^^SS^^^^^^^ám
balhos
os
atacavam
trados
muitaí
do Mestre:
Minado de-alguns desses lcnomehá ai sobretudo uma
vemos
"SW?
que
i»eso«
.i
recusar
no::, nâo é possivel
S. /ora» prtMrt» em vOlumu
porção dc idéias fortemente lógiSS
cartes o título dc flslologista.
ZSTTlonS^Ts
cas se quisermos, mas todas deacima
Alem dós dois fenômenos
duftldas Mlè um pequeno número
"'"títanfo^o
6
citados, poder-se-ia, multo Justaassunto
i." princípios discutíveis. No que
outras Idéias
^mvaJJ:l'-Z^TST^prXTes%SZ
atterada, íJM^"aparentemente esquecida,
incute, atribuir-lhe
Modificada
respeito aos fenômenos em si,
dr/
indeléveis.
traços
deixou
leitotem
fundamentais, como o
essas idéias só deveriam ter
todas
mais
as
ação
contemporaoutros movimentos
suas pesquisas, pôr em
vários »• ilsiologlstas
™ ™«z« as
™éthd
bien
ZTalãar
hoje
K^jgMfjffi
consideradas como hipótesesnoje,
sido
ciência
procura
de
cherhomem
et
Nenhum
conduire
ionduire sa raison
w
ncos.
dc trabalho. Foi, talvez, o granfrocum
"Regulae"., ou guiar-se &%°%*^nL$t%n%
métodos
«.«»«
seus
os
sôbrc
um
de erro do filósofo acabar
caminho
o
pelo
meditar
foi
se
pouco
por
Qual
ciaslivros
esses
como coisas certas
ia vérite ^J^^^-Â^ff^ier,
acei.á-las
ou
tenha
cher
não
o
Descartes foi ter áFisiologia, qfial
feito,
caso
da
reierou
de
trabalho
cm
ao
der
demonstradas.
se
verdadeiramente
se
e
comum.
o método por êle empregado
estudo
de
lel0
até quo
ponto
Aqui foi êle menos prudente que
a parte dmda a•D^cmUa * w™ ' ^ dicado pBÍrfmôní0
suas pesquisas,
reconhecerá
sicos
fat0 de ter sido apredos
real
"método
nos seus trabalhos de fisica ou de
^^^^J^^,èã
chegou no conhecimento
cartestano"
O
mesmo, parecia às vezes compreender
astronomia. Nâo demonstra
que
fatos? l'or outras i»alavras, qual
^^JnJra
mesmo
um
e
capacidades
suas
coin
sentado como
,
espírito
rcos músculos antagonistas se
foi sua orientação biológica?
o
sSiv^óprio
prop
dm_m
era
método
seu
um
de
.o.£(«
de
Q contenlamento
laxam durante a contração dos
que a essência
Na biogruíia Ue Descartes e na
'^Sa^^lO&Oé
sua maioo mecanismo
agonistas; imagina
suas deficiências. No fundo,
ordem de seus trabalhos, pode-se
è desvencilha-se de peias que, cm cientificas
s^^%f^es
ahrma
e
logo
e
acredita que
fenômeno
do
compreende¦
descobertas
ver què o estudo dos seres vivos
espírito que
fait0 sms grandes
de
sé passar de
não
coisas
as
mais
podem
nem
veio como uma conseqüência
íf<«^f*Je
E>
que
outros
resposta.
os
provável
difícil
ria.
e de
uci«,«
delicada
JJJ
mutío
orcern
maneira.
yuesiau
outra
sistema/
de
seu
o
preocupações
"gtoral. No decurso üe sua vise não houvesse criado
A posição de Descartes na Pimais
resposta seja afirmativa. auxílio de seu sistema fizeram grandes descobertas.
o
como
estudo
é, assim, um tanto sinsiologia
da, apresentou-se tal
em
escreveu
W»^^rA^J,Í^'/Ti^Sntc
Descartes
razoe.»
Outros
o
duas
e dotado
de
aqui
Raciocinador
que
recordar
necessidade
por
guiar.
uma
"Começarei
^SSSSÍ^S
Pisa:
de
de posse dos
dados
citar Harvey e Galileu. Se -m«^«^
imaginação,
Basta
fisico
do
muito diferentes uma da outra. X
y
grande
ou
Padre Mersenne Mwa^w^vro
novas.
da Anatomia, cria idéias
Acho, em geral, que fie-filosofa
outubro de 1638 ao Paãr^Mer^n
primeira puramente abstrata,
Gáãeu. ^^
o
soore
um.
criado
elas
tiveram
observações
Tendo
exa,
maioria,
sua
Em
que
de
trata
linhas
g
antes; filosófica:
carta
por
esta
devia fornecer u»
«J"g°JJ
ser abandonadas. Mas, no çonjunaçorsistema que
de
~™a*
«™
vulgo,
o
inteiramente
pois
estou
Nisso,
qUe
ma verdade".
do mun^^matemáticas.
to dessas idéias aconteceu
que
di razoe,
princípios da explicaçãométodo
Mas logo depois, na
minar ass matérias físicas por meio
que
despojadas das mitrês,
ou
duas
do, tendo achado um
digressões sem .se deter
secundado com êle e considere> quenao
^ntinlamente
núcias, das explicações
devia servir para a solução de to/a
-le
Jg^g^.*
Galileuwr
critica\
Descartes
não as eJannnott por
ptlrias, foram confirmadas e demonscarta,
mesma
dos os problemas susícntados
•; tradas pelas pesquisas ulteriores.
los fenômenos naturais, para cie
*5 ^^WZmcT^Helafa ,"S» U. o imolo que aspira a alguma cosa
verificar o siuSeja como fôr, a êle pertencem.
era indispensável
"Descartes
15' preciso, naturalmente, pensar >
lás
as
tema é aíerir o método pelos re«**«*-&£$ Wfãr um estudo sôore
lisioest.aoclc.er
$3S%Í
todou
a
aplicação
sua
na época de Descartes, na ev ¦íusultados dc
ao lado
No Congresso de Paris *ejW>n%cárÍes
resultados
os
promissores
alguns
a
chegou
.
ção de seu espírito e na luz psla
os domínios. Não poderiam ser de
logista". Nele pude mostrai> come> f"^,0^/^ em seus trabalhos se entrevêem
seres vivos esquecidos, sob penaconqual abordou.êle os estudos biotanibèini
Mas é preciso
lógicos.
íicar iimã lacuna por demais
A
obra.
nessa'
da
mesmo
conjunto
esquecer
no
que,
não
sideravcl
comunicação.
.,,*
dè fisiotrabalhos
dessa
houve
época,
segunda razão era de ordem praessencial
Eitaqlal
logia muito mais Sólidos c que a
tica. Descartes tinha conhecimeuMeda
atraso
do
mentalidade geral iniciava a grauto muito claro
observação
A
'seu tempo. Com
impedi-las.
addos
pode
canais
experimentai. Ha<>
dos
de evolução
através
dicina de
músculos
.
°uma
das pálpebras,
ociusão
da
circulação
corrente
do
dos
* niirávcl penetração compreendeu
excesso
perpétua
demonstrou
a circulação
vey
é senão
nervos. Um pequeno
dc ím
pratica a
rigoroproduzida pela aproximação
experiências
sangue
,
penetram e'»
Descartes faz ^issecçoes m»*™".^
por
que
espíritos
animais
que o progresso dos conhecimencorpo, demonstra que êsse fenõsas e, alguns anos após Descartes,
anatomia, a fim de se Conhece o
tos poderia, comor; conseqüência
um músculo faz com que os esmeno é involuntário e inçoercivei.
varias
orgaos.
evitar
dc
músculo
dos
descobria e de-|
essa
no
Swammerdam
disposição
contidos
prática, ter
já
píritos
reflexo. Se se faz
«SP"^^,Js°
"tanto
movimento
do
E'
o
a
como
fundacorpo
do
conhecer
o
mónstrava
primeiro;
propriedades
doenças
Jue pode
oposto "intumesce"
de
passem para
VearSro-'
lonabstração de todas as idéias
mús-i
dos
e
nervos
dos
e se encurta,
mentais
?oração.
espírito"; vai ele ainda mais lazer
se
êste
sobre o mecanismo do
Descartes
de
obse"rifpç*r5f,
^SfJSfcSo
tssingularvezes,
Uma
várias
técnicas
alonga,
fala,
que,
com
se
e
culos
sangue.
oposto
do
{•e
s. o
enquanto.o
de b«m
admite-se
fenômeno,
nossas
de
.recuar a velhice e aumentar a dumente, se aproxima
local dos espíritos
nea ensina-lhe que o coraçãojj
circulação
sa
os seus
todos
orgaos.
viu
êle
os
tudo
Ora,
que
grado
de todos
peatuais.
técnicas
por
regulada
ração da vida humana.
mais
ouentiT
mesmo
animais c
de pardas
Se o exame aprofundado
isso vale a pena e, em certo moTêm êle assim um ponto
resono
uma
toma
de Descartes
filósofo
contribuições
mento, o "de
empregar toda a midomínio dos fatos reais pode dei-j
lução: a
nha vida na procura de uma cienxar-nos um tanto desencantados.1
e se os seus erros são resultantes]
cia tão necessária". Tem êle condo
caracteres essenciais:^ o papel
existem
de seu método de trabalho e, em
fiança em si próprio e em seus
que
válvulas
excitaou
da
liculas
excitante, a condução
filoíóque
tida: o coração é um foco de caum
trabalho, pois
de
métodos de "...
hoa
contração
A
reaparte, de seu sistema sistema
nos nervos.
centro nervoso, a
um
a
ção
nesse
lor, deve aquecer, e dilatar o sane tendo encontraacrescenta:
entretanto,
fico, é,
da exmúsculo é, pois, acompanhada peção do centro, a conduçãomúsculos
gue que o atravessa. Não é necesantogonismesmo què encontramos a mar-J
do um caminho que me parece
seu
de
relaxamento
Io
aos
centro
codo
citação
• tal que, seguindo-o, se deve infaA
sãrio recordar com minúcias
Descartes.
ca do gênio do grande homem
ta- eis ai a idéia de
reagem. E ainda é preciso
es-,
que
mo Descartes desenvolveu as conser
livelmente achá-la..."
demonstrou
Quando atentamente lemos os rc»moderna
inyoluntâFisiologia
o caráter"Traité
tudo
esquecer
não
diz
tais
de
no
princípios;
seqüências
entos
que
de
Descartes
meo
de
lógico
de
No estabelecimento
ela verdadeira, conquanto
virio da reação. No
o que diz devia ser perfeitamente
basseja
outro
fenômeno
peito ao hpmem e aos seres que
do
dá
canismo
seu sistema, Descartes estava cerDescartes
tempo
o
rhomme",
faltava-lhe
mas
lógico,
Descartes
depressa
humana
percebemos
bem
alma
vos,
da
do
reque
tante diferente
to da existência
verificar
"é inteirade
exemplo muito claro da ação exou a possibilidade
há aí apenas um imenso prograimaginado.
membro
havia
e admitia que a alma
um
de
de
recuo
série
ó
na
flexa:
adquirido
cada
cordos
O
ponto
corpo".
órgãos
roa de trabalho de extraordinário
dos
dó
As excitações
mente distinta
ria-,
aproximação do fogo
isso
tudo
De
citado
pela
raciocínios.
seus
subé
nerQueria êle^estuos
valor heurístico.
sentidos produzem, com
po, composto de matéria,
"física dos seres vivos . Esa figura que ilustra êcse exeme
resta...
da
naturemovimenda
a
dar
leis
gerais
metido às
vos por intermediários,
pio é muito significativa.
De acordo com o seu método, o
tabeleceu que, fora da alma, tono cérebro e tais movimentos
tos
v.a e o funcionamento dos órgãos
dos
músculos,
ás
dos
reagir
funcionamento
dos
dos os fenômenos que se proauAssim pode o corpo
dão lugar a um escoamento muspode ser explicado, por esuaos estrue uma
nervoso
tenha
sistema
são P^amendo
e
alma
fenonervos
sem
certos
zem nos seres vivos
que.a
excitações
espíritos animais para
tura, pelo seu arranjo
es"física biológica
nos movisimples questão dè física. Os suEssa
há
intervenção
Não
físicos.
te
contraem.
se
qualquer
culos,
menos puramente físicos que nele
que
— a parte mais
entrever
deixava
píritos animais —
que Descartes
necessariamente intervenção da aise produzem. Os animais não tem
Mas há Camas
mentos
lmupara
produzidos.
passam
sangue
naturalmente,
til^do
ser,
e
mecanismos
não pode
reações dessa espécie
ma
nas
alma; são reduzidos a
a
Dai,
pelos
cérebro.
dd
voluntários
que
científica,
cavidades
bém os movimentos
tada à disciplina
mesmo, muitas vezes, a aima nao
au temáticos que poderiam ser inos
D^s
descer
para
Para
eles
nome.
podem
êsse
se
hoje
poros,
possuistem
tcgralmente fabricados
decartes èra impossível prever o foxsemos a fundo os conhecimentos
,
da
Química.
que
as
partes
todas
senvolvimento
necessários de
.linguagem
nossa
primindo por
os compõem, de modo a po-las ema
de
fundamentais
idéias
Dai,
as
atual
provavelmente,
movimento.
a
dizer
que
estudar
de
pode-se
Descartes,
tendência de Descartes
o
fisiológicas
aitarefa essencial dos
anatomia como
praticamente
li'
um aparelho
a de descobrir os fenômenos
"Julgava-o fa*
guéni que desmonta orientar
na
ignorante.
e, depois; procurar oesos
se
siológicos
para
complicado
quanto
"f
tuncionade seu
mecanismos fisico-quimicos do-os
compreensão
Recentemente foi aos Estados
há longos anos! Entretàn- , ses fenômenos,
demonstrou
lecido
mento.
o famoso médico fran-v
é pieciso reco
B
Unidos
experiência,
pela
tão jome
Haveria inumeráveis possibilidasenhor
o
parece
to,
em
de fato, a
essa,,
é
descendente
nhecer que
cês Dr. Laennec,
dos
des de autômatos chegando pouco
ocupação da imensa maioria
René
mesmos
aos
linha direta do célebre
vem. . . Vê-se bem que o senhor
mais pouco menos
atuais.
fisiologistas
resultados.\Seriam todos eles deThéophile Hyacinthe L a e nnec,
seria
é seu próprio médico!".
tiuzidos pelo método de Descartes,
Podemos perguntar qual « P«
estetoscópío/-üma
os
do
sempre
descobridor
Descartes
de
gerais,
de
o sentimento
princípios
w
então necessário
mesmos. Seria
Sorrindo, com benévola induldas maiores figuras da medieidesse êle lêr certas paginas .W
e
distinguir entre êsses possíveis
J, Loeb e de muitos outrosi
na francesa de seu tempo (1781respondeu o clínico franmodernos.' Poder^ .-.a
verificar quais dentre eles correslogistas
gência,
há pouco tempo,
E'
aqtn
e,que,
que
1826)
o que pensaja
realidade.
à
conceber
também
pondem
"Meu caro, o senhor está
«os
cxcês:
tomar conhecimento
consagrada em um
vida
ao
deve intervir a experiência. As
a
êle
teve
muito
traM
.
seriam
resultados dos notáveis
periencias a fazer
Foi
filme.
fazendo grande confusão.
numerosas e. ao mesmo tempo,
de R. Magnus e de seus xcolabo^
aw
nao
mutio dispendiosas. Descartes
radores sobre a regulação dase
fanome ao
Dr.
deu
atual
necessaavô
o
foi
meu
que
recursos
bem,
Pois
as
nem
P°«Çoes
todas
tempo
de
terá
tudes,
jo
»J
rios para sua realização. Por ouapresentado em Nova
equilíbrio do corpo por E,
Laennec
Paris.
de
Quanto
hospital
moso
™
confiança
tro lado, não tem êle
rnos puramente reflexos.
York a um milionário americaalguma em colaboradores, instruiabsolutamente
o que pensaria êle dps^rabalhos
não
mim,
a
posso
no.
mio*i:MNg£J0
dos e sábios; não quer aceitá-los,
da escola de
sou ginedos
não os procura. Isolado, devee, éle,
mesmo:
quais
mim
de
_ e
quência
..,tratar
en"Curioso, curioso. . ." — disJFfeJggJ,
invasao_ ^gig.,
uma
admitir
pois, entregar-se ao trabalho
aa
das Moes:superio«
campo
.."
;
no
cologista.
xos
quanto espera, expor, a titulo de
avô
o
rico
tão
Laénnee,
no
o americano,
se-lhe
exemplos, como demonstrações dos
do sistema nervoso e mesmo da
eficácia de seu método, alguns
. domínios, até agora reservados, um»
resultados aos quais/já chegou.um
Psicologia. Seria sem duvida,
pooe_
IV assim que ele descreve
sentimento de triunfo. Eleao con
funcioo
erros,
longamente
seus
mais
ria esquecer
pouco
obras todas de grande que por mera casualidade penetrou
Robinson, falecido no De suas
Victor
namento do coração e o mecanisíemplaí as grandes alas do^
cN
como
literário
naor^
iatanto
medieibrísucesso,
mais
da
história
dos
um
da
mo da circulação do sangue,
foi
cio em via de construção «gg"-t
"Pathf.ndera no terreno
ano passado,
Harvey,
a
êle
zendo, aliás* justiça
os materiais que
da
"que ha varias mantes historiadores da medicina, entífico, destacam-se
mas com «f*fnatí ^
na, em que se tornaria um nome
e
que demonstrou
conhecida,
mais
possíveis,
a
Med.cine
de
of
,
extremi- Pelo toque de emotividade,
mesma natureza, e, sem^duvu^g
pequenas passagens nas onde
seme
o
ultima, na, em que se tomaria um nome
a
Pain
over
,
soube
Wictory
dades das artérias, por
segundo um plano muito
humanidade
que
beleza, de
codo
recebem
elas
>
comemo.
seu.
sangue que
lhante ao
o ti- aparecida em 1946 para
imprimir à sua obra. mereceu
de tanta PJ?ÍeÇÕo*y
ração entra nos. pequenos de ramos
"o
anestesia,
da
centenário
o
novo
poe- rar
\. de ^^ipSt^^tlcaB^e pei
das Veias, de onde vai êle de sor- tulo que lhe atribuíram de
confessou
Rob.nson
vez
se dirigir para o coração;
Certa
ia da ciência",.,
te que o seu curso outra jcqisa nao
DESCARTES
FISIOLOGISTA
MIGUEL OSÓRIO DE ALMEIDA
O
"Poeta da Ciência'1
Página
CIÊNCIA para TODOS
Rio, Domingo, 26-2-1950
11
Bccbc, "bcst-seller"
M__tf__K_t_£r ¦ - -
íjLáiJJkmmSml*%*^W///M//A
Costclno
:
Cuiabá, onde chegou a 12 de dezembro. Em seA 17 de junho de 1843, a bordo do brigue dc
e, subinao
Rio
guida desceu o Paraguai até Corumbá tendo
auerra francês Dupelit-Thouars, chegava
aiBolívia,
a
dirigiu
se
Arinos
para
o
do
de Janeiro uma expediçãoe cientifica patrocinada
184o.
de
novembro
cançado La Paz em 15 de
chefiada pelo Conde
velo Governo Francês
'.xpedição
deiA
Dai se dirigiram os expedicionários para Lima,
Castelnau.
Francis de La Porte
o
especialde onde iniciou a viagem dc regresso, descendo
rura Brest a 30 de abril e se destinava
doloum
aqui,
fato
ussinalar,
Há
a
Dirigida
Amazonas.
mente às regiões centrais áo Brasil. anos
anroso. Lamentavelmente, sobre o Umbamba, certo,
naturalista
poucos
que
nor Castelnau,
"His—
noite,
a
a expedição se viu abandonada á sua sorte
les em 1840, publicara obra dc valor
Oséry,
era inpelos guias, em meio üe selvagens hostis.
tória Natural dos Animais Articulados",
enreforços,
de
despachado para Lima em busca
learada por Eugène dOséry, engenheiro do Coríndios
dos
mãos
próprios
medico
controu -a morte nus
do das Minas, Hughes A. Weddel. inglês, alem
morte
Tal
foi verdade
serviam
do
lhe
guia.
Déville,
que
Èmile
preparador,
c botânico, e
desapaOséry
com
desastrosa,
pois
deiramente
vessoal subalterno.
da
escritos
resultados
dos
duas
vereceu grande parte
Castelnau se propunha a atravessar
inclusive
úo
expedição, que estavam sob sua guarda,
zes o continente: na irrlmeiia, dirigindo-se
aas
divMo
o diário oficial da viagem, o registro das obserde
Unha
a
Rio a Lima, seguindo
Sorte,
vações astronômicas, meteorológicas c magnetiúouas que se dirigem, umas em direção
da
cas, o do nivelamento barométrico que vinha
outras em direção Sul, para formar o Rwentão
sendo levado a efeito através do continente, di:
Prata. Na segunda, já de volta, desceria
versos álbuns, cadernos de notas sobre zoologia,
o curso do Amazonas. ..... as
alem do diário particular de Oséry.
jonEsperava, na primeira, xnvesagando
Felizmente, aoesar de tal contratempo, posa
estudar
possibilites meriáionais do rio-mar,
águas e
teriormente pôde. Castelnau, com a colaboração
dade de estabelecer ligação entre sua*
redcdos demais membros da expedição, reunir os nwas do Paraguai. Na volta, pretendia estudar
verdadeiramente
obra
na
suliados científicos
e as facihtidamente os produtos do Amazonas
numental a oue denominou "ExpédWon dans les
comércio.
te
seu
e
escoamento
dades de seu
.ie Rw de
parties centrales de VAmérique de Sud, em
Uma permanência de alguns meses no Rw
Para",
quinze
Janeiro à Lima et de Lima au
loi aproveitada *em importantes observações bo-e
a Msseis
os
primeiros
compreendendo
volumes,
meteorológicas
túnicas, zoolôgms, geológicas,
unnstas,
e
cenas
demais
tória da viagem e os
da Botammagnésticas. Weddel se encarregava melhor
antigos,
outros
de
e
Incas
povos
camtiguidades dos
ca e declarava ser difícil encontrar
Rio
itinerários e cartas qeológicas, geográ.ficas, botado
comuns
as
plar.t>:s
vo de estudos, para
nicas e zoológicas. A obra foi impressa em Parts,
Casâc Janeiro, do que o Jcrdl-x dn Glória.
tardo
de 1850 a 1857. Castelnau, assinale-e, maisdatou,
telnau e Oséry determinavam a posição exata
onde
de
Bahia,
o
de foi cônsul da França na
"w'í™*Rio de Janeiro,e realiza.am pesquisas tobre
ar.1° de julho de 1849, a introdução á
os
em
D^iUe
percorria
terrestre.
magnetismo
re du Voyage".
ae animais mredores do Rio de Janeiro à caia esconder
a
sua
aliás,
não
analisamos os resultados da expedipodendo,
iè*e**ànfes
Quando
os
de que fodecepção ao zeri ficar que iá a ês*s tempo
ção, entretanto, chegamos à conclusão
dela se
aves
eni
ao
relação
que
em
apresentavam
se
pobres
muito
ram
subúrbios
pobres,
nossos
"Si le monde re"é*ol ujirait des
estudos
aos
refere
e mamíferos:
poderia esperar. No que se
se liótait
eles
ntm
:l
botânicos, por exemplo, praticamente
abondantes moissons au collerteur. il nombreusc
sointeressantes
ar.:ma!.
règne
observações
mi tom a algumas
vas de même du
Rw de
bre flora de altitude. O mesmo se poae dizer eme
vopulation qui se presse aux environs dc
les mamrelação aos resnltaâos geológicos, zoológicos
Janeiro a presou? eniic-ewn*. chasse
les
même
et
perbrillani*
oiseaux
les
etnológicos.
viilcres,
três rares üans
[roquets sont devenus aulou?àhm
Constituindo os volumes 206 e ?M-A, da Sériç
surlé voisinage imméáial dc Ia ville".
Brasiliana, da Companhia Editora Nacional,"ExpcEm Uns de 18Í3, Castelnau e Gsery enviavam
titulo
o
sob
idioma,
qe agora em nosso
ü Academia de Ciências interessantesdo observações
às Regiões Centrais da America do Sul
âição
reaglobo,
sôbrc magnetismo terrestre e física
o relato da viagem de Castelnau. Encarregou-se
írrnt%
lizaâas no Rio de Janeiro
da tradução e enriqueceu-a com notas explicauOliveno
Com o exame meticuloso de mapas e roteivas um de nossos mais ilustres zoólogos,
úteis
para
dados
julgaaos
de
o
coleta
extensa
âinginâo
c
ros
M de Oliveira Pinto, atualmente
Paulo.
âeS.
a viaaem, na Biblioteca Nacional e no Instituto
Estaâo
Departamento âc Zoologia âo
habüiiud^ a enHistórico, julgou-se Castelnaurernoes
Pena é que falte nesta obra âa benemérita
cenaais ao
crucelar viagem em direção às
Brasiliana um daqueles suculentos prefácios
nm
ãe
ou
Brar.il Contando com o decidido ajmo de nosso
Garcia
¦
Rodolpho
um
ditos, à feição âe
das
aos
liordens
presidentes
expediu
vanos
Governo (que
Afonso Taunay, e que encontramos em
Grosso
Mato
Goiás,
Gerais,
Minas
de
Proiyincias
fixariajim'c.iitido
vros âa coleção. Assim melhor seatenc^0Ja^he
e Pará, que por ela seriam coriacas, no
a
chamando
obra,
da
portància
de oue todo auxilio lhe fosse prestam) partiu a
para o confienumerosas contribuições trazidas sua
imcmlmeiiDirigiu-se
exvédicão a 12 de outubro.
repercussão
a
Sito de nossa terra, para de
âados
ie a Petrópolis e daí a Minas, demorando-se em
atem
fornecei¦
nos meios científicos,
verdadeuaOuro Preto, Sabará e Pitangui, de onde álcançpji
obra
A
autor.
do
bio-bibliocrâficos
nc Braas margens áo Rio São Francisco, ia em 1844.
viente clássica na literatura de viagens a lacuna
alcançou
Seauindo sempre no rumo de Oeste,
sil, bem o merece e estamos certos que
Goiás em abril. Desceu depois o Araguaia, zuserá sanada em, próxima edição.
biu o Tocantins e, de novo em Goiás, partiu para
no
ferentes sessões comemorativas realizadas
As novidades em terapêutica
BrasWrÒ de História da Medicina e
[nswul
O constante desenvolvimento das ciências
Ciências Afins, foram fpca.hsadas,a\ZVfJjZ'
âa
selvres
nos
especialmente
teressaidmivias conferências asJ^ur,uLfíodn"
médicas auxüiares,
Roânfarmacologia,
ner Berthollet-, Victor Meyer, Alexandre
química biológica, da fisiologia, da
Pavlov
Goethe,
Cruz,
desenvolvimento
tem permitido o extraordinário
guès Ferreira Oswaldo
para so citar
dos recursos terapêuticos modernos. Torna-se
Joaquim Nabuco e Ruy Barbosa,
opressivas
mais
reahz.r-se
periódicanecessário, por isso mesi.io,
algumas das :y:rtonalidades
trabaTais cÓtiiefènúias e os diversos ov.iros
mente um levantamento das noviáaües terapeue
'
medicina
resuiiada
ticas, fixando conceitos e analisando os
lhos apresentados sobre a história
a
desses
veidfiidestinaâos
das ciências afins estariam
dos proporcionados. Foi justamente w?r* ae macaso nao fossem
úteis" levantamentos que realizou, embora
se totalmente'para os estudiosos,
especiuluuuO.
em
orgao
Aigodoal,
uni
em
Caldeira
reunidas e publicadas
neira suscinta, o dr. F. "Algumas
aparecer a
em
de
acaba
—
Novidades
vortanto,
hora,
Em boa
interessante trabalho
em
puTerapêutica" — aue acaba de ser pubVcudo
Revista Brasileira âe História da Medicina,
Nacional
Federação
da
Paulo.
Sao
auspícios
de
os
Clinica
sob
separata da Revista
blíeada
co
Inicialmente são passados em ransla os anâe História da Medicina e Ciências Afms:
em
aua
especializado
tibióticos — a peniciíina, a estreptomicina,
primeiro órgão brasileiro
."-¦'_«
tória da medicina.
reomicina, a cloromicetina e a neonucvia. tm
Do longo sumário âa nova publicapuo, que
seguida são tratados o composto E eohrjrmoi.io
de
adrenocorticotrópico hipofisário (ACTH), cuia
aparece num volume âe mais âe cem paginas
irao
descoberta veio revolucionar por completo
texto, em primorosa apresentação m^oa.J^laartiqos originais assinaâos pelo profe^or
tamento do reumatismo. A seguir soe expo^as
cam-se
oaMS.e,
vitaa
as últimas novidades sobre o ácido fohco,
Ivolino âe Vasconcellos e drs. Ordwal
EdiUseções^
meainumerosas
outros
de
Ainda
Luiz Lamego, além
mina C e a vitamina B 12.
m^essa
rial Galeria Médica Universal, Historia
camentos diversos são considerados: o tojserot iae
e
{norLivros
âe
Resenha
a
fym'Gú.%s>.Meâicina,
prolactina
muscular),
ação relaxadora
âa
Resenha âe Revistas e Noticiário Nacional e Inmônio galactogênico), o ácido para-annno sanantimaMcilico Ide emprego na tuberculose), os
ternacional âe História âa Meâicina.
ricos sintéticos e, finalmente, o curare.
O trabalho é valorizado pela apresentação ae "La vida en Ia selva"
alguns casos locais em que os medicamentos /o"A Vida na Selva", em
iam empregados com absoluto sucesso.
. a interessante obra
dc Melloaue o nosso falecido zoólogo Cândido
Publicações recebidas
™ uma.
mostrou
toTeüãodemodo tão pitoresco
roO estudo da história da medicina vem nos.
da
floresta
aspectos
os
impressão ãe conjunto,
mando cada vez maior incremento entre
traduzida e
picai, acaba de serversão
j^^«?Z
Deve-se tal fato principalmente à incansável anda sra^M^Sm^
em
Buenos Aires,
vidade do professor Ivolino de Vasconcellos que,
Frederico A.
de
e com prefacio
C de Lisanda
U da
dedicado estudioso do assunto, já tem ministrado
volume
"La
o
e
vida en Ia selva"
Daus.
Revários cursos sobre a disciplina e fundado numeroComissão
da
Brasileiros
Biblioteca de Autores
sas associações para o desenvolvimento de seu
Amevisor)ide Textos de História e Geografia
estudo.
..
rjcáhg.
Durante o ano de 1949, por exWPio. «ffi ai~
•
r
_m
¦
!__&».',
y_kv ____¦
_______?& „_í ¦
^mm\ mW^f^sm
_R^_Bbbb!
»
^v
Rvl
mm\ l *• m
;_BeHP" *'*»$ ^_Kc
iB^^^^a WmY
_K_B ***wutt.\> ^CinflHesnsl ¦¦_
w/k.\ a
S^sNH
bb»
****V<
s ''.
u^Ss&í&bbbbuqbbbbbbuCI
w, <íuhÍ?__|
"batisfera"
Beebe, através da janela de sua
E' interessante assinalar quo entre os "'ros.de
repercussão .."^ Estados
maior saída e de maior "High
Jungle (Maia \iro
está
194»,
Unidos, em
tornado muiBeebe,
•em), do naturalista William
s»»™"'"»8.
excursões
famoso
pelas
dialmcnte
£
•batisfera" dc sua Invenção. No livro, Beebe dfsvenezuecreve asMaravilhas da floresta virgem
,aI,aò
como auoue acaba de suceder com Beebe
rfcente.
muito
também
que
lor faí-nos recordar
-best-seller"
escandinanos
países
mente tornou-se
vos o livro em que o cientista e explorador noSegSês Thor Heícrdahl narra como, atravessando
ma» "moTia"."™ numa jangada, atingiu os.»»ro ultrapasdo
ios confins do mundo. O êxito
ou toda a expectativa. Na Noruega^.renderam-se
l»na
inicialmente 35.000. Na Suécia, «•«»»•ed J*»
. Jg
çao
uma
rapidamente
marca, esgotou-se
foram
Alemanha. Suíça e Áustria já
J"**8"*
*
durões, que também estão sendo P«P anda^, ja
na
na
Unidos,
Inglaterra, nos Estados
JJO
leru,
no
França, na Itália, na Tcheco-Eslovaquia,
na Espanha e na Islândia.Thor ..^..h,
Heyerdahl
Os casos recentes de Beebe e
em
qoe os
feliz
dia
o
chegará
nos fazem pensar:
asíuníos séfios chegarão a s«P»ar. juntofl|I?"P°;
clume o
vo, os romances cm que as intrigas, oas maiores
mundanismo, o adultério, constituem
I atrações? .
"Julgamento na Horta"
miúda
Com o objetivo de interessar a gentecscnweu
Êboli
Teresinha
vela boa alimentação,
caiçao c
êste interessante e atraente Uvrinho. noA Concurso
do SAPS, pois o livro foi premiado
vor
âe Literatura infantil de 1948. promovido
aquela autarquia. As ilustrações sao de \eaa
Navarr»
jÇue formica!
Antes do vôo nupcial, cada içâ recebe um'^ iraibolo
oito do bolor, como se fosse um-pedaço
nupcial.
- Uma das interessantes ilustrações cio livrr
de J- Reis.
Instituto »«oMário Autuorl, cntomologlsta do vem
dedicando
anos
se
há
Paulo,
lógico ae São
trareahzandq
saúvas,
ío Studo da biologia das
estudar
melhor
Para
admirável.
íalho realmente
u. w
os hábitos das formigas, tranSportou-as para
«oratório e aí as fêz nascer 5.crW"r-|l""1.SJÇÍè
- nada nuis oul
lório construiu câmaras especiais
colorou
paredes de v
nos
quais
ijolos vasados,
"chlades
r<»rrnidas
dro - formando verdadeiras
obser»a-Us, a .c
a
lentes,
pôs-se
de
Munido
nas».
•uir-lhes o desenvolvimento, instalou um »»«mpo
eíperimental nos terrenos do l«W^g^g
ag.
Nele escavou formigueiros para dcctrr^r-mt^.i
"Plantou"
sauveiros para
quitetura.
£$MU,£^
fe
a evolução, desde a fundação ate a primeira
voada Fêz o recenseamento da W«g
JJ^Jg
num iraiwiiiJ
ve dentro de cada sauveiro. Euílm. muita
«sclarecer
...aiculoso, Autuori pôde
^;)f'
numero
bre a vida da saíiva, acumulando grande
«?aquelc|-W?J.
de dados sobre a biologia
>es
nas,
parte
em
grande
baseado
bem,
Pois
«»^£;
quisKS valiosas de Mário Autuori,
ç«
-Mu.u^
.««;i ©
nas
surgir
de
acaba
autor,
ra o
hwreveurímeniòs» um livrinho oiiginaUssuno
t M »_
.losé Reis, nome consagrado o,mo ilenlMa
a d
mestre
verdadeiro
se vem revelando como
enarnjvnnh,.
o
vulgação científica entre nôs.
se "Oue saúva!" c tem por subtítulo m.isii.v
£jJM{'íg
n?
sôbrc a saúva". Destinado às crianças,
lor,
«r
vauvas;
as
deve
combate*
como e porque se
.das »«•
nree dados muito exatos sobre n biologia José
k>
de
livrinho
do
edição
migas. A primeira
VMlon*£áe.fy>
havia sido lançada cm 1944 ,•<¦!;,
hlicidade Agrícola, da Secretaria Ua Agricultura
Estado dc São Paulo.
Página
12
A PIADA CIENTÍFICA
-
Rio, Domingo, 26-2-1950
CIÊNCIA para TODOS
r.
í- fé?
:'y?7?.*H.
BB
l
#?5 ^
PREMIADOS
S6Í
SAPS
1 .a decisão dos prêmios do Concurso
ouniormo wuuncittmoB no último
om
numero tlc CpT. realizou-se
cordo
15
dia
no
nossa redação
rente, cm presença de uni representante do SAPS, a primeira decisão
do concurso do SAPS.
PRÊMIO S.A.P.8.
valor do
O Prêmio SAPS (no leitor
Haao
coube
1.000.00)
CrS
esse
A
preRio.
do
roldo Znttlni.
mio concorreram toü03 as a rçHores
decis&o
acertadores, reallzando-se
sorteio.
por
PRÊMIO "CIÊNCIA PARA TODO»"
à ili mm
com a "Hora de
— Gosto muito Crstc, mas como poderei regulá-lo
Verão"?
LIVROS DE VIAGENS
esfonge.ros, esOs livros de viogens no Brosil, escritos por
historietas e cur,os,dodes que
tóo cheios de interessontíssimas
de nossa povo e de
levelam, muitas vezes, sagazes observadores
SU°
"• Brusil. buscando n.0trSr, que t.nto .e~.P«, passou
minava, é de se recordar a palharas para a tuberculose que a
mulata que enr.quccera e de quem
bulagem de um empavanada
"Foi
mulato, mas agora e branco .
disseram ao viajante: —
d. saAind. om'Kos.0, euconhomos a «Mb P«»««o
de um moribundo, procristão que assistia aos últimos momentos
das enferme.ros «
íérindo segundo a uso e a fórmula piedosa
"Jesus!". Prolongando-se a agon.a, nao se conteve o sapalavra
morra
"Filho, deixe de "bobagens", diga amem e
cristão: —
'
logo!",
l
emprestou o chapéu, o
conta-nos
que
vex,
sua
Bates, por
de
fantasiar-se
casaco e os óculos a um indivíduo que queria
"sábio inglês" num Carnaval...
O Prêmio "Ciência para Todos",
aue consta de um carta? que da
no
direito a 3 mese3 de refeições,
(cordaIAPTEC
SAPS,
Rsstaurantc
por corpio de CrS 10.00), coube,
BernarO.
a.
Byron
leitor
telo. ao
des. do Distrito Federal.
PRÊMIO "HELION POVOA"
O Prêmio "Hellon Povoa", no valor de CrS 500,00, e destinado ao»
estudantes presentes em nossa redaçâo, íoi levantado após a reallzacâo de rápida prova, pelo leitor
Ezemar Marques de Andrade.
PRÊMIO "GAMA LOBO"
Atendendo a nossos leitores quo
na»
residem no interior em cidadesSAPS.
restaurantes
existem
quais
íoi criado ôsse prêmio, que constete om um mus de refeição em res-a
taurnntcs SAPS. Coube o prêmio
Mlcbel Car. da Universidade Rural.
PRÊMIO "DOXA"
este prêmio 6 uma
Como sempre,"Sajorel
S-A.". qu«
de
gentileza
DOXft,
relógio
valtoso
um
oferece
Coube por sorteio ao, leitor Mufla
Demetrio, do Rio.
PRÊMIOS DA "LIVRARIA JOSÉ
OLYMPIO"
Por sorteio foram contemplados
08 seguintes leitores: Oscar Lopes
"EleTeixeira, de Nllópolls, com:
. de
trlcldade ao Alcance de Todos WyJoseph R. Lunt e William T. Nidos Sant03. de
man; Caslmiro
teról, com: "Quatro —Gigantes— da
DeAmor
Alma" (Medo — Ira
ver), de E. Mira y Loper. FranceUno Marques Mendes, de São Paulo, com: "Ruy e Nabuco". de Luiz
Viana Filho; Nllton Ribas de Moura, de Curitiba, com "Crime e Ca3tlgo", de Dostolewskl. em tradução
de Rosário Fusco e F. Ribeiro de
Freitas, do Nitorol, com: "O Sexo
na Vida Dlarla", do dr. Edward
Grlfíith, tradução do dr. E. Victor
Rodrigues.
Todos os livros s&o uma oferta
da Livraria José Olímpio, quo
também é a editora.
IDENTIFIQUE,
leitor Wilson Barrucho couto
"OAo Novo ABC da Aviação",
por
EvanEdward Shonton e ao leitor "10.000
dro Selxas o curioso livro
Anos de Dencobertas", por Bruno
Kalcer, ambos em uma oferta du
Editora Melhoramentos.
"NO MUNDO DOS NÚMEROS"
Ao leitor Luiz Magalhães d<
Araújo — (Rua Fortunato. 220 —
Santa Cecília — S&o Paulo), coube o livro"Os da Editora MelhoraMistérios do Firmamentos.
mento'*, de"A Domingos Marchettí.
MANHA", e ao leitor
oferta de
R. R. da Cunha, Rio, o
Antônio
livro "Almanaque Bertrand". uma
oferta da Livraria Francisco Alves.
Dos leitores aclmn relacionados,
os residentWi no Rio devem passar
na portaria d* MANHA para receber
os seus prêm.os (com o sr. Rui, das
14 às 17 horas).
DESCARTES E A MATEMÁTICA
(Conclusão da 1." pág.)
Descartes deu grande contribuição
à resolução numérica das «quacões.
7 — O CONCEITO GERAL DE
Este conceito já' se
TANGENTE —"Geometria"
de Desencontra"é na
a reta que encontra a
cartes:
curva em dois pontos reunidos
dessa
em um único". Partindo
definição Descartes e todos os
geômetras entregaram-se ao problema geral do traçado da tangente cuja solução definitiva, ceia
definição mais precisa, mas com
o mesmo espírito, faria a glóri.-»
de Newton e Leibnitz.
NA MATEMÁTICA ELEMENTAR
fez-se sentir também o espírito de
outras
muitas
Descartes. Entre
coisas a êle se atribuem: "expoI a notação moderna de
ente", numero escrito à direita e
um pouco acima de uma letra;
"consII a representação dás
miletras
tantes" pelas primeiras "a",
"h"
núccwlas do alfabeto
"c" e das "variáveis" e "inletras
cógnitas" "z".
pelas últimas
«•,"
,i„>»
III vários estudos sobre as
equações do 3.° e do 4.° graus e.
da
particularmente, a resolução
equação do 4.° grau, mcdiantR
interseção de duas cônicas.
"imagiIV a denominação de
de
narias" para as raizes pares
números negativos.
a aceitação dos "números
negativos" — cuja origem remouta a Diofante — como entes :natemáticos. "A idéia de envolver
debaixo de uma mesmo símbolo o
valor
quantitativo e qualitativo
de uma grandeza, dando-lhe destemodo um caráter de dualidade,
com vantagem pára a generalização das fórmulas, é devida a Descartes" (Salinas e Benitez). Des• cartes foi o primeiro a fazer ver
que estabelecida uma propriedad*
nuari caso geral, ela se verificaria
1an*:o pra os números positiv.M
como para os números negativos.
VI a idéia de passar todos os
termos de uma equação para o
prirrtí-iro m?robro, o segundo sendo zero. afim de que possam set
tieduãidas determinadas relações
Viète deixava
e propriedades.
sempre os termos independente;
no segundo membro. Hoje usamos indiferentemente as duas lor
mas, dando preferência à de Viètt
no caso das equações do primeirc
grau.
VII o teorema aceito também
como de D^lembert: A convicçã«
necessária e suficiente para que
um polinômiíi f (x) seja dávisivel por x - a é que o pplinômio
'a"
f (x) se anule para o valor
da variável
(Enciclopédia dclle
e ComMaíematiche Elementari
—
Onorato
de
Articolo
plementi
Nicoletti — Milão, 1944.)
MIGUEL
(Conclusão da 9.ft páç.)
tica. não procedesse o recurso
com que atalhei ao agravo.
"O aresto aue ela já pronunintegralciou. absolVendo-me
e
pena e. no
mente de culpa
ção para Miguel Pereira como
em
condenando
mesmo ponto,
professor, foi necessário atrao
qual
vessar o oceano e recorrer ás
o
cheio
governo perante
íicnr
velhas culturas. Foi o que fez
tive a insolencia de não
um mestre estrangeiro que,surde cócoras, primeiro que pes'soalmente
me redunde em prespreso diante de uma de suas
Brissaud
em
importa
lições, chamou-o de
tigio e coníôrto.
sob
civismo,
brasileiro".
edificante lição de
cujos lisonjeiros auspícios me CAMPANHA PELO SANEAfeíicito de reabrir este cur: j".
PROFESSOR ADMIRÁVEL
POR FAVOR
MENTO RURAL
Foi a sua influência, o presEi-lo novamente na sua catigio
que ganhara, não só jundeira. na sua clinica, na vida mocidade, mas cm toda a
á
to
qus elegera. Só então, de 1912
culta da população que
camada
â 1918. vai conhecer a tranquirepercustão funda
conferiu
sedos que
lidade, a rotina
o sacampanha
sua
á
para
são
certo.
e
guem/o caminho seguro
campaEssa
neamento rural.
Conto professor, como clinico,
nha não foi uma improvisação
Jã
triunfo.
em
vai de triunfo
na carreira de Miguel Pereira,
estudantes de
não são só os
não representou um aproveitamedicina que correm, sôfregos,
mento feliz de circunstancias
a beber-lhe a palavra sempre
momentâneas. Ao contrario, é
clara e incisiva de orador perlógica das
uma conseqüência
feito, erudito e simples, vibranconstantes preocupações de mete e substancioso. Para ouvi-lo,
homem
social, e de
dicina
moços de outras escolas vão a
deterra,
sua
de
que
amante
Santa Luzia; não precisam amoço.
muito
desde'
monstrara
prender medicina, mas querem
Vendo o país na iminência de
um modelo de eloqüência. Teser arrastado a uma guerra, êle
testenho, a tal respeito, dois
não poderia deixar de o alermunhos valiosos, o do embaixatar sobre as más condições1 de
do
dor Osvaldo Aranha, e o
saúde da gente do campo. Se
Fernando de Azevedo.
professor
"Estudar, guiado pelo sua mão,
achou a fórmula perfeita para
abalar,
para
impressionar e
escreveu Miguel Osório de Ala
os
públicos
obrigar
poderes
meidá, era tarefa simples e ai
é
urgentes,
que
medidas
tomar
estava a causa do inigualável
desde muito cogitava do prosucesso de seus cursos. Ao csblema. Atacado, como impatrionedeixava
tudante êle não
ta, pelos representantes do ufaFornecia-lhe
nhum trabalho.
nismo. êle explica os motivos
as noções porventura da maior
qu3 o levaram a assumir a res-o
complexidade, na mais pérfeiponsabilidade de denunciar
ta ordem e na mais transpa"vasto
que via rehospital" a "Conhecendo
rente clareza;.. Pôr isso. para
«iuzido o Brasil:
obter um termo de compara-
da vida da roça, porque filho
e neto de agricultores, todos os
encantos e.preealcos; não desconhecendo os Estados de São
Paulo, do Rio. de Minas e do
tendo escrito
Espirito Santo,
de aneconceito
falso
sobre o
época
numa
poumia tropical,
expeestudos
aos
favorável
co
rimentais, um trabalho que as
de
investigações
j>osteriores
Mãngvíínhos confirmaram sem
reservas; havendo, ainda- estudante, trabalhado em duas comissões saro'.árias contra o cólera môrbus rtiié, depois de aasolar o vale dó Paraíba, invadiu
as margens dò Itabapoana; tendo verificado em pessoa, quando foi do memorável descobrimento de Chagas, >a capacidade
letal do tripahóiotria brasileiro,
e. depois, professor da Faculhavendo
Medicina,
dade de
diariamente,
sempre,
quase
anos a fio, prelecionado com
decoro e probidade sobre fato»
concretos, num tirocinio muito
mais custoso do que se afigura,
quer-me parecer que podia peloe
menos tirar do meu esforço
do meu estudo a necessária autorização para sintetizar numa
festa escolar todas as minhas
convicções pesimpressões e
soais".
homem
Quem redimira o
inferiode
brasileiro da pecha
ridade biológica tinha o direito
curaveis
de apontar os males
a camAliás,
minavam.
que o
desa
saneamento,
do
panha
suscitou,
criticas
que
das
peito
mais
trouxe a Miguel Pereira
alegrias do que dissabores, e a
maior daquelas foi a criação do
serviço do Saneamento Rural,
pelo presidente Weneesiau Braz.
Outros colegas, e de vaior, haviam eonconido para essa medida, mas a primazia lhe cabia. Exultou toda a ciasse médica, e numa festa congratulatória se reuniu, prestando hoMiguel Pereira.
menagem a
XXX
Foi isto a 19 de maio de 1918.
Dez dias depois, a 29, éle a-joeque o
cia, do mal misterioso
do
dezembro
23
de
a
mataria
mesmo ano, aos
quarenta e
sete de sua idade.
Foi esta a sua vida. da qual
poucos documentos restam. Só
deixou, escritos, alguns discursos e trabalhos científicos, já
que queimou, ao saber-se perdido, o tratado de clínica que
Não foi
tinha ém preparo.
não ligou seu
administrador,
nome a nenhuma obra material, pois mesmo da do saneamento só lhe consentiu a curta
Já
existência ser inspirador.
doentes
dos
que
poucos restam
curou, começam a escassear os
seus discípulos. E, todavia, perdura a sua memória. Registro
todos os
desvanecida que, de
trabalhos por mim publicados
na imprensa, nenhum teve eco
comparável a uma entrevista
a seu respeito, a presença espiritual do pai conferindo relevo
e emoção às palavras da filha.
E' que, tão forte e luminosa
era, a sua personalidade resiste à morte, transmite-se oralconservavam os
mente, como
aedos as tradições dos antigos
heróis.
Não é apenas o professor que
sobrevive, nem o médico, emborà como médico e como prointeiramente
fessor se tivesse
homem,
E' como
realizado.
como homem altaneirc e justo,
cornpassivo e impetuoso, aberto
a todos e a tudo, e sobretudo
de uma límpida, de uma comextraordinária
pleta, de uma
dizer
Ouço
qus se mosretidão.
severo
ríspido,
vezes
trava por
e fechado. E tenho para mim
que isto não passava de uma
defesa de qusm era um pouco
excessivo, pronto ao entusiasmo, de quem se sabia transpordantí: de fervor e generosidade.
adolescente,
Perdi-o - ouando,
e ate
colégio,
no
andava
ainda
hoje sinto em mim a sua presença. como um estimulo e ume
exemplo, porque se fez amigo
companheiro de menina ja se-a
duzida pela vida intelectual,
grandes
quem lia trechos de
deslumbrava
obras, a
quem
dando trabalhos a copiar. Oupouço-lhe a voz, de timbre ummacia,
co velado, mas cheia e
sinto-lhe o contato de mao, que
em
tão forte me fazia quando num
apoiava,
meu ombro se
vejo-lhe a
gesto muito seu,
máscula beleza, os cabelos lou-a
ros rematando a testa alta.ciabarba emoldurando o rosto
ae
ro, exDerimento a sensação
iníunrespeito e confiança que assim
dia. E quando o evoco, sem
robusto e desempenado.
orgulho^
pre" teso, de porte
pensa*
saudade
a
compensa-me
deçaüena
conheceu
que não
c4a e a melancolia do envelhesuocer, que continua, na vidase
e
projetiva que se prolonga
au
lutador
longará. como um
daz e triunfante.
Página
CIÊNCIA para TODOS
¦,'
i
Rio. Domingo, 26-2-1950
-—--—-—--—
13
~
;,;,
Expande-se a S.B.P.C.
0 combate à malária
¦• Brasil
A Sociedade Brasilera pnra o
da Ciência, já
Progresso
funcionamento em
em pleno
São Paulo. Curitiba e Rio, asaba de' inaugurar a Divisão do
Belo Horizonte. A época *scoIhida para tal inauguração não
melhor, pais
poüíí.a ter sido
moviintensa
a
com
coincidiu
deesnvolvícultural
mentaçâc
da em Belo Horizjnte coii a
re&Uzaofio dos magníficos cursos de férias para aperfeiçoamento do magistério patrocinados pela Secretaria da EAuca(ias
çào. Para a inauguração
esçcve
S.B.P.C.
atividades da
em Belo Horizonte o dr. Maurlcio Rocha e Silva, do Instituto
Biológico, de São Paulo, c ViceFoi
Presidente da Sociedade.
sessão
uma
préoidida
realizada
Magalhães,
pelo prof. Otávio
Reitor da Universidade de Mlnas Gerais, na qual se assende funcionataram as bases
mento da Sociedade no Estado. Seguiu-se uma conferên"Concia, com debates, sobro
ceitos e Preconceitos de Raça".
A Sociedade Brasileira para
o Progresso da Ciência, que ja
conta com cerca de 600 sócios
nacional, certano território
se desenvolverá
muito
mente
como é Belo
culto
meio
num
,Horizonto»
Recentemente, cm declarações
feitas à Imprensa, o cientista
chefe
boliviano César Moscoso. PalusEndemlas
do Serviço de
tratrês da Bolívia, ressaltouno o setor
balho admirável que,
do combate à malária, vem realigando ultimamente o Departamento Nacional de Saúde, atravéfi do Serviço Nacional da Malária. dirigido pelo cientista Máeficiência, de uma pesquisa.
rio PinotÜ. O dr. Moscoso afiratualmente mais de cinco miSem uma vacina que prováhaver
As palavras acima ressalapôs
percorrido
mou,
lhe-es. Dessa importância era
tegesse os rebanhos de gado
sul-americanos
jusrios países
tam de moda claro a importirado de* por cento para Gocontra o carbúnculo
vacum
nede
intenção
a
com
tamente
tância da descoberta de Godoy c seus auxiliares quc tra <
sintomático, não seria possivcl
les observar a luta anti-maláe, por outro lado, mostram
doy
no fabricação da
balhavam
o estabelecimento no Brasil de
rica nada haver visto que se
como era grande o sou desprevacina.
uma indústria pecuária do niassemelhasse ao que no Brasil
Monguinhos pôde dispor us- endimento pelas coisas de di<;e vem realizando.
vel da que existe atualmente,
"peste da manqueira",
nheiro, bem como o seu gransim ào autonomia financeira e
Tais palavras, devemos ressala
pois
cortesia:
mera
de amor pelo Instituto quo
tar, nâo são de
como é conhecido vulgarmente
Fatraz o nome de Osvaldo Cruz.
*ão perfeitamente justas.
esse mal, não o permitiria.
valorosa
uma
a
Além da grande significizem justiça
Logo de inicio da sua forequipe de cientistas e médicos
ção cientifica da descoberta
moção começou o Instituto
braslieiros que, silenciosa e abda vacina, dos benefícios que
Osvaldo Cruz a estudar o asnesadamente, vêm dando dediManguia mesma trouxe a
sunto. Coube a Alcides Gecolaboração a uma das
cada
nhos, termos que considerar a
doy a honra de descobrir o
mais ünaoresslonantes campariqueza imensa que ela repre, nhas já emmeio de defender os rebanhos
sentou e ainda representa papreendidas no
contra a manqueira.
de
gado
;etor da saúde
ra a economia nacional.
Em 1902 Godoy foi com
loública. E* a
Alcides Codoy, além dos esOsvaldo Cruz para o recém!ste trabalho
£afiS EÍ mmm
tudos sabre a manqueira, realicriado Instituto Sor oterápico
í2 seus técnizou várias pesquisas sobre hiportanto
Federal. Em 1906,
ros, firme'dente apoiado
grometria e sobre pH, aprequatro anos depois, realizava
sentando contribuições imporrclo Governo,
a primeira grande descoberto
Carlos de Paula Coulo
tantes.
» às modernas
de Manguinhos. Essa formidáPara aqueles que conheceonquistas da
|
vel vitória, assinale-se, não foi
B^^ jB ¦ciência, tanto
Seguirá para os Estados Unirom pessoalmente Godoy, com
|
de
foi
somente de Godoy,
dos em março próximo o nesso
brilhante e irinteligência
sua
Pi^eiii no setor da
de Paula
colaborador Carlos
Manguinhos, foi do Brasil.
sabiam o seu
tequieta,
que
aos
teráno
da
apresentado
Couto, que tem
De posso dessa magnífica
profilaxia quanto
nosua
da
história
valor
a
e
a
obtenção
interessantes
|
deve
leitores de CpT
pèutiea, que se
descoberta, e de acordo com
fóvel descoberta, ficaram pe1
sobre paleontologia.
artigos
de tão impressionantes resulregistrou
Osvaldo Cruz, Godoy
conheci»
ao tomar
nalizados
O
tados pelo S.N.M.
paleontologista bra|i
jovem
a sua descoberta no registro
de
30
dia
obteve,
no
Janeiro
mento,
sileiro
A ação do Serviço se tem felde patentes. Com esse meio
recém-falcGodoy,
sua morAlcides
da
em virtude das
atrapassado,
próximo
: to sentir principalmente
a exclusividade
obtinha
legal
vacina
a
Descobriu
cido.
cuas pesquisas
te.
vês dos três métodos mnis efi\'cases
fabricação. Poderia fazer a
manqueida
de
a
contra
peste
sobre mamífeuma
foi
dedetizaa
Manguinhos
Para
de combate:
inticularmenre:
Manguinhos
a
doou.a
!
ra
e
vacina
ros fósseis do
par
ção domiciliar, a assistência meperda grande, pois representa
uma
uma
Brasil,
dustrializando-a, ganharia
execução de
dicamentosa, a
o desaparecimento não só de
da
oriunda
Estude
a
verbo
eom
gransimplesBolsa
fortuna. Mas preferiu
obras de engenharia sanitária.
do grupo inicial,
dos da Fundade descoberta de Godoy mui- mais um dos
mente entregar a patente a
de um
O DDT veio colocar em bases
a
também
mas
perda
G u g g emontaforam
tos laboratórios
ção
Manguinhos, para que o Insmais
totalmente diferentes o combailustres
Merece
homens
que
dos
nheim.
dos, muitas novas pesquisas
tituto explorasse i n d u strioíte ao transmissor, abrindo noespelevantao
registro
contribuíram
para
puderam ser feitas.
vas possibilidades na luta antimente a suo descoberta.
viagem
moa
de
;lal
consolidação
a
e
mento
o
em 1938
Infelizmente,
malãrica. Isso porque a malaAssim agindo canalizou panatura- fama» tônico
i?ste
do definitivo da grande orrude
Manfinanceira
nasautonomia
ria, endemia eminentemente
vira
ra a Instituição que
i,sta que faz
científica levantada
Vendo
ganização
retirada.
foi
ralr só era combatida de modo
magnífica,
que
guinhos
cer uma renda
parte do corpo de pesquisadoCruz.
Osvaldo
da
vacina
satisfatório nos centros mais ou
por
fabricação
a
Dires do Museu Nacional, por
que
era posta à disposição do
a monqueicontra
vacina
A
menos populosos, onde as atlfao
reverter
mais
vinha
estar relacionada a sua íutunão
retor para compra de tudo quo
afora
Brasil
vidades econômicas compensaespalhou
ra
pelo
cora estada no Museu AmericaGodoy
vor de Manguinhos,
fôsse necessário ao funciona*
favam as obras custosas de engeNatural, em
Manguinhos,
de
nome
no de História
o
meçou, depois de 32 anos, a
mento da grande casa de ciiiharia sanitária.
respeita»
Nova Iorque, com o extraorfazer a sua vacina particular- zendo-o conhecido e
Mo setor da terapêutica, antes,
ência.
da
dinário achado de fósseis de
eliminação
à
o Insti- do, tal como
Muito
se
mente.
do
campo
idéia
perdeu
do
homem
uma
o
ter
se
Para
localidade de
quando
mamíferos, na
febre amarela do Rio de Jamais
era
não
postuto,
basta
dispunha a comprar a atebrina
pois
já
volume da arrecadação,
São José de Itaboraí, em 1948.
Osvaldo Cruz, fez
neiro,
por
amente
i
d
r
à
comprar
ou o quinino para se tratar,
sível
p
atrás,
Desde que se teve notícia da
citar que, há trinta anos
respeitoe
'
conhecido
lhe
Brasil
o
remédio
o
aparelho
sempre
um
ou
droga
ricos depósitos
uma
quase
existência de
dava um saldo de um milhão
civilizadas.
nações
as
entre
do
chegava às mãos a preços Iaregião,
com
naquela
fossilíferos
para o prosseguimento,
de cruzeiros, o que representa
bulosos e, não raro, falsificado.
dúvida,
sem
foi,
Paula Couto
Atualmente, o Serviço providen- • I.
um dos mais ativos colecionaela a sua distribuição gratuita
dores de espécimes tendo reu(São Paulo). II) TeFerreira
Federação.
e, para tanto, tem recorrido à
da
Estados
diversas excursões
todos
os
nído nas
tado larvário foram# empregae Relatores
Hemoterapia
mas
de
orgacolaboração do clero, do magiscomissão
a
material de exintegrada
fêz
E'
lá
mique por
—
dos, no mesmo período, 6
—
indicae
ação
de
Modo
1
O aralsn
drs.:
téiio e do correio.
do certame, pelos
cepcional valor científico.
lhões e meio de quilos de verde- nizadora
do sangue e seus
clínicas
Heraldo
tamfcém tem contribuído para
ções
Cruz,
Osvaldo
Valter
de
Para que se
possa melhor
Paris e 40 milhões de litros
derivados — Menandrp Novaes
proporcionar resultados muito
Maciel, Artur Cavalcantç, João
aquilatar a importância despetróleo!
(Salvador), Cortes Villela (Juiz
saissfatôrios. . .
Mala de Mendonça, Pedro Ciosa' jazida, transcrevemos a sede Fora). 2 — Indicações da
Mo setor da engenharia sarilAtualmente empenha-se o S.
Junqueira, do Rio; .Osvalvis
—
guir o seguinte trecho de uma
em cirurgia
Hemoterapia
tãrlã numerosas obras vêm senN.M. em grande campanha na do Mellohe, Mlchel A. Jamra, F.
carta de G. G. Simpson, inMario Mesquita (Rio), Osvaldo
de realizadas, tais como drena-?
Bacia do Amazonas, tendo st- Gtterisooser. Carlos Lacaz, Rui
—
dubitavelmente a maior autoEsMellone (São Paulo). 3
gess, aterros, retificação de curFaria de São Paulo; Menandro
do dado início à dedétizaçãq.
fóssseis
ridade em mamíferos
tudo médico-social do doador vsos d"água, visando sempre a
"E'
Pretende-se dedetizar durante Novaes, da Bahia; Carlos Esteevidente
que
mundo:
do
Heraldo Maciel (Rio), Estáclo
impedir a formação de focos de
êste ano, naquela região, irada
vão Frimm, do Rio Grande do
descobertas
maravilhosas
—
estas
PreGonzaga (Salvador). 4
proliferação dos transmissores.
menos de 130.000 habitações..a Sul; Cortes Villela, de Minas
bases a
seus
colocarão em novas
de
e
sangue
do
de
servnção
Toda a orientação científica
continuarão
através
lado,
A
comissão,
outro
Por
Gerais.
— Rui
maior parte da paleontologia
Faria (São
das. campanhas tem -sido' dada ser cumpridos os programas de
reuniões sucessivasi tomou as derivados
Mais adianSul-Americana".
Lima
Mauro Souza
PauipX,
pelo Instituto de Malariologia,
que abrangem ex- providências
preliminares, visaneamento
te, na mesma missiva, Simp-(Rio). HI)-- Tema especial —
recêm-instalado e que já tem tensas áreas na Bacia do Sao sando assegurar o êxito da inison declara que, enquanto não
Formação da Sociedade Braslrealizado importantes pesquisas Francisco, nos Estados do Rio,
ciativa. Foi, assim, organizado
material que
leira.de Hematologia e Hemo- tiver observadoirá o estudar,
através ds suas seções de EntoMaranhão, do Piauí, de o temário oficial do Congresso,
do
o seu
Paula Couto
zoologia, Protosoologia, Insetlterapia. IV.' --Teses livres.
Goiás e Distrito Federal. A mdecidindo convidar especialistas
suspenso,
em
trabalho ficará
cMas e Terapêutica.
dedetização domiciliar
estrangeiros para relatores ofitensa
A Secretaria do Congresso se
acredita que muitos procopois
Mo começo de 1949 foi iniciaRio
de
ativamente no
à rua México,
dos temas, ao lado
ciais
instalada
acha
prosseguirá
impossíveis de serem
blemas
da a ullãlizaçã© de erbicidás, co_ 2o andar -- sala 202, fundo Sul, Santa Catarina, legas brasileiros, além de disGrande
31
com os fósseis de
resolvidos
mo o sulfato de cobre, na eliMinas Gerais, Bahia, cutir o regimento dos trabalhos
cargo dos drs.: João
Paraná,
a
cionando
esminaçãc das bromeliáceas, criaque dispõe poderão doficarexame
do projetado conclave.
Espírito Santo, Alagoas, PerMaia Mendonça e Pedro Clóvis
depois
clarecidos
douros dos mosquitos transmisnambuco, Paraíba, Rio Grande
Junqueira. A taxa de adesão de
o seguinte o temário ofiE'
fósseis de Itaboraí.
dos
sores no sul do pais.
está fixada
do Norte.
congressista
cada
Hematologia
de
Temas
I)
ciaiA aplicação do DDT e do heOs animais, cujos restos se
Mário e Relatores 1 — Tratamento
200,00 (duzentos cruzeiCr$
em
dúvida
que
resta
Não
feita
xaclorobenzeno vem sendo
encontram nos depósitos cal;
— Pedro Janlficando assegurado, atratécnicos
ros),
de
equipe
sua
e
leucopatias
das
Pinotti
hede
em alguns casos através
cáreos de Itaboraí. viveram, e
Maia
vés da inscrição, o direito de
Paulo), João
ni (São
estão realizando, no Brasil, obra
licõpteros.
esta a opinião mais gensraliapresentar teses, participar dos
Mendonça (Rio). 2 -— Trataverdadeiramente benemérita.
As cifras relativas ao trabazada no meio dos especialistas
compare-Oscar
debates no plenário,
mento das anemias
lho do Serviço valem pelo
no início da Era Terciána, ha
A.
cer ao programa social e receMichel
(Lima),
Urteaga
de
mjais eloqüente dos relatórios de
I Congresso Brasileiro
vber.um exemplar dos Anais do
mais ou menos 70 milhões de
Jamra (São Paulo), Carlos Es-»
atividades. Assim, até julho de
3
tevão Frimm (Porto Alegre).
1949 haviam sido dedetizados
anos, quando sobre a terra não
Congresso. As teses deverão ter,
Hemoferapia
e
Hematologia
de
folhas
padez
síndromes
mais de 2 milhões de habita— Tratamento das
no máximo,
haviam surgido ainda os hoespaço
—
em
Rosende
Gastão
Ções. O consumo de DDT,
hemorrágicas
pel datilografadas
Estes somente muito
mens.
à
Reunir-se-á nesta capital, de
entregues
Osvalser
29 de outubro de 1948 a julho
Valter
e
deverão
duplo
Paulo),
(São
feld
do corrente ano,
mais tarde, na Era Quaternáde 1919, atingira 2 milhões de 21 a 26 de maio Brasileiro
do Cruz (Rio). 4 — Imuno-heSecretaria até o dia 10 de maio
de HeCongresso
I
—
o
JunClóvis
emulsle
Pedro
qwBos.-O de solventes
matologia
ria, fizeram a sua aparição,
fieantes atingira a 5 milhões matolo-ria de Hemoterapia, com
Costa
próximo.
Humberto
(Rio),
de
queira
de litros. Para o combate ao es- a presença de especialistas
O
sonegado Alcides Godoy
'
•
;'
¦;'
¦
'
.
_>..¦'-..¦¦
\
RÍO, Domingo, 26-2-1950
CIÊNCIA para TODOS
Página 14
¦'i
cs
Pi
n
te
GRANDE CONCURSO
DO SAPS
di
Li
P1
ti
Vi
tv
d
e:
rt
d
d
d
d
Social)
Previdência
de
Alimentação
de
(Serviço
e
c
<
]
1
I
)
i
a; A goiaba é uma das melhores fontes de Vitamina .,..••••
b) Alguns vegetais possuem um pigmento denominado....... q«e • as$ÍJ
milado pelo organismo humano, sendo transformado,
ao nível da pele e sob a ação
dos raios solares, em vitamina .......••
¦ a)
Qual o par de nervos
cranianos que transmite as
sensações gustativas?
Escreva as fórmulas
b)
dentárias humanas para a
dentição de leite e à denti*
definitiva < • •
cão
«*
do-presente
Os leitores que acertarem as seis perguntas,
vários prêmios:
questionário, concorrerão a
PRÊMIOS
OFERECIDOS
PELO SAPS
— destlPRftMIO SAPS — No valor de Cr$ 1.000.00 mediante
1
Lie™ nossos leitores de todo o Prásil (decidido
-CIftNCIA para TODOS» - Este valioso
^PRÊMIO
leitores residentes no
Lênio destina-se exclusivamente aos
cartão
mu
por
constituído
Í
Federai.
S
— lArfciiA,
^^jreUo
>APS
Restaurante
no
refeições
de
meses
a
por sorteio).
CcardáDio de Cr$ 10,00). (Decisão
- Em homenagem ao emiPÓVOA
HÉLIO
PRÊMIO
3
o prime.ro diretor do SAPS.
nente cientista brasileiro que foi 500,00
concorrerão os estuA IUmcniio no valor de Cr$
comparecerem
que.sUonário.
o
poente
íantes íue ace ancío
decisão.dos
dia
no
àdanSaqre7lacão
.da
avaliar seus conueci
a =,^
se a ligeira prova escrita destmaaa
ri^S^SSIPSoBO - Em homenagem ao mé-
Rural. Só podem conÍTon NiíSó? í aí Universidade
os .eitores res.dentes nas ctrer01a^?teíiremCio; portanto, sorteio).
tadas localidades. (Decisão por
"Quem haverá que, sem o
ver, o creia?
ali
Que tão disformemente
se incharam .
Às gengivas na boca, que
crescia
A carne, e juntamente apodrecía!"
"LusíaNestes versos dos
das" Camões referia-se ao .
i
doença de-
terminada pela carência de
vitamina .....••••••• "a
alimentação e caracterizada
pelas hemorragias gengivais,
entre • outros sintomas.
I
I
1
I
No Brasil praticamente não*
existe o.problema da carência do fósforo na alimentaexação graças ao consumo
do . . .
gerado que fazemos
.0 mesmo não
acontece em relação ao cálcio, pois è deficiente o nos•»
so consumo de .
de cálque é a melhor fonte
cio na alimentação.
Chamam-se vitaminas hidrossoiúyeis as que se dissolvem na iágua e
as aúè se dissolvem
nas .....-•• • • •
jô
um exemplo de vitamina da
1 ,a categoria e um exemplo
da 2.a categoria. •
j
...... ... • ••• ••• •
>'
Os fermentos existentes
a
no suco pancreático são
...¦ que atua sô;Aa
bre os
; que atua soe„a
bre os
. .• que atua so•-•
bre os ...V. >>'.'•> • •-• -•*.1
nome. .....ÍVÍ •:••:•''.
• ••<•••••
"'
V
•
tido oportum>.. mie em sua vida profissional tem fornecendo
ENDEREÇO .... • • • • • • -¦'• ••••"
soíndios,
nossos
os
£fl« de esTudar
Um lançaPELA
OFERECIDOS
Srtal^Lsunto íaliosas contribuições
.
PRÊMIOS DE LIVROS
"livraria
na Coleção Documentos Brasileiros
mento
Cromn
olympio
J.
A.
iosé
Se é estudante, qual a idade? .
T-NOITES DE VIGÍLIA, por
em
agora
O admirável romance das enfermeiras,Tradução dc
oferece
A consagrada Livraria José Olympio
Qual o colégio?
recém-saída dos prelos.
SovTSo
c.nco
questionário,
do
presente
aos acertadores
e„d.froao
BRASIQual a série? ....
„.
|a«í*L UTERATDRA
DO
Lúcia
ri^'|»^rfÍ&N,STBAIIVA
viriRA íProsa e ficção — 1870-1920), por
dobem
Uma
da
granAndrade.
de
a
aparecer
Almir
RRASIL i»or
S rKa. Oi? volume .. _
Bm* «•
do
administrativa
tSSStoW**
de história da nossa literatura
^
de W*
— NIETSZCHIANA, antologia de toda a obra
dois volumes, abrangendo o período do Brasil
5
da codocumentaria
1945. Importante obra
de Frederico Nietszche. Ultimo lançamento
de Mtjrtarltateção Saiyat. Seleção e tradução e nota de Almir
ítíSSÜ DO BRASIL, pelo Coronel Lima
Grieço
«nos Prefácio de Agripino
Obra de grande interesse sobre os
Figueiredo.
Andrade.
de
u»«*»«~
oficial brasilei
„S
nossos índios, escrita por distinto onciai
zJ
I
- Rio de Ja43
n.
Cabral
'TIêNCIA
Sacadura
rua
odra TODOS",
-„.« „
Osprímios serõ. distribuídos aos .certudoros
&,r.dr31 de^ò^m,. marcados no
próximo número
em dia e hora
I* •
Página
CIÊNCIA para TODOS
Rio, Domingo, 26-2-1950
15
nas «iw.-f-. escolas, Ainda sobre a
da
revelações
a»
agora
questão dói* aparelhos de ótica que
Abordemos
Luuar nio nceiia terem possuído
W^f
o» egípcios, llmltamo.no» a traiu*
orientação da* Pirâmide*
fato registrada
oa adepto»
crever o seguinte
"Paasou-ne em 1005
tom impressionado até O próprio
Moreux:
por
da? Pirímldcs-Túmulofl.
Jomard conpor ocasifto cm que estava em miaSue" comentado
este
sao do governo para estudar um
firma os dados obtidos porse oueclipse do Sol, visível em Sfux.
que
dizendo
líísaulaftdor,
de
variações
volta fui visitar Curtago. PaNa
?r,Í? Piram des d&o
Norte,
oo
estabeleceram lá um seminádres
relação
em
Sos graus
Glwta,
de
um museu. Como éu me exc
rio
lí «ranum Plr&mldes estão
diante dc um camaíeu ílquase
tnslasse
Kéops,
de
a
mormente
dia
trabalhado. íhs o comencom
namente
cm coincidência exata
—
meAs
Os gravadores da época
tarlo:
reoficdo Norte verdadeiro.
méolhos maravilhosos, meter
uma
dão
deviam
1925.
ridas feitas em
sacerdotes
dos
faces,
ouvira
4
doto
as
lhores que os nossos para poderem
que
ref*Xtado melhor que o de ....
conclusão, como de outras que
SS de afastamento4 para
reeste
confirma
Lauer
cardlala.
egípcios.
1860.
até
cm táo pequeno espaço represei»admitido
pontos
154.000.000
náo aceitar esse
seguirão,
ae
por
dirigidas para os
igualdade
a
denomina
e
imitado
comparando
tar tantos detalhes. Nao encontrou
Lauer náo aceita esta conclusão
valor do cavado. Os seus argudo
Sc8- 3'6". Moreuxo erro de 18
o
quadrado
exprime
que
o
altura
o senhor algum objeto semelhante
com
que
com
concorda
a»tP resultado
sao sérios c aio podem
porquo nio
mentos
semido
ao
é
igual
altura
produto
ás lentes dos nossos ourives? um
da Pirâmide 148,20 m tomada por
ííínTt1d1 o em um observatório
deixar d* imt r**ss*onaur Che#* êle
da Piapótema
base
da
Tvcho
lado
pelo
a
altuminuto depois éle me trasla uma
realidade
astrônomo
na
Moreux, pois
mesmo a nio aceitar essa quallorientado pelo
"o arqulHeródoto.
de
Igualdade
de
râmide,
adverdadeira lente do tamanho de
146,60 m valor teórico
ra tem *2)
Altas, moderde
dade
Brahe em 1557 diz que
plramidal.
—
o
Dlvldindo-se
perímetro
10
teremum botáo de sobretudo. Infelizatualmente. A se levar
mltido
namente admkte-ae para valor desteto (da Pirâmide) deve
Moaltura
da
dobro
forbase
o
da
a lente estava opaca: enconpelo
mente
em conta só estes argumentos
sa unidade números de 05335 ir.
wSado processos astronômicos
número pi 3,1416.
o
túmulo, depois de séavanencontrou
reux
num
trada
numemuito
novos
os
feito
com
ciência
a
cálculo
nectdos por
a 0.5285 m .10. c de 0.5235
nada havia de
suas
estadia,
às
dp
culos
?ada". Lauer, multo preso
se tomasce
vidro
o
admirar que
ffias o "seque critica nos emoutros,
opaco
preestamos
náo
dis aúe
colnc dêncla.
íençí^oe uma simples
Lauer, a quem freqüentemente
! se foi de fato procurada tal precocitamos
saber
porque o seu trabalho e o
rJáo a questão é agora Parece-nos
mais recente, conclui dizendo que
"época da construcáo das Grandes
mo foi ela obtida". de Lauer é
mie a argumentação
Pirâmides, a Geometria náo paree
S5l Sem fraca
SS^S^SSí
saoer
E
ce ter passado do caráter dc \im
do muito a coincidência.
emplrlsmo Intuitivo e utilitário.
precisão náo
Sm? foi obtida essa
do
Os sacerdotes arquitetos, em premais
*Também querer muito
:«*Kg*tts*»*^MfWp|*^3!*Big*^g^w*BW
>j.
sença dos problemas técnicos a rcLe o que procuramos desvendar
solver. procuram as melhores soadiantamento
?ai sSla o grau de
:
do
luções práticas a aplicar; o espitanto
mjm
WêW&M
S cultura egípcia não
a
rito preso i\s exigências da mate3B
mj6z&&<
mas
qual
como a alcançaram,
é
rio náo pode ainda se livrar á csnão
isto
mm
¦üfe:/-.'
¦¦'
.^a»
SS possuíam? E tudo
desinteressada".
despeculaçáo pura e "Parece
tentamos
o mistério que
plausível
Mais adiante:
vendar?
últimos (geoinetrns egipesses
pois
conhecimentos
cios)v possuíssem
Dc Qualquer forma a Eorientação
os adepcuidadosamente
^*í
Importantes
(¦
«iH
tem muito de notável.
f^^^^S^^^Éi
Wf:-.
E**^E
ftffijfi^f^
maracumulados e conservados no seío? da Plrô.rhide-Rcvelação
das
bom
ponto.
um
gredo dos templos, resultantes
cara aqui
pacientes observações feitas durai»,
o _ O corredor de entrada da
te os longos üéculos que separaram
dirigido para, a espirâmide está
serviria
Ele
a construção das Grandes Plnimlépoca.
W!-2mm^mm\\\\\\\\\\mtWm^W!*lM^^
da
írp'ft DOlar
**ntM*^:?*!**aJimsijB mmWmfWSSMÊÊWs^sWsMS^^s^xS^£m
*¦ mg3mmBM^zmamMzi*^0^z:-~ ??T!tfBt
Morem.
des do despertar do pensamento
ent&o.
55 luneta. Düsi
VI a.C .
le~P^^r^**r^-^.£**-:-í^nms&ímmTz^
orientada
for
rJMm
m
grego a partir do século vemos
;.
RfcT-r*
Jue a Pirâmide
no
m BiMÂ
khe
_핦'^iar^asstmvÊfmmmw^aT^sz^^Ê:^'-"¦
é
iiYip*i
T*f*f*B**L*i^**MTi*w»n*^-ijlMÉal***WMQ
*a¥"'^-0*Jw'A*niT^S!aM¥ima«r'
dos
o
que
nossa
De
^V^T-Âfl
PTT^lfl
BWmwX
MUniiutfl
R^Om
¦r*w
parte,
a
precedo
vSU-Je.m conta
in**¦..•'•
'i.-<.
•
é
a
o
toda,
faz
discussão
dessa
meio
f*C^!^K3 Sãü.-«»iiiitó*HÈ**'*Siiv^v<-?*?3t**
3ll_iwHfM
jqfM**lTõni*r**iBaMrf?u^^
que
eaiilnóxios, fenômenoscom
¦É."t>*>
as mestransigência recíproca dc deícnso» ^>*ÍHB
v*i
f
i 1 frfáTi*aiv^***-^*J*^-¦---*«-'*'*''**«*^**'*'^*^****
coincidir
celeste
$o
a"?**
•»¦¦»
res e detratores das duas prlncl¦mas estrelas depois de
conciuescolas, a da Plrâmide-Reveesta
pais
-Acrescenta ainda que
devida
*cO
ETfVS^rT
e a da Pirãmide-Túmulo.
"fi
lação
rii i nirfirTW Wm HMti '^^T)*^*^iMS*Ktt^i.^**^*i
*K>Uic*c£ur3*>??ij^*Kli{*B*f**A
ísão do? tempos modernos Smitb.
^rlTT^f^Mr
T^aTT**nfri^TT^BMn^^»r^ff^T^imHr^Tfj*Wf
r
**U.M ¦K*C*K*r'^^^»<-r.*>Ca
i^m
H*£ ~w;^**IÉB**M***fe'..*K''^<*T«:. >**Mff"iP*Jrci
*ntSK*gK*«6SJtC*rc**J*r****m*ff**^t
cios argumentos que se
«Í^*r*SÈ^'z
Alguns
PJazzí
e
^*^*i*^*^*^g*^*M^*^*t*»*1*^^\P*l*^"^*r**Ef
fg*r*IT»*^**lf*i*arBfJiMFT*rirTnf^
¦
ãtSSu
K^F'v
riom? Herschel
JlTl
M*E**Mnirl-Mnr
IjiMüiJu*:*r^^MnM**^r*t*WCTLT^-^Jr*^OWjtiCJ**ClA*a^M
Mna^j»T'^'?'KTffwMXv,a*r .*• ¦ ¦.x:^'í!a»^fl^Bn™t.'. •.¦¦ ¦<."¦ »<iiaxXvw*l*>:«''XX
à
opõem
para
primeira são. de fato, cé*
precisa
¦Bn^Bn^BnuB^MnB3gWB>s^**gSfawsBr»
jíeria uma indicação
Piun
as revelações foram por
rios
^MMMMMUBBMH^^g?^*^*^aB^^^nM8*aS3MMMli*iM
*f*M*f*M*M*M*M*B*fTa*nBTrT
pois
construção
da
^M TifalITl**^
i
i iTTi i Tatf^l"TiiiM*^r*f^»nT^^OT TTW
lixar a data
cm
Ba
aasaswBM
g*&»*M
mm
¦*****t'-:'^'^,™*Wrm^^m^^^
atingidas
a.C,
por elementos iavezes
2.170
lámide. o que daria
**a
***cc*>
mtjdj
¦iS
•1Bm*bSbÍ*küww*IIO.>/^
»ii*Mai<aia?Miii**i
**a.•
—
erradas e unidamedidas
lhos
Jt*&iy"*r**«<8:
%*£*«**¦*"*"**:
que.
'*v^illWt i' rTrry : • a^B BWc
de 4.000 a.C. Lauer diz «jniTfjffr'"^''VJ ; flAiíM ¦"
¦¦
tmuávÊÊV^OmmmviwlGf^Ê
nm^. .^r
correções — mas
mereciam
des
que
^f*p!*^*^.^'^^sy«*^
• -ij **M*r**jlteaa;v^::^
agi
m!E&Êk*MÈÈa
JPBPH
W
i ínfeiSnente, os eglp»WB«
muitas e ressão
fta^.v^pa*^
:-^^
fixar.o
as coincidências
atualmente em
*¦ l«**f*^*l*f*rv*D
¦út:^**M9Sl9
**¦*¦*¦ m*?' i.v-y/^^r^^^íiS^^S^i^i^viim s%^s
fgiJThT'ittH
MiÉia'i*a*w
Wdam
várias
**ifl**Mrií*n
(***:*¦
¦reinado (2)de Kéops entre 2700 e . TI
conforme
grifamos
peitadas,
BS&iiawsIrftiSCSM
muicontradltores
que
vezes,
Br
pelos
BSi
Hb
ãffl
lfc^;:?*^sM^^**;>'J|
Dtioo aC Reconhece, e.utre»anta.
lênm
os
os
indica
deixam
que
ocasiões
tas
notável
J°c mé resultado
con.
suas
de
firmeza
da
descrentes
astronomícos
iS
El
PSiSO
IÜ
i^^M^isÉl
cWos conhecimentos método
com as Pié
fato
^^^M^s
O
que
vicções.
pra
sM
w$3*
BB
B-JL^^Ji:!:'
urn
aue forneceram
*B Rn **K^**pM|
râmides os egípcios se mostraram
HbjMB l^^í*-':-:^P»*,!*i»ãPl^ HÉ^í
So de orientação fnito^prec^,
nao
excepcionalmente capazes, evldcnBfiM
«rftTBT^i^^^^mr^i^miifimi
***^^:.)Í^^¥K^í*R;.^*?***>**?*Ww
que
acrescentando, porém,
uma cultura superior que
ciando
absolutamensp deve inferir daí.
:::MHmBHnB«K**^Pindiscutível a quantos,
tenha
impõe
BBPm^^S
HB.
se
edifício
te qui o próprio
sem
pré-determinado, se
partido
sido destinado a obsevvaçoes^troJá Kainteressam pelo problema.
"estudando-aa
nômicas". As próprias expressões
dizia
to
que
mée
que
*f*r*ff*r*«í*í^K^
-•»**^.wffl.'.;v<>ifl**»*Pf****^*g5fl^
(9)
.....
.'¦^^•i'-'?:^n
"¦*«¦BUfã,
BE-.
de Lauer, principalmente
•¦>>••. •::>Mytte*í«aMi*M:«:«ag,v^R
*f*|
|^^*S***|
*flHB**H
jftk.::•¦• • ...vt..-..
¦V
BBMB^^^ovâ.-flBJBB
BVBfl
> ?'^?^^Bwff
(as Pirâmides) com atenção vê-se
cri'amos, dão. mais um ponto aos
^^^^^^^^^^^^^^^«^^«^"MMcS^ffiJ-JW^
facilmente
que sua concepção, seu
.Pirámide-Rev,la«íao.
defensores da
csua execução obrigam
»attde
simbolismo
30°
3 - O paralelo de
uma civilização antlrna.or
se
admitir
a
atravessa
é
o que
tude Norte
avançada".
iaA
muito
e
ga
pane continental terrestre.
não podem ser
afirmativas
Estas
da
P^umide^sevértice
titude do
à elucidação
e
51
Quanto
contestadas.
^i>°58
gurido MoreuK, é cie
as Pirâmicerca
erro
mistério
do
que
opina o sÂJíío- tetuçoa que o
'
'^M
¦^i^ãs**.
ainda
muito
a
acreditamos
que
des,
(lsvi<io
^BiMEa^^i.
¦
àitío
Bk
.'reíracão.
de V 9" deve tsc
sem
estudará
se
e
ntfc
se
pesquisará
Lauer confirma este
deconclusão
uma
obtenha
so
acrescei!que
mero,"A mas incrédulo (?)
de
atuais
Os
das
finltiva.
"
processos
exatidão tão rigorosa
;-:y?*******B*******^*****n^**^l^*C*****BS^g^g^^
Tffi*frl*iPlffi***Bn)M
ita:
^ÉBraSB^RM^^^^^^
desenvolvido»,
bastante
pesquisa,
correções, a que éonduaemcestas
não nos parecem ter conduzido ao
é de fato de impresconsiòeraçòí.* ''avt
esclarecimento definitivo du quesprouve t^*e
slonar; n;,\s
tão. Seja vista, por exemplo, a
AãftS**f*r*u*^&HaR*^a||a^gB
HSb
OlHiuraroí
proverb.a,
proi.no Yien" diz o de
Imaginar
quantidade e a qualidade dos hoÍ\o «iodemos- deixar
Uelmens de Ciência que continuam,
tenham
que seus autores se
se digladiando cm campos ODO?tr~,
demaènui^iasino
levar
xodó
por
cada qual achando Inadmissível
e
(2>.
resuUadosj'
slas-ò por tão baios
Lauer:
***^f***l**^*4*££K*Ks£a9ca***H**HMHB
;JHU
*W'v'iinW.'lilfW0£n
«e
que sábios e cientistas de projeção
F, psuíia
'n&o
"obter i^rgunias
tenham opinião contrária à sua.
.resultados
-ti\te
P<.r>í,
Não acreditamos que algum di*
arqultecído riícoèsàiHo aos
Tí'«-Vi:}ns'ÍTumeaíos
¦>;WCTyWff-^**?*'*5W
-:^f«gral EaMJwovg: :-WÉ&&M&WmlMwfimffl
¦¦•;•¦»¦
infinlse
chegue á palavra final, a não
Bw3
Bg^f-^hjiip^--^visada
«íi
tos
apaa
ser
que um novo Papyrus Rhind
tâmente mais! precisos que
venha em auxilio desvendando
nos
rudimentar
fò^o^ráenté
rijihagem
^^^EBg5>tf3Hn^f^âc^^g^B^Kl*t^B^^
jy[yy^BSIS3HH
28UU
mistério.
;
o
dispor
de que éies ^poderiam
a.C?" Mas, repetimos nós, se tudo
— G. Oncken — História nm.
se soubesse a respeito, aonde o
desversai.
mistério que tantos procuram
BS P^?:-' ~ rJMÍTTc^^wg
— o grifo é nosso.
*B^MMBnoBS*nl^B^E^^'i^*Bi!l*^8SB^^
vendar. O fato é de impressionar
Hérodote — Histoires — Ln
mar—
e cremos .que mais um ponto
vre II — Euterpe — Texte éta.bll
caram os defensores da PirâmidePaa
et traduit par Ph.-E. Legrand:
Revelação; mesmo afastando-se
"Les belles
*—«1...W a» ai-*-*. No nrimeiro plano, o "hall" com suas coluna
ris. Société D'Edition
da Piraescola, de menos adeptos,
:.
lettres". 1948.
rnide-Observatório. — Le Probleme des Pyramldea
4 — As diagonais da base da Pi— Jean-Phlllppe Lauer —
Lauer
que
de
tí'Egypte
rigocontestação
Nova
ràmlde prolongadas encerram
ainda a
conduziria
Lauer
de
ros
1948.
comcorreo
a
como
Paris.
Payot.
rosnmente o delta do Nilo, e
diz que Moreux tomou
0,524 m t*»- A se aceitai
Interessante. A náo se
resultado
de Ia Science
da
e
E'nigmes
negativo
base
Les
da
lado
—
vértice
do
um
ponto
meridiano que passa pelo
primentos
teríamos
Cão de Lauea-.
— Llbralrle
positivo,
ponto
computar
—
Moreux
Th.
dos
m
148,208
Abbé
em
que
quanda Pirâmide divide este delta
altura 232,805 m e
diminuíra a contagem
empate.
um
menos
1921.
aqui,
e
pelo
Octave Doln, Paris.
dois setores rigorosamente iguais.
do na realidade eles são 230,364
defendem a P5r*mÍde-Bevelaçao.
citado por Lauer,
admitidos.
— La Science Mysterleuse des
— Davldson,
atualmente
(2).
146,60
Êsse meridiano, acrescenta Moreux.
base
da
lado
o
"ao meio dia, por ocaBívldfênâo-se
— Abbé Th. Moreux —
feito
Pharaons
por
cálculo
o
disse
atravessa a maior parte continenque
do
Entretanto,
comprimento
'os
pelo
solar
ptcamlde
tia
o
disco
Doin, Paris. 1923.
conOctave
equinóxios,
números
Librairie
mares.
dos
seus
siâo
tal terrestre e o mínimo de
Lauer com
época enda Pirâmide
casado «apiegfedc na ano
de, Ia Pyravalor
Sccrete
vértice
é
o
Clé
La
no
—
22/7
que
fração
dividindo as terras habitáveis pelo
aparecia
à
tíuz
sideral
valor do
o
no
Pacolocado
—
contra-se
Neroman-Dunod,
Nova
D.
espectador
um
Arquimedes.
mlde
homem em duas partes perfeitapara
de pi dado por
por
multiplicando-se
dias;
mesmo
Ao
365,2563
Norte.
face
« j „
ris. 1038.
melo da
mente iguais. Lauer diz que isto
coincidência Interessante.
31416 o eonapjrienento da aute-câLe Secret de Ia Grande Pydesaparecia qualquer som—
ê conseqüência da própria confitempo
a
—
assinalou
que
Klepplsh
piraml«m
9
pregadas
"quanto à
mata do rei
ramlde ou La Fln du Monde— Adabra sobre esta íacè". Lauer, coguração do país e que
área da base da Pirâmide está
Edidais. obtém-se 3S5,242 dias, durae outras observaesta
mlque — Georges Barbartn
mais uma
mentando
divisão das terras é
'fosse
das áreas das 4 faces
multipUcando-se
coma
a
civil;
ano
do
isto
para
tudo
1936.
cio
se
Paris.
Adyar.
tlons
coincidência (2) natural de ordem
ções diz que
100 bllaterais assim como esta está para
a polegada oãramldal por claTO-;
assim, estaríamos tão
— Histoire Générale de L'Arrealmente
o
geográfica". Mais um ponto nos
que
Pirâmide,
da
total
—
o
área
a
P»*^11113©
conotetêsa-se
uma
de
limes
na
chltecture — Daniel Ramée
presença
somente
parece reunir-se aos Já alcançados
não sendo
l dia de 24
áurea,
seção
à
em
orbita
conduz
onensua
de
—
ra
em
MCCCLX.
seqüência matemática
Am**ot, Edlteur
espelos da Plràmlde-Revelação. Modifícil estabelecer, levando em conHoras Lauer contesta também com
do Sistema Méprecisa (2) do
Histórico
extremamente
reux vai um pouco além, Insi10
—
tação
Heródoto,
que
de
ta a lguaiclade
Mites resuítados desJasendo-os
núando corajosamente que os egíptrlco Decimal — José Prazáo
monumento e do valor do ângulo
o número de ouro aparece na PI—
Cremos
1942.
o erro no cálculo do valor do cõfaces".
—
das
Janeiro
de
Rio
cios talvez tivessem sabido deseinclinação
lanez
de
rámide na razão entre o apótema
em
*ado e das pretendidas polegadas
nhar as cartas geográficas e tivesERRATA — O ângulo do rwestu
que desta feita náo há duvida
negativo.
mais um ponto
E'
semí-base.
a
50
Outro
e
ponto
puamidaissem percorrido a Terra.
mento é de 51° 50' e não 61° arr
mais um ponto positivo.
sobre
positivo.
nosso
construído
em
—
**? —
5
foi publicado,
As medidas modernas dão
— O quadrado
Ha como
Multíplicando-se a altura da
o eixo da Pirâmide é equivalente
tlgo anterior, "Os segredos das r1para o raio polar 6356,521 m que
cbSfl"n"
pontos
os
l-«-GJ«»
são
Estes
principais
Pirâmide por
- -'
vem a ser o côvado plramidal
*ll$t«*
b. uma das faces laterais. Isto Já
sao discutidos pelos adeptos } ránades*'Heróque
14S.20S MO que. em fcm é a
0,6356521 m multiplicado por
por
transmitido
sido
havia
So1'
cia aprairBaâa *»_ T»3!* *°
.íQ.oqo.OQO. Lauer discorda desta
AS REVELAÇÕES DAS
PIRÂMIDES
Segundo de Ms artigos sobre o assunto escritos pelo professor Roberto Peixoto
¦ÉÍ^^*|gMB^^^^^B»W^«l^
^a
¦rfc^^M
WÊÊÊÈÈÊáSÊÈÈÊÈâ mwÊmm
i
cv*_€v
CIÊNCIA para, %Jb6 1
RIO DE JANEIRO, 26 DE FEVEREIRO DE 1950
É.^»w«»^^^^^^^^^^^
PNEUMÁTICOS
Para leitores de um pais como
¦o Brasil, onde a borracha é nativa
'plantando tudo
da",
ou onde
como diz o nosso matuto, é bos-
de graxa grosbornes e rccubm-os com uma porção
—
Mftntenha bem
3
cabos com isolamento defeituoso:
bornen
aos
cabos
dos
apertados os parafusos dc ajuste
l - - Limne oa
ua; % — Evite
tante interessante a noto que com- res consumidores mundiais de horsua
racha, principalmente para
pilamos de uma oublicação amerjCQna
indústria-dc pneus para autocarr.iO
automóveis e aviões.
Os Estados Unidos são os maio- nhões,
aproximadodc
é
onual
consumo
________________ mente 500.000 toneladas de oorracha e o número de pneus faSr.cados é de cerca de 20 milhõüs.
. As especificações exigidas paro
pressão
os pneumáticos de alta
grandes
destinados a caminhões,
ônibus e aviões são muito rígidas
e têm esses pneus que passar per
experiências
grande número de
definitivamente
antes de serem
aprovados.
Isso nos mostra bem claracerta
que
mente a aceitação
num
teria
país
borracha
nossa
com o nosso ai
que mantém
-melhores relações de intercâmbio comercial.
conveCaso aproveitássemos
natural
recurso
nientemente este
rão abundante em nossa Pátria
dúvida
sem
representaria
êle
nossa
emanem
passo decisivo
cipaçâo econômica.
CONSELHOS PARA & CONSERVAÇÃO DâS BATERIAS
— Procure regularmente um posto de 3030!ina e. mande verificar o nível de água nos'cubas. Essa deve recobrir lias cubas em degeircmsnte as placas. Não deixe encher
masia, pois a trepidação do carro fará com que a ígun
aciduloda extravase, o que atacará todas as peças metalicas.
)
í_ —- Mantenha os bornes da
e limpos. Coloque sobre
vase li na greôsa.
apertados
graxa ou
bateria sempre bem
eles uma porção de
imperfeito.
ou substi-
j — Evite cebos desgastados ou com o isolamento
Recubra o mal isolamento cem fita isolante
tua o cabo.
_-_ Não sobrecarregue a bateria com um milhão de ne¦
trechos elétrico",. Sua carga é reduzida e não pod-u-o
respoi-der pelo consumo de todas as comodidades elétricas ao mesmo tempo.
•—¦ Caso a bateria se apresente com pouca carga ou voltalento,
gem insuficiente, mar.de recarregá-la cm carga
modernos
as
utilizar
Evite
dc, no mínimo, 24 heras.
máquinas de carga rápida. Além de -fornecerem imper-.
feiia, danificam a estrutura interna da bateria.
_i -__ An verificar o nível de água das cubas, se o local estiver
mal iluminado, não 1 risque fósforos. Lembre-se daquela
anedota do indivíduo que fêz coisa semelhante para ver
se tinha gasolina e. . . tinha. . .
¦
-¦¦¦¦
'
•*
¦
•¦'
-fataint]
l
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Não se utilize de água comum para encher as cubas.
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Os leitores encontrarão abaixo ilustrações rejerentes a controles mecânicos em três partes funda¦mentais do automóvel. Deverão os leitores não so
identificar essas partes, mas também se referir sucintamente acs controles, dizendo em que consistem.
Como vêem, c bem fácil.
Entre os acertadores. as "Edições Melhoramen"Com sertos" oferecerão dois interessantes livros:
interessante
role e martelo", de WiUi Rommel, um
ãe 100 tralivro que é um guia para a realização
"Como
anidesenhar
balhos práticos em madeira, e
mais" (Esboços Zoológicos", âe Otto Geismar).
Dêem portanto as suas respostas, preencham o
31 de março próximo, encupom e enviem até"o dia "Identifique,
—
por favor" —
derecando suas cartas a
Ciência para Todos — Rua Sacadura Cabral, 43
Rio dc Janeiro.
Ç... boa sorte.
._.
H^..*..»«»»«-<-<"«-«"»-»~a-•"••••"•*••"•»••*
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NOME
RUA ..
CIDADE
ESTADO
,-••••••*••••••••
(i6
___l
A enorme máquina que a
figura apresenta
pesa mais
dc 16 toneladas e tem lOm
de altura. Serve para testar pneus com pressões aíó
600.000 libras. O pneu q;>
aparece em teste mede mais
dc 2m de altura e foi sul)metido a uma
pressão d.
35000 libras, muito mais dc
que terá de suportar em su*
vida normal.
Além das provas d?, pressão, os pneus são ainda sujeitos a provas de desgasíc
temperatura, etc.
PALPITEIROS"
Ha muitas pessoas que têm verdadeira mania de falir sobre coisas de' que não entendem. A irreverência popular já os batizou
tíe VpáUiií.ísiros,v' nome bem adequado àquele que, por mero palpite,
se mele a opinar, comentar e mesmo discutir os mais variados asessunios, alguns bastante técnicos e que somente após acurado
*></*
tudo ou muita prática :pp»eiU
interpretae
bem comprendfdos
dos.
Os palpiteiros sobre auum.oveis sobem a um número ast>:onõmico. iloje em dia se p*r acaso
um
nosso carro por
estacionamos -abrimos
"capot
o
e
momento
para qualquer verificarão, às vezcs de pequena
"cursem monta, iinemaao redor não so
tamente
ta sem número de curiosos ir."''
também o; mais variados tipos tíe
••palpit.eir-.vs". Oá absurdos que sao
ditos encheriam, uni bom livro ov
anedotas técnicas.
A pior classe dc palpiteiros,
no entanto, é a dos que í-ão nosparentes e qu«
sos amigos ou
inadvertidamente convidamos pa"carona"
ra uma volta tu uma
em nossos carros. Êlss na maioria dos casos, não ssn motoristas.
nada entendem do assunto, mas
•lirolto de ^os
se julgam com o
discutir os
ensinar como dirigir, criticar cassas decisões ao volante,
entanto se ia
defeitos mecânicos de nossos cairos, etc. O pior no
sobre
quando se metem a ajudar-nos fazendo sinais,al?rtando-nos
do motonso movimento dos outros carros, etc. O estado nervoso
"ajuda" que nao
ta vai se deseenrolando de tal maneira com a
raro é capaz de fazer os maiores desatinos na direção.
"palpiteiros" que se abstenhain
Aconselhamos portanto a.esses
a "carona .
de fazer comentários ou, se não o podem, não acatem
aqu
Evitarão assim desastres certos onde na maioria das vezes paga
le que menos tem que-ver com tudo isso.
fl"c
Distrair os motoristas com perguntas tolas, exs.ir-lnes
/ ^.'
~3^^
para
s/mais
fazer
vista,
a
yieim a atenção e principalmente
sao pt »
Ios, comentários sobre o funcionamento do cano, etc.
damente prejudiciais.
..*-•..••••.¦•"•-•••••»•••-••••"••••"?••
,..•..*.....»••.•••¦•*-••••"•-»»»•••-•"•"•"•••»•••••••
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